Cultura e história – Página: 14 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Cultura e história

Megamurais no Recife: Galeria de arte a céu aberto

Além de embelezar o centro, o edital Megamurais favorece a revitalização da região e também contribui para a valorizar e dar oportunidades aos artistas urbanos *Por Rafael Dantas Que o Recife é um berço da arte, não é novidade para ninguém. O que surgiu como uma inovação em meio aos edifícios dos seus bairros centrais são os megamurais em homenagem às manifestações musicais locais, que começam a embelezar a cidade e a impulsionar a visibilidade do grafite recifense. A partir de um edital público, foram selecionados 24 projetos para dar mais cores ao cinza urbano da Boa Vista. A capital pernambucana foi escolhida há três anos pela Unesco como um dos destinos globais da música, unindo-se à Rede de Cidades Criativas. A iniciativa já ganhou as fachadas de nove prédios e até o final do ano outras construções receberão a criatividade e a assinatura dos artistas urbanos. O projeto dos megamurais no Recife, idealizado em 2021, tem como objetivo transformar a paisagem urbana da cidade por meio da arte. A iniciativa, coordenada pelo Gabinete de Inovação Urbana da Prefeitura do Recife, em parceira com o Recentro, busca revitalizar espaços públicos e criar uma verdadeira galeria de arte a céu aberto. A previsão é que, até o final do ano, o circuito tenha até três novas obras de grande escala. Além de embelezar o Centro da cidade, a secretária-executiva, Flaviana Gomes, ressalta o impacto positivo do projeto. “A arte tem esse poder de transformação, de atrair o turista e impactar a economia criativa, a cultura e o conhecimento.” Ela ressalta que a iniciativa também promove a inclusão social, pois muitos artistas envolvidos vêm de periferias e trazem suas histórias e forças para as criações que vão marcando a paisagem urbana dos recifenses. O esforço do Recife de investir nesses megamurais faz parte de uma tendência crescente de utilizar murais gigantes como uma forma de revitalização urbana em cidades ao redor do mundo, segundo o professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas, Thiago Soares. Essa prática visa a transformar áreas urbanas cinzentas e sem vida, marcadas pela predominância de concreto, em espaços vibrantes e visualmente atraentes. “A elaboração dos murais na cidade coloca o Recife dentro de um circuito um pouco mais global, que eu acho que no Brasil teve início em 2016, na ocasião dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, quando o grande muralista Eduardo Kobra pintou uma série de murais numa área que era muito árida no Rio de Janeiro.” O pesquisador avalia que a presença dessa arte em grande escala nas fachadas de prédios e em espaços públicos promove uma conexão mais profunda entre os cidadãos e a cidade. RECONHECIMENTO PARA A ARTE URBANA As telas gigantes estão mudando a concepção da cidade acerca do trabalho desses artistas urbanos. Essa é a percepção que eles relatam após executar os painéis. Uma maior compreensão da manifestação artística do grafite e, mesmo, mais oportunidades de trabalho são mencionados por todos. “Cada megamural entregue repercute na cena artística como um todo, não só dos coletivos artísticos. Reverbera para a classe”, ressalta Flaviana. Essa abordagem valoriza a arte urbana e fortalece os vínculos entre a cultura local e a população. Um dos nomes que teve a oportunidade de assinar um megamural na cidade foi Marquinhos ATG, nome artístico de José Marcos Santos. O projeto Recife Meu Amor, no Edifício Santa Apolônia, proporcionou um reconhecimento maior do seu trabalho no cenário artístico, abrindo portas para novas oportunidades. Ele consolidou parcerias importantes com empresas, como a Iquine, e ampliou seu portfólio com projetos de grande escala. “Meu maior projeto é levar minha arte para cada vez mais lugares, para mais longe”, diz Marquinhos, expondo o desejo de ampliar o alcance da sua arte. O trabalho de Marquinhos ATG, marcado por temas como o ser feminino e a religiosidade, já tem atravessado fronteiras. Seu talento e dedicação o levaram a realizar murais em diversas cidades do Brasil, como Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Fortaleza. A participação no projeto dos Megamurais trouxe ainda mais legitimidade para a trajetória de Micaela Almeida. Ela tem observado um aumento no respeito pela arte urbana no Recife, que antes enfrentava preconceito. Ela é a autora do painel Naná Vasconcelos, Sinfonia e Batuques. A obra de Micaela Almeida preenche nada menos que 200 metros quadrados do Edifício Guiomar, que fica em frente ao Parque 13 de Maio e bem próximo da Faculdade de Direito do Recife. “Profissionalmente falando, é um trabalho que fica mais exposto, isso traz um reconhecimento da mídia e da população, legitimando minha trajetória. Além dessa legitimação profissional, vemos pessoas respeitando mais a arte em si, vendo a importância do impacto da arte na cidade.” A seleção para participar de um festival internacional com mulheres no Peru é uma das novidades na sua carreira após expor sua obra a um público tão amplo na capital pernambucana. Ela foi uma das poucas grafiteiras do Brasil selecionadas e a única do Nordeste. BOLHAS “FURADAS” E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL A participação de Nathê Ferreira no projeto dos Megamurais representou uma nova fase em sua carreira, trazendo uma maior dimensão ao seu trabalho. O painel Nossa Rainha já se Coroou, assinado por ela e por Fany Lima no Edifício Almirante Barroso, não apenas expandiu seu alcance artístico, mas também quebra barreiras, atingindo novos públicos. “O megamural furou bolhas, alcançando pessoas que nem sequer pensavam em grafite. Ele consegue atingir muito mais gente”. Ela lembra que já teve prédios pintados em São Paulo, mas esse foi seu primeiro no Recife. Ela avalia que a experiência também contribuiu para o desenvolvimento de um mercado local para esse tipo de arte e de produção, um fenômeno que ainda estava em formação. O projeto está estimulando uma cadeia de prestadores de serviços para esse segmento, segundo Nathê. Além de seu impacto artístico, a grafiteira vê essa arte como uma ferramenta de transformação social e econômica. Ela, que nasceu e foi criada no subúrbio de Jaboatão

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Duo Repercuti explora novas possibilidades da percussão no Teatro Hermilo Borba Filho

O Duo Repercuti retorna ao palco do Teatro Hermilo Borba Filho, no Bairro do Recife, no dia 8 de agosto, às 19h30, para mais uma edição do projeto “O Som das Baquetas Convida”. Desta vez, o duo, composto por Emerson Coelho e Emerson Rodrigues, contará com a participação especial dos músicos e compositores Henrique Albino, Filipe de Lima e Silva Barros. O evento, parte de um projeto de circulação apoiado pelo Sistema de Incentivo à Cultura (SIC) da Prefeitura do Recife, promete aprofundar a pesquisa musical em instrumentos percussivos sinfônicos como a marimba e o vibrafone, além de proporcionar uma experiência inovadora ao público. A apresentação dá sequência ao projeto que em junho contou com a participação de músicos da Nação Xambá.  O repertório da nova apresentação inclui obras dos músicos participantes, com destaque para a nova versão de “Pakiparabaki” de Henrique Albino, adaptada para a formação do quinteto. Além da música, o show inclui uma intervenção visual do VJ Gools, que criará efeitos cenográficos projetados diretamente nas paredes do teatro, e uma produção de figurinos com a Zarina Moda Afro. SERVIÇO O Som das Baquetas Convida Henrique Albino, Filipe de Lima e Silva Barros. Dia 8 de agosto, às 19h30, no Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, Bairro do Recife). Ingressos podem ser retirados gratuitamente pelo Sympla

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Eduardo Kobra: “A arte traz respiro, como vacina, antídoto, melhorando o visual urbano”

O muralista paulistano Eduardo Kobra deixou sua marca em murais gigantes pelo mundo inteiro. Nascido na periferia, foi pouco a pouco ganhando um espaço na arte urbana, que praticamente não existia. Seu legado, distribuído desde metrópoles a cidades pequenas espalhadas pelo mundo, abriu espaço para que muitas outras trajetórias seguissem a trilha que ele deixou. Nesta edição em que discutimos a instalação de diversos megamurais no Recife, o repórter Rafael Dantas entrevistou por telefone o muralista, que entre suas obras pintou o painel de 77 metros de altura de Luiz Gonzaga no Prédio da Prefeitura do Recife, em 2017. Como você começou na arte urbana? Sou artista desde 1987. Tenho hoje 49 anos, comecei bem menino, numa época em que a arte de rua era totalmente discriminada. As pessoas viam os artistas como vagabundos ou entendiam a arte de rua como inferior. Como eu não tinha emprego, quando me vi na necessidade de pagar conta de água, luz e aluguel, comecei a fazer trabalhos encomendados de pintura em sacolão, pet shop, oficina mecânica… Tem que partir para cima e tentar usar as armas disponíveis até que a consciência [da valorização dessa atividade] chegue. Eu sinto muito orgulho de ter feito parte da transformação da mentalidade das pessoas. Eu mesmo sofri todo tipo de preconceito. Hoje esse cenário ainda se repete em muitas cidades e situações. Qual sua percepção dos projetos públicos para incentivar essa arte? Toda e qualquer atitude voltada a apoiar esses artistas é muito bem-vinda. São atitudes de vanguarda. Muitos desses meninos e meninas que pintam nas ruas fazem de forma voluntária e espontânea. Mas muitos artistas, como foi minha história, não tinham dinheiro nem para comprar seu material. Muitos desistem por causa de toda dificuldade. O movimento para apoiar esses artistas tem um significado importantíssimo. Não existe diferença entre arte na rua, galeria e museu. Como não existe diferença do artista que vem de classe alta e estudou nas melhores universidades dos artistas autodidatas. A arte vem de dentro para fora. É impossível estabelecer parâmetros por classe social ou oportunidade de estudo. Não conheço o projeto do Recife diretamente, mas consigo imaginar muitos artistas de origem simples recebendo essa visibilidade e apoio. São incentivos que fazem toda a diferença. Meu trabalho começou nas ruas e periferias, sem incentivo ou apoio, mas hoje um artista desse tem que ser incentivado. É um privilégio o nosso País ter essa quantidade de arte importante pelas ruas, como no Recife, São Paulo, no Rio de Janeiro e nos interiores. Quais os efeitos que você percebe da presença dos murais gigantes pelas grandes cidades? Muitos artistas nas ruas estão se doando e transformando o ambiente urbano. As artes estão onde as pessoas andam estressadas, preocupadas com violência, com ansiedade. A arte traz respiro, alívio, como vacina, antídoto, melhorando o visual urbano. Inspirando as pessoas em áreas degradadas. A arte de rua tem papel fundamental para as cidades. Hoje é inimaginável pensar nessas grandes cidades sem esse movimento de arte urbana. O Brasil é um dos principais países em relação a street art, com qualidade dos artistas que fazem coisas fantásticas. Quanto houver mais intervenção é bacana, pois transforma cidade em galerias a céu aberto. Quais seus próximos planos? O Recife está neles? Eu sigo recebendo muitos convites pelo mundo. Apesar de tanto tempo pintando, sigo entusiasmado por fazer o que faço. É um privilégio conhecer cidades do mundo ou brasileiras, grandes ou pequenas, trabalhar em Nova Iorque, onde tenho 21 murais, ou na África, onde tenho 2. Todos lugares trazem conhecimento. Mas o mais importante neste momento é a entrega do legado do Instituto Kobra. Damos trabalho e formação a meninos da comunidade, pessoas simples que podem ter a arte como uma saída. Busco incentivá-los a seguir em frente com meu instituto. Esse é o trabalho mais importante da minha vida. Quem sabe posso expandir, com células em várias partes do Brasil, sem dúvida o Recife está nessa minha programação. Gostaria muito de voltar à cidade também para restaurar o mural que foi feito no Prédio da Prefeitura do Recife. Seria bem legal ter essa oportunidade.

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Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá encerram turnê no Classic Hall

Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá encerram a turnê “As V Estações” com um show especial no Classic Hall, em Olinda, nesta sexta-feira, 9 de agosto, a partir das 20h30. Após uma série de apresentações aclamadas que revisitaram os álbuns que marcaram a história da Legião Urbana, “As Quatro Estações” e “V”, os membros fundadores da banda se despedem do projeto com uma performance que promete emocionar o público. A turnê proporcionou uma viagem nostálgica pelos maiores sucessos da Legião Urbana, como “Tempo Perdido”, “Pais e Filhos”, “Monte Castelo”, “Dezesseis” e “Ainda É Tempo”. Acompanhados por André Frateschi (vocal e bateria), Mauro Berman (direção musical, baixo e teclados), Lucas Vasconcellos (guitarra e violão) e Pedro Augusto (teclados), os shows foram marcados por performances energéticas e fiéis aos arranjos originais, celebrando a obra atemporal da banda. “Essa ideia de comemorar, celebrar os trinta anos de cada álbum, e juntar de novo uma banda, subir nos palcos e reencontrar o público, foi algo muito emocionante; a gente pôde perceber que tudo o que fez esses anos todos ainda têm uma relevância grande”, afirmou Dado Villa-Lobos. O encerramento da turnê promete ser um evento emocionante, com um público diversificado que vai cantar em uníssono os clássicos que definiram o rock brasileiro. Os ingressos para o show final estão disponíveis a partir de R$ 160, tanto na bilheteira do Classic Hall quanto online através do site Bilheteria Virtual. SERVIÇO

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Galeria Marco Zero celebra Lula Cardoso Ayres em exposição com mais de 60 obras

“Caminhos de Ida, Caminhos de Volta” apresenta a produção do pernambucano ao longo de várias décadas, a partir de 10 de agosto A Galeria Marco Zero homenageia o artista pernambucano Lula Cardoso Ayres (1910-1987) com a exposição “Caminhos de Ida, Caminhos de Volta”. A mostra, que será inaugurada em 10 de agosto e poderá ser visitada gratuitamente até 28 de setembro de 2024, apresenta cerca de 60 obras que vão desde a década de 1940 até a última obra inacabada do artista, produzida pouco antes de sua morte. A exposição, com curadoria de Guilherme Moraes, oferece uma visão abrangente da carreira multifacetada de Ayres, destacando sua contribuição ao modernismo brasileiro e sua integração com as vanguardas europeias e brasileiras. Lula Cardoso Ayres iniciou sua trajetória artística na adolescência, apoiado pela boa condição financeira de sua família. Trabalhou como assistente do artista alemão Heinrich Moser e, em 1925, viajou a Paris, onde se deparou com as vanguardas artísticas. Após seu retorno ao Brasil, estudou na Escola Nacional de Belas Artes e explorou a produção gráfica como ilustrador e desenhista. Seu retorno ao Recife, onde ajudou nos negócios da família, marcou o início de sua profunda conexão com os temas culturais e folclóricos de Pernambuco, que se tornariam centrais em sua obra. A curadoria de Guilherme Moraes busca evidenciar a diversidade da produção de Ayres ao longo das décadas, apresentando sua evolução artística e seu interesse pelos saberes populares. A exposição está dividida em núcleos que mostram desde desenhos da década de 1940 até experimentações no abstracionismo, como a tela “Pássaro Vermelho”, exibida na Bienal de São Paulo, e sua reaproximação com a figuração. A Galeria Marco Zero está localizada em Recife e funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 17h. Para mais informações, o contato é (81) 98262-3393 e contato@galeriamarcozero.com.

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Bicentenário da Confederação do Equador será celebrado por grupos de cultura popular

Grupos de cultura popular de matriz africana e indígena de Pernambuco se reunirão neste domingo, 4 de agosto, para comemorar o bicentenário da Confederação do Equador, um dos eventos históricos mais marcantes do estado. O evento acontecerá na sede do Pontão de Cultura e Museu Poço Comprido, em Vila Murupé, Zona Rural de Vicência, local que serviu de refúgio para o revolucionário Frei Caneca durante a revolta de 1824. A celebração ocorrerá no Engenho Poço Comprido, um local de grande importância histórica, onde o sacerdote e líder revolucionário buscou abrigo antes de ser executado no Forte das Cinco Pontas, no Recife. A programação será aberta ao público e contará com apresentações de grupos culturais de diversas cidades pernambucanas, incluindo Afogados da Ingazeira, João Alfredo, Serra Talhada, e Nazaré da Mata. As performances irão destacar tradições culturais como maracatu de baque solto, ciranda, coco de roda, e manifestações indígenas. O evento visa homenagear a bravura das lideranças locais que, em 1824, se levantaram contra as políticas autoritárias do Imperador Dom Pedro I, lutando por uma república independente e mais justa para o povo pernambucano. Além das celebrações históricas, o evento marcará a apresentação pública do Comitê de Cultura em Pernambuco, uma iniciativa do Ministério da Cultura através do Programa Nacional dos Comitês de Cultura. A festa também incluirá o Festival Celebração da Consciência Negra 2024, que contará com atividades dedicadas ao combate ao racismo e ao empoderamento da população negra. Moradores, turistas e visitantes estão convidados a participar deste encontro que celebra a memória e a resistência cultural de Pernambuco.

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PC Silva apresenta novas canções em show na CAIXA Cultural Recife

Nos dias 01, 02 e 03 de agosto, a CAIXA Cultural Recife será palco do show “Eu vou ganhar o mundo”, do cantor pernambucano PC Silva. O espetáculo, que acontece às 20h, marca um momento especial na carreira do artista, apresentando ao público algumas das músicas que farão parte de seu próximo álbum, previsto para ser lançado em outubro. Além das novidades, o repertório também incluirá canções do seu primeiro disco, trazendo uma combinação entre o antigo e o novo, em uma experiência única e envolvente. PC Silva, nascido Paulo César em Serra Talhada, reflete sobre o show como uma transição entre ciclos, encerrando uma fase de sua carreira e iniciando outra. O título do espetáculo, “Eu vou ganhar o mundo”, inspirado em uma expressão popular pernambucana, destaca o desejo do cantor de explorar novos horizontes. O repertório foi cuidadosamente selecionado a partir das apresentações intimistas que o artista realizou em 2023, onde testou canções inéditas em um ambiente acolhedor e próximo ao público. Entre as músicas escolhidas para o show, estão parcerias com nomes como Zeca Baleiro e Juliano Holanda, além de faixas de seu álbum de estreia, incluindo o sucesso “Ciclone” e o single “Um frevo feito para pular fevereiro”. Nos próximos meses, PC Silva se dedicará à divulgação de seu segundo álbum solo, cujo primeiro single, “Beira de Mar”, será lançado em 16 de agosto nas plataformas digitais. SERVIÇO PC Silva no Show “Eu Vou Ganhar o Mundo”

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Cida Pedrosa celebra a cultura nordestina no livro Claranã

Nova edição é pela Cepe e será apresentada na Biblioteca Pública de Pernambuco hoje (30) A poeta pernambucana Cida Pedrosa relança, pela Cepe Editora, a segunda edição do livro Claranã, uma obra que marca sua estreia com poesias metrificadas e rimadas. Originalmente publicada em 2015, a nova edição, que será apresentada hoje (30 de julho) na Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco, mantém os 40 poemas que exploram temas como amor, solidão, fé e arte. Esta versão revisada traz atualizações estéticas e novas contribuições, incluindo um prefácio do renomado Antonio Nóbrega, e reflete a profunda influência da cultura nordestina na obra. Na reedição de Claranã, Cida Pedrosa incorporou sugestões de amigos e elementos da tradição popular, como a gemedeira e o galope à beira-mar, que enriqueceram o conteúdo poético. A autora, que se inspira em cordelistas e cantadores do Sertão, ajustou rimas e versos para aprimorar a métrica do livro, mantendo a autenticidade e o sabor das poesias populares que são a marca registrada de sua produção. O prefácio de Antonio Carlos Nóbrega elogia a habilidade de Pedrosa com a língua e a poesia rimada, destacando a necessidade de expandir a percepção da poesia popular além do regionalismo. Braulio Tavares, no prefácio da primeira edição, havia enfatizado a influência da poesia popular na vida cotidiana. Cida Pedrosa, advogada e vereadora no Recife, é uma figura proeminente na literatura brasileira, com uma carreira marcada por prêmios e uma sólida contribuição para a literatura e a cultura nordestina. Serviço O que: Lançamento de Claranã, em bate-papo de Cida Pedrosa com o jornalista e escritor Cícero Belmar Quando: 30 de julho (terça-feira) Hora: 18h às 21h Onde: Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco (Rua João Lira, s/n, Santo Amaro, Recife) Preço: R$ 40 (impresso) e R$ 20  (e-book)

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Monólogo de Cláudia Abreu é destaque no Teatro do Parque nesta semana

Com direção de Amir Haddad, ‘Virginia’ marca primeiro solo da atriz e sua estreia como autora teatral. No Recife, espetáculo será encenado de 2 a 4 de agosto. Foto: Pablo Henriques Claudia Abreu estreia seu primeiro monólogo, ‘Virginia’, no Teatro do Parque, Recife, de 2 a 4 de agosto. Dirigido por Amir Haddad, o espetáculo é inspirado na vida e obra de Virginia Woolf, resultado de cinco anos de pesquisa e experimentação. ‘Virginia’ marca também a estreia da atriz como autora teatral, trazendo à tona temas como o sofrimento humano, a criação artística e a condição da mulher, temas que Claudia explora com profundidade e maturidade. A peça surgiu a partir da profunda conexão de Claudia com a obra de Virginia Woolf, que começou em 1989 com a encenação de ‘Orlando’ e se aprofundou em 2016, quando a atriz mergulhou na leitura das obras, memórias e diários da escritora. Fascinada pela capacidade de Woolf de criar obras brilhantes apesar das dificuldades pessoais, Claudia transformou sua admiração em um texto íntimo e reflexivo, onde a escritora rememora momentos marcantes de sua vida e carreira, revelando seus afetos, dores e processos criativos. Amir Haddad, que já havia dirigido Claudia em ‘Noite de Reis’, trouxe ao projeto sua filosofia de liberdade criativa, permitindo que a atriz se tornasse autora de sua própria escrita cênica. O processo de criação incluiu improvisações e colaborações com a codiretora Malu Valle, resultando em uma peça que alterna fluxos de consciência para dar corpo às vozes que habitam a mente de Virginia Woolf. Com ‘Virginia’, Claudia Abreu apresenta um trabalho profundamente pessoal e artisticamente inovador, levando ao público uma reflexão sobre a vida, a arte e a condição humana.

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Inscrições abertas para oficina de iluminação cênica e dança para mulheres

Artistas da dança, especialmente coreógrafas, bailarinas e atrizes, já podem se inscrever para a oficina “Corpoluz Germinar para Florestar – Ramificando Narrativas como Dramaturgia Cênica Coletiva”, promovida pela iluminadora cênica e artista da dança Natalie Revorêdo. Os encontros ocorrerão no Espaço Cênicas, no Bairro do Recife, entre os dias 12 de agosto e 18 de setembro, às segundas e quartas-feiras. A oficina culminará em um experimento cênico de dança, a ser apresentado no Teatro Marco Camarotti, Sesc de Santo Amaro, nos dias 28 e 29 de setembro, com ingressos por R$ 10 (inteira) ou absorventes, que serão doados para uma instituição que atende mulheres em situação de violência. Cinco artistas da dança, do canto e da performance facilitarão um dia de oficina cada uma, partilhando vivências e processos investigativos para a criação de obras cênicas. Natalie Revorêdo estará presente em todos os encontros, integrando corpo e iluminação como elementos vivos e complementares na dramaturgia. Ao final dos encontros, o grupo de artistas terá concebido uma obra artística em dança, onde cada participante estará envolvida em diferentes aspectos do espetáculo, como palco, trilha sonora, figurino e iluminação. O projeto, incentivado pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura-PE), visa oferecer uma oficina de qualificação e aperfeiçoamento, apresentando a iluminação e outras linguagens da cena como elementos essenciais na composição de obras cênicas. Natalie Revorêdo destaca que a oficina busca potencializar o corpo para a cena e fora dela, ampliando a visão criativa, profissional e política das participantes. A oficina também promoverá discussões e práticas para estimular o cuidado, o autocuidado e a rede de apoio entre as mulheres, utilizando técnicas de arte-terapia, educação somática e bioenergética. SERVIÇO:Aulas:Datas: segundas e quartas-feiras do dia 12 de agosto a 18 de setembroHorário: 14h às 18hLocal: Espaço Cênicas, Bairro do RecifeVagas: 30Critério para seleção: mulheres artistasInscrições: link na bio do Instagram @natalie.revoredoCulminância artística com apresentação de espetáculo:Datas: 28 e 29 de setembroHorário: 20hLocal:Teatro Marco Camarotti, Sesc de Santo AmaroIngressos: R$ 10 (inteira), ou absorventes, com renda a ser revertida para uma instituição que atende mulheres em situação de violência.

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