Arquivos Cultura e história - Página 299 de 354 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

A República de Pernambuco

Nunca esta República foi tão vilipendiada quanto nestes dias turbulentos. Marianne, a efígie republicana, está coberta de rubor. De que terá valido o sacrifício dos nossos heróis na busca do ideal republicano? Para que o tempo não apague, é sempre útil recordar. Um desses heróis foi o padre João Ribeiro, figura destacada, embora pouco conhecida pela posteridade. Naquele início de março a apreensão reinava no Recife. Ao saber que o governador português detivera diversos conspiradores pela independência brasileira, João Ribeiro se pôs a rezar, esperando a vez de ir para a cadeia. A oração, contudo, funcionou e trouxe o inesperado. Oficiais brasileiros se rebelaram, o povo pobre apoiou, e a revolução programada para abril, eclodiu em 6 de março de 1817, fazendo-se fato consumado. Como diria, séculos depois, Chico Buarque em sua canção Vai Passar, “se viu de perto uma cidade a cantar, homenageando a evolução da liberdade”. O padre João Ribeiro, por seu turno, felicíssimo, supunha que, enfim, a Igualdade, a Liberdade e a Fraternidade marcariam o Brasil. Ledo engano, como você vai ver. João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro nasceu em Tracunhaém e ganhou o mundo. Ordenado, tornou-se auxiliar do monsenhor Arruda Câmara, testemunha ocular da Revolução Francesa, cujos ideais libertários passou a disseminar tendo ao seu lado, sempre, o jovem padre, desenhista das novas espécies vegetais descobertas nas suas expedições científicas. João Ribeiro era, não há dúvida, o mais admirado dos discípulos de Arruda Câmara. Em Portugal, se associou à Academia Real de Ciências de Lisboa e ao regressar empregou-se como professor de desenho no Seminário de Olinda, onde começou a ficar famoso pela dignidade, generosidade, cortesia e vasta cultura. Diz o comerciante Louis Tollenare, que o padre João Ribeiro era “um homem pobre, mas bastante filósofo para desprezar a riqueza”, e “ninguém na Europa imaginaria haver aqui alguém tão sábio”. Achava-o, no entanto, excessivamente bondoso, desprovido da malícia necessária à atuação na política. E nos seus escritos profetizou que ele “se sacrificaria pela sua pátria, mas seria incapaz de salvá-la…”. De qualquer forma, a revolução triunfou, proclamou-se a República e foi criado um governo provisório, uma pentarquia representando comerciantes, agricultores, juristas, militares e religiosos. Estes, por sua vez, João Ribeiro à frente, os mais cultos e preparados numa terra de maioria analfabeta, assumiram a administração pública, onde operaram verdadeiros milagres. Em apenas dois meses reformaram o sistema tributário, prepararam um projeto de Constituição, fizeram uma gráfica funcionar pela primeira vez na província, criaram a primeira polícia brasileira, e deram fim ao monopólio dos mascates portugueses no comércio de alimentos, o que causava a carestia e a fome. Só não acabaram com a escravidão devido à resistência dos proprietários mas, mesmo assim, decretaram a alforria dos cativos que se alistassem no Exército, o primeiro ato abolicionista promulgado no País. Incansável, João Ribeiro juntou-se ao pintor José Alves, e criou para a República uma bandeira azul e branca com o Sol, um arco-íris, uma cruz e três estrelas representando Pernambuco, a Paraíba e o Rio Grande do Norte. À medida que outras províncias se libertassem novas estrelas seriam acrescentadas, mas a 13 de maio, derrotadas na batalha do Engenho Trapiche pelo Exército monarquista, as tropas republicanas retiraram-se do Recife para prosseguir lutando no interior. Estavam acompanhadas pelo padre João Ribeiro, servindo de capelão. À noite, contudo, os líderes republicanos concluíram que a causa estava perdida e, não havendo condições de progredir, a coluna se desfez. Cada um tomou seu próprio rumo, em busca de esconderijo. João Ribeiro, no entanto, em vez de tentar fugir preferiu se matar, enforcando-se. Conjurada a revolução, tão logo retomaram à capitania, os colonizadores, em supremo opróbrio, mandaram exumar o corpo do padre e passaram a expor sua cabeça na ponta de uma vara, no Centro do Recife. Ela assim permaneceu por dois anos, para intimidar os pernambucanos, que, indomáveis, em nome dos mesmos ideais libertários e democráticos defendidos por João Ribeiro se rebelaram em 1821, 1824 e 1848. *Por Marcelo Alcoforado

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Todas as Vidas do Mundo: PC Silva estreia como roteirista e diretor de musical em curta temporada no Joaquim Cardoso

Um homem cercado de vozes. Ou seriam várias vozes numa mesma pessoa? Um tormento? Não. Criatividade pulsando a todo instante na cabeça de um compositor. Enquanto as idéias fervilham na mente, músicas ganham vida num diálogo com ele e com quem as ouve. Essa é a tônica do musical “Todas as Vidas do Mundo”, espetáculo escrito e dirigido por PC Silva, cantor e compositor que envereda agora pelo universo teatral, com estréia marcada para 16 de novembro – ingressos esgotados para essa data! – e curta temporada no Teatro Joaquim Cardoso, na Madalena. Com apoio cultural da Orange Eye Wear, a peça terá mais duas apresentações, nos dias 23 e 30 de novembro, sempre às 20h. Os ingressos custam R$20 e já estão à venda pelo site Sympla. É na sala de casa que o personagem principal, interpretado pelo ator Tatto Medini, dialoga com ele mesmo, com a plateia e também com as personagens que surgem na sua cabeça a cada lampejo de inspiração. O compositor tenta reconhecer e entender as personalidades que parecem já ter cruzado seu caminho em algum momento da vida. A cenografia intimista configura o ambiente em que “A cabeça do compositor” - como podemos nomear o personagem principal – vê surgir a maioria das suas obras e onde a história se passa. As músicas tomam corpo e serão executadas ao vivo pelos músicos Lula Borges, Ed Staudinger, Vertinho Goes e PC Silva. As vozes ficam por conta de Isabela Moraes, Marcello Rangel e Thiago Martins. PC Silva - é um dos criadores da bandavoou e se destaca pelas suas canções com letras marcantes, sendo algumas dessas composições vencedoras festivais Brasil afora, como é o caso da música “Finado Tóta”, que tem introdução em parceria com o violeiro Elomar Figueira Melo, campeã do XI Festival de Inverno da Serra da Meruoca-CE e Festival de Música em Triunfo-PE. A canção “Peraí”, em parceria com Pablo Patriota, venceu em 2014 os Festivais Fun Music e Festival de Música Popular do Gama-DF. Outra canção premiada é “Nó” de PC Silva, em parceria com Carlos Filho, que venceu o e-Festival Canção, promovido pela Samsung, que contou com a curadoria de Ruriá Duprat e levou o show da bandavoou ao palco do Ibirapuera (SP), abrindo o show de Milton Nascimento. Tatto Medini – somando 17 anos de carreira, o ator já fez parte dos elencos do “Baile do menino Deus”, “Ópera”, “Luzia no caminho das águas”, “Mariano, irmão meu” e “O amor de Clotilde por Um certo Leandro Dantas”. Ficha técnica: APOIO CULTURAL: Orange Eye Wear Elenco - Tatto Medinni, Isabela Moraes, Thiago Martins, Marcello Rangel, PC Silva Roteiro e direção geral - PC Silva Direção Musical - Lula Borges e Ed Staudinger Everton Goes – Músico convidado Produção Executiva - Jaciana Sobrinho Cenografia - Ana Maria Pedroza Sonorização - Paulo Umbelino Preparação de Elenco - Gustavo Soares Serviço: Musical “Todas as Vidas do Mundo” Dias 16, 23, e 30 de novembro, às 20h Teatro Joaquim Cardoso – R. Benfica, 157 - Madalena Ingressos: R$20 – à venda no Sympla

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“Pelos Ares: 15.042 km de Brasil” chega à CAIXA Cultural Recife

Lu Marini é um dos mais importantes expedicionários de paramotor do mundo: promoveu expedições em 22 estados brasileiros durante nove anos, entre 2009 e 2016. A CAIXA Cultural Recife apresenta fotos, vídeos e objetos coletados pelo aviador, na exposição Pelos Ares: 15.042 km de Brasil, que será inaugurada no dia 23 de novembro de 2017, às 19h. Também integra a exposição um simulador de realidade virtual para aproximar a pessoa visitante da sensação de voar. Marini estará na abertura da mostra e fará, no dia 25/11, das 15h às 16h, uma palestra guiada para o público presente. A visitação à mostra tem entrada franca e pode ser feita de 24 de novembro até o dia 28 de janeiro de 2018, sempre de terça a sábado, das 10h às 20h, e aos domingos, das 10h às 17h. A classificação indicativa é livre. Com curadoria de Gabriela Alejandra Nebot, a exposição aborda seis lugares centrais: Atlântico, Pantanal, Transamazônica, Rio Tietê, Rio São Francisco e Rio Doce. O conteúdo retrata o litoral brasileiro de norte a sul, a vida selvagem no Pantanal, a realidade da rodovia mais polêmica do país, o sofrimento de quem vive às margens de um dos rios mais poluídos do mundo, as diferenças de outro rio com seus encantos e, por fim, aquela que é a maior tragédia ambiental da história brasileira, o rompimento de uma barragem na região de Mariana (MG), que despejou no Rio Doce mais de 60 milhões de metros cúbicos de lama tóxica. São percursos que somam milhares de quilômetros formados por várias realidades, culturas e ecossistemas. Uma exposição com surpresas e sensações que seguem além da estética ao possibilitar a análise de questões ambientais, sociais e econômicas do país. A pessoa visitante vai viajar em meio a paisagens vistas de cima. Entre o belo e o devastador, estão as histórias de quem encontra na simplicidade uma forma de viver, gente que muitas vezes é vítima de descasos sociais e ambientais. Este é, de fato, o objetivo maior da exposição: permitir se colocar no lugar do outro enquanto promove a reflexão e alimenta a busca por um mundo melhor, mais justo e humano. Uma nova perspectiva do Brasil Para Lu Marini, o mundo é feito de cores. Sua perspectiva, que já atingiu 5.013 metros de altitude, captou vulcões, rios, florestas, praias, montanhas, caminhos abertos nas entranhas do solo, cidades de aço e concreto, natureza à flor da pele e também descasos e destruição ao meio ambiente. Junto à emoção e à adrenalina da aventura, a urgência da preservação ambiental é uma constante. Ao mesmo tempo em que essa consciência deslumbra diante de paisagens intocadas pelo ser humano, também desnuda a tragédia que dilacera e atormenta paraísos a serem perdidos no cotidiano indiferente das civilizações. Mas a jornada também é pulsante. Realidades distintas, encontro com pessoas feitas de histórias e lembranças e muito a se contar e recontar. No alto, em seu paramotor, Marini registra a complexa relação entre homem e natureza, seja a de si próprio como mero espectador, seja como o agente que observa e analisa a ocupação humana e suas consequências para o planeta. Em terra firme, surgem outras descobertas, o contato com novas maneiras de enxergar e compreender o cotidiano. Personagens que, imersos em sua própria cultura, ganham voz para um público. “Sempre vou me inspirar nos meus sonhos de infância, no sonho de Dédalo, Ícaro de tantos homens e mulheres que desejaram cruzar o céu ao lado dos pássaros”, explica Lu Marini. “Foi minha curiosidade, o amor pela natureza, a sede por descobertas e minha paixão por voar que me levaram a jornadas incríveis e a encontros inesquecíveis”, ressalta. Sobre Lu Marini Lu Marini nasceu no dia 8 de outubro em Itu, cidade do interior de São Paulo. Administrador de Empresas de formação com MBA em Marketing, consolidou sua carreira profissional nas áreas de Consultoria, Comunicação e Marketing. Com passagem por grandes corporações, fundou a própria empresa em 1990, direcionando suas atividades para marketing e produções. Hoje, atua como diretor, produtor e protagonista de diversos documentários para a televisão, entre eles a série de expedições Rastreando e Pousos e Decolagens. No esporte, é piloto instrutor master de paramotor, recordista continental de altitude e único piloto do mundo a sobrevoar um vulcão em atividade (Popocatépetl/México). Já formou mais de 450 pilotos nos últimos anos, além de ser instrutor da tropa de elite da Marinha do Brasil. Com reconhecimento internacional, Lu Marini ganhou espaço nos grandes veículos de comunicação por suas expedições, entre elas os sobrevoos pela rodovia Transamazônica e pelos rios São Francisco e Doce, transmitidas pelo Fantástico, programa exibido na Rede Globo de Televisão. Serviço: Pelos Ares: 15.042 km de Brasil Local: CAIXA Cultural Recife Endereço: Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife/PE Fone: (81) 3425-1915 Abertura: 21 de novembro de 2017, às 19h, com entrada gratuita. Visita guiada com Lu Marini: 25 de novembro 2017, das 15h às 16h, entrada gratuita. Visitação: 22 de novembro de 2017 a 28 de janeiro de 2018. Horário: De terça a sábado, das 10h às 20h | domingos, das 10h às 17h. Classificação Indicativa: Livre Entrada: gratuita.  

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Olha!Recife de Ônibus visita vaquinhas da CowParade

A Cow Parade, uma das maiores exposições de arte contemporânea do mundo, chegou ao Recife. As vacas em fibra de vidro pintadas por artistas locais ocupam espaços da cidade e já fazem o maior sucesso com moradores e turistas, que não perdem a oportunidade de fazer uma foto com as esculturas coloridas. O Olha!Recife de ônibus deste sábado (11), fará um circuito por algumas destas vacas, com oportunidade de fazer poses e fotos nelas. O transporte sairá às 14h da Praça do Arsenal. São oferecidas 50 vagas gratuitas. A iniciativa é da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer. Os inscritos poderão conhecer alguns exemplares que estão no centro da cidade e vão até o Mercado da Encruzilhada, onde está uma das mais disputadas peças: a vaca de rolo. O passeio segue também até o Parque Dona Lindu e orla de Boa Viagem, visitando parte da exposição e aproveitando o cenário da cidade. As inscrições abrem nesta sexta-feira (10), a partir das 9h e podem ser feitas através do site do projeto (www.olharecife.com.br). Serviço: Olha! Recife de Ônibus (Sábado) Dia: 11/11 Hora: 14h Saída: Praça do Arsenal da Marinha (Posto de Informações Turísticas) Para o passeio, os participantes podem doar um quilo de alimento não perecível. As doações serão destinadas às instituições sem fins lucrativos da cidade.

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Museu Murilo La Greca com programação diversificada em novembro

O Museu Murillo La Greca, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, promove mini curso e oficinas para diferentes públicos durante o mês de novembro. No dia 14 de novembro, das 14h às 17h, será realizado o Mini Curso sobre Pesquisa e Análise de Tendências O que fazer com a Informação? Ministrado pela design que atua nas áreas de moda, cultura e sustentabilidade, Cecília Pessôa. Os interessados devem enviar um e-mail para educativommlg@gmail.com solicitando a ficha de inscrição. O curso é gratuito e as vagas são limitadas. O mini curso busca a imersão no universo do Cool Hunter com o propósito de perceber e interpretar os sinais da sociedade de consumo. Desse modo, a vivência será dividida em três etapas: teórica, metodologia safári urbano, no qual os alunos percorrerão o entorno do museu para visualizar tendências no dia a dia das pessoas, e avaliação das experiências com foco na inovação como estratégia de negócio. O público alvo são estudantes e profissionais de moda, design, criação e inovação, profissionais da área de produto, como também, pessoas interessadas em entender como atua um cool hunter. De 20 a 24 de novembro, das 13h às 17h, será realizada a oficina Bauhaus Têxtil, ministrada pela artista e graduada em Ciências Sociais Clarissa Neder. Os jovens e adultos interessados devem realizar as inscrições pelo e-mail: educativommlg@gmail.com. As vagas são limitadas e a oficina é gratuita. Os alunos devem trazer seu próprio material individual: quatro canos (40x40cm) de PVC, quatro junções de PVC, e pelo menos quatro cores de fios de bordado os mais grossos possíveis, esse material servirá de base para suas criações. Os participantes terão uma introdução ao universo têxtil da tecelagem, cores, texturas e técnicas de construção de teares a partir das referências modernistas da escola de Bauhaus. O curso tem como objetivo explorar os princípios de utilização de cores, sobreposições e uso da forma. Nas aulas serão realizados exercícios a partir a partir da estamparia, encaixes, modulações, construção de figuras e sobreposições de formas básicas. Também será realizado trabalho com elementos geométricos e suas relações com composição de estampa – listras, quadriculados, xadrez a fim de explorar o universo manual da tapeçaria. Dando continuidade à diversificada programação do Murillo La Greca, nos dias 25 e 26 de novembro, das 9 às 12h e das 13 às 17h, será realizada a Oficina Fotografia e a Expressão dos Sentidos, ministrada pelo jornalista Ricardo Peixoto. Durante o final de semana os participantes darão um mergulho nas formas de percepção dos mundos externos e internos e para experimentar vivências voltadas para a expansão do olhar fotográfico. O público alvo são professores, educadores, alunos, fotógrafos profissionais e amadores, pessoas interessados em ampliar seus conhecimentos sobre conceitos e possibilidades sensoriais da imagem. Os interessados devem realizar a inscrição pelo e-mail escolalivredeimagem@gmail.com. O curso custa R$ 120,00 reais. As vagas são limitadas. Serviço Museu Murillo La Greca - Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, nº 366. Parnamirim. Recife Informações: 3355-3126 E-mail: educativommlg@gmail.com

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Galeria Janete Costa recebe exposição do artista plástico Roberto Vietri

Logo após o feriado, mais uma nova exposição entra em cartaz na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu. O equipamento cultural da Prefeitura do Recife recebe a partir do dia 16 de novembro até 8 fevereiro de 2018 a exposição Desmanche Construção (dis) Junção: Oxigênio e Outros Trabalhos do artista plástico Roberto Vietri. Pela primeira vez no Nordeste, a exposição reúne um recorte da produção de Roberto Vietri que atravessa o conjunto de obras chamado (O)utros Trabalho(s), além de vídeos e peças inéditas, como a instalação Oxigênio, feita com areia. O artista paulistano tem se dedicado a produzir trabalhos a partir de uma leitura das possibilidades da fotografia contemporânea, pensando-a em diálogo com a escultura e técnicas como o desenho, por meio de um jogo de improvisações visuais inspiradas em conceitos da música, principalmente o jazz. Fortemente conceitual, a mostra cria um jogo imagético onde as obras podem ser encaradas como peças de um grande tabuleiro. Com vários níveis vivenciais, o artista propõe experiências que atingem os mais diversos públicos, em um espaço que convida o interlocutor a ser parte do jogo e não apenas expectador. O espaço converge na instalação Oxigênio, onde todos são convidados a interagir em uma praia construída dentro da Galeria Janete Costa. Desse modo, o artista avança na proposta de reconstruções de uma forma de "conversa com o outro" ao tocar em universos que dizem respeito à autonomia das pessoas frente às ameaças que circundam o nosso tempo, em especial a própria ideia de cultura e arte como campo de discussão pública. A conversa com o outro, portanto, passa a ser também uma conversa com nós mesmos. As contundentes críticas estão abrigadas em detalhes afiados, como o texto que circunda a praia é comido por uma areia inquieta. Desmanche Construção (dis) Junção: Oxigênio e Outros Trabalhos, com abertura no dia 16 de novembro na Galeria Pública Janete Costa, em Recife, é a primeira mostra individual do artista paulistano Roberto Vietri no Nordeste. Contemplada pelo Edital de Artes Visuais de Recife em 2015 (um concurso conturbado em que boa parte dos artistas ainda sofre com falta e atraso de pagamentos), a exposição tem curadoria de Galciane Neves, expografia de Marcus Vinicius Santos e reúne um recorte da produção de Roberto Vietri que atravessa o conjunto de obras chamado (O)utros Trabalho(s), além de vídeos e peças inéditas, como a instalação Oxigênio, uma enorme caixa de areia. O artista tem se dedicado a produzir trabalhos a partir de uma leitura das possibilidades da fotografia contemporânea e da fabulação narrativa na arte, pensando-a em diálogo com a escultura e técnicas como o desenho, por meio de um jogo de improvisações visuais inspiradas em conceitos da música, principalmente o jazz. Fortemente conceitual, a mostra cria um jogo imagético onde as obras podem ser encaradas como peças de um grande tabuleiro. Com vários níveis vivenciais, o artista propõe experiências que atingem os mais diversos públicos, em um espaço que convida o interlocutor a ser parte ativa do jogo e não apenas espectador. O espaço converge na instalação Oxigênio, onde todos são convidados a interagir em uma praia construída dentro do espaço expositivo. Desse modo, o artista avança na proposta de reconstruções de uma forma de "conversa com o outro", ao tocar em universos que dizem respeito às ameaças que circundam o nosso tempo, em especial a própria ideia de cultura e arte como campo de discussão pública. Para Roberto, ao ser transportado para o ambiente coberto da instituição, a aparente fragilidade do material (areia) é ressignificada enquanto embate com forças externas. Ao mesmo tempo, reafirma a possibilidade de protagonismo de cada um que dela se apropria. A conversa com o outro, portanto, passa a ser também uma conversa com nós mesmos. As contundentes críticas estão abrigadas em detalhes afiados – como o texto que circunda a praia e se apresenta como discurso em estado de perigo.

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Gastronomia será temática especial na comemoração da 50ª Edição do Domingo na Arena

Para comemorar o marco histórico de 50 edições do Domingo na Arena, foi preparada uma programação toda especial envolvendo o universo da Gastronomia: o Domingo na Arena Gastrô (12/11), das 9h às 17h, com acesso gratuito para a família pernambucana. O projeto foi criado com o objetivo de oferecer uma nova opção de lazer e entretenimento para as famílias pernambucanas, principalmente na zona oeste da região metropolitana. Nestas 50 edições do Domingo na Arena passaram mais de 350 mil pessoas, foram criados 15 temas diferentes, diversos artistas se apresentaram no palco, aconteceram duas edições do Som na Arena (concurso musical), e muita história para contar. Teremos a presença de 10 chefs de cozinha do nosso estado, capitaneados pelo renomado César Santos (Oficina do Sabor), o embaixador da gastronomia pernambucana, além de Nina Burkhardt (Cozinha Vegana), Zena (Cozinha Funcional), Cláudia Luna (Seu Luna Restaurante), Heleno Júnior (Bolos e Tortas), Claudemir Barros (Cozinha de Barros), Rivandro França (Cozinhando Escondidinho), Caio Fernandes (Dom Sain) Lúcia Santos (Porto Mix Comedoria do Mar), Renan (Avexado Culinária Raíz). Eles estarão preparando suas especialidades gastronômicas para o público durante o Domingo na Arena Gastrô. Já para os apreciadores de uma boa cerveja artesanal, o Domingo na Arena Gastrô contará com a presença das pernambucanas Ekaut, Debron e Capunga. No palco do Arena Gastrô, a programação começa às 9h30 com ginástica laboral (técnica que procura compensar as estruturas do corpo mais utilizadas, com alongamentos leves, relaxamento e que atende a todas as idades). Em seguida, teremos mais uma vez com o projeto TrilogiaBio do Biólogo André Maia, sensibilizando o público para a importância da preservação das espécies, inclusive, trazendo alguns animais silvestres para apresentação e interação com o público. A música ganha seu espaço e os fãs e simpatizantes do pop rock poderão apreciar acordes e solos da banda Electroacústico. Já a cantora e compositora Liv Moraes, filha de Dominguinhos, é mais uma das atrações trazendo canções do seu repertório, bem como relembrando hits que marcaram a carreira do seu pai, ícone da música nordestina e brasileira. Para finalizar a programação de palco, professor Edmilson colocará todo o público para agitar o corpo com muito exercício e dança na famosa aula de Zumba. Outras opções de lazer e recreação acontecem no Domingo na Arena Gastrô, como o Swordplay: simulação de uma batalha medieval, entre combatentes, equipados com réplicas de espadas ou instrumentos de combate revestidos com espuma para garantir a segurança dos participantes envolvidos. Tem ainda a volta dos Cosplays: personagens de games, animes e mangás, personificados em fãs dos personagens que representam e das respectivas séries, filmes, games ou desenhos a que este personagem pertence. Uma parceria entre a Ong Adote Um Vira-Lata e a Arena de Pernambuco, promoverá, a partir das 10h, no ParCão, uma feira de adoção de cerca de 60 cães e gatos. Para adoção ser feita é preciso ser maior de 18 anos, portar documento com foto e apresentar comprovante de residência. Além disso, você pode trazer o seu cão para que ele, também se divirta no nosso ParCão: um espaço todo especial para ele no Domingo na Arena Gastrô. Vale lembrar, ainda, as opções dos seus 5 polos temáticos. Brinquedos infláveis, como pula-pula e escorrego, cama elástica, amarelinha e mini bike (gratuitos) e mini carros (R$ 15,00) e fliperama (R$ 2,00), no polo infantil. E, também, os mini pôneis, atração tão esperada pelas crianças (R$ 5,00). Os food trucks instalados na praça sul são opção de uma variedade de lanches e bebidas, enquanto produtos da nossa arte estarão à disposição do público na feirinha de artesanato no polo cultural, e as artesãs da Casa da Vovó Bibia trazendo itens de decoração natalina. No polo esportivo, as quadras de vôlei e futebol, área para a prática de patinação, skate, e passeio de bicicleta. Teremos ainda aluguel de patins e bicicletas, no mesmo local: bicicleta R$10 até uma hora, charrete R$20 até meia hora, patins, skates e long boards: R$10 meia hora. No e-lixo do polo sustentabilidade, o descarte correto de produtos eletrônicos (pilhas, celulares, baterias, etc), além de ajudar o meio ambiente, garante um Tour na Arena gratuito. O Tour da Arena (R$ 2,00) é a opção para conhecer as dependências internas e gramado da Arena. A mobilidade para quem optar ir de transporte público será de metrô até o TI Cosme & Damião. De lá, a linha especial 047 - Cosme e Damião/Arena irá operar neste dia levando os usuários do TI Cosme e Damião até a Arena de Pernambuco. Tarifa R$ 3,20. As viagens serão das 09h às 18h15. Para quem for de transporte particular, os estacionamentos amarelo e laranja com tarifa única de R$ 5,00. PROGRAMAÇÃO PALCO – DOMINGO NA ARENA GASTRÔ (12/11/17 – 9H ÀS 17H) 09:00 - 10:30 - Ginástica laboral 11:00 - 12:00 - TrilogiaBio 12:30 - 14:30 – Eletrcoacústico 15:00 - 16:30 – Liv Moraes 16:30 - 17:15 - Zumba (Governo do Estado de Pernambuco)

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Chuva de Poesia da Igreja da Sé homenageia mulheres poetas pelo mundo

A tradicional Chuva de Poesia, um dos eventos mais festejados pelo público do MIMO Festival, fará este ano um tributo às grandes poetas, a partir da divulgação de obras de escritoras de diferentes épocas, estilos, vivências e nacionalidades. Em Olinda, serão atirados vinte e oito mil tiras de papéis coloridos com poemas do alto da Igreja da Sé. O evento acontecerá no dia 18 de novembro (sábado), às 18h. O público terá ao seu alcance nesta edição poemas das brasileiras Ana Cristina Cesar, Cecilia Meireles, Hilda Hilst e Maria do Carmo Ferreira; da portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen, da russa Marina Tsvietáieva, da norte-ameri cana Emily Dickinson, da grega Safo, da indiana Madeviaca, além dos haikais de Chiyo-ni e Sono-jo, do Japão, e da Instapoet indiana radicada no Canadá Rupi Kaur. Idealizado pelo poeta, artista gráfico e editor mineiro Guilherme Mansur, o evento ocupa desde 1993 as torres das igrejas de Ouro Preto e foi incorporado à programação do MIMO Festival. SERVIÇO: O que: Chuva de Poesia MIMO Festival 2017 Quando: 18 de novembro | 18h Onde: Igreja da Sé Quanto: Gratuito

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Abertas as inscrições para os concursos do Carnaval 2018

A Prefeitura do Recife abre alas para as tradições que fazem do Carnaval da capital pernambucana uma colorida e plural celebração à cultura popular. Estão abertas as inscrições para os concursos carnavalescos, realizados pela Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, que distribuirão, ao todo, R$ 877.540 entre brincantes e passistas, caboclos e majestades da folia. As inscrições devem ser feitas presencialmente, no Núcleo de Cultura Cidadã, localizado no Pátio de São Pedro, casa 39, em dias úteis, das 9h às 17h. O prazo para inscrições nos concursos encerra no próximo dia 17 de novembro, com exceção do Concurso de Agremiações, único deles para o qual é possível se inscrever até o dia 20 de novembro. As competições começarão já em janeiro e só acabam no mês da folia. Seguindo uma tradição momesca que já tem muitos anos, o poder municipal promoverá a escolha do Rei Momo e da Rainha do Carnaval; além dos concursos de Fantasias; de Passistas; de Porta Estandarte, Flabelista, Mestre Sala e Porta Bandeira; e o Concurso de Agremiações. Concurso de Rei Momo e Rainha do Carnaval – A competição vai eleger a dupla que reinará absoluta ao som dos clarins de momo. As majestades do Carnaval do Recife serão selecionadas em três etapas: nos dias 12 de janeiro (no Teatro Apolo), 19 de janeiro (no Teatro Luiz Mendonça), e 26 de janeiro, quando o Pátio de São Pedro receberá a grande final. A dupla eleita terá uma extensa agenda carnavalesca a cumprir antes, durante e depois da festa. Cada membro da nobreza momesca receberá R$ 18 mil. Concurso de Passistas – Para escolher os foliões mais desenvoltos ao som do ritmo que é patrono da folia recifense e patrimônio cultural da humanidade, o concurso contempla as seguintes categorias de passistas: Mirim (masculino e feminino), Infantil (masculino e feminino), Juvenil (masculino e feminino), Adulto (masculino e feminino) e Passista de Rua (masculino e feminino). As disputas acontecerão entre os dias 27 e 28 de fevereiro, no Pátio de São Pedro. Os prêmios vão de R$ 840 a R$ 1.800. Concurso de Fantasias – Dedicado aos foliões mais adornados, o 5º Concurso de Fantasias do Recife escolherá três melhores fantasias na categoria Luxo e três na categoria Originalidade. Os prêmios variam de R$ 5 mil a R$ 10 mil. Eles ainda recebem uma premiação extra de R$ 1.500 cada um, como ajuda de custo para desfilarem toda a sua beleza e garbo no palco do Baile Municipal. O concurso será realizado no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, no dia 31 de janeiro. Concurso de Porta Estandarte, Flabelista, Mestre Sala e Porta Bandeira – Neste concurso, a diversidade do Carnaval recifense se revela. Os competidores disputam os títulos de: Melhor Porta Estandartes de Clubes de Frevo, de Troças Carnavalescas, de Maracatus de Baque Virado, de Maracatus de Boque Solto, de Caboclinhos, de Tribos de Índios; Melhor Flabelista de Bloco de Pau e Cordas; e Melhores Mestres Salas e Porta Bandeiras de Escolas de Samba. As apresentações serão entre os dias 22 e 24 de fevereiro, no Pátio de São Pedro. Os itens a serem observados são: coreografia, evolução e figurino. A premiação para os primeiros e segundos lugares da categoria adulto é de R$ 1.800 e R$ 1.200, respectivamente. Para a categoria infantil, os valores são de R$ 1.200 e R$ 960. Concurso de Agremiações – Contemplando todas as manifestações que fazem do Carnaval recifense uma festa de muitos ritmos, o concurso reúne centenas de agremiações para desfilar sua história, beleza e tradição em quatro grupos: Grupo Especial, Grupo 1, Grupo 2 e Grupo de Acesso. O local e a data dos desfiles ainda não foram definidos. Este é o concurso que oferece a maior premiação entre as competições carnavalescas. Ao todo, serão distribuídos R$ 730.500. Mais informações nos sites: CLICANDO AQUI OU AQUI

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