Cultura e história – Página: 5 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Cultura e história

Você conhece a Oktoberfest em Pernambuco?

Evento gratuito promovido pela prefeitura de Gravatá acontece no Polo Moveleiro e conta com apoio do Consulado Geral da Alemanha no Recife Gravatá se prepara para receber, no próximo sábado, 26 de outubro, a 2ª edição da Oktober Gravatá, parte do projeto Tardes no Polo, que promove o turismo local. O evento, organizado pela prefeitura de Gravatá, será realizado no Polo Moveleiro, das 16h às 21h, e celebra os 200 anos da imigração alemã no Brasil, com apoio do Consulado Geral da Alemanha no Recife. A programação inclui shows, desfile germânico, cervejas especiais e atividades infantis. Voltada para toda a família, a Oktober Gravatá oferece uma área de recreação infantil, garantindo diversão e segurança para os pequenos. Enquanto isso, os adultos poderão aproveitar a exposição e venda de cervejas artesanais, além de desfrutar de uma rica programação cultural com desfiles, shows e exposições de móveis, artesanato e gastronomia. Restaurantes locais também prometem cardápios temáticos que destacam a culinária regional e alemã. A Rua Duarte Coelho, onde o evento será realizado, terá três palcos com uma programação musical diversificada que vai do jazz ao pop nacional, sem deixar de lado o tradicional forró pé de serra. Além disso, o “german jazz” promete trazer o autêntico som alemão com apresentações itinerantes. De acordo com Marllon Lima, secretário de turismo de Gravatá, o evento já impacta positivamente a economia local. “Os restaurantes e lojas recebem um volume maior de clientes, o que confirma a relevância do evento para o fortalecimento do turismo. Realizar a segunda edição da Oktober Gravatá é muito importante para consolidar o destino também como espaço de celebração das tradições germânicas, além da vivência suíça, que já oferecemos.” Serviço:Tardes no Polo – Edição Oktober Gravatá. Sábado, 26 de outubro, das 16h às 21h, no Polo Moveleiro (Rua Duarte Coelho, Gravatá).

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100 anos de Abelardo da Hora: o artista da beleza e da denúncia social

Com obras espalhadas pelas ruas e praças do Recife, Abelardo da Hora é lembrado no seu centenário por suas criações, que revelam flagelos como a fome, mas também a beleza feminina. No seu legado, está ainda a generosidade em formar novos talentos e levar a arte para o povo. *Por Rafael Dantas Esculturas, gravuras, cerâmicas, tapeçarias e até brinquedos são algumas das tipologias da arte por onde as mãos do artista Abelardo da Hora deixou sua marca. A obra imensa está distribuída por muitas praças, ruas e galerias – não apenas da capital pernambucana. Peças que, neste ano do centenário do seu criador, merecem um novo olhar dos recifenses e de quem visita a cidade. A criatividade e a habilidade desenvolvida como autodidata – embora tenha estudado na Escola de Belas Artes do Recife – estiveram a serviço de muitas missões, mas as principais foram a denúncia contra a desigualdade social e as suas paixões pelas mulheres e pela cultura local. Um dos grandes diferenciais das obras de Abelardo da Hora é o fato de muitas delas estarem nas ruas. Os Monumentos ao Frevo, na Rua da Aurora, o Maracatu, ao lado do Forte das Cinco Pontas, e os Retirantes, no Parque Dona Lindu, são apenas algumas das tantas que embelezam a cidade. Além das esculturas, o artista deixou muitos painéis em cerâmica espalhados pelo Estado. Eles estão, por exemplo, nas fachadas dos centros de saúde construídos durante o Governo de Eduardo Campos, como nos hospitais Miguel Arraes, Dom Helder Câmara e Pelópidas da Silveira. Mesmo aos estudiosos e apreciadores da sua arte, não é fácil escolher as principais obras, muitas delas doadas para a cidade. Todas elas com mensagens que respondiam às questões da humanidade nunca resolvidas ou às necessidades do seu tempo. Pouco conhecidos por sua assinatura, por exemplo, são os brinquedos do Parque Treze de Maio. Em uma época que os escorregos eram de madeira e que se registrou a colocação de giletes para machucar as crianças, Abelardo desenhou brinquedos de concretos para garantir a segurança dos pequeninos. “Ele foi um dos precursores do Modernismo no Brasil com sua escultura. Foi responsável por movimentos culturais de maior destaque do nosso Estado e participante dos mais relevantes do nosso País, como a Sociedade de Arte Moderna, o Ateliê Coletivo e o Movimento de Cultura Popular. Há quem diga que também é um precursor do Manguebeat, com sua Coleção Meninos do Recife, que ilustrou a edição Europeia de Geografia da Fome, de Josué de Castro”, destacou Lenora da Hora, filha do artista e presidente do Instituto Abelardo da Hora. A inovação, uma das marcas de sua vasta trajetória, foi mencionada em uma declaração que Abelardo fez ao Diario de Pernambuco em março de 1948, pouco antes da sua primeira exposição. “Sou o primeiro escultor pernambucano a fazer, ultimamente, uma exposição no Recife. Além dessa nota inédita, creio revestir-se a exposição de um cunho renovador para a escultura no Brasil. (…) É bastante atual. Os temas das minhas esculturas são na sua maioria o retrato deste após-Guerra.” Uma das obras icônicas dessa exposição inaugural é A Fome e o Brado. INFLUÊNCIA NA CIDADE E NA CLASSE ARTÍSTICA Uma das grandes contribuições do artista para a cultura pernambucana foi nas políticas públicas. Além de ter ocupado cargos do alto escalão da gestão municipal em diferentes momentos, Abelardo foi idealizador da lei municipal que estabelece a obrigatoriedade das obras de arte nas edificações. O marco legal previa que as construções na capital pernambucana, a partir de mil metros quadrados, deveriam destinar 1% do valor bruto da construção para instalação de uma obra de arte. A peça deveria estar em sua fachada. Nos últimos anos de sua vida, Abelardo reclamou que a lei não funcionava a contento pois muitos arquitetos estavam a simplesmente reproduzir formas geométricas e chamar de escultura. Ele defendeu em entrevista ao Diario de Pernambuco, em 2013, que deveriam ser criados critérios para aprovar as obras. Independentemente das críticas à aplicação mais recente dessa legislação, a sua instituição, há mais de 80 anos, tornou o Recife uma galeria de esculturas a céu aberto. Essa obrigatoriedade abriu mercado para muitos artistas na cidade. “Tinha um sentimento de democratizar a cultura e a arte, como o fez ao criar nos anos 1960 as Praças de Cultura. Seu interesse era levá-las para a rua, para que não ficassem elitizadas, apenas, nos recintos fechados das galerias e dos museus, para que todos tivessem acesso. A lei serviu de inspiração para outras cidades brasileiras e até para fora do Brasil”, disse Lenora. Sua preocupação de levar a arte para a cidade – e também de garantir trabalho para a classe artística local – está apontada desde o início da sua carreira. Em 1948, ele apresentou na sua exposição inicial, além das esculturas, maquetes para túmulos e mausoléus. Na ocasião recomendou aos pernambucanos que procurassem artistas locais para fazer essas obras fúnebres. “Gostaria que todos os pernambucanos que mandam fazer túmulos e mausoléus no Rio e em São Paulo soubessem que essas obras são executadas quase sempre por nortistas que residem no sul. E toda essa gente bem que podia mandar fazer estas obras por artistas de sua província. Assim ajudariam os pobres escultores a viver na sua terra, trabalhando e estudando. E garanto que ninguém seria explorado ou roubado.” No campo educacional, alguns dos mais destacados nomes das artes plásticas de Pernambuco foram alunos de Abelardo da Hora. Gilvan Samico, Aluísio Magalhães, José Cláudio e Francisco Brenannd foram alguns dos integrantes desse time. “Ele foi mestre de uma geração de artistas pernambucanos que se destacou em todo o Brasil. Tinha interesse em fundar uma faculdade de arte, para ensinar muitos jovens, nos mesmos moldes da que já tinha sido criada anteriormente e desmontada pela ditadura”, contou Lenora da Hora. Além dos nomes mais conhecidos que passaram por seus ensinamentos, o artista foi um promotor de muitas oportunidades de formação artística na cidade, como docente, em vários lugares até como voluntário. Apesar de ter vivido

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Barbarize lança filme-show “Becos da Realeza” no Recife

Barbarize lança filme-show “Becos da Realeza” no RecifeAfropernambucano, o audiovisual periférico será exibido gratuitamente em duas sessões nos dias 22 e 25 de outubro. Foto: Ingrid Veloso O grupo Barbarize, liderado por Bárbara Vitória e YuriLumin, estreia o filme-show “Becos da Realeza” com exibições no Cine Coliseu (Sesc Casa Amarela) e no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Com uma linguagem afrofuturista, o filme documenta a arte periférica da comunidade do Bode, no Recife, em uma mistura de música, dança e teatro. O projeto conta com o apoio do Funcultura e a parceria do selo Estelita. A obra, dirigida por Victor Limar, tem duração de 53 minutos e traz performances ao vivo de músicas do EP “SobreVivências Periféricas” (2021), além de novas canções. “Realezas se encontram nos becos” é uma das mensagens centrais do filme, que destaca a força e a resistência da comunidade negra. A produção inclui a participação de artistas como Jéssica Caitano, Ciel Santos e Amun Há, que colaboram com Barbarize para dar vida a esse manifesto visual e musical. O filme-show estará disponível no canal da Barbarize no YouTube após as exibições presenciais, ampliando o acesso ao público. Além disso, Barbarize já marcou presença em eventos de destaque no Brasil, como o Circo Voador, no Rio de Janeiro, e o Festival Se Rasgum, em Belém. Serviço:22 de outubro (terça-feira), às 20h, Cine Coliseu (Sesc Casa Amarela)25 de outubro (sexta-feira), às 19h30, Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj)/Porto DigitalEntrada gratuita (sujeita à lotação)

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Governo de Pernambuco reabre Cinema São Luiz no dia 1º de novembro

Retorno do equipamento cultural terá em cartaz o 15º Festival Janela Internacional de Cinema do Recife, que acontecerá até o dia 8/11. Foto: Eduardo Cunha/Secult (Do Governo do Estado de Pernambuco) Os amantes da sétima arte já podem se preparar para o tão aguardado reencontro com um dos cinemas de rua mais importantes do Brasil. Após a execução de serviços de restauração realizados no equipamento cultural, o Governo de Pernambuco já definiu a data da reabertura do Cinema São Luiz. O monumento histórico será entregue à população em 1º de novembro, com o início da programação do 15º Festival Janela Internacional de Cinema do Recife, evento que conta com direção artística de Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux e acontecerá até o dia 8 do próximo mês. As obras de recuperação foram realizadas pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e incluíram a recuperação da coberta, orçada em R$ 106 mil de investimento estadual, e a restauração do forro decorativo, no valor de R$ 1,3 milhão, por meio de recursos da Lei Paulo Gustavo. “O Cinema São Luiz estava fechado desde novembro de 2021 e é uma prioridade desde o início do nosso governo. Sua reabertura é fundamental para o segmento audiovisual e representa um resgate da nossa cultura. É também uma das iniciativas para recuperar equipamentos importantes e históricos na área central do Recife, a exemplo da antiga sede do Diario de Pernambuco, do prédio do Liceu de Artes e Ofícios e dos prédios do INSS e Frei Caneca (antiga Vice-Governadoria), sendo os dois últimos transformados em moradia popular”, destacou a governadora Raquel Lyra. Para a secretária estadual de Cultura, Cacau de Paula, a reabertura do São Luiz é um importante movimento para o aquecimento da economia do setor audiovisual local. “A restauração do Cinema São Luiz, um monumento histórico da capital pernambucana, é uma ação da gestão estadual que fortalece o setor do audiovisual e da economia criativa, promovendo a geração de emprego e renda, além da questão afetiva de entregar para a população um equipamento cultural que é referência para o cinema brasileiro”, disse. A presidente da Fundarpe, Renata Borba, ressaltou a relevância do equipamento para a valorização da memória cultural pernambucana. “É com a sensação de dever cumprido que reabrimos o Cinema São Luiz. Sabemos da importância deste equipamento cultural para o segmento do audiovisual e da economia criativa pernambucana, e ter de volta esse grande espaço faz parte da série de ações do Governo de Pernambuco voltadas para a preservação do patrimônio histórico e para a valorização da cadeira produtiva da cultura no Estado”, observou. MODERNIZAÇÃO – Após a reabertura, outras melhorias seguem em curso para deixar o São Luiz mais moderno, seguro e acessível. A última fase de obras no cinema iniciou no mês de agosto passado, com a licitação da requalificação e acessibilidade do espaço cultural. O serviço inclui a recuperação das marquises externas, a instalação de um sistema de prevenção e combate a incêndios, a requalificação dos banheiros com acessibilidade e a instalação de um elevador para os quatro pavimentos superiores. Também será realizada a recuperação de danos em pisos, tetos, portas, luminárias e no icônico letreiro da fachada. A previsão é que, em dez meses, tudo esteja finalizado. JANELA – A programação da 15ª edição do Festival Janela Internacional de Cinema do Recife inclui lançamentos nacionais e internacionais, clássicos restaurados, sessões com música ao vivo, o retorno da premiação de curtas-metragens nacionais, além de ações formativas e homenagens, entre elas, à cineasta pernambucana Kátia Mesel. O festival também contará com exibições no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Sala Museu), em Casa Forte. Durante os oito dias do evento, o Janela exibirá mais de 100 filmes, entre longas e curtas-metragens, distribuídos em cerca de 55 sessões. Os ingressos estarão disponíveis para compra pelo Sympla e nas bilheterias dos cinemas antes de cada sessão, sujeito à lotação da sala. O Festival é realizado pela Cinemascópio, com patrocínio da Lei Paulo Gustavo Pernambuco e Lei Paulo Gustavo Recife, além do apoio cultural da Copergás e do Complexo Industrial Portuário de Suape. PATRIMÔNIO HISTÓRICO – Inaugurado no dia 6 de setembro de 1952 e situado às margens do Rio Capibaribe, o Cinema São Luiz tornou-se um dos mais emblemáticos cinemas do Recife, prezando por essa arte em sua concepção clássica, com exibição em cineteatro. Atualmente, é o de mais rica concepção artística e arquitetônica do Recife e um dos últimos cinemas de rua do Brasil. Serviço: Governo de Pernambuco reabre o Cinema São Luiz no dia 1º de novembro | 15ª edição do Janela Internacional de Cinema do Recife Quando: dia 1º de novembro de 2024 Programação do festival até o dia 8 de novembro de 2024

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Exposição no Museu da Cidade destaca a trajetória do “Leão do Norte”

Mostra celebra o lançamento do livro de Gisela Abad e explora o símbolo da bravura pernambucana A exposição “Um Leão na Paisagem”, em cartaz no Museu da Cidade do Recife até 3 de novembro, celebra o lançamento do livro homônimo da designer Gisela Abad. A mostra convida o público a explorar a história de Pernambuco por meio do emblemático “Leão do Norte”, símbolo da coragem e resistência do povo pernambucano, presente em brasões e na bandeira da capital. Tanto a exposição quanto o livro resultam de uma extensa pesquisa sobre o surgimento e a permanência do “Leão do Norte” no imaginário popular. Gisela Abad questiona por que esse animal, que nunca fez parte da paisagem local, se tornou uma referência. “Em Pernambuco, no Brasil e nas Américas, nunca houve leões na paisagem… Então, que leão era esse? Por que do Norte?”, indaga a autora, que analisou documentos da Junta Comercial de Pernambuco de 1886 a 1996. A exposição oferece uma imersão histórica, com registros visuais, como rótulos de marcas pernambucanas que usavam o leão como símbolo, e recursos interativos que conectam o público com a trajetória desse ícone cultural. Além disso, a mostra destaca a presença do leão em movimentos libertários e na música popular, como nas canções “Sou de Pernambuco” e “Leão do Norte”. No dia 19 de outubro, às 15h, haverá uma visita guiada acessível para pessoas surdas, com a presença de um intérprete de Libras e da própria Gisela Abad. A entrada é gratuita e aberta ao público, sem necessidade de inscrição prévia. Serviço:Exposição “Um Leão na Paisagem”, de Gisela AbadMuseu da Cidade do RecifeAté 03/11, de quarta a sexta, das 10h às 17h, e aos sábados e domingos, das 10h às 16h.Entrada gratuita.

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Juliana Notari revisita sua obra em grande exposição no Mamam

Mostra “Juliana Notari: Spalt-me” reúne 20 anos de trajetória artística com curadoria de Clarissa Diniz Após oito anos sem uma exposição individual no Recife, Juliana Notari volta a destacar sua obra no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam). A exposição Juliana Notari: Spalt-me, que inaugura no dia 19 de outubro de 2024, às 15h, com curadoria de Clarissa Diniz, reúne uma ampla seleção de sua trajetória artística, explorando temas como corpo, gênero, sexualidade e violência. É a maior mostra da carreira de Notari até hoje. O título Spalt-me faz referência à série homônima iniciada em 2009, onde a artista apresenta imagens de paisagens cortadas por uma fenda vermelha, criando uma metáfora visual para a abertura de feridas. A curadora Clarissa Diniz destaca que “spalt torna-se um neologismo de caráter reflexivo, uma convocação à ideia de abrir uma fresta em seu próprio corpo, seja ele humano, arquitetônico, histórico ou semântico”. A exposição divide-se em três núcleos temáticos que abordam os pilares da obra de Notari. Os trabalhos expostos incluem objetos, fotografias, vídeos e performances que desafiam convenções estéticas e sociais, com destaque para Janta (2001-2024) e Parlamento Europeu (2022-2024), que refletem a abordagem crítica da artista sobre os padrões de gênero e as estruturas de poder. Notari ressalta o diálogo entre suas obras antigas e o presente: “Existe um processo de revisitar, de repensar e reencenar obras de outras formas, num outro tempo”. A mostra ficará em cartaz até 11 de dezembro de 2024 e conta com apoio do Funcultura e da Lei Rouanet. Além disso, o público terá acesso a ações educativas que complementam a experiência. Serviço:

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CASACOR PE: Arte, arquitetura e lazer no coração do Recife Antigo

Mostra de arquitetura e design se consolida como destino cultural, com atividades gratuitas e ambientes exclusivos para visitação A edição 2024 da CASACOR Pernambuco, maior evento de arquitetura, design e paisagismo do estado, está prestes a completar 30 dias de operação, destacando-se como uma opção cultural e de lazer no Recife Antigo. Realizada no histórico Palazzo Itália, na Rua Vigário Tenório, 55, a mostra conta com 34 ambientes distribuídos em 2.500 m², incluindo quartos, salas, cozinhas, escritórios, além de espaços de gastronomia, como restaurante, café e bar, galerias de arte e áreas interativas. Gabriela Coutinho, uma das diretoras da CASACOR PE, revelou que a edição deste ano já superou a anterior em termos de público. “Estimamos que já recebemos cerca de 10% a mais de visitantes, se compararmos com 2023. Isso mostra que a população busca por outras opções de lazer, em área central, que instigam o olhar e a criatividade”, afirmou. Em 2024, a mostra presta homenagens à renomada arquiteta Janete Costa, com um ambiente criado por seu filho, Mário Santos, e aos artistas pernambucanos Montez Magno e Abelardo da Hora. A CASACOR PE 2024 segue aberta ao público até o dia 3 de novembro, de terça a sábado, das 14h às 22h, e domingos e feriados, das 11h às 19h. As operações no térreo, como restaurante, café e espaço imersivo, têm entrada gratuita, enquanto a visitação dos demais andares exige a compra de ingressos, com opções de meia-entrada e ingresso social mediante a doação de alimentos. Serviço: CASACOR PE 2024

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Armando Fuentes apresenta “Los Romances de Luis Miguel” no Recife Antigo

Show intimista contará com clássicos de bolero, tango e bossa nova em tributo a Luis Miguel Na sexta-feira, 11 de outubro, às 21h, o cantor venezuelano Armando Fuentes retorna aos palcos do Recife Antigo com o espetáculo “Armando Fuentes canta Los Romances de Luis Miguel”. Com produção do maestro Lúcio Azevedo, esta será a quarta edição do show, que promete emocionar o público com uma interpretação singular dos clássicos imortalizados por Luis Miguel, um dos maiores artistas da música latina. No palco, Fuentes será acompanhado por um elenco de músicos talentosos, incluindo Marcio Scooby no baixo, os percussionistas Janilson Ferreira e Andréolly Botelho, além do renomado pianista Caio Covosk e do instrumentista Beto do Bandolim. O repertório trará grandes sucessos como La Barca, El Día Que Me Quieras, Solamente Una Vez, Reloj e Manhã de Carnaval, em um show que mescla bolero, tango e bossa nova, proporcionando ao público uma experiência musical íntima e refinada. Sobre a oportunidade de se apresentar mais uma vez no Recife, Fuentes destaca: “Cantar em tributo a Luis Miguel, um artista que transcendeu na história da música, é um privilégio. Ele realizou uma das três turnês mais exitosas de 2024 e já vendeu mais de 800 milhões de discos no mundo. Isso é o que o público terá nessa noite, um belo show.” Serviço: Para garantir ingressos, os interessados podem realizar o pagamento via chave PIX.

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Caixa Cultural Recife apresenta obras do mestre Manoelzinho Salustiano

Exposição “Não pinta, mas borda” reúne 29 criações do artista, entre bordados, estandartes e telas A partir do dia 10 de outubro, a Caixa Cultural Recife irá abrir as portas para a exposição “Não pinta, mas borda”, que celebra o talento do artista pernambucano Manoelzinho Salustiano, mestre reconhecido na arte do bordado em lantejoulas. A cerimônia de abertura ocorrerá no dia 9 de outubro, às 19h, com a presença do artista, que realizará uma visita guiada pela galeria. A visitação será gratuita e poderá ser feita até 24 de novembro, com classificação livre, permitindo que todos os interessados mergulhem na rica tradição cultural pernambucana. Composta por 29 obras, a exposição reúne 23 telas, duas golas e quatro estandartes. As criações de Manoelzinho não apenas refletem as tradições populares de Pernambuco, mas também estabelecem um diálogo com as obras do pintor alemão-suíço Paul Klee, conhecido como o “pai do abstrato”. Ao substituir pinceladas por lantejoulas, o artista cria texturas e cores que elevam o bordado a um novo patamar, ressaltando sua importância como forma de expressão artística. As curadoras Bruna Pedrosa e Guida Gomes destacam que a riqueza da cultura popular pernambucana permeia as obras do artista, visível especialmente nos estandartes que celebram as agremiações locais e nas golas dos caboclos de lança, figuras centrais dos cortejos do Maracatu. “Um com o mamulengo, o outro com fantoches, um com o bordado, o outro com a pintura. A vida deles se costura, na expressão artística, na firmeza das escolhas e de pensamentos livres”, afirmam as curadoras em um texto que enriquece a narrativa da exposição. Durante o período da mostra, Manoelzinho também conduzirá oficinas gratuitas de bordado, oferecendo ao público a oportunidade de aprender diretamente com o mestre. As datas e horários das oficinas serão divulgados nas redes sociais e no site da Caixa Cultural. Filho de Mestre Salustiano, uma figura icônica da cultura popular nordestina, Manoelzinho é um verdadeiro herdeiro das tradições culturais pernambucanas e já foi homenageado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Pernambuco, consolidando seu legado artístico. Serviço:O quê: Exposição “Não pinta, mas borda – Manoelzinho Salustiano”Local: Caixa Cultural RecifeEndereço: Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do RecifeAbertura: 09 de outubro (quarta-feira), às 19hVisitação: 10 de outubro a 24 de novembro de 2024Horários: Terça a sábado, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18hEntrada: Gratuita

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Cinderela retorna ao Teatro do Parque para única apresentação no Dia das Crianças

Espetáculo clássico dos anos 90, atualizado para os dias atuais, promete diversão e nostalgia para o público: Foto Fernando Azevedo Atendendo a pedidos do público, o espetáculo Cinderela, a história que sua mãe não contou… fará uma apresentação especial no Dia das Crianças, no sábado, 12 de outubro, às 18h30, no centenário Teatro do Parque, em Recife. A peça, grande sucesso dos anos 90, é estrelada por Jeison Wallace, que interpreta a icônica Cinderela do povão. Com seu humor irreverente e nostálgico, a apresentação promete reviver os bons tempos, agora com atualizações no texto para trazer novas piadas e temas contemporâneos. O espetáculo, que ficou em cartaz por 10 anos e lotou teatros em várias capitais brasileiras, conta também com a presença de veteranos do elenco original, como Roberto Costa (Fada Madrinha) e Paulo de Pontes (Madrasta), além de novos talentos convidados para integrar a trupe. O humor característico da peça permanece, mas com adaptações que atualizam o conteúdo para o público atual, proporcionando momentos de diversão e muitas risadas. Além de ter sido sucesso em palcos de grandes cidades, o espetáculo recentemente ganhou destaque com um especial na Rede Globo NE, reacendendo o interesse do público em reviver essa história cômica. A produção é assinada por Roberto Costa Produções e Oxe Mainha Produções, e os ingressos já estão disponíveis no site da Sympla e na bilheteria do teatro no dia da apresentação, sujeito à disponibilidade. Serviço:Data: Sábado, 12 de outubro, às 18h30Local: Teatro do Parque, Recife-PEIngressos: Inteira R$ 120, Meia R$ 60, Ingresso social R$ 80 + 1kg de alimentoVenda: Site Sympla ou bilheteria do teatroClassificação: 14 anos

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