Arquivos Cultura e história - Página 280 de 354 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

Orquestra das Pás e Banda Raízes do Brega animam o sábado no Clube das Pás

Neste sábado (24), a festa começa a partir das 21h no Clube das Pás. Sobem ao palco a Banda Raízes do Brega e a Orquestra das Pás, que trazem um repertório repleto do maiores clássicos da música romântica, garantido um noite de especial para aqueles que não dispensam dançar agarradinho. Os ingressos custam R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia-entrada). O Clube Carnavalesco Misto das Pás fica na Rua Odorico Mendes, nº 263 - Campo Grande, Recife. Mais informações pelo telefone (81) 3242-7522. Serviço: Orquestra das Pás e Raízes do Brega Local: Clube das Pás, na Rua Odorico Mendes, nº 263 - Campo Grande, Recife Sábado (24) | 21h Ingressos: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia-entrada) Informações: (81) 3242-7522  

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Museu Murillo La Greca convida artistas de diversas linguagens para exposição a céu aberto

O Museu Murillo La Greca, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, está de portas abertas para quem quiser transformar a cidade a partir da arte. Até o próximo dia 28, o equipamento, mantido pela Prefeitura do Recife, convida artistas e cidadãos interessados em (re)pensar e transformar os espaços públicos para se inscreverem no encontro Práticas Desviantes. O evento, que será no jardim do museu, no próximo dia 10 de março, a partir das 16h, se dispõe a acolher aqueles que, através de seus trabalhos, tenham desejo de dialogar sobre as complexidades do mover, do desviar, da deriva, do direito à rua, entre outras questões que atravessam a cotidiano numa grande cidade. Artistas e coletivos com trabalhos e práticas voltadas para o debate, ações e reflexões sobre o que afeta o movimento dos corpos, da cidade e dos diferentes modos de vida podem realizar as inscrições gratuitas pelo link https://goo.gl/forms/MCHAms77C6hBNxxD2. Serão aceitas as inscrições nas modalidades: vídeo, instalação, vídeo-instalação, performance, poesia visual, projeto sonoro, intervenção, propostas relacionais ou outras experimentações, além de fotografia, gravura, desenho e pintura. Informações: 3355-3129 oueducativommlg@gmail.com. As propostas serão submetidas à curadoria do museu e os artistas selecionados serão avisados por e-mail, no próximo dia 2 de março. Serviço Práticas Desviantes: Convocatória de ocupação do espaço externo do Museu Murillo La Greca Inscrições gratuitas: Até o dia 28 de fevereiro Pelo link: https://goo.gl/forms/MCHAms77C6hBNxxD2 Informações: 3355-3129 ou educativommlg@gmail.com

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Encontro cultural leva colorido e alegria às ruas e avenidas de Buenos Aires, na Mata Norte

Dezenas de grupos de cultura popular, do interior de Pernambuco, participaram, na tarde do último sábado (17), do desfile de agremiações carnavalescas. A ação faz parte do 1º Encontro de Cultura Popular Revivendo o Carnaval, promovido pela Prefeitura de Buenos Aires e Ministério da Cultura (MinC). O cortejo teve início na sede prefeitura - Centro da cidade, até a Vila São Luiz. Ao longo do percurso, que teve aproximadamente 1,5 km, maracatus de baque solto, caboclinhos, e bois de carnaval, coloriram as ruas e avenidas da cidade. O ponto alto da festa aconteceu na Vila São Luiz. No local, os mestres e contramestre de cada agremiação, apresentaram toda a poesia e encantos, com versos de improvisos que enalteciam a valorização cultural. O coordenador do evento, Afonso Oliveira, ressalta que o evento é mais uma oportunidade para valorização da cultura local e das agremiações de Carnaval. “Esse projeto deixa na memória momentos importantes da cultura e da arte dos moradores da Zona da Mata Norte de Pernambuco”. Uma das mais animadas da festa era Patrícia Carvalho, de 30 anos, que mora em Goiana, na Zona da Mata Norte. Ela veio com toda família prestigiar o evento. “Eu estou encantada com tudo isso. Nossa cultura é muito rica e temos que manter viva essa tradição. A programação está de parabéns”, finaliza. Shows - À noite, no palco montado em frente à sede do Maracatu Estrela Dourada, quem comandou a festividade foi a Orquestra Curica de Goiana, juntamente com grupo de Xaxado Cabras de Lampião de Serra Talhada e o Maracatu Nação Pernambuco de Olinda. O encerramento das apresentações contou com apresentação do Quinteto Violado.  

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Prefeitura do Recife lança edital para o Festival Nacional do Frevo 2018

O mais pernambucano dos ritmos sendo reverenciado de janeiro a janeiro. A Prefeitura, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, lança o Festival Nacional do Frevo 2018. O edital que norteia o certame determina que a habilitação e seleção de músicas estarão abertas no período de 19 de fevereiro a 30 de março/2018. As inscrições podem ser realizadas presencialmente devendo o postulante comparecer ao Centro de Documentação do Paço do Frevo, localizado na Praça do Arsenal, Bairro do Recife. Também será possível fazer a inscrição por meio do site www.culturarecife.pe.gov.br. Todos os detalhes sobre o concurso estão disponíveis no site da Secretaria de Cultura e no portal da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). O Festival pretende amplificar a divulgação, a circulação e a atualização do gênero musical, realizando ações (concurso, apresentações, rodas de mestres, oficinas e registros) que promovam o reconhecimento de artistas (músicos, compositores, arranjadores, instrumentistas e intérpretes) e fomentem processos de inovação e desenvolvimento da cadeia criativo-econômica. O Festival representa um esforço no sentido de garantir investimento contínuo na inovação, no aprimoramento da produção e na inserção do mercado; no uso de novas tecnologias e formulações de modelos de negócios; no desenvolvimento de público e formação de novas plateias. As mudanças já começam na forma de premiação: não serão concedidos prêmios em dinheiro, mas garantia de apresentações por todo o estado, gravações de material audiovisual para facilitar a divulgação nas redes sociais e horas de gravação em estúdio profissional. Serão cinco categorias: Frevos de Rua, Frevo de Bloco, Frevo Canção, Frevo de rua para Grupos Camerísticos e Frevo de Rua - Releitura. As músicas inscritas passarão por uma comissão curadora que definirá 30 composições. Estas serão apresentadas ao público em três eliminatórias. A grande final contará com 15 canções e acontecerá no final do mês de maio. Eliminatórias O concurso será dividido em eliminatórias, que vão acontecer ao longo de 2018 nas unidades do Compaz Governador Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha) e Escritor Ariano Suassuna (Cordeiro), bem como no Paço do Frevo. A finalíssima, prevista para o dia 25 de maio, acontecerá no Teatro de Santa Isabel. Os vencedores ganham uma apresentação no Carnaval do Recife, uma gravação audiovisual da música vencedora e uma apresentação no Festival de Inverno de Garanhuns 2018. Os segundo e terceiro lugares também ganham uma apresentação no Recife, sendo que o segundo colocado ganha também uma gravação master da sua música vencedora.  

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A teimosia feminina pelo bem do Brasil

Transcorria 1889. Naquele ano, Pedro II seria exilado; ocorreria o Baile da Ilha Fiscal – último da monarquia; a República, aspiração de um povo seria proclamada e o marechal Deodoro da Fonseca feito presidente. A bandeira, o brasão, o hino e o selo nacionais seriam regulamentados. Festejava-se o nascimento de um país soberano. Apesar de tudo, as mulheres viviam sem rumo na escuridão de um obscurantismo que lhes reservava somente os papéis secundários de procriar e criar filhos, de só opinar quando a isso instada pelo chefe supremo da família. Mesmo assim, vivendo em um ambiente tão adverso, aos 17 anos de idade a jovem Maria Augusta Meira de Vasconcelos se tornava a quarta mulher a bacharelar-se em Ciências Jurídicas e Sociais em todo o Brasil. Tratava-se de uma inteligência privilegiada, que àquela altura da vida, ainda tão cedo, já era poliglota, estudara música e literatura, e ainda conseguia tempo para praticar equitação e esgrima. Do ambiente acadêmico ao exercício da profissão, porém, existia um longo trecho pleno de obstáculos e incompreensões como logo ela iria comprovar. Diplomara-se, queria advogar, mas o establishment não permitia. Era a velha teoria, talvez com roupagem mais composta, de que lugar de mulher não era nas instâncias criminais, mas na cozinha. Assim, a cada dia a prática advocatícia ficava mais distante e surpreendentemente a oposição partia até dos próprios professores, numa revoltante discriminação. Por que mulheres não podiam exercer a magistratura? Por serem mulheres, respondia-se naqueles tempos escabrosos. Ocorre que Maria Augusta era incansável na defesa dos interesses femininos, valendo-se, frequentemente, dos jornais para veicular seus pontos de vista. Mas não só deles. Começou remetendo cartas ao governador provisório do Brasil e ao marechal Deodoro da Fonseca, mandatário maior do País, sem resultado. No Jornal do Recife, por criticar uma decisão judicial em artigo intitulado Uma Decisão Injusta, recebeu do jornal A Lanceta um ríspido e preconceituoso conselho: abrir um curso para ser melhorada a arte culinária! Dizia mais: “Dar à mulher o direito de voto é dar-lhe a liberdade de tagarelar sobre política, é fazer-lhe a concessão de arengar às massas sobre a carestia dos gêneros e a calvície dos homens, enquanto o lar despovoado fica um deserto, sem a poesia do amor, sem o doce aconchego dos filhos, sem a voz suave e meiga da esposa dando o bálsamo para as mágoas do homem ferido nas batalhas cruentas da vida.” Passou a comentar também o cenário político do Estado, as transformações imprescindíveis na estrutura da sociedade, a luta pela emancipação feminina e também o desempenho dos senhores deputados “que vagavam pelas ruas da capital enchendo o tempo, para meterem no bolso o que a sorte negava a muitos e garantia a poucos.” O caminho natural seria enveredar pela política, em uma sociedade retrógrada que propunha às mulheres discrição, pudor, timidez, silêncio... “Tenho em mente ser candidata à próxima eleição e desde já apresento aos meus bons patrícios os protestos da minha eterna gratidão pelos sufrágios que para este fim me houverem de prestar, certos de que hei de me esforçar pela prosperidade deste país, principalmente deste país, principalmente desta minha terra natal o quanto em mim couber (...)” Não foi eleita (como era previsível), mas semeou suas ideias, e hoje, se você, mulher, exerce o seu direito de ir e vir – sozinha ou acompanhada –, pode votar e ser votada e possui tantos direitos quanto os homens, é porque mulheres determinadas como ela resolveram encarar o statu quo. Maria Augusta Meira de Vasconcelos Freire viveu de 1872 a 1942. Foi uma vida que valeu a pena ser vivida. *Por Marcelo Alcoforado

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7 fotos da Avenida Guararapes antigamente

A Avenida Guararapes, um dos principais palcos da folia recifense, foi aberta na década de 40. Demolições fizeram parte do sacrifício do centro urbano para a modernização do Recife planejada pelos urbanistas da época. Fizemos uma seleção de 8 imagens de diferentes momentos dessa importante via da cidade, sem esquecer de contemplar alguns registros no período carnavalesco. 1. Em 1940, a foto do Acervo Benício Dias indica o local de esquina com a Rua da Palma 2. Também em 1940, foto de demolição no Pátio do Paraíso, também do Acervo Benício Dias 3. Obras de construção, na década de 40 4. Vista panorâmica na década de 50 4. Vista noturna do Carnaval, em 1963. Do Acervo Katarina Real 5. Desfile de 7 de Setembro em 1965, do Acervo Katarina Real 6. Construção do prédio da Sulacap 7. Obras de construção

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GOIANA II: Igreja do Rosário dos Homens Pretos & Pardos

As irmandades de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos têm sua origem no século 16, quando os jesuítas de Olinda fundaram as primeiras associações religiosas destinadas à doutrinação dos africanos recém-chegados da Guiné. Tal iniciativa foi referendada pelo papa Gregório XIII que, na segunda metade daquele século, estimulou a criação de tais confrarias para “doutrinar os escravos recém-chegados nos costumes e dogmas da religião católica”. Tais irmandades, com o tempo, se transformaram em sociedades de ajuda mútua, promovendo funções para atender ao cativo por ocasião de doenças e de sua morte, como também promovendo as festas dos seus padroeiros – Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, dentre outros –, bem como festividades outras de caráter profano, como as coroações dos Reis Negros, documentadamente conhecidas desde o ano de 1666. Outro aspecto que também marcou essas irmandades foi o da luta pela emancipação do negro escravo, pois, no mais das vezes, delas provinham o empréstimo necessário para aqueles irmãos que desejavam comprar a sua alforria. A irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Goiana tem sua origem no final do século 17, segundo se depreende de carta do vigário daquela paróquia, datada de 10 de setembro de 1802, constante do arquivo do Convento de Santo Alberto, na qual faz menção a existência dessa igreja em 1692. A sua igreja, construída no século 18, teve sua fachada e campanário refeito, segundo desenho em estilo rococó, quando da reforma de 1835. Possui uma única torre erguida do lado do evangelho, com janelas na sineira, esta coroada por bulbo de nervuras, ostentando pináculos diferentes dos existentes no frontispício. No seu frontispício, um óculo destinado à iluminação do interior do templo completa o conjunto no qual se encontram três portas e três janelas no coro. Além do altar barroco de São Benedito com dois nichos, há cinco retábulos de madeira em rococó tardio. Dois corredores dão acesso às suas duas sacristias, numa das quais encontra-se esculpida em pedra calcária uma fonte representando dois delfins.

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Noronha em Folia agita ilha durante o Carnaval

Destino mundialmente conhecido pelas belezas naturais e pela tranquilidade, o arquipélago de Fernando de Noronha recebe, no período do Carnaval, uma programação festiva que anima e arrasta foliões. Na edição 2018, a festa, que terá o tema “Noronha em Folia”, trará novidades. O evento popular começa se estende até o dia 13, terça-feira gorda. De acordo com o administrador geral da Ilha, Plínio Pimentel, a tradicional festa carnavalesca da ilha deve agradar moradores e turistas. “Nós pensamos em uma programação para agregar todos na folia, com espírito de paz, alegria e descontração. Por isso, em 2018, o Carnaval de Noronha contará com um receptivo carnavalesco no aeroporto, que já está todo decorado com motivos da festa. No local, os turistas serão recebidos com muito Frevo, mostrando a riqueza da cultura pernambucana”, adianta Plínio. Segundo o gestor, o Polo Cultural na Praça São Miguel também deve atrair um grupo grande de famílias de moradores e turistas. Durante todos os dias de Folia de Momo, a estrutura localizada em frente à Mãezinha, promovida pela Administração da Ilha, apresentará o melhor da tradicional música pernambucana, com uma Orquestra de Frevo. O Maracatu Nação Noronha e um Dj também garantem a animação do público. No local, haverá ainda uma feirinha de comidas típicas. Além dos tradicionais blocos que animam a ilha, este ano, o Bloco de Cara Limpa, buscará conscientizar famílias de moradores e turistas sobre a proibição de consumo de álcool para menores de 18 anos, além de outras drogas. O famoso “Se beber Não Dirija” também é o lema da agremiação, que desfila no dia 09, a partir das 17h horas. Blocos Tradicionais No dia 10, é a vez do Bloco Requebra Noronha e da apresentação do Maracatu Nação Noronha, na Praça da Vila do Trinta (Academia Camilo Simões), a partir das 18h. No dia seguinte, o Bloco Cangaceiros anima a ilha, saindo da Vila dos Três Paus, a partir das 17h. No dia 12, segunda-feira de Carnaval, o Bloco Unidos da Ilha faz o seu desfile saindo da Praça da Vila do Trinta, a partir das 18h. A Terça-feira gorda (13) reserva muita irreverência, com o desfile do tradicional bloco Raparigas do Trânsito, a famosa “virgens” de Fernando de Noronha. A concentração será a partir das 17h, na sede da Nortax. O dia 14, quarta-feira de Carnaval é o dia da criançada, com o Bloco Cangaceiros Kids, a partir das 17h, na EREM Arquipélago. A maioria dos blocos é de iniciativa da população, com apoio da Administração da Ilha. Realização e Apoio A festa promovida pela Administração da Ilha conta com apoio do Governo do Estado, da Empresa de Turismo de Pernambuco (EMPETUR) e Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, além da Secretaria de Meio Ambiente do Estado, pasta na qual a Administração do Arquipélago é vinculada.  

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Prefeitura do Recife divulga o que abre e fecha no Carnaval

O Carnaval do Recife está pronto para encher as ruas da cidade de alegria e proporcionar por mais um ano uma festa genuinamente pernambucana para os foliões. Shows, apresentações, blocos líricos e maracatus compõem a programação dos festejos de Momo espalhada em toda a cidade. Em função do período, alguns serviços e atendimentos prestados pela Prefeitura do Recife estarão suspensos ou com horário diferenciado de atendimento. As atividades vão ser retomadas normalmente na quinta-feira (15). A Ciclofaixa de Turismo e Lazer não vai funcionar nos dias de folia para dar lugar à passagem de blocos carnavalescos. Já o Jardim Botânico do Recife (JBR) funciona normalmente no sábado, das 9h às 15h30. Nos demais dias, o equipamento estará de recesso. As atividades voltam na quinta (15). Durante a festa, o Centro o Centro de Referência Clarice Lispector funcionará das 7h às 17h, com atendimento psicológico e jurídico para as mulheres que estão em situação de violência, durante os quatro dias de folia. Confira o funcionamento dos serviços da Prefeitura do Recife neste Carnaval: EDIFÍCIO-SEDE -  Os serviços e o atendimento ao público oferecidos no edifício-sede da Prefeitura e na sede da Reciprev e Saúde Recife não funcionam durante o Carnaval, retomando à normalidade na próxima quinta-feira (15), das 8h às 17h. POSTOS DE ATENDIMENTO AO CONTRIBUINTE - Durante o período da Folia de Momo, o Centro de Atendimento ao Contribuinte, localizado no edifício-sede da Prefeitura do Recife, no Cais do Apolo, e as unidades de atendimento que funcionam no Expresso Cidadão do Cordeiro e no Shopping Rio Mar estarão fechadas. O Centro de Atendimento ao Contribuinte  reabre após o Carnaval, na quinta-feira (15), em seu horário habitual.  As demais unidades de atendimento voltam às atividades na Quarta-Feira de Cinzas(14), a partir das 13h30. Durante o Carnaval o contribuinte pode acessar o Portal de Finanças, cujo banner está disponível no site da Prefeitura do Recifewww.recife.pe.gov.br, e obter diversas informações referentes a tributos municipais. COMPAZ - Nesta quinta (8) e sexta (9), as unidades do Compaz Governador Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha) e Escritor Ariano Suassuna (Cordeiro) funcionarão das 9h às 13h. As Bibliotecas Populares de Afogados Jornalista Ronildo Leite e a de Casa Amarela Jornalista Alcides Lopes  funcionarão no mesmo período. No período carnavalesco, as unidades estão fechadas e retornarão na quinta (15). TURISMO E LAZER - Durante a folia de Momo, a Ciclofaixa de Turismo e Lazer não funcionará. As Academias Recife darão uma pausa nas atividades e retornarão normalmente na quinta-feira (15). Os parques da Macaxeira e Santana abrem normalmente ao público. O projeto Lazer na Rua, que fecha parte da via em frente ao Segundo Jardim do bairro de Boa Viagem para uso da população, não vai acontecer. CULTURA - Durante o Carnaval, o Recife inteiro vai virar uma grande festa. Os museus e galerias geridos pela administração municipal estarão fechados. Mas, para quem quiser curtir a folia, programação não haverá de faltar. Serão mais de 43 polos espalhados pela cidade. Para conferir as atrações em cada polo e as novidades momescas, basta acessar o site carnavalrecife.com. Aos que estiverem em busca de uma programação mais calma para o feriado, o Sítio Trindade será todo opções de lazer e prática esportiva a céu aberto durante o feriado, de sábado até a quarta-feira ingrata, das 5h às 19h. MEIO AMBIENTE - O Jardim Botânico do Recife funciona no sábado (10), das 9h às 15h30. Do domingo (11) à quarta (14) o equipamento público municipal estará de recesso, retomando as atividades na quinta (15). O espaço público municipal, destinado à pesquisa, conservação da natureza e lazer contemplativo, está localizado na BR-232, no bairro do Curado, Zona Oeste da cidade. A entrada é gratuita. EMPREENDEDORISMO - As Salas do Empreendedor que funcionam no andar térreo da PCR, no Centro Público de Casa Amarela, no Compaz Governador Eduardo Campos e no Compaz Ariano Suassuna funcionarão até o meio dia da sexta-feira (9) e reabrirão na quinta (15). EMPREGO - As unidades da Agência do Emprego de Casa Amarela, Afogados, Soledade e Rio Branco funcionarão até o meio dia da sexta-feira (9) e depois reabrirão na quinta (15). PROCON - O Procon Recife funciona normalmente até a sexta (9) e retoma as atividades na quinta (15), incluindo a sede e os postos avançados no Compaz Governador Eduardo Campos e no Compaz Ariano Suassuna. ESPORTES - Os programas realizados pela Secretaria Executiva de Esportes estarão de recesso neste Carnaval. Tanto o Programa Esporte e Lazer (PELC) quanto o Programa Segundo Tempo (PST) funcionam até a sexta-feira (9), retomando às atividades na quinta-feira (15). MULHER - Durante o carnaval, o Centro de Referência Clarice Lispector funcionará, em sua sede, das 7h às 17h, com atendimento psicológico e jurídico para as mulheres que estão em situação de violência, durante os quatro dias de folia. Da sexta-feira (9) até a terça-feira (13) de Carnaval, das 16h à meia-noite, a equipe do Clarice também estará atuando na Central da Mulher, na Rua do Observatório, com o acolhimento e orientação das mulheres que precisem do serviço. O telefone do Liga, Mulher  ( 0800 281 0107) também será transferido, durante a folia e a partir das 16h, para a Central. Já o Centro da Mulher Metropolitana Júlia Santiago estará fechado durante todo o período carnavalesco. TRÂNSITO - Os serviços de atendimento ao público realizados na sede da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), na Rua Frei Cassimiro, 91, no Bairro de Santo Amaro, ficarão suspensos de segunda-feira (12) a quarta-feira (14), devido ao feriado de Carnaval. Os serviços voltarão a funcionar normalmente a partir da  quinta-feira (15), das 8h às 13h. Já os trabalhos de monitoramento e fiscalização de trânsito, assim como o teleatendimento 24 horas da CTTU, continuarão sendo realizados normalmente. Para  registrar denúncias, solicitar fiscalização ou realizar  registros de acidentes, a população deve acionar a CTTU através do 0800.081.1078. EDUCAÇÃO - A Secretaria de Educação do Recife informa que as unidades educacionais não terão aula nos dias de Carnaval. MERCADOS E FEIRAS – A Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb) informa que, em virtude do Carnaval, os horários dos mercados públicos, feiras novas e outros centros

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Carnaval: PRIVADO ou de RUA?

Fevereiro. Segundo mês do ano, época de volta às aulas, ajustar a rotina, mas também, o período mais aguardado para boa parte dos brasileiros. A folia, ao mesmo tempo, que reúne tribos e diferentes classes sociais, propicia um ambiente para todos os gostos. Desde aquele que passa os cinco dias de festas nas ladeiras de Olinda e nas ruas do Recife, como os que preferem as festas particulares, com open bar e shows vips. Cada um desses públicos tem seus argumentos para defender a sua preferência. Samuel Costa, 40, por exemplo, conhecido como “Mãozinha”, pela fantasia que usa há 20 carnavais, é adepto da folia gratuita a céu aberto. “Frequento uma festa ou outra nas prévias, mas o meu Carnaval é na rua atrás dos blocos. Porque a graça dessas festas é esperar o ano inteiro para ouvir as mesmas músicas, ir atrás das orquestras, naquele mesmo calor e no aperto. Só vivenciamos isso uma vez no ano!”, justifica Samuel. Para ele, camarotes e festas privadas que trazem artistas de repercussão nacional não contemplam o verdadeiro espírito carnavalesco. “Essas bandas poderiam se apresentar o ano inteiro. Já a essência dos blocos de ruas é que eles não são atemporais. Não vou organizar a Mulher na Vara para desfilar em abril, por exemplo, porque não teria sentido”, explica o folião. A folia para ele tem endereço certo, mas sem hora para acabar. Isso porque, Samuel relata que já saiu de casa às 9h do sábado e só voltou às 7h do domingo. “Fui emendando um bloco atrás do outro. Fico nessa pisadinha até a festa acabar”, conta. O gosto pelo Carnaval surgiu ainda na adolescência quando estudava no colégio São Bento em Olinda, e foi crescendo à medida que passou a conhecer e frequentar com os amigos a festa de Momo. Tamanha paixão fez com que tatuasse o homem da meia noite no seu braço e nas costas um caboclo de lança. Como não bastasse guardar para si, ele também registrou na parede da sala versos de músicas carnavalescas, como a do conhecido hino do Elefante de Olinda. “Para se ter ideia, sou apaixonado por futebol, mas nesse período de Carnaval não tem quem me faça perder a folia na rua para assistir algum jogo”, admite Samuel Costa. Como organizador do Mulher na Vara, ele assume que promove uma festa privada do bloco. “O intuito, na verdade, é arrecadar dinheiro para sairmos no Carnaval da forma como ele merece: organizado, com segurança e bastante alegria”, argumenta. Outro apaixonado por Carnaval de rua, Fabiano Guerra também organiza uma festa para seu bloco predileto, o Eu Acho é Pouco, com o mesmo objetivo de arrecadar fundos para o desfile. Entretanto, apesar da grande procura do público pelo baile de Carnaval, Guerra admite que se não fosse pela necessidade de custear a saída do bloco, nem faria a festa particular. “Com mais de 40 anos de tradição do Eu Acho é Pouco, acredito que a graça é a brincadeira na rua com os amigos, todo mundo junto pulando e curtindo a folia, momento esse que só o Carnaval proporciona”, explica Fabiano. A devoção pela folia é tão grande, que, em 2007, casou com a fonoaudióloga Adriana Fairbancks na concentração da festa em frente ao Mosteiro de São Bento. Ambos vestidos nas cores vermelhas e amarelas, em homenagem ao bloco. “Casamos dois dias antes no cartório, mas fizemos questão de comemorar no sábado, em consideração à festa, com direito a altar improvisado, oficial de justiça e bolo”, recorda Guerra. Há também um perfil de folião que aprecia o Carnaval de rua, mas sem a aglomeração da folia olindense. O bloco Fika Trankili, por exemplo, possui cordão de isolamento e oferece ao público algumas regalias, como open bar de cerveja, cachaça, água e refrigerante. Ainda na concentração uma orquestra de frevo anima o público e, logo em seguida, um sambão puxa o trio elétrico que percorre o bairro de Boa Viagem até chegar à Cachaçaria Carvalheira. O empresário de entretenimento e um dos sócios do bloco, Jorge Peixoto, 32, explica que o Fika Trankili surgiu em 2007 como forma de reunir os amigos, entretanto, a partir do terceiro ano começou a aumentar o número de participantes. O ingresso para o bloco que custa em torno de R$ 200 é concorrido, mas Peixoto ressalta que procura não intensificar a divulgação para manter a essência de ser um bloco entre amigos. Um outro tipo de folião prefere o conforto dos camarotes privados. A Carvalheira na Ladeira é um desses modelos. A festa, que este ano acontece de 9 a 13 de fevereiro, conta com uma mega estrutura no parque Memorial Arcoverde, no Complexo de Salgadinho, com atrações musicais nacionais, regado a open bar premium de bebidas importadas, cachaça artesanal e cerveja. A responsável pela festa é a empresa Carvalheira, que além de ser conhecida pela cachaçaria, nos últimos 13 anos passou a organizar festas, algumas dentro do espaço. O primeiro evento da Carva, como é conhecida pelos seus frequentadores, surgiu a partir da ideia de um dos sócios, Geraldo Bandeira, de criar uma festa para os amigos na véspera do Natal. O diretor executivo, Vitor Carvalheira, 30, conta que a escolha da Cachaçaria, empresa da família, no bairro da Imbiribeira, Recife, se deu pela localização e capacidade do espaço, 2.500 pessoas. Depois de uma conversa com o outro sócio, desenvolveram o Natal da Carva, pensando em atender os amigos. “Surpreendeu muito o resultado das vendas de ingresso. Com isso, pensamos em criar outros eventos na Cachaçaria utilizando a marca. Surgiu assim o São João da Carvalheira, Carvalheira Fantasy e o Fika Trankili, entre vários outros projetos realizados ano a ano”, conta Vitor. Em 2013, os sócios tiveram a ideia de levar a marca para dentro dos festejos de Olinda com a edição do Carvalheira na Ladeira, que geralmente atrai um público de classe média alta, entre 20 e 40 anos. Os ingressos que costumam ser vendidos dois meses antes da festa custam na faixa de R$ 350

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