Arquivos Economia - Página 2 De 425 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Queiroz Cavalcanti Advocacia

Escritório pernambucano recebe cinco reconhecimentos internacionais em 2025

Queiroz Cavalcanti Advocacia reforça liderança nacional com destaque em rankings como The Legal 500, Leaders League e Latin Lawyer 250 O Queiroz Cavalcanti Advocacia (QCA), um dos maiores escritórios do país, recebeu dois novos reconhecimentos internacionais que avaliam a performance jurídica em diferentes áreas do direito empresarial. Com 27 anos de atuação e presença nacional, o escritório pernambucano manteve a liderança regional no The Legal 500 Latin America – City Focus Recife, com os sócios Carlos Harten e Leonardo Cocentino destacados nas categorias Leading Individuals e Next Generation Partners, respectivamente. Avanço nas áreas tributária e corporativa O QCA também conquistou posições de destaque na Leaders League – Transactions & Deals 2026, figurando entre os melhores do Nordeste nas áreas de Tax e Corporate/Commercial. A área tributária do escritório teve ascensão significativa, passando da categoria Excellent para Leading, reforçando o crescimento técnico e estratégico do time. Reconhecimento contínuo no cenário jurídico Com essas conquistas, o escritório já soma cinco reconhecimentos internacionais em 2025. No mês passado, foi incluído na 27ª edição do Latin Lawyer 250, uma das principais publicações jurídicas da América Latina. O QCA também aparece entre os mais admirados do país no ranking da Análise Advocacia Regional e mantém, pelo 14º ano consecutivo, a liderança na Chambers and Partners, considerada a principal publicação do setor jurídico mundial.

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O que fazer com a energia gerada no interior do Estado?

*Por Geraldo Eugenio O vento e o sol Há alguns dias estive revendo o que representavam o vento e o sol para o semiárido brasileiro até bem pouco tempo. O primeiro era sinônimo de poeira, lixo e pipas ao ar que naqueles rincões eram conhecidas como arraias. Já o sol simbolizava a seca, o calor, as faces enrugadas, a vegetação de cor marrom, o gado magro e o calor escaldante. Nada melhor pode traduzir o que representa essa estrela para o nordestino do que a música Súplica Cearense, de Gordurinha e Nelinho, imortalizada na versão de Luiz Gonzaga e Fagner, de 1984: "Ó Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água. De ter-lhe pedido cheinho de mágoa. Pro sol inclemente se arretirar". Voltando no tempo, Éolo era a representação do vento na mitologia grega, aquele por quem Ulysses, ao chegar a ilha de Eólia, foi recebido muito bem, dando-lhe um saco com todos os ventos, menos o vento que sopraria para oeste, aquele que nosso herói mais precisava. O fato é que o vento é o responsável pelo deslocamento de ar na atmosfera, pela sensação confortável da brisa ou, em sua fúria, aquele que se transforma em ventanias, tufões e ciclones. Ainda com os gregos, Hélio, a representação física do sol, filho dos titãs Hiperion e Teia, partia ao amanhecer com sua carruagem puxada por quatro cavalos alados que cuspiam fogo para depois de uma longa jornada repousar ao oeste, quando a noite batia à porta. O certo é que nem Homero, Cervantes, Camões ou Gordurinha e Nelinho previram a importância que teria o vento e o sol para a humanidade, alguns milhares de anos após Ulysses ziguezaguear por 10 anos até retornar à sua Ítaca. Neste instante, esses dínamos representam a redenção de uma humanidade sedenta de energia elétrica e mecânica para prover locomoção, uso de equipamentos, máquinas, computadores e até internet. O pioneirismo Em Pernambuco nunca é demais refazer a trajetória do professor e empresário Everaldo Feitosa, pioneiro em crer na eficácia da energia eólica. Um professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UFRPE que, em 2000, há 25 anos, fundou a empresa Eólica Tecnologia, atualmente controladora de vários parques eólicos nos estados da Paraíba, Pernambuco e Bahia, e que, atualizando-se no mundo de negócios corporativos, surgiu em julho de 2025 com a Eólica Energy Bank, uma incorporadora e gestora de investimentos no ambiente de energia renovável. Recentemente, Everaldo nos presenteou com uma palestra em um evento do CREA/CTP, realizado em Serra Talhada, sobre esse tema quando nos informou que, caso considerássemos a região Nordeste como um país, este seria o segundo maior produtor per capita de energia renovável, após a China. Um segundo personagem merecedor de reconhecimento nessa saga é o empresário cearense Mário Araripe. Em 1994, fundou uma empresa automobilística, a Troller, vendida à Ford em 2006, e criou em 2007 a Casa dos Ventos, consolidando-a como referência nacional em energia eólica. A Casa dos Ventos é responsável atualmente, de modo direto ou em associação com outros grupos conglomerados, por uma produção de energia que excede 30 GW, em todo o Brasil, com destaque para o complexo Santa Brígida, entre Caetés e Paranatama, em Pernambuco. Parques de produção Em se tratando de energia eólica, os sítios mais expressivos de produção se encontram no interior do Estado. Destacando-se a Santa Brígida, no Agreste Meridional, o parque instalado em Itacuruba, no Sertão de Itaparica, e a produção na Chapada do Araripe, abrangendo os estados do Piauí, Pernambuco e o Ceará. Quanto à energia solar, o fato mais destacado é o município de São José do Belmonte ter se transformado no principal centro produtor e um dos que têm atraído investimentos na ordem de bilhões de reais para a região. Um outro exemplo de parques com produção e distribuição em escala é o município de Flores, no Sertão do Pajeú. Do ponto de vista da produção difusa, seja empresarial ou familiar, o que se vê é um crescimento exponencial ocorrido nos últimos cinco anos com a operação de centenas de micro e pequenas empresas, o que, além da energia em si, traz milhares de empregos e aquece os negócios em todas as regiões do Agreste e do Sertão. Não é à toa que na região Nordeste a produção de energia eólica e solar soma aproximadamente 30 GW de potência instalada ou o equivalente a mais de duas hidrelétricas de Itaipu que conta com uma capacidade instalada para, quando em total operação, gerar 14 GW de energia. Energia em excesso, algo insano Desde 2024 circulam-se matérias que trazem um fato apresentado como ameaça. O excesso de produção de energia e a pressão sobre a liquidez das empresas que investiram no setor. Há de se considerar que se a discussão girasse em torno de débito de produção, como ocorreu nos dois últimos anos do governo do presidente Fernando Henrique, forçado a criar o "Ministério do Apagão" tudo bem, mas é algo incompreensível dizer que contar com energia, alimento, petróleo, ferro, aço em excesso é fator negativo. Certamente Pernambuco e o Nordeste não pretendem ser o sítio produtor de energia elétrica a ser consumida em outras regiões do País. Logo, cabe a suas lideranças, no âmbito do Programa Nova Política de Industrialização do Brasil, construir mecanismos e atrativos que não sejam uma guerra autofágica tributária entre os estados para atrair indústrias, empregos e prosperidade. Há de se ver que o atrativo para apoiar a isenção fiscal das lojas de apostas, conhecidas como bets (e bancos), talvez seja mais tentador, mas seria racional e decente se a energia dissipada em causas menos nobres fosse transferida para fins mais nobres. Seja em Pernambuco ou qualquer outro estado nordestino.

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Amadeu1 2025

Nova regulamentação do Imposto de Renda redefine o papel das holdings familiares no Brasil

Com a previsão do fim da isenção irrestrita sobre lucros distribuídos, mudança prevista no Projeto de Lei 1087/2025, estruturas familiares voltarão a focar em governança, reinvestimento e proteção patrimonial, alerta advogado A aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei nº 1087/2025 marca uma mudança estrutural no tratamento tributário das pessoas físicas e jurídicas no Brasil, com reflexos diretos sobre a utilização das holdings familiares como instrumento de planejamento patrimonial e sucessório. O texto já tramita na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Para o advogado Amadeu Mendonça, especialista em Negócios Imobiliários e Planejamento Patrimonial, o endurecimento na tributação desde a fonte sobre lucros e dividendos exige das holdings uma redefinição de propósito. “A partir da vigência da nova norma, a função da holding deixa de ser essencialmente tributária e passa a concentrar-se, também, em outros pilares, como governança patrimonial, reinvestimento de resultados e proteção jurídica de ativos”, afirma. Até então, a constituição de holdings familiares era em muitos casos estimulada pela isenção de tributação sobre distribuição de lucros e dividendos, vantagem que se esgota com o PL 1087/25. O texto aprovado prevê retenção de 10% do Imposto de Renda na fonte sobre lucros e dividendos pagos a pessoa física quando ultrapassarem R$ 50 mil mensais por beneficiário.  “Muito mais do que repensar a estrutura jurídica, os sócios precisam encarar que a holding deixa de ser veículo meramente fiscal e volta a assumir tarefas estratégicas, como a perpetuação do patrimônio familiar, a proteção patrimonial, regras de gestão e governança familiares e reinvestimento do lucro em novos ativos”, observa Mendonça. Embora não exista uma base pública de dados sobre a representatividade das holdings familiares e family offices no Brasil, a Anbima - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitaisestima que o montante financeiro nas mãos dos gestores de patrimônio chegou a R$ 540,3 bilhões ao final do primeiro semestre. O valor corresponde a um aumento de 7,1% na comparação com o fechamento de 2024. Necessidade de retenção e reinvestimento dos lucros Com a introdução da tributação na fonte, pode ser mais vantajoso manter os lucros dentro da pessoa jurídica, por meio de retenção, e direcioná-los ao reinvestimento em participações societárias, imóveis ou negócios operacionais. Esse movimento permite postergar o momento do fato gerador e preservar liquidez dentro da estrutura.  “As empresas cujos sócios têm retirada mensal a partir de R$ 50 mil e que ainda não revisaram sua política interna de distribuição de dividendos a partir do ano que vem podem enfrentar sérios prejuízos, sobretudo pela incidência da retenção na fonte. O impacto tende a ser duplo: reduz a liquidez dos sócios e compromete o fluxo de caixa da própria empresa, limitando sua capacidade de reinvestimento e expansão.”, adverte. Entre as recomendações do especialista, estão a criação de uma política formal de retenção de lucros; a segregação contábil entre resultados acumulados até 2025 e resultados apurados após vigência da nova regra, e a manutenção de atas de reuniões de sócios que expressem as deliberações sobre destinação de lucros, de reinvestimento e de destinação patrimonial. Isso implica em revisão de acordos societários e cláusulas de governança, atualização das estruturas contratadas para gestão e aquisição de imóveis por meio de holdings, e análise de regimes de tributação ou de participação societária para privilegiar reinvestimento sobre distribuição. “Com a mudança nas regras, não há alternativa senão se planejar para mitigar os impactos. Quem agir com antecedência sairá na frente, pois conseguirá se adaptar melhor e ajustar sua estrutura antes que os efeitos sejam sentidos.” Retenção antecipatória e impacto no fluxo de caixa Mesmo sendo possível compensar a retenção posteriormente no ajuste anual da pessoa física, a antecipação da tributação representa perda imediata de liquidez. Por exemplo, sócios que recebam R$ 1,2 milhão anuais em lucros líquidos estarão sujeitos à retenção de R$ 120 mil — valor que é imobilizado, sem retorno financeiro, até o momento da compensação. “Isso exigirá um planejamento financeiro mais estruturado, pois os sócios precisarão ponderar os efeitos tributários e os impactos operacionais de manter o capital no caixa da empresa ou postergar a distribuição de lucros”, pondera Mendonça.

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Yuri Avila Amorim Socio Delloite

Ademi-PE promove workshop sobre impactos da reforma tributária no setor imobiliário

Evento prepara construtoras e incorporadoras para mudanças fiscais e oferece soluções práticas para o novo cenário tributário. Yuri Ávila (foto acima) será um dos palestrantes do evento. Com as mudanças trazidas pela Reforma Tributária, o mercado imobiliário enfrenta novos desafios de planejamento e operação. Para orientar o setor, o Comitê de Suporte Jurídico (CSJ) da Ademi-PE organiza o workshop “Reforma Tributária: Impactos nos Negócios Imobiliários”, que será realizado no dia 31 de outubro, das 9h às 12h30, no Escritório Deloitte, no Moinho Recife. Aprendizado aplicado à prática O evento se diferencia por seu enfoque em casos práticos e aplicabilidade das novas regras. “Diferentemente de palestras conceituais sobre os futuros cenários tributários, o workshop terá como foco a simulação de casos práticos, aprofundando-se na interpretação e aplicação efetiva das novas regras nos negócios imobiliários”, explica Felipe Cunha, assessor jurídico e coordenador do CSJ da Ademi-PE. Interação e turmas reduzidas Para garantir a qualidade do aprendizado, o workshop será dividido em duas turmas, cada uma com duas palestras e dois workshops, permitindo interação mais próxima entre participantes e especialistas. “Serão turmas pequenas para dar uma maior amplitude de conhecimento a quem participar”, acrescenta Felipe Cunha. O conteúdo será apresentado por profissionais renomados do direito tributário e empresarial de Pernambuco, incluindo Yuri Amorim, sócio da Deloitte, e os sócios do escritório Severien Andrade Advogados, Francisco Severien e Fernando Andrade.

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Meios de pagamento e tendências globais são destaques em evento gratuito no Recife

Pós NRF Ásia Europa | Recife Globalizada antecipa inovações do varejo internacional para empresários locais Como os meios de pagamento, como o PIX, estão transformando a experiência de compra e quais tendências globais podem impactar o comércio local serão temas de debate nesta sexta-feira (24), em Boa Viagem. O evento gratuito Pós NRF Ásia Europa - Recife Globalizada reunirá mais de 200 empresários no auditório do Mar Hotel Conventions, a partir das 8h. Parceria e público-alvo Promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife) em parceria com Apesce, Aloshop PE e Sindilojas Recife, o encontro vai reunir varejistas de micro, médias e grandes empresas. “O evento vai trazer aos empresários as novidades da NRF Ásia – Europa 2025, que aborda boas práticas, tendências e insights na Ásia e Europa, assim como também existe edição realizada com o mesmo foco, nos Estados Unidos”, destaca Fred Leal, presidente da CDL Recife. Especialistas internacionais Marcela Cabral, especialista em análise de varejo e tendências de consumo, será uma das palestrantes. Com experiência em eventos como Euroshop na Alemanha e NRF NYC/Singapura/Paris, Marcela trará tendências globais e antecipará novidades da edição de Nova York, em janeiro de 2026. Ela é pós-graduada em arquitetura comercial e iluminação, CEO do escritório "Quimera Arquitetura de Experiência para Negócios" e já realizou mais de 150 palestras internacionais. Tecnologia e meios de pagamento Marília Prado, Superintendente Executiva Comercial da Cielo, abordará o papel dos meios de pagamento no varejo do futuro e como a tecnologia tem revolucionado o jeito de vender e de comprar. Especialista em varejo, mercado financeiro e meios de pagamento, Marília lidera desde 2019 a equipe comercial de varejo da Cielo e atuou por 30 anos no Banco do Brasil. #ServiçoO que: Pós NRF Ásia Europa | Recife GlobalizadaQuando: sexta-feira, 24 de outubroHorário: 8hOnde: Mar Hotel Conventions – Rua Barão de Souza Leão, 451, Boa Viagem, Recife – PEInscrição gratuita: https://www.sympla.com.br/evento/pos-nrf-asia-europa-recife-globalizada/3168006

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Heudes Regis 2 JCPM

Vontade de crescer: Grupo JCPM anuncia nova estrutura e aposta em expansão no Nordeste

Holding JCPMPar concentrará decisões estratégicas; novo CEO assume área de shopping centers e grupo projeta avanços imobiliários. Foto: Heudes Régis No ano em que celebra 90 anos de fundação, o Grupo JCPM inicia uma nova fase ao anunciar mudanças na sua estrutura organizacional. As decisões estratégicas passam a ser concentradas na holding JCPMPar – Participações e Empreendimentos S.A., que contará com um Conselho de Administração formado por seis integrantes, presidido por João Carlos Paes Mendonça. A reestruturação visa fortalecer a governança e preparar o grupo para novos investimentos nos setores de shopping centers, construções, incorporação e comunicação, além de ampliar os projetos de compromisso social desenvolvidos pelo Instituto JCPM e pela Fundação Pedro Paes Mendonça. Expansão com foco no setor de shopping centers O segmento de shoppings, principal área de atuação do grupo, passa a ter uma gestão dedicada com a criação da empresa JCPM Shopping Centers, que agora conta com um CEO exclusivo para a operação. O executivo Sérgio Moraes Vieira Filho, pernambucano de 43 anos com carreira internacional na Coca-Cola, assume o comando da área. O objetivo é consolidar um modelo de gestão mais focado e padronizado nos estados onde o grupo atua: Pernambuco, Sergipe, Bahia e Ceará. “Nós queremos é crescer com os shoppings, que é mais lento, porque os investimentos são enormes. As oportunidades são muito poucas para você. É crescer os shoppings, mas nós estamos investindo mais de 100 milhões este ano”, afirmou João Carlos. Novos horizontes no mercado imobiliário Além da expansão dos shoppings, o grupo aposta no setor imobiliário com projetos de torres empresariais e o Condomínio Praia de Guadalupe, em Sirinhaém, no Litoral Sul de Pernambuco. O empreendimento tem 1,2 milhão de metros quadrados e já recebeu mais de R$ 120 milhões em infraestrutura. “Vamos lançar no próximo mês, já com a infraestrutura muito forte e pronta. Vamos crescer e queremos objetivar as operações, cada um olhando o seu mundo e não o mundo misturado”, destacou o empresário, reforçando a visão de descentralização operacional e foco em resultados. Desafios econômicos e visão sobre o Nordeste Mesmo com o otimismo em relação aos investimentos, João Carlos faz uma leitura crítica do cenário econômico nordestino. “Estamos longe de uma boa fase do Nordeste ainda, mas nós estamos vendo que Pernambuco tá querendo”, disse. Para ele, a falta de infraestrutura é o principal gargalo da economia regional. “Passamos muitos anos sem criar estradas. Criamos a BR-232 com Jarbas Vasconcelos e, de lá para cá, não vi crescimento nessa área, que é fundamental.” Em pauta com a Algomais: "Pernambuco precisa acreditar em Pernambuco.” O que levou o grupo a fazer essa mudança na estrutura organizacional? “Vontade de crescer. Nós queremos é crescer com os shoppings, que é mais lento, porque os investimentos são enormes. Estamos investindo mais de 100 milhões esse ano. Muito mais em tecnologia e pequenas adaptações dos shoppings. Isso é importante e vamos crescer muito também agora no mercado imobiliário, com algumas torres empresariais.” Como essa nova governança impacta a estratégia de crescimento? “Cada um vai focar a sua área. A área de shopping tem que tratar muitas pessoas, não é tijolo e pedra, são pessoas, é cliente, é lojista, é funcionário. Isso é muito importante, é uma visão diferente de quem é da construção. Nós queremos fortalecer o nosso negócio principal, que é shopping, porque nós somos vocacionados para tratar com pessoas.” Qual é a avaliação do senhor sobre o momento econômico do Nordeste e de Pernambuco? “Estamos longe de uma boa fase do Nordeste ainda, mas nós estamos vendo que Pernambuco tá querendo. Em Pernambuco já aconteceu isso, na Bahia aconteceu, no Ceará aconteceu. Nós demos uma paradinha realmente, mas acho que agora ele tá querendo. O leão do Norte tem que novamente estar presente. Vamos ver se agora a gente consegue dar uma andada. Os investimentos estão começando a surgir, a área metropolitana começa a receber uma carga boa, todo Sertão e Agreste estão se desenvolvendo, e é isso que precisamos. Pernambuco precisa acreditar em Pernambuco.”

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Festival de Inovação e Negócios de Garanhuns espera público recorde

Com mais palcos e ativações, o FING 2025 quer consolidar o Agreste como polo de empreendedorismo e tecnologia em Pernambuco O 2º Festival de Inovação e Negócios de Garanhuns (FING 2025) acontece no próximo dia 1º de novembro, no Centro Cultural Sesc Garanhuns, e promete movimentar a economia criativa e o ecossistema empreendedor do Agreste pernambucano. Com entrada gratuita, o evento chega à nova edição ampliado — com mais ativações, palcos simultâneos e uma curadoria diversa. A realização é da Comunidade Sete Colinas, em parceria com o Sebrae/PE e o Sesc Garanhuns. Conteúdo e conexões Com mais de 40 palestrantes e painelistas, o festival abordará temas como empreendedorismo, tecnologia, inovação e economia criativa, esperando reunir 2.500 participantes — superando os números do ano anterior. Entre os convidados estão Heraldo Ourem (Porto Digital), Armando Costa (Ferreira Costa), Teresa Maciel (SECTI-PE), Kleber Araújo (IMIP) e o artista local Pedro Vinicio, que representam diferentes frentes do ecossistema inovador pernambucano. Experiências imersivas e espaço gamer Além das palestras, o público poderá participar de experiências imersivas em realidade virtual e aumentada, conhecer startups e empresas parceiras, e aproveitar ambientes de networking voltados à troca de ideias e negócios. O espaço gamer é outro destaque, com PCs gamers, Nintendos Switchs, fliperamas e um campeonato de CS2 2x2 com premiação. O narrador profissional Bruno Cobaia comandará as partidas e ministrará uma palestra sobre o mercado de eSports. Força do ecossistema agrestino Para José Augusto Branco, líder da Comunidade Sete Colinas, o crescimento do FING demonstra o dinamismo da região. “Se no ano passado já mostramos a força do Agreste como território criativo e inovador, este ano trazemos ainda mais ativações e oportunidades para quem quer se conectar ao futuro dos negócios”, afirma. Apoio ao empreendedorismo local A gerente do Sebrae no Agreste Meridional, Amanda Ferreira, destaca o papel do festival no fortalecimento do empreendedorismo regional. “Estar presente em mais uma edição do FING reforça nosso compromisso em apoiar os pequenos negócios e promover conexões que impulsionam o desenvolvimento econômico da região”, comenta. Serviço📅 1º de novembro de 2025📍 Centro Cultural Sesc Garanhuns🎟️ Evento gratuitoRealização: Comunidade Sete Colinas, Sebrae/PE e Sesc Garanhuns

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Banco do Nordeste investe R$ 360 milhões para fortalecer rede de energia renovável

Recursos do BID e do programa CIF-REI vão modernizar sistemas de transmissão e distribuição de energia limpa na região O Banco do Nordeste (BNB) anunciou um investimento de R$ 360 milhões voltado à modernização da transmissão e distribuição de energia renovável. Os recursos, provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do programa CIF-REI (Integração de Energias Renováveis dos Fundos de Investimentos Climáticos), equivalem a US$ 67 milhões. A medida busca ampliar a integração de fontes limpas ao sistema elétrico da região, reforçando o papel do Nordeste como líder na geração de energia sustentável no Brasil. Expansão da capacidade e modernização da rede O anúncio foi feito durante o evento “O Nordeste é um Brasil”, realizado em Salvador, com participação do BID e do Banco do Nordeste. Segundo o presidente do BNB, Wanger Alencar, a iniciativa é essencial para a segurança e eficiência do sistema energético regional. “Queremos expandir a capacidade de transmissão e distribuição das redes elétricas na Região, que é grande geradora de energia limpa. Ao estimular o uso de tecnologias de modernização da rede, esperamos aumentar a flexibilidade do sistema elétrico brasileiro”, afirmou. Linhas de crédito para tecnologias inovadoras Com o aporte internacional, o BNB ampliará suas linhas de crédito com condições financeiras competitivas voltadas a investidores do setor elétrico. O programa financiará tecnologias emergentes, como baterias, hidrogênio verde, redes inteligentes e sistemas de automação, elementos centrais para aumentar a estabilidade e a eficiência da matriz energética nacional. Apoio à digitalização e à sustentabilidade Os financiamentos atenderão empresas privadas que buscam adquirir maquinário, equipamentos e sistemas associados à modernização e digitalização da geração, transmissão e armazenamento de energia. A expectativa é que o programa impulsione o crescimento de um sistema elétrico mais limpo e resiliente, beneficiando tanto o setor produtivo quanto a população do Nordeste. Programa reforça papel do BNB no desenvolvimento sustentável Batizado de Programa de Integração de Energias Renováveis do Nordeste (CIF-REI/NE), o projeto foi desenvolvido com base no Plano de Investimentos do CIF-REI, em parceria com os Ministérios da Fazenda, Minas e Energia, e Ciência, Tecnologia e Inovação, além do apoio técnico do BID e do Banco Mundial. A iniciativa complementa o Programa de Desenvolvimento Produtivo da Região Nordeste (Prodepro), aprovado em 2023, consolidando o Banco do Nordeste como um dos principais agentes de fomento a investimentos sustentáveis no país.

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CIGRE

Setor elétrico debate desafios da geração e transmissão no Nordeste

Maior evento da América Latina sobre energia elétrica retornoilu ao Recife após 16 anos e discute soluções para o excesso de geração renovável e a necessidade de armazenamento O setor elétrico brasileiro voltou suas atenções para o Nordeste nesta semana, com a realização do Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), promovido pelo CIGRE Brasil. O evento, que acontece pela segunda vez no Recife, é considerado o maior encontro do setor na América Latina, reunindo fabricantes, engenheiros, acadêmicos e especialistas de todo o país. Segundo João Carlos Melo, presidente do CIGRE Brasil, a edição recifense simboliza um momento de expansão das energias renováveis no Nordeste, mas também de grandes desafios. “Se o Nordeste fosse um país, seria o que tem a maior inserção de renováveis. Mas isso gera um dilema: temos excesso de geração e limites de transmissão”, explicou. Entre os temas centrais das discussões está o chamado “corte de geração”, que ocorre quando há mais energia produzida do que a capacidade de transmissão ou consumo. O problema, intensificado após o apagão de agosto de 2023, tem impactado a rentabilidade de projetos no Nordeste. “Agosto teve 24% de energia cortada. Isso significa 24% a menos de receita para quem investiu, e coloca em risco vários empreendimentos”, alertou Melo, defendendo a aceleração de investimentos em armazenamento e em linhas de transmissão. As soluções em debate incluem o uso de baterias e usinas reversíveis, capazes de armazenar energia solar e eólica para utilização fora do pico de geração. O tema também está sendo tratado na Medida Provisória 1304, em análise no Congresso Nacional, que busca equilibrar a expansão das renováveis com a segurança energética do país. Outro destaque do evento foi a preocupação com a renovação da mão de obra e a inclusão de mulheres na engenharia elétrica. “Existe uma falta de apetite dos jovens pela engenharia, e isso é um grande problema para nós. Precisamos motivá-los e criar oportunidades”, afirmou Melo, mencionando a atuação do programa New Generation Network e do Fórum das Mulheres no setor. Serviço:Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE) – CIGRE BrasilLocal: Recife (PE)Período: 19 a 22 de outubro de 2025

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Presidente BNB Paulo Camara divulgacao

Paulo Câmara deixa presidência do Banco do Nordeste e deve retornar em 2026

Ex-governador de Pernambuco encerra gestão marcada por recordes e aguarda fim de quarentena para possível recondução ao cargo O ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara deixou a presidência do Banco do Nordeste (BNB) nesta terça-feira (21). A saída ocorre por razões técnicas, relacionadas ao prazo de gestão previsto no estatuto do banco e às exigências da Lei das Estatais, que limita a permanência de ex-dirigentes partidários. A presidência será ocupada interinamente por Wagner Rocha, atual diretor financeiro e de crédito. Há uma grande expectativa pela recondução de Câmara ao cargo em 2026, após o período de quarentena, o banco mantém sua agenda de transição regular. Gestão com resultados históricos Durante sua gestão, Paulo Câmara conduziu o Banco do Nordeste a marcas recordes de desempenho. A instituição deve encerrar 2025 com R$ 70 bilhões em contratações de crédito, o maior volume de sua história. Entre os avanços mais relevantes está o fortalecimento das micro e pequenas empresas, que passaram de 51% para 62% das operações, ampliando o impacto do banco na geração de renda e no desenvolvimento econômico regional. Banco mais regional e menos concentrado Um dos marcos da gestão de Paulo Câmara foi a descentralização das decisões e investimentos. Sob sua liderança, o Banco do Nordeste passou a atuar de forma mais equilibrada entre os estados, reduzindo a concentração de recursos no Ceará, onde fica a sede da instituição, e fortalecendo sua presença em outros polos econômicos do Nordeste. Indicadores financeiros expressivos Os números do primeiro semestre de 2025 confirmam o vigor da gestão. O BNB registrou R$ 34,8 bilhões em contratações, um aumento de 19,2% em relação ao mesmo período de 2024. O lucro líquido foi de R$ 1,38 bilhão, com alta de 35,6%. A carteira de crédito alcançou R$ 165,7 bilhões, impulsionada por programas como Crediamigo e Agroamigo, que ampliaram o acesso ao microcrédito e fomentaram o pequeno empreendedorismo rural e urbano. Continuidade da política de desenvolvimento A escolha de Wagner Rocha para o comando interino reforça a intenção de manter a linha de gestão e as políticas de crédito implementadas por Paulo Câmara. Ele é servidor de carreira e tem experiência em gestão de crédito, planejamento e administração financeira, áreas consideradas estratégicas no atual ciclo de expansão do banco.

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