Economia - Página: 18 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

País tinha 9,4 milhões de empresas em 2022, mostra pesquisa do IBGE

(Da Agência Brasil) O país tinha 9,4 milhões de empresas e outras organizações formais ativas em 2022, as quais ocuparam, em 31 de dezembro, 63 milhões de pessoas, sendo 50,2 milhões (80,0%) como pessoal ocupado assalariado e 12,5 milhões (20%) na condição de sócios e proprietários. Os salários e outras remunerações pagos totalizaram R$ 2,3 trilhões. O salário médio mensal foi R$ 3.542,19, equivalente a 2,9 salários mínimos. Os dados constam das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) 2022 divulgadas nesta quinta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse ano, havia 2,9 milhões de empresas e outras organizações com pessoas assalariadas, o que representa 30,4% do total de empresas e outras organizações. Já as empresas sem pessoas assalariadas representavam 69,6% (6,6 milhões). Essas empresas sem assalariados ocupavam 13,5% do pessoal ocupado total (8,4 milhões), todos sócios e proprietários, o que corresponde a 67,4% desse grupo. Elas pagaram 0,4% dos salários e outras remunerações (R$ 8,6 bilhões), o que corresponde a R$ 2.454,36 de salário médio mensal e dois salários mínimos. Por outro lado, as empresas com assalariados ocupavam 86,5% do pessoal ocupado total (54,3 milhões) e 32,6% dos sócios e proprietários (4,1 milhões). Além disso, pagaram 99,6% dos salários e outras remunerações (R$ 2,3 trilhões), atingindo média mensal pouco acima da média global, R$ 3.548,12, e 2,9 salários mínimos. A seção comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas registrou as maiores participações em três das quatro variáveis analisadas: número de empresas e outras organizações (29,1%), pessoal ocupado total (21,0%) e pessoal ocupado assalariado (19,0%), enquanto, em salários e outras remunerações ficou na terceira colocação (13,0%). A seção indústrias de transformação ocupou a segunda colocação em pessoal ocupado total (14,0%), salários e outras remunerações (16,4%) e pessoal assalariado (15,8%). Já o grupo administração pública, defesa e seguridade social ficou em terceiro lugar em pessoal assalariado (15,7%) e foi a primeira em salários e outras remunerações (23,3%). A seção atividades administrativas e serviços complementares ficou na segunda posição em número de empresas (9,8%) e na quarta posição em pessoal ocupado total (9,7%) e pessoal ocupado assalariado (10,4%). Em 2022, observa-se que 54,7% do pessoal ocupado assalariado eram formados por homens e 45,3% por mulheres, sendo que eles absorveram 58,5% dos salários e outras remunerações, enquanto elas, 41,5%. Em termos salariais, portanto, os homens receberam salário médio mensal superior ao das mulheres: enquanto eles tiveram R$ 3.791,58, elas receberam R$ 3.241,18, o que significa que eles receberam salário 17% maior. Em análise por escolaridade, 76,6% do pessoal ocupado assalariado não tinham nível superior e 23,4%, sim O pessoal ocupado assalariado sem nível superior recebeu R$ 2.441,16 e o com ensino superior, R$ 7.094,17, aproximadamente três vezes mais. Apenas duas atividades apresentaram maior participação de pessoas com nível superior: educação (64,3%) e atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (60,6%). administração pública, defesa e seguridade social (47,4%) completam o ranking dos três setores que mais ocupam pessoas com nível superior. Para os ocupados sem nível superior, os setores que mais ocupam são alojamento e alimentação (96,1%), agricultura, pecuária, produção florestal e aquicultura (94,1%) e construção (92,6%). Devido a mudanças metodológicas relacionadas às fontes de informações, a divulgação de 2022 do CEMPRE traz quebra na série histórica iniciada em 2007 e encerrada em 2021. Ou seja, os resultados de 2022 não são comparáveis aos anos anteriores.

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Manutenção da taxa de juros alta dificulta atividade econômica

Já era esperada pelos agentes do mercado o fim do ciclo de queda na taxa básica de juros. O cenário de agravamento das tensões internacionais e de crise no Rio Grande do Sul, com expectativa de piora na inflação apontavam para o freio na tendência de queda que vinha marcando as últimas reuniões do Banco Central. A medida foi mal recebida por parte dos agentes econômicos, como a Confederação Nacional da Indústria, pois dificulta uma retomada mais célere da economia, reduzindo os incentivos para o investimento e para o consumo. Em comunicado, o presidente da CNI, Ricardo Alban avaliou que “A manutenção do ritmo de corte na Selic seria o correto, pois contribuiria para mitigar o custo financeiro suportado pelas empresas e pelos consumidores, sem prejudicar o controle da inflação”. Apesar da piora no cenário nacional e mundial, é importante lembrar que o Brasil tem a segunda maior taxa de juros reais do mundo, segundo levantamento do MoneyYou. Apenas a Rússia está na frente do País. Para o Brasil deixar o top dos 10 maiores juros do mundo, seria necessário reduzir muito ainda a Selic, o que não deve acontecer no curto prazo. Uma curiosidade é que em 2019, ainda antes da pandemia, mesmo com a inflação acima do patamar atual (4,31%), o Banco Central operou com uma taxa de juros média de 4,5%, menos que a metade da praticada hoje pelo BC. Naquele ano Campos Neto já estava à frente do Banco Central. A inflação atual do País é de 3,96%. Apesar de ser crescente nos últimos meses, ela é a 15ª maior do mundo. A taxa de juros é a segunda. Di2win leva sua expertise em IA para eventos internacionais A Di2win, referência no segmento de hiperautomação no Processamento Inteligente de Documentos (IDP), vem se destacando no ambiente deeptech brasileiro, acumulando mais de 200 publicações científicas, 30 registros de propriedade intelectual e mais de 2 bilhões de documentos processados com sua tecnologia. Com base em sua vasta experiência e resultados, a empresa se prepara para compartilhar sua expertise em dois grandes eventos científicos internacionais, levando o conhecimento e a criação brasileira a novas fronteiras: o ICDAR (International Conference on Document Analysis and Recognition), de 30 de agosto a 4 de setembro, em Atenas, na Grécia, e o CVPR (Computer Vision and Pattern Recognition Conference), até a próxima sexta (21), em Seattle, nos Estados Unidos. Rotadomar apoia São João da Moda2024, em Santa Cruz do Capibaribe A marca pernambucana de moda Rotadomar é uma das apoiadoras do São João da Moda 2024, que será realizado no Pátio da Moda, no Parque Wellington Monteiro, durante seis dias, até 28 de junho, em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste do estado. Esta parceria reflete a forte ligação da marca com a cultura local e com a cidade, destacando a importância de fomentar o entretenimento, a cultura e a economia local durante este período festivo. Arnaldo Xavier, CEO do Grupo-Rotadomar, do qual a rotadomar faz parte, ressalta a relevância desse apoio contínuo. “Este período é o segundo melhor em nossas vendas. Assim, para nós, é importante contribuir para a valorização da cultura e das nossas tradições, além de promover a movimentação da economia da cidade nesta época do ano”, comentou. A marca não só apoia a festa principal, mas também o Lounge da Moda, um espaço privativo onde o público pode curtir os shows em um ambiente exclusivo, com espaços instagramáveis e recepção de brindes. O espaço também contará com ativações da Hausport, marca de roupa esportiva do Grupo. Comércio do Centro funciona normal sábado. Domingo e segunda, facultativo O comércio do Centro do Recife funcionará normal, no final de semana, para movimentar as vendas de última hora do São João. No sábado (22), as lojas de rua abrirão as portas no horário comercial, das 8h às 18h. Alguns estabelecimentos poderão chegar a esticar o expediente. No domingo (23), véspera de São João, e segunda, dia 24, as lojas vão operar de forma facultativa e ficará a critério do lojista abrir ou não. Já os shoppings da Região Metropolitana do Recife (RMR) irão funcionar em horário especial. 

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Copom interrompe cortes e mantém juros básicos em 10,5% ao ano

A alta recente do dólar e o aumento das incertezas econômicas fizeram o Banco Central (BC) interromper o corte de juros iniciado há quase um ano. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 10,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros . A manutenção ocorre após o Copom reduzir a Selic por sete vezes seguidas. Na última reunião, em maio, a velocidade dos cortes diminuiu. De agosto do ano passado até março deste ano, o Copom tinha reduzido os juros básicos em 0,5 ponto percentual a cada reunião. Em maio, a taxa tinha sido cortada em 0,25 ponto percentual. Diferentemente da última reunião, que teve um placar dividido, a decisão ocorreu por unanimidade. Em comunicado, o Copom justificou que decidiu interromper o ciclo de queda dos juros por causa do cenário global incerto e porque a alta da inflação doméstica e as expectativas “desancoradas” exigem maior cautela. “Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho segue apresentando dinamismo maior do que o esperado. A inflação cheia ao consumidor tem apresentado trajetória de desinflação, enquanto medidas de inflação subjacente se situaram acima da meta para a inflação nas divulgações mais recentes”, destacou o texto. Segundo o Copom, a conjuntura atual está marcada por uma desinflação mais lenta que o esperado, um cenário global desafiador e a desancoragem das expectativas de inflação pelo mercado financeiro. A situação atual, destacou o comunicado, “demanda serenidade e moderação na condução da política monetária”. A taxa está no menor nível desde fevereiro de 2022, quando estava em 9,75% ao ano. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas, quando começou a ser reduzida. Antes do início do ciclo de alta, a Selic estava em 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, subiu para 0,46%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os alimentos puxaram o indicador após as enchentes no Rio Grande do Sul. Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,93% em 12 meses, cada vez mais distante do centro da meta deste ano. Para 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,5% nem ficar abaixo de 1,5% neste ano. No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2024 em 3,5%. A estimativa, no entanto, foi divulgada antes da alta do dólar e das enchentes no Rio Grande do Sul. O próximo relatório será divulgado no fim de junho. As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,96%, abaixo portanto do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 3,8%. Crédito mais barato A redução da taxa Selic ajuda a estimular a economia. Isso porque juros mais baixos barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais baixas dificultam o controle da inflação. No último Relatório de Inflação, o Banco Central aumentou para 1,9% a projeção de crescimento para a economia em 2024. O mercado projeta crescimento um pouco melhor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,08% do PIB em 2024. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

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Governo federal anuncia R$ 1,6 bilhão para o setor audiovisual

(Da Agência Brasil) O governo federal vai investir R$ 1,6 bilhão no setor audiovisual, com foco na produção de filmes e séries nacionais. O anúncio foi feito hoje (19) em evento no Rio de Janeiro que celebrou o Dia Nacional do Cinema. A data é uma referência às primeiras imagens cinematográficas registradas no país, em 19 de junho de 1898, pelo cineasta Afonso Segreto. Na cerimônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que regulamenta a cota de tela em cinema. A Lei 14.814/2024 foi sancionada em janeiro deste ano e determina que salas de cinema devem exibir uma cota comercial de obras cinematográficas brasileiras até 31 de dezembro de 2033. Segundo o governo, o objetivo é promover a valorização do cinema nacional. A Agência Nacional do Cinema (Ancine) terá a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento da lei, com a exibição dos filmes de forma proporcional durante o ano. Lula aproveitou o evento para pedir a regulamentação do setor de streaming, discussão que está no Congresso e prevê taxação de plataformas digitais. E para cobrar a valorização das produções audiovisuais brasileiras. “Eu acho que a gente tem condições de fazer uma regulamentação para que esse país seja livre, soberano, dono do seu nariz, da sua arte e do seu futuro”, disse Lula. “Um país que não tem cultura, que não investe nela, o povo não é povo, é massa de manobra. Porque a cultura politiza e refresca a cabeça das pessoas. Por isso que acreditamos muito na cultura e investimos nela”. Durante a cerimônia, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, anunciou uma linha de crédito direcionada especialmente para a indústria audiovisual: o BNDES FSA Audiovisual. Ela foi desenvolvida em conjunto com o Ministério da Cultura e a Ancine. O orçamento inicial é de R$ 400 milhões, com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual. O público-alvo são empresas de controle nacional e o intuito é aprovar projetos com valor mínimo de R$ 10 milhões em custo financeiro básico. Projetos de menor porte terão apoio por meio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Mercadante disse que o objetivo principal é investir nos principais gargalos de produção e exibição: infraestrutura audiovisual, inovação e acessibilidade. “Vamos levantar o cinema brasileiro. Garantir tela para quem produz a alma e a história do povo brasileiro”, disse Mercadante.

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Sudene anuncia R$ 561 milhões em investimentos no Nordeste

A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) incluiu 25 novos empreendimentos em seu programa de incentivos fiscais, conforme autorizado na 522ª reunião da Diretoria Colegiada. Foram registrados R$ 561 milhões em investimentos privados distribuídos por nove estados, excluindo o incentivo concedido. O coordenador-geral de incentivos e benefícios fiscais da Sudene, Silvio Carlos, informou que foram aprovados 22 pleitos para uma redução de 75% no IRPJ, dois projetos para reinvestir 30% do imposto devido e um projeto futuro. No total, esses empreendimentos geram 5.566 empregos, incluindo 737 novos postos de trabalho, com 413 diretos e 324 indiretos. Entre os estados beneficiados, o Ceará liderou com sete projetos aprovados, seguido por Alagoas com cinco, Espírito Santo com quatro, e Pernambuco com dois empreendimentos. Os estados de Rio Grande do Norte e Minas Gerais também tiveram dois projetos cada, enquanto Sergipe, Bahia e Maranhão contaram com um projeto cada um. Os incentivos cobrem diversas modalidades, como oito implantações de empreendimentos, 12 processos de modernização, três diversificações de linhas de produtos e dois projetos para complementação de equipamentos. Segundo o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, esses incentivos fortalecem o setor industrial, aumentando a atratividade da região e permitindo que empreendedores modernizem suas infraestruturas e desenvolvam novos produtos. Dentre os investimentos, destacam-se o aporte de R$ 390,2 milhões da Itacel Terminal de Celulose no porto de São Luís (MA) e os R$ 45,4 milhões investidos pela Transportadora Associada de Gás (TAG) em Linhares, Espírito Santo, ambos direcionados à modernização e expansão de suas operações. Um projeto futuro foi apresentado pela Companhia de Gás do Ceará, prevendo um investimento de R$ 7 milhões para diversificar as atividades de movimentação de gás canalizado em Fortaleza, com início das atividades previsto para 2025. Heitor Freire, diretor de gestão de Fundos, Incentivos e Atração de Investimentos da Sudene, destacou a diversidade dos setores beneficiados, que incluem indústrias de transformação de plásticos, alimentos, calçados e infraestrutura, refletindo a ampliação dos segmentos atendidos pelos incentivos da autarquia.

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Municípios querem criar entidade representativa no Brics

(Da Agência Brasil) Municípios dos países que fazem parte do Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – estão se articulando para criar uma associação representativa no bloco. Um dos objetivos do novo grupo é facilitar a obtenção de financiamento conjunto do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco do Brics. Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira de Municípios (ABM), Eduardo Tadeu Pereira, no próximo dia 21, na cidade de Kazan, na Rússia, deverá ser oficializado um documento para a fundação da Associação de Municípios dos Brics. Uma comissão de prefeitos da ABM irá ao encontro. “A ideia é que a gente possa trocar experiências de como os municípios resolveram alguns problemas e poder buscar financiamento conjuntamente. No caso do Brics, a gente acha que é importante que os municípios tenham acesso ao banco que é um novo mecanismo de financiamento internacional”, disse, nesta segunda-feira (17), na capital paulista, em entrevista durante o primeiro encontro do Urban20 (U20), grupo que concentra cidades do G20 formado pelas principais economias do mundo e co-presidido pelos municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo.  Criado em dezembro de 2014 para ampliar o financiamento para projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável no Brics e em outras economias emergentes, o NDB, até o início de 2023, tinha cerca de US$ 32 bilhões em projetos aprovados. Desse total, cerca de US$ 4 bilhões estavam investidos no Brasil, principalmente em projetos de rodovias e portos.   No mês passado, o Novo Banco de Desenvolvimento – que atualmente é presidido pela ex-presidenta Dilma Rousseff, destinou US$ 1,115 bilhão, ou cerca de R$ 5,750 bilhões, para o Rio Grande do Sul. Dificuldade de Financiamentos Em discurso no U20, o coordenador-geral do Brasil no G20, o diplomata Felipe Hees, ressaltou que os financiamentos para projetos sociais no mundo, principalmente aos de combate à fome, são muito reduzidos. “É um número que é impressionante. O volume de recursos que são destinados ao financiamento é de só 2%, que realmente beneficiam políticas públicas que visam atacar esses problemas”. Ele lembrou que o aumento dos financiamentos internacionais para combater a fome é um dos pilares da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, tema que é prioridade da presidência brasileira do G20. “Não é mais um fundo de recursos que os países doadores têm que colocar. O objetivo da Aliança Global é identificar todas as possíveis fontes de financiamento que podem ser mobilizadas para beneficiar políticas públicas destinadas a atacar o problema. Existem organismos internacionais com sua carteira de fundos variados. Nesse caso, uma das maneiras de você financiar políticas públicas é procurar assegurar que essas carteiras desses organismos internacionais tenham um determinado percentual fixo, assegurado, desses recursos todos, 5% para serem destinados a políticas sociais”, disse.

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Cada vez mais profissionais apostam na transição de carreiras

*Por Rafael Dantas Se você está pensando na possibilidade de mudar de carreira, saiba que mais da metade dos brasileiros têm a mesma pretensão. Seja na busca de oportunidades em novas áreas ou por sonhar com um trabalho mais conectado à satisfação pessoal, 60% dos trabalhadores no País cogitam fazer uma transição no seu rumo profissional, segundo relatório publicado pelo Linkedin. Esse é um caminho traçado por vários pernambucanos, por motivações múltiplas, em busca sempre da felicidade laboral. O levantamento do Linkedin, com 1,3 mil brasileiros, indicou que a busca por autossatisfação e bem-estar com o trabalho é o principal combustível para encarar uma mudança. Outro estudo, da PwC, publicado em 2023, revelou que entre os profissionais que desejam mudar de emprego, 20% sofrem com carga horária excessiva e 37% por falta de recursos. Os caminhos e os impulsos para fazer essa travessia são bem diferentes. Desde a necessidade, em razão do desemprego, ou mesmo a chance de mergulhar em sonhos antigos que estavam à espera de uma oportunidade. “Muitos profissionais começam muito cedo a escolher a carreira profissional, sem ter um discernimento mais sólido sobre a área. Escolhem por causa dos pais ou por alguma pressão da sociedade. Às vezes, as pessoas vão desenvolvendo as atividades porque a vida as levam a fazer, mas chega o momento em que esse profissional se volta para atuar onde de fato ele quer”, afirma Carla Miranda, consultora e sócia da TGI e ÁgilisRH. Muitas dessas escolhas são feitas em um momento de maior estabilidade, quando esses profissionais mudam a rota em direção das áreas que realmente desejavam atuar. Esse foi o caso de Caroline Rosendo. Formada em direito pela UFPE e com várias especializações e mestrado, ela acumulou vasta experiência como advogada, professora universitária e conselheira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Apesar de ter uma carreira sólida, desde cedo sempre se interessou pelo ramo da beleza e estética. Até que a oportunidade chegou. Caroline passou um ano no Canadá com a família, quando se aprofundou em novas práticas na área da beleza. Ao retornar ao Brasil, a advogada recebeu uma oferta de um cliente que queria vender uma barbearia. “A minha transição de carreira foi muito emocionante e gratificante. Primeiro porque veio de um cliente que procurou meu escritório para que a gente fizesse uma auditoria. Mas no meio do meu trabalho, como advogada, a socieda de dele acabou sendo desfeita. A empresa era uma barbearia. Eu disse: olha, eu até posso assumir a empresa, se tiver também o atendimento ao público feminino”. A empresária transformou o negócio, incorporando espaços para beleza feminina e infantil, e investiu em mais de 30 cursos na área de estética e gestão de spas. Com o apoio do esposo e a parceria estratégica de seu irmão, ela estabeleceu um ambiente de trabalho acolhedor e o atendimento afetivo aos clientes como marca do novo negócio. Assim nascia o Espaço Toute Beauté, ao lado da Toute Barbearia. E a advogada se transformou em empreendedora. Hoje, Caroline lidera um salão focado no “bem-estar e empoderamento feminino”. Muito feliz na nova fase da vida profissional, embora afirme ter gostado muito da vivência na advocacia também, a empresária tem planos de expansão no negócio, que incluem serviços de estética avançada e cuidados de saúde, além de continuar inspirando outras mulheres a seguirem seus sonhos. EMPREENDEDORISMO Assim como Caroline, Ana Angélica de Souza também gostava das atividades que desempenhava no interior do Estado. Professora de ensino infantil e presidente da Associação dos Agricultores e Criadores de Paraguaçu, no município de Itambé, na Zona da Mata pernambucana, ela migrou de trabalho, no entanto, por outras motivações e em um contexto bem diferente. Na pandemia, tanto a escola onde ela trabalhava, como a feira onde era comercializada a sua produção agrícola fecharam. Foi nesse momento que precisou se reinventar e aprendeu a fazer chips com a macaxeira que produzia em sua propriedade. Um movimento conhecido como empreendedorismo por necessidade. Esse foi o perfil de 47,3% dos novos negócios do Brasil em 2022, de acordo com um relatório produzido pelo GRM (Global Entrepreneurship Monitor). No caso de Ana, deu muito certo. “Um dia estava sentada no sítio, vendo tanta macaxeira se estragando, acabávamos doando. Junto com a pandemia, veio a crise. Fizemos um trabalho social, com distribuição de alimentos. Mas aprendemos na internet a preparar os chips. Eu e meu esposo fomos adaptando, vendo a crocância, o tempero e oferecendo para as pessoas próximas experimentarem. Mas os resultados foram bem além do que esperávamos”, conta Ana de Souza. Os novos empreendimentos envolvendo alimentos ou refeições, como o de Ana, são muito comuns, segundo a consultora Carla Miranda. “Uma das coisas que mais percebo são as pessoas empreenderem na gastronomia. Muitas profissões ou postos de trabalho estão sumindo, há também pessoas que não querem viver de carteira assinada ou depender apenas do emprego. É na comida onde muitos desses novos empreendedores se aventuram”. O negócio da Ana Chips começou pequeno, testando o produto, com uma embalagem simples e vendendo apenas para os poucos banhistas que se aventuravam na praia de Ponta de Pedras, em Goiana. Sua cunhada experimentou e levou para o trabalho, em uma grande indústria da região, para vender. Começaram a surgir outros clientes e vendedores interessados. Com apoio do Sebrae, que ela já conhecia pelo trabalho na associação, pouco a pouco o empreendimento foi se sofisticando. Há apenas um ano, a nova atividade de Ana ganhou um CNPJ de microempreendedor individual. Neste mês, o volume de atividades que a Ana Chips demanda irá tirá-la da escola para onde ela havia retornado após o fim da pandemia. “No próximo dia 30, será meu último dia como professora. Ficarei integral no negócio. Estou saindo da sala de aula para me dedicar inteiramente à microempresa”. Ela segue na associação mas, agora, compra parte da produção dos associados para preparar os lanches que estão alcançando cada vez mais praças e eventos. Nesse período, por exemplo, a empresa familiar diversificou os sabores do chips, aperfeiçoou

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Dia dos Namorados influencia inflação de serviços, aponta FGV

(Da Agência Brasil) Um estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), por meio do Instituto Brasileiro de Economia (FGV-Ibre), apontou aumento médio de 1,16%, nos últimos 12 meses, nos preços dos itens mais procurados para o Dia dos Namorados, celebrado no Brasil nesta quarta-feira (12). O índice apurado pela FGV representa quase metade da inflação geral do mesmo período, que foi de 3,28%. O estudo se baseia na variação de preços de 25 produtos e serviços. Entre os serviços, a inflação subiu em todos os analisados pela FGV e ficou em 4,14%. A alta foi puxada pelas academias de ginástica, com aumento de 5,18% nos preços. A pesquisa mostrou também outros itens da cesta de serviços que encareceram: cinema (4,68%), hotel/motel (4,52%) e salão de beleza (4,46%), restaurantes (3,94%), teatro (3,17%) e shows musicais (2,87%). No entanto, pelo lado dos produtos mais escolhidos como presentes para os enamorados, a cesta teve queda média de 1,31%. De acordo com o levantamento, as maiores reduções vieram principalmente dos cosméticos: sabonete (-7,25%), xampu, condicionador e creme (-2,59%) e perfume (-2,02%). Produtos eletrônicos também foram destaque na redução dos preços, com destaque para celulares (-4,38%), computadores e periféricos (-4,06%). Até o vinho apresentou ligeira queda de -0,12%. Apesar da redução de preços de alguns produtos escolhidos para lembrar a data, outros itens muito procurados subiram de preço. Livros (4,86%), relógios (4,16%), cintos e bolsas (2,11%), bijuterias (1,99%), bombons e chocolates (1,27%) estão entre 19 produtos selecionados que registraram alta mais expressiva. Segundo o economista da FGV-Ibre Matheus Dias, o aumento da taxa Selic, combinado com a alta da inflação, leva o consumidor a ser mais cauteloso nas compras. "Priorizam-se itens essenciais, e a aquisição de itens como celulares e computadores ​​é adiada.” Vendas A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) considera o Dia dos Namorados a sexta data comemorativa mais importante do varejo, em termos de movimentação financeira. De acordo com estudo da CNC, o volume de vendas do comércio varejista brasileiro neste Dia dos Namorados deve totalizar R$ 2,59 bilhões. Se confirmada essa expectativa, o resultado das vendas avançará 5,6% em relação ao resultado de 2023 na mesma data. A CNC aponta como carro-chefe das vendas associadas ao Dia dos Namorados o segmento de vestuário, calçados e acessórios, que deverá movimentar R$ 1,083 bilhão, o equivalente a 42% do volume total de vendas. Em segundo lugar, com 28% das vendas, estão as lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com vendas previstas pela CNC de aproximadamente R$ 727 milhões, o que representa avanço de 3,2% na comparação anual.

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Índice de atividade econômica do Nordeste supera a média nacional

Desde o ano de 2015, o Índice de Atividade Econômica do Nordeste, que é medido pelo Banco Central, não superava a média nacional. Pelo mais recente anúncio, o avanço no primeiro trimestre de 2024 foi de 3,2%, enquanto no País o indicador cresceu 1%. Na região, a liderança ficou com o Ceará (4,4%). A Bahia registrou elevação de 3,1% e Pernambuco cresceu 2,5%. As motivações desse salto acima da média nacional, segundo o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisa do Banco do Nordeste, está no desempenho do Comércio e Serviços. O crescimento da oferta de empregos e a elevação do rendimento médio real são algumas das justificativas levandadas pelo economista e gerente executivo de estudos e pesquisas macroeconômicos do Etene, Allisson Martins. O próprio banco registrou um salto de 47% nos recursos aplicados nesses setores, no início do ano, que alcançou o patamar de R$ 2,8 bilhões no trimestre. As regiões norte e sudeste tiveram desempenho semelhantes ao Nordeste (3,1%), deixando o Sul um pouco atrás (1,4%). O Centro Oeste foi o único a não obter avanço no trimestre, igualando o desempenho do mesmo período de 2023. Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste "Considero que a atuação recente do Banco do Nordeste, com recorde de contratações, colaborou com a evolução da atividade econômica na região. O Nordeste tem perspectiva de manter essa tendência de crescimento pelos próximos dez anos, e o BNB permanece apto para impulsionar o desenvolvimento regional com crédito oportuno e de qualidade para todos os setores da economia”.

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Empresário Bruno Veloso assume presidência da Fiepe

No próximo dia 17 de junho, o empresário Bruno Veloso será oficialmente empossado como presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE). A cerimônia acontecerá no Armazém Blu’nelle, em Santo Amaro, e contará com a presença de empresários, políticos e representantes de instituições do setor produtivo. Veloso sucede Ricardo Essinger, que liderou o Sistema FIEPE por oito anos, e traz uma nova diretoria para o período 2024-2028. Perfil do novo presidente Veloso, que atua no ramo de fabricação de pré-moldados de cimento e possui uma longa trajetória de 15 anos no Sistema FIEPE, delineou três pilares para sua gestão: Transformação Digital, ESG (Environmental, Social, and Governance), e Interiorização das ações e projetos do Sistema FIEPE. Nascido no Recife em 1959, Bruno Veloso é engenheiro civil formado pela Universidade Católica. Na FIEPE, passou pelas diretorias administrativa e financeira durante as gestões de Jorge Côrte Real e Ricardo Essinger e também foi conselheiro do SESI-PE. Perspectivas para o mandato Em sua gestão, Veloso promete dar especial atenção às práticas de ESG, visando auxiliar as indústrias na redução de sua pegada de carbono e na implementação de práticas sustentáveis. Outro ponto crucial será a interiorização das iniciativas do Sistema FIEPE, com destaque para a instalação de uma unidade integrada em Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, que reunirá SESI, SENAI, FIEPE e IEL. A nova diretoria também conta com Massimo Cadorin como 1º vice-presidente, José Antônio de Lucas Simón como 2º vice-presidente, e Renato Cunha como 3º vice-presidente. "Como legítimos representantes das indústrias de todos os portes e segmentos, estamos empenhados em difundir a cultura de inovação e ter foco nas entregas".Bruno Veloso Fricon marca presença na Fispal, em São Paulo A multinacional Fricon está participando da Fispal, em São Paulo, reconhecida como a maior feira de food service e sorvetes da América Latina. A empresa espera fechar negócios que representem 30% de seu faturamento anual durante o evento. Sob o comando de Artur Azevedo, um dos sócios da Fricon no Brasil, uma equipe de mais de 50 pessoas está no evento, destacando a liderança da empresa no mercado nacional de equipamentos para sorvetes e gelaterias, com planos ambiciosos de expandir ainda mais sua presença. A Fricon apresenta mais de 60 equipamentos, incluindo modelos verticais e horizontais, além de sua nova linha total black, que se destaca pelo design moderno e sofisticado. Essas soluções são voltadas para sorveterias, bares, restaurantes, cozinhas industriais, açougues e hipermercados. Os visitantes também podem conferir os modelos Ecofriendly, que utilizam gás R290, uma alternativa que não agride o meio ambiente e economiza até 55% de energia, além das populares ilhas ICED, amplamente usadas em supermercados. A Fispal teve início na terça-feira (11) e se estenderá até a próxima sexta-feira, oferecendo uma plataforma vital para a Fricon fortalecer sua posição de liderança e explorar novas oportunidades de mercado. Empresa Pernambucana de cosméticos naturais e veganos na maior feira da América Latina A NaturalTech 2024, principal feira de negócios em produtos naturais da América Latina, que ocorre de 12 a 15 de junho no Distrito Anhembi, em São Paulo, será o palco para dois importantes lançamentos na indústria de cosméticos sustentáveis no Brasil. A marca pernambucana Chlorophylla está preparando novidades significativas para os visitantes: o lançamento Ma Belle Eau de Parfum. O produto incorpora inovações de mercado, é vegano, formulado à base de plantas e livres de testes em animais. Construtora Rio Ave aposta em inovação e redução de perdas na construção civil A construtora Rio Ave tem se destacado pela sua atenção especial à inovação e à redução de perdas no setor da construção civil. Investindo em tecnologias de ponta nos canteiros de obras, como a plataforma BIM (Building Information Modeling), a empresa tem alcançado resultados positivos. O BIM é uma tecnologia de modelagem que permite a simulação virtual do que será construído, proporcionando maior agilidade nas tomadas de decisões. Além dessa plataforma, a Rio Ave utiliza a FVS (Ficha de Verificação de Serviço) digital em celulares ou tablets, eliminando a necessidade de grande quantidade de papel nas obras. A construtora também adota alvenaria racionalizada e paginação dos revestimentos, estratégias que ajudam a reduzir desperdícios e otimizar recursos.

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