Arquivos Cultura e história - Página 290 de 354 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

Exposição Orquestra Fantasia entra em cartaz no Museu Murillo La Greca

Música para os olhos. É isso que a artista visual recifense Isabela Stampanoni vai expor no Museu Murillo La Greca, equipamento cultural da Prefeitura do Recife até o próximo dia 14 de fevereiro. Gratuita e aberta ao público, a exposição Orquestra Fantasia será inaugurada já está aberta para visitação, com um acervo de obras construídas e improvisadas pela artista a partir de instrumentos musicais antigos e usados, evocando a plasticidade do som e os efeitos do tempo sobre todas as coisas, inteiras ou pela metade. Segundo a artista, a mostra é uma reunião espontânea, “sem muito refinamento”, acrescenta Isabela, de objetos e instrumentos que habitam seu atelier e seu fazer artístico. Além de ser um convite para que as pessoas encontrem e observem seu próprio ritmo, a música de suas rotinas e corpos. “A exposição trata de movimento e de processos paralisados, que sofreram ação do tempo, pequenas modificações e muita improvisação. As obras evocam o som e convidam os curiosos a interagir com objetos e instrumentos sem nome específico, dispostos de forma a serem vistos ou tocados no ritmo que o público desejar, além da exibição de um vídeo onde buscamos sons e ruídos para integrar o conjunto da obra”, explica Stampanoni, cuja mostra que entra em cartaz agora foi contemplada no Edital de Artes Visuais da Prefeitura do Recife de 2015. Sobre a artista ­- Graduada em artes plásticas na Universidade Federal de Pernambuco, Isabela Stampanoni é uma artista de muitas plataformas e linguagens, tendo já se dedicado ao desenho e à pintura, à ilustração, fotografia, vídeo e direção de arte. Isabela fez curso de Filmmaker na Scuola Civica Di Cinema, Televisione e Nuovi Media di Milano, em Milão, frequentou e trabalhou na Stamperia di Giorgio Upiglio de Gravuras, naquela mesma cidade, e, de volta ao Recife, foi coordenadora de arte do Museu Murillo La Greca por dois anos, de 2011 a 2013. Serviço Exposição Orquestra Fantasia Visitação: Até 14 de fevereiro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta-feira Local: Museu Murillo La Greca, na Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim Entrada Gratuita Informações: 3355-3126

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Espaço Ciência abre temporada de férias para a criançada

O Espaço Ciência inaugura no próximo dia 2 de janeiro a exposição “Minha Casa tem Ciência?”. A mostra transforma a casa em um laboratório científicos, mostrando aos visitantes mirins o que existe de ciência que em cada um dos ambientes. A mostra é o destaque da programação de férias do Museu, que conta ainda com mais de 20 oficinas, além das atividades e acervo permanentes. A exposição é composta por sala, quarto do casal, quarto da criança, cozinha, banheiro e lavanderia. Em cada ambiente, é possível perceber o quanto estamos sempre rodeados de Ciência: na composição química dos produtos de higiene e de limpeza; nos tipos de fibra que formam cada vestimenta; nos pigmentos que compõem as tintas da parede; nos alimentos que preparamos e comemos; e até nas fezes deixadas no vaso sanitário. Para mostrar isso, a exposição utiliza estratégias diversas: vídeos, jogos, brincadeiras e experimentos. O visitante pode, por exemplo, deitar na cama do casal e assistir um vídeo que mostra a química do amor. Ou se divertir cantando no chuveiro, em um karaokê que fala de Ciência em divertidas paródias. E que tal escrever com uma tinta invisível? Ou medir o pH dos produtos de higiene? Para o diretor do Espaço Ciência, Antonio Carlos Pavão, “Minha Casa tem Ciência” segue o objetivo do Museu, que é aproximar a população e o conhecimento científico, “ela revela a Ciência como algo que está bem próximo de nós, em nossa casa e em nosso cotidiano”, diz Pavão. Além das exposições e atrações permanentes do Museu, a programação de férias do Espaço Ciência inclui quase 30 oficinas e atividades distribuídas ao longo do mês. Em média, são oferecidas duas a três oficinas por dia, cada uma delas com 25 vagas. Os interessados devem adquirir sua senha na recepção, assim como senhas para as sessões de Planetário e passeio de barco. O Espaço Ciência, Museu Interativo de Ciência de Pernambuco faz parte da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo do Estado e funciona no Parque Memorial Arcoverde, de segunda a sexta de 8h às 12h e de 13h às 17h; e nos fins de semana, de 13:30h às 17h. A entrada no Museu é gratuita e limitada até 16h.

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Palácio de São Miguel, em Fenando de Noronha, foi reinaugurado

O Palácio de São Miguel, sede administrativa de Fernando de Noronha, foi reaberto. O prédio passou por uma requalificação, com intervenções na coberta e restauro do piso e dos móveis antigos. O vitral e a escadaria também foram restaurados. O edifício também ganhou uma nova pintura, que ganhou a cor amarelo ocre. Além disso, novos mobiliários foram colocados para atender melhor as demandas dos setores administrativos, com mudanças no layout, que está também com novas ornamentações. Além da requalificação do Palácio de São Miguel, o monumento doado pelo governo português, construído em homenagem aos aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral, que fica em frente ao palácio, teve o restauro completo. Da mesma forma que os dos canhões do século XVIII, retirados do Forte do Bom Jesus do Leão e duas Baterias Antiaéreas, do século XX, da II Guerra Mundial, instalados ao lado do monumento. O prédio de 550 metros quadrados fica localizado na Vila dos Remédios e é tombado como Patrimônio Histórico, por conta disso toda a execução da requalificação teve que ser autorizada pelo Iphan. O Palácio, que completou 70 anos no dia primeiro de dezembro, também terá um espaço reservado para o memorial com as fotografias de todos os ex-administradores de Fernando de Noronha e que será aberto ao público. História O grande casarão já foi utilizado como diretoria do presídio, além de um pequeno Museu e Arquivo Histórico, a sede do primeiro banco instalado na ilha, o banco real e como residência dos governadores militares do Exército. Na sua história está o seu uso para aquartelar o comando o Grupo Antiaéreo do Destacamento Misto, usado como tal durante a II Guerra Mundial (entre 1942 e 1945). Por isso o nome Palácio são Miguel. O Palácio de São Miguel foi inaugurado solenemente em 1º de dezembro de 1947, como sede da Administração do Distrito.

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Fundaj abre inscrições para mestrado profissional em sociologia

O Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (Profsocio) está com edital aberto para o processo seletivo de 2018. O Profisocio é gratuito e presencial, em nível de pós-graduação stricto sensu, reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação (MEC). Ao todo, integra nove instituições de ensino superior públicas brasileiras, dentre as quais está a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Todas as instituições são coordenadas nacionalmente pela Universidade Federal do Ceará. Para Joanildo Burity, pesquisador da Fundaj que, ao lado da também pesquisadora Viaviane Toraci, coordena o PROFSOCIO pela Fundação, a especialização cumpre um papel importante para o cenário educacional nacional. "O nosso objetivo principal é qualificar os professores da Educação Básica, principalmente da rede pública, cumprindo uma meta do Plano Nacional de Educação", destaca. O panorama atual, ainda de acordo com ele, está longe de ser o ideal no ensino. "Há um diagnóstico de que, entre os professores que ensinam sociologia, menos de 20% tem formação em sociologia, seja graduação ou pós-graduação. Então, o Profsocio também é voltado para esses profissionais", aponta Burity. As inscrições para o Profsocio estão abertas até o dia 30 de janeiro de 2018. A oferta de vagas é simultânea em todo o Brasil, por meio do Sistema Universidade Aberta Brasil, garantindo o título de Mestre em Sociologia. A Fundaj conta com 30 das 192 vagas ofertadas no total. "Participamos da concepção do Profisocio, em 2015, e lideramos esse processo de concretização da proposta. Todas instituições estão empenhadas para cumprir os objetivos estabelecidos", afirma Joanildo Burity. Para inscrições e mais informações acesso o site: www.profsocio.ufc.br

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Zé Manoel faz apresentação em Pernambuco

O cantor Zé Manoel volta às origens e faz uma apresentação amanhã (28) em Petrolina. Ele estará no espaço cultural Cubículo, a partir das 20h. Zé Manoel, que está radicado em São Paulo, levou neste ano o Prêmio da Música Popular Brasileira com o álbum Delírio de um romance a céu aberto, na categoria projeto especial. O Cubículo fica na Rua João Alfredo, 2031, Centro Petrolina. Mais informações e reserva de ingressos pelo telefone: (87) 98817-6357

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Afrânio adere ao Sistema Nacional de Cultura

Os municípios de Afrânio (PE), Amarante (PI), Dores do Indaiá (MG), Lizarda (TO), São Joaquim de Bicas (MG) e Unaí (MG) passaram a integrar o Sistema Nacional de Cultura (SNC), instrumento de gestão compartilhada de políticas públicas de cultura adotado pelo Ministério da Cultura (MinC). Com as novas adesões, 2.545 municípios brasileiros estão no sistema, o que representa 45,69% do total. Em 2017, são 303 adesões ao SNC, que já abrange mais de 160 milhões de habitantes. A adesão ao SNC permite que estados e municípios aprimorem a gestão cultural, com a criação do órgão de gestão local, do conselho de política cultural, da conferência e do plano de cultura, além do sistema de financiamento. A assinatura do acordo de cooperação federativa entre o MinC e o ente federado, que se compromete a estruturar o seu sistema de cultura, marca a adesão ao sistema. O Ministério da Cultura realiza oficinas para capacitação dos gestores e conselheiros municipais de cultura, para auxiliar nesse processo. Com isso, o MinC tem buscado oferecer aos municípios as condições técnicas apropriadas para a integração ao Sistema Nacional de Cultura. (Do Ministério da Cultura)

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Último dia para curtir o Baile do Menino Deus

Hoje (25) é a última chance para assistir o espetáculo natalino com sotaque pernambucano "Baile do Menino Deus - Uma Brincadeira de Natal". Há 14 anos celebrando o período natalino, a apresentação acontece no Marco Zero, no Bairro do Recife, às 20h. Com 300 atores e músicos, a peça dirigida pelo escritor Ronaldo Correia de Brito, conta a história de dois pícaros que buscam celebrar o nascimento de Jesus, narrada a partir de figuras da tradição popular brasileira. A edição 2017 trouxe como destaques as temáticas da destruição dos povos indígenas, da Amazônia, dos rios e também sobre o racismo ainda presente no Brasil. A trilha sonora do espetáculo – composta por Antônio Madureira e executada ao vivo por uma orquestra regida pelo maestro José Renato Accioly – reúne canções inspiradas nas brincadeiras populares e na musicalidade nordestina, a exemplo do frevo, maracatu, caboclinho e a ciranda. O baile já é uma tradição do natal recifense, integrando o calendário festivo da capital pernambucana. São esperados 70 mil pessoas durante a temporada. Serviço “Baile do Menino Deus – Uma Brincadeira de Natal” Quando: 23, 24 e 25 de dezembro de 2017 Horário: sempre às 20h Local: Praça do Marco Zero, Bairro do Recife Acesso gratuito Classificação livre Outras informações: www.bailedomeninodeus.com.br

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Espetáculo circense Sem Amarras encerra temporada em apresentações gratuitas

Nestes dias 22 e 23 de dezembro, acontecem os últimos dias do espetáculo circense Sem Amarras, que traz inovações em tecnologia e trata de um tema bastante recorrente em todo o mundo, a depressão. Com 25 minutos de duração, desenvolvido por meio do financiamento do Funcultura, Sem Amarras – protagonizado pelo artista circense pernambucano Thiago Oliveira - surgiu como pesquisa de um número/espetáculo de inovação em tecnologia circense. Amanhã (22), a apresentação será na Cidade Tabajara (Praça da Paz), às 17h. No sábado (23), também às 17h, no Terminal de Ônibus da Vila Aritana. A depressão afeta 5,8% da população brasileira, segundo a Organização Mundial de Saúde, sendo o país com maior número de pessoas com transtorno de ansiedade e o quinto em número de diagnosticados com depressão. O espetáculo coloca em pauta esse tema de forma poética e subjetiva, trabalhando sobre a perspectiva de colocar o indivíduo como principal autor da mudança. Por meio de acrobacias realizadas em equipamentos de correntes e tecido, são abordados os conceitos das relações humanas, das dificuldades e superações, das formas de lidar com a rotina, as inseguranças, os fracassos e as superações. O protagonista, Thiago Oliveira, é artista integrante da Trupe Circus, da Escola Pernambucana de Circo. Em cena, o cenário é composto por uma lona preta, uma caixa (relicário), uma estrutura de sete metros de altura contendo dois equipamentos de aéreo e um colchão de 2m². O ambiente escuro remete ao universo introspectivo, íntimo e interior convidando, posteriormente, cada um a buscar o que o move. PROGRAMAÇÃO – Dia 22 de Dezembro - Sexta-feira Local: Cidade Tabajara (Praça da Paz) Horário: 17h Dia 23 de Dezembro - Sábado Local: Vila Aritana (Terminal de ônibus) Horário: 17h

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Exposição de Joana Lira apresenta o carnaval pernambucano ao público paulistano.

Responsável por imprimir nas ruas de Recife a identidade visual e a cenografia do carnaval pernambucano ao longo de dez anos, a artista gráfica Joana Lira apresenta no Instituto Tomie Ohtake o carnaval pernambucano, ressaltando as manifestações regionais, com um olhar atual, repleto de resignificados. Com curadoria de Mamé Shimabukuro, a mostra promove uma aproximação do visitante com o multifacetado carnaval pernambucano, transportando o público para aquela que é considerada uma das maiores festas populares brasileiras. “A mostra busca uma tonalidade experimental, ao costurar situações imersivas e documentais sobre as histórias e personagens deste carnaval, refletindo sobre como as representações gráficas da cultura carnavalesca interagem com os sentimentos e emoções das pessoas”, afirma a curadora. Ainda que muito apreciado nacionalmente, o país conhece pouco a particular diversidade de ritmos, melodias, temas e personagens contidos no carnaval de Recife. Por isso a exposição, que conta com trilha sonora de Maurício Badé, é também uma rara oportunidade de o público paulistano mergulhar nas originais narrativas que desenham o imaginário popular desta cultura local. Segundo Ricardo Ohtake, o Instituto realiza esta exposição principalmente pelo projeto exaltar o encontro da arte com a rua. “Joana traduz com seu vigor criativo as tradicionais invenções do povo edificadas na cultura brasileira”, completa. O primeiro núcleo da mostra trata da ideia de pertencimento, ao trazer conteúdos e registros de manifestações culturais locais, tais como Frevo, Maracatu Rural, Maracatu Nação e Caboclinhos, além das propostas de intervenção urbana realizadas pela artista. Já o segundo favorece a experiência sensorial, apresentando ao visitante a possibilidade de sentir a pulsação do carnaval por meio de grandes projeções marcadas pelo som dos vários ritmos locais. Por sua vez, o terceiro núcleo concentra-se na noção de transcendência, para colocar o espectador dentro da folia, ao exibir personagens em tamanhos monumentais, as grandes proporções que sublinham o trabalho de Joana Lira. “Joana desenvolveu uma antropologia visual expressa por uma linha preta vazada receptiva, que possibilita a expansão de formas geométricas e cores vibrantes. Ao mesmo tempo, estão implícitas e explícitas relações de euforia, alegria e sensualidade presentes em seu trabalho. Falamos aqui em relações estéticas e de constituição do sujeito relacionados a cidade de Recife, reconhecendo e revivendo raízes da cultura além de promover uma nova educação estética pela sensibilização do olhar”, afirma a curadora. Entre as manifestações que mantêm viva a tradição do carnaval pernambucano e alimentam a obra de Joana Lira, destacam-se os maracatus nação e rural. Enquanto o nação cultua os orixás africanos com cortejos de reis e rainhas de influências africanas e portuguesas, o rural, de origem indígena, evoca os caboclos da mata, personagens conhecidos como Caboclos de lança, criação oriunda dos trabalhadores da cana de açúcar. Com vestes largas, coloridas e brilhantes, de semblante sóbrio, portam óculos escuros e carregam um cravo branco na boca. Idealizadores do Mangue beat, entre os quais Chico Science (1966-1997), revisitaram o maracatu e, ao incorporar as batidas em samplers de guitarras e outros instrumentos, criaram a síntese do que seria a “música mangue”: um pé na tradição, outro na modernidade. Igualmente realçado na obra da artista está o consagrado Frevo, no qual a música e a dança foram espontaneamente concebidas pelo povo a partir da mistura de marchas militares e de capoeira, em 1907, período em que se consolidava o carnaval de rua, em Recife. É ao som do frevo que o Galo da Madrugada, bloco que, ao reunir mais de um milhão de pessoas, consagrou-se no livro dos recordes como o maior bloco de carnaval do mundo. Entre as referências há, ainda, os Caboclinhos, grupos inspirados em tribos indígenas, como Caetés, Carijos, Tapuias, Tumpinambás, Tupirapes, Taperaguases. Joana Lira é artista gráfica pernambucana. Seus trabalhos mais conhecidos estão aplicados em produtos e materiais de comunicação para clientes como ONU, L´Occitane, Banco do Brasil, Folha de São Paulo, AMBEV, Alpargatas, Consul, Canal Futura, TOK & STOK, Unilever, SESC Pompéia, Prefeitura do Recife e Governo do Estado de São Paulo. Realizou as exposições individuais Bichos Aloprados (Recife, 1997) e Quando Tudo Explode (São Paulo, 2017). Participou de exibições coletivas como Design Brasileiro Hoje: Fronteiras, no MAM (São Paulo, 2010), Design para Todos, na V Bienal Brasileira de Design (Florianópolis, 2015), Aparelhamento, na FUNARTE (São Paulo, 2016). Em 2009, foi premiada pelo Pearl Awards, em Nova York, na categoria Best Use of Ilustration, com a ilustração de capa da revista Audi (editora Trip). Em 2015, teve quatro trabalhos selecionados na 11ª Bienal Brasileira de Design Gráfico, na qual recebeu troféu de destaque. Em 2016, Joana foi convidada para participar da 5ª Bienal Iberoamericana de Diseño, em Madri, com a estampa Casario, criada para linha de produtos da Tok&Stok. Ainda em 2015 e em 2016, recebeu junto com a equipe da L´Occitane au Brésil o primeiro lugar no Prêmio ABRE, da Associação Brasileira de Embalagem respectivamente com as linhas Olinda e Água de Coco. Durante 10 anos criou e desenvolveu o projeto de cenografia e identidade visual do carnaval do Recife. Este trabalho lhe rendeu participação em diversas exposições nacionais e internacionais, como a mostra sobre Arte e Cidade no Designmai (Alemanha, 2006), a Expo Xangai (China, 2010), a Samba Etc. no Musée International du Carnaval et du Masque Bélgica, 2011) e a Carna Vale, sobre o imaginário brasileiro na cultura brasileira (São Paulo, 2015). Vive e trabalha em São Paulo desde 1999. Mamé Shimabukuro, paulistana. Estudou Interior Construction na Parson’s School e Lighting Design na School of Visual Arts em New York, em 1992. No momento cursa Ciências Sociais na PUC-SP como estrutura para o seu trabalho de curadora. Trabalhou durante 18 anos com arquitetura de interiores e branding. Realizou, como curadora e produtora, algumas exposições individuais de artistas plásticos como Lucio Carvalho, Renato Imbroisi, Danilo Blanco, Guilherme Leme entre outros. Em 2014, foi uma das 20 curadoras do primeiro laboratório de curadoria do MAM sob coordenação do curador Felipe Chaimovich, um Projeto de Curadoria Coletiva, que originou a exposição #140 caracteres. No mesmo ano, idealizou o Trans Forma Ação, um projeto que visa, através

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Uma vila dedicada à memória na Fundaj

Você gosta de contemplar fotografias antigas? Pois então imagine um espaço com mais de 180 mil imagens e milhares de páginas de livros e documentos digitalizados, em que é possível conhecer como eram a arquitetura das cidades pernambucanas e o costume dos seus moradores em outros tempos. E tem mais: cerca de 150 mil fonogramas (músicas e gravações) e 480 partituras de músicos locais. Bem-vindo à Villa Digital, um espaço multiuso, no bairro de Apipucos, para promover a pesquisa, a preservação da memória do Estado e a difusão do acervo pertencente à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Todo esse material está disponível num casarão histórico reformado que pertenceu ao industrial Delmiro Gouveia. Apesar de toda a riqueza desse acervo, uma parcela pequena da população tem usufruído do espaço. A maioria dos frequentadores é ainda de pesquisadores. Mas conhecer a Villa Digital é uma opção bastante agradável para visitantes que desejam dedicar um tempo para ouvir músicas pernambucanas e apreciar fotografias do Recife e de outras cidades de Pernambuco de décadas atrás. Cristiano Borba, coordenador da Villa Digital, afirma que ainda há uma quantidade grande do acervo da Fundaj que está em processo de digitalização, que abrange documentos, fotografias, fitas, discos, entre outros materiais. “Estamos sempre ampliando. Em 2019 devemos chegar a dois milhões de páginas digitalizadas de documentos, periódicos e livros raros", planeja Borba. "Mas mantemos também muitos outros arquivos nos formatos originais. Além disso, estamos sempre adquirindo novidades, seja por doações, aquisições ou materiais originários de outros museus”, explica. Entre as imagens em destaque no local estão a Coleção Benício Dias, com documentos fotográficos da arquitetura e paisagens urbanas do Recife entre 1880 e 1920, de autoria de Francisco du Bocage e Constantino Barza, além das imagens feitas por Benício Dias entre 1930 a 1950. Outra relíquia é a coleção Katarina Real, que contém imagens carnavalescas e das manifestações culturais nordestinas entre as décadas de 1950 e 1990. Há ainda a Coleção Canudos, que apresenta as imagens do fotógrafo Flávio de Barros, sobre a destruição do Arraial de Canudos, em 1897. O acervo da Villa inclui também muitos postais, cordéis, rótulos de cigarro, de cachaça, entre outros. Além de permitir o acesso do público a todo esse material por meio de computadores instalados no local, o espaço da Fundaj abriga também a exposição Acervos digitais e memórias nas nuvens…, que trata sobre a história do bairro de Apipucos, do próprio casarão e um pouco sobre Delmiro Gouveia. A Villa Digital possui ainda um site com uma parcela desses materiais que já foram digitalizados (villadigital.fundaj.gov.br). Até o final do ano o espaço deverá receber também pequenos eventos, oficinas e debates sobre o tema da memória em associação com a tecnologia e as novas mídias. Serviço: A Villa Digital fica na Rua Dois Irmãos, 92, Apipucos, Recife. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Telefones: (81) 3073-6599 | 3073-6529. Não é necessário agendamento de visitantes; só para grupos maiores. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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