Arquivos Cultura e história - Página 310 de 354 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

Projeto Quartas da Dança anuncia selecionados para o segundo semestre

Foram definidos os espetáculos que serão apresentados pelo projeto Quartas da Dança entre os meses de setembro e dezembro, nos teatros Barreto Júnior e Arraial Ariano Suassuna. O projeto é resultado de uma articulação entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e o Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura e da Fundarpe. Os grupos selecionados foram: quadrilhas juninas Evolução e Raio de Sol, Cia Sopro-de-Zéferino, do Ária Social, Cia Aje de Dança, Grupo Destramelar e Balé Afro Raízes. O Quartas da Dança faculta a pauta dos teatros com condições especiais para espetáculos de dança. Os grupos selecionados terão direito à bilheteria das apresentações, pagando apenas 10% da arrecadação pela ocupação dos teatros. Abrindo a segunda temporada de 2017, nos dias 13 e 27 de setembro, às 20h, a Quadrilha Junina Evolução apresentará o espetáculo Chico Vive no Teatro Barreto Júnior. Misturando diferentes ritmos como coco, maracatu, forró e manguebeat, o grupo mostra a trajetória de vida de Chico Science. Dando continuidade às apresentações, a Quadrilha Junina Raio de Sol realiza o espetáculo Andanças: Louvação a São João nos dias 4 e 18 de outubro, às 20h, no Teatro Barreto Júnior. No dia 1 de novembro, véspera de feriado, às 20h, a Cia Sopro-de-Zéferino, do Ária Social, apresenta o espetáculo Ser Tão Ariano, que promove a valorização da cultura popular celebrando o fundador do Movimento Armorial, Ariano Suassuna. A produção é fruto das oficinas gratuitas de formação continuada em dança e música, oferecidas pelo Ária Social desde 2004, e abre o caminho da profissionalização para jovens bailarinos. Já no Teatro Arraial Ariano Suassuna, a temporada estreia com o espetáculo O Homem do Sambaqui, da Cia Trapiá Cia de Dança, que propõe uma releitura do Brasil atual, convidando o público a se questionar sobre as causas que levaram à turbulência que o país atravessa. O projeto contou com uma rigorosa investigação através de trabalhos desenvolvidos por antropólogos e historiadores brasileiros. A encenação fica em cartaz nas quartas-feiras 4 e 11 de outubro. Nas primeiras quartas-feiras de novembro, dias 1º e 8, às 20h, o grupo Destramelar apresenta o espetáculo de mesmo nome, que mostra um grupo de canavieiros em êxodo rumo ao litoral, numa viagem coreografada pelos caminhos da cultura popular. Encerrando o projeto Quartas da Dança de 2017, o Balé Afro Raízes apresenta o espetáculo Dançando para Yansã, nos dias 6 e 13 de dezembro, às 20h. O grupo faz uma homenagem ao orixá regente do grupo, Yansã, deusa dos raios, tempestades e dos ventos. O Afro Raízes surgiu há 10 anos, sendo o primeiro balé afro formado apenas por homens, com o objetivo de amparar homens bailarinos, em especial, os que vivem em periferias. Os ingressos desta segunda temporada do Quartas da Dança custarão R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). E serão vendidos nas bilheterias dos teatros. Serviço Teatro Barreto Junior - Chico Vive (Quadrilha Junina Evolução): 13 e 27 de setembro, às 20h - Andanças: Louvação a São João (Quadrilha Junina Raio de Sol): 4 e 18 de outubro, às 20h - Ser Tão Ariano (Cia Sopro-de-Zéferino, do Ária Social): 1 de novembro, às 20h Teatro Arraial Ariano Suassuna - Isso é Pernambuco (Companhia Artística Jovens Encenam - Cia. AJE de Dança): 4 e 11 de outubro, às 20h - Destramelar: 1 e 8 de novembro, às 20h - Dançando para Yansã, Balé Afro Raízes: 6 e 13 de dezembro, às 20h (PCR)

Projeto Quartas da Dança anuncia selecionados para o segundo semestre Read More »

Na frase, o caráter de Nilo Coelho (por Marcelo Alcoforado)

Faz muito tempo, somos abusados por políticos de todos os matizes e, para agravar o problema, cultivamos a crença de que tudo isso um dia passará. Enquanto não passa, os escândalos se sucedem, cada vez maiores e mais estridentes, induzindo uma pergunta que não quer calar: serão assim todos os políticos? A resposta é não, embora sejam cada vez mais raros os casos de conduta irretocável. Um homem vivido entre novembro de 1920 e novembro de 1983 honrou a classe política. Saiba o que ele fez em 60 anos de existência. Vale a pena. Para começar, quando ele chegou encheu de alegria o lar de Josefa e Clementino de Souza Coelho, grande proprietário de terras, comerciante e industrial renomado, então o maior acionista da Chesf. O menino estudou, graduou-se médico, mas logo foi seduzido pela política, elegendo-se deputado estadual para a legislatura 1947/1950 e, em 1951, deputado federal. Foi várias vezes deputado, depois secretário da Fazenda de Pernambuco, governador do Estado, e mais tarde senador pela Arena-I, impulsionado pelos votos do também candidato Cid Sampaio, da Arena-II. Logo ele se tornou presidente daquela Casa, onde proferiu a frase que lhe iria marcar a vida. Saiba-se, desde já, que no Legislativo e no Executivo Nilo Coelho foi um homem fiel às suas convicções, tanto que participou ativamente do Bloco Parlamentar Revolucionário, origem da Arena, mas não hesitou em defender rigorosa investigação da explosão da bomba do Rio Centro. Ele protagonizou uma carreira vitoriosa, ainda que, em algum momento, biônica, mas o fato indiscutível e que ele foi aprovado principalmente pelo voto direto. Foi assim, ora, que ele se elegeu deputado estadual, deputado federal e senador da República. Mesmo como governador biônico, contudo, saiba-se que ele muito fez por Pernambuco. Desenvolveu a eletrificação rural, levando-a a mais de 200 distritos das zonas da Mata, Agreste e Sertão; implantou o Lafepe - Laboratório Farmacêutico de Pernambuco; a Fiam - Fundação de Desenvolvimento Municipal de Pernambuco, encarregado da integração dos programas municipais e estaduais; expandiu a rede rodoviária estadual e intensificou a política de irrigação, diversificando a produção irrigada da cebola, para o plantio de alho, algodão, uva, frutas e verduras. Quer mais? Criou a Comissão Estadual de Controle e Poluição das Águas, o Instituto de Pesos e Medidas e o Departamento de Trânsito de Pernambuco, além de construir estradas, o que lhe rendeu a alcunha de Governador Estradeiro. Também criou a Companhia de Mecanização Agrícola e os Distritos Industriais de Pernambuco e substituiu a Imprensa Oficial por uma empresa de economia mista, a Companhia Editora de Pernambuco – Cepe. Foi durante o governo Nilo Coelho que foi criado o Projeto Massangana, com mais de 20 mil hectares, considerado o maior projeto público de irrigação do País, onde foram implementadas culturas permanentes de banana, manga, acerola, uva, coco, goiaba, capim e citros; e culturas temporárias de feijão, melancia, tomate, abóbora e milho. Tem mais: implantou a Fundação de Ensino Superior de Pernambuco, hoje Universidade de Pernambuco, e concluiu a construção da barragem de Tabocas. Pelo reconhecimento dos valores pernambucanos Nilo Coelho condecorou Frei Damião, concedendo-lhe a Medalha Pernambucana do Mérito. Pelo seu valor, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal, deu nome à medalha concedida pela Prefeitura do Município de Petrolina a personalidades políticas e culturais da região. Faleceu no exercício da presidência do Senado, onde, certa feita, em acalorado debate pronunciara a sua mais famosa frase. “Não sou presidente do Congresso do PDS, sou presidente do Congresso do Brasil”, deixando um exemplo de altivez. Foram palavras de valor inestimável, bastantes para definir o caráter de quem as pronunciou.

Na frase, o caráter de Nilo Coelho (por Marcelo Alcoforado) Read More »

Judeus do Recife em Nova York (por Leonardo Dantas Silva)

No mês de setembro, os judeus de Nova York estarão comemorando 363 anos da chegada dos primeiros 23 à ilha de Manhattan, que, saídos do Recife após a rendição dos holandeses em janeiro de 1654, vieram estabelecer a primeira comunidade judaica da América do Norte. A saga desse grupo originário da atual Rua do Bom Jesus, no Recife, foi descrita na época pelo rabino de Amsterdã, Saul Levi Mortera, pouco antes do seu falecimento em 1660, no manuscrito intitulado Providencia de Dios con Israel. Conta ele que judeus do Recife, passageiros do navio Valk, que empreendiam viagem com destino ao porto de Amsterdã, tiveram o seu barco tomado por espanhóis que ameaçavam de os entregar à Inquisição. Na Jamaica, porém, foram esses judeus libertados pelos franceses e, com eles, rumaram em direção à Nova Amsterdã a bordo do barco Sainte Catherine. Desse grupo de refugiados, 23 judeus, entre homens, mulheres e crianças, chegaram ao porto da Nova Amsterdã em setembro de 1654, estabelecendo assim a primeira comunidade judaica daquela que veio a ser a cidade de Nova Iorque. No Brasil Holandês (1630-1654), a comunidade de emigrantes judeus de Portugal floresceu, fundando a primeira sinagoga das Américas, a Kahal Kadosh Tzur Israel (Comunidade Rochedo de Israel), na atual Rua do Bom Jesus, em 1636. A 26 de Janeiro de 1654 as tropas portuguesas reconquistam o Recife com um ataque de proporções épicas, comandadas pelo general português Francisco Barreto de Menezes – que a partir de então ficaria conhecido como “o Restaurador de Pernambuco” –, pondo fim ao domínio holandês naquela região do Brasil. Nos termos da rendição, assinados na Campina do Taborda, local hoje ocupado pelo Bairro de São José, os vitoriosos são generosos para com os derrotados, dando aos holandeses um prazo de três meses (que seria prorrogado por mais três) para se retirarem do território recém conquistado, período durante o qual, segundo os mesmos termos, “anão serão molestados ou vexados e serão tratados com respeito e cortesia.” Segundo fonte judaica: “Surpreendentemente, o general Barreto de Menezes mostra uma tolerância muito pouco habitual ao permitir igualmente (ajudando até) a saída dos judeus portugueses, apesar destes terem passado a ficar sob a alçada da Inquisição, o que lhe teria à partida vedada qualquer possibilidade de clemência. A lei exigia a deportação imediata dos judeus para Portugal”. Acrescentando na narrativa: “Corsários, piratas e a intolerância religiosa ibérica tornariam ainda mais complicada a já difícil viagem de alguns desses judeus. Em Amsterdã, o rabino português Saul Levi Mortera – professor de Baruch Spinoza e mais tarde seu “excomungador” – deu conta dos percalços sofridos por uma destas embarcações no livro acima citado, um manuscrito não publicado do qual apenas restam seis cópias: “O navio foi capturado pelos espanhóis, que queriam entregar os pobres judeus à Inquisição. Ainda assim, antes de poderem cumprir os seus ímpios desígnios, o Senhor fez aparecer um navio francês que libertou os judeus dos espanhóis, levando-os depois para África, posto o que chegaram salvos e em paz à Holanda.” Um outro navio, atacado por piratas ao largo do cabo de Santo António, em Cuba, seria também resgatado por um barco francês – o Sainte Catherine, comandado pelo capitão Jacques de la Motthe. A 7 de Setembro de 1654, com 23 judeus portugueses a bordo, o Sainte Catherine aporta a Nieuw Amsterdam, na ilha holandesa de Manhattan, a cidade que mais tarde passaria a ser conhecida como Nova Iorque. Dessas 23 – homens, mulheres e crianças – sabe-se hoje muito pouco. São seis famílias, encabeçadas por quatro homens e duas viúvas. Só os seus nomes são mencionados nos registos oficiais. Mesmo assim é fácil adivinhar-lhes a proveniência: Abraão Israel Dias, Moisés Lumbroso, David Israel Faro, Asher Levy, Enrica Nunes e Judite Mercado. Entre esses adultos, foram identificados três homens citados no relatório da cidade como pessoas que assinaram o livro de atas da Congregação Zur Israel do Recife, no ano de 1648: Abraham Israel, David Israel e Mose Lumbroso. Em 1664, Nieuw Amsterdam passa para a coroa britânica e muda seu nome para New York. “Por volta de 1695, apesar de algumas restrições, os judeus tinham a sua primeira sinagoga improvisada, e a 8 de Abril de 1730 era dedicada a primeira sinagoga de raiz da comunidade que, logo à chegada, em 1654, escolhera o nome de Shearith Israel (Remanescente de Israel). Até ao final do século 19 tiveram duas línguas “sagradas”, ditadas pelos genes, pela fé e pelo apelo da memória: Faziam-se as orações em hebraico. Em português escreviam-se os documentos”. *Leonardo Dantas Silva é jornalista e assina a coluna Arruando por Pernambuco

Judeus do Recife em Nova York (por Leonardo Dantas Silva) Read More »

O rock pernambucano ainda pulsa

De solos de guitarras à bateria, a nova cena do rock pernambucano, apesar de ser diferente de décadas atrás, continua fazendo bastante barulho e se renovando. A nova geração de músicos e bandas do naipe de Serrapilheira, Graxa, Aninha Martins e Juvenil Silva não tem medo de colocar o pé na estrada e divulgar o seu trabalho, seja em grandes festivais ou em pequenas casas noturnas. Mas, se na época do manguebeat, a música pernambucana ganhou a cena nacional, hoje, a realidade é diferente. “O rock nunca esteve tão fora da grande mídia, digo isso não só do Recife, mas em Pernambuco como um todo. Quando toca nas rádios é em algum programa específico, como o Coquetel Molotov, da Rádio Universitária, ou na Rádio Frei Caneca. Mas não é suficiente para divulgar o trabalho de uma banda”, critica Paulo André, produtor do Abril pro Rock (APR), um dos principais festivais realizados no Recife. Paulo André, que também foi empresário da banda Chico Science & Nação Zumbi, observa que apesar dessas dificuldades, despontam novos artistas e bandas produzindo um som de qualidade. “Vejo trabalhos incríveis sendo lançados, mas esses artistas se apresentam, geralmente, em lugares pequenos, como no Terra Café & Bistrô, Casa Astral, Edifício Pernambuco e no coletivo Sexto Andar.” Na opinião do produtor cultural e criador do site Recife Rock, Guilherme Moura, desde o manguebeat até os dias atuais, o comportamento do público se modificou. “Ele está mais fragmentado com os subgêneros do rock e pop. Outra mudança foi a forma de consumir música. Saímos do CD para a era do streaming e o que mais afetou a indústria local é que hoje existem muito mais opções de entretenimento do que antes para disputar a atenção do público”, avalia. Se o momento não é propício para o rock nas grandes mídias, Roger de Renor, produtor e também curador do Abril pro Rock, destaca, porém, que há um grande número de festivais onde as bandas se apresentam. “Espaços como o Rec-beat, dentro da programação do Carnaval, o Coquetel Molotov e o próprio APR são exemplos. Eles são fundamentais para a oxigenação da música pernambucana, além de trazer a liberdade de expressão e a possibilidade de assistir numa mesma grade do festival, bandas de diferentes gerações, do estilo de Eddie, Juvenil Silva, Aninha Martins, Academia da Berlinda, Devotos, Graxa, e Otto”, justifica Roger. O cantor Juvenil Silva acredita que os festivais têm a vantagem de atrair multidões e mesclar públicos. “São pessoas que necessariamente não saíram de casa para te assistir, ao contrário dos pequenos lugares, que geralmente quem vai, vai para te ver mesmo. Mas elas podem gostar de sua apresentação e passar a te seguir em redes e futuros shows”, relata o cantor. “Outra coisa interessante é o fluxo de jornalistas da área e produtores de outros festivais que circulam nesse meio. Se você agradar, pode sair dali com trabalhos futuros”, completa. Também merece destaque o crescimento do rock universitário e da periferia, como uma cena roqueira ativa. Mas o produtor cultural Guilherme Moura lamenta a ausência de selos fortes em Pernambuco para lançar os artistas. “Na nossa cadeia produtiva, temos bandas, ótimos estúdios, público, alguns locais para shows, mas pouquíssimos selos para articular e lançar grupos daqui”, ressalta. Tanto Paulo André, como Roger de Renor e Guilherme Moura têm a mesma opinião quanto ao diferencial dos novos artistas do rock atual do porte de Juvenil Silva, Graxa, Aninha Martins e a banda Serrapilheira. “São grupos que estão construindo sua identidade, sem ficar apenas copiando referências do passado. Eles trazem letras de qualidade, possuem conteúdo, sonoridade e, sobretudo, acreditam no seu trabalho”, destaca Moura. Paulo André salienta que Pernambuco sempre foi um solo fértil para o chamado rock pesado (harcore, heavy metal, punk), caracterizado pela guitarra distorcida e bateria rápida. “É um som mais segmentado, não é para todo mundo, mas sempre teve um público fiel, que frequenta a cena, compra a camisa da banda e vai aos shows”, caracteriza o produtor cultural. Entre os principais nomes desse estilo estão Hate Embrace, Evocate e Saga HC. Apesar das dificuldades, o rock pernambucano ainda pulsa. Roger de Renor é otimista. “O rock nunca vai morrer. Ele é uma ferramenta fácil, que dá acesso e voz a minorias. Estabelece, por meio de sua música, uma relação de amor e ódio, sem perder a força política ou o próprio conceito de expressão cultural”, reflete Roger. Veja mais: Os novos talentos da música pernambucana

O rock pernambucano ainda pulsa Read More »

BNDES promove palestra para micro, pequenos e médios empresários de Recife

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) promovem rodada do Seminário de Crédito para micro e pequenas empresas de Recife. A apresentação desta terça, 12, acontece na capital de Pernambuco, Recife, no Sebrae, às 19h. O objetivo da iniciativa é levar a micro e pequenos empreendedores informação sobre as opções de financiamento do BNDES e de outras instituições financeiras convidadas. Durante os encontros, equipe do BNDES apresenta produtos e linhas do Banco voltadas para empresas de menor porte, tais como BNDES Finame, BNDES Automático, Cartão BNDES e BNDES MPME Inovadora. Também será apresentado no evento o Canal do Desenvolvedor MPME (www.bndes.gov.br/canal-mpme), nova ferramenta para facilitar o acesso das pequenas empresas às linhas de financiamento do BNDES. A plataforma permite, pela primeira vez, que o Banco se comunique diretamente com o empreendedor interessado em suas linhas. Até então, essa interação se dava apenas de forma indireta, através de agentes financeiros repassadores. Rodadas de crédito – Ainda durante os seminários, agentes financeiros convidados pelo Sebrae — bancos comerciais públicos e privados, bancos de desenvolvimento e agências de fomento — participam de rodadas de crédito, nas quais os empresários presentes têm a oportunidade de negociar apoio financeiro diretamente com representantes das instituições participantes. Desempenho – MPMEs se destacaram no desempenho operacional do Banco nos sete primeiros meses de 2017 com a ampliação da sua participação no total de empréstimos da instituição. Entre janeiro e julho deste ano, o BNDES desembolsou R$ 40,2 bilhões. Desse total, 40% foram emprestados para MPMEs, empresas com faturamento anual de até R$ 300 milhões. É a maior participação alcançada por esse segmento nas liberações do BNDES no período em seis anos. Foram R$ 15,9 bilhões em quase 204 mil operações com MPMEs em 2017. SERVIÇO: Seminário de Crédito BNDES-Sebrae – Pernambuco Recife Data: Terça-feira, 12 de setembro, às 19h Local: Sebrae – Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro – Recife/PE Inscrições: 0800 570 0800

BNDES promove palestra para micro, pequenos e médios empresários de Recife Read More »

Segunda edição do OCO Convida será no ritmo da ciranda de Lia de Itamaracá

No mês de aniversário dos dez anos da Orquestra Contemporânea de Olinda (OCO), a banda promove a segunda edição do projeto OCO Convida. No dia 29 de setembro, a partir das 22h, a Orquestra recebe a cantora Lia de Itamaracá, no Manny Deck Bar, situado à Beira-mar do Sítio Histórico de Olinda. Lia, um símbolo da resistência da cultura popular e patrimônio da tradição oral, apresentará sua “Ciranda de Ritmos”. A OCO levará ao palco um show comemorativo com uma releitura dos três discos já lançados – Orquestra Contemporânea de Olinda (2008), Pra Ficar (2012) e Bomfim (2015). Além dos shows da OCO e de Lia, o evento contará com a participação do DJ 440. O projeto OCO Convida é uma iniciativa para valorizar e fortalecer parcerias com bandas e artistas autorais do Brasil e do mundo, e proporcionar ao público um intercâmbio entre diferentes e criativas produções musicais. “Para mim têm sido muito importante esse contato com os meninos da Orquestra, músicos da nova geração, mas que já estão na estrada há um bom tempo. Nesse ano participei de dois shows da banda, que foram maravilhosos, amei estar no palco com eles”, lembra Lia. No começo desse ano, a cirandeira foi a convidada especial de dois shows da OCO que aconteceram na Arena Pernambuco e no Marco Zero. “Agora a gente vai se encontrar de novo e vamos brincar juntos”, promete. A programação da segunda edição do OCO Convida inicia, às 22h, com o som bem brasileiro do experiente DJ 440, que vai apresentar o seu tradicional set de música brasileira e latina, com samba, samba-rock, música pernambucana, ritmos paraenses, cumbia e salsa. O show de Lia de Itamaracá está previsto para iniciar às 23h30, já Orquestra Contemporânea de Olinda deve subir ao palco por volta de 1hora da manhã. A programação encerra com DJ 440, que vai animar a festa até às 3 horas. O OCO Convida será realizado no Manny Deck Bar, casa de shows que dispõe da melhor infraestrutura dentro do Sítio Histórico de Olinda. O espaço tem capacidade para comportar 800 pessoas e conta com dois decks à beira-mar (área externa), um amplo salão, dois grandes camarotes, dois bares, 18 banheiros e um fumódromo (localizado no pavimento superior). Os ingressos serão vendidos inicialmente (1º lote) nos valores de R$ 20,00 (meia) e R$ 30,00 + 1kg de alimento não perecível (social) e podem ser adquiridos nas lojas Passa Disco, no Parnamirim, Robot Rock, na Boa Vista, e na Venda de Seu Biu, em Olinda. A venda online é realizada pelo endereço: https://www.sympla.com.br/orquestra-contemporanea-de-olinda-convida-lia-de-itamaraca__183263 SERVIÇO: 2ª Edição OCO Convida – Orquestra Contemporânea de Olinda e Lia de Itamaracá Quando: 29/09 (sábado), a partir das 22h Local: Manny Deck (Início da Beira-mar de Olinda, logo após a Praça do Fortim) Capacidade: 800 pessoas Ingressos: 1º Lote: R$ 20,00 (meia); R$ 30,00 + 1kg de alimento não-perecível (social) 2º Lote: R$ 30,00 (meia); R$ 40,00 + 1kg de alimento não-perecível (social) No dia do show: R$ 50,00. Vendas online: https://www.sympla.com.br/ orquestra-contemporanea-de-olinda-convida-lia-de-itamaraca__183263 Ingressos disponíveis nos pontos de venda: Loja Robot Rock | Endereço: Avenida Manoel Borba, 491, LJ 01, Boa Vista – Recife. Funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 19h. Sábados, das 9h às 14h. Loja Passa Disco | Endereço: Estrada do Encanamento, 480, Parnamirim – Recife. Funcionamento: de segunda a sábado, das 9h às 18h. Venda de Seu Biu | Endereço: Rua de São Bento, 239, Varadouro – Olinda. Funcionamento: de terça a domingo, das 15h à 1h.

Segunda edição do OCO Convida será no ritmo da ciranda de Lia de Itamaracá Read More »

Samba do Quintal e DJ 440 recebem Karynna Spinelli

Um brinde ao melhor da seleta da MPB e aos mais brasileiro dos ritmos agitará o coração do bairro da Boa Vista. No próximo sábado (9), o Samba do Quintal recebe o samba autoral de Karynna Spinelli. A roda de samba, comandada por Daniel Coimbra e Roberto Sidando, começa às 17h e adentra a noite, com a discotecagem envenenada do DJ 440. A Tropicasa fica no número 496 da Rua da Glória (esquina com a Rua de Santa Cruz) e o ingresso é R$ 10,00 (vide serviço). A participação especial de Karynna acontecerá durante uma hora, na qual ela apresentará o repertório de seus dois discos, ‘Morro de Samba’ e ‘Negona’. Parida pela boemia familiar e pelo batuque de raiz do Morro da Conceição, Karynna é fundadora do Clube do Samba do recife considerada uma das maiores representantes do samba e dos sons de terreiro de Pernambuco. Com uma carreira consolidada após mais de uma década, sua voz entoa canções próprias, de domínio público recolhidas e rearranjadas por ela, além de músicas de compositores consagrados da MPB. Já o repertório do Samba do Quintal passeia pelos clássicos entoados por nomes como Fundo de Quintal, Jorge Aragão, João Nogueira, Almir Guineto e Zeca Pagodinho, entre outros. Nas carrapetas, DJ 440 promete fazer os esqueletos chacoalharem com a melhor seleta que o alçou ao posto de um dos principais pesquisadores de música brasileira executada em vinil em território pernambucano. Serviço - Karynna Spinelli, Samba do Quintal e DJ 440 na Tropicasa Recife - 12 de agosto Onde - Rua da Glória, 496 - Boa Vista (esquina com Rua de Santa Cruz) Entrada - R$ 10,00 Infos - 99751.3503 Cartões aceitos - Visa, Master, Elo Crédito e American Express

Samba do Quintal e DJ 440 recebem Karynna Spinelli Read More »

A II Festa Literária do Paulista abre sua programação com Frevo e poesia

A II Festa Literária do Paulista abre sua programação com muito Frevo. A Orquestra do Maestro Leonildo, ao todo composta por 27 músicos e fundada no município do Paulista, leva a ardência do ritmo pernambucano à primeira noite (12/setembro) da FLIPA. O evento vai até o dia 17 desse mês e acontece no Paulista North Way Shopping. O cantor Eli Vieira também chega para abrilhantar o espetáculo junto à Orquestra, que além do frevo vai apresentar outros ritmos populares que compõem seu repertório. A cerimônia de abertura, que ainda vai contar com poesias de Edgar Diniz, começa às 19h, já a festa como um todo, no entanto, funciona a partir das 9h com palestras e oficinas distribuídas ao longo do dia. A Frevo e Poesia na abertura da II Festa Literária do Paulista (FLIPA) entrada é gratuita. Um pouco sobre a FLIPA Pela segunda vez, depois de cinco anos, a maior Festa Literária está de volta à região. Ela volta encorpada e cheia de novidades, para se ter uma ideia a Flipa está ocupando uma área de, aproximadamente, 1.500 m², espaço equivalente a uma das grandes lojas âncoras do Paulista North Way Shopping, local que acolhe essea contecimento literário. Editoras, colégios particulares, escolas das redes de ensino municipal e estadual, entidades educacionais, faculdades e toda a população do município participam dessa ode à cultura. Desde o início do semestre que os organizadores vêm trabalhando arduamente. Em julho, durante coletiva de imprensa, o tema foi anunciado: Brasil-Resiliência. A temática tem tudo a ver com o momento, significa vencer os obstáculos e voltar ao estado de origem – e todos sabem que criar uma manifestação cultural em meio à crise econômica que o país se encontra, por si só já é uma vitória. A homenageada também foi anunciada durante a coletiva, mais conhecida por Dona Lilá, a escritora Leocádia Maia recebe as honrarias in memoriam. A diretora da Flipa, Patrícia Guedes, destaca que Dona Lilá, além de trazer a marca poética do município, é um exemplo de que sempre é tempo de começar. “Conheci dona Lilá na primeira edição da Flipa em 2012 e fiquei encantada com a sua suavidade, doçura e história. Ficava pensando; como aquela pessoinha que parecia tão frágil, na verdade era um grande exemplo de mulher, mãe e uma talentosa escritora. Começar a escrever aos 80 anos foi consequência da boa leitora que era. Então, quando a escritora Ângela Paiva sugeriu a próxima homenagem nem pensei duas vezes”, pontua Patrícia. Outra figura que ganha destaque, também em memória, é o escritor Gilvan Lemos. Ele é considerado pela crítica especializada como um dos grandes nomes da prosa pernambucana, e, consequentemente, da brasileira. Importantes críticos, como o professor da UFPE, Lourival Holanda, e escritores do porte de Raimundo Carrero, Pedro Américo e Luzilá Gonçalves debatem sobre o autor de São Bento do Una no espaço que leva o nome “Gilvan Lemos”. Outra autoridade na obra gilvaniana e que também participa dos debates é o desembargador Nivaldo Mulatinho, que se dizia irmão de alma do autor.O cinema marca presença com a exibição do documentário Gilvan Lemos. Produzidos pela jornalista Cida Pedrosa e a produtora cultural Mariane Bigio. Escritores que também participam da festa literária: Lívia Valença, Josué Limeira, Elizabeth Brandt, Isabel Maia, GabiLayme, Fábio Paiva, Amaro Poeta, Thiago Corrêa, Nivaldo Mulatinho, Ângela Paiva, José Vilarim, Ágatha Félix, Edgar Diniz, Fabiana Guimarães entre outros. A programação da Flipa é dividida no auditório da Faculdade Joaquim Nabuco, anexo ao shopping, onde acontecem palestras e capacitações; num charmoso Café Literário que além de servir saborosas comidas, é cenário para lançamento de livros, saraus poéticos, pockts shows - clássicas, jazz e MPB - mesas de debates e bate papo com autores; na Pracinha do Coreto, poetas, cordelistas, violeiros, musicistas e apresentações culturais acontecem num clima de cidade de interior; já o Palco de Eventos traz shows, apresentações culturais, bandas, teatro, contação de histórias e muitas outras atrações. A Flipalança para o mercado pop, uma programação com concurso de k-pop, desfile de cosplayers, uma área só pra HQ e uma disputa de players com times importantes dos jogos eletrônicos do país, além da gastronomia, futebol e até assombrações! Um pouco sobre o Maestro Leonildo No total, 27 músicos formam a orquestra do maestro, orquestra esta fundada no município do Paulista. O ano de 2017 foi bem especial para todos eles: no dia 09 de fevereiro comemoraram dez anos de arte, de luta e de resistência em prol da cultura de Pernambuco. Uma data bem especial, já que no dia 09 também se celebra o dia do frevo (110 anos), Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Na trajetória do Maestro, estradas se cruzam. Uma década de viagem levando a música pernambucana para cidades litorâneas e para as regiões em que a água pouco aparece. Mas se engana quem pensa que a orquestra só executa frevo! No repertório também estão inclusos ciranda, maracatu, caboclinho e até baião. Segundo o Maestro, os ritmos são referências da sua educação musical. “Eu tinha 16 anos quando comecei a aprender música. Foi na Escola Estadual Cônego Jonas Taurino, em Olinda, em 1978. Fui aluno de Ademir Araújo, José Amaro, José Caetano e Geraldo Santos. Iniciei com o trombone”, pontua Leonildo. Orgulho da cidade, o maestro é membro fundador da Academia de Letras e Artes do Paulista (ALAP) e, em 2008, recebeu a Comenda Padre João Ribeiro, a mais alta condecoração do município. Um reconhecimento por suas ações e contribuições no âmbito artístico-social-cultural. Ordem da abertura / Auditório Joaquim Nabuco 19h às 20h30- Abertura da FLIPA Palestra de abertura Cerimonial Patrícia Guedes – Presidente da Flipa Maestro Leonildo e Orquestra – espetáculo de abertura Selma Ratis – Presidente da ALAP Lívia Valença – Presidente do Instituto Lívio Valença – ILV Glaydson Santiago – Gestor de Educação – GRE Metronorte Edgar Diniz - Poeta Luciano Meira – Fala sobre“O futuro do livro é digital?” Maestro Leonildo e Orquestra + Eli Vieira – encerramento OBS. Em anexo está a programação completa do evento. SERVIÇO: II

A II Festa Literária do Paulista abre sua programação com Frevo e poesia Read More »

Vinhos do alentejo chega no Recife na próxima semana

São Paulo, 04 de setembro de 2017 – Os Vinhos do Alentejo estão de volta ao Brasil e o público recifense poderá conferir, pela primeira vez, o melhor do terroir português. No dia 11 de setembro, a partir das 17h, no Transamérica Beach Class Internacional, em Boa Viagem, os visitantes poderão participar da concorrida degustação anual de vinhos alentejanos. Aberta ao público e com entrada no valor de R$30 pagos no local de evento, os visitantes terão direito também a uma taça. Como as vagas são limitadas, a inscrição deverá ser feita com antecedência no site http://cadastro.vinhosdoalentejo.pt. O circuito brasileiro promovido de CVRA - que contempla também São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília receberá mais de 20 vinícolas alentejanas, que apresentarão o melhor do terroir da região. Já estão confirmados os seguintes produtores: Casa Agrícola HMR, Cortes de Cima, J Portugal Ramos Vinhos, Herdade Grande Wines, Monte Novo e Figueirinha, Herdade do Peso- Sogrape Vinhos, Susana Esteban, Monte da Capela, Adega de Borba, Herdade São Miguel, Herdade do Mouchão, Cartuxa – Fundação Eugênio de Almeida, Tiago Cabaço Winery, Monte do Pintor, Herdade Malhadinha Nova, Esporão, Dona Maria – Julio Bastos, Encostas de Alqueva, Companhia das Quintas – Herdade de Farizoa, Adega de Redondo, Lusovini Vinhos de Portugal, Medeiros, Tapada do Fidalgo, Herdade do Rocim. A tradição vinícola da região do Alentejo cai cada vez mais nas graças da população brasileira: segundo dados da CVRA, nos últimos anos, as importações aumentaram em mais de 20%. “Notamos um crescente interesse do Brasil pelos vinhos do Alentejo. Nosso objetivo é reforçar a notoriedade dos vinhos alentejanos no País que ocupa a segunda posição no ranking de exportações de vinho certificado para a mesa dos brasileiros", afirma Maria Amélia Vaz da Silva, do departamento de Marketing da CVRA. A região do Alentejo é líder do mercado português de vinhos – detém 46,4% em volume e 45% em termos de valor –, segundo dados referentes a 2015 da AC Nielsen. E o Brasil é o segundo principal mercado importador dos vinhos alentejanos no mundo, com 3,6 milhões de garrafas por ano. Abaixo segue a agenda em cada cidade: Serviço: Prova anual de vinhos Alentejanos Data: 11 de setembro Hora: 17h às 20h Local: Transamérica Beach Class Internacional (Avenida Boa Viagem, 420, Boa Viagem) Inscrição: http://cadastro.vinhosdoalentejo.pt Entrada sujeita a pagamento de R$ 30 no local.

Vinhos do alentejo chega no Recife na próxima semana Read More »

XepaCult une gastronomia, música e fotografia

A XepaCult - 1ª Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente está realizando uma série de eventos mensais com degustação gastronômica preparados com a xepa da feira orgânica por mestras cozinheiras indígenas e quilombolas. No sábado (09/09), acontece o segundo evento do projeto, das 11h às 16h, no Centro de Cultura Luiz Freire, sítio histórico de Olinda. O acesso ao evento e a degustação gastronômica são gratuitas. O projeto XepaCult tem o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) / Fundarpe / Secretaria de Cultura / Governo do Estado de Pernambuco. Nesta edição da XepaCult, a pesquisadora, produtora e ecozinheira Mônica Jácome convida as mestras cozinheiras de tradição Maria do Carmo Nascimento (Comunidade Quilombola Engenho Siqueira/Rio Formoso) e Maria Rosária Oliveira Santos (Aldeia Pankararu/Tacaratu) para cozinhar e preparar pratos “tradicionais” ou (re)inventados com alimentos orgânicos, que provavelmente seriam desperdiçados ao final da feira. Em panelas de barro, tradição e sustentabilidade se misturam a programação musical com Mestre Nado e exposição fotográfica “Refugo”, de Priscilla Buhr. No quintal amplo e arborizado do espaço, o público poderá degustar os pratos ao som da música de Mestre Nado que apresenta O Som do Barro, cantando e toca instrumentos artesanais feitos de barro ao lado dos percussionistas Sara e Micael Cordeiro (filhos do mestre) e Fábio Bacalhau. O repertório é diversificado com samba-canção, baião, ciranda,coco, valsa e bolero. A programação se completa com a exposição fotográfica “Refugo”, de Priscilla Buhr, montada no casarão do Centro Luiz Freire. Na série, a fotógrafa premiada apresenta um olhar sobre o alimento como metáfora da vida. No texto que apresenta o trabalho, Priscilla afirma “Nos preocupamos com as escolhas, com os sabores, as texturas, as cores, os cheiros, cuidamos do preparo, montamos da forma mais bonita, saboreamos e simplesmente não olhamos pros nossos restos. Não olhamos pro nosso lixo, não consideramos que possa existir beleza no que não nos serve mais”. A exposição é aberta neste sábado (09/09) e pode ser visitada até outubro, de segunda a sexta, das 14h às 18h. PROJETO - A XepaCult teve início em agosto e até 2018 promove 9 eventos, sempre no segundo sábado de cada mês. A programação conta com degustação gastronômica, música e exposição fotográfica. Para criar o projeto, a pesquisadora, ecozinheira e produtora Mônica Jácome se inspirou no movimento Slow Food, que defende a sociobiodiversidade alimentar e de valorização da agricultura familiar, prezando pela comida de verdade, boa, limpa e justa para todos. Mônica atualmente é mestranda em Memória Social e Patrimônio Cultura na UNIRIO com o projeto de dissertação "Pratos de Resistência: contribuições ao estudo do patrimônio gastronômico de Pernambuco”. Em busca dos sabores e saberes tradicionais, a pesquisadora Mônica Jácome e a fotógrafa Magda Silva colocaram os pés da na estrada para visitar quilombos e povos indígenas. Mônica e Magda foram do Litoral ao Sertão para convidar as mestras cozinheiras para participar da XepaCult. Em seis dias, visitaram as comunidades de matriz africana Palmeira (Glória do Goitá), Quilombo Chã-dos-Negros (Passira), Quilombo Onze Negras (Cabo de Santo Agostinho), Engenho Siqueira (Rio Formoso), Quilombo Conceição das Crioulas (Salgueiro) e os povos indígenas Fulni-ô (Águas Belas), Pankararu (Tacaratu), Atikum (Carnaubeira da Penha) e Xukuru (Pesqueira). Antes do XepaCult, Mônica e Magda produziram a publicação “Cardápio de Histórias - Memórias e Receitas de um grupo de mulheres da Zona da Mata de Pernambuco” sobre a comunidade Palmeira, em Glória do Goitá, formada por descendentes da escravaria do Engenho Palmeira. O livro foi lançado com o incentivo do Funcultura / Governo de Pernambuco. Atualmente, Mônica prepara a publicação "Histórias bem Temperadas: memórias e receitas das mulheres da Chã-dos-Negros", também com incentivo do Fundo de Cultura. Sobre Mônica Jácome Mestranda em Memória Social e Patrimônio Cultura na UNIRIO (2016-2017) com o projeto "Pratos de Resistência: contribuições ao estudo do patrimônio gastronômico de Pernambuco”. Autora do livro “Cardápio de Histórias - Memórias e Receitas de um grupo de mulheres da Zona da Mata de Pernambuco”. Integrante da 1ª turma de Eco-Gastronomia da Faculdade Arthur de Sá Erp (FASE), de Petrópolis/RJ (2014). Aluna de disciplinas isoladas dos cursos de Chef de Cozinha (2012 – 2013) e de Padaria-Confeitaria (2013 -2014) do Senac-Rio. Integrante do da Rede Internacional Slow-Food, desde 2014. Reside e trabalha há mais de 30 anos em Pernambuco, atuando como educadora popular e produtora cultural elaborando, produzindo e coordenando projetos culturais com jovens e mulheres, do meio rural e do meio urbano. Sobre Priscilla Buhr É recifense, jornalista e desde 2007 trabalha com fotografia. Pesquisa e realiza projetos com narrativas visuais motivadas pela compreensão e reconstrução do passado e trajetos emocionais. É ganhadora do Prêmio Brasil de Fotografia 2013 na categoria Revelação, integra o Clube de Colecionadores de Fotografia do MAMAM. Atuou como fotógrafa da Fundarpe, repórter fotográfica do Jornal do Commercio e Gerente de Fotografia da Fundação de Cultura da Cidade do Recife. Foi uma das fundadoras do coletivo 7Fotografia, na condição de co-autora, editora e fotógrafa. Serviço XepaCult - 1ª Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente Degustação gastronômica, apresentação musical O som do barro com Mestre Nado e convidados, abertura da exposição fotográfica “Refugo”, de Priscilla Buhr. Dia 09 de setembro, das 11h às 16h Visitação da exposição: até 09 de outubro, de segunda a sexta, das 11h às 16h. Centro de Cultura Luiz Freire - Rua 27 de Janeiro, 181, Carmo, Olinda - Pernambuco. Entrada e degustação gratuitas

XepaCult une gastronomia, música e fotografia Read More »