Arquivos Cultura e história - Página 328 de 354 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

Conservatório realiza concerto em homenagem à Revolução de 1817

Em homenagem ao Bicentenário da Revolução Pernambucana de 1817, o Conservatório Pernambucano de Música (CPM), em parceria com o Consulado Geral da França no Recife, realizará uma noite marcada pelos ideais franceses de “igualdade, fraternidade e liberdade” que inspiraram os pernambucanos no sonho de independência de 1817. O concerto, que acontece hoje (30.03), às 20h, no Teatro de Santa Isabel, trará um repertório de música vocal francesa e pernambucana. O evento terá a participação do Coro de Câmara do Conservatório Pernambucano de Música e da Orquestra de Câmara de Pernambuco sob a regência do maestro José Renato Accioly. Os músicos apresentarão o resultado de uma capacitação com cantores líricos do Recife, fruto de uma cooperação entre o CPM e o Governo francês, sob orientação do professor de canto Jasmin Martorell. No repertório, extratos de duas famosas óperas francesas - Carmem e Os Contos d’Hoffmann -, além da Grande Missa Nordestina, composta pelo compositor caruaruense Clóvis Pereira, que, na ocasião, será homenageado pelos seus 85 anos. A entrada no evento é gratuita, porém o público terá que retirar o ingresso uma hora antes do evento, na bilheteria do Teatro, localizado na Praça da República, s/n, no bairro de Santo Antônio.

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Ser Geek é indicar tecnologia para amigos e família (Parte 2)

Espero que você tenha aproveitado a lista anterior para dar dicas para algum amigo ou parente (ou, quem sabe, para você mesmo). Hoje, continuaremos nossa conversa falando sobre tablets. Desde o lançamento do primeiro iPad em 2010, o mercado evoluiu muito. Seja nos aplicativos, capacidade de processamento, leveza ou qualidade da tela, os tablets encontraram seu lugar nas bolsas de muitos de nós. É bem verdade que o segmento tem passado por dificuldades com o crescimento dos smartphones, mas acredito que os tablets apenas atingiram uma fase madura em que as pessoas passaram a entender o seu uso (e que não iriam substituir os notebooks – pelo menos não para todo mundo). Abaixo, duas ótimas opções. Não acredito que existam opções erradas (neste caso), mas alguns fatores podem ajudar na escolha do mais adequado para você. Talvez o mais importante deles seja o sistema operacional. Vivemos em um ecossistema dividido entre Android e iOS. Se seu smartphone está em um dos times, provavelmente, o melhor será comprar o tablet que tire proveito da integração entre os aparelhos. Samsung Tab S Atualmente em sua terceira versão (Tab S3), o dispositivo tem um acabamento premium em metal e vidro. No Brasil, esse modelo deve aportar em breve. Para aqueles mais apressados, o Tab S2 acaba sendo uma ótima opção (um pouco mais barata do que o preço que deve vir com o novo modelo). Os tablets com sistema Android evoluíram muito ao longo dos últimos anos, tendo potencial para competir com os iPads. É bem verdade que a Apple conta com aplicativos mais bem acabados para seus aparelhos, mas a oferta de Apps para o Tab S é o suficiente para a maioria dos usuários. A facilidade de transferir arquivos e conectar dispositivos continua sendo um grande atrativo dos tablets Android. Apple iPad Muitos tentaram, ninguém conseguiu. Foi preciso a genialidade de Steve Jobs para tornar realidade a ideia de um tablet bem acabado e que conquistou o público. No início, muitos duvidaram, fizeram piadas sobre um iPhone gigante, mas a verdade é que Jobs conseguiu nos apresentar a uma nova forma de navegar na rede e consumir produtos multimídia. Hoje, sem seu criador, o iPad sofre grande concorrência e parece ter perdido grande parte dos diferenciais que já teve. O iOS ainda é seu maior trunfo, com Apps que funcionam impecavelmente e, muitas vezes, são inovadores. O iPad Pro trouxe ainda uma ferramenta para artistas, que podem utilizar uma caneta digital para criar suas obras. O preço, como de costume, é bem salgado no Brasil. Ao contrário dos tablets com sistema Android (com opções mais baratas), embarcar no iOS tem seu preço.

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Banda Sinfônica do Recife estreia temporada

Hoje (29), às 20h, a Banda Sinfônica do Recife fará sua primeira apresentação do ano no Teatro Santa Isabel. Oferecido pela Prefeitura do Recife, o concerto é aberto ao público e os interessados devem retirar os ingressos na bilheteria do teatro a partir das 19h. Durante a apresentação, o maestro Nenéu Liberalquino e os músicos da Banda Sinfônica do Recife encantarão a plateia com um vasto repertório, que incluirá músicas eruditas, canções populares e trilhas sonoras de filmes, como Indiana Jones e James Bond. Fundada em 1958, a Banda Sinfônica do Recife (BSR) é composta por 85 músicos, entre quadro técnico, administrativo e produção. Desde julho de 2002, tem como regente titular e diretor artístico o maestro Nenéu Liberalquino. Serviço: 1º Concerto Oficial de 2017 da Banda Sinfônica da Cidade do Recife Quando: 29 de março Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, bairro de Santo Antônio Ingressos gratuitos na bilheteria do teatro, a partir das 19h Informações: 3355-3322

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V Festival RioMar de Literatura homenageia Joaquim Cardozo e Hermilo Borba Filho

No final deste mês de março, o RioMar Recife, destacando-se mais uma vez como um shopping de conteúdo, que oferece programações culturais para toda a família, novamente se une à Academia Pernambucana de Letras para promover mais uma edição do Festival RioMar de Literatura. Esta é a quinta edição do evento, que vai reunir no palco do Teatro RioMar nos dias 28 e 29 conhecidos autores da cena literária pernambucana para homenagear dois grandes nomes da literatura brasileira: os pernambucanos Joaquim Cardozo, responsável por escrever inúmeros poemas e contos, além de exercer sua função como engenheiro e calculista, sendo um dos responsáveis a construir diversos prédios históricos como o Palácio da Alvorada, em Brasília, junto à Oscar Niemeyer; e Hermilo Borba Filho, que foi advogado, crítico literário, dramaturgo e tradutor responsável por escrever romances, contos, peças teatrais e novelas, fundando também o Teatro Popular do Nordeste e o Teatro de Arena do Recife. Serão dois dias de arte, cultura, entretenimento, peças teatrais encenadas pela Dispersos Cia de Teatro e conteúdo com palestras e bate-papos que serão acompanhados por encenações teatrais e apresentações musicais, com a participação do artista Moacyr Franco encerrando a programação. O V Festival RioMar de Literatura terá inicio no dia 28 de março, a partir das 14h30, com programação dedicada a Joaquim Cardozo. A abertura oficial será pela Presidente da Academia Pernambucana de Letras, Dra. Margarida Cantarelli, seguida pela primeira palestra do dia, ministrada pelo ator e professor João Denys com o tema “As muitas faces de Joaquim Cardoso”, às14h40. Às 15h20, a Dispersos Cia de Teatro entre em cena logo após, para interpretar fragmentos da peça “O Capataz de Salema”. No mesmo dia, o escritor Lourival Holanda e o arquiteto Paulo Andrade dividem o palco para comandar o bate-papo “Joaquim Cardoso: O rigor de um ritmo”, às 15h30, seguidos pelos poetas José Mário e Marcus Acciolly, que irão discutir o tema “A Poesia e sua Essência” às 16h30. Novamente em cena, a Dispersos Cia de Teatro apresenta os fragmentos de “De Uma Noite De Festa”, às 17h10. Para encerrar o ciclo de palestras do primeiro dia do V Festival RioMar de Literatura, o público será contemplado com o show musical do cantor, compositor e arranjador Cláudio Almeida – artista que já teve suas canções interpretadas por Cauby Peixoto, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, entre tantos outros, e também foi responsável por produzir o disco “Carnaval do Recife Ao Vivo” com a Orquestra Sinfônica do Recife. Na ocasião, Cláudio Almeida estará acompanhado da cantora Beth Coelho em um dueto onde irão apresentar grandes clássicos da música popular brasileira. A programação do V Festival RioMar de Literatura continua no dia 29 de março, a partir das 14h30, com abertura oficial feita pela Presidente da Academia Pernambucana de Letras, Dra. Margarida Cantarelli, e programação dedicada à obra de Hermilo Borba Filho. Às 15h, os escritores Raimundo Carrero e Roberto Mota dividem o palco do Teatro RioMar com a Secretária de Cultura Lêda Alves para bate-papo que terá como tema “O Centenário de Hermilo Borba Filho”, seguidos pela Dispersos Cia de Teatro, que às 16h fazem a leitura dramática de “A Cabra-Cabriola”. Às 16h30 será a vez da palestra “Hermilo Borba Filho e o Teatro”, com o professor e ator Luiz Reis, seguidos pela Dispersos Cia de Teatro que apresentam fragmentos da peça “Um Paroquiano Inevitável”. Para descontrair o ambiente, em seguida, às 17h30, a escritora Luzilá Gonçalves e o chargista Lailson conversam sobre “O Humor Na Literatura”. Encerrando em grande estilo o V Festival RioMar de Literatura, o público presente vai contar com o show do cantor, ator, humorista, apresentador e compositor Moacyr Franco, que em mais de 50 anos de carreira, carrega no currículo apresentações memoráveis, participações em programas de televisão e grandes composições como a carnavalesca “Turbilhão” e o sertanejo “Ainda Ontem Chorei de Saudade”. Uma apresentação que promete muita interação com a plateia, piadas, e grandes sucessos. Importante lembrar que o V Festival RioMar de Literatura tem entrada totalmente gratuita. O evento também vai conceder certificados de participação para professores e estudantes que comparecerem. SERVIÇO V Festival RioMar de Literatura 28 e 29 de março Teatro RioMar PROGRAMAÇÃO 28 de março – Homenagem a Joaquim Cardozo 14h30 - Abertura com Margarida Cantarelli 14h40 - Palestra: “As muitas faces de Joaquim Cardoso” com João Denys 15h20 - Dispersos Cia de Teatro: Fragmentos de “O Capataz de Salema” 15h30 - Palestra: “Joaquim Cardoso: o rigor de um ritmo” com Lourival Holanda e Paulo Andrade 16h30 - Palestra: “A poesia e sua essência” com José Mário e Marcus Acciolly 17h30 - Dispersos Cia de Teatro: Fragmentos de “De uma noite de festa” Encerramento: Show com Claudio Almeida e Beth Coelho 29 de março – Homenagem a Hermilo Borba Filho 14h30 - Abertura com Margarida Cantarelli 15h - Palestra: “O centenário de Hermilo Borba Filho” com Lêda Alves, Raimundo Carrero e Roberto Mota 16h - Dispersos Cia de Teatro: Leitura dramática de “A Cabra-Cabriola” 16h10 - Palestra: “Hermilo Borba Filho e o teatro” com Luiz Reis 17h10 - Dispersos Cia de Teatro: Fragmentos de “Um paroquiano inevitável” 17h30 - Palestra: “O humor na literatura” com Lailson e Luzilá Gonçalves Encerramento: Show com Moacyr Franco

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Integrantes do Dire Straits fazem turnê no Brasil

Com o objetivo de reunir velhos amigos que fizeram parte de discos icônicos da banda inglesa Dire Straits, o projeto Dire Straits Legacy está fazendo uma turnê internacional com os ex-integrantes Phil Palmer, Alan Clark, Danny Cummings, Mel Collins, Andy Treacey, Mickey Feat, Primiano Dibiase e Marco Caviglia. O grupo chega ao Brasil em maio e se apresenta em Recife, no Classic Hall, dia 13. O projeto nasceu do amor pela música da banda britânica com a missão de levar essas canções para os fãs que ficaram sem shows ao vivo por um longo tempo. Desde que o Dire Straits fez sua última turnê, On Every Street, entre 1991 e 1992, o gênio musical Mark Knopfler preferiu deixar as canções do grupo para trás e tocar as suas composições solo. Como o mundo segue pedindo pelo Dire Straits, a Dire Straits Legacy se reuniu para trazer o som ao vivo de volta para os fãs. Assista e baixe o vídeo do projeto: https://www.dropbox.com/s/6rv5aike0i9oi49/Dire%20Straits%20Legacy.mp4?dl=0 Uma reunião em Milão, no verão de 2013, introduziu a missão para produzir e promover, com paixão de alto nível, música de qualidade. A primeira turnê da Dire Straits Legacy – que teve uma formação de Phil Palmer, Pick Withers, Danny Cummings, Jack Sonni, Mel Collins, Marco Caviglia, Primiano Dibase e Maurizio Meo – foi um sucesso incrível com cinco shows esgotados na Itália. Em uma segunda turnê, John Illsley e Steve Ferrone se juntaram à banda para nove shows em teatros incríveis e a cerimônia final do 97o Giro d'Italia que reuniu 20 mil pessoas aplaudindo o grupo. E agora, depois de muitos pedidos para o projeto tocar em outros países, a turnê internacional chega ao Brasil. SAIBA MAIS SOBRE OS OITO INTEGRANTES DA DIRE STRAITS LEGACY PHIL PALMER: Diretor Musical - Guitarras e Vocais Phil se uniu ao Dire Straits em 1990 e tocou na banda durante a turnê mundial. Ele é um dos maiores guitarristas do mundo, tendo tocado em mais de 450 álbuns, e excursionou com uma lista de alguns dos maiores artistas do mundo. Ele também foi membro da banda de Eric Clapton junto com seus colegas do DS Legacy Alan e Steve. ALAN CLARK: Piano, Órgão Hammond e Teclados Alan entrou para Dire Straits em 1980, tornando-se o primeiro e principal tecladista em tour e gravações. Ele também co-produziu On Every Street com Knopfler. Ele tocou e gravou com muitos outros artistas e foi membro da banda de Eric Clapton por diversos anos, enquanto Dire Straits fez uma pausa. Também foi o diretor musical de Tina Turner no melhor momento de sua carreira. DANNY CUMMINGS: Percussões e Vocais Danny juntou-se ao Dire Straits como seu percussionista em 1990 e tocou no álbum On Every Street, assim como na turnê. Fora de Dire Straits, ele trabalhou com muitos grandes artistas, incluindo Tina Turner, George Michael, Bryan Adams, Pino Daniele, e foi o baterista em Mark Knopfler durante vários anos. MEL COLLINS: Sax Mel entrou para Dire Straits em 1982 e tocou nos álbuns e nas turnês Love Over Gold e Twisting by the Pool. Ele também tocou com uma enorme lista de artistas e bandas, incluindo Rolling Stones, Camel, Eric Clapton, Joe Cocker, Tears for Fears e muitos outros. Como membro original de King Crimson, fez recentemente uma turnê mundial com a banda. ANDY TREACEY: Bateria Como um dos bateristas mais bem sucedidos do Reino Unido, Andy fez turnês e gravou durante os últimos 20 anos com muitos artistas, tocando em locais intimistas, arenas e estádios, e trabalhando como músico de sessão em alguns dos estúdios mais famosos em todo o mundo. Ele é mais conhecido por seu trabalho como baterista e MD para o imensamente para as turnês internacionais de Faithless, Moby, DJ Fresh, Groove Armada, Dido, Robbie Williams, M.J.Cole, As Sementes de Raios, Ronnie Wood, John Squire (Rosas de Pedra), Galliano e a banda de Frank Zappa. MICKEY FEAT: Baixo Mick tem um longo histórico de estúdio e créditos ao vivo que incluem David Gilmour, Van Morrison, Arte Garfunkel, Alvin Lee, Barry Gibb e Justin Hayward. Ele foi apresentado em muitos best-sellers na icônica Island, gravadora de seu tempo como baixista da empresa. Trabalhou extensivamente em projetos solo de Mark Knopfler e foi caracterizado no trabalho ganhando o Grammy de Mark com Tina Turner e Willy De Ville. PRIMIANO DIBIASE: Teclados Também um romano, Primiano é um procurado e talentoso tecladista que já tocou em muitos discos e com muitos artistas, incluindo Richard Bennett, Steve Phillips, Gigi Proietti e Neri Marcorè. MARCO CAVIGLIA: Voz e Guitarra Apaixonado pela música de Dire Straits e seu mentor musical Mark Knopfler, Marco, nascido em Roma, formou a banda Solid Rock em 1988, e em 1990 excursionou com o lendário bluesman do Notting Hillbillies, Steve Phillips. Mas seu sonho era brincar com seus heróis do Dire Straits, e esse sonho se tornou realidade em 2010 com a Dire Straits, e agora com o fantástico line-up que é o Dire Straits Legacy. Serviço: DIRE STRAITS LEGACY   Data: 13/05/2017 – Sábado Local: Classic Hall Endereço: Avenida Agamenon Magalhães, S/N Bairro Salgadinho Abertura da Casa: 21h Horário do Show: 00h Classificação Etária: Proibido para menores de 16 anos. Menores entre 16 a 17 anos apenas acompanhados dos pais ou responsáveis (mediante autorização reconhecida em cartório) Acesso para portadores de necessidades especiais. (Mariagrazia Proietto)

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Os 6 passos de nossa cerveja de cada dia (por Rivaldo Neto)

A produção de cervejas vem ganhando diariamente cada vez mais rótulos e com isso invadindo o mercado e diversificando estilos e ganhando cada vez mais novos adeptos e amantes da bebida. Esse momento especial que vive o mercado se dá muito pela mudança de comportamento dos consumidores que ao se depararem com cervejas especiais, importadas, com melhores insumos e, consequentemente, fazendo com que nosso paladar fique mais apurado e exigente. Mas você sabe quais são os passos básicos para a produção de uma cerveja? São 6 passos que que vamos descrever abaixo para que nós, amantes da bebida possamos ter uma noção básica e assim conhecê-los. 1 – Maltagem: Antes de seguir para o processo de produção, os grãos passam por um outro processo que damos o nome de maltagem. O açúcar presente nos grãos serve de alimentos para as leveduras durante o processo de fermentação. Esses açúcares ficam presos nas moléculas de amido e daí os grãos são levados ao malteador e molhados. Depois a mistura é aquecida lentamente para assim estimular a germinação. Quando a semente dá os primeiros sinais de que vai crescer, o amido é quebrado em uma substâncias mais simples. Posteriormente após essa fase a germinação é interrompida para o malte secar. Ele é colocado no forno e quanto mais aquecido for, mais escuro se tornará o malte.   2 – Moagem: Nessa outra fase da produção, já na cervejaria os grãos de cevada e outros cereais (os quais depende da cerveja que se quer produzir), são triturados para obter o grist (grão quebrado). Essa quebra facilita a liberação dos açucares no momento em que for molhado, durante o processo da brassagem. A escolha dos grãos é muito importante, eles que irão determinar o teor alcoólico, cor da bebida e o seu sabor. Maltes claros, torrados em temperaturas baixas dão origem as cervejas de baixa fermentação (Lagers, Pilsens...), já grãos com mais torra e escuros dão origens as cervejas da alta fermentação (Ales, Stouts, Porters...).     3 – Brassagem: Tem também o nome de mashing e quando o grist se mistura com a água quente no recipiente para produzir o mosto, que é como se fosse uma papa e que deve descansar durante algum tempo. No momento em que descansa o calor da água no malte libera os açucares. Isso é a brassagem propriamente dita. Podendo ser feita por infusão, como nesse caso, como pode ser também por decocção, que é o quando alguns cervejeiros retiram um pouco do líquido, passando para outro recipiente e esquentam em temperaturas bem mais altas. E logo depois devolver ao mosto. Quando as temperaturas são mais altas, se extraem açúcares mais doces e com mais complexidade. 4 – Cozimento: Logo depois da brassagem, o mosto, que a essa altura está rico de açucares, é coado através de um fundo de resíduos de grãos. Enquanto o mosto vai saindo, os grãos são lavados com água quente e liberam o que se resta de açúcares. E depois é fervido. É nesse processo que muitos cervejeiros incluem mais lúpulo, em um processo que chamamos de dry hopping. Este processo também impede a atividade bacteriana.       5 – Fermentação: Após o processo de cozimento e o mosto coado e o lúpulo residual removido e os demais ingredientes também, então se dá um banho de serpentina rapidamente para esfriar. Após o resfriamento do mosto, o mesmo é posto no tanque de fermentação. A temperatura posta no tanque de fermentação irá ter uma importante finalidade e por isso deve-se ter bastante cuidado nesse processo, pois se for alta demais o fermento morre, se baixa demais levará tempo para agir. Essa é a fase mágica da transformação, onde são incluídas as leveduras. O fermento se alimenta dos açúcares e produzem dióxido de carbono, álcool e milhões de novas células de fermento. É comum as cervejarias terem suas próprias cepas e as reutilizarem sempre que desejarem.   6 – Maturação: Com o final da fermentação, o que muitos chamam de “cerveja verde”, o fermento é removido do líquido posto em outro recipiente para maturar e evoluir com o tempo, causando assim uma fermentação secundária das leveduras restantes e os sabores e aromas começam a se sobressair. O tempo desse processo é variável. Depois disso ela pode ir para o envase em barril, lata ou garrafa. Daí a bebida é levada para filtrar e pasteurizar ou não, dependendo do que se quer atingir e o objetivo do tipo da cerveja produzida, como seus estilos ou subestilos.         MUNDO CERVEJEIRO O bairro da Madalena ganhou um novo espaço para os amantes das boas cervejas. A Ponto Capunga Conveniência conta com uma pequena Beer Cave com serviços de bar e petiscaria. Um espaço agradável e bem localizado, excelente para um bom happy hour. Endereço: Ponto Capunga Beer Conveniência - Rua José Osório, 153 – Madalena    *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e apreciador de boas cervejas nas horas vagas

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Federação que poderia ter sido (1817-1824)

O Brasil poderia ter sido uma original e autêntica federação. A Revolução Pernambucana (1817), com seu ato final sequenciado na Confederação do Equador (1824), antagonizou o contraponto federalista durante o processo de emancipação do Brasil de Portugal (1822). A radicalização política inviabilizou o pacto constitucional federal ou qualquer outro. Dissolvida a Constituinte (1823), o Estado brasileiro foi fundado goela à baixo (1824), outorgado, centralizado, endividado e regionalmente fraturado. O projeto federalista perdeu na marra, e há dois séculos nos tem sido vendida a poderosa narrativa dos vencedores: o Brasil só é o que é, do tamanho que é, exuberante como é, com a mesma língua, e sendo o país do futuro que sempre foi, porque sua unidade foi conquistada, com mão firme, pelos pais fundadores da pátria; convinha massacrar e apagar a memória dos movimentos separatistas que, a exemplo das ex-colônias da América espanhola, teriam provocado a divisão do território brasileiro entre diversas repúblicas caudilhistas. Essa orgulhosa versão patriótica pegou, mas, em pleno bicentenário da Revolução Pernambucana, e às vésperas do bicentenário da Independência do Brasil, já passou da hora de revisitar, repensar e recontar essa história: havia um projeto federalista alternativo. Era “a outra Independência”, na distanciada visão do imortal Evaldo Cabral de Mello; conduzida pelos “bispos sem papa”, no engajado proselitismo luso-brasileiro de José Bonifácio de Andrada e Silva. O Brasil poderia ter sido uma monarquia constitucional federal, integrada pela união das províncias regionais autônomas do nascente território brasileiro, com maior equilíbrio na divisão político-econômica entre o eixo central da Corte e os demais eixos regionais periféricos. O processo político, liderado por D. Pedro I e José Bonifácio, enveredou para a radicalização: separatista e republicana, nas províncias do “Norte”, lideradas por Pernambuco; centralizadora e autoritária, no eixo central hegemônico da Corte imperial; a alinhada elite política do eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais sagrou-se vencedora. O fato de um legítimo projeto federalista ter sido vencido no nascimento do Estado brasileiro explica muito das nossas marcas. Em arriscada síntese de dois séculos: Pernambuco perdeu Alagoas e o Oeste Baiano, enredando-se numa longa decadência refletida na sua participação relativa nas atuais estatísticas nacionais; o Norte e o Nordeste brasileiro também ficaram bem atrás do centro político-econômico; e o Brasil conseguiu, com instituições políticas já esgarçadas, tornar-se república e federação apenas no papel (desde 1891), fracassando no projeto de criar um imenso mercado comum nacional, integrado em um território de dimensão e diversidade continental, com equilíbrio espacial e pessoal da sua riqueza. Nosso DNA político, os objetivos nacionais mal resolvidos e as escolhas postas ao Estado brasileiro durante sua história ganhariam considerável senso de clareza cívica se os eventos ocorridos entre 1817-1824 fossem popularizados em uma linguagem atual. Como o mineiro Tiradentes e o português-carioca Dom Pedro I, Frei Caneca também merece uma minissérie global. Não faltariam drama e comparação com nosso quadro político contemporâneo. Não apenas bandeira e a tradição libertária pernambucanas nos foram legados entre 1817-1824. Entre a espada desembainhada do Leão Coroado e a execução de Frei Caneca, um genuíno sentimento federalista emergiu e foi asfixiado. Contra a centralização autoritária e populista, a irresponsabilidade fiscal da Corte sediada no Rio de Janeiro e o desequilíbrio regional na divisão política e econômica do Brasil. Nosso destino no século 21 dependerá muito do sucesso dessa retomada da consciência federalista perdida. Já perdemos duas décadas.

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Novo filme de M. Night Shyamalan chega aos cinemas (Por Wanderley Andrade)

É fato que, na indústria do cinema, altos orçamentos não garantem bons filmes, nem sucessos de bilheteria. Às vezes, sujeitar-se às amarras dos grandes estúdios pode trazer marcas difíceis de apagar à carreira de um diretor. "Difíceis de apagar, não impossíveis", pode dizer hoje M. Night Shyamalan, diretor indiano que, após lotar salas de exibição com os filmes Sexto Sentido (1999) e Corpo Fechado (2000), envolveu-se em projetos caros e ruins, como os criticados Fim dos Tempos (2008) e Depois da Terra (2013). O retorno a boa fase aconteceu em 2015, com o surpreendente A Visita. Detalhe: um filme de baixíssimo orçamento, considerando os padrões hollywoodianos. Custou US$ 5 milhões, faturando mais de US$ 90 milhões. E nesta quinta-feira estreia nos cinemas brasileiros o novo filme do diretor: Fragmentado, produção que se tornou febre nos EUA, liderando as bilheterias por três semanas consecutivas.   Fragmentado também teve baixo orçamento, na verdade custou pouco mais que A Visita: US$ 9 milhões. Para termos uma melhor noção da boa recepção, nas três primeiras semanas de exibição nos EUA, o filme somou cerca de US$ 98,4 milhões. O longa conta a história de Kevin (James McAvoy), um homem que sofre de transtorno dissociativo de identidade, problema que leva o indivíduo a ter múltiplas personalidades. No caso de Kevin, 23, para ser mais exato. Ele sequestra três adolescentes, que farão de tudo para tentar escapar de um possível fim trágico. James MacAvoy não decepciona, mesmo com um desafio de tamanha proporção. Interpretar um personagem tão complexo não deve ter sido tarefa simples. E pensar que, antes de MacAvoy, Joaquin Phoenix era o ator mais cotado para o papel. Outra personagem de grande importância para a trama é a Dra Fletcher, psicóloga de Kevin, interpretada com excelência por Betty Buckley. É através dela que nos aprofundamos nas múltiplas personalidades do antagonista. Para os papéis das adolescentes Claire, Marcia e Casey, foram escaladas, respectivamente, Haley Lu Richardson, Jessica Sula (bem fraquinhas, por sinal) e a boa atriz Anya Taylor-Joy, mais conhecida por sua atuação no filme A Bruxa. M. Night Shyamalan entrega ao público personagens complexos, muito bem construídos. Além do próprio Kevin, outra que chama a atenção é Casey, que já no início do longa recebe das amigas o estigma de problemática. Descobriremos, no decorrer da história, que por trás de seu mau comportamento há um difícil segredo do passado que poderá, inclusive, selar seu destino na trama. A boa montagem interpõe à narrativa principal flashes de momentos vividos por Casey ainda criança, da traumática relação com o tio. A opção amarra bem o roteiro, evitando possíveis pontas soltas na história. Com Fragmentado, M. Night Shyamalan mostra que definitivamente está de volta à boa forma, que ainda não perdeu o jeito de surpreender o espectador, nem o fôlego para trazer às telas grandes thrillers. *Por Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema (7wanderley@gmail.com) LEIA TAMBÉM Cinema argentino na Netflix  

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O traduzir dos sentimentos em Lunátipos

André de Sena é um desses autores que discorre sobre cenários e personagens com absoluta precisão. Em seu livro de contos Lunátipos - Edições Bagaço – 2014, é patente a observação. No conto História de Mar, por exemplo, assim destaca o protagonista em dado momento da narrativa em primeira pessoa: “Quando criança, eu descobri que de qualquer lugar da cidade poderia ver o mar. Aos poucos ele passou a olhar mais para mim do que eu a ele, gigantesca hidra cujos tentáculos de rios dominam a cidade e se espraiam pelo interior das residências e fui me incomodando com isso até ser envolvida pela gaze escura do medo”. Aqui combina com sutileza símile e metáfora com total consciência.   Ainda em História de Mar, adere ao imaginário discursando sobre sonhos assustadores, quando a colocação de cada palavra vislumbra sua função e o efeito compatível com a poética desejada. “Há uma estranha visão de cidades antigas e clássicas, templos de mármore que servem de âncoras para galeões que descansam mansamente no mar, atracados às suas colunas por pesadas cordas, sugerindo contraditoriamente ao espírito uma sensação de extrema inquietude... Observo o movimento intenso, mas tranquilo, desses portos luxuriantes e as ondas não são ameaçadoras; antes borrifam os degraus de mármores a brincar como crianças... Mas um sentimento opressor toma vulto vindo talvez daquele próprio lugar, que sinto já ter realmente existido”. No conto Ilha de Cipango, ao lado do personagem Tomás, percorre as alamedas do inusitado com vontade de abraçar o horizonte: “Agora todas as coisas são nossas e só com o nosso desaparecimento deixarão de existir. Sinto a ilusão entre os dedos, acaricio árvores, encho a mão com grãos de areia, movo o braço dentro das ondas, tal o médico que estuda a anatomia de Deus”.   Mas é em Lunátipos, conto que dá título ao livro, que Sena anda de mãos dadas com o fantástico e nos apresenta o melhor de sua verve ficcional, exercitando criatividade na concepção dos peixes-monstros, com feitio feminino, habitando um cenário que alterna ondas encrespadas, odores de mangue, com ventos gélidos paridos nas noites de uma praia inóspita. A escrita nos envolve tal serpente malfazeja, mas que se torna cúmplice das expectativas do leitor. Num dos trechos também dá as mãos à loucura imaginosa: “Nesse dia estive no inferno... Após destruir aqueles monstros, comecei a correr pelo terreno perigoso dos arrecifes, sem sentir mais dor alguma... mas as chuvas e furiosas ondas lavavam minhas feridas... Tive a impressão que outras entidades me seguiam para me destruir, emitindo sons inexplicáveis. O oceano inteiro estava contra mim e não sei se era o vento responsável por aquelas notas”.   *Paulo Caldas é escritor

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Ser geek é indicar tecnologia para amigos e família

Qual o Geek que nunca deu conselhos sobre compras tecnológicas para parentes e amigos? Na hora de trocar de celular, câmera, computador, você sempre é o escolhido. Eu, particularmente, adoro passar dicas. A gente não consegue comprar tudo, não é mesmo? Indicar um produto é uma boa ação e uma forma legal de recebermos novas informações sobre as tecnologias através dos depoimentos dos novos usuários. Mas o que indicar? A primeira dica é: “Não é para você”. Como apaixonados por tecnologia que somos, nossa tendência é pensar logo nas melhores configurações de computadores, no celular mais poderoso, na câmera com maiores opções e oferta de lentes. Mas, lembre-se, as necessidades do seu amigo ou parente podem não ser iguais às suas. Muitas vezes, um notebook mais leve é uma opção melhor do que ter placa de vídeo dedicada, monitor em 4K. Um celular com uma boa câmera frontal, ou melhor portabilidade, pode ser uma opção mais viável para seu amigo que ama selfies. Uma câmera automática pode ser o pesadelo para você, mas exatamente o que seu amigo precisava. Pensando nisso, fizemos uma lista com algumas sugestões de computadores para você indicar ao seu amigo que não costuma ficar por dentro do universo tecnológico. Quer mais dicas? Nas próximas edições da Pernambuco Geek, você poderá acompanhar a lista de câmeras, tablets e celulares. Central Multimídia É cada vez mais comum o uso de computadores como centrais multimídia. A pessoa pode resolver seus problemas simplesmente instalando um Google Chromecast em sua TV, mas, para outros, ter um dispositivo com uma gama maior de opções pode dar a flexibilidade necessária. Nesse caso, você pode formatar aquele notebook velho, que está sem uso, para rodar filmes, músicas, e até conferir aquelas fotografias que nunca saíram do seu HD Externo. (Um dia, revelo essas fotos!). Não tem um notebook antigo dando bobeira ou quer um dispositivo novo? Dê uma olhada nos mini PCs. Dependendo da configuração (ver vídeo abaixo), essa opção também é superlegal para quem tem pouco espaço na bancada. Alguns modelos deixam acoplar o PC na parte traseira do monitor, transformando em um All In One. Existem ainda modelos mais simples, como o Intel Compute Stick, com configuração para rodar arquivos mais leves. Os preços variam de R$ 600 a R$ 4.000. Notebook Portátil Há uns anos, vimos o estouro dos netbooks e ultrabooks. Os primeiros foram rapidamente esquecidos diante do sucesso do segundo grupo. Aos poucos, fomos nos acostumando a não ter leitores de CDs e DVDs. Hoje, tudo está na nuvem. Os avanços tecnológicos diminuíram os componentes ao ponto de termos computadores que aguentam todas as tarefas rotineiras (até edição de vídeos) e pesam menos de 1kg. Se você tem dinheiro sobrando ou é um apaixonado pela Apple, vai sem medo. O MacBook tem um ótimo desempenho e portabilidade. (Além de ser lindo). Se quiser um notebook para aguentar uma rotina pesada, tem ainda modelos da HP, Samsung, Dell e Asus, mas os preços também não são lá muito atrativos. Quer economizar? Vai usar para navegar na web e editar arquivos na nuvem? Os Chromebooks têm ganho cada vez mais adeptos, apesar de não oferecerem tudo que seus concorrentes têm.             Notebook Gamer A redução do tamanho dos componentes teve impacto também no universo gamer. As placas de vídeo portáteis estão cada vez mais robustas, se aproximando do desempenho de desktops. Provavelmente, se você quer realmente jogar tudo no seu PC, a solução seja montar uma torre. Mas, para grande parte das pessoas, rodar em uma configuração menor ou jogar alguns jogos indies pode ser o suficiente. No momento, com uma placa 960M, da Nvidia, você consegue jogar praticamente todos os jogos em uma configuração razoável. É pensando nelas que indicamos o modelo abaixo.

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