Arquivos Cultura e história - Página 6 de 358 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

Thays Medusa As producoes audiovisuais curtas metragens das criancas de cada instituicao envolvida serao exibidas durante as sessoes de cinema da 2a Mostra Cine Rua Infantil em janeiro de 2025.

Oficinas de animação audiovisual movimentam comunidades do Recife

Mostra Cine Rua Infantil promove atividades culturais gratuitas em sua 2ª edição, incentivando a expressão infantil por meio do cinema. Foto: Thays Medusa A Mostra Cine Rua Infantil dá início à sua 2ª edição com as oficinas de animação audiovisual "Imaginários em Movimento: Animação, Cinema e Expressão Infantil". Realizadas nos bairros do Coque, Pina e Santo Amaro, as atividades são destinadas às crianças e adolescentes de instituições locais, como a Associação de Amigos da Vila do Papelão, Livroteca Brincante do Pina e o Núcleo Comunitário Rua dos Casados. As oficinas, conduzidas pelos arte-educadores Alcantara Rodrigues e Jeany Priscylla, exploram técnicas como o stop-motion, introduzindo os participantes ao universo do cinema. “O objetivo é estimular a criatividade e abordar temas como negritude, diversidade corporal e histórias pessoais, enquanto proporcionamos uma vivência lúdica e educativa”, destaca Palas Camila, idealizadora da mostra. Parcerias e programação cultural Com apoio da ONG Ruas e Praças e do NEIMFA, as atividades são financiadas pelo Sistema de Incentivo à Cultura (SIC) da Prefeitura do Recife. Os curtas-metragens produzidos pelos participantes serão exibidos durante a 2ª Mostra Cine Rua Infantil, em janeiro de 2025, em espaços públicos do centro da cidade, reforçando o uso desses locais como pontos de encontro e pertencimento. Arte e reflexão para as novas gerações Além de democratizar o acesso à cultura, a iniciativa valoriza as narrativas das crianças, promovendo reflexões sobre identidade e diversidade. “A Mostra Cine Rua Infantil vai além do entretenimento, pois busca dar voz às crianças e construir um espaço de valorização da cultura e das histórias locais,” reforça Palas Camila. A 1ª edição do evento aconteceu em outubro de 2023, com exibições na Praça Dom Vital, Pátio de São Pedro e Praça do Diário. Agora, a Mostra Cine Rua Infantil se consolida como um projeto que une arte, inclusão e transformação social.

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minilivros joca

Os minilivros de Joca

*Por Paulo Caldas Vinda a público em 29 de novembro último, no Parque da Tamarineira, a trilogia “Minicontos & Gracejos”, contidos em minilivros (14x10cm) e assinada pelo escritor Joca Souza Leão, oferece ao público leitor temas concebidos no âmbito da política, cotidiano e relações afetivas, com doses de bom humor nascidas da elogiável verve do autor. Cada um dos volumes, com a capa em cores diferenciadas, abriga um conteúdo. O amarelo traz minicontos e gracejos, historinhas miúdas e divertidas, como define Joca. O de capa vermelha, reúne os textos libidinosos e safadinhos, e o terceiro, capa azul, apresenta a capacidade de síntese do autor em cada uma das composições: “Olavo, negacionista, morreu de Covid. Ninguém nega”.   Joca revela que a obra nasceu da leitura de “O Dinossauro” de Augusto Monterroso e os minicontos de Dalton Trevisan. “Assim, escrevi os meus próprios minicontos. Cheguei a produzir dois cadernos deles. Há mais de um ano, começaram a surgir alguns motes que fui anotando e cerca de 300 deles estão nesta trilogia”, comentou. A publicação tem o projeto gráfico de Ricardo Melo, capa de João Souza Leão e obedece à coordenação editorial de Deborah Echeverria. O prefácio é assinado por Luiz Arraes e a leitura crítica por Paulo Santos. Os exemplares podem ser adquiridos nas principais livrarias da cidade. *Paulo Caldas é escritor

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Então é Natal! E o que você fez?

*Por Manu Siqueira Fracassei. E fracassei com sucesso. Dezembro é meio assim. A gente fracassa o tempo todo. Existe até uma síndrome batizada de Síndrome de Fim de Ano, que coloca em ebulição, sentimentos confusos ou mal digeridos como ansiedade, cansaço, exaustão, fadiga, estresse e tristeza. Eu perdi prazos. Não dei conta de tudo. Esqueci de tomar o suco verde pela manhã e de fazer aquele exercício matinal para diminuir as dores da Fascite Plantar. Na correria, mal tive tempo de produzir o texto desta coluna, que segue bem atrasada. Dezembro é ligeiro como um raio, repleto de confraternizações, presentes para comprar, ceia de Natal para fazer, filas quilométricas e abomináveis pra absolutamente tudo. Engarrafamentos por todo o lado. Piscamos e terminou o ano. Você também tem a sensação de que o mundo está ao contrário e ninguém reparou? Sim, precisamos sair do piloto automático, de estar disponíveis 24h pelo WhatsApp, de tentar dar conta de tudo o que já sabemos que não daremos conta. Equilíbrio. Sei que nem sempre conseguimos, mas é possível. Esta semana, em meio a tantas e infinitas tarefas do meu dia a dia, desliguei o celular por meia hora, fiz um café e comi com bolo de cenoura no final da tarde, assistindo uma novela na televisão. Foi a meia hora mais feliz do meu dia. Este texto é um lembrete para você não se deixar levar pela correria do cotidiano, que nos engole cruelmente, às vezes. É só pra te lembrar de largar um pouco o celular, tomar um chá ou alguma bebida refrescante enquanto olha o pôr do sol pela sua janela. Também vale aquela caminhadinha até a padaria para comprar pão fresquinho. Ah! E deixo o celular em casa. No caminho, sempre gosto de observar os muros das casas, as janelas, se a rua é arborizada, sempre encontro alguma árvore mais frondosa para olhar a sua copa, ver se ela está carregada de frutos ou flores. Gosto de ver o encaixe das pedras na calçada. Sempre encontro algo bonito no caminho. E é isso que te desejo em 2025: que você sempre encontre algo bonito no seu caminho. *Manu Siqueira é jornalista (mmsiqueira77@yahoo.com.br)

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Foto Maracatu Estrela de Ouro de Alianca Hans von Manteuffel

Festival Canavial inicia programação com cinema, mamulengo e cordel em Aliança

Evento oferece uma mostra de cinema, espetáculo de mamulengo e oficina de literatura de cordel para alunos da Escola Rural Chã de Câmará, na Mata Norte de Pernambuco. Foto: Hans von Manteuffel Nesta sexta-feira, 13 de dezembro, a 17ª edição do Festival Canavial será aberta no Ponto de Cultura Estrela de Ouro, localizado na Zona Rural de Aliança, na Mata Norte de Pernambuco. O evento, que faz parte do esforço contínuo para preservar e valorizar a cultura popular do estado, terá sua programação iniciada com atividades voltadas para os alunos da Escola Rural Chã de Câmará. A ação é organizada pelo Movimento Canavial e coordenada pelos produtores Afonso Oliveira, Claudia Lemos e Selene Caetano. A programação inclui uma mostra de cinema infantil, com filmes que tratam de temas como identidade racial, diversidade e empoderamento. Dentre as exibições, destaca-se o curta-metragem ‘O Lápis Cor da Pele’, que conta a história de Dudu, um garoto negro que reflete sobre padrões de representatividade ao ouvir a frase "lápis cor da pele" de sua professora. O filme abre um debate sobre identidade e autoestima, que será continuado em rodas de conversa com a equipe pedagógica, incluindo as mediadoras Carlita Roberta e Izabel Farias, além da produtora Andréa Lima. Outro destaque da programação é o documentário ‘Parece Comigo’, que aborda a escassez de bonecas negras no mercado brasileiro e apresenta as iniciativas de bonequeiras que, por meio do artesanato, desafiam padrões da indústria. O documentário promove um debate sobre representatividade e pertencimento desde a infância, incentivando os estudantes a refletirem sobre o papel da cultura e do trabalho artesanal na transformação social. O evento também contará com o espetáculo Mamulengando Alegria, da Mestra Cida Lopes, que traz para os alunos o universo do teatro de bonecos. Com histórias que mesclam humor, emoção e crítica social, o espetáculo destaca o rico legado dos mamulengos e sua conexão com as tradições culturais nordestinas. Além disso, haverá uma oficina de literatura de cordel com o poeta Paulo Matricó, que compartilhará sua experiência e ensinará aos estudantes a estrutura do cordel e suas origens, explorando também temas do cotidiano e da cultura local. O Festival Canavial tem apoio da Funarte/MinC, da Prefeitura de Aliança e do Funcultura, e é realizado pelo Ponto de Cultura Estrela de Ouro, Maracatu Estrela de Ouro e Associação Reviva.

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Atos de Habitar: performance urbana propõe novas perspectivas sobre o espaço e o meio ambiente

Com dança e intervenção no centro do Recife, o projeto aborda temas como crise climática, especismo e o direito à cidade. Foto: Gabriela Oliveira O projeto Atos de Habitar - Onde a Vida Insiste é uma criação itinerante que integra dança, intervenção urbana e provocações artísticas. Com coreografia e performance dos artistas Guilherme Allain e Isabela Severi, e intervenções de Gabi Holanda, a performance acontecerá nos bairros de Santo Antônio e São José, no Recife. A ação se desdobrará em dois trajetos sensíveis, percorridos coletivamente com o público, que será convidado a interagir com o ambiente urbano através da presença simbólica das "ervas daninhas", "fungos" e "liquens". O projeto busca oferecer uma nova experiência da cidade, conectando a natureza com a paisagem urbana. Com a crise climática como pano de fundo, os artistas propõem uma reflexão crítica sobre a maneira como habitamos o espaço urbano, chamando a atenção para as questões ecológicas e a construção subjetiva e política da cidade. A performance busca envolver o público em um olhar mais sensível e atento ao que nos cerca, convidando-o a repensar o cotidiano e a relação com o meio ambiente. “Queremos explorar uma experiência de cidade que abrange o encontro com essas existências não-humanas e suas poéticas de habitar o espaço urbano”, afirmam os artistas. As apresentações ocorrerão nos dias 13 e 14 de dezembro de 2024, com pontos de encontro na Praça da República, no Bairro de Santo Antônio, e na Praça Sérgio Loreto, no Bairro de São José, sempre às 15h30. Os ingressos podem ser adquiridos gratuitamente pela plataforma digital Sympla, com mais informações disponíveis no Instagram da @acasadaninha.

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aria social

Aria Social brilhou no espetáculo de Natal no Instituto Ricardo Brennand

Concerto reúne quase 80 artistas celebra o Natal com clássicos musicais e dança, fortalecendo o projeto cultural e social idealizado por Cecília Brennand há 30 anos. Fotos: Ricardo Nascimento *Por Rafael Dantas O Aria Social apresentou um belíssimo espetáculo natalino no Instituto Ricardo Brennand, deixando um desejo no público pernambucano de conhecer mais da arte e das ações do projeto criado por Cecilia Brennand há três décadas. O Concerto de Natal, realizado na área externa da Capela Nossa Senhora das Graças, trouxe clássicos natalinos, executados pelos cantores, músicos e bailarinos do projeto. Ao todo, quase 80 artistas subiram ao palco, sendo 28 músicos, 44 bailarinos-cantores e seis solistas. O espetáculo teve a direção artística e coreografia de Ana Emília Freire e a direção musical e a regência de Rosemary Oliveira. Além da direção geral, a bailarina Cecília Brennand é um dos destaques do espetáculo. O evento, que marca o encerramento das atividades do ano do projeto social, está em sua terceira edição, mas com apelo de se tornar uma das atrações culturais de final de ano da capital pernambucana. Com toda renda de ingressos revertida para a continuidade das atividades do Aria, o espetáculo une a sofisticação artística e com a responsabilidade social.

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Artista Vania Notaro

Exposição “Recife é um Ovo” abre nesta quarta no Museu Murillo La Greca

Mostra reúne 30 artistas para celebrar encontros e histórias da cidade. Quadro acima é da artista Vania Notaro A exposição coletiva “Recife é um Ovo”, com curadoria de Márcia Cabral, será inaugurada nesta quarta-feira, 11 de dezembro, no Museu Murillo La Greca. A mostra reúne obras de 30 artistas de diferentes gerações, explorando os encontros e coincidências que definem a vida em uma cidade marcada por seus afetos, relações e paisagens. Inspirada pela expressão popular que dá nome à exposição, a mostra reflete a teia de conexões cotidianas de Recife — seja na fila do teatro, nas barracas das praias ou nos mercados populares. Esses encontros, que evocam memórias e histórias, ganham forma por meio das obras de artistas como Agenor Martins, Ana Santiago, Ana Veloso, André Cardoso, André Luiz Santana (Alsal), André Menezes, Arine Lyra, Arnóbio Escorel, Báw Pernambuco, Bruno Lyra, Daniel Dobbin, Diogo Alves, Dirce Camargo, Edson Menezes, Fábio Rafael, Filipe Arruda, Ilton Duarte, Ivan Torres, Jonatas Duarte, Júlia Costa, Kilma Coutinho, Leopoldo Nóbrega, Lorane Barreto, Lúcia Pereira, Luiz Rangel, Rafael Mont’elberto, Roberto Botelho, Rosana Vieira, Vânia Notaro e Zélito Passavante. A exposição estará aberta para visitação gratuita de 12 de dezembro de 2024 a 8 de fevereiro de 2025, com horários de quarta a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h, e aos sábados, das 10h às 17h. Para Márcia Cabral, a curadoria busca traduzir “a intensidade de uma cidade que pulsa através de seus relacionamentos e contemplações.” Serviço:

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Cais do Sertão celebra 112 anos de Luiz Gonzaga com programação especial

Eventos gratuitos incluem música, cinema e atividades culturais em homenagem ao Rei do Baião O Cais do Sertão, no Recife, prepara uma programação especial para celebrar os 112 anos de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. No dia 13 de dezembro, a "Festa para Seu Luiz" oferecerá vivências musicais, pocket shows e atividades culturais, destacando o legado do maior ícone da música nordestina. O evento acontece das 10h às 18h, com entrada gratuita. “É uma data muito importante para celebrarmos o legado de Luiz Gonzaga. Ele foi, sem dúvidas, o maior divulgador da cultura nordestina de todos os tempos, um dos nomes mais relevantes da música popular brasileira e o grande homenageado deste espaço. Para nós, é uma honra celebrar uma data tão simbólica, profundamente enraizada na memória afetiva do povo nordestino”, afirma Keilla Cerqueira, gestora do Cais do Sertão. A programação também inclui eventos em outros dias de dezembro, como visitas mediadas em Libras (10 e 17/12), uma mostra de filmes na Sala Pajeú (12/12) e a 1ª Sambada de Cavalo-Marinho da Capital, no dia 28, no Espaço Umbuzeiro. A celebração dos 10 anos do Cais do Sertão reforça seu papel como um centro de valorização da cultura sertaneja e do legado de Luiz Gonzaga. O presidente da Empetur, Eduardo Loyo, destacou a relevância do espaço: “Este ano o Cais do Sertão completou 10 anos. É um equipamento que conta a história do sertão cantado por Luiz Gonzaga e que passa por um processo de requalificação, valorizando a cultura e o legado dos pernambucanos.” Serviço:

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Museu Memórias Vivas: preservando a história do Agreste em Belo Jardim

Um espaço de memória e arte-educação será inaugurado em fevereiro de 2025, resgatando o legado cultural e econômico da região com acessibilidade e inovação. Belo Jardim, no coração do Agreste pernambucano, será o lar do Museu Memórias Vivas, um projeto que une passado e futuro. Instalado no prédio histórico da antiga Fábrica Mariola, o espaço é uma iniciativa do Instituto Conceição Moura. A fábrica, fundada em 1915 por Jorge Aleixo da Cunha e Quitéria Batista de Lima, não apenas movimentou a economia local, mas também cultivou laços afetivos que ainda ressoam na memória dos moradores. Com curadoria de George Pereira, o museu apresentará um acervo que inclui fotos, objetos históricos e réplicas em 3D de maquinários da fábrica. As visitas mediadas contarão a história da fundação da Mariola e seu impacto na comunidade até seu encerramento em 1969. “É mais que preservar a história de uma indústria; é resgatar as memórias de um povo e fortalecer a identidade cultural da região”, afirma o curador. Acessibilidade e inclusão como pilares O Museu Memórias Vivas foi planejado para ser acessível a todos, incluindo pessoas com deficiência. A estrutura oferece rampas, elevadores, sinalização adaptada, audiodescrição e intérpretes de Libras. Miniaturas em 3D complementam a experiência tátil para visitantes com deficiência visual. George Pereira reforça: “Queremos que todos se sintam acolhidos e conectados com a história”. Além disso, o espaço promoverá a integração entre história e tecnologia com exposições imersivas. A primeira, assinada por Thalita Rodrigues, destacará a essência do Agreste através de uma combinação de arte e memória, proporcionando reflexões sobre a vida na região. Arte-educação e impacto social Como parte das ações do Instituto Conceição Moura, o museu será um centro de arte-educação. Atividades integradas, como teatro, música, robótica e exibição de filmes, complementam as visitas, oferecendo uma experiência enriquecedora. Taciana Moura, presidente do Instituto, destaca: “Este espaço inspira crianças e jovens, conectando tradição e inovação”. O projeto busca atrair cerca de 9 mil visitantes nos primeiros dois anos e consolidar o museu como referência cultural no Agreste. Com entrada gratuita e patrocínio da Baterias Moura via Lei de Incentivo à Cultura, o Memórias Vivas será um ponto de pertencimento e aprendizado, resgatando e preservando o patrimônio da região para as futuras gerações.

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Lepe Correia Foto Erlania Nascimento 1

Shows e espetáculos encerram a Ocupação Espaço O Poste 2024

Apresentações celebram a cultura afroindígena e marcam os 20 anos do grupo O Poste Soluções Luminosas. Na imagem, o artista Lêpe Correia (Foto: Erlânia Nascimento) A Ocupação Espaço O Poste 2024 encerra sua programação neste fim de semana com apresentações marcantes no Recife. Na sexta-feira (13), o espetáculo teatral “Se eu fosse Malcolm” será encenado às 19h, seguido no sábado (14), no mesmo horário, pelo show “Canto do Reencanto”, de Lepê Correia. O projeto, promovido pelo grupo O Poste Soluções Luminosas, celebra 20 anos do coletivo com foco na valorização da cultura afroindígena em Pernambuco. O espetáculo “Se eu fosse Malcolm” traz o ator Eron Villar e a DJ Vibra em uma performance decolonial que revisita a trajetória de Malcolm X, ícone da luta pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Com cenas minimalistas e músicas pontuais, a peça propõe reflexões sobre identidade e resistência. A entrada custa R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), e os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria ou via Sympla. Já no sábado (14), Lepê Correia apresenta o show “Canto do Reencanto”, com entrada gratuita. A performance, que conta com produção de Afonjah e participação especial dos filhos do artista, explora as vivências e sabedoria de Lepê, acumuladas ao longo de uma trajetória iniciada na década de 1970. Além de músico, Lepê é Mestre em Literatura e Doutor em Educação, reconhecido como uma voz essencial para a negritude no Brasil. Desde maio, a Ocupação Espaço O Poste 2024 movimentou a cena cultural recifense com 28 eventos que exaltaram a arte e a história afroindígena, consolidando o grupo O Poste como referência regional e nacional em Teatro Negro. “Ao longo do ano, pudemos ver pessoas pretas e indígenas frequentando o Espaço O Poste e se vendo representadas nas mais diversas linguagens artísticas (...). Completamos 20 anos de luta e resistência na arte”, destaca Naná Sodré, uma das fundadoras do grupo. Serviço:Finalização da Ocupação Espaço O Poste 2024 Local: Espaço O Poste – Rua do Riachuelo, 641, Boa Vista, Recife/PE

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