Arquivos Cultura e história - Página 33 de 359 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

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Feira Retrokon promete nostalgia aos amantes do universo geek e nerds

A grande atração deste ano é o talk show gratuito com o ator Nizo Neto De 5 a 14 de abril, das 11h às 20h, ocorrerá a 5ª edição da Retrokon 2024, a Feira Geek de Cultura Pop Retrô, no Paulista North Way Shopping. Durante 9 dias, o evento contará com mais de 60 atrações no palco principal, 10 estandes e uma variedade de produtos à venda, incluindo camisetas, discos de vinil, quadrinhos, livros, adereços, miniaturas e outros itens, com preços a partir de R$ 5. Entre as atrações, destacam-se desfiles de cosplay, apresentações de kpop, performances de bandas musicais e um campeonato de RPG. Com a presença de lojistas de Fortaleza/CE, Maceió/AL, João Pessoa/PB e São Paulo/SP, o evento promete movimentar a economia local, esperando receber cerca de 10 mil visitantes. "Na Retrokon, a diversão é para toda família: um mergulho no passado com muita nostalgia e alegria. Além da diversão, a Retrokon também é um espaço para o empreendedorismo, com estandistas que trazem suas paixões e coleções para compartilhar com os visitantes”, informa Kelmer Luciano – produtor do evento. Nizo Neto celebra 40 anos de carreira com talk show na Retrokon 2024, neste sábado (06) No próximo sábado, dia 6 de abril, às 17h, o ator Nizo Neto, filho do falecido humorista Chico Anísio, estará presente em um talk show durante a 5ª edição da Feira Geek de Cultura Pop Retrô – Retrokon 2024, no Paulista North Way Shopping, em Paulista/PE. Celebrando seus 40 anos de carreira, Nizo Neto conversará com o público sobre sua jornada artística e realizará dublagens de seus personagens mais famosos, incluindo o papel de Daniel San na série Cobra Kai da Netflix, um spin-off dos filmes Karate Kid. A entrada para a feira e a participação no evento com Nizo Neto são gratuitas. No entanto, a produção solicita que os visitantes contribuam com um quilo de alimento não perecível, que será destinado à creche "Lar Manuel Quintão", localizada em Ouro Preto, Olinda/PE. Além disso, haverá a oportunidade de participar de um Meet & Greet por R$ 45, que inclui um espaço VIP para os fãs tirarem fotos com o artista. O evento com Nizo Neto acontecerá no palco principal da Feira de Cultura Geek, localizado no piso L3.

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Doutores da Alegria oferece curso livre de palhaçarias para jovens

Curso gratuito tem duração de sete meses e possibilita uma iniciação nos estudos e práticas da palhaçaria. Inscrições vão até o dia 15 de abril. Os 25 jovens selecionados vão receber ajuda de custo mensal de R$ 650 Há 33 anos, Doutores da Alegria inaugurou a presença do palhaço nos hospitais, sendo pioneira nessa iniciativa. Ao longo do tempo, além das visitas hospitalares, a organização expandiu suas atividades, integrando as áreas de saúde, cultura, assistência social e educação. Em Recife, a Escola Doutores da Alegria está com inscrições abertas para o Curso Livre de Palhaçarias para Jovens, destinado a jovens entre 17 e 25 anos em situação de vulnerabilidade social. Gratuito, o curso tem duração de sete meses, de maio a dezembro, oferecendo aos participantes uma introdução aos estudos e práticas das palhaçarias, explorando sua diversidade na linguagem cômica. É importante ressaltar que o Curso Livre de Palhaçarias para Jovens não está relacionado à seleção de elenco para os Doutores da Alegria nem à atuação nos hospitais. “Há muitos anos, tínhamos o desejo de investir na formação de jovens. Esse é um curso livre que estimula o estudo, a pesquisa, o aprofundamento na palhaçaria e discute oportunidades para jovens nesse campo na nossa cidade”, conta Arilson Lopes, coordenador artístico de Doutores da Alegria no Recife. No ano passado, a Escola Doutores da Alegria ofereceu o curso de formação Jovens Brincantes – Iniciação à Palhaçaria, que serviu como um piloto para o programa ofertado agora em 2024. Neste novo formato, a grade curricular foi ampliada e organizada em seis eixos temáticos: ludicidades, sonoridades, narratividades, habilidades, oportunidades e contextualidades. Disciplinas e demais atividades de eixos distintos vão acontecer de modo concomitante. Embora o curso ainda não seja profissionalizante, os participantes vão discutir possibilidades de inserção no mercado da economia criativa no setor da cultura. “No eixo oportunidades, queremos discutir temas como empreendedorismo e protagonismo juvenil, passando pela economia criativa e o conhecimento de editais públicos para a criação de oportunidades de trabalho e de renda”, complementa Luciano Pontes, formador da associação. Estão sendo oferecidas 25 vagas para o curso. Para participar, é preciso cumprir alguns pré-requisitos: ter entre 17 e 25 anos; residir no Recife ou na Região Metropolitana; estar inscrito e com cadastro atualizado no CadÚnico, do Governo Federal; estar em situação de vulnerabilidade social, de acordo com a Política Nacional de Assistência Social; ter concluído o Ensino Fundamental ou estar matriculado na rede pública de ensino; e não estar matriculado em nenhum curso de formação gratuito ou pago de formação de média ou longa duração.As inscrições vão até o dia 15 de abril e podem ser feitas por meio de um formulário disponível no site de Doutores da Alegria (doutoresdaalegria.org.br). A seleção vai contar com análise documental, oficinas e entrevistas. O resultado será divulgado no dia 6 de maio. Os selecionados vão receber uma ajuda de custo mensal de R$ 650. As aulas serão realizadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h. O Compaz Dom Hélder Câmara, localizado no bairro da Joana Bezerra, é parceiro do curso, tendo cedido o espaço para a realização das aulas. Serviço:Curso livre de Palhaçarias para JovensPúblico-alvo: Jovens entre 17 e 25 anos, em situação de vulnerabilidade social, interessados em formação artística em palhaçariaInscrições: Até 15 de abril, on-line, pelo site www.doutoresdaalegria.org.brQuanto: gratuito. Os alunos selecionados recebem uma bolsa mensal de R$ 650Aulas: de 17 de maio a 13 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, no Compaz Dom Hélder Câmara (Rua Lourenço de Sá, 140, Ilha Joana Bezerra)Outras Informações: (81) 3466-2373/ 3463-0866, pelo Whatsapp (81) 99112-4676 ou pelo e-mail palhacarias@doutoresdaalegria.org.br.

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Exposição “Claudionor Germano – 90 Carnavais” aporta no Centro Apolo-Hermilo

Dos dias 2 a 21 de abril, a mostra aberta ao público exibirá coleção cuidadosamente selecionada de itens que abrange desde discos e compactos até honrarias e homenagens recebidas ao longo da carreira do cantor Depois de um prestigiado show em homenagem aos 90 anos do Mestre Claudionor Germano, em janeiro deste ano, as celebrações ao maior intérprete de frevo dos nossos tempos continuam. A partir de hoje (1) até o dia 21 de abril, a Sala de Exposição do Centro Apolo-Hermilo, bairro do Recife, recebe a exposição "Claudionor Germano - 90 Carnavais - Copergás", patrocinada pela empresa Companhia Pernambucana de Gás. Após a abertura oficial, para convidados, às 17h do dia 1º de abril, a exposição, gratuita, estará aberta ao público, sendo nas segundas das 10h às 17h e de terça a domingo, das 10h às 18h. Nos dias em que houver programação no teatro Hermilo Borba Filho, ela será estendida até às 22h. Na mostra, os visitantes terão a oportunidade de mergulhar na trajetória de Claudionor Germano por meio de uma coleção cuidadosamente selecionada de itens que abrangem desde discos e compactos até honrarias e homenagens recebidas ao longo da carreira do cantor. Serão exibidos, ainda, projeções e material audiovisual que contam a história do artista, acompanhados por uma linha do tempo. Outros itens do acervo são o estandarte do Bloco "O Menino do Frevo", criado em sua homenagem, além da vasta seleção de músicas gravadas em sua voz, que criarão um ambiente musical único e envolvente. Para completar a experiência, o icônico Boneco Gigante de Claudionor estará em destaque. Serviço:"Claudionor Germano - 90 Carnavais" – CopergásLocal: Sala de Exposição do Centro Apolo-Hermilo, Rua do Apolo, 121, Recife/PE.Abertura oficial para convidados: 1 de abril, 17h.Temporada pública: 2 a 21 de abrilVisitação: segundas, das 10h às 17h e de terça a domingo, das 10h às 18h. Nos dias em que houver programação no teatro Hermilo Borba Filho, ela será estendida até às 22h.Entrada: Gratuita

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Coco Raizes de Arcoverde Credito Leandro Toledo

Coco Raízes de Arcoverde lança músicas e clipes inéditos gravados na África

(Foto: Leandro Toledo) O “PE em Moçambique”, que levou a os artistas Dayane e Kell Calixto, do grupo Samba de Coco Raízes de Arcoverde, à cidade de Maputo para um intercâmbio com os membros da Associação Cultural Hodi Maputo Afro Swing, chega à sua culminância com um evento especial, no próximo dia 03 de abril, na EREM Carlos Rios, em Arcoverde. Na ocasião, os artistas, junto ao mestre Assis Calixto e às presenças virtuais de Elias e Augusto Manhiça, da Hodi, compartilharão suas vivências no projeto, com mediação de pesquisadores da diáspora africana e das culturas afro-brasileiras. Também serão apresentadas três músicas inéditas, com performances gravadas no país africano, e um vídeo da oficina de trupé oferecida pelos pernambucanos a crianças moçambicanas. Idealizado com o objetivo de estreitar os laços entre culturas que compartilham, além da língua, muitos traços, das sonoridades às expressões das artes do corpo, o “PE em Moçambique” deixou ecos nos artistas de Arcoverde e do país africano que ainda devem render muitos frutos. Isso porque, além da semana que passaram em Moçambique, no final de agosto de 2023, para divulgar o trupé, Dayane e Kell Calixto, do Coco Raízes de Arcoverde, trouxeram consigo memórias e experiências que continuam a reverberar. “A experiência em Moçambique foi muito única, especial, porque, antes de tudo, sempre ouvi a música africana, sempre gostei, admirei as danças, as vestes, a cultura. Sempre estava ali vendo vídeos, cantando, aprendendo. Quando eu fiquei sabendo que iria ter Moçambique, meu coração saltou de alegria. Era um sonho e foi realizado. O que mais me impactou foi quando nos reunimos com o grupo Hodi porque parecia que a gente já se conhecia há anos. Quando nos reunimos para fazer os ensaios, para fazer a junção das duas culturas, a pernambucana, do Sertão, de Arcoverde, com a moçambicana, fizemos com muita facilidade. Que essa conexão permaneça e que nós possamos voltar outras vezes ou que eles consigam vir aqui”, conta Kell. Em Moçambique, os pernambucanos apresentaram o trupé, a pisada acelerada com som produzido pelas tamancas de madeira, um elemento característico da cultura afrodiaspórica de Arcoverde. Lá, também participaram, entre outras ações, do XI Festival Nacional de Cultura, realizado em Maputo, experiência que os impressionou. “O que mais me impactou foi o desfile, com a gente representando a cultura, não só de Arcoverde e de Pernambuco, mas do Brasil. Quando entramos no estádio com a placa do Brasil, todo mundo começou a gritar o nome do nosso país. Foi muito emocionante”, lembra Dayanne. Outro momento inesquecível para os integrantes foi a oficina de trupé que eles ofereceram para crianças na Escola Primária Matchik Tchik, no bairro de Polana Caniço, em Maputo. A oficina apresentou uma leitura da pisada do tamanco desde os primeiros passos até o repicado frenético da batida no tablado, além de apresentar os instrumentos musicais utilizados no coco. Para a surpresa dos artistas arcoverdenses, os pequenos aprenderam rápido os passos, como se já conhecessem a cadência e os movimentos do coco. Do intercâmbio, além de tecidos típicos da região, como o capulana, que já está sendo usado pelo Coco Raízes de Arcoverde para a confecção de figurinos, os artistas também trouxeram novidades para a sua música. “Carro ou Trem”, canção do grupo pernambucano, ganhou um novo título ("Chapa ou Trem"), com alusão à forma como alguns automóveis são referenciados em Moçambique, e refrão traduzido para ronga, uma das línguas originárias de Maputo. Já os integrantes da Hodi adaptaram a canção por completo para o seu idioma, incorporando-a ao seu repertório. Entre as obras audiovisuais que serão exibidas no auditório do EREM Carlos Rios, estão “Kaya + Chapa ou Trem”, “Were Were” e “Nicinha”, todas parcerias com a Banda Hodi. Todos os vídeos foram gravados como performances ao vivo, em Polana Caniço, bairro da periferia de Maputo onde a Hodi exerce suas atividades, e contaram com a presença de moradores da região. O material audiovisual será disponibilizado no canal do Coco Raízes de Arcoverde no YouTube e as músicas também estarão disponíveis nas plataformas de streaming, a partir de 25 de abril. DIÁLOGOS DIASPÓRICOS Para contextualizar a importância do projeto “PE em Moçambique, Dayane, Kell e o mestre Assis Calixto, que é Patrimônio Vivo de Pernambuco, irão conversar com os alunos da EREM Carlos Rios, em Arcoverde, onde durante o Laboratório que irá acontecer no dia 03 de abril. De Moçambique, Elias e Augusto Manhiça também compartilharão suas impressões do processo vivido junto aos brasileiros. A conversa será mediada pelo professor Jaelson, do EREM Carlos Reis, e contará ainda com as presenças dos pesquisadores Auxiliadora Martins, doutora em Educação pela UFPE, com pesquisas e atuação voltadas para temas como Africanidades e Afrodescendências; José Nilton, docente no Departamento de Educação da UFRPE, onde ministra a disciplina de Educação das Relações Étnico-raciais; e Daniel Soares, professor no Curso Superior de Tecnologia em Produção Fonográfica na FATEC Tatuí (SP). SERVIÇO“Laboratório PE em Moçambique”Data e horário: 03 de abril, a partir das 13h30Local: EREM Carlos Rios (Rua Maria José de Santos Moreno, s/n, Arcoverde)Mais informações: @cocoraizesdearcoverde (Instagram)

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1964: Conheça a história das Fake News contra a esquerda antes do golpe

Antes do golpe, Pernambuco também foi alvo de uma atuação de desinformação política contra a esquerda. O IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática), fundado em 1959, recebia contribuições de empresários brasileiros e estrangeiros com o propósito de combater o comunismo no Brasil e influenciar os rumos do debate econômico, político e social do País. A instituição se dedicava a promover ideias e políticas alinhadas aos interesses dos seus financiadores, em um contexto de intensa polarização ideológica. Manoel Moraes conta que após a eleição de Miguel Arraes, foi criada uma CPI do IBAD, no Congresso Nacional, que não chegou a ser concluída devido ao Golpe Militar de 1964. “A CPI do IBAD investigou as atividades desse instituto que, juntamente com e IPES (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais), foram duas iniciativas financiadas pela CIA para disseminar propaganda e fake news contra o comunismo, antes do golpe militar. Eles tentavam convencer a população de que Cuba representava uma ameaça, exibindo comerciais nos cinemas, propagandeando falsidades sobre a vida na ilha. Infelizmente, muitos artistas e jornalistas foram pagos para difundir essas ideias, uma forma de infiltração e manipulação política”, afirma o professor da Unicap. O docente considera que esses esforços influenciaram a campanha contra Arraes mas, apesar do despejo de recursos durante as eleições de 1962, a Frente Popular terminou vitoriosa naquela eleição. “Isso demonstra a complexidade dos eventos pré-golpe de 1964. Arraes levou mais de 500 documentos ao Congresso Nacional, o que gerou um grande escândalo. A CPI resultante foi o início do que viria a se tornar o golpe militar de 1964. As forças conservadoras fizeram parte do parlamento que deu apoio ao golpe. Isso demonstra que o golpe não foi apenas militar, mas também civil, contando com o respaldo de grandes mídias e conglomerados empresariais que tinham interesses próprios, alimentando o cenário político da época”, conta Moraes.

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Festival Internacional de Mágica no Recife divulga programação

O fascinante universo do ilusionismo tomará o Recife com artistas de renome do Brasil, da França, Espanha, Colômbia e Argentina. Dividida em três partes, a intensa a múltipla programação conta com apresentações para o público adulto, espetáculos infantis e conferências voltadas para mágicos e mágicas, na qual terão oportunidade de aprender com alguns dos melhores do mundo, com curadoria do premiado pernambucano Rapha Santacruz e produção de Chris Galdino e Carla Navarro. Além disso, haverá ainda o Circuito Bike Mágica, um ousado passeio ciclístico para surpreender frequentadores do Parque da Jaqueira (no dia 7) e transeuntes do Bairro do Recife (no dia 13) com vários números e uma festa gratuita animada pelo Som na Rural, DJ Vibra e jam session de mágica no sábado, às 19h, na Travessa Tiradentes (Bairro do Recife). As Noites Mágicas, como são batizadas as performances para o público, ocorrerão no Teatro de Santa Isabel nos dias 18, 19 e 21 de abril, das 20h às 21h30, em formato de cabaré, ou seja, números curtos de cada atração. Para a curadoria, uma das diretrizes é a ampliação de espaços para grupos pouco representados no meio. “Neste ano, estamos realizando o sonho de ter no elenco uma pessoa com deficiência, Igor Rocha, com seu palhaço Surddy. Outra coisa importante é ver a aproximação com os povos originários, que faz parte da minha vida nos últimos anos, dar resultado artístico e podermos trazer para o FIM a estreia nacional do primeiro ilusionista indígena do Brasil, Fykyá Pankararu. Uma emoção muito especial, ver esses dois artistas, com quem pude contribuir nas criações mágicas, no elenco do nosso festival”, pontua Rapha Santacruz, diretor artístico, idealizador e curador do FIM A cerimônia é conduzida por Rapha Santacruz, com participações de Iris Campos, Iara Campos e Toinho Mendes. O FIM conta com recursos de acessibilidade ao público (com intérprete de Libras e audiodescrição em dias específicos), tem incentivo do Funcultura, apoio do Paço do Frevo, Instituto Cervantes e Consulado Geral da França em Recife e parceria com o Shopping Tacaruna, o Som na Rural e a Administração de Fernando de Noronha. A primeira noite terá uma abertura poética mágica com Chris Galdino e homenagem aos mágicos Mr. Denis e Mr. Sales, dois ícones da arte no estado, além de apresentações de Daniela Rocha-Rosa, Jonas, Gutto Thomaz, Everton e da multiartista argentina Dolly Kent, vencedora do Campeonato Latinoamericano de Magia. É uma alegria chegar à quinta edição, e, apesar dos desafios, conseguirmos ser palco para tanta inovação e criatividade na arte mágica. Eu sinto orgulho, especialmente, de ver tantas mulheres brilhando em cena e dando conferências em um segmento que ainda é majoritariamente masculino e machista. É o nosso desejo desde a primeira edição e neste ano virou realidade”, comemora Chris Galdino, diretora geral e curadora do FIM. Na segunda noite, o mergulho na arte do impossível fica por conta dos paulistas Diny e Ortega, do pernambucano radicado em Santa Catarina Surddy e dos convidados internacionais Jules Trouillard, integrante da Companhia 14:20, a principal da contemporaneidade na França, e Juan Colás, espanhol que é um dos grandes expoentes da mágica minimalista hoje. No encerramento, o FIM tem a honra de promover a estreia de Fykyá Pankararu, considerado o primeiro ilusionista brasileiro de origem indígena. Aos 24 anos, ele incorpora a experiência como cantor, compositor, performer e ceramista ao universo da magia e às referências do povo Pankararu, no sertão pernambucano, para construir um enredo com traços autobiográficos. Smayfer, colombiano reconhecido internacionalmente, Juan Colás e Dolly Kent em dueto com o marido Nico Velasquez, completam a grade. INFANTIL As crianças e os adolescentes terão um Festival Internacional de Mágica próprio, o Finzinho, com performances nos dias 20 e 21 de abril, a partir das 17h. No sábado, no Teatro de Santa Isabel, será encenada a montagem Haru: A primavera do aprendiz, com Rapha Santacruz e Sóstenes Vidal. Entre o teatro e o ilusionismo, a história apresenta um jovem que busca reconhecimento e orientação de um sábio mestre para aperfeiçoar o dom e se depara com lições e testes de magia. No dia seguinte, o rooftop do Shopping Tacaruna recebe uma série de apresentações gratuitas dos convidados do FIM Surddy, Diny, Everton, Ortega e Smayfer, além do Palhaço Tapioca (Boris Trindade Júnior) e a Palhaça Bilac (Jerlâne Silva). FORMAÇÃO Os mistérios da magia não são ensinados em cursos regulares. Eles formam um intrincado universo no qual os segredos são revelados em eventos restritos para mágicos e mágicas. Desde o surgimento, em 2017, o FIM assumiu o desafio de participar do processo de formação e aprimoramento dos festivais, com a promoção de conferências com grandes artistas de diferentes estilos do ilusionismo - exclusivas para mágicos, mágicas e artistas interessados. Neste ano, o festival promove três dias de encontros no Paço do Frevo para trocas de experiências e aprofundamentos nas técnicas. Na abertura, Chris Galdino e Rapha Santacruz conduzem o painel Panorama da arte mágica na atualidade: Desafios e perspectivas, com participação de todos os artistas do elenco. No segundo dia, Ortega, Juan Colás e Smayfer desvendam algumas técnicas aprendidas por eles ao longo da carreira. No terceiro, os palestrantes são Daniela Rocha-Rosa, Dolly Kent e Gutto Thomaz. INGRESSOS Os ingressos já estão à venda através do Guiche Web. Para as Noites Mágicas e o espetáculo infantil Haru: A primavera do aprendiz, no Teatro de Santa Isabel, custam R$ 50 e R$ 25 (meia). O acesso a todos os dias de conferências custa R$ 200 - o tíquete permite acompanhar qualquer atividade oferecida pelo festival, das apresentações às oficinas.

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1964: As memórias do golpe militar em Pernambuco

Nesta semana completam-se 60 anos da ruptura política de 1964, que fez o País mergulhar em uma ditadura de 21 anos, a Algomais inicia hoje uma série de três reportagens sobre essa página da história do Brasil que passou por episódios marcantes no Estado. *Por Rafael Dantas Seja no campo ou na cidade, os movimentos políticos que aconteceram em Pernambuco na década de 1960 foram marcantes para a eclosão do golpe militar que assombrou o País por mais de duas décadas. O movimento de resistência e todo o esforço de preservar a memória dessa época também teve protagonismos locais. A força das Ligas Camponesas, o Movimento de Cultura Popular e a eleição de Miguel Arraes são alguns dos episódios que ajudam a explicar a dura repressão que acontece no Estado após 1964, o terceiro do País com mais desaparecidos políticos segundo a Comissão da Verdade. “Pernambuco é pioneiro em diversos eventos históricos e foi um ponto central em 1964, seja na implementação, no decreto do golpe, mas também no processo de redemocratização. Quando houve o golpe, o governador era Miguel Arraes de Alencar, muito presente nas causas sociais. Pelópidas Silveira era o prefeito do Recife. Mas eu queria alertar para o movimento social que existia em Pernambuco, os movimentos de reivindicação, desde os estudantes da Faculdade de Direito, das Escola de Engenharia e de Medicina, mas também os movimentos do campo, que buscavam reforma agrária e direitos trabalhistas. Isso, alinhado aos movimentos intelectuais, tornava Pernambuco um celeiro de reivindicações sociais. Então, quando estoura o golpe, uma das primeiras ações é sufocar esses movimentos sociais e, logicamente, prender e depor Miguel Arraes”, afirma o historiador e professor da UPE (Universidade de Pernambuco), Carlos André Silva de Moura. O contexto em que emana o golpe no Brasil e atinge em cheio o calor das reivindicações políticas em Pernambuco tem muitas motivações vindas do cenário internacional. Dentro do contexto da Guerra Fria, em um mundo polarizado entre as lideranças dos Estados Unidos e da União Soviética, a explosão da Revolução Cubana, em 1959, liga um sinal de alerta na América Latina. Ditaduras vão se erguer em vários países no continente, com destaques para a Argentina, o Chile e o Brasil. Além do contexto internacional, a historiadora Susan Lewis, também professora da UPE, alerta para o posicionamento das elites brasileiras e pernambucanas, que desejavam uma modernização do País, mas, ao mesmo tempo, a manutenção da sua força política e econômica. O barulho dos movimentos populares da época, sedimentados pelo apoio de intelectuais, foram combustíveis para a repressão. “A classe burguesa estava amedrontada pelo comunismo. Com a renúncia do Jânio Quadros, João Goulart (vice-presidente na época), que estava na China e se aproxima dos trabalhadores e dos jovens, vai ser visto como um comunista. A gente tem uma sociedade que é tradicionalmente conservadora. A elite queria um tipo de desenvolvimento capitalista, queria se modernizar, mas de forma conservadora. Ou seja, o status quo tem que ser mantido”, afirma a pesquisadora que também é integrante do Comitê Memória Verdade e Justiça de Pernambuco. CENÁRIO POLÍTICO DE REIVINDICAÇÕES O coordenador da Cátedra Dom Helder Camara, da Unicap (Universidade Católica) o professor Manoel Moraes, ressalta que para entender o grau de repressão do golpe em Pernambuco, é necessário compreender o processo que o precedeu. “Por que nós somos o terceiro Estado em número de desaparecidos políticos no Brasil? Primeiro é São Paulo, depois, o Rio de Janeiro. Nós tivemos um forte movimento naquela época no pré-golpe de 64 em Pernambuco”, afirma o docente. O pioneirismo das Ligas Camponesas, os primeiros passos do movimento sindical brasileiro e a atuação de lideranças católicas nos movimentos do campo são alguns dos elementos que explicam o protagonismo local na luta por direitos que tanto incomodou o cenário político nacional. Mas, em Pernambuco, se destacou ainda a força de massas em volta do MCP (Movimento de Cultura Popular), do movimento estudantil e da própria Frente Popular de Pernambuco. Para compor esse cenário de forças, há um conjunto de grandes intelectuais, políticos e artistas que participavam ou apoiavam os movimentos sociais que reivindicavam por direitos e pelas chamadas Reformas de Base no País. Paulo Freire, Josué de Castro, o deputado Francisco Julião e o ex-governador Miguel Arraes são apenas alguns desses personagens que atuaram como protagonistas na época. “Pernambuco é um polo extremamente estratégico de luta e a sociedade civil se organizava a partir da nova composição política que hegemonizava no Estado, que era a chamada Frente Popular. Então, a repressão em Pernambuco não foi qualquer repressão”, explica Manoel. TENSIONAMENTOS NO CAMPO Anacleto Julião, filho do ex-deputado e um dos líderes das Ligas Camponesas, Francisco Julião, lembra que quando criança foi levado para Cuba, a convite de Fidel Castro, para fugir do golpe que já se esperava. Ele, sua mãe e irmãos foram para a ilha dois anos antes da queda de João Goulart. Antes de retornarem ao Brasil, eles ficaram exilados ainda no Chile, durante o período de ascensão de Salvador Allende, e posteriormente na Suécia. A ditadura não foi uma surpresa, especialmente para quem estava dentro das lutas de reivindicação. No conjunto das chamadas Reformas de Base, uma em especial tinha relação direta com as movimentações políticas de Pernambuco e que incomodava os golpistas dos anos 60: a reforma agrária. Antes mesmo da formação dos sindicatos rurais, eram as Ligas Camponesas que articulavam a extensão dos direitos aos trabalhadores no campo. “Eu lembro que na nossa casa chegavam centenas de camponeses. Ficavam sentados no terraço e no quintal. Eles vinham pedir ajuda ao então deputado federal Francisco Julião. Depois da formatura, ele começou a defender os camponeses com uma ideia de levar para o campo as Reformas de Base e as leis trabalhistas. Esse movimento se alastrou, primeiro em Pernambuco, em seguida pelo Nordeste e, depois, tomou conta do Brasil”, relembra Anacleto Julião. Francisco Julião foi deputado estadual e federal. Segundo o filho, não cobrava os serviços advocatícios. Como já recebia o salário da atividade política, considerava que deveria defender gratuitamente

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Concerto Rock ao Piano Bruno Hrabovsky

Sucessos do Pink Floyd ganham releitura em edição especial do projeto Rock ao Piano

 Concerto chega ao Recife em edição única no Teatro de Santa Isabel no dia 6 de abril, às 20h   Os dez anos de estrada do projeto Rock ao Piano estão sendo celebrados com nova turnê nacional do pianista paranaense Bruno Hrabovsky. E o Recife, onde o curitibano tem público cativo, não poderia ficar de fora desta temporada tão especial. Desta vez, ele apresentará um repertório dedicado à banda inglesa Pink Floyd, um dos maiores grupos musicais de todos os tempos. O concerto, já consagrado pela mistura personalizada dos mundos do rock e do erudito, chega à capital pernambucana no dia 6 de abril, a partir das 20h, em edição única no Teatro de Santa Isabel. “O Recife me recebeu com um carinho gigantesco nas três apresentações que fiz na cidade. A primeira foi o repertório principal do 'Rock ao Piano', passando por várias bandas. Depois veio a apresentação dedicada ao Queen, que ganhou duas sessões e as duas lotaram. Agora, finalmente, volto com este especial dedicado ao Pink Floyd, que é minha maior influência. Tenho esse concerto desde 2014 e ele sempre vai ser muito especial pra mim”, declarou o instrumentista.   A empreitada de Bruno Hrabovsky em homenagem ao grupo Pink Floyd traz releituras de músicas de cada um dos álbuns de estúdio da banda britânica de rock progressivo. As composições marcadas pelo teor filosófico, experimentações e psicodelia são apresentadas em ordem de lançamento, narrando de forma cronológica a trajetória do grupo surgido há quase 60 anos no underground londrino. O setlist ainda conta com o incremento especial dos arranjos exclusivos para o piano originais escritos pelo artista paranaense, que se reveza também no papel de mentor e produtor do espetáculo.      “Quando a gente fala sobre Pink Floyd, a principal coisa é a ambientação musical que eles sempre fizeram, desde as músicas mais introspectivas até as mais enérgicas. Sempre tem todo um contexto. São estruturas musicais muito bem construídas, então o principal para fazer uma releitura ao piano é tentar criar essa atmosfera. Fazer com que todos os sentimentos sejam muito bem passados, desde raiva até introspecção, reflexão, crítica, tudo tem que entrar com muita vontade. Pink Floyd não é uma banda que você possa tocar sem muita vontade de passar a emoção que há na música original. Acima de qualquer outra questão técnica, essa é a principal característica a ser prezada num arranjo para criações de uma banda como essa”, destaca o músico.   No Recife, o show ganha outro diferencial. A performance é executada no piano de cauda inteira modelo D da companhia Steinway & Sons, tido como padrão ouro dos instrumentos musicais. O equipamento pertencente ao Teatro de Santa Isabel é considerado um dos melhores aparelhos do País. A apresentação não terá efeitos ou amplificação, exatamente como ocorre num concerto erudito. “Fico muito feliz de tocar nesse teatro tão lindo, com um piano excelente e sabendo que já vamos ter casa cheia porque Recife sempre é assim. Os recifenses podem esperar muita emoção porque é um concerto realmente tocante. Sou suspeito para falar, não é?”, ressalta Bruno. A venda antecipada de ingressos já começou pela plataforma digital Guichê Web. Os preços variam entre R$ 25 e R$ 60, incluindo meia-entrada e de acordo com a localização do assento no teatro. Mas é bom se apressar. Nos últimos dois shows no Recife, as entradas esgotaram antes mesmo do dia do concerto. No dia do evento, os interessados também poderão comprar itens personalizados do projeto Rock ao Piano, como CDs e camisetas, entre outros objetos.    

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Pintura de Marcos Carvalho

Biblioteca da Unicap recebe exposição “Os três sentidos”

Mostra com os trabalhos dos artistas plásticos Marcos Carvalho e Elias de Paula tem início na segunda (dia 1º) A Biblioteca da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) recebe, a partir da próxima segunda-feira (dia 1º), a exposição “Os três sentidos”, dos artistas plásticos Marcos Carvalho e Elias de Paula. A mostra é composta por 27 trabalhos, entre pinturas e desenhos com técnicas e temáticas diversificadas, que podem ser vistos gratuitamente até o dia 30 de abril. A curadoria da mostra é da professora Sandra Melo, do Departamento de Expressão Gráfica (DEG) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A Biblioteca da Unicap fica localizada na rua do Príncipe, n.º 526, na Boa Vista. A exposição será aberta ao público. A exposição dá vazão à experiência dos artistas plásticos Marcos Carvalho e Elias de Paula com respeito aos três sentidos vivenciados na trajetória deles da juventude à maturidade como sexagenários. As obras em exibição são compostas por pinturas a óleo, em acrílica e com colagem, desenho a grafite, impressão em canvas e ponta seca. As telas são trabalhadas em preto e branco, em cores quentes e frias e em monocromia. Tão diversas como as técnicas são os temas tratados pelos artistas: a atualidade exibida de forma surrealista, os povos originários, animais, retratos, as cidades e a cultura pernambucana, brasileira e mundial. Sandra Melo tem atuado na curadoria de várias exposições promovidas pela UFPE, tais como a mostra “Os tons que pintam o Dom”, promovida pela Editora da UFPE; “Olhar a ponte que nos liga”, promoção do Departamento de Expressão Gráfica junto com o Instituto Cervantes de Recife e de Salvador; e “Visitas guiadas online”. Ela também colaborou na exposição “Arte com destino: cartões postais da Expressão Gráfica” e “Expressões Gráficas e poéticas de personagens nordestinos”, também com promoção do Departamento de Expressão Gráfica; entre outras.

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Conservatório Pernambucano de Música celebra o Dia Nacional do Choro

O Dia Nacional do Choro é celebrado em 23 de abril, quando se celebra o nascimento do compositor Pixinguinha, um dos maiores ícones do gênero. O Conservatório Pernambucano de Música (CPM) celebra a data com programação intensa entre os dias 2 e 4 de abril. Além dos shows, que acontecerão no Teatro de Santa Isabel, o evento é gratuito e conta ainda com a parte educativa oferecendo workshops e oficinas no Auditório do CPM. “O evento homenageará o professor e violonista 7 cordas, Ewerton Brandão Sarmento (Bozó), e contará com atrações de peso como a cavaquinista Luciana Rabello, os violonistas 7 cordas Rogério Caetano e Gian Corrêa, Bruno Nascimento e Rafael Marques, assim como o próprio homenageado que se apresentará com o seu Grupo Mandinga”, explica a diretora geral do Conservatório, Janete Florêncio. Historicamente, Pernambuco desempenha um papel fundamental na formação e desenvolvimento do Choro com músicos de peso como João Pernambuco, Tia Amélia, Luperce Miranda, Severino Araújo, dentre tantos outros. O Conservatório Pernambucano ocupa um lugar de destaque no fomento e preservação do gênero por ser a primeira instituição no Brasil a formalizar o ensino do Choro no final da década de 1970 e início de 1980 na Gestão de Henrique Gregori. PROGRAMAÇÃO: Dia 02.04 (Terça-feira) Show de Abertura com Rogério Caetano e Gian CorreaLocal: Teatro de Santa IsabelHorário: 19h Dia 03.04 (Quarta-feira) Oficina de Choro com Bruno Nascimento e Rafael MarquesLocal: Conservatório Pernambucano de MúsicaHorário: das 09h às 12h Workshop Luciana RabelloLocal: Conservatório Pernambucano de MúsicaHorário: das 14 às 17h Show com Bruno Nascimento e Rafael MarquesLocal: Teatro de Santa IsabelHorário: das 19h Show com Grupo MandingaLocal: Teatro de Santa IsabelHorário: das 20h Dia 04.04 (Quinta-feira) Oficina de Choro - Beto do Bandolim e BozóLocal: Conservatório Pernambucano de MúsicaHorário: 09h às 12h Workshop com Rogério Caetano e Gian CorrêaLocal: Conservatório Pernambucano de MúsicaHorário: 14h às 17h Show com Luciana RabelloLocal: Teatro de Santa IsabelHorário: 19h

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