Arquivos Cultura e história - Página 296 de 354 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

Ação Social do Sítio Trindade tem edição comemorativa neste sábado (25)

Para comemorar os quatro anos da Ação Social do Sítio Trindade, a programação deste sábado (25) será caprichada. Realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, o projeto, que enche um dos mais antigos e importantes parques da cidade de serviços gratuitos, tomará conta do Sítio, das 9h às 12h, com atividades para todos os públicos. Para quem ainda quer celebrar muitos outros aniversários do projeto, a festa contará com variados serviços de saúde, como aferição de pressão e glicemia; orientações sobre tuberculose, tabagismo e alcoolismo. Serão realizadas ainda roda de conversa sobre câncer da próstata e saúde bucal, além de oficina de noções básicas de primeiros socorros. E como toda festa que se preze, o aniversário da Ação Social vai colocar todo mundo para dançar num animado aulão de zumba. O tapa no visual também estará garantido. Serão oferecidos corte de cabelo e design de sobrancelha gratuitos. As crianças contarão com programação especial neste sábado, com direito a contação de história, oficina de arte para confecção de bonecas, feira de livros Lê e Troca e até teatro a céu aberto, com a Cia Fábrica Fazendo Arte, que apresentará trechos do espetáculo “Eu amo quem eu sou”. Para conscientizar a população sobre os cuidados com o planeta, cada dia mais urgentes, haverá coleta seletiva de óleo; doação de mudas de plantas; brechó de roupas e bijuterias usadas, para incentivar o reaproveitamento de peças, além de feira orgânica. Os participantes receberão ainda informações sobre serviços públicos de combate à violência contra a mulher e sobre empoderamento feminino, oferecidos pela Secretaria da Mulher do Recife. (Prefeitura do Recife)

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3º ANIMACINE divulga programação em homenagem aos 100 anos de animação brasileira

De caráter bienal e com um olhar singular para formação de plateias no Agreste, construção de novas referências cinematográficas e comprometimento com a inclusão, o ANIMACINE – III Festival de Animação do Agreste se destaca pela sua capacidade de mobilizar pautas urgentes, como a regionalização do audiovisual, a inclusão de pessoas com deficiências, afirmação de pautas contra a censura e a favor da igualdade de gênero e raça, a discussão sobre preservação e memória e a ampliação do desenho animado como arte e mercado. Este ano o festival divulga sua programação completa de filmes, oficinas, mesas, masterclass, debates e lançamentos (a inauguração do Museu de Cinema de Animação Lula Gonzaga, em Gravatá; première de filmes como Café, Um Dedo de Prosa, do diretor Maurício Squarisi e o inédito videoclipe Eu o declaro meu inimigo, da banda Devotos). Incentivado desde a primeira edição em 2013 pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), o ANIMACINE acontece entre os dias 6 e 12 de dezembro nas cidades pernambucanas de Caruaru, Gravatá e Bezerros. Mostrando crescimento e amadurecimento com robustez, dos 118 trabalhos inscritos na última edição em 2015, o ANIMACINE registrou salto recorde no número de produções recebidas este ano: foram 1.827 títulos de 96 nacionalidades. Dessas, foram selecionados 110 filmes de 21 países, que serão exibidos em sessões competitivas e convidadas. “O ANIMACINE é a celebração de todas as ações do Ponto de Cultura Cinema de Animação, em Gravatá, desenvolvido nos últimos anos com a realização de oficinas e mostras. A ideia é regionalizar o melhor da produção nacional e internacional e propor novos olhares para o público residente no agreste pernambucano”, comenta o realizador Tiago Delácio, coordenador geral do festival. Com a capacidade de conectar o artístico, o profissional, a formação e o entretenimento, usando as novas ferramentas da animação em Pernambuco, o 3º ANIMACINE traz, ainda uma programação especial no centenário da animação brasileira. Além de todas as sessões das mostras competitivas ocorrerem no Armazém da Criatividade em Caruaru, o festival irá inaugurar o MUCA – Museu de Cinema de Animação Lula Gonzaga, em Gravatá, batizado com o nome do idealizador do ANIMACINE. O espaço, de 90 metros quadrados, dedicado à animação pernambucana, abrigará mostras permanentes, oficinas, acervos e exibições de filmes do Nordeste e de outros estados e países. “Sempre valorizei a cultura do Nordeste com seus mamulengos, xilogravuras, bonecos de barro etc no universo da animação. E meu foco é ajudar a construir novos desenhistas e plateias. O MUCA reúne esses dois pilares, o regional e a formação, com o objetivo de se tornar uma referência no País”, justifica o realizador Lula Gonzaga, Patrimônio Vivo de Pernambuco. Projetado com o objetivo de preservar a história do cinema de animação no Brasil, o MUCA – Museu de Cinema de Animação Lula Gonzaga foi construído com parte do investimento por meio de crowdfunding, e abertura marcada no centenário da animação brasileira. A escolha da cidade-sede também não foi casual: Gravatá está encravada no centro do Agreste, polo da tradição das artes figurativas reconhecida pela Unesco. Outros destaques da programação desta edição são o lançamento do vídeo-clipe Eu o declaro meu inimigo, da banda Devotos; a exibição do projeto do Ponto de Cultura Cinema de Animação, feito em rotoscópia por mais de 150 animadores e dirigido por Marcos Buccini e Tiago Delácio; o relançamento da primeira animação pernambucana, o filme Vendo/Ouvindo (1972), de Lula Gonzaga e Fernando Spencer, em cópia restaurada 2k (DCP); além da presença de grandes nomes da animação nacional, como Otto Guerra, José Maia e Maurício Squarisi. Homenagens – Em sua terceira edição, o ANIMACINE presta tributo aos 100 anos da animação brasileira. Um dos destaques será a retrospectiva histórica dos principais filmes de animação, entre eles Macaco Feio, Macaco Bonito (1928), de Luiz Seel e João Stamato, o mais antigo curta de animação brasileiro com a cópia preservada. Também ganham homenagem pelo festival os animadores Otto Guerra, um dos maiores nomes do gênero no País, e o cineasta e professor Maurício Squarisi, coordenador do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas (SP). A série de homenagens se estende desde o cartaz oficial do ANIMACINE, criado pela ilustradora e animadora Erica Maradona e Otto Guerra, até a um conjunto de mostras retrospectivas, uma delas com os principais curtas de Otto Guerra (incluindo seu primeiro curta-metragem, O Natal do burrinho, lançado em 1984 com Lancast Motta e José Maia), e outra com um apanhado histórico da animação do País. “A princípio, o convite pra fazer o cartaz foi feito a Otto. Mas como é impossível, pra quem me conhece, ouvir falar em Agreste e não lembrar de mim, ele me chamou pra fazermos juntos. Misturamos símbolos que lembram a região onde o festival acontece com o momento político mundial que estamos vivendo, em que temos o tempo todo que resistir e tourear os retrocessos pra continuar fazendo filmes”, fala Erica Madona sobre o processo de criação da identidade visual do ANIMACINE 2017. Reestreia da primeira animação pernambucana - Uma das novidades da 3ª edição do ANIMACINE é a exibição, após quatro décadas, do curta-metragem Vendo/Ouvindo (1972) em versão digital restaurada em DCP 2K. Trata-se da mais antiga animação existente da filmografia pernambucana. É também o primeiro trabalho artístico de Lula Gonzaga (em parceria com Fernando Spencer e Firmo Neto) e um dos primeiros filmes do ciclo do Super-8 em Pernambuco. O processo de digitalização de Vendo/Ouvindo foi coordenado por André Dib (pesquisador e crítico) e Tiago Delácio (realizador e filho de Lula Gonzaga) e incluiu eliminação de riscos, restauração de som e correção de cor no sistema Da Vinci. A animação será exibida em DCP 2K no ANIMACINE, após passar em junho deste ano pela primeira vez na 12ª Mostra de Cinema de Ouro Preto (Minas Gerais), um dos maiores encontros preservacionistas do país, no ANIMAMundi (Rio e São Paulo) e na sessão especial de encerramento do X Janela Internacional de Cinema do Recife, mês passado. De acordo com o Lula Gonzaga, Vendo/Ouvindo é uma crítica simbólica

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9ª edição da Casa Viva celebra a originalidade no design brasileiro

Conhecer com os sentidos, é assim que a Casa Viva loja pop up se define. Consagrada por reunir diversos artistas brasileiros, a iniciativa completa em dezembro quatro anos de atividades. E para celebrar, o projeto apresentará ao público, a partir de 1º de dezembro, a 9ª edição da Casa Viva com duas lojas: no Plaza Shopping, no bairro de Casa Forte, e no RioMar Shopping, no Pina. Atenta a valorizar o trabalho autoral, a Casa Viva através do toque, cores vivas e aromas oferece ao público talentos notáveis que representam a nossa diversidade criativa. Ao longo desses anos, Casa Viva já reuniu mais de 70 artistas brasileiros e mais de 25 mil visitantes. Nesta edição serão cerca de 50 nomes locais e nacionais. Do setor de acessórios podemos encontrar diversas marcas especializadas como a Trocando em Miúdos, Tout Joalheria, Ju Fonseca, Da Tribu, Maria Duarte, Bianca Leal, entre outros. A Ponto 21 chegará com modelos diversificados de bolsas e mochilas. Já a Tamarinda apresentará artigos de moda praia com as últimas tendências de cangas, chapéus e bolsas e a Kassy Beachwear traz sua coleção praiana com peças masculinas e femininas. No setor de artes e ilustrações o público poderá encontrar peças de Simone Souto Maior, Seu Mundico, Anna Charlie, II Ilustra, Amarelices e Moscou. Na parte de ‘Casa e Decoração’ terão as marcas Uma Chuva de Amor, Rosa Flor Ateliê, Luz da Cor, Amanda Mol, Eita!, Coisar, Crânios Cabeludos, Ponto Deco, Vitalina Casa, entre outros. E para quem gosta de papelaria, haverá produtos especiais da Detail, Deloli e Patrícia Bahia. Já com artigos de cozinha e especiarias gastronômicas quem marcará presença será a Sabor Vegan e Temperia. E para curte moda, a Firulinha com artigos infantis e a marca Lerita com peças descoladas. Para a nova temporada estima-se que 12 estados estarão representados e o público poderá ver: artes, objetos de decoração, casa, papelaria, design em jóias, acessórios e presentes diferenciados para as comprinhas de Natal. Entrar no espaço da Casa Viva é tornar-se disponível para uma boa conversa, descobertas e conhecer diversas técnicas através dos produtos selecionados. A Casa Viva loja pop funcionará de 01 a 31 de dezembro. SERVIÇO: 9ª edição da Casa Viva Data: 01 a 31 de dezembro Local: Piso L4 do Plaza Shopping/ Piso L1 RioMar Shopping

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Projeto Sesc no Arraial encerra programação no Recife com João do Pife

Após três encontros musicais, o projeto Sesc no Arraial – Mostra de Pífanos e Rabeca promove, nesta quinta-feira (23/11), o último concerto no Recife. A partir das 19h30, o Mestre João do Pife e a Banda de Pífano Dois Irmãos se apresentam no Teatro Arraial Ariano Suassuna, no bairro da Boa Vista, Centro. A entrada é gratuita. Fundado em 1928, em Riacho das Almas, na época distrito de Caruaru, o grupo segue uma tradição iniciada pelo Mestre Alfredo dos Santos, pai de João Alfredo Marques dos Santos, hoje conhecido como João do Pife. Além de compor, João dá aulas de pífano e ajuda a criar novas bandas em diferentes cidades do Brasil. Ele também confecciona e vende diversos instrumentos musicais na própria oficina. O concerto será aberto pelos estudantes do mestre, que subirão ao palco pela primeira vez. “A apresentação de João do Pife é uma aula de ritmos populares. Forrós, xotes, xaxados, chorinhos, sambas, frevos e novenas são executados com dois pífanos, caixa, zabumba, surdo e pratos”, conta a professora de Artes Anny Rafaella de Lima, do Sesc Santa Rita. Sesc no Arraial – A Mostra de Pífanos e Rabeca estreou em agosto deste ano e, desde então, já realizou duas apresentações em parceria com o Teatro Arraial Ariano Suassuna. Em novembro, acontecerá a quinta e última edição do projeto, que vai reunir o artista João do Pife e a Banda de Pífano Dois Irmãos de Caruaru. Serviço – Mostra de Pífanos e Rabeca Local: Teatro Arraial Ariano Suassuna, Rua da Aurora, 457, Boa Vista Data: 23 de novembro Horário: das 19h30 às 21h Entrada gratuita Informações: (81) 3224-7577 Informações à Imprensa Dupla Comunicação – 3242.3207 Tacyana Viard – tacyana@duplacom.com.br – 98251.7651 Artur Ferraz – artur@duplacom.com.br – 98211.5547

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Afro, Fulgor, Beleza e Fé – circo, negritude e religiosidade em cena

Neste sábado (25), às 19h, na Escola Pernambucana de Circo, encerra-se a temporada do espetáculo “Afro, Fulgor, Beleza e Fé”, que traz temas como racismo e preconceito religioso. Assuntos que, em cena, vem à tona por meio da bela, impactante e intensa linguagem do universo circense. Com 35 minutos de duração e desenvolvido por meio do incentivo do Funcultura, o espetáculo teve apresentações no decorrer do mês de novembro em Escolas e Centros Culturais do Estado. A exibição é com entrada gratuita. Protagonizado pelos circenses Ítalo Feitosa e Maria Karolyna e dirigido pela também artista Hammai Assis, todos integrantes da Trupe Circus da Escola Pernambucana de Circo – “Afro, Fulgor, Beleza e Fé” surgiu a partir de uma pesquisa de criação de número circense que abordasse estes assuntos, ressaltando as potencialidades dos movimentos de negritude e a riqueza cultural e histórica das religiões de matriz africana, questionando discursos opressores e favorecendo o empoderamento dos mais atingidos (negros, mulheres, candomblecistas, pobres). No palco/picadeiro, a luta e a dificuldade de aceitação do povo negro com relatos e dados reais sobre violência, preconceitos e opressões, fazendo paralelos entre os sentimentos abordados na cena e as características de alguns orixás (Exu, Ogum, Xangô, Oxum e Oxalá). Relatos que são também dos próprios artistas, que expõem suas experiências no palco convidando aos que assistem a também refletirem sobre o que possam ter vivido. Tudo ilustrado por coreografias de afoxé e técnicas circenses (pirofagia, acrobacia e adágio). O cenário é composto por uma lona cor de terra, tigelas de barro e varas, remetendo ao ambiente dos terreiros. A musicalidade é desenvolvida ao vivo pelo percussionista Ilki Barbosa, colaborando para a imersão neste universo que mexe com os tabus, com os “pré-conceitos”, o místico, o sagrado e o pessoal. Ítalo Feitosa – Acrobata, especialista em acrobacias aéreas e de solo, equilibrista e pirofagista. Traz no currículo participação em atividades diversas – como festivais, oficinas e apresentações - em vários estados do Brasil, além de formações com especialistas de várias nacionalidades. Apresentação internacional, em 2016, no FESTICIRCO – Festival de Circo Social da Villa El Salvador, no Peru. Maria Karolyna – Acrobata, especialista em acrobacias aéreas e de solo, equilibrista e contorcionista. Traz no currículo participação em atividades diversas – como festivais, oficinas e apresentações - em vários estados do Brasil, além de formações realizados tanto em Pernambuco com em outras localidades, a exemplo de trabalho realizado com a Cia. Deborah Colker de Dança. SERVIÇO - Dia 25 de Novembro - Sábado Local: Escola Pernambucana de Circo Horário: 19h FICHA TÉCNICA: Atores Circenses: Maria Karolyna e Ítalo Feitosa Direção: Hammai Assis Assistente de Direção: Fátima Pontes Direção de Arte e Sonoplastia: Thiago Oliveira Criação e Execução Musical: Ilki Barbosa Coreografia: Obailê Santana Preparação Física: Anne Gomes Figurino: Thiago Oliveira Produção Executiva: Alexandre Menezes Fotografia: Ju Barbosa Assessoria de Imprensa: Patrícia Monteiro

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Música Pernambucana é enaltecida em festival no Bairro do Recife

Tagore, Aninha Martins, Sofia Freire, Kalouv, Estesia, Panchka, Flaira Ferro, Radiola Serra Alta, Arrete, Graxa e Ogro Nerd são os nomes confirmados para a programação musical do festival REC’n’Play, que toma conta do Bairro do Recife entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro. O evento é realizado pelo Porto Digital e Ampla Comunicação, com patrocínio da Prefeitura da Cidade do Recife e Governo de Pernambuco (Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer - Seturel e Empetur) e apoio do Sebrae em Pernambuco. Além dessas atrações, foram selecionadas no concurso de bandas Let’s Play, promovido pelo evento, as bandas RØKR e 70mg. “A principal intenção é dar visibilidade a bandas daqui que estão em ascensão na carreira. Queremos proporcionar oportunidade de apresentação em um palco de festival com um público aberto a conhecer as novas experiências musicais que estão saindo do Recife, alguns até ingressando em uma carreira nacional mais estabelecida”, diz Ugo Portela, produtor executivo do Rec’n’Play e curador da programação musical. Os shows acontecem nos dias 1, 2 e 3 de dezembro. Tagore, Arrete, Anninha Martins e Graxa comandam a sexta-feira, primeiro dia de shows no evento. Além deles, a primeira banda vencedora do concurso Let’s Play a, RØKR, integrará a programação. Com um repertório conhecido pelo público, Tagore traz ao RnP as cores e aromas de um dos melhores álbuns do ano passado, responsável por colocar o grupo na linha de frente da nova psicodelia nacional, Pineal. O disco foi, inclusive, consagrado pela Rolling Stones Brasil, como um dos melhores trabalhos de 2016, e, desde então, tem seguido em turnê por todo o país, sendo uma das apresentações confirmadas no Lollapalooza 2018. Já a cantora Aninha Martins, comemora seus 10 anos de carreira artística trabalhando em seu primeiro disco, intitulado Esquartejada. Com forte presença de palco, ela apresenta um repertório permeado por referências que vão desde o rock dos anos 70, ao metal e à MPB. Durante o show, a cantora alcança momentos românticos e cômicos da mesma forma que chega à tragédia e à insurgência. O cantor e compositor da periferia do Recife, Graxa, apresenta ao festival seu terceiro álbum, A Concorrência é Demais. No disco, ele conta de forma linear a história de um músico desiludido com o meio artístico, continuando a linha dos álbuns anteriores, onde trazia um olhar peculiar e irônico sobre a sociedade e políticas culturais. No set list, o músico traz canções como: Naquele hotel nacional, Personalidades do Inocoop, Ladainha é negócio de padre e Los Fofoqueiras. Ainda no primeiro dia das apresentações, o grupo pernambucano de rap feminino, Arrete, leva a mistura do rap com influência de elementos da música local ao palco do RnP. Tais elementos podem ser observados no recém lançado “Sempre Com a Frota”, que reúne canções autorais assinadas pelo trio, tendo sido bastante aclamado pela crítica local. No sábado (2), o grupo Ogro Nerd comanda os intervalos do campeonato Porto Digital League of Legends (PDLOL), enquanto a Radiola Serra Alta sobe ao palco no final da disputa. A competição vai premiar a equipe vencedora com R$ 6 mil, além de sorteios de equipamentos de jogos e brindes para o público. A inscrição para o campeonato já está aberta no site do concurso (pdlol.noord.games/pdlol/). A primeira fase da disputa começa online, no próximo dia 25 de novembro, e termina no palco principal do festival. A escolha das bandas para animar os intervalos das partidas foi feita exclusivamente para manter a interação do público com jogos e tecnologia, já que o ritmo cantado pelo grupo Ogro Nerd é voltado para as trilhas sonoras de jogos. Já o duo Radiola Serra Alta, que vem de Triunfo, apresenta uma característica peculiar ao usar a música como forma de dialogar entre ritmos regionais e novas tecnologias. No encerramento do festival, no domingo (3), o grupo Ogro Nerd retorna ao palco do evento para dar um novo passo na carreira. Eles gravam o primeiro DVD do grupo. A abertura dos shows ficará sob o comando da segunda banda vencedora do concurso Let’s Play, a 70mg. Ainda na programação, se apresentam Estesia, Sofia Freire, Pachka, Kalouv e Flaira Ferro. Misturando o erudito com o pop eletrônico, Sofia Freire aborda reflexões e sentimentos do universo da mulher em suas canções no seu novo trabalho, “Romã”, lançado em outubro deste ano. No projeto, a pianista, cantora e compositora pernambucana transformou seus poemas preferidos em canções que misturam percussão, acompanhados de flauta, piano e batidas sintetizadas com camadas vocais, que contrastam com a voz doce da cantora. O trabalho foi produzido por Sofia, Homero Basílio e Chiquinho Moreira. Ainda na programação, será possível conferir a apresentação da Estesia, grupo que trabalha em torno do diálogo entre gerações musicais. A proposta é levar ao público sons que tragam emoção e memória individual, através do improviso e dos processamentos eletrônicos. Já a banda instrumental Kalouv apresenta o terceiro disco da banda, o recém lançado Elã, que vem carregado de influências em games e mostra o amadurecimento e consolidação do coletivo no cenário musical. Flaira Ferro, consagrada como um dos novos nomes da música pernambucana, tornou-se conhecida pelo hit “Me curar de mim”. A multi artista segue em turnê com o álbum autoral Cordões Umbilicais. Sem pretensões, a cantora, compositora, passista e dançarina vem trabalhando em um novo projeto, ainda sem data prevista para lançamento. Para o show no RnP, Flaira vai trazer seu repertório autoral, com músicas como Templo do Tempo, A novidade ao lado e Bom dia, doutor, para encerrar as apresentações do festival. Serviço: REC’n’Play – Palco Principal Onde: Rua do Observatório, Bairro do Recife Quanto: Aberto ao público Programação completa do Rec’n’Play http://recnplay.pe/ Sexta-feira (1) 20h RØKR 21h Arrete 22h15 Aninha Martins + Graxa 23h30 Tagore Sábado (2) 19h PDLOL 20h PDLOL 21h Ogro NerdPocket 22h PDLOL 23h Radiola Serra Alta Domingo (3) 16h 70mg 17h Ogro Nerd (gravação do DVD) 18h15 Estesia 18h45 Sofia Freire + Pachka 19h45 Kalouv 21h Flaira Ferro

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I Mostra Livre de Cinema Pernambucano seleciona filmes para sua programação

O coletivo Mulheres no Audiovisual Pernambuco (MAPE) e a ABD-Apeci (Associação Brasileira de Documentaristas e Curtas-Metragistas de Pernambuco/Associação Pernambucana de Cineastas) estão com inscrições abertas para realizadores e realizadoras que quiserem enviar seus filmes de longa-metragem para a Sacoleja – I Mostra Livre de Cinema Pernambucano. A mostra tem caráter livre, horizontal e colaborativo, e conta apenas com duas condições para envio: que os filmes sejam produções de 2016 ou 2017 e que sejam inéditos no Recife, ou tenham sido exibidos apenas uma vez na programação dos cinemas locais. A mostra acontecerá em dezembro, no Cinema São Luiz, e os interessados em participar devem preencher o formulário até o próximo dia 30 de novembro (quinta-feira). A organização do evento entrará em contato com os filmes inscritos por e-mail, a fim de acertar as datas e procedimentos para as sessões. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Moendas de Mata Grande (por Paulo Caldas)

Em Moendas de Mata Grande (edição do autor-editora Bagaço), Sílvio A. Costa na sua primeira incursão pelos labirintos da ficção literária já chegou falando alto as coisas da gente. As cenas criadas colocam o leitor a caminhar do partido da cana ao roçado e daí para o terreiro da casa-grande. Tem o cheiro do mel de engenho, o canto do canário engaiolado, o doce da rapadura salivando nos cantos da boca. São os chamados detalhes certificadores, ferramentas da verossimilhança que passam pelo fio da foice afiada, quando o foco da panorâmica gira pela casa-grande e fecha a lente na donzela Veremunda costurando no alpendre. Naquela atmosfera, a narrativa vez por outra se apresenta com passagens de tempo um tanto apressadas, contadas ao ritmo das moendas, untando com melaço as cenas esperadas. Na construção dos personagens, embora bem definidos tanto no aspecto físico quanto psíquico, Silvio opta pelo que se define por alternativa retrato, quando não pulveriza detalhes ao longo do texto, de modo que impõe ao leitor maior observância, caso específico do Mulato Zémaria. Na sequência da leitura, o conteúdo traz à tona a submissão natural das mulheres ante a autoridade masculina, temperada com a mão de força e o poder patriarcal. Costa explora os fatos como se tivesse vivido, embora não imprima novos matizes à temática dos amores reprimidos, hoje ultrapassada. O apego às formas estéticas mais elaboradas cede espaço ao impulso de manipular com doses de ansiedade a incursão perene dos usos e costumes, no binômio opulência x miséria. Desse modo, traduz com fidelidade a vida de então, filhos bastardos, segredos revelados, crias da casa, decadência e morte. O livro poderia ter explorado com mais vigor as símiles, dada à predominância de cenas vivenciadas em cenários naturais. O mesmo pode se observar em relação às metáforas, estratégia que seduz o leitor afeito à beleza da escrita. O emprego do tempo verbal, no entanto, revela habilidade do autor no esmiuçar da movimentação e gestual dos personagens. Marinheiro de primeira viagem, conforme anuncia o poeta Paulo Gustavo nas orelhas do livro, o autor deixa vestígios do noviciado ao abraçar marcações entre diálogos, recurso que lhe serve de bote salva-vidas na travessia da correnteza narrativa. *Paulo Caldas é escritor

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Edição natalina da Expoarte chega ao Shopping Guararapes

Contando com uma variedade de artigos nacionais e internacionais a Expoarte - Feira de Artesanatos Mundial, edição de Natal, chega ao Shopping Guararapes. Localizada em frente às lojas Americanas, conta com expositores de países como Turquia, Índia e Itália, além de artesões nacionais vindos de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A Expoarte de Natal segue até 10 de dezembro, como importante espaço para compra de produtos diferenciados. São mais de três mil itens, com preços convidativos, entre R$ 5 a R$ 750. Entre as opções estão toalhas de mesas e almofadas da Turquia, guirlandas, anjos de madeira, árvores de Natal de diversos estilos, inclusive confeccionadas com cristal verde, presépios feitos em cabaças e muito mais. E, como uma mesa recheada de delícias é uma tradição da comemoração do Natal, a feira traz ainda a culinária do Rio Grande do Norte com castanhas, nozes e damascos, Vinhos, salames e queijos, das colônias do Rio Grande do Sul; e Rio de Janeiro, com doces com menos de 50% de açúcar. A Feira de Artesanatos Mundial funciona de acordo com o horário do shopping Guararapes, segue até 10 de dezembro, sendo uma excelente oportunidade para as famílias que desejarem adquirir enfeites natalinos artesanais, petiscos típicos do período de festas. SERVIÇO: EXPOARTE – FEIRA DE ARTESANATO DO MUNDO Local: Shopping Guararapes Data: Até 10 de dezembro Hora: De acordo com horário de funcionamento do shopping Entrada Gratuita

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Nena Queiroga e Jota Michiles são os homenageados do Carnaval do Recife 2018

Para honrar a história do Frevo nas tradições carnavalescas do Recife, o Carnaval do Recife 2018 vai homenagear duas figuras representativas do ritmo que é Patrimônio Imaterial da Humanidade e símbolo maior da festa. O prefeito Geraldo Julio convidou Nena Queiroga e Jota Michiles para serem os artistas homenageados do Carnaval do Recife 2018. "O Carnaval 2018 vai ser mais frevo do que nunca, porque no dia 9 de fevereiro comemoramos o dia do Frevo e teremos a abertura oficial do nosso Carnaval. Estamos aqui hoje anunciando os homenageados do nosso festejo, que são nada mais nada menos do que Jota Michiles e Nena Queiroga, que representam o frevo com tanta forca e talento, representando também toda nossa história, nossa tradição e o futuro do Recife, que passa pelo carnaval e pelo Frevo também. Eles estão animados e estamos aqui nos preparando para fazer uma grande festa. Vamos ter um grande Carnaval do Recife em 2018", afirmou o prefeito Geraldo Julio. Emocionados com o convite, Nena Queiroja e Jota Michiles falaram do sentimento de representarem pessoas que se dedicam ao Frevo por toda a sua vida. "Eu não esperava por isso. Estou surpresa e extremamente grata. Não sei nem como descrever a emoção, principalmente por ser homenageada ao lado de Jota Michiles, uma figura ilustre da nossa cultura que admiro muito", falou emocionada a cantora Nena Queiroga, que é filha do compositor, radialista e humorista Luiz Queiroga e da cantora Mêves Gama, célebres representantes da era de ouro do rádio pernambucano e já acumula 39 anos de carreira com a música. O compositor Jota Michiles, personagem sinônimo do Frevo em Recife, também falou da satisfação em ser lembrado pelo maior Carnaval do Brasil. "Eu achei que só íamos conversar sobre o Carnaval, opinar em alguma coisa sobre o Frevo, que é a nossa maior identidade musical e cultural. Quase morro do coração recebendo essa feliz surpresa! Estamos radiantes", comemorou o artista que se dedica à composição desde os doze anos e diz já ter nascido contaminado pelo micróbio do frevo, sendo gravado por Alceu Valença, Elba Ramalho, Claudionor Germano e André Rio, entre muitos outros, CONHEÇA OS HOMENAGEADOS: JOTA MICHILES - Michiles aprendeu música de ouvido. Sobrinho de Orlando Dias, é compositor desde os doze anos de idade. Apesar de ter também se dedicado a ritmos como maracatu, coco e forró ao longo de sua profícua carreira, foi entre os clarins de Momo que se consagrou e caiu na boca do povo. Um dos mais importantes, gravados - e dançados -compositores de frevo da atualidade, o professor de história José Michiles da Silva emplacou mais de 50 sucessos que são obrigatórios no Carnaval pernambucano, como “Bom Demais”, “Me Segura Senão Eu Caio”, “Diabo Louro”, “Roda e Avisa” e “Queimando a Massa”. Em 1966, aos 23 anos, venceu o prêmio Uma Canção para o Recife, quando concorria com mestres como Capiba e Nelson Ferreira, mestres responsáveis pela formação de sua estética musical. Daí em diante, trocou definitivamente as salas de aula pelos estúdios. Exatos 20 anos mais tarde, estouraria seu primeiro sucesso, “Bom Demais”, na voz de Alceu Valença. O Carnaval do Recife nunca mais seria o mesmo. NENA QUEIROGA - Maria Consuelo Gama de Queiroga é majestade no Carnaval Recifense. No maior bloco carnavalesco do mundo, quem canta de galo é ela, única mulher que, desde 2005, tem um trio próprio e faz todo o percurso do Galo da Madrugada cantando sem parar. A paixão pela música, Nena trouxe do berço. Filha do compositor, radialista e humorista Luiz Queiroga e da cantora Mêves Gama, célebres representantes da era de ouro do rádio pernambucano, Nena cresceu entre microfones e ensaios. Aos 12 anos, sempre acompanhando a mãe, começou a aprender com ela a usar a voz como ferramenta de trabalho. Passou a fazer pequenas gravações e até chegou a integrar um grupo infantil, o Quarto Crescente, com o irmão Lula Queiroga. Também foi na barra da saia de Mêves, cantora de orquestra e intérprete de frevo, que descobriu o Carnaval. E foi arrebatada no ato. Aos 16, já cantava em orquestras, animando bailes momescos, aos quais foi conduzida pelas mãos de ninguém menos que maestro Duda. A carioca criada no Recife, cidadã pernambucana e recifense, não desceu mais dos palcos da cidade. Já são quatro discos gravados, um DVD e muitos carnavais. (PCR)

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