Arquivos Cultura e história - Página 43 de 360 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

DANCA CAIXA

Espetáculo de Dança "Manifesto Elekô" na Caixa Cultural Recife

A CAIXA Cultural Recife traz, de 18 a 20 de dezembro, às 20h, o espetáculo de dança "Manifesto Elekô", que entrelaça saberes e movimentos ancestrais às dinâmicas contemporâneas. Inspirado no mito da orixá Obá, o trabalho explora a força do feminino e estabelece diálogos com as experiências das mulheres negras na atualidade. Os ingressos gratuitos estão disponíveis no Sympla, com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal. A Cia de Dança Clanm concebeu esse espetáculo, unindo a dança tradicional dos orixás ao contexto contemporâneo. Obá, considerada a Deusa do Ébano, líder de Elekô, uma sociedade de mulheres guerreiras, destemidas e feiticeiras, é o ponto de partida para a reflexão sobre a preservação das tradições e da terra. Durante 1 hora, o Manifesto Elekô proporciona um encontro afro-diaspórico, destacando as bailarinas Ana Gregório, Ana Pérola, Eloáh Vicente, Enya Moreira, Laíza Bastos, Sabrina Sant’Ana e Thayssa Souza, acompanhadas por seis músicos. A performance é embalada por cantigas yorubás e bantus, ao som de instrumentos como percussão, teclado, violino e violoncelo.

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orquestra sinfornica 2

Orquestra Sinfônica do Recife apresenta a Sinfonia n.º 9 de Beethoven

A parceria entre a Orquestra Sinfônica do Recife, o Conservatório Pernambucano de Música e o Consulado Geral da Alemanha no Recife, com o apoio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE) e da Biblioteca Pública do Estado, culmina no penúltimo evento do ano: a apresentação da Sinfonia n.º 9 em ré menor, Op. 125, do renomado compositor Ludwig Van Beethoven. Sob a regência do Maestro Lanfranco Marcelletti Jr., a Orquestra Sinfônica do Recife se une a quatro solistas - Lina Mendes, Lara Cavalcanti, Enrique Bravo e Sávio Sperandio - e ao Grande Coro do Conservatório Pernambucano de Música. Juntos, eles trarão à vida os quatro movimentos desta sinfonia magistral do compositor alemão. Os apreciadores da música clássica têm a oportunidade de testemunhar essa experiência única nos dias 13 e 14 de dezembro, às 20h, no Teatro de Santa Isabel, no Recife, e no dia 15 de dezembro, às 19h, na Praça do Arsenal da Marinha, também na capital pernambucana. Uma ocasião para celebrar a grandiosidade da obra de Beethoven. A entrada é gratuita, proporcionando a todos a chance de mergulhar na beleza e emoção dessa sinfonia atemporal.

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orquestra natal

Orquestra Jovem Criança Cidadã apresenta concerto de natal neste sábado (16)

A Orquestra Jovem Criança Cidadã encerra o calendário de 2023 com um emocionante concerto natalino, agendado para este sábado (16) às 16h30, na Caixa Cultural Recife, localizada no Recife Antigo. Sob a regência do maestro José Renato Accioly, o repertório será composto por clássicos natalinos, marcando uma celebração festiva e a despedida do ano de 2023. Este momento especial contará também com a participação do coral da Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca, um núcleo da OCC sediado no distrito de Camela, no Ipojuca. O maestro Jadson Dias, regente do coral do núcleo ipojucano, destaca a experiência enriquecedora de se apresentar para o público em Recife, unindo os dois núcleos para emocionar a audiência e celebrar um ano repleto de conquistas. Após esse concerto, a Orquestra Criança Cidadã planeja retomar seu calendário de apresentações em fevereiro e março de 2024 com os Concertos para a Comunidade. Estas apresentações estão previstas para ocorrer em diversos locais, incluindo o Barro, Boa Viagem, Zumbi do Pacheco em Jaboatão, e mais um local a ser definido. O calendário completo pode ser acessado online no site do projeto social: https://orquestracriancacidada.org.br/concertos. Situada nas instalações do 7° Depósito de Suprimento do Exército Brasileiro, a Orquestra Criança Cidadã é um projeto que conta com incentivo do Ministério da Cultura através da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), patrocínio master da Caixa Econômica Federal, patrocínio sênior dos Correios, e realização da Funarte e do Governo Federal.

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Fabio Marra e Angela DUO

Duo Italiano realiza show em homenagem ao centenário de Maria Callas no Recife

A turnê internacional em celebração aos 100 anos de nascimento de Maria Callas, considerada a maior intérprete operística do século XX, chega ao Recife no próximo sábado, dia 16, às 20h, em uma única apresentação no Teatro do Parque. O "Recital Operístico: Angela Papale e Fabio Marra - Homenagem aos 100 anos de Maria Callas" é protagonizado pelo duo italiano e apresenta um repertório composto por obras de renomados compositores como Giuseppe Verdi, Giacomo Puccini, Pietro Mascagni e Paolo Tosti, entre outros. A entrada é gratuita, e os ingressos podem ser adquiridos pelo site da Sympla: [https://bit.ly/RecitalOperistico_Recife]. A soprano Angela Papale, com uma intensa carreira como concertista em diversos países, e o pianoforte Fabio Marra, reconhecido por suas habilidades em piano, composição e direção de orquestra, unem seus talentos para uma homenagem musical à diva da música lírica. A turnê, promovida pelos institutos italianos de Cultura de São Paulo e do Rio de Janeiro, conta com o apoio da Embaixada da Itália em Brasília e a colaboração dos consulados italianos do Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. Maria Callas, nascida em Nova Iorque em 1923, tornou-se uma referência na ópera, apresentando-se em palcos mundialmente renomados, inclusive no Brasil. Faleceu em 1977, deixando um legado que é agora honrado por Angela Papale e Fabio Marra nesta turnê especial. Serviço:

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coral no ponto

Cantata natalina se apresenta hoje no Pátio do Livramento

Hoje, às 15h, no Centro do Recife, o coral Canto no Ponto proporcionará uma cantata natalina para criar uma atmosfera festiva e atrair o público. O evento acontecerá em um estande no Pátio do Livramento, no Bairro de São José. Sob a regência do Maestro Jadson Oliveira, o conjunto vocal promete encantar os presentes. A apresentação, aberta ao público, é parte da iniciativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife) e seus parceiros, como parte da campanha Natal Premiado, lançada na semana passada. A campanha tem como objetivo impulsionar as vendas no varejo durante o período festivo e premiar consumidores e vendedores.

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gilberto freyre neto casa grande

Casa-Grande & Senzala: “Vai ser sempre um livro bastante quente no sentido do debate”

*Por Rafael Dantas O sociólogo, que dá nome ao Aeroporto Internacional do Recife e recebeu condecorações em várias partes do mundo, era um avô amoroso e que gostava de passear com os netos no jardim ao redor de sua casa. Gilberto Freyre Neto, o filho mais velho de Fernando Freyre (segundo filho do escritor), só veio a perceber todo o mito em torno das obras do avô anos depois de sua partida. “Quando Gilberto faleceu, eu iria completar 14 anos de idade, então, era muito jovem. Eu nunca conheci o escritor Gilberto Freyre em vida, a minha relação era a de avô e neto. Conheci bastante o avô Gilberto Freyre, muito carinhoso, atencioso, muito divertido, sempre tinha tempo para a gente, apesar de estar sempre escrevendo, sempre produzindo, sempre trabalhando, mas quando os netos chegavam na casa grande, isso se transformava num ambiente recreativo para ele e pra gente”, conta Gilberto Freyre Neto. O convívio mais próximo, das memórias dos passeios pelo sítio onde está a Casa-Museu foi até aproximadamente aos 12 anos. Depois, a saúde do sociólogo, já coms 85 anos, não permitia tantos momentos juntos. Gilberto Freyre Neto conta que o avô pintava com as gerações mais jovens da família. De forma lúdica, aqueles desenhos refletiam trechos marcantes da sua obra. “Imagine que pintar com o neto era uma grande aventura. Ele ia explicando, isso não era apenas um ato isolado. Quando o Gilberto ia pintar alguma coisa, brincava, dizia antes o que ia pintar. A gente rabiscava até ficar do jeito que ele gostava. Ele contava histórias, fazia pintura e passeava com a gente no sítio, que tem uma mata verde que protege aquela casa grande”. Toda a vegetação no entorno da casa é ao mesmo tempo uma proteção e um grande laboratório de Gilberto sobre a miscigenação no campo cultural. Ele monta aquele jardim com árvores que vêm de mudas de diferentes partes do mundo. O conhecimento do legado deixado pelo avô ao pensamento sociológico brasileiro veio anos depois. “Eu só vou descobrir Gilberto Freyre escritor um pouco mais velho. Eu já tinha acesso à Casa-Grande & Senzala em Quadrinhos. Mas era uma leitura gratificante e divertida como era a Turma da Mônica ou Mickey Mouse para uma criança de 8, 10 anos. Mas com o passar do tempo, obviamente, pela convivência com meu pai e com a já existência da Fundação Gilberto Freyre, com a universidade abrindo os horizontes para o novo aluno, a gente vai ter acesso a uma quantidade enorme de informações, de pesquisas e vai mergulhando nos temas e vai visualizando Casa-Grande & Senzala e tantos outros livros.” Além do clássico mais conhecido, estão na lista dos prediletos de Gilberto Freyre Neto as obras Assombrações do Recife Velho, Açúcar, os Guias Prático, Histórico e Sentimental da Cidade do Recife e da cidade de Olinda, além do seu favorito Sobrados e Mucambos. “Foi em cima da obra de Gilberto que eu naveguei pelo acesso e até pela responsabilidade que tive quando me tornei superintendente-geral da Fundação Gilberto Freyre durante muito tempo. Fazia parte do desafio conhecer mais a obra, até para apoiar a sua preservação. Sem dúvida, um dos maiores legados que o brasileiro pode deixar ao seu País, é uma análise, uma referência para as próximas gerações. O olhar de Gilberto sobre o Brasil sempre foi muito positivo e agora a gente precisa pagar o preço dessa análise e transformar no futuro aquilo que Gilberto pensou no passado”. Sobre Casa-Grande & Senzala, Gilberto Freyre Neto considera ser uma obra que não foi construída dentro de uma biblioteca, mas de todas as lições e fontes que o escritor bebeu em suas andanças pelo mundo. Apesar de ter escrito o livro aos 33 anos, o neto lembra que o avô já era um autor com vasta experiência pelos artigos que escrevia para o Diario de Pernambuco desde os 15 anos de idade. É dessa habilidade e do olhar apurado que ele construiu a obra que provoca debates 90 anos depois. “Vai ser sempre um livro bastante quente no sentido do debate, porque ele tem esses componentes de trazer a riqueza que é a sociedade brasileira, que começa dentro dessa tríade do branco, do preto, do índio — ou do europeu ibérico, do africano da Costa Ocidental Subsaariana e do ameríndio brasileiro. Um mix que justifica uma série de comportamentos dessa sociedade que temos hoje. Eu acho que esse é o desafio de Casa-Grande & Senzala: fazer com que as pessoas reflitam sobre o que elas são hoje a partir de um olhar que foi congelado no tempo há 90 anos. As críticas evoluíram e evoluem cotidianamente e são hoje críticas novas, na sua maioria que explicam, que justificam e que demonstram que a obra não é um livro importante apenas para o Brasil, mas justifica o comportamento do homem em muitas partes do mundo”, avalia Gilberto Freyre Neto. *Rafael Dantas é jornalista e repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com) LEIA TAMBÉM 90 anos de Casa-Grande & Senzala: uma obra ainda atual

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capa 247 casa grande

90 anos do clássico Casa-Grande & Senzala: uma obra ainda atual

Ao completar 90 anos, Casa-Grande e Senzala permanece essencial para compreender o Brasil *Por Rafael Dantas A obra prima de Gilberto Freyre, Casa-Grande & Senzala, completou 90 anos. Inovador na escrita, na metodologia e no conteúdo, o autor e seu primeiro livro seguem alvos de debates dos mais acalorados no País. Criticado e elogiado, o clássico analisou a formação da sociedade brasileira, destacando a influência da miscigenação cultural num período em que se fortalecia o racismo no mundo. O lançamento de Casa-Grande & Senzala coincide com o ano de chegada ao poder do nazismo. “É o momento em que Hitler ascende ao governo na Alemanha com a proposta de criar uma raça especial, branca, ariana. Aqui no Brasil surge Gilberto Freyre com Casa-Grande & Senzala ressaltando a importância da presença dos afrodescendentes no Brasil, indicando que aquela visão que se tinha do que poderia ser um país com um futuro nefasto ou imprevisto, seria exatamente o contrário. Essa seria a riqueza que o Brasil poderia trazer no contexto da humanidade. Na contramão do pensamento ariano, que passava a predominar na Europa”, analisou o pesquisador Túlio Velho Barreto, na abertura do 1º Seminário do Pensamento Social Brasileiro, promovido pela Fundaj (Fundação Joaquim Nabuco). O evento mobilizou pesquisadores de todo o País para discutir Por que (ainda) ler Casa-Grande & Senzala 90 anos depois? Como um clássico, o livro que dissertou sobre as interações entre senhores e escravizados, explorando as complexidades do sistema escravocrata e sua influência na identidade nacional, ajudou a explicar o Brasil do início do século passado e hoje contribui para entender os legados deixados por essa formação baseada nas relações familiares patriarcais e na economia da monocultura agrícola. “A história de contato das raças chamadas superiores com as consideradas inferiores é sempre a mesma. Extermínio ou degradação”, escreveu Freyre, há 90 anos. Embora o autor tenha denunciado a violência da colonização, ele é apontado pelos críticos como alguém que também suavizou a percepção das tensões do sistema escravista que imperou no País por séculos e deixou suas marcas até os dias de hoje na sociedade brasileira. O sociólogo Jessé Souza, conferencista do seminário promovido pela Fundaj, explicou que o racismo era explícito e predominante mesmo entre os intelectuais no início do século passado. Quando Freyre nasceu, por sinal, havia passado apenas 12 anos da assinatura Lei Áurea, que marcou oficialmente o fim da escravidão no Brasil. O pensador considera que o mestre de Apipucos é um ponto de ruptura desse pensamento no País. “Quem foi que possibilitou transformar esse racismo explícito? Todos os intelectuais, até os anos 1930, eram racistas. Sem exceção. Aí chega Gilberto Freyre, em 1933, e mostra essa relação, em que a cultura negra passa a ser vista como um dos suportes fundamentais da sociedade brasileira”. INEDITISMOS DE GILBERTO FREYRE “Freyre é mais progressista do que todos os intérpretes, fora o Florestan Fernandes, que vão existir depois dele”, analisa Jessé Souza, que nomeou Gilberto Freyre como o “pai espiritual do Brasil” pela sua contribuição à compreensão fundadora do País. “Freyre criou a imagem que cada um de nós tem na cabeça, inconscientemente, pré-reflexivamente, quando se fala sobre o Brasil. O que me chamou atenção foi a centralidade do tema da escravidão. Ele é o único que põe a escravidão explanando o fundamento da sociedade brasileira”. Para celebrar o marco dos 90 anos da obra, que segue revelando o Brasil, o professor de sociologia Cauby Dantas, da UFPB (Universidade Federal da Paraíba), coordenou os trabalhos do Núcleo de Estudos Freyreanos para discutir a importância do livro. “O primeiro elemento de contribuição de Casa-Grande & Senzala é a própria operacionalização do conceito de cultura, que ele aprendeu estudando com Franz Boas (antropólogo alemão, considerado o pai da antropologia americana).Além disso, a obra traz muitas outras inovações, como a própria narrativa, com uma linguagem solta, antiacadêmica, em tom ensaístico, e isso é novo”, explica. Assim como Jessé Souza, Cauby ressalta o ineditismo de Freyre ao fazer um movimento inverso ao pensamento majoritário da época sobre a relação entre as raças. “O elogio e a valorização que ele faz da miscigenação também são inéditos", completou. A percepção de Freyre sobre as contribuições dos negros na formação do Brasil, segundo Jessé Souza, provoca uma inibição da visão racista explícita no País, que usará de outros caminhos para se perpetuar nas décadas seguintes. “Quando se proíbe ou se interdita o racismo no espaço público, esse racismo continua. Vai ser usado sob outras mil máscaras”. A continuidade da escravidão e do seu legado é um dos aspectos do Brasil atual que merece ser observado nessa incursão na obra de Freyre. “De que modo a escravidão continua até hoje?”, questiona Jessé Souza. Apesar de não existir pelourinho em praça pública, nem os trabalhadores andarem algemados, ele observa a continuidade dessa relação em vários aspectos do trabalho no País. “As pessoas imaginam que escravidão é aquilo que houve nas fazendas do Rio Grande do Sul. Mas isso é uma cegueira enorme. A escravidão está aí, em todo lugar. Precisamos vê-la. Quando se cria uma classe de pessoas condenadas ao trabalho muscular, você está criando escravos. Como é que o fundamento escravocrata continua até hoje sem mudança? Uma sociedade, assim como um indivíduo, só muda com autocrítica. Se você não se autocriticar, vai continuar com outras máscaras”, completou o sociólogo. Jessé Souza explica que Casa-Grande & Senzala é a obra que explica a gênese da sociedade brasileira, ao relevar não apenas a escravidão, mas ao trazer um aspecto de gênero também. Ele conta que Freyre ressalta a quantidade de mulheres que vêm ao País escravizadas. “Ele vai dizer depois, em Sobrados e Mucambos, que o grande problema do Brasil, mais que o racial, é o de gênero”, destaca. Um passado violento contra as mulheres que continua em vários aspectos disseminado na sociedade brasileira. A variedade de fontes e de temáticas tratados por Freyre, como a vida privada, o cotidiano e o sexo são outros paradigmas quebrados pelo sociólogo. O pesquisador da UFPB conta que

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Caixa Cultural Recife traz show de Leci Brandão e palestra de Rodrigo Faour

Além da série de shows de Leci Brandão de 13 a 16 de dezembro, a Caixa Cultural Recife vai promover uma atividade especial exclusiva: uma palestra do produtor e crítico musical Rodrigo Faour sobre as dificuldades enfrentadas pelas mulheres compositoras para ganharem destaque no País, especialmente na música popular brasileira até os anos 1970. Em destaque, nomes como Chiquinha Gonzaga, Tia Amélia, Dilú Mello, Maysa, Dolores Duran e Dona Ivone Lara, entre muitas outras. O pesquisador e historiador também vai abordar o legado de Leci Brandão, que se aproxima dos 80 anos de idade e quase meio século de carreira. O evento com entrada gratuita acontece no dia 16, a partir das 15h.

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Milton Raulino e Bruna Nascimento

Bruna Nascimento e Milton Raulino lançam singles na MauMau Galeria nesta sexta (08/12)

Bruna Nascimento e Milton Raulino, renomados artistas multidisciplinares de Pernambuco, assumem o centro do palco no projeto "Som na MauMau" de dezembro, marcado para esta sexta-feira (08/12) na MauMau Galeria, no bairro do Espinheiro, a partir das 20h. Ambos os cantautores estreiam apresentações de lançamento de seus mais recentes singles, trazendo ao vivo pela primeira vez as canções recém-disponibilizadas nas plataformas digitais. A noite inicia com a performance de Milton Raulino, que apresenta o espetáculo "Quem é do mar, ama", em celebração ao lançamento de seu single inaugural, "Suave", lançado nas plataformas digitais em 24 de novembro. Milton não apenas apresentará "Suave", produzida por Breno Rocha, mas também compartilhará outras composições de sua trajetória artística, incluindo colaborações com André Cordeiro e Bruna Nascimento. Este será o primeiro show totalmente autoral do artista, marcando um momento significativo em sua carreira. Em seguida, Bruna Nascimento sobe ao palco do "Som na MauMau" para lançar o EP "Cada início é só continuação", composto pelos singles "Acaso / Coincidência" e "Sinto que não quero mais". Lançado em 17 de novembro pelo selo YB, o EP representa um novo capítulo na trajetória da cantautora, destacada na cena indie pop pernambucana desde 2018. O espetáculo de Bruna Nascimento oferece uma seleção de canções autorais que exploram o amor romântico sob perspectivas inovadoras, abordando temas como o amor não-monogâmico e a liberdade da mulher nas relações afetivas. Influenciado por gêneros como pop rock, samba, brega e bossa nova, o EP é parte de uma série de lançamentos que antecedem o aguardado primeiro álbum da artista, programado para meados de 2024. “Mais do que falar sobre amor, eu quero falar sobre o processo interno que o amor causa. E não só o amor pelo outro, mas por nós mesmas”, explica Bruna. Na noite, a artista também apresenta ao público uma prévia do show “Djavaneios”, no qual faz releituras de canções de Djavan, uma de suas grandes influências musicais.

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Carola Henrique e Carla fotor 2023120544954

Peça “Dona Carola” ganha montagem pernambucana pela primeira vez

Nos dias 8 e 9 de dezembro (sexta e sábado), Olinda será palco das vivas cores e sonoras vozes dos personagens de "Dona Carola", uma peça escrita pelo carioca Aloísio Villar. A adaptação e direção ficam a cargo da pernambucana Rafaela Quintino e do baiano Stephan Levita, com produção pela Akasha Produções, por meio de sua Cia Akasha de Teatro. A atriz, produtora, diretora, apresentadora e jornalista Rafaela Quintino fundou o coletivo Akasha de Teatro em setembro de 2021, com o propósito de estabelecer um espaço independente e experimental dedicado à pesquisa e prática teatral, contribuindo para a cena artística pernambucana. “Quando resolvi colocar esse sonho em prática, eu só tinha a ideia anotada e minha irmã Jéssica Nóbrega, que topou ser produtora do projeto. Movimentamos tanta energia juntas que outras pessoas foram chegando e somando. Foram anos difíceis, mas nada seria possível sem esse trabalho coletivo com essa equipe maravilhosa que tenho hoje”, destacou a diretora. Mais que uma simples montagem teatral, o projeto busca oferecer oportunidades a novos talentos da cena local, proporcionar oficinas gratuitas para comunidades em Recife e realizar ações sociais por meio da arte. Em março de 2023, o Akasha de Teatro firmou parceria com o autor Aloísio Villar, obtendo a liberação de suas obras para o grupo pernambucano. A peça, uma comédia para maiores de 14 anos, já encantou plateias em diversos estados brasileiros, chegando pela primeira vez em Pernambuco, prometendo arrancar risadas do público. O ator, produtor, roteirista, diretor e apresentador Stephan Levita destaca que, apesar do tom cômico da peça, ela aborda temas que convidam à reflexão. “O teatro é uma ferramenta poderosa para a educação, o desenvolvimento pessoal e a conscientização social. Por meio dessa história que vamos contar no palco, convidamos o público para refletir sobre questões importantes e a expandir nossa compreensão da realidade, nos permitindo explorar diferentes perspectivas e visões de mundo” pontua o baiano.

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