Arquivos Cultura e história - Página 39 de 360 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

Nailson Vieira Foto Hugo Muniz

Nailson Vieira lança o primeiro clipe e single de sua carreira "Canto Espanto"

A obra, que mescla poesia, cultura popular e as influências de tradiçãoraiz, é de autoria do artista, de 22 anos,  negro, natural de Nazaré da Mata, interior de Pernambuco O músico e cantor, Nailson Vieira, de 22 anos, natural da cidade de Nazaré da Mata, na região da Mata Norte de Pernambuco, lança, na próxima sexta-feira, dia 2 de fevereiro, véspera da folia momesca, o seu primeiro clipe musical “Canto Espanto”.  A composição, que mescla poesia, cultura popular e as influências de tradição raiz da zona canavieira, promete fazer sucesso no Carnaval 2024. O vídeo vai ser postado, gratuitamente, no canal do artista no Youtube  (https://www.youtube.com/@nailsonvieira5271). Já a partir da terça-feira (6), o público vai poder acessar a música nas principais plataformas de streaming: Spotify, Apple Music, Deezer, Youtube Music, Amazon Music, além do Instagram e TikTok.  Nailson Vieira, jovem, negro, morador da periferia, é um autêntico artista cria da cultura popular pernambucana e nordestina. Desde os 03 anos de idade é brincante do maracatu rural, tradição afro-indigena que é Patrimônio Cultural do Brasil. Lá, ele é músico, produtor cultural e um verdadeiro apaixonado pelo brinquedo.  Além do maracatu, outra brincadeira popular que faz parte da sua vida, é a agremiação carnavalesca conhecida como o Bloco Rural Estrelinha, que há mais de 60 anos faz história, ao levar para os palcos, ruas e avenidas, toda força do folguedo carnavalesco. O grupo idealizado pelo avô e pai de Nailson, o qual ele também faz parte como músico e brincante, está no seu DNA artístico.  “Estou muito animado de poder, pela primeira vez, juntar todas essas influências culturais, que fazem parte da minha e que amo demais. Posso dizer que é um single do jeito que sempre sonhei” disse o artista, com olhos marejados.  “Quero cantar para o povo da minha terra, mas também estar em lugares onde os meus ancestrais não conseguiram ir, em razão das desigualdades e falta de oportunidades. A arte não tem fronteiras. O lugar da cultura popular é em todo lugar, e o mundo precisa ouvir” cravou essa mensagem ao reforçar seu compromisso com a música feita por artistas populares e negros.  Serviço O quê: Nailson Vieira lança o primeiro clipe de sua carreira "Canto Espanto" Quando: Dia 02  de fevereiro, sexta-feira  Onde: Página do Youtube: https://www.youtube.com/@nailsonvieira5271                Instagram: https://www.instagram.com/onailsonvieira/

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Maracatu Sol Nascente

Baile Municipal de Gravatá marca início do período carnavalesco no Agreste

Os festejos carnavalescos em 2024 começam mais cedo em Gravatá, no Agreste de Pernambuco. A partir de hoje (26 de janeiro), às 20h, a cidade se prepara para o Baile Municipal de Gravatá, que ocorrerá na sede do Centro Desportivo Gravataense (CDG). O evento contará com diversas atrações musicais, unindo cultura e solidariedade, pois a renda será revertida para o Lar de Amparo ao Idoso. Além disso, o baile prestará homenagem a Maria de Fátima Fontes Santana, ilustre gravataense. A programação do Baile Municipal inclui a Orquestra do Maestro Adelson Silva, conhecido baterista pernambucano, a Bateria Cabulosa, famosa por seu desfile em Olinda, o Maracatu Sol Brilhante com sua corte real e o baque virado, e a cantora Silvana Salazar, reconhecida pela energia contagiante de seus shows. Os ingressos estão à venda na sede da Secretaria de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer de Gravatá, e também em diversas lojas da cidade. Há opções de ingressos individuais, mesas para quatro pessoas e ingressos sociais que incluem a doação de um quilo de alimento não perecível. A renda do evento e os donativos coletados serão destinados ao Lar de Amparo ao Idoso de Gravatá. A retomada do Baile Municipal não é a única novidade do Carnaval na Suíça Pernambucana em 2024. O secretário de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer de Gravatá, Marllon Lima, destaca outras ações organizadas pela gestão para o período. “Gravatá tem, naturalmente, uma boa ocupação no período da folia, sendo procurada especialmente por quem busca um Carnaval mais tranquilo, em família e com segurança. Além do retorno do Baile Municipal, vamos prolongar ar a festa até 24 de fevereiro, celebrando os mascarados e os antigos carnavais no Tardes no Polo. Vamos também dar apoio aos blocos e agremiações locais, fortalecendo a cultura, atraindo mais público, gerando diversão e fomentando renda para a população gravataense”, destaca. Serviço:

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carnaval patio sao pedro

Prefeitura anuncia programação da Praça do Arsenal, Pátio de São Pedro e QG do Frevo

Após anunciar as atrações do principal palco do Carnaval, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, divulgou a programação de três importantes polos festivos. O QG do Frevo, Praça do Arsenal e Pátio de São Pedro receberão diversos artistas de renome, como Marcelo D2, Geraldo Azevedo, Fafá de Belém, Mestre Ambrósio, Karina Buhr e Arnaldo Antunes, entre outros. A Cultura Popular também será destaque, marcando presença nos polos e sendo celebrada em encontros especiais. O Polo QG do Frevo, situado na Praça da Independência, será um ponto de destaque para as manifestações artísticas, com apresentações de artistas renomados como Spok, Maestros Duda, Nunes, Edson Rodrigues, Forró e Oséas, além de grupos como Orquestra 100% Mulher, Balé Popular do Recife, Cia Trapiá de Dança de Pernambuco e Balé Deveras. O Polo Praça do Arsenal, considerado o segundo maior palco do Carnaval recifense, promete celebrar a diversidade musical, reunindo artistas como Teresa Cristina, Mestre Ambrósio, Geraldo Azevedo, Rubel, Arnaldo Antunes, Martins, Fafá de Belém, Filipe Catto, Isadora Melo, Raquel Reis e Marcelo D2. Além disso, o Arsenal será palco de eventos especiais, como o Encontro de Caboclinhos e Índios e o Encontro de Blocos Líricos. No Polo Pátio de São Pedro, a programação será dedicada a artistas que influenciaram o movimento Manguebeat e que representam a sonoridade pernambucana mundo afora. Nomes como Roger de Renor, Mundo Livre, Maciel Salu, Chico César, Banda Eddie, Karina Buhr, Cascabulho, Ave Sangria, Isaar, Sandra de Sá e Chinaina animarão as noites. No sábado, o Pátio de São Pedro será palco do Palco da Diversidade, com uma programação voltada para o público LGBTQIA+. Essa é apenas uma parte da programação, e a Prefeitura promete divulgar em breve as atrações de novos polos, garantindo assim um Carnaval diversificado e inclusivo para todos os foliões.

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IAHGP

Instituto Arqueológico Pernambucano comemora 162 anos

O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) celebra 162 anos de atividades contínuas em Pernambuco com uma Sessão Magna comemorativa, aberta ao público, na próxima segunda-feira (29), às 19h30, no auditório da Academia Pernambucana de Letras (APL). Este evento também marcará os 370 anos da Restauração Pernambucana, que resultou na expulsão definitiva dos invasores holandeses no estado. Durante a celebração, 17 novos sócios serão empossados em quatro categorias: efetivos, honorários, correspondentes e beneméritos. Os novos membros, originários de Pernambuco e de estados vizinhos como Paraíba e Alagoas, contribuem para a preservação e divulgação da história pernambucana, destacando-se por relevantes serviços prestados à pesquisa histórica. O orador da noite será o Prof. Paulo Cadena, doutor em História, que também será empossado como associado efetivo na ocasião. Ele abordará os motivos que levaram à escolha da data de fundação do IAHGP, além de relembrar as características do Recife no período da Revolução de 1824, conhecida como a Confederação do Equador, cujo bicentenário será comemorado em 2024. A presidente do IAHGP, Margarida Cantarelli, destaca que 2024 será um ano dedicado aos cuidados com a sede do Instituto, localizada na Rua do Hospício, no bairro da Boa Vista. As obras em andamento motivaram a realização da celebração na sede da instituição parceira, a APL. "Precisamos ampliar os espaços pois a história não para. Em breve, as futuras gerações irão nos cobrar os registros do século XX. Suape, por exemplo, já faz parte da história de Pernambuco. Nosso papel, enquanto guardiões da história, é preservar os registros históricos”. Conheça os novos associados do IAHGP que serão empossados na solenidade: Associados Efetivos: Associados Honorários: Associados Correspondentes: Associados Beneméritos:

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livraria jardim

Evento Literário debate obra de Jarid Arraes na Livraria do Jardim

Para as leitoras interessadas, o Clube de Leitura das Floriterárias realizará seu primeiro encontro do ano neste sábado (27), a partir das 14h, na Livraria do Jardim. Este evento gratuito terá como foco o livro "Redemoinho em dias quentes", escrito pela premiada autora Jarid Arraes. A obra recebeu o prêmio APCA e é uma criação de uma das vozes proeminentes da literatura contemporânea. O livro reúne diversos contos que celebram a diversidade e a força das mulheres brasileiras, desafiando expectativas e rompendo com padrões predefinidos. A autora, conhecida por sua habilidade única em narrar a vida das mulheres com precisão e potência, mergulha nas histórias das mulheres do Cariri, no Ceará. Desafiando classificações, ela mescla realismo, fantasia e crítica social em seus contos, oferecendo uma perspectiva íntima do cotidiano público e privado das mulheres, destacando suas lutas, sonhos e resistências. O evento, realizado de maneira híbrida, é exclusivamente dedicado às mulheres. As participantes terão a oportunidade de discutir o livro, compartilhar fotos e vídeos nas redes sociais e participar de um círculo de mulheres para expressar seus sentimentos e reflexões sobre a obra. A confirmação da presença é necessária para participar e pode ser feita através do link do Sympla, disponível na bio do Instagram @livrariadojardim. Após a confirmação, as participantes podem dirigir-se à livraria, localizada na Avenida Manoel Borba, nº292, para desfrutar da programação literária.

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sargaconightclub

Sargaço Nightclub faz hoje (24) show de lançamento do Bioluminescente

Apresentação integra a programação do 30º Janeiro de Grandes Espetáculos e será no Teatro Hermilo Borba Filho A banda pernambucana Sargaço Nightclub faz o show de lançamento do segundo álbum da carreira, intitulado "Bioluminescente", obra que captura a essência do período desafiador vivido durante a pandemia. O disco, lançado no início deste ano, conta com 12 músicas, compostas no período da pandemia. O espetáculo será hoje (24), às 19h30, no Teatro Hermilo Borba Filho. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). É a segunda vez que a banda de indie rock autoral se apresenta no festival. “Novamente a gente tem a felicidade de lançar o nosso disco dentro do festival. Diferente do primeiro show que foi virtual, agora será em um teatro com lotação liberada, com tudo o que tem direito, e em um teatro muito querido por nós, que é o Teatro Hermilo Borba Filho. Tem tudo para ser um super show de lançamento”, celebra o vocalista, Marrê. A banda recebe no palco os cantores Marlon Silva, Izzy Pecorelli (da banda Mavericks) e Marc Nero (da banda Ego Eris). Das 12 faixas, algumas foram lançadas em 2023 e já são conhecidas pelo público. Entre elas, "O Grande Irmão", que aborda o universo da vigilância digital; "A Dança do Caos", com críticas à postura do governo brasileiro em meio à crise sanitária; e as baladas "Faz falta”, cujo clipe foi gravado no Rio Capibaribe, e “Em Busca de Conexão”, que conta com colaboração e participação de Nenung, cantor e compositor gaúcho, integrante da banda Os The Darma Lóvers. Entre as músicas inéditas, estão "Baronesa", inspirada em questões ambientais, e "Yorubá Rei", com foco na temática racial, a partir de casos George Floyd, menino Miguel e Marielle Franco.  YouTube: https://www.youtube.com/@SargacoNightclub

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Forro de Cabo Arrabo

Forró de Cabo Arrabo apresenta seu Show em Olinda, na Casa Estação da Luz

O grupo musical Forró de Cabo Arrabo, composto por jovens músicos e pesquisadores do Rio de Janeiro, trará seu espetáculo dedicado ao autêntico forró para Olinda. A apresentação gratuita ocorrerá nesta quarta-feira na Casa Estação da Luz, a partir das 19h. Cada vez mais apreciado além das fronteiras originais, o forró ganha destaque como uma música atemporal, desvinculada exclusivamente dos festejos juninos. A banda Forró de Cabo Arrabo, formada por Antonia Muricy, Bento Cortês, Rafael Valença, Antonio Duprat, Juliana Feitosa e Marcelo Mendes, realiza sua estreia em Olinda com um show que promete animar o público. O repertório da banda percorre clássicos do forró, como "Que nem Giló" e "Feira de Mangaio", além de explorar profundamente o cancioneiro brasileiro, apresentando obras de artistas menos conhecidos, como Edmilson do Pife e Cláudio da Rabeca. A diversidade sonora, aliada a arranjos irresistíveis, promete proporcionar uma experiência animada e autêntica aos espectadores. A apresentação especial contará ainda com participações especiais de Vitória do Pife, Icaro Annes e Juba. Os interessados em participar do evento devem retirar os ingressos através da plataforma Sympla. A Casa Estação da Luz, local do evento, fecha suas portas às 22h, proporcionando uma noite de forró e diversão para os apreciadores da música nordestina.

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Ricardo Mello Sec Cultura

"Temos tido um olhar muito especial para a cultura popular"

Ricardo Mello, Secretário de Cultura, fala das novidades do Carnaval do Recife que este ano terá uma forte presença de agremiações culturais nas aberturas das noites do Marco Zero. Ele também faz um balanço da sua gestão e das iniciativas inspiradas no movimento MCP dos anos 1960. (Foto Marcos Pastich PCR) O Recife promete realizar a maior folia carnavalesca da sua história e, não por acaso, seu lema é O maior Carnaval em linha reta. Para fazer jus ao slogan, este ano a festa começa oficialmente na quinta-feira (8), e terá mais de três mil atrações espalhadas em 49 polos da cidade. A abertura terá duas cerimônias: Ubuntu, com a lavagem do Boulevard da Avenida Rio Branco ao som dos afoxés, e Tumaraca, encontro de Nações de Maracatu que, este ano, terá a participação do Olodum e uma homenagem a Naná Vasconcelos denominada Tambores pela Paz. “Essas cerimônias remetem à questão de ancestralidade. Precisamos olhar para a diversidade da cultura popular do Recife e sua riqueza. Ela está conectada com nossas origens”, defende o secretário de Cultura da cidade, Ricardo Mello. Ele afirma que haverá uma maior presença da cultura popular nas aberturas das noites do Marco Zero. Trata-se de mais uma iniciativa da sua gestão que tem priorizado o apoio a esses artistas e às agremiações culturais. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Mello informa como tem realizado esse fomento, fala das novidades do Carnaval 2024 e faz um balanço da sua gestão. Como será a programação do Carnaval do Recife, suas atrações e a realização de cerimônias, como o Ubuntu e o Tumacara? Detalhes sobre as atrações artísticas, o público pode conferir nos perfis do Instagram da prefeitura, do Carnaval do Recife e do Cultura do Recife. O Ubuntu é a cerimônia em que acontece a lavagem da Boulevard da Avenida Rio Branco e o encontro dos afoxés. Em seguida haverá o Tumacara, um encontro de maracatus que, este ano, terá a participação inédita do Olodum e o piano de Amaro Freitas. Será o Encontro de Tambores pela Paz. Essas cerimônias remetem à questão de ancestralidade. Precisamos olhar para a diversidade da cultura popular do Recife e sua riqueza. Ela está conectada com nossas origens, com as religiões de matriz africana, de como surgiu o Carnaval, que está ligado ao próprio frevo, ao maracatu, aos afoxés. É um posicionamento que vem desde o ano passado, quando tomamos a decisão do Galo Preto Ancestral (a tradicional escultura do Galo da Madrugada instalada na Ponte Duarte Coelho) que já trazia esse olhar para as nossas origens africanas, para a nossa cultura que foi muitas vezes marginalizada. Em 2023 também homenageamos duas mulheres negras, uma do maracatu e uma do frevo: Marivalda e Zenaide. É algo que também está conectado com a eleição recente dos patrimônios vivos e de Lia de Itamacará, homenageada do Carnaval do Recife deste ano. É uma representação fortíssima, uma mulher negra, praticamente uma entidade da ciranda, da cultura popular. Também homenageamos Chico Science, integrante do Manguebeat. Ele conectou o Recife com o mundo, mas tinha nas suas fontes principais a cultura popular. Então, o Carnaval acaba também sendo esse grande encontro do tradicional com o contemporâneo. Outra questão conceitual importante é que o Baile Municipal terá apenas vozes femininas no palco. Elas serão acompanhadas por maestros – Forró, Ademir Araújo e Spock – mas será um baile comandado pelas mulheres. Temos também algumas iniciativas que foram trazidas no ano passado como o De Pátio a Pátio, um cortejo de cultura popular que vai ser ampliado. Este ano, temos 49 polos espalhados por toda a cidade. A gente vai ter de volta, inclusive, o Pátio de Santa Cruz com atividades lá. Ao longo do Carnaval, teremos a presença muito forte da cultura popular nas aberturas das noites do Marco Zero. Tudo isso faz parte do Plano Recife MCP - Matriz da Cultura Popular. Você poderia explicar esse plano? O MCP tem uma inspiração no Movimento de Cultura Popular [que tinha o objetivo de educar a população pobre da cidade e oferecer acesso à cultura]. Foi algo que planejamos desde o final do ano retrasado, quando trouxemos essa reafirmação do lugar da importância da cultura popular para a diversidade e riqueza da cultura do Recife. Fizemos uma reparação histórica com um aumento significativo de premiações e subvenções para as agremiações. Agora, no segundo ano, concedemos até 50% de reajuste. Também conseguimos aprovar uma lei que isenta as agremiações da cultura popular de pagamento de tributos municipais. Tudo visando salvaguardá-las. Com o MCP, buscamos um acolhimento e um atendimento jurídico para qualificar e formar essas agremiações na participação de editais com o objetivo de cada vez mais democratizarmos o acesso da cultura popular, dos fazedores e fazedoras de cultura, a esses recursos públicos. É importante dizer que o MCP também busca o encontro do público com as manifestações culturais mais genuínas que a gente tem. O diálogo dessas manifestações e expressões culturais com a cidade e com quem nos visita é muito importante. O plano também visa a uma integração com a educação e a ocupação de espaços públicos na cidade para que haja cada vez mais um conhecimento acerca da história, da memória dessa ancestralidade e de tudo o que fomentou e fez surgir e manter, até hoje, esses nossos patrimônios culturais imateriais. O MCP avança agora na perspectiva de ter um espaço no Pátio São Pedro, integrado à educação, com dois prédios públicos que vão atuar integrados fisicamente e nas ideias. É um investimento para a requalificação do Pátio de São Pedro no sentido de um espaço histórico-cultural que chamamos de Centro Histórico de Criação do Futuro. Lá no pátio, iniciamos o movimento de valorização dos espaços culturais, o Move Cultura, quando reabrimos a Casa do Carnaval, o Memorial Chico Science, o Memorial Luiz Gonzaga, o Museu de Arte Popular e a Casa do Conselho. Vamos levar novos projetos para lá buscando trazer de volta a movimentação no pátio, tornando-o sustentável, com outros equipamentos, como restaurantes e

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carlos eduardo amaral

Música armorial vira tema de e-book didático

Livro escrito pelo crítico Carlos Eduardo Amaral aborda influências e características da sonoridade dos grupos armoriais (Foto: Ronald Cruz) Inspirados pelo renomado escritor Ariano Suassuna, a Orquestra Armorial de Câmara de Pernambuco e o Quinteto Armorial encantaram os ouvintes ao longo da década de 1970, marcando de forma indelével a história da música brasileira com suas notáveis contribuições estéticas. Este legado não apenas consolidou seu lugar na história musical, mas também pavimentou o caminho para outros grupos, como a breve existência da Orquestra Romançal Brasileira e o Quarteto Romançal. No entanto, mesmo com essa influência duradoura, poucos ouvintes, e até mesmo músicos, conseguem delinear com clareza o que realmente caracteriza a "música armorial". Diante da falta de uma bibliografia acessível fora do meio acadêmico que explorasse os aspectos conceituais e estilísticos da sonoridade armorial, o jornalista, crítico musical, pesquisador e compositor Carlos Eduardo Amaral tomou a iniciativa de desenvolver um livro didático em formato eletrônico. Esta obra busca preencher essa lacuna, oferecendo uma abordagem acessível e abrangente que visa desvendar os elementos distintivos da música armorial, proporcionando uma compreensão mais profunda e acessível a um público mais amplo. “Introdução à música armorial” é dividido em quatro capítulos, que abordam as raízes conceituais, os antecedentes estéticos, as características e os desdobramentos da música produzida durante o auge do Movimento Armorial. De leitura rica ágil, enriquecida com links para vídeos e artigos externos, o livro está à venda na Amazon. O AUTOR CARLOS EDUARDO AMARAL (Olinda, 1980) é jornalista, crítico musical, escritor, compositor, arranjador, pesquisador e mestre em Comunicação pela UFPE. Na mesma universidade, graduou-se em Jornalismo e concluiu pós-graduação lato sensu em Jornalismo e Crítica Cultural. Como pesquisador, foi agraciado com prêmios da Fundação Nacional de Artes (Funarte), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e do Ministério da Cultura, além da Medalha Biblioteca Nacional — Ordem do Mérito do Livro. Publicou pela Cepe Editora cinco livros que têm como protagonistas compositores referenciais da música pernambucana: Clóvis Pereira – No Reino da Pedra Verde, Maestro Formiga – Frevo na tempestade, Maestro Duda – Uma visão nordestina, Getúlio Cavalcanti – Último regresso e Jota Michiles – Recife, manhã de sol. No campo da literatura, publicou os romances Sem relva e Sem gado, os Contos sobre a morte desprovidos de morbidez e Ide em paz – Um ensaio sobre arte e crítica de arte. Como compositor, escreveu mais de trinta peças para instrumentos solistas, conjuntos de câmara e orquestra sinfônica, além de arranjos de diversos gêneros musicais. SERVIÇO Livro: Introdução à música armorial Autor: Carlos Eduardo Amaral Preço: R$ 16,99 Vendas: Amazon

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Exposição EVOÉ! É Carnaval em Pernambuco! Abre suas Portas no Museu do Estado

O Museu do Estado de Pernambuco (MEPE) se prepara para receber uma celebração visual e cultural em homenagem ao carnaval pernambucano. A exposição "EVOÉ! É Carnaval em Pernambuco!" será inaugurada nesta quinta-feira, 25 de janeiro de 2024, às 19h, abrindo espaço para a contemplação de obras provenientes dos acervos do MEPE e do Museu de Arte Contemporânea de Olinda (MAC). Com cerca de 40 trabalhos de artistas pernambucanos, a mostra destaca pinturas inspiradas nos vibrantes carnavais do estado, capturando a efervescência das festividades através das expressões artísticas. Além das obras, a exposição contará com a participação de Patrimônios Vivos, que trarão suas indumentárias, histórias e contribuições para contextualizar as tradições carnavalescas de Pernambuco. Música e Literatura: Uma Jornada pelos Carnavais Pernambucanos A exposição não se limita às telas, abrangendo também a música e a literatura que compõem a rica tapeçaria cultural do carnaval pernambucano. Com a presença de peças originais do Caboclo de Lança, Rainha e Rei do Maracatu, Papangus de Bezerros, Blocos Líricos, Afoxé e outras manifestações, a mostra busca revelar a diversidade e autenticidade das celebrações. O espaço Pasárgada, por sua vez, enriquece a exposição com o livro "Carnaval" do poeta Manuel Bandeira, datado de 1919, proporcionando uma perspectiva poética que atravessa um século. Poemas como "Os Sapos," "Bacanal" e "Poema de uma quarta-feira de cinzas" integram a obra modernista do autor, contribuindo para a compreensão do carnaval em sua essência literária. Reflexão e Celebração: EVOÉ! É Carnaval em Pernambuco! A exposição "EVOÉ! É Carnaval em Pernambuco!" não apenas celebra a riqueza visual e cultural do carnaval, mas também convida o público a refletir sobre a trajetória e a identidade dessa festa tão marcante no coração pernambucano. Com visitação programada de 26 de janeiro a 17 de março, de terça a sexta-feira das 9h às 17h, e aos sábados e domingos das 14h às 17h, a exposição oferece uma oportunidade única de imersão na tradição, na inovação artística e na atemporalidade dessa festividade que pulsa em cores vibrantes. A entrada é R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia. O Museu do Estado de Pernambuco está localizado na Av. Rui Barbosa, 960, Graças, Recife/PE. SERVIÇO:LOCAL: Museu do Estado de Pernambuco – Av. Rui Barbosa, 960, Graças, Recife/PEDATA: 25 de janeiro de 2024, quinta-feira, às 19hPERÍODO DE VISITAÇÃO: 26/01 a 17/03HORÁRIO: Terça a sexta das 9h às 17h; sábados e domingos das 14h às 17hENTRADA: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia

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