Economia - Página: 14 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

"Percebemos que o vidro plano é um produto em expansão de uso"

Henrique Lisboa, presidente da Vivix, conta a trajetória da empresa que está completando 10 anos e que é a única brasileira a atuar no mercado de vidros planos ao lado de gigantes multinacionais. Também aborda como o surgimento do home office e o aumento da temperatura influenciam na criação de novos produtos. A conjuntura econômica, social e ambiental dos últimos anos acabou por impactar a arquitetura de residências e de imóveis comerciais. Seja em razão do aumento da temperatura, provocado pelas mudanças climáticas, do surgimento do home office, popularizado na pandemia, ou da poluição sonora das grandes cidades, construtoras e moradores viram-se diante de novas necessidades ao compor seus ambientes. A fabricante pernambucana de vidros planos Vivix tem transformado essas demandas em oportunidades para expandir os negócios, a partir de inovações como a fabricação de produtos com controle térmico e acústico. Entretanto, há uma década, a empresa foi fundada pelo centenário Grupo Cornelio Brennand já na perspectiva de que o setor vidreiro usufruía da vantagem de ter um mercado em expansão. Um investimento que o tempo comprovou ter sido uma decisão acertada. Com 340 funcionários diretos e uma produção diária de 900 toneladas de vidros planos, a Vivix está completando 10 anos com participação próxima a 15% do mercado. O que não é pouca coisa, afinal é a única empresa brasileira competindo com gigantes internacionais no setor. Para conhecer a trajetória, as inovações e os projetos da Vivix, Cláudia Santos conversou com o presidente da empresa Henrique Lisboa. Ele também abordou como os percalços da conjuntura econômica, a exemplo dos juros altos, têm influenciado os negócios. A Vivix pertence ao grupo centenário Cornélio Brennand. Qual foi a oportunidade de mercado que levou à criação da empresa? Desde 2008, o Grupo Cornélio Brennand, presente há 106 anos na indústria de cimento, cerâmica e vidro para embalagem, vinha avaliando entrar nesse negócio. Olhávamos esse mercado ao mesmo tempo em que possuímos jazidas de minérios, que são ativos presentes na matéria-prima do vidro. Percebemos que o vidro plano, na construção civil, é um produto em expansão de uso. Do ponto de vista arquitetônico, pode ser usado tanto internamente quanto externamente. Ele dá nobreza e, na forma de espelho, que é um subproduto do vidro, amplia os ambientes. Como esses ambientes das cidades grandes estão ficando cada vez menores, há essa necessidade de dar a sensação de amplitude. Além disso, está acontecendo uma evolução na parte de fachadas dos edifícios, no Brasil e no mundo, para economizar mais energia e proporcionar mais interação com o meio ambiente, e o vidro traz essa possibilidade, de você poder enxergar o lado de fora. Assim, naquele momento em que estávamos analisando as oportunidades de mercado, especialmente entre os anos de 2010 e 2014, existia uma carência de oferta desse produto no Brasil. Inclusive, comparado a outros países, o uso do vidro plano aqui está bem abaixo. O grupo, que ao longo do tempo, investiu bastante em empresas como as que têm tecnologia ou que sejam intensivas em capital, como a indústria de vidro, viu que era um bom investimento. Havia uma oportunidade no mercado de produzir e vender um produto que estava, e ainda está, em expansão de uso. Quando se olha desse ponto de vista, por essas características que mencionamos, percebe- -se que esse produto, a longo prazo, vai expandir seu uso no mundo. Obviamente, existem as variações da economia. Os anos de 2014 e 2015, de PIB negativo, foram muito ruins, e esses momentos vão afetando todas as indústrias, inclusive a de construção civil e a indústria de vidros planos também. Atualmente, somos o único fabricante nacional nesse mercado. A Vivix é uma empresa pernambucana competindo com grandes multinacionais. Temos relevância no setor, estamos perto de 15% no mercado. Somos respeitados pelos clientes, pelo mercado, pela concorrência, isso é algo que conquistamos ao longo desses 10 anos de trajetória. Nessa trajetória quais tipos de vidro que a empresa passou a produzir? Como foi a evolução da produção e do atendimento às demandas do mercado? Como a característica dessa indústria é um alto forno que fica produzindo 365 dias por ano, não poderíamos começar a operar a fábrica sem ter mercado. Então, um ano e meio antes da operação iniciar, começamos revendendo produtos importados e, dessa forma, quando a fábrica fosse ligada, já teríamos clientes para escoar a produção. E assim foi feito. Quando iniciamos a operação, já havia aproximadamente 70% da produção encaminhada. Então, substituímos a importação pela produção, começando a fabricar o vidro incolor, normal. Uma curiosidade: no início, não é recomendável produzir vidro colorido num forno muito novo. Por isso, depois de um ano, produzimos o verde, o cinza, fomos fabricando as cores que são mais vendidas no mercado nacional e dando sequência ao aumento de portfólio. Passamos, então, a produzir o espelho, que é uma transformação do vidro por meio do banho de prata, e o vidro laminado, que se vê muito em edifícios comerciais do chão ao teto, conhecido também como vidro de segurança, porque, se sofrer uma batida, ele fica marcado, mas não é traspassado, pois tem uma proteção. Então, entramos nessas linhas de produtos um pouco mais avançados e, em 2018, começamos a produzir os vidros de controle solar, que são esses meio espelhados, também comuns em prédios comerciais, com um acabamento que impede ou dificulta a entrada de calor proporcionando melhor sensação térmica e economia de energia. Um ano depois, começamos a produzir vidros pintados, usados como revestimentos especialmente em cozinhas. Então, todos esses tipos de vidro mencionados correspondem a mais ou menos 95% do que é vendido de portfólio no mercado. A empresa está lançando o vidro acústico. Quais as características dessa tendência? A gente vem observando o mercado como um todo, trabalhando muito próximo dos arquitetos e das construtoras e percebemos que é crescente essa questão de melhorar as barreiras acústicas, principalmente pensando em pessoas que moram muito próximas a avenidas, casas de show, aeroportos, por exemplo. Segundo o gerente de mercado da Vivix, Luiz

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Multimodal Nordeste começa hoje no Recife e promete movimentar R$ 250 milhões

A feira Multimodal Nordeste 2024 começa hoje (6) e segue até a próxima quinta-feira (8) de agosto no Recife Expo Center. Com mais de 80 expositores, o evento irá reunir uma ampla gama de produtos, serviços, maquinários, provedores logísticos, transporte, mercado imobiliário, comércio exterior, seguradoras, soluções financeiras, portos e aeroportos. A feira visa criar conexões e encurtar distâncias entre regiões, empresas e pessoas, destacando-se como a maior e mais completa feira de logística do Norte e Nordeste. Com uma expectativa de movimentação econômica superior a R$ 250 milhões e cerca de 5 mil visitantes, a Multimodal Nordeste contará com o patrocínio do Complexo Industrial Portuário de Suape, Infraero, Banco do Nordeste e NEQ Equipamentos, além de apoio de diversas instituições e associações. “Muito mais que conectar fornecedores e compradores, a Multimodal Nordeste traz soluções com grandes nomes da logística, proporcionando networking, vendas e parcerias comerciais”, afirma Rodrigo da Fonte, sócio da Insight Feiras e Negócios, empresa realizadora do evento. A gestão de dados será um dos temas centrais discutidos, com potencial para revolucionar a eficiência operacional das cadeias de suprimento. A feira também contará com o workshop Conecta Multimodal, oferecendo uma programação robusta de conteúdo ao longo dos três dias do evento. Além disso, a Insight Feiras e Negócios, em parceria com a Carbono B, implementará medidas de compensação de carbono para a feira, obtendo o selo “Evento Carbono B” e certificação de sustentabilidade. A Agemar e Manoel Ferreira Júnior receberão reconhecimento especial como presidente de honra da primeira edição. Para mais informações e credenciamento, acesse multimodalnordeste.com.br.

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Setores mais expostos à IA registram aumento de quase 5 vezes na produtividade do trabalho

Por Camila Cinquetti e Denise Pinheiro O Barômetro Global de Empregos em IA de 2024 – estudo realizado pela PwC Brasil – analisou mais de meio bilhão de anúncios de vagas de postos de trabalho de 15 países em busca de evidências do impacto da inteligência artificial em escala mundial e encontrou dados relevantes indicando que setores mais expostos à IA registraram um crescimento de 4,8 vezes na produtividade. Além disso, em alguns mercados, empregos que exigem competências especializadas em IA oferecem salário até 25% maior. O relatório, que analisou países de quatro continentes – Europa, América do Norte, Ásia e Oceania –, sugere que a IA pode permitir que nações superem um persistente quadro de baixo crescimento na produtividade, gerando desenvolvimento econômico, salários mais elevados e melhores padrões de vida à população. O estudo também indica que empresas e governos precisam garantir que estão investindo nas competências necessárias, tanto para os cidadãos como para as organizações, se quiserem prosperar em um contexto de trabalho que já está sendo transformado pela inteligência artificial. Da mesma forma, existem enormes oportunidades para pessoas, organizações e economias com experiência em tecnologias novas e emergentes, como a IA. Garantir uma abordagem de recrutamento que coloque as competências em primeiro lugar, bem como o investimento contínuo na melhoria das competências da força de trabalho, é imperativo, uma vez que nenhuma indústria ou mercado passará ileso ao impacto da transformação da IA. No Brasil, 72% dos CEOs do País afirmam que a inteligência artificial mudará significativamente a forma como suas empresas criam, entregam e capturam valor nos próximos três anos. Isso de acordo com a 27ª edição da CEO Survey, pesquisa realizada anualmente pela PwC – na sua última edição, lançada em janeiro deste ano de 2024 – quando foram consultados mais de 4.700 líderes empresariais em todo o mundo. Já o Barômetro Global de Empregos indica que trabalhadores capacitados para a IA são mais produtivos e mais valiosos para o negócio – conclusão que também converge com a 27ª CEO Survey. No levantamento, CEOs no mundo, cujas empresas começaram a adotar a IA, acreditam que ela aumentará a eficiência do tempo de trabalho de seus funcionários. O Barômetro também quis entender o que o mercado de trabalho está buscando neste novo cenário e concluiu que, para cada anúncio de emprego em 2012 que exigia competências vinculadas ao domínio de IA (como machine learning), existem agora sete anúncios de vagas com essa exigência. Em contraste, os anúncios com ofertas de postos de trabalho para todos os demais empregos cresceram mais lentamente, apenas dobraram desde 2012. Também de acordo com o levantamento, o crescimento de empregos que exigem competências especializadas em IA superou o de todas as outras categorias de trabalho desde 2016, bem antes do surgimento do ChatGPT, e o número de vagas para especialistas em inteligência artificial aumentou 3,5 vezes mais rápido do que o de total de empregos. A proporção de anúncios com vagas de trabalho que requerem habilidades relacionadas à IA é maior nos setores de serviços, informação e comunicação e serviços financeiros – precisamente os setores previstos para estarem mais expostos à IA. Em serviços financeiros, por exemplo, há uma proporção de empregos que exigem habilidades em IA quase três vezes maior do que em outros setores; em serviços, também três vezes maior; e, em informação e comunicação, cinco vezes maior. A inteligência artificial proporciona muito mais do que ganhos de eficiência. Ela oferece formas fundamentalmente novas de criar valor. Em nosso trabalho com os clientes da PwC, vemos empresas usando IA para ampliar o valor que seus funcionários podem oferecer. Neste momento, existe uma demanda de mercado por profissionais como, por exemplo, desenvolvedores de software, médicos e cientistas de dados para atender às áreas de cuidados de saúde e avanços científicos de que o mundo tanto precisa. *Camila Cinquetti é sócia da PwC e líder da área de workforce *Denise Pinheiro é sócia da PwC e especialista em transformação digital.

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Banco Central interrompe queda dos juros e mantém taxa Selic em 10,5%

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu por unanimidade, nesta quarta-feira (31), manter a taxa Selic em 10,5% ao ano, interrompendo o ciclo de cortes que vinha ocorrendo desde agosto do ano passado. A decisão foi influenciada por um ambiente externo adverso e pela resiliência da atividade econômica e do mercado de trabalho doméstico, que têm superado as expectativas iniciais. O Copom destacou que o cenário global incerto e a elevação das projeções de inflação exigem maior cautela na condução da política monetária. A manutenção da taxa tem como objetivo consolidar o processo de desinflação e garantir a ancoragem das expectativas inflacionárias em torno da meta estabelecida para 2024, de 3% com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. De acordo com o Banco Central, a inflação oficial medida pelo IPCA acumulou alta de 4,23% nos últimos 12 meses, acima dos 3,93% observados no período anterior. A decisão, porém, não foi bem recebida por muitas entidades empresariais produtivas, visto que mantém o Brasil com uma das maiores taxas do mundo, desestimulando a atividade econômica. O presidente da CNI, Ricardo Alban, foi um dos críticos da manutenção da taxa e expressou o desejo que ela volte a cair. “Esperamos que a Selic volte a ser reduzida o quanto antes. A retomada de cortes é fundamental para a redução do custo financeiro suportado pelas empresas, que se acumula ao longo das cadeias produtivas, e pelos consumidores. Caso contrário, seguiremos penalizando não só a economia brasileira, mas, principalmente os brasileiros, com menos empregos e renda”. Azevedo & Pedrosa Advocacia celebra 10 Anos e expande sociedade Azevedo & Pedrosa Advocacia, um dos quatro escritórios mais admirados do Nordeste segundo a Revista Análise Advocacia, celebra uma década de atuação com foco nas áreas trabalhista e cível. Fundado por André Azevedo e Levi Pedrosa, o escritório marca o aniversário com a adição de três novos sócios: Thalyta de Moraes Rêgo, José Murilo Lyra e Maria Gabriela Menezes, aumentando o número de sócios para sete, incluindo também Shayane Raquel Oliveira e Tatiana de Morais Araújo. “Essa expansão reflete nosso compromisso contínuo com a ética e a excelência no atendimento aos clientes”, destaca Pedrosa. Startups incubadas no Senac são selecionadas para programa de aceleração Quatro startups apoiadas pela Incubadora para o Desenvolvimento de Inovação e Aceleração do Senac (i.de.i.a.S.) foram selecionadas para participar do programa Fast Motion, promovido pelo Sebrae-PE. A Apé, Ecopass, Passou Encontrou e PredView Analytics foram aprovadas entre 88 inscritos e agora participarão de workshops, rodadas de mentoria e Demodays, aprimorando suas habilidades e estratégias de mercado. O programa Fast Motion possibilita capacitações, mentorias e a possibilidade de networking. A proposta da iniciativa é gerar o crescimento rápido das soluções e tracionar negócios inovadores de forma sustentável.

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Raquel Lyra visita obras em Serra Talhada e anuncia ampliação do Aeroporto de Caruaru

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, visitou as obras do Aeroporto Santa Magalhães em Serra Talhada, onde a primeira etapa da requalificação, com investimento de R$ 17 milhões, já foi concluída. As melhorias incluem a ampliação da capacidade do terminal para receber aviões com até 120 passageiros, reforçando a conectividade do Sertão do Pajeú com o Recife e outras regiões do Brasil. A segunda etapa das obras, em andamento, prevê a ampliação da pista de táxi e pátio das aeronaves, com conclusão prevista para seis meses. Além disso, Raquel Lyra anunciou a conclusão do projeto para a ampliação do Aeroporto Oscar Laranjeiras em Caruaru, no Agreste, que inclui um novo terminal de 6 mil m², ampliação da pista de pouso para 2.250 metros e novas pistas de taxiamento. Com investimento estimado em R$ 140 milhões, a obra, atualmente sob análise da Secretaria Nacional da Aviação Civil, deverá ser entregue em 24 meses e visa fortalecer a infraestrutura aeroportuária da região, impulsionando o desenvolvimento econômico local. “Atualmente, o aeroporto de Serra Talhada tem recebido voos da Azul com porte para doze passageiros. Com a requalificação, o terminal terá capacidade para receber aviões com até cento e vinte passageiros. Essa ampliação garante uma maior escala não só para o Recife, mas para todo o Brasil. Essa é uma região que cresce muito e este equipamento será uma alternativa para o aeroporto de Petrolina, que atende a toda a região. Com relação à obra do aeroporto de Caruaru, o projeto já está com a Secretaria Nacional da Aviação Civil e, em breve, poderemos dar início a mais essa iniciativa que irá impulsionar o crescimento econômico de todo o Agreste”, afirmou Raquel Lyra.

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Desemprego cai para 6,9%, menor taxa trimestral desde 2014, diz IBGE

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,9% no trimestre encerrado em junho de 2024, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31). Este é o menor índice registrado para um trimestre desde janeiro de 2015, quando a taxa também ficou em 6,9%. Considerando especificamente o período de três meses até junho, é o melhor resultado desde 2014. O resultado representa uma significativa melhora em relação ao trimestre móvel anterior, encerrado em março, quando a taxa de desemprego estava em 7,9%. Em comparação ao segundo trimestre de 2023, quando o índice era de 8%, a queda é ainda mais acentuada. A taxa atual também é menos da metade do pico da série histórica do IBGE, registrado em março de 2021, durante o auge da pandemia de covid-19, quando o desemprego chegou a 14,9%. A pesquisa também revela que o número de pessoas em busca de emprego caiu para 7,5 milhões, o menor patamar desde fevereiro de 2015. A população ocupada atingiu um novo recorde, com 101,8 milhões de pessoas empregadas, um aumento de 1,6% em relação ao trimestre anterior e de 3% em comparação ao mesmo período do ano passado. O setor privado também bateu recordes, com 52,2 milhões de empregados, impulsionado por altos níveis de contratação tanto de trabalhadores com carteira assinada quanto sem carteira.

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Pernambuco e o Recife comemoram avanço na geração de empregos

Em junho, Pernambuco demonstrou mais uma vez um sinal do reaquecimento econômico ao gerar 8 mil novos empregos formais, posicionando-se como o segundo maior empregador do Nordeste, conforme os dados do Novo Caged. No acumulado de 2024, o estado já soma 17.508 postos de trabalho criados, um aumento significativo em comparação ao primeiro semestre do ano anterior. A governadora Raquel Lyra comemorou que nesses 18 meses de gestão, o estado registrou a criação de 68,9 mil novas vagas. A capital pernambucana registrou no mês 1,4 mil postos de trabalho. Por setorEm termos setoriais, o saldo positivo em junho foi impulsionado principalmente pelos setores de Serviços, Comércio e Indústria, com destaque para o crescimento expressivo na Indústria, que dobrou sua contribuição em relação ao mês anterior. O setor Agropecuário também reverteu um saldo negativo, impulsionado pelo cultivo de uvas e mangas. O setor de Serviços liderou, especialmente nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, evidenciando um dinamismo econômico que se traduz em oportunidades para trabalhadores em todo o estado. Raquel Lyra "Estamos empenhados em devolver a Pernambuco sua liderança no Nordeste. Estamos investindo pesado na infraestrutura do Estado para que ele se torne um ambiente favorável para a instalação de indústrias e negócios, gerando mais oportunidades de emprego e renda", destacou a governadora Raquel Lyra. Recife também celebra desempenho dos empregos Segundo dados do Caged, o Recife registrou um crescimento acentuado na criação de empregos formais, com 1.397 novas vagas em junho. No acumulado de janeiro a junho de 2024, o saldo positivo alcançou 12.457 postos de trabalho, um aumento de 88% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram gerados 6.631 empregos. Esse desempenho levou a cidade a superar a marca histórica de 90 mil empregos formais desde janeiro de 2021, com um total de 552.492 empregos ativos. Joana Portela Florêncio, secretária de Desenvolvimento Econômico do Recife "O fechamento do semestre nos oferece um panorama claro para avaliar o impacto das políticas públicas de desenvolvimento econômico e geração de empregos. Esse crescimento contínuo nos orienta a intensificar projetos que impulsionem os serviços na cidade e atraiam o setor privado para participar ativamente da economia local." Usina Capacita: evento promove aperfeiçoamento profissional para Corretores de Seguros Na manhã de 06 de agosto, o Restaurante Dona Sandra, na Boa Vista, será palco da 6ª edição do Usina Capacita, um evento mensal promovido pela Usina do Seguro, liderada por seu CEO, Ricardo Rodrigues. Voltado exclusivamente para corretores e escritórios de seguros, o encontro busca aprimorar as habilidades de venda dos profissionais do setor, oferecendo treinamento teórico e prático com foco na capacitação contínua. Com vagas limitadas a 40 participantes, o evento promete um ambiente intimista e produtivo, garantindo uma experiência de aprendizado mais próxima e efetiva. A Usina do Seguro, com 45 anos de experiência no mercado de seguros e planos de saúde, continua a investir no desenvolvimento de seus colaboradores e a ampliar suas operações com o lançamento de um sistema de franquias que já se destaca no mercado. "Nosso compromisso é fornecer conhecimento especializado e atualizado para que os corretores possam melhorar suas técnicas de venda e, assim, alcançar resultados mais expressivos," afirma Ricardo Rodrigues, CEO da Usina do Seguro. Otimista com Negócios, Mioche Lança Campanha "O Legado que Veste Histórias" para o Dia dos Pais A Mioche, rede de lojas de moda masculina, está otimista com as vendas para o Dia dos Pais, a quarta data mais importante para o varejo brasileiro, e lançou uma campanha especial focada na importância do legado de pai para filho. A campanha, intitulada "O Legado que Veste Histórias," contará com o ator Dudu Azevedo como estrela principal e buscará destacar os valores e ensinamentos passados de geração em geração. Com início marcado para 01 de agosto e duração até o dia 11, a ação ocorrerá nas 19 lojas próprias da marca no Nordeste, além de mais de mil pontos de venda em lojas multimarcas espalhadas pelo Brasil. A expectativa do setor, conforme estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é de um incremento de R$7,7 bilhões nas vendas em todo o país, representando um crescimento de 4,7% em relação ao ano passado. Rennan Penaforte, diretor financeiro da Mioche, destacou que a data vai além do apelo comercial, remetendo ao afeto e à admiração por essa figura essencial na vida dos filhos. O diretor comercial, Rhuan Penaforte, explicou que a escolha de Dudu Azevedo como protagonista da campanha se alinha perfeitamente aos valores da marca, que busca promover uma influência positiva dos pais sobre as futuras gerações. Promoção de Dia dos Pais O Dia dos Pais está chegando e o Shopping Guararapes oferece promoção para a compra do presente especial. Entre os dias 2 e 11 de agosto, o Shopping lança a campanha compre-ganhe. A partir de R$350 reais em compras, o cliente poderá receber um par de sandálias Havaianas Track Waves. O brinde é limitado a 1 por CPF e a promoção é válida enquanto durarem os estoques. Além disso, escolas localizadas no entorno do Shopping farão suas apresentações em homenagem aos pais, de 5 a 9 de agosto, em palco montado na Praça de Alimentação.

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Caminhos para o desenvolvimento da indústria em Pernambuco

Em palestra do projeto Pernambuco em Perspectiva, Armando Monteiro Neto aponta como o Estado pode aproveitar as oportunidades da política industrial do País. *Por Rafael Dantas | Fotos: Tom Cabral | Imagem de abertura produzida pelo Bing Image Creator A indústria mundial está em um ciclo forte de transição. Investimentos em descarbonização, avanços no processo de digitalização e os esforços em desconcentrar a produção mundial na China podem abrir espaço para o setor no Brasil e no Estado. O ex-ministro e ex-senador Armando Monteiro Neto analisou esse cenário e apontou caminhos para uma retomada industrial no projeto Pernambuco em Perspectiva – Planejamento de Longo Prazo. Realizado pela Revista Algomais e pela Rede Gestão, o evento trata a cada mês questões estratégicas para a construção das diretrizes de um novo modelo de desenvolvimento para o Estado. Para um auditório repleto de empresários, acadêmicos e gestores públicos, Armando Monteiro Neto defendeu a atuação conjunta do poder público com a iniciativa privada para aumentar a competitividade da indústria. Em sua palestra, Armando ressaltou o papel do Estado na indução do setor em diferentes momentos da história da economia brasileira. “O Brasil é um país de industrialização tardia. Mas, no início do Século 20, experimentou durante quase 50 anos um processo extraordinário de crescimento. É fundamental destacar que isso se deu pelo papel do estado brasileiro, que edificou as bases de uma indústria que terminou por dar suporte a um ciclo de substituição das importações”, analisou Armando, lembrando grandes empresas, como a Companhia Siderúrgica Nacional. “O Brasil construiu a mais importante plataforma manufatureira do hemisfério sul. Infelizmente, a partir dos anos 80, a indústria brasileira foi perdendo impulso”. Ele analisou que a queda tem origens multifatoriais. No entanto, entre os motivos principais estão a instabilidade macroeconômica, a hiperinflação, a apreciação do câmbio e as taxas de juros reais, apontadas pelo ex-senador como alguns dos vilões que levaram o setor a uma inflexão dramática. O resultado disso, na opinião do ex-ministro, é que o País da industrialização tardia viveu uma “desindustrialização precoce”. “A indústria da transformação, que é a manufatura verdadeira- mente, que chegou a representar 28% do PIB brasileiro, hoje apresenta pouco mais de 11%”, comparou. Se a memória desse passado recente é um tanto traumática, o futuro pode ser bem promissor na análise de Armando Monteiro Neto. A conjuntura pós-pandêmica e a pressão internacional, inclusive dos consumidores, por um modelo econômico mais sustentável estão trazendo grandes transformações para as cadeias industriais globais. É nessa transição que estão as saídas da estagnação. “Desafio que temos é relançar a indústria brasileira num cenário que está nos oferecendo novas oportunidades. Eu diria que é o último trem que está passando para a indústria brasileira aproveitar. A crise da pandemia, o agravamento das tensões geopolíticas, o acirramento das tensões comerciais China-EUA, o desafio da descarbonização, da chamada manufatura verde: tudo isso está proporcionando um processo de reconfiguração das cadeias econômicas globais industriais”, apontou Armando. Como um Estado inserido numa região de abundante energia renovável instalada e em potencial e com players conectados à agenda da descarbonização, há oportunidades para Pernambuco neste novo ciclo nacional e global. INDÚSTRIA EM PERNAMBUCO A indústria pernambucana viveu no início do século um impulso com a consolidação do Complexo de Suape, a chegada da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, e do Complexo Automotivo da Stellantis, em Goiana. Segundo Francisco Cunha – que fez uma explanação dos deba- tes do Pernambuco em Perspectiva –, com a concretização desses projetos, as projeções do Padre Lebret ainda nos anos 50 foram quase todas realizadas. Dos eixos para o desenvolvimento do Estado apresentados pelo economista, que foi um profeta em Pernambuco, faltou apenas a ferrovia até o Sertão. A ligação entre Suape e a Transnordestina segue sendo um entrave a ser resolvido. Houve, no entanto, um compromisso do Governo Federal de retomada das obras. “O modelo vigente de desenvolvimento de Pernambuco, foi gestado nos anos 50 com a contribuição notável do Padre Lebret, a maior autoridade em economia do desenvolvimento na época. Ele esboçou um modelo de desenvolvimento industrial-portuário que resultou, entre outras coisas, no Complexo Industrial-Portuário de Suape. Isso aconteceu até o final do século 20. No século 21, nos governos de Jarbas Vasconcelos e de Eduardo Campos, esse modelo praticamente se concluiu. Foi implantado quase na sua plenitude. A única coisa que ficou faltando nesse desenho foi a Transnordestina”, destacou Francisco Cunha. A conclusão da ferrovia é um dos desafios do passado que se impõem para a economia pernambucana hoje. Há, no entanto, um conjunto de desafios expressivos, deconrrentes das novas tendências do século 21 que o Estado precisa atravessar para garantir competitividade. “Neste momento, estamos com a demanda de avançar com um amplo debate na sociedade que permita ajudar a formular um outro modelo de desenvolvimento sintonizado com os novos e exigentes desafios da atualidade”, ressaltou Francisco Cunha. Entre os entraves a serem ultrapassados no horizonte, o consultor elencou o aquecimento global, a disrupção digital, a crise fiscal estrutural do estado brasileiro e uma polarização político-social sem precedentes. APROVEITAR O MOVIMENTO DA INDÚSTRIA NACIONAL Com uma reconfiguração do cenário internacional, que indica um horizonte de oportunidades para o País e para Pernambuco, a NIB (Nova Indústria Brasil) é a estratégia do Governo Federal para ocupar os espaços gerados nesse novo panorama global. O ex-ministro avalia que o programa tem missões bem definidas, alinhadas com os problemas reais do setor, mas há dúvidas sobre a eficiência dos instrumentos propostos pelo Governo Lula para aumentar a competitividade industrial. A Nova Indústria Brasil tem seis missões expressas. A primeira é promover cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais, aumentando a participação da agroindústria no PIB agropecuário e mecanizando a agricultura familiar com máquinas nacionais. A segunda é desenvolver um complexo econômico e industrial da saúde que produza 70% das necessidades nacionais. A terceira é melhorar a infraestrutura e a mobilidade urbana, aumentando a produção local de transporte público sustentável. A quarta é digitalizar 90% das indústrias e triplicar a produção nacional em novas tecnologias. A quinta

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Gasto de turistas estrangeiros no Brasil bate recorde histórico

(Da Agência Brasil) Os visitantes internacionais movimentaram US$ 3,7 milhões, equivalente a R$ 20,9 bilhões no Brasil, de janeiro a junho deste ano. O valor é recorde para o período, pois ultrapassa o montante gasto no país no primeiro semestre de 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil. Até então, os seis primeiros meses que antecederam o Mundial de Futebol, naquele ano, detinham o melhor registro para esses meses, quando os viajantes injetaram cerca de US$ 3,5 bilhões (R$ 20,2 bilhões) na economia nacional. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central. Na comparação com o primeiro semestre de 2023, quando os estrangeiros movimentaram US$ 3,2 bilhões (R$ 18,2 bilhões) houve alta de 15,6%. Em nota, o ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que o Brasil tem se firmado com um destino atrativo, competitivo e valorizado no cenário internacional. “Estamos, cada vez mais, recebendo esses visitantes internacionais com uma diversidade incrível de experiências turísticas”, destacou. Visitantes O recorde de entrada de divisas caminha ao lado do aumento de turistas estrangeiros desembarcando no Brasil. De janeiro a junho deste ano, mais de 3,59 milhões turistas internacionais entraram no país para visitar destinos brasileiros. O número é 9,7% maior que o observado no mesmo período de 2023 e 1,9% acima do registrado em 2019. É o maior índice desde 2018, quando 6,6 milhões de estrangeiros visitaram o país. A expectativa do Ministério do Turismo é que este ano termine com marca superior ao recorde de 2018. O Rio de Janeiro teve o melhor resultado em uma década, recebendo 760,2 mil turistas internacionais no primeiro semestre, motivado, sobretudo, pelo carnaval, diz a Embratur. O crescimento foi de 19,89% em relação ao mesmo período de 2023 e já é o segundo maior da história, atrás apenas do ano da Copa do Mundo. Para o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, o turismo internacional é uma potência econômica e está contribuindo para o desenvolvimento do Brasil. “Quando falamos dessa arrecadação histórica, falamos em geração de emprego e renda em todo o país, construindo uma economia que valoriza nossa cultura e gera sustentabilidade ambiental”, destaca Freixo. “Somos um país rico e, além de sol e praia, temos natureza, ecoturismo, afroturismo, gastronomia, cultura e muito mais. As pessoas estão vindo para cá para conhecer o que temos para oferecer e contando lá fora as experiências incríveis que viveram por aqui.” Voos Os voos internacionais continuam sendo a principal porta de entrada para os viajantes vindos de outros países. Nos seis primeiros meses deste ano, foram registrados 2.234.033 desembarques no Brasil. A Embratur pretende ampliar a malha aérea internacional, com a conquista de novos voos para destinos inéditos, além de ampliar a frequência em rotas já realizadas. O Programa de Aceleração do Turismo Internacional (Pati), lançado em março desde ano em parceria com a Embratur e o Ministério de Portos e Aeroportos, prevê a parceria público-privada com as companhias aéreas e aeroportos para aumentar o número de assentos e de voos internacionais com destino ao Brasil. O governo federal calcula que o Pati permitirá o aumento de 70 mil assentos em voos estrangeiros com destino ao Brasil, entre outubro deste ano e março de 2025. Ranking de 2023 No ano passado, a Argentina foi o principal país emissor de turistas para o Brasil, com 1,9 milhões de visitantes (32% do total). Em seguida, vieram Estados Unidos, com 668,5 mil (11%); Chile, com 458,5 mil (7,7%); Paraguai, com 424,5 mil (7,1%), e Uruguai, com 334,7 mil (5,6%). Na Europa, a França é o principal país emissor de turistas para o Brasil e aparece na sexta posição, com 187,5 mil turistas (3,1%), seguida de Portugal, com 158,5 mil (3%); Alemanha, com 158,5 mil (2,6%); Reino Unido, com 130,2 mil (2,2%); e Itália, com 129,4 mil (2,2%), completam o ranking dos dez maiores emissores de turistas para o Brasil, no ano passado.

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Taxa de juros afeta investimentos industriais em inovação

(Da Agência Brasil) Na próxima terça-feira (30), em Brasília, será iniciada a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI). Tem como meta elaborar uma nova estratégia nacional para todas as áreas de conhecimento. “O presidente Lula nos deu a incumbência de estudar o cenário de ciência, tecnologia e inovação para fazer uma proposta de estratégia e contribuir para um plano de ação”, explica o físico Sérgio Rezende, ex-ministro da pasta (2005-2010) e secretário-geral da conferência. Um dos eixos da CNCTI é a reindustrialização e apoio à inovação nas empresas. Desde o início dos anos 1980, diminuiu o peso da indústria de transformação no Produto Interno Bruto. Entre 2010 e 2021, a parcela de participação do setor caiu de 13,75% para 11,33% do Produto Interno Bruto (PIB). “É preciso um conjunto de medidas, e o que a gente espera é que gradualmente empresários, principalmente os mais novos, vejam os resultados, acreditem e tomem atitudes para o Brasil recuperar o seu sistema industrial, que já teve uma participação no PIB duas vezes maior do que é atualmente”, defende o secretário-geral da CNCTI. Na avaliação de Rezende, a desindustrialização brasileira foi acelerada com a ascensão manufatureira chinesa. “Com a grande produção industrial da China e com a produção de produtos mais baratos”, observa. O fenômeno atinge o Brasil e outros países. Aqui e em outros lugares, as empresas substituíram componentes que fabricavam por peças importadas. Com a evolução desse processo, algumas empresas são cada vez menos industriais e passam a ser cada vez mais importadoras e redistribuidoras de produtos para a rede de clientes que formaram. Mas para Rezende, há outro fenômeno. “Um segundo problema que nos persegue há muito tempo é a taxa de juros muito alta, que tem dois efeitos. Empresas raramente pegam empréstimos de bancos privados, nem para construção. Agora, muitos empresários preferem não fazer nada disso. Eles optam por investir no mercado financeiro”, opina. Juros altos Rezende está convencido da necessidade de diminuir a taxa de juros para haver mais inovação e crescimento. “Tanto para as empresas pegarem empréstimo para a expansão, quanto para os empresários investirem mais nas suas empresas”, observa. Atualmente, o Brasil tem a segunda maior taxa de juros real do mundo. Está apenas abaixo da Rússia - em guerra com a Ucrânia desde fevereiro de 2022 - e acima de outros países com grau de desenvolvimento próximo como o México, África do Sul e Colômbia. As propostas sobre reindustrialização e neoindustrialização a serem discutidas na 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação começaram a ser debatidas em 13 seminários preparativos organizados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) entre dezembro do ano passado e março deste ano. Essas reuniões se somam a mais de 200 encontros e conferências locais e setoriais realizados como prévias preparatórias da CNCTI finalizadas até maio. Além do tema da reindustrialização e apoio à inovação nas empresas, a conferência terá como eixos “recuperação, expansão e consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação”; “Ciência, Tecnologia e Inovação para programas e projetos estratégicos nacionais”; e “Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento social.” Desde meados da década de 1990, a produção científica do Brasil tem avançado ano a ano. Mas, entre 2021 e 2022, o país reduziu o número de estudos publicados – de 80.499 artigos publicados para 74.570 textos científicos, queda de 7,4%. O país também sofre com a fuga de cérebros que vão trabalhar como pesquisadores no exterior e com o reduzido número de doutores formados - cinco vezes menos doutores do que a média da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação será realizada no Espaço Brasil 21, no Setor Hoteleiro Sul de Brasília. O evento poderá ser acompanhado virtualmente pelo Youtube. Interessados podem se inscrever para ter participação virtual, com direito a certificado, neste link.

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