Arquivos Cultura e história - Página 59 de 361 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

Mercado de Casa Amarela Foto Vinicius Rodrigues

Exposição fotográfica celebra os Mercados Públicos do Recife

A partir do dia 6 de agosto, a Casa da Cultura Luiz Gonzaga, localizada no bairro de São José, área central do Recife, abrirá as portas para a exposição fotográfica "Mercado em Foco: Cultura Que Dá Gosto a Gente Vê". A mostra, realizada pela OSCIP Diálogos com o incentivo do Governo do Estado através dos recursos do Funcultura, apresenta um conjunto de fotografias inéditas dos cinco mercados públicos do Recife: Mercado de São José, Mercado da Boa Vista, Mercado da Madalena, Mercado da Encruzilhada e Mercado de Afogados. O projeto, com curadoria do fotógrafo Rodrigo Vinicius, de 31 anos, busca proporcionar ao público uma imersão na história, arquitetura e curiosidades desses tradicionais pontos de encontro e comércio da cidade. Ao todo, são 36 imagens impressas em diferentes dimensões, ângulos e cores, capturando a essência única de cada mercado. O acervo inclui, por exemplo, registros do icônico Mercado de São José, o mais antigo edifício pré-fabricado em ferro do Brasil, e do Mercado da Madalena, famoso por suas comidas típicas e venda de alimentos variados. A exposição estará aberta para visitação gratuita até o fim do mês de agosto, de segunda a sábado, das 9h às 17h. Para promover a acessibilidade, a programação inclui ações como audiodescrição e libras. Além disso, o projeto prevê o lançamento de um catálogo impresso e virtual, com fotografias e textos sobre os mercados, em português e inglês, que serão distribuídos gratuitamente entre turistas, visitantes e frequentadores dos mercados. A iniciativa destaca a importância histórica e cultural dos mercados públicos recifenses, celebrando a identidade e a rica diversidade que eles oferecem à cidade. (Foto: Vinicius Rodrigues)

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alunos recife portugal

Projeto levará estudantes da rede municipal do Recife a intercâmbio cultural em Portugal

Cem adolescentes de escolas da rede municipal do Recife estão participando de um programa de férias diferente este ano. Eles participam até hoje do "Campus de Arte-Educação", uma das etapas do projeto “Era Uma Vez… Brasil”. A iniciativa levará, no mês de novembro, estudantes e professores da capital para um intercâmbio cultural de 10 dias em Portugal. O projeto reconta a História do Brasil, trabalhando em sala de aula narrativas não mostradas pelos livros didáticos tradicionais e exaltando a importância dos povos originários na construção histórica do país. Durante esse acampamento, realizado na Escola Municipal Karla Patrícia, em Boa Viagem, zona sul do Recife, os alunos participam de oficinas de audiovisual, nas áreas de interpretação, roteiro, som e fotografia, além de vivências afro-brasileiras e indígenas em encontros com representantes do Quilombo Catucá, do Terreiro Santa Bárbara Nação Xambá e de etnias indígenas de Pernambuco. Voltado para estudantes e professores de História do oitavo ano da rede pública de ensino, o “Era Uma Vez… Brasil” chega à sua sétima edição em 2023 trabalhando o recorte temático “Mais do que o Ipiranga: as independências de outros Brasis”. A iniciativa desenvolve atividades de arte-educação durante todo o ano letivo das escolas municipais, impactando alunos e professores. “Acabamos de completar 200 anos de independência e, motivados também por isso, queremos sair da imagem engessada que todos têm desse momento, de Dom Pedro I, homem heroico, que em cima de um cavalo branco levanta uma espada e proclama a independência. Buscaremos lançar luzes às pessoas e narrativas negligenciadas pela historiografia cristalizada sobre o tema. Destacar a história de mulheres e homens, negros e indígenas, que lutaram pela emancipação do Brasil nas mais variadas regiões do país, e que não tiveram o devido reconhecimento”, explica Marici Vila, diretora executiva do “Era Uma Vez… Brasil”. QUADRINHOS, FILMES E INTERCÂMBIO Na primeira etapa, chamada de “Fatos Históricos” e finalizada em maio, o projeto mobilizou professores de História do 8º ano de 14 escolas municipais. Esses professores participaram de encontros de formação e capacitação, incluindo vivências culturais de temática indígena e afro-brasileira. A partir desses encontros, os docentes propuseram atividades em sala de aula para os alunos inscritos. Como resultado, os estudantes produziram mais de 300 histórias em quadrinhos (HQs) e vídeos de até um minuto com a temática do projeto. Os adolescentes que criaram as 100 melhores HQs seguem esta semana para a próxima etapa. Ao final do projeto, as cem melhores HQs produzidas em todo o Brasil integrarão o livro “Era uma vez… Brasil”, que será distribuído em escolas e bibliotecas no Brasil e em Portugal. Durante esses sete dias de imersão no campus, os estudantes estão produzindo curtas-metragens sobre tudo que aprenderam durante o processo. Esses filmes e o desempenho individual de cada adolescente são decisivos para a seleção dos nomes que seguirão em novembro para a próxima etapa do projeto: a viagem para Portugal. O anúncio dos estudantes que irão para o intercâmbio acontecerá em agosto, durante um evento realizado na cidade. O “Era Uma Vez… Brasil” no Recife é patrocinado pela Lwart Soluções Ambientais e conta com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.

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Silvério Pessoa deixa a Secretaria de Cultura de Pernambuco

O Secretário de Cultura de Pernambuco, Silvério Pessoa, comunicou nesta quinta-feira (20) que, por razões pessoais, está deixando o governo. Na nota, publicada abaixo, ele informa que vai voltar a se dedicar à carreira e à docência. Governadora Raquel Lyra,Hoje as minhas primeiras palavras são de despedida e gratidão.Agradeço a confiança pelo convite para o honrado cargo de secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, posição que com dedicação ocupei nos últimos meses. Como em todos os ciclos da vida, no entanto, chegou o momento de encerrar essa jornada: sem dúvidas, tempo de aprender, tempo de semear as bases de uma política cultural mais múltipla e democrática no nosso Estado.Despeço-me do cargo com o sentimento de dever cumprido e a certeza de ter dado voz a quem muitas vezes está à margem do processo, valorizando nossos artistas e suas mais variadas expressões e linguagens inseridas também nas culturas das periferias em todo o Estado.Estruturar e fomentar a política cultural de um Estado tão rico e diverso como Pernambuco não é tarefa simples, mas tenho a convicção que contribui com o processo. Nesse período, trazer à tona o debate sobre a pedagogia da cultura e a multiculturalidade e riqueza da cultura periférica, através do “Fala, Periferia”, que lançamos em abril, são exemplos de ações estruturadoras que por certo renderão bons frutos.Implantamos com a Secretaria de Educação o projeto de alfabetização dos mestres e mestras da Zona da Mata e promovemos muitas escutas através do “Secult de Andada”, percorrendo quase 1.500 km visitando e me reunindo com aqueles que têm dificuldades em obter acesso ou qualquer tipo de apoio.Estruturamos a execução da Lei Paulo Gustavo e fomos o primeiro estado do Nordeste e um dos primeiros estados do Brasil a ter o plano de ação aprovado e os recursos liberados.O olhar para as diferenças e particularidades de cada linguagem esteve presente no nosso cotidiano, refletindo a construção das ações de uma política cultural forte e pulsante, marcada pela valorização dos artistas pernambucanos.Premissas que também marcam a organização do 31º Festival de Inverno de Garanhuns, que se inicia nesta sexta-feira (21), com a presença dos nossos talentos, acompanhados de tantos outros nomes da cena artística e cultural do nosso país.Decidi dedicar meu tempo agora para minha carreira e, também para a docência, pois como artista e professor sinto falta dos palcos e da sala de aula.Agradeço ao time da Secretaria, que esteve junto comigo nesta jornada, desejando muito sucesso e novas conquistas para os que seguem na missão de mudar Pernambuco.Por fim, agora como artista e pernambucano, seguirei na torcida e sempre à disposição, em outros palcos, em defesa da nossa cultura.Silvério Pessoa.

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Michelle de Assumpcao

Cepe Editora celebra a #semanadoescritor/a

Em comemoração ao Dia Nacional do Escritor, que será celebrado em 25 de julho, a Cepe Editora preparou uma semana especial repleta de atividades, que acontecerá de 23 a 29 de julho. Entre as iniciativas, destaca-se o bate-papo "Elas escrevem", um encontro no Museu do Estado de Pernambuco (Mepe) às 16h, reunindo as autoras Michelle de Assumpção, Renata Paes, Renata Santana e a editora-assistente da Cepe, Gianni Gianni. O evento é gratuito e promete discussões enriquecedoras sobre literatura e a presença feminina no cenário contemporâneo. Renata Santana, uma das autoras participantes, abordará uma questão relevante no meio literário contemporâneo: a valorização das escritoras enquanto ainda vivas. "Há uma tendência em valorizar, ler, discutir e publicar a literatura de mulheres que já estão longe do recorte contemporâneo. Eu não quero ser lida apenas quando estiver morta", enfatiza a autora. Diogo Guedes, editor da Cepe, destaca a importância dessas ações para valorizar os escritores brasileiros, já que muitas vezes a produção literária nacional não recebe o reconhecimento merecido. "“Celebrar as escritoras e os escritores brasileiros é essencial, pois a criação literária no Brasil nem sempre é valorizada como deveria, e muitas vezes dedicar-se é uma espécie de militância quase solitária. Essas ações buscam evidenciar o papel fundamental dos criadores para os livros, buscando entender o que inspira o que inspira a escrever e também debatendo o cenário atual da literatura no Brasil”, afirma o editor. Além do bate-papo, a editora preparou uma ação promocional que presenteia os leitores com um livro gratuito em compras a partir de R$50. A oferta inclui diversos gêneros literários, como conto, poesia, infantil, romance e biografia, com títulos de renomados autores brasileiros. Nas redes sociais da Cepe, os fãs de literatura poderão acompanhar a campanha #semanadoescritor(a), com vídeos de aproximadamente um minuto, nos quais autores da editora respondem à pergunta "O que inspira a escrever?". Nomes como Cida Pedrosa, Vanessa Molnar, Eduardo César Maia, Carlos Eduardo Amaral e Stephanie Borges compartilharão suas inspirações literárias. Uma semana emocionante e enriquecedora para todos os amantes da literatura nacional.

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Fundação Joaquim Nabuco celebra 74 anos e debate o racismo estrutural

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), instituição federal vinculada ao Ministério da Educação, comemora 74 anos nesta sexta-feira (21) com uma programação especial no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte. A celebração enfatiza o papel da Fundaj como guardiã do patrimônio cultural do Norte e Nordeste do Brasil, enquanto mantém o olhar voltado para o futuro, promovendo parcerias e abrindo suas portas à sociedade, especialmente àqueles em maior vulnerabilidade social. “Trata-se de uma data muito significativa, tendo em vista que a Fundaj é guardiã de inestimável patrimônio cultural dos estados do Norte,  Nordeste e do Brasil. Celebrar esta data significa exaltar esse importante legado com olhar para o futuro”, afirma a presidenta da Fundaj, a professora doutora Márcia Angela Aguiar.  O evento contará com a inauguração do Espaço de Convivência da Fundaj, no Edifício Paulo Guerra, para leitura e confraternização de servidores e estagiários. À tarde, a Sala Calouste Gulbenkian sediará a conferência "O ideário abolicionista (re)visitado e o racismo estrutural no Brasil", com a participação significativa da Dra. Rita Cristina de Oliveira, Secretária Executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Os debatedores abordarão temas contemporâneos relacionados ao combate do racismo, alinhados à história e missão da Fundação. A conferência é relevante para o debate atual e para compreender as lutas abolicionistas, mantendo-se essencial o engajamento na luta contra práticas opressoras arraigadas na sociedade. A data é uma oportunidade para refletir sobre o combate ao racismo estrutural, buscando formas articuladas de promoção da igualdade e justiça social.

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Cepe promove debate sobre universo HQ no FIG

João Lin, um dos idealizadores da revista em quadrinho Ragu 8 e Ragu 9 será um dos debatedores do evento (Da Cepe Foto: Leopoldo Conrado Nunes) História em quadrinho é o destaque da Companhia Editora de Pernambuco neste domingo (23/07), no 31º Festival de Inverno de Garanhuns, que acontece até o próximo dia 30, no Agreste do Estado. A programação começa às 15h, na Praça da Palavra Luís Jardim, com bate-papo sobre publicação e edição de revistas em HQ. E continua às 16h, na conversa sobre a ligação da escritora Clarice Lispector (1920-1977) com a cidade do Recife. A mediação é do jornalista e editor da Cepe, Diogo Guedes. Pela manhã, no mesmo espaço, tem contação de história para crianças. O artista visual João Lin, um dos idealizadores da revista em quadrinho Ragu 8 (Cepe, 2021) e Ragu 9 (Cepe, 2022), inicia o debate sobre o universo HQ na Praça da Palavra, o polo literário do FIG. “Pernambuco tem uma tradição forte no desenho e gravura e acredito que é principalmente daí que vem o nosso quadrinho. Como toda expressão/linguagem que se faz de forma independente, essa produção oscila muito, mas sempre com presença de novos autores/as. Falo apenas do quadrinho autoral que é minha praia”, declara João Lin. Ao analisar a evolução da publicação local de HQ, ele afirma: “Com o boom das redes sociais também veio uma boa onda de autores/as novos/as. Hoje temos além dos autores independentes e da Ragu, que está nesse cenário há mais de 20 anos (também oscilante), um selo de quadrinhos - o Cepe HQ, que dá um fôlego a mais nesse cenário. Muito importante que os recursos públicos possam estimular essa produção independente seja pelas leis de incentivo ou por uma editora do Estado, nisso Pernambuco está na frente de outros estados.” No segundo momento, a jornalista Clarice Hoffmann e o ilustrador Greg, autores da HQ Pedra d’Água (Cepe, 2023), conversam com o público sobre a produção do livro e a relação de Clarice Lispector com o Recife, onde a escritora ucraniana naturalizada brasileira passou a infância e parte da adolescência. “Clarice se dizia pernambucana”, observa a jornalista, que levou para o texto da HQ o tempo verbal e o arco narrativo que a escritora costumava usar em seus contos. Com desenhos primorosos, Greg transporta para o livro o Recife de Clarice Lispector. Localizada na Praça Souto Filho, a Praça da Palavra Luís Jardim é um espaço organizado com palco, estande e área de convivência destinada a debates, recitais, lançamento de livros e contação de histórias, entre outras atividades. Abre todos os dias das 9h às 21h, com atividades a partir das 10h. No último fim de semana (29 e 30/07) haverá apresentação da fotobiografia de Sonia Braga, oficina do projeto Galeria Reciclada da Cepe e bate-papo sobre literatura em Garanhuns. A Cepe é uma das patrocinadoras do Festival de Inverno e, este ano, a livraria da Editora no FIG leva o nome do escritor garanhuense Helder Herik. Programação da Cepe Editora na Praça da Palavra  Sábado - 22/07 Homenagem a Miró da Muribeca 10h às 11h - Contação de história do livro infantil Atchim! (Cepe Editora, 2019), de Miró da Muribeca (textos) e Cau Gomez (ilustrações), com Yalle Feitosa. 15h às 17h - Workshop “Preparação de originais para prêmios literários e submissão a editoras”, com o escritor e editor Wellington de Melo. 17h às 18h - Mesa “Miró, os caminhos de uma biografia”, bate-papo entre o escritor e editor Wellington de Melo e o jornalista, escritor e editor Thiago Corrêa. Domingo - 23/07 10h às 17h - Contação de história do livro infantil A vaca macaca (Cepe Editora, 2022), de Eduardo Cesar Maia (texto) e Ildembergue Leite (ilustrações), com Yalle Feitosa. 15h às 16h - Conversa sobre publicação e edição de revistas em quadrinhos, com João Lin (um dos autores das HQs Ragu 8 - Cepe, 2021 e Ragu 9 - Cepe, 2022). Mediação de Diogo Guedes. 16h às 17h - Bate-papo com Clarice Hoffmann e Greg, autores da HQ Pedra d’Água (Cepe, 2023), sobre a ligação de Clarice Lispector com o Recife. Mediação de Diogo Guedes. Sábado - 29/07 15 às 16h - Lançamento do livro Sonia em fotobiografia. Bate-papo entre o organizador da obra, Augusto Lins Soares, e a editora-assistente da Cepe, Gianni Gianni. Domingo - 30/07 10 às 11h - Contação de história do livro infantil E eu, só uma pedra, (Cepe Editora, 2016), de Helton Pereira e Cau Gomez (ilustrações), com Yalle Feitosa. 15h às 17h - Oficina artesanal sobre o projeto Galeria Reciclada da Cepe, com Júlio Gonçalves e Sandra Raposo (no estande). 16h às 17h - Bate-papo “Fazer literatura a partir de Garanhuns” com os escritores Nivaldo Tenório, Helder Herik, Carla Montanha e Thiago Corrêa. Mediação da editora-assistente da Cepe, Gianni Gianni. Ações paralelas à Praça da Palavra: Projeto Caixa de Leitura - Doações de livros para bibliotecas e Organizações não Governamentais (ONGs) de Garanhuns. Ação colaborativa dos projetos Livros nas Praças (Cepe Editora) e Livros Livres (Secult-PE/Fundarpe) - Distribuição de livros em praças públicas e ruas de Garanhuns.

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Feira das Mulheres Pretas celebra empreendedorismo feminino na Livraria do Jardim

Nesta quinta-feira(20), a Livraria do Jardim será palco de um evento único e empoderador: a Feira das Mulheres Pretas. Com início às 13h, o evento reunirá mulheres negras, periféricas e afro empreendedoras, oferecendo ao público uma ampla diversidade de segmentos relacionados à cultura negra. A feira ocorrerá até às 20h e contará com o lançamento do livro "Pretos Prazeres", escrito pela autora Odailta Alves, com sessão de autógrafos ao final. A Feira das Mulheres Pretas oferecerá produtos e serviços que abrangem artes, turbantes, roupas, calçados, artesanatos em geral e acessórios e artigos de moda afro autoral, étnica, religiosa e casual, entre outros. A proposta é valorizar e promover o trabalho de empreendedoras afrodescendentes, que têm contribuído de maneira significativa para a cultura e a economia local. A programação terá início com Ana Benedita, que encantará o público com cantos afro-brasileiros. Em seguida, às 14h, Jamila Marques e Keise Barbosa apresentarão uma exposição de livros e realizarão uma contação de histórias para o público presente. Às 16h, Verônica Santos e Diane Chagas participarão de uma roda de diálogo sobre empreendedorismo criativo, compartilhando suas experiências e conhecimentos nessa área. Para encerrar o evento com chave de ouro, às 18h, ocorrerá o lançamento do livro "Pretos Prazeres" com um bate-papo e sessão de autógrafos com a autora Odailta Alves. O evento é gratuito, sendo necessário confirmar a presença através do link do Sympla para garantir a presença.

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Parceria entre Cepe e Arquivo Público Estadual garante digitalização de acervo

As duas entidades darão início à modernização do acervo digital, garantindo a salvaguarda da memória e identidade pernambucanas. (Fotos: Hesíodo Goes/Secom) (Da Cepe)Documentos que ajudam a contar a história do Estado de Pernambuco serão digitalizados e ficarão disponíveis para consulta de pesquisadores e do público em geral por meio digital. Em compromisso com a preservação do patrimônio do estado, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), e o Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano (Ajepe), assinaram um acordo de cooperação para iniciar a digitalização de registros que compõe o acervo estadual. No início do mês de junho, a Cepe e o Ajepe tiveram a vinculação administrativa transferida para a Secretaria de Comunicação. E incorporar o Arquivo Público à Companhia foi um dos primeiros resultados desta mudança, facilitando a gestão dos arquivos preservados. Por meio de resolução publicada no Diario Oficial do Estado desta sexta-feira (13), a Secretaria de Comunicação autorizou o início da transição do acervo do Ajepe, localizado em prédio tombado no bairro de Santo Antônio, para as dependências da Cepe, que fica no bairro de Santo Amaro. Os documentos já estão sendo catalogados e separados para serem transferidos. Atualmente, a consulta aos documentos resguardados pelo Arquivo Público precisa ser agendada e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Com a modernização do catálogo virtual, será possível acessar documentos, mapas, jornais, livros e manuscritos que são parte da memória da sociedade pernambucana. O historiador Roberto Moura, servidor do Ajepe desde 2013, está responsável por catalogar os arquivos da hemeroteca, que concentra a coleção de jornais e revistas. Ele comenta que a consulta física exige um manuseio delicado por parte de quem consulta. "A hemeroteca do Ajepe está entre as maiores da América Latina. Aqui temos jornais produzidos em Pernambuco, em todos os estados do Brasil e até de outros países. Estamos catalogando e separando jornais do século 19, que ainda não foram digitalizados e serão enviados à Cepe. A digitalização desse material é muito importante porque a consulta física ao material pode provocar danos e até perda de fragmentos que ajudam a contar parte da nossa história", disse. Arquivos raríssimos, como a primeira edição do jornal Aurora Pernambucana, primeiro periódico publicado no estado e o terceiro lançado em todo o país, datado de 1821; a edição do Jornal JP, de 1907, primeiro a trazer escrita em um impresso a palavra "frevo"; além de escritos de Ordens Régias (1534-1835), e correspondências para a Corte (1784-1834), ficarão disponíveis, facilitando o trabalho de pesquisa e democratizando o acesso à informação. "Esse convênio demonstra o nosso compromisso em salvaguardar o patrimônio histórico do estado. A partir da digitalização desses documentos, o acesso a uma importante parte da história de Pernambuco se torna universalizado, facilitando a consulta por toda a população ", afirmou o secretário de Comunicação, Rodolfo Costa Pinto. Há mais de 10 anos trabalhando no Ajepe, o coordenador de acervos físicos Wilton Barbosa comenta que a mudança irá contribuir para a integridade de todo o material. "Por se tratar de documentos que atravessaram séculos, existe a preocupação quanto a integridade das fibras do papel. Mesmo com os cuidados na guarda e no manuseio, há um desgaste inevitável quando ocorre a consulta física. E a digitalização vai evitar esse desgaste porque minimiza a exposição direta do documento", pontuou. A Cepe ficará responsável pela gestão, guarda e digitalização dos documentos. Todo o processo envolve pessoal especializado das duas entidades e leva em conta fatores administrativos e legais. Após esse período, os arquivos poderão ser consultados nas plataformas digitais do Governo, do Ajepe e da Cepe, dentro dos critérios que atenda às leis específicas de proteção e de direito à informação. De acordo com o presidente da Companhia, João Freire, esses arquivos históricos ficarão disponíveis para consulta online dentro dos próximos três anos. "Uma sala já está preparada na Cepe para fazer a transição dos primeiros documentos, que são os históricos mais importantes. Vamos começar pelo acervo de Pereira da Costa, que, inclusive completou 100 anos de sua morte em junho. A Cepe já faz gestão, digitalização e arquivamento de vários acervos. Nossa ideia é entregar toda uma nova estrutura do arquivo digitalizado, guardado e com acesso à pesquisa até 2025", disse. Para o diretor do Arquivo Público, Sidney Rocha, esse convênio é resultado de uma gestão documental moderna. "Os ganhos para a administração pública e a memória de Pernambuco são imensos. Só fortalece nosso dever de garantir a proteção dos acervos e o direito à informação. Arquivos históricos são partes vitais da memória coletiva e a identidade de um país. Estamos falando de documentos originais, manuscritos, fotografias, periódicos, obras de arte e muitos outros registros e linguagens vitais para a pesquisa e o aprendizado. Estamos falando em geração de conhecimento que gera mais conhecimento", comentou.

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Teatro Guararapes recebe a turnê 2023 da Orquestra Petrobras Sinfônica

No dia 15 de julho, às 20h, a Orquestra Petrobras Sinfônica, sob a regência do maestro Tobias Volkmann, sobe ao palco do Teatro Guararapes, no Centro de Convenções Pernambuco, para apresentar o concerto Bohemian Rhapsody, com músicas da banda inglesa Queen interpretadas em formato sinfônico. No repertório, sucessos como “Love of my life”, “Under pressure”, “We are the champions”, “Don’t stop me now”, “We will rock you” e “Bohemian rhapsody” prometem emocionar o público. Um dos concertos da Orquestra Petrobras Sinfônica mais pedidos pelo público.  No domingo, dia 16, é a vez da orquestra apresentar o concerto infantil Mundo Bita Sinfônico em duas sessões, 15h e 18h.  Com participação especial do Bita, personagem mais querido pela criançada, e de seu idealizador, Chaps Melo, o repertório do concerto conta com canções do álbum Mundo Bita Sinfônico, como “Fazendinha”, “Viajar pelo Safari” e “Trem das Estações”. Os sons dos bichos, o apito do trem e outros efeitos característicos das músicas do Mundo Bita, que tanto fascinam a garotada, foram recriados pelos instrumentos da orquestra. Um evento para toda família.

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Foto Junior Teles

Jefte estreia projeto Vazio))) no palco do festival Hellcife Chaos

Show de lançamento do projeto será no Alto José de Pinho e contará com faixas do vindouro disco de estreia O poeta, compositor e produtor Jefte Amorim estreia seu novo projeto musical nos palcos do Festival Hellcife Chaos, neste domingo, 16/07, no Espaco Poesis. O show de lançamento contará com faixas do disco de estreia, Ode to the Void (ou Viagem pra casa), que está em processo de finalização. O VaziO))) nasceu como uma banda de um homem só, com o disco de estreia inteiramente composto, gravado e produzido por Jefte. No entanto, para ida aos palcos, adotou o formato de duo, agregando o baterista e ilustrador João Marinho Chinaski (de bandas como Decápole, Os Variáveis e Macunamassa). No domingo, o duo se apresenta com Jefte assumindo guitarra e efeitos e João na bateria. Além do VaziO))), outras quatro bandas integram o line-up do festival: Pezu, Madbong, Mojica, uma referência pernambucana que retorna aos palcos em nova formação, e a cearense Void Tripper, headliner do Festival que excursiona pelo Nordeste e Sudeste com a turnê Dopefiend. Em sua 3ª edição, o Hellcife Chaos celebra o Dia Mundial do Rock e reúne bandas do universo do Metal que são referência no circuito underground. Desta vez, agrega apresentações ligadas ao universo sonoro do Doom e Stoner Metal. Os shows começam às 17h, no Espaço Poesis, no Alto José do Pinho, referência da cena punk pernambucana e nascedouro da banda Devotos, e os ingressos custam R$ 20. Os ingressos podem ser adquiridos direto com a produção do evento através do telefone / WhatsApp (81) 98482-4472. São apenas 70 ingressos disponíveis à venda. SERVIÇO Festival Hellcife Chaos Domingo, 16 de julho, a partir das 17h Espaço Poesis (Rua Vespasiano, 107 - Alto José do Pinho - Recife/PE) Ingressos: R$ 20 Informações: (81) 98482-4472

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