Arquivos Cultura e história - Página 26 de 359 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

casa navio 2

8 casas e casarões do Grande Recife Antigamente

A coluna Pernambuco Antigamente preparou uma seleção de fotos do casario do Recife, de Olinda e do Cabo de Santo Agostinho, antigamente. As imagens são da Biblioteca do IBGE. A maioria delas foi do ano de 1957, de Tibor Jablonsky. A transformação urbanística das cidades torna esses espaços, que antes eram de moradia, pouco reconhecíveis nas imagens de um tempo mais bucólico do Estado. Confira abaixo e clique nas fotos para ampliar. 1. Casas no Recife (PE), em 1957 2. Casa de João Fernandes Vieira no Recife (PE), em 1957 João Fernandes Vieira, português nascido em Funchal, senhor de engenho, foi um dos líderes da Insurreição Pernambucana e o primeiro signatário célebre do "compromisso", assumido por 18 líderes insurretos, de 23 de maio de 1645. Fernandes Vieira, comandou um dos quatro Terços do "Exército Patriota" nas duas Batalhas dos Guararapes. Em 1654, entrou triunfante no Recife liberto, recebendo as chaves da cidade. Recebendo do Exército o título de "Patriarcas da Força Terrestre". 3. Casa Navio, no Recife (PE) A Casa Navio foi uma obra de Adelmar da Costa Carvalho, empresário, industrial e ex-deputado federal de Recife. Erguida na orla da praia de Boa Viagem, A Casa Navio foi uma residência que replicava com capricho as acomodações do transatlântico Queen Elizabeth. Já teve como hóspede o ex-presidente Juscelino Kubitschek. 4. Vista interna da casa onde nasceu Joaquim Nabuco, no Recife Joaquim Nabuco, escritor e diplomata, nasceu no sobrado de nº 147, localizado na antiga Rua Aterro da Boa Vista, atual Rua da Imperatriz Tereza Cristina, esquina da Rua Bulhões Marques em Recife, PE, em 19 de agosto de 1849, e faleceu em Washington, EUA, em 17 de janeiro de 1910. 5. Casa no Bairro do Carmo em Olinda (PE), em 1957Casa em estilo mouriso, localizada na Praça Conselheiro João Alfredo, no Bairro do Carmo. 6. Casa do Engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho O Engenho Massangana é um conjunto arquitetônico rural do século XIX, composto pela Casa-Grande e Capela de São Mateus em uma área de dez hectares, que está localizado no Cabo de Santo Agostinho. Seu nome, de origem africana, vem do Rio Massangana que na época do auge do açúcar, servia para o escoamento do que era produzido nos engenhos da região até o Porto do Recife. Acredita-se que Tristão de Mendonça tenha fundado o Engenho Massangana, através da doação de um pedaço de terra do município feita por Duarte Coelho, primeiro donatário da Capitania de Pernambuco. 7. Casas na Praia de Boa Viagem no Recife (PE) 8. Casas na Praia do Pina *Para enviar fotos ou sugerir pautas, mande um e-mail para rafael@algomais.com

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trem do forro 2024

Trem do Forró faz última viagem neste sábado

A temporada 2024 do Trem do Forró chega ao fim neste sábado (29), Dia de São Pedro, com um encerramento especial. Após uma edição de vagões lotados, a atração, uma das mais tradicionais do São João do Recife, apresentará a 2ª edição do Vagão da Inclusão, que animará cerca de 60 pessoas, incluindo crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista, atendidos pelo Espaço Vida Multiterapias. Para garantir a tranquilidade dos passageiros, o trio que se apresentará neste vagão não usará equipamentos de amplificação sonora, e os passageiros terão acesso a abafadores, além de a tradicional queima de fogos na partida e na chegada ao Recife estar suspensa. O  Trem do Forró parte do Recife com destino ao Cabo de Santo Agostinho, em um percurso de 84 km (ida e volta). A concentração da atração ocorre sempre a partir das 14h30, no antigo pátio da Transnordestina (ao lado do Restaurante Catamaran), no bairro de São José, no Recife. Já a viagem ocorre a partir das 16h. Os kits são compostos por pulseira e camisa, que dão direito a experiência completa, incluindo parada para festa na cidade do Cabo. Em cada vagão, trios de forró pé-de-serra animam os passageiros. A estrutura conta ainda com bar para maior conforto. Na chegada ao Cabo, o público é recepcionado por quadrilha junina e levado para o Pátio de Lazer, localizado ao lado da Estação Central. No local os passageiros podem apreciar o que a gastronomia junina de Pernambuco tem de melhor e se divertir com apresentações culturais. Os forrozeiros seguem em ritmo de festa na volta para o Recife.  A empresária Monique Carla Ferreira Melo, idealizadora do Espaço Vida Multiterapias, destacou a importância da participação de seus pacientes no evento, enfatizando que essa ação promove um ambiente acolhedor e inclusivo, proporcionando uma experiência cultural rica e acessível para todos. “Nós que fazemos parte do Espaço Vida Multiterapias percebemos a importância da participação de nossos pacientes em um evento como esse, pois acreditamos que essa ação promove um ambiente acolhedor e inclusivo, proporcionando uma experiência cultural rica e acessível para todos. São momentos assim onde podemos celebrar nossa cultura  e reforçar a importância da diversidade e inclusão, permitindo que pessoas com autismo e suas famílias desfrutem de momentos de alegria e conexão”, destaca a empresária. Além do Vagão da Inclusão, a última viagem do Trem do Forró continua a animar os forrozeiros que estão se despedindo das festas juninas. A organização preparou uma promoção especial para quem já participou de alguma viagem nesta temporada, permitindo a aquisição de pulseiras por R$100 para repetir a experiência. O trem parte do Recife com destino ao Cabo de Santo Agostinho, em um percurso de 84 km, com paradas para festa na cidade do Cabo. A estrutura do passeio inclui trios de forró pé-de-serra, bar e apresentações culturais. Serviço: Última viagem da temporada 2024 do Trem do Forró Data: 29 de junho Hora: 14h30 (concentração) | 16h (início do passeio) Local: Antigo pátio da Transnordestina (ao lado do Restaurante Catamaran), bairro de São José, Recife. Ingressos: R$190 (para quem fará a primeira viagem deste ano) | R$100 (para quem já curtiu o Trem esse ano e quer repetir a dose). Onde adquirir: www.tremdoforro.com.br ou nos quiosques do Ticket Folia dos Shoppings Riomar e Boa Vista. Outras informações: (81) 9 9911.2763 / (81) 3314.9004 ou pelo site do evento.

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Festival Pernambucano de Literatura Negra

Petrolina recebe lançamentos de livros de autores negros

Evento faz parte da programação do Festival Pernambucano de Literatura Negra (FLIPEN), que será realizado no auditório da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf),  em Petrolina, nesta quinta-feira, dia 27 O Vale do São Francisco entra na contagem regressiva para festejar a chegada do 2º Festival Pernambucano de Literatura Negra (FLIPEN), que acontecerá nesta quinta-feira, dia 27, na Universidade Federal Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina. O evento promete ser um marco na literatura negra, destacando a riqueza e diversidade da produção literária de autores nordestinos. Entre os destaques está o lançamento do livro-reportagem “Pandemia: os reflexos da maior emergência sanitária do planeta”da  jornalista e escritora recifense, Jaqueline Fraga. Quem também vai  lançar um livro é o professor universitário  Guilherme Araújo, que tem por título:  “Um nordestino numa universidade alemã" . A programação será realizada no auditório da Univasf, às 17h.  Um dos lançamentos mais aguardados é o livro “Pandemia: os reflexos da maior emergência sanitária do planeta”. A publicação, construída em 15 reportagens,  traz o olhar da escritora, Jaqueline Fraga, sobre importantes momentos vivenciados durante a pandemia da Covid-19. A edição escrita no formato livro-reportagem  detalha, por exemplo, fatos que chamam atenção da autora à época, como as buscas por vacina, as relações familiares e profissionais em meio à pandemia, bem como as retomadas após os momentos mais críticos.  A narrativa presente no volume é costurada por depoimentos de secretários de saúde, pesquisadores, médicos, chefes do executivo e especialistas de diferentes áreas. Entre as matérias que compõem o livro está, inclusive, a reportagem “Consciência Negra: profissionais de saúde negros buscam representatividade,   vencedora do Prêmio AMPE de Jornalismo em Saúde, em 2022.  Outro lançamento que promete chamar atenção do público, é o  livro “Um nordestino numa universidade alemã, organizado pelo escritor, negro,  Guilherme Araújo. Ele que vem de origem de família humilde, viveu boa parte de sua vida no subúrbio do Recife, e, que, atualmente encontra-se morando em Petrolina,  traz em sua publicação uma linguagem em formato de um diário de bordo, no qual relata experiências vividas, pela primeira vez,  durante seu intercâmbio estudantil na Philipps Universität Marburg, realizado entre os anos de 2007 e 2008.  A instituição, com mais de 500 anos de atuação, tem sede na cidade de Marburgo, no estado de Hessen, na Alemanha,  referência no ensino internacional em cursos de diversas áreas, incluindo ciências naturais, humanidades, ciências sociais, direito e medicina.  Além dos lançamentos, a FLIPEN oferece uma agenda recheada de atividades, gratuitas para os leitores,  que inclui saraus e sessão coletiva de autógrafos.  Para fortalecer o debate e aumentar a visibilidade da literatura negra e as várias formas de combate ao preconceito racial, o festival vai promover várias  mesas-redondas e debates sobre os seguintes temas: poesia e representatividade; ;mulheres negras na literatura; literatura e intelectualidade como instrumentos políticos; jornalismo literário e literatura de não-ficção. Mais informações no site https://www.negrasou.com.br/blog. Outra opção é a página www.instagram.com/festivaldeliteraturanegra_pe. 

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Abelardo da Hora ARTPE

Exposição inicia comemoração do centenário de Abelardo da Hora na Feira ART.PE

Espaço Nosso Quintal, no bairro da Várzea, recebe a exposição “Hora, substantivo feminino” com esculturas que retratam o poder do feminino A terceira edição da ART.PE – Feira de Arte Contemporânea de Pernambuco – apresenta um projeto especial no bairro da Várzea. A exposição "Hora, substantivo feminino", que será inaugurada nesta sexta-feira, dia 28, às 10h, contará com seis esculturas do renomado artista visual Abelardo da Hora. Com curadoria de Carlos Mélo, a mostra estará aberta ao público de sexta a domingo, entre 28 de junho e 28 de julho, das 14h às 20h, no Quintal da Iron House, do Grupo Cornélio Brennand. Esta exposição, realizada pela Galeria Boi em parceria com a ART.PE, homenageia Abelardo da Hora ao exibir esculturas que destacam a presença feminina em sua obra. As peças, provenientes do Memorial Abelardo da Hora em João Pessoa, foram trazidas ao Recife especialmente para esta ocasião. Além disso, outras obras do artista estarão em exposição na Feira ART.PE, no Terminal Marítimo do Porto do Recife, de 26 a 30 de junho. Clara da Hora, neta do artista, destaca a importância dessa homenagem, lembrando a significativa contribuição de seu avô para a cultura e paisagem de Pernambuco. O centenário de Abelardo da Hora é celebrado com a exposição "Hora, substantivo feminino", que reflete o compromisso do artista com os direitos humanos e a luta feminina. Carlos Mélo, curador da exposição, sublinha a relevância de discutir esses temas num momento em que a ativista Maria da Penha enfrenta novos ataques digitais. Carol Boxwell, CEO da Iron House, e Diogo Viana, produtor da Feira ART.PE, reforçam a importância de fortalecer a cultura local e celebrar o legado de Abelardo da Hora, cuja obra continua a inspirar e a impactar profundamente o cenário artístico de Pernambuco. “No centenário de Abelardo da Hora, que além de artista foi militante na defesa dos direitos humanos,  hoje, num momento da nossa história onde, a também ativista, Maria da Penha é vítima mais uma vez de agressões, sendo agora digital, fake news de hacker e heaters que atacam constantemente esse corpo cujo nome é uma lei de proteção às mulheres vítimas de violência no país, nos remete a um conflito que Abelardo parece resolver entre o peso da matéria e a imponderabilidade das ideias: as mulheres de concreto agigantadas afirmam imageticamente que sim, é preciso lutar pelo direito à vida e à liberdade”, afirma Carlos Mélo, curador da exposição “Hora, substantivo feminino”. Outros espaços Além da exposição “Hora, substantivo feminino”, a Feira ART.PE terá outros espaços especiais. Na Arena Arte e Mercado, oferecerá uma série de atividades para fomentar o setor da arte em Pernambuco com palestras e rodas de conversas, lançamentos de livros, temas voltados ao mercado de arte e participações dos museus que estão presentes na Feira. O Salão de Fotografia contará com a participação de cerca de 20 artistas. A curadoria é assinada por Gustavo Bettini, diretor do Ateliê de Impressão. O espaço receberá artistas nordestinos ou que tenham o Nordeste em sua pesquisa ou ainda, que morem com a Região. Cada fotógrafo irá expor uma obra ou um conjunto de obras com duas ou três peças (díptico ou tríptico) que se complementam. Os visitantes contarão, também, com o Salão de Design, com a presença das lojas Na Rosenbaum, Na Foz, Desenho Design e MV Cerâmica, todas com curadoria especial ART.PE. A Área Gastronômica terá a presença do Restaurante Cá-Já em um lounge para 30 pessoas. O bar Liamba, a sorveteria Degusta, a cafeteria Um Certo Café e o Wine Bar, com vinhos da WineConcept Brasil, completam o espaço. A Iquine, uma das patrocinadoras da ART.PE, terá um espaço exclusivo com 60 m² assinado pela arquiteta Cláudia Buchholz. O lounge conceitual da marca é inspirado na campanha publicitária comemorativa aos 50 anos, que possui paletas de cores especiais criadas e pensadas em cada região do Brasil. A proposta é gerar uma atmosfera lúdica e leve para os visitantes que forem conferir o local, valorizando a identidade cultural brasileira. Serviço: Exposição “Hora, substantivo feminino” Data: De 28 de junho a 28 de julho, das 14h às 20h Local: Quintal da Iron House (R. João Francisco Lisboa, 385 - Várzea) Acesso gratuito 3ª ART PE – Feira de Arte Contemporânea de Pernambuco Data: De 26 a 30 de junho, das 14h às 21h Local: Terminal Marítimo de Passageiros, do Porto do Recife Acesso gratuito para a Arena Arte e Mercado de palestras Acesso à feira de galerias: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia) + taxa Sympla À venda na plataforma SYMPLA

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“Existe um homem selvagem”, de Hugo Dubeux, questiona o patriarcado

O mais novo livro do escritor e poeta Hugo Dubeux "Existe um Homem Selvagem" busca resgatar a essência de um ser humano decolonial, desconstruindo o significado colonial de “selvagem” como violento e agressivo. O livro é uma poética de denúncia, enfrentamento e proposição, dividido em quatro capítulos e um epílogo. do asfalto saem mostrosdos mesmos pedaços da terraonde esguiam-se as mais sábias raízes se punhamentrelaçadas entre grãos e minhocashoje corroem os corpos transeuntes enfadados em seu centro No primeiro capítulo, "O ar de pulmão meu", a narrativa enfoca a importância da encarnação na própria existência, promovendo uma poética decolonial que busca a essência individual além das normas e tabus sociais. Este capítulo estabelece a fundação para uma autogestão da vida, onde cada ser se reconecta com sua verdadeira natureza. O segundo capítulo, "Exílios", aborda a reprodução do papel masculino dominante no discurso hegemônico colonial, explorando as opressões e toxicidades das masculinidades impostas. Em "Um garotinho alado, de tocha acesa", o terceiro capítulo, discute-se a influência do patriarcado e da colonialidade nos corpos, propondo uma libertação poética das repressões para um fluxo livre de energia. No quarto capítulo, "Amores e Utopias", o livro argumenta contra os rótulos patriarcais e coloniais, defendendo o amor como força de luta e enfrentamento decolonial. O epílogo, "Aceno", conclui a obra com um poema onde um adulto bissexual e emocionalmente maduro dialoga com sua criança interior, refletindo sobre a jornada de aceitar e expressar sua sensibilidade masculina. Enraizado no Recife, o poeta Hugo Dubeux propõe questionamentos profundos sobre o patriarcado em sua obra "Existe um Homem Selvagem". Ele se interroga sobre o processo de formação dos homens, o papel que desempenham na sociedade e as feridas internas que carregam, mesmo enquanto opressores. Além de escritor e poeta, Dubeux é arteterapeuta e produtor cultural, vendo a arte como um meio essencial de digestão e reflexão sobre a vida. Seu trabalho envolve a facilitação de oficinas que exploram o processo criativo e a interrelação entre corpo e escrita, bem como grupos de homens que debatem masculinidades e patriarcado através da expressão artística. Dubeux recita e escreve seus poemas com um propósito político e filosófico, buscando reencantar o mundo com beleza e justiça. Suas oficinas e produções culturais não apenas incentivam a criação artística, mas também promovem discussões significativas sobre os impactos do patriarcado e as masculinidades tóxicas. Assim, ele utiliza a arte como uma ferramenta poderosa para a transformação social, ajudando a redefinir as identidades masculinas e promover uma maior equidade e compreensão na sociedade.

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quadrilha marocas

11 fotos dos festejos de São João Antigamente

Com a proximidade das datas juninas, selecionamos 8 imagens do São João no Recife e no interior em décadas passadas. Muitas quadrilhas, bandeiras, palhoças e bacamartes compõem o  cenário dos tradicionais festejos na região. As imagens são da Hemeroteca da Biblioteca Nacional, da Fundaj e de algumas prefeituras. Confira! De acordo com Hugo Menezes Neto, em sua dissertação, há registros de festas juninas ainda em 1857, mas que foram recusadas no Brasil Republicano. Apesar de abandonadas nos centros urbanos, as quadrilhas juninas nunca deixaram de acontecer no campo. Já no século 20, a modernização, o aumento da urbanização e diante do crescimento das migrações, essas manifestações culturais voltaram às práticas culturais brasileiras para não sair mais. Clique nas imagens para ampliar. . Noite do Bacamarte, em 1972, no Caxangá  (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Festa Junina no Instituto Regina Coeli, no Espinheiro, nos anos 50. (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Luiz Gonzaga no São João de 1956 (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) .Quadrilha Junina em Olinda - Componentes da Quadrilha Flor do Abacate, atual Junina Forró Moderno, agremiação fundada em 1981, na Rua do Abacate, em Rio Doce (Foto da Página Olinda Antigamente, originalmente no livro nos Arraiais da Memória). .Festejos na Rua São Roque, na década de 70 (Foto: site Medium) .Palhoção no São João em Belo Jardim (Foto: site da Prefeitura Municipal de Belo Jardim) .O músico Pedro Raimundo, no Acordeon, veio a Pernambuco em 1955, para os festejos juninos, a convite da Rádio Tamandaré. (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Bacamarteiros (Fundaj) . Fazendinha na Rua São Roque (Blog Paulo Nailson) . Quadrilha Junina olindense Pisa no Espinho, do Bairro do Rio Doce, nos anos 90 (Página Olinda Antigamente) . Quadrilha Kokota da Roça (Do arquivo Nos Arraiais da Memória) . Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Exposição Imersiva no Instituto Ricardo Brennand sobre a Arte de Frans Post

Mostra do artista holandês ficará exposta na Pinacoteca até 28 de julho O Instituto Ricardo Brennand, na Várzea, é conhecido por seu acervo impressionante e em parceria com o Ministério da Cultura apresenta uma exposição dedicada às obras do pintor holandês Frans Post. Denominada de Exposição Frans Post: o primeiro olhar – uma imersão na paisagem do Brasil holandês, esta mostra oferece uma experiência única, transportando os visitantes para o Brasil do século XVII através dos olhos de um dos mais renomados artistas da da pintura flamenga, e ficará em exibição até 28 de julho, em um espaço reservado da Pinacoteca. Frans Post: O olhar do novo mundo sob o nosso continente Frans Post, nascido em 1612 na cidade de Haarlem, é amplamente reconhecido como o primeiro artista a retratar as paisagens do Brasil. Ele chegou ao Brasil em 1637, acompanhando a expedição do governador holandês João Maurício de Nassau-Siegen, durante a ocupação holandesa no Nordeste brasileiro. Ao longo de sete anos, Post produziu uma série de pinturas, desenhos e gravuras que capturaram a exuberância e a peculiaridade das paisagens e a diversidade da flora e fauna brasileiras. Essa exposição, que conta com uma sala imersiva, busca criar uma experiência sensorial completa. Projetores de alta definição, efeitos sonoros e recursos interativos permitem que os visitantes "entrem" nas obras de Post. As paisagens tropicais, as cenas do cotidiano e as vistas arquitetônicas dos fortes e engenhos são apresentadas com detalhes ampliados que revelam a maestria técnica do artista. Além de admirar as obras em um formato inovador, os visitantes têm a oportunidade de interagir com telas. Uma mesa digital permite explorar informações sobre o Livro Barleus (1647), raríssimo e luxuoso exemplar colorido da primeira edição de 1647, com o frontispício decorado e o retrato de João Maurício de Nassau. O livro contém 56 mapas e gravuras, a maioria destes de autoria de Frans Post. As 17 principais gravuras feitas por Frans Post demonstrando o local por onde os holandeses dominaram serão expostas em backlights e no livro virtual já existente na exposição do Brasil Holandês. Uma curiosidade que compõe a mostra e chama atenção é uma miniatura do navio Zutphen, que integrou a esquadra holandesa da Comitiva de Nassau e foi executada em madeira e com detalhes em tecido e que passou a fazer parte da coleção do Instituto Ricardo Brennand, após doação realizada em 2011 pela Coleção Santander Brasil. Raridades Expostas: – Tela Fort Frederik Hendrik (1640): revela um panorama da ilha de Antônio Vaz, trazendo ao fundo o Fort Frederik Hendrik, conhecido como Forte das Cinco Pontas, onde se instala nos dias de hoje o Museu da Cidade do Recife. Primeira imagem pintada do Recife mostrando a ligação íntima do quadro com a cidade. – Tela Ruínas do Convento do Carmo em Olinda (1664): obra de elevado apuro, característica da terceira fase, em que o artista passa a repetir a mesma meia dúzia de temas, neste caso, as ruínas de Olinda, capital de Pernambuco incendiada pelos holandeses em novembro de 1631 e que permaneceu em ruínas durante o período no qual Frans Post viveu no Brasil (1637 a 1644). – Gravura Mauritiopolis (1645): Gravura dupla, tomada dos arrecifes, retratando a povoação do porto do Recife e a Cidade Maurícia (Mauritsstadt), Pernambuco. ServiçoExposição Frans Post: o primeiro olhar – uma imersão na paisagem do Brasil holandêsOnde: Instituto Ricardo Brennand, na Alameda Antônio Brennand, s/n, VárzeaQuando: De 11 de junho a 28 de julhoHorário: De terça a domingo a domingo, das 13h às 17hIngressos: Inteira - R$ 50,00 / Meia - R$ 25,00 / Crianças até 07 anos, mediante apresentação de documentação a entrada é gratuita. Compra pelo site www.institutoricardobrennand.org.br ou na bilheteria.Mais informações: (21) 2121.0365/0334

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obra cleriston

Inauguração da Galeria RAIZ com a Exposição Coletiva "Identidades"

O Coletivo de Arte RAIZ anuncia a inauguração oficial da sua Galeria, marcada para o dia 20 de junho de 2024, às 17h50, no espaço localizado na Rua da Moeda, 71, Recife Antigo. No evento, será apresentada a primeira exposição coletiva intitulada "Identidades", que celebra a diversidade e a autenticidade dos artistas do coletivo, trazendo à tona suas raízes, pesquisas e conceitos. A Galeria RAIZ se propõe a ser mais do que um espaço expositivo. Ela promete ser um ponto de encontro da economia criativa e de convivência para todos os amantes das artes visuais. A exposição "Identidades" permitirá aos visitantes apreciar obras contemporâneas que capturam a essência da cultura local, expressas através de diversas técnicas e estilos. Integram o coletivo Alexandre Freitas, Abraão Figueiredo, Aa Maria, André Luiz Santana, Clériston, Camilo, Camila Brito, Cláudia Matos, Diana Tenório, Clélia Barqueta, Elielce Soares, Gabriela Dias, G Castro, Heleno Neves, Inês Castro, Jenner Albuquerque, Paulo Profeta, Mauricio Figueiroa, Zé Monteiro, Ceça Nunes, Teatreiros, Robertson Rodrigues, Rodrigo Ferrario Costa, Ricardo Artes Impressionistas, Sandra Buarque de Macêdo, Vânia Notaro e Victor Dreyer e Passavante. Além da exposição, os artistas expositores estarão presentes para conversar sobre seus trabalhos e processos criativos, proporcionando uma oportunidade única de interação com os criadores e um aprofundamento na arte que pulsa no Estado.

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livro assombracao

Profissão assombrólogo

*Paulo Caldas O Nordeste não se atrela a outras culturas. No quesito mal-assombro como fonte das formas de expressão das artes, por exemplo, aqui temos fardos e fardos, carros de boi carregados de histórias, casos, lendas, cenas, protagonistas, personagens e figurantes que ocupam mais espaço no trato do tema que os nascidos nos castelos medievais da Europa. Se alguém duvida, espie as caminhadas de Roberto Beltrão, expert no mundo das assombrações e por longo tempo condutor do site "O Recife (capital dessas esquisitices) Assombrado". Já com a patente de assombrólogo, espanta o povo dando luz às entranhas do imaginário popular e da literatura fantástica. Este "Geografia dos sítios insanos" que reúne os textos "Lajedo Santo", "Sétimo Dia", "Rasga mortalha", "São Bartolomeu", "Maré cheia" e "Cruz das almas", vem se somar à família dos horrores já formada por "Histórias medonhas do Recife assombrado” ( 2002), "Malassombramentos" (2010),  e ao livro de crônicas "Estranhos mistérios do Recife assombrado" (2008). Em 2013 lançou a primeira edição de "Na escuridão das brenhas", reunião de sete contos de assombração e lendas do interior de Pernambuco e em 2014 criou o "Almanaque pernambucano de causos, mal-assombros e lorotas", escrito a quatro mãos com a folclorista Rubia Lóssio. Os exemplares podem ser adquiridos pelo Instagram: https://www.instagram.com/beltraobeto?igsh=MTlmbHp5em1uanoydQ== *Paulo Caldas é escritor

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