Economia - Página: 10 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Imposto de Renda sobre ganho de capital na venda de imóveis deve cair de 15% para 4%

Projeto de Lei que reduz alíquota foi aprovado no Senado e aguarda votação final na Câmara até 11 de setembro. Amadeu Mendonça (foto) comenta a mudança O Projeto de Lei 1847/2024, atualmente em tramitação no Congresso, propõe mudanças na tributação sobre o ganho de capital nas operações de compra e venda de imóveis, reduzindo a alíquota do Imposto de Renda para pessoas físicas de 15% para 4%. A medida, que já foi aprovada no Senado e aguarda votação final na Câmara dos Deputados até 11 de setembro, também oferece vantagens para empresas, que terão uma alíquota fixa de 6% de IR, além de 4% de CSLL. De acordo com o advogado Amadeu Mendonça, especialista em negócios imobiliários, a proposta permitirá que os proprietários de imóveis atualizem o valor de mercado de seus bens, pagando uma alíquota reduzida de 4% sobre a valorização. "O contribuinte terá 90 dias para realizar essa atualização, o que pode ser vantajoso mesmo para quem não pretende vender o imóvel no curto prazo. Em uma futura venda, ele só pagará o ganho de capital de 15% sobre a nova valorização, e não sobre o valor original", explica Amadeu. A redução de alíquota também beneficia empresas e famílias empresárias que possuem holdings com imóveis de valor histórico, permitindo a atualização dos bens ao valor de mercado. "Para quem tem imóveis antigos, a atualização pode reduzir significativamente o imposto a ser pago no futuro. É uma oportunidade para reavaliar o patrimônio de acordo com as condições do mercado", acrescenta Amadeu. Essa iniciativa é uma das medidas encontradas pelo Congresso para compensar a perda de arrecadação resultante da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. A desoneração ocorrerá de forma gradual entre 2025 e 2027, com renúncia fiscal estimada em mais de R$ 25 bilhões, segundo o Ministério da Fazenda.

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Avon reforça negócios no Nordeste e relança linha de perfumes

A escolha de Salvador para o relançamento da linha Far Away reflete a importância estratégica do Nordeste para a Avon e o mercado de perfumaria no Brasil. A Avon escolheu Salvador, no coração do Nordeste, para relançar sua icônica linha de perfumes Far Away, demonstrando o grande interesse da marca pela região. O Nordeste movimenta cerca de R$16 bilhões anuais no setor de cosméticos, sendo a principal área de consumo de produtos da Avon no país. Esse relançamento busca fortalecer ainda mais a presença da marca, aproveitando o potencial econômico e a conexão emocional com os consumidores locais. A linha é a perfumaria mais vendida da Avon no mundo, com fragrâncias marcantes e de longa duração. De acordo com Agenor Leão, vice-presidente de negócios da Natura e Avon no Brasil, a escolha do Nordeste foi natural, pois a região é fundamental para o sucesso da marca. “O Nordeste é a região com mais consumidores da marca Avon no Brasil e o nosso país é o segundo maior mercado de perfumaria do mundo, sendo que os nordestinos desempenham um papel crucial nesse cenário”. O relançamento da linha Far Away teve uma programação voltada para influenciadores e especialistas. A região , com sua vasta base de consumidores fiéis, representa uma oportunidade valiosa para a Avon expandir suas operações e fortalecer sua posição de liderança no setor de beleza e perfumaria.

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Gilson Machado propõe atenção ao empresariado na gestão da Prefeitura do Recife

No segundo encontro promovido pela CDL Recife, o convidado foi o candidato do PL Gilson Machado Neto. O ex-ministro do turismo tratou de uma série de pautas municipais com os representantes do comércio, com fortes críticas ao prefeito João Campos. O candidato discorreu sobre segurança pública, defendendo o armamento da guarda municipal, sugeriu a construção de anfiteatros para apresentações culturais nos parques e praças da cidade e defendeu uma priorização da atenção do poder municipal às pautas do empresariado. AGENDA CULTURAL "É importante a gente discutir a inclusão do artista local nos espaços públicos porque vai gerar economia. As cidades da Itália e da França voltaram a vida porque deram espaço à cultura. E o Recife é um celeiro de artistas" "Temos mais de 3 mil artistas recifenses e sinto falta nesses parques do local onde os artistas recifenses possam se apresentar para o povo nos fins de semana. Em cada RPA dessas era para ter se sexta a domingo um parque com artista pernambucano se apresentando para a cena local" ARTICULAÇÃO POLÍTICA No momento do debate, ele foi questionado como seria a articulação com o Governo do Estado e com o Governo Federal em busca de recursos para a cidade. Ele foi pragmático ao afirmar que vai falar com todos. "Eu vou ter relação com todo o Governo Federal e Estadual. Eu como ministro recebia todos. Eu botei recursos aqui para João Campos. Eu trouxe o presidente um dia depois da tragédia das chuvas daqui quando morreram mais de 100 pessoas". PRIORIDADE PARA EMPRESARIADO Gilson Machado defendeu maior atenção às pautas do empresariado, justificando a posição ao defender que é a classe empresarial que gera empregos, "quem assina a carteira". Diante da concorrência com as vendas online, ele sugeriu uma política de incentivos mais agressiva por parte do poder público para garantir uma concorrência de preços com os produtos importados. SEGURANÇA PÚBLICA No debate, além de defender o armamento da guarda municipal, Gilson prometeu adotar sistemas de câmeras de reconhecimento facial para identificar os infratores. Após receber João Campos e Gilson Machado Neto, os próximos encontros da CDL acontecem a partir da próxima semana, quando os dirigentes do comércio receberão os candidados Dani Portela (PSOL), Tecio Teles (Novo) e Daniel Coelho (PSD).

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Produção industrial recua 1,4% em Julho, mas acumula crescimento de 3,2% no ano

Setor automotivo destaca-se como motor de crescimento, enquanto Fiesp projeta continuidade de recuperação em 2024 A produção industrial brasileira registrou uma queda de 1,4% em julho de 2024, após um forte crescimento de 4,3% em junho, conforme dados divulgados pelo IBGE. Apesar do recuo mensal, a produção industrial acumula um crescimento de 3,2% no ano, com destaque para o setor automotivo, que cresceu 26,8% na comparação anual. Em relação a julho de 2023, a indústria apresentou um avanço significativo de 6,1%, impulsionado por quatro grandes categorias econômicas e diversos setores, como produtos químicos (+10,5%) e equipamentos de informática (+24,4%). O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias foi um dos principais responsáveis pelo desempenho positivo. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) avalia que a queda em julho reflete uma acomodação após o crescimento expressivo de junho. Ainda assim, destaca a recuperação de bens de capital e bens de consumo duráveis, beneficiados pela confiança empresarial e aumento da renda familiar. A Fiesp mantém a previsão de crescimento de 2,2% para a produção industrial em 2024.

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Banco do Nordeste lança maior edital de inovação com R$ 25 milhões para a ciência

Iniciativa histórica busca promover tecnologias sustentáveis na Região Nordeste, com valores entre R$ 300 mil e R$ 1,5 milhão por projeto O Banco do Nordeste (BNB), em parceria com o Governo do Maranhão, lançou o maior edital de incentivo à ciência de sua história, com um aporte de R$ 25 milhões para financiar projetos de inovação voltados para o Desenvolvimento Territorial Sustentável e Regenerativo. Os recursos, não reembolsáveis, visam fomentar tecnologias sustentáveis nas cadeias produtivas da Região Nordeste, além de partes dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. A cerimônia de lançamento ocorreu em São Luís, e o presidente do BNB, Paulo Câmara, destacou a relevância do edital para o desenvolvimento regional. “Estamos promovendo um crescimento de 25% nos recursos comparado ao último edital, reforçando nosso compromisso com a inovação e o desenvolvimento sustentável”, afirmou. Cada projeto selecionado pode receber entre R$ 300 mil e R$ 1,5 milhão, abrangendo despesas como investimentos em recursos humanos, equipamentos e serviços de terceiros. O governador do Maranhão, Carlos Brandão, reforçou a importância da iniciativa para o estado, que tem potencial na área de pesquisa e inovação. "Esse edital amplia as oportunidades de investimento e capacitação nas nossas atividades produtivas", declarou. As inscrições para o edital vão até 14 de outubro, com projetos que devem ter entre 14 e 36 meses de execução e atender a temas como agroecologia, biotecnologia e economia circular. Com foco na sustentabilidade, o edital busca integrar tecnologia e inovação às necessidades regionais, conforme destacou Aldemir Freire, diretor de Planejamento do BNB. A expectativa é que a iniciativa ajude a impulsionar a produtividade e competitividade dos setores econômicos regionais, fortalecendo a base tecnológica do Nordeste.

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PIB do País cresce 1,4% e fica novamente acima da expectativa

IBGE revela aumento de 3,3% no PIB em relação ao mesmo período de 2023, destacando recuperação da indústria e crescimento dos serviços O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou um crescimento de 1,4% no segundo trimestre de 2024 em comparação ao trimestre anterior, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3). Em comparação ao mesmo período do ano passado, o PIB apresentou uma alta de 3,3%. O desempenho positivo foi liderado pela indústria, com uma alta de 1,8%, e pelo setor de serviços, que cresceu 1%. Esse crescimento reflete um cenário favorável para a economia, destacando a recuperação da indústria e a expansão contínua dos serviços. É um cenário diferente de anos anteriores em que a melhoria do PIB ficava dependente do agronegócio. O setor agropecuário enfrentou um recuo de 2,3% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e de 2,9% em comparação ao segundo trimestre de 2023. O PIB totalizou R$ 2,9 trilhões neste ano, sendo R$ 2,5 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 387,6 bilhões em impostos sobre produtos. A taxa de investimento também apresentou um aumento para 16,8% do PIB, superior aos 16,4% do segundo trimestre de 2023, indicando um cenário promissor para o futuro econômico do país. O crescimento da indústria foi impulsionado por setores como eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos, com uma alta de 4,2%, e pela construção, que cresceu 3,5%. No setor de serviços, atividades como finanças, seguros e serviços relacionados cresceram 2%, enquanto o comércio e outras áreas também mostraram avanços. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 5,7%, sinalizando uma recuperação robusta e investimentos em infraestrutura e tecnologia. Economistas destacam a importância desses resultados para a economia, embora mantenham uma atenção cautelosa sobre possíveis alterações na taxa de juros. ESTIMATIVA PARA 2024 Após o anúncio do IBGE, o ministro Fernando Haddad projetou que a economia brasileira deverá crescer 2,8% neste ano. O aumento deve ter impactos na arrecadação e aumentar a possibilidade do País fazer mais investimentos em 2025. "Nós vamos, provavelmente, reestimar o PIB para o ano que, pela força com que vem se desenvolvendo, pode superar 2,7%, 2,8%, e há instituições que já estão projetando PIB superior a 3%. Isso pode ensejar uma reprojeção de receitas para o ano que vem", declarou. O indicador é muito superior ao que as instituições financeiras projetaram para o País no final de 2022. A XP Investimentos, por exemplo, estimava que em 2024 o avanço do PIB do País seria de apenas 0,8%. PERNAMBUCO Durante o Fórum Nordeste, a governadora Raquel Lyra comentou também sobre o desempenho da economia pernambucana. Ela mencionou que o Estado deverá ter um crescimento acima da média nacional e se aproximar da média do Nordeste, que tem registrado índices mais robustos que o País.

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Sorvetes Frosty acelera expansão em Pernambuco e investe R$ 40 milhões no NE

Marca de gelados comestíveis inaugura 16ª loja no estado e projeta crescimento significativo até 2025 A Sorvetes Frosty, uma das maiores marcas de gelados comestíveis do Nordeste, segue firme em seu plano de expansão, com um investimento robusto de R$ 40 milhões para a região. Em Pernambuco, o foco desse crescimento, a empresa acaba de inaugurar sua 16ª loja, localizada no bairro de Boa Viagem, no Recife. Esse investimento inclui a aquisição de novas máquinas, centros de distribuição e veículos, visando aumentar a eficiência e a capacidade produtiva da marca, que pretende alcançar mais de 100 unidades até o final do ano. A nova unidade em Boa Viagem destaca-se pela presença de uma máquina de última geração, avaliada em R$ 4 milhões, que promete aumentar a produtividade em 250%. Esse avanço tecnológico faz parte da estratégia da Frosty para solidificar sua presença em Pernambuco, que já é a segunda maior praça da marca, atrás apenas do Ceará. Além disso, a empresa planeja inaugurar mais lojas na capital pernambucana e no interior, reforçando sua liderança no mercado de gelados comestíveis na região. Com projeções ambiciosas para 2025, a Frosty já se prepara para abrir 40 novas lojas na Grande Recife e 14 em Caruaru, consolidando sua posição no mercado nordestino. Atualmente, a rede está presente no Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Piauí e Pernambuco, com mais de 80 lojas na região.

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Fórum Nordeste 2024 debate estratégias para a descarbonização da economia

O Fórum Nordeste 2024 reuniu, nesta segunda-feira, autoridades, executivos e empresários para discutir a transição energética e a descarbonização da economia. O evento, que contou com a presença de aproximadamente 700 participantes, destacou as novas políticas nacionais de descarbonização anunciadas pelo governo e trouxe à tona diversas estratégias para reduzir a emissão de carbono, incluindo o uso de biocombustíveis como o etanol e o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis para a aviação. Com a participação de líderes empresariais e políticos, como o vice-presidente Geraldo Alckmin, o Fórum abordou também a eletrificação da economia, o papel do gás natural na transição energética, e as oportunidades oferecidas pela produção de hidrogênio verde no Brasil. Representantes de grandes empresas, como Stellantis e Datagro, apresentaram seus planos e desafios para reduzir as emissões de carbono, reforçando o protagonismo do Brasil na busca por uma economia mais sustentável. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra também participou do Fórum Nordeste. Durante o evento, organizado pelo Grupo EQM, Raquel Lyra destacou a importância da transição energética para o desenvolvimento sustentável do Nordeste e ressaltou os esforços do governo estadual para atrair investimentos voltados à economia verde. Ela também entregou ao vice-presidente Geraldo Alckmin e a Eduardo de Queiroz Monteiro o Plano Pernambucano de Mudança Econômico-Ecológica (Permeie), um conjunto de ações que visa redirecionar a economia do estado para um modelo mais sustentável, com foco em soluções de baixo carbono, energias renováveis e a criação de uma rede de reflorestamento. Pernambuco Construtora lança projeto "Por Trás dos Tijolos" para promover sustentabilidade A Pernambuco Construtora lançou recentemente o projeto "Por Trás dos Tijolos", com o objetivo de divulgar as diversas iniciativas sustentáveis e de gestão que ocorrem nos bastidores da empresa. A construtora busca, através desse projeto fortalecer uma cultura voltada para as pessoas e reforçar sua reputação como uma marca empregadora de destaque. De acordo com Ana Nascimento, Gerente de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança Ocupacional da empresa, o projeto foi criado para dar mais visibilidade às práticas internas que muitas vezes não eram amplamente divulgadas. "Queremos assegurar que todos, desde colaboradores até clientes e parceiros, estejam cientes das nossas ações sustentáveis e de gestão, que são parte integral do nosso dia a dia", explica Ana. A plataforma de comunicação do projeto expõe iniciativas que vão desde programas de qualidade até medidas de segurança e saúde ocupacional. Além de beneficiar os colaboradores e parceiros, o "Por Trás dos Tijolos" também oferece ao público geral uma visão dos valores que orientam a Pernambuco Construtora. Ao promover a transparência sobre suas práticas e compromissos, a empresa reforça sua imagem de inovação e responsabilidade, destacando-se como um exemplo de sustentabilidade no setor da construção civil. Recife sedia I Workshop sobre Prevenção e Solução de Conflitos Tributários Com o objetivo de apresentar e discutir práticas inovadoras que aceleram a resolução consensual de litígios tributários, reduzam a litigiosidade dos processos e apresentem novos métodos para solucionar conflitos no setor, será realizado no Recife nesta quinta e sexta (5 e 6), o I Workshop Sobre Prevenção e Solução de Conflitos Tributários. O evento acontecerá no Hotel Grand Mercure, em Boa Viagem, e é promovido pelo Centro Nacional Para a Prevenção e Resolução de Conflitos Tributários (Cenapret). As inscrições estão abertas e podem ser efetuadas no bit.ly/45LxcBW. Informações também podem ser obtidas através do (81) 2127-7002.

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Orçamento de 2025 prevê investimentos de R$ 73,4 bilhões e superávit de R$ 3,7 bilhões

Novo orçamento destaca investimentos em infraestrutura, saúde e educação, com previsão de pequeno superávit primário. O projeto de lei do Orçamento de 2025, enviado ao Congresso Nacional, prevê investimentos significativos de R$ 73,4 bilhões para o próximo ano. Esse montante inclui recursos destinados a obras públicas e compra de equipamentos, alinhando-se ao novo arcabouço fiscal que estabelece um piso de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB). O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será responsável por R$ 60,9 bilhões desse total, enquanto investimentos adicionais de estatais federais somarão R$ 166,6 bilhões. O orçamento também destina R$ 38,9 bilhões para emendas parlamentares impositivas, um aumento de 3,46% em relação ao valor deste ano. Em termos de políticas sociais, está previsto um total de R$ 167,2 bilhões para o Bolsa Família, abrangendo 20,9 milhões de famílias com valores adicionais para crianças, nutrizes e gestantes. As áreas de saúde e educação receberão, respectivamente, R$ 241,61 bilhões e R$ 200,49 bilhões, superando os mínimos constitucionais estabelecidos. Além dos investimentos e gastos, o projeto de orçamento antecipa um pequeno superávit primário de R$ 3,7 bilhões, correspondente a 0,03% do PIB. No entanto, desconsidera o pagamento de R$ 44,1 bilhões em precatórios, o que, se incluído, resultaria em um déficit primário de R$ 40,4 bilhões. A meta de resultado primário zero estabelecida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 será mantida com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual. Para atingir a meta fiscal, o governo implementará medidas de revisão de benefícios fiscais e redução de gastos obrigatórios, totalizando R$ 26 bilhões no próximo ano. Medidas adicionais em tramitação ou já aprovadas pelo Congresso, como a Medida Provisória 1.227 e a Lei 14.873/2024, visam limitar benefícios fiscais e compensações tributárias, aumentando a arrecadação e contribuindo para o equilíbrio fiscal do governo.

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Reforma Tributária: Impacto da Isenção de Impostos na Cesta Básica

Nova proposta busca aliviar o bolso dos brasileiros e garantir acesso a alimentos essenciais A alta dos preços dos alimentos tem gerado preocupação para as famílias brasileiras, especialmente aquelas de menor renda. Diante desse cenário, a isenção de impostos sobre produtos da cesta básica surge como uma possível solução para aliviar o orçamento familiar e assegurar o acesso a uma alimentação adequada. A reforma tributária em discussão visa isentar 26 categorias de alimentos de impostos e reduzir em até 60% a carga tributária sobre outros 12 grupos de produtos alimentícios. De acordo com Marco Pinto, professor de Direito Militar e Direito Tributário na Estácio, essa isenção pode trazer benefícios significativos para a economia e para a sociedade como um todo. Ele destaca que muitos produtos alimentícios já possuem isenção de impostos federais, como o PIS, COFINS e IPI. No entanto, os estados e municípios ainda podem aplicar tributos sobre esses alimentos, como o ICMS e o ISS, com variações de alíquotas dependendo da legislação local. A nova proposta de reforma tributária, prevista para 2033, pretende substituir esses impostos por um sistema mais simplificado, o que poderia reduzir os custos para os consumidores. Apesar do otimismo, Pinto alerta que a isenção fiscal não garante, por si só, a redução dos preços dos alimentos. Outros custos, como os de produção e operacionais, também influenciam o valor final pago pelos consumidores. “Mesmo com a isenção, o que realmente determinará uma queda nos preços será a dinâmica da indústria e do mercado”, explica o professor. Joélcio Braga, professor do curso de Contabilidade da Wyden, acrescenta que a proposta enfrenta desafios fiscais importantes. Ele menciona que, apesar de a redução da alíquota ser uma medida positiva, ela não resolve completamente o problema dos altos preços. Outros fatores, como a inflação e uma possível desoneração da folha de pagamento, podem afetar o repasse das reduções para o consumidor final. Braga sugere que, para lidar com a inflação dos itens da cesta básica, uma alternativa pode ser a substituição de produtos, como trocar carne vermelha por frango ou peixe, adaptando-se às condições financeiras de cada família.

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