Arquivos Economia - Página 296 de 377 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Pequenos empreendedores de doces apostam em aumento de vendas para a Páscoa

A maioria dos donos de pequenos negócios que atuam no ramo de confeitaria e doçaria está otimista com a chegada da Páscoa, conforme aponta pesquisa realizada pelo Sebrae. O estudo revelou que 67% dos empresários acreditam que as vendas serão melhores do que em 2018. A data, que se comemora este ano no dia 21 de abril, é a segunda mais lucrativa do setor, perdendo apenas para o Natal. Realizada entre 1º de fevereiro e 1º de março, a pesquisa indicou que 68% dos comerciantes tiveram um faturamento melhor no ano passado, em relação a 2017. Quase a totalidade dos empresários (87%) trabalha na própria residência, um percentual 3% menor em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi realizada a primeira pesquisa especificamente voltada para setor. Em relação ao processo de venda, 94% dos negócios atuam por encomenda, sendo que 51% realiza delivery por conta própria e o principal produto comercializado continua sendo os bolos confeitados (50%), seguido pelos doces (23%). Mas 43% não fazem entregas a domicílio. Em 2018, conforme a pesquisa, o desempenho financeiro das confeitarias e docerias também cresceu ou ficou estabilizado para 74% dos pequenos empreendedores entrevistados. Somente 12% afirmaram ter apresentado prejuízo no ano passado. Dos 4.622 empresários ouvidos, 53% afirmaram não possuir outras fontes de renda, enquanto 28% estão empregados formal ou informalmente. Os eventos sãos os principais clientes (54%), sendo que os consumidores do dia a dia representam 40% das vendas do setor de confeitaria e doçaria. A expectativa dos empresários do ramo é boa em relação à Páscoa, já que 66% deles avaliaram que a data só é inferior na impulsão dos negócios aos festejos de final do ano, que representa 79% das vendas, e é superior ainda ao dia das Mães (46%). Dos entrevistados, 67% avaliaram que as vendas serão melhores em 2019, em relação ao mesmo período do ano e apenas 9% disseram que serão piores ou semelhantes a 2018. Conforme a pesquisa, a comercialização de confeitos e doces representam 30% dos produtos vendidos durante a Páscoa. A maioria (76%) não trabalha com produtos para fins especiais, mas alguns nichos foram identificados, com destaque para produtos sem lactose, diet e sem glúten (41%), enquanto que os alimentos para veganos e vegetarianos ainda são minoria: 8%. O estudo mostra ainda uma evolução em relação aos chamados produtos premium (orgânicos, sustentáveis ou gourmet, entre outros). Em 2018, 46% dos comerciantes do ramo afirmaram que não vendiam alimentos desta natureza, mas em 2019, o percentual caiu 10%. A maioria tem uma marca (73%), mas não está registrada. A maioria dos negócios que atuam no ramo de confeitaria e doceria (75%) tem até 5 anos de funcionamento e tem até duas pessoas envolvidas na operação do negócio. NÚMEROS DA PESQUISA 67% acham que as vendas da Páscoa serão melhores em 2019, em relação ao ano passado. A Pascoa é a 2ª data em que vendem mais. As Festas de fim de ano foram indicadas como sendo aquelas que mais impulsionam as vendas deste tipo de negócio. Quase 1/3 dos entrevistados possuem um emprego (formal ou informal). O faturamento do negócio cresceu para 41% dos empreendedores em 2018 em relação à 2017. O desempenho financeiro foi positivo em 2018 para 44% dos entrevistados. Cerca de 40% tem CNPJ, e em torno de 50% pretende se formalizar. A maioria tem uma marca (73%), mas não está registrada. 87% dos empresários têm seu negócio e seu processo de produção sediados nas próprias residências. A maioria (72%) tem até 5 anos de funcionamento e 75% tem até duas pessoas envolvidas na operação do negócio. A maioria dos negócios trabalha por encomenda (94%) e realiza delivery por conta própria (51%) 73% produzem bolos artísticos e doces, e 94% tem como clientela o consumidor final. Metade dos entrevistados tem na sua atividade empreendedora a sua única fonte de renda.

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Deloitte promove Tax Tech Day em Recife

Amanhã, 17, a Deloitte realizará o Tax Tech Day, no Recife (PE). O evento, gratuito, é uma oportunidade de experimentar, a partir de demonstrações práticas, uma diversidade de soluções para endereçar as principais demandas do ambiente tributário brasileiro. Os participantes poderão ter acesso a profissionais e conteúdos da abordagem multidisciplinar e abrangente que a Deloitte utiliza para apoiar clientes em seus desafios de compliance. No ato da inscrição, o participante poderá escolher a palestra de interesse. O encontro será aberto ao público, as inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. Para participar, basta se inscrever pelo site http://lp.deloittecomunicacao.com.br/Tax-Tech-Day-2019.

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Atividade do comércio cresce 2,33% em março, aponta indicador da CNDL/SPC Brasi

O comércio varejista segue em trajetória de recuperação, mas a passos lentos. Dados apurados pelo Indicador de Atividade do Varejo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que as consultas para vendas a prazo cresceram 2,33% no acumulado em 12 meses até março deste ano. No mesmo período do ano passado, as vendas do segmento haviam crescido 1,49%. Já nos anos anteriores, em plena recessão econômica, os dados estavam no negativo, com queda de -4,49% em 2017, -4,39% em 2016 e -0,84% em 2015. O Indicador de Atividade do Comércio é construído a partir do volume de consultas de CPFs e é um termômetro da intenção de compras a prazo por parte do consumidor, abrangendo os segmentos varejistas de supermercados, lojas de roupas, calçados e acessórios, móveis e eletrodomésticos, entre outros. Outro dado também apurado pelo indicador é o nível de atividade no comércio atacadista. Nesse caso, que não leva em consideração a venda de veículos e motocicletas, o crescimento no acumulado em 12 meses até março foi de 4,73%. O dado sucedesse outras duas altas observadas neste ano, como a expansão de 5,29% em janeiro e 5,66% em fevereiro. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o desempenho das vendas tem esboçado uma reação nos últimos meses, mas apesar da trajetória de recuperação, ainda não retornou para o nível de antes da crise. “A atividade varejista foi impulsionada pela melhora da confiança dos consumidores e dos empresários após o desfecho das eleições, mas ainda enfrentará novos desafios, como a persistência do desemprego em patamar elevado e da massa salarial que somente agora voltou ao patamar pré-crise. A inflação sob controle é um fator positivo para a expansão das vendas, mas a inadimplência limita o acesso das famílias ao crédito, prejudicando as vendas a prazo”, analisa o presidente.

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A maioria dos donos de pequenos negócios que atuam no ramo de confeitaria e doçaria está otimista com a chegada da Páscoa, conforme aponta pesquisa realizada pelo Sebrae. O estudo revelou que 67% dos empresários acreditam que as vendas serão melhores do que em 2018. A data, que se comemora este ano no dia 21 de abril, é a segunda mais lucrativa do setor, perdendo apenas para o Natal. Realizada entre 1º de fevereiro e 1º de março, a pesquisa indicou que 68% dos comerciantes tiveram um faturamento melhor no ano passado, em relação a 2017. Quase a totalidade dos empresários (87%) trabalha na própria residência, um percentual 3% menor em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi realizada a primeira pesquisa especificamente voltada para setor. Em relação ao processo de venda, 94% dos negócios atuam por encomenda, sendo que 51% realiza delivery por conta própria e o principal produto comercializado continua sendo os bolos confeitados (50%), seguido pelos doces (23%). Mas 43% não fazem entregas a domicílio. Em 2018, conforme a pesquisa, o desempenho financeiro das confeitarias e docerias também cresceu ou ficou estabilizado para 74% dos pequenos empreendedores entrevistados. Somente 12% afirmaram ter apresentado prejuízo no ano passado. Dos 4.622 empresários ouvidos, 53% afirmaram não possuir outras fontes de renda, enquanto 28% estão empregados formal ou informalmente. Os eventos sãos os principais clientes (54%), sendo que os consumidores do dia a dia representam 40% das vendas do setor de confeitaria e doçaria. A expectativa dos empresários do ramo é boa em relação à Páscoa, já que 66% deles avaliaram que a data só é inferior na impulsão dos negócios aos festejos de final do ano, que representa 79% das vendas, e é superior ainda ao dia das Mães (46%). Dos entrevistados, 67% avaliaram que as vendas serão melhores em 2019, em relação ao mesmo período do ano e apenas 9% disseram que serão piores ou semelhantes a 2018. Conforme a pesquisa, a comercialização de confeitos e doces representam 30% dos produtos vendidos durante a Páscoa. A maioria (76%) não trabalha com produtos para fins especiais, mas alguns nichos foram identificados, com destaque para produtos sem lactose, diet e sem glúten (41%), enquanto que os alimentos para veganos e vegetarianos ainda são minoria: 8%. O estudo mostra ainda uma evolução em relação aos chamados produtos premium (orgânicos, sustentáveis ou gourmet, entre outros). Em 2018, 46% dos comerciantes do ramo afirmaram que não vendiam alimentos desta natureza, mas em 2019, o percentual caiu 10%. A maioria tem uma marca (73%), mas não está registrada. A maioria dos negócios que atuam no ramo de confeitaria e doceria (75%) tem até 5 anos de funcionamento e tem até duas pessoas envolvidas na operação do negócio. NÚMEROS DA PESQUISA 67% acham que as vendas da Páscoa serão melhores em 2019, em relação ao ano passado. A Pascoa é a 2ª data em que vendem mais. As Festas de fim de ano foram indicadas como sendo aquelas que mais impulsionam as vendas deste tipo de negócio. Quase 1/3 dos entrevistados possuem um emprego (formal ou informal). O faturamento do negócio cresceu para 41% dos empreendedores em 2018 em relação à 2017. O desempenho financeiro foi positivo em 2018 para 44% dos entrevistados. Cerca de 40% tem CNPJ, e em torno de 50% pretende se formalizar. A maioria tem uma marca (73%), mas não está registrada. 87% dos empresários têm seu negócio e seu processo de produção sediados nas próprias residências. A maioria (72%) tem até 5 anos de funcionamento e 75% tem até duas pessoas envolvidas na operação do negócio. A maioria dos negócios trabalha por encomenda (94%) e realiza delivery por conta própria (51%) 73% produzem bolos artísticos e doces, e 94% tem como clientela o consumidor final. Metade dos entrevistados tem na sua atividade empreendedora a sua única fonte de renda.

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Grupo Dislub Equador lança primeira gasolina ecoaditivada do Brasil

O Grupo Dislub Equador está trazendo para o País um combustível exclusivo, reconhecido internacionalmente e inovador em sustentabilidade e economia. A DuraMais é uma gasolina ecoaditivada fabricada com a tecnologia GreenPlus, que polui até 50% menos e aumenta o desempenho dos veículos em até 10%. O sócio-diretor do Grupo Dislub Equador, Humberto Carrilho, afirma que essa nova tecnologia criará uma revolução no mercado. “A DuraMais funciona como um catalisador capaz de reduzir em até 50% o índice de poluentes presentes nos combustíveis fósseis”, explica. Desenvolvido na Califórnia, nos Estados Unidos, pela Biofriendly Corporation, ela tem nanotecnologia GreenPlus que reorganiza as moléculas de combustível, otimizando o processo de combustão. “Com a aceleração da combustão, acontece um aumento na sua eficiência fazendo a gasolina render até 10% mais”, afirma Carrilho. A DuraMais chegará gradativamente aos postos da rede Dislub e Equador de outros estados no Norte e Nordeste ainda no primeiro semestre de 2019. Em Pernambuco, passa a ser oferecida a partir do dia 2 de maio. O produto, agraciado com a ecoetiqueta da ONU no último mês de janeiro, é usado no transporte público da Alemanha, virou política pública na Colômbia e está disponível ao consumidor em postos nos Estados Unidos e Argentina, em países na Europa, Ásia e Oriente Médio. Além de estar presente em frotas de caminhões e navios, fornecedores de energia e várias das maiores companhias de petróleo do mundo. Além disso, é certificado pela Organização das Nações Unidas (ONU) por estar alinhado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) previstos na Agenda 2030.

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Projeto da LDO prevê crescimento de 2,7% da economia em 2020

A economia deverá crescer 2,7% em 2020. A estimativa consta do projeto da proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano, apresentada hoje (15) pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. A proposta prevê inflação de 4% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Tanto as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) como de inflação são importantes para determinar as projeções de receitas e de gastos para o Orçamento do próximo ano. As estimativas para o PIB estão em linha com as do mercado. Segundo o Boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada toda semana pelo Banco Central, o PIB deve crescer 2,58% em 2020, e o IPCA deve encerrar o próximo ano em 4%. Há quatro semanas, a estimativa do Boletim Focus estava em 2,8% para o PIB e 4,2% para a inflação. A LDO define os parâmetros e as metas fiscais para a elaboração do Orçamento do ano seguinte. Pela legislação, o governo deve enviar o projeto até 15 de abril de cada ano. Caso o Congresso não consiga aprovar a LDO até o fim do semestre, o projeto passa a trancar a pauta. (Da Agência Brasil)

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Governo propõe salário mínimo de R$ 1.040 para o próximo ano

Pela primeira vez, o valor do salário mínimo ultrapassará R$ 1 mil. O governo propôs salário mínimo de R$ 1.040 para 2020, o que representa alta de 4,2% em relação ao atual (R$ 998). O valor consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, apresentado hoje (15) pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Até este ano, o mínimo era corrigido pela inflação do ano anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) de dois anos anteriores. Como a lei que definia a fórmula deixará de vigorar em 2020, o governo optou por reajustar o mínimo apenas pela inflação estimada para o INPC. A LDO define os parâmetros e as metas fiscais para a elaboração do Orçamento do ano seguinte. Pela legislação, o governo deve enviar o projeto até 15 de abril de cada ano. Caso o Congresso não consiga aprovar a LDO até o fim do semestre, o projeto passa a trancar a pauta. O valor do salário mínimo pode subir ou cair em relação à proposta original durante a tramitação do Orçamento, caso as expectativas de inflação mudem nos próximos meses. (Da Agência Brasil)

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CNDL/SPC Brasi: Inadimplência encerra primeiro trimestre com leve alta de 0,13%; país tem 62,7 milhões de pessoas negativadas

O crescimento do número de consumidores com contas em atraso e registrados no cadastro de inadimplentes perdeu força neste início de ano. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que a inadimplência ficou praticamente estável no primeiro trimestre de 2019, com um pequeno avanço de 0,13%. No mesmo período do ano passado, a variação trimestral havia sido de 2,38% na quantidade de pessoas inadimplentes. Na comparação anual, isto é, entre março de 2019 e o mesmo mês do ano anterior, também houve uma desaceleração na quantidade de consumidores que deixaram de pagar suas contas, com uma alta de 2,12%. Em março passado, a alta fora de 3,13%. Ainda assim, o Brasil encerrou o primeiro trimestre deste ano com aproximadamente 62,7 milhões de pessoas inscritas em cadastros de inadimplentes e que, portanto, enfrentam dificuldades para obter acesso a crédito no mercado, seja por meio de compras a prazo, financiamentos ou empréstimos. O dado representa mais de 40% da população adulta brasileira. Em três regiões a inadimplência do consumidor se manteve praticamente estável no mês de março: ligeira alta de 0,70% no Norte e de 0,24% no Centro-Oeste, além de um pequeno recuo de -0,04% no Nordeste. Já no Sudeste, o crescimento do volume de pessoas com contas atrasadas foi de 4,34%, enquanto no Sul houve um avanço de 2,15%. Em termos proporcionais, o Norte é a região que possui a população mais inadimplente: 47% de seus residentes estão com o CPF negativado, o que representa 5,74 milhões de inadimplentes. Em seguida aparecem Centro-Oeste (43% da população inadimplente ou 5,07 milhões de negativados), Sudeste (40% de inadimplentes ou 27,01 milhões de pessoas nessa situação), Nordeste (40% de inadimplentes ou 16,36 milhões consumidores em contas em atraso) e Sul (37% de sua população inadimplente ou 8,51 milhões de pessoas com o CPF negativado). Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, o ritmo de recuperação da economia está aquém do esperado e, consequentemente, afeta a melhora dos índices de inadimplência. “O desempenho da economia neste início de ano frustrou as expectativas. O desemprego persiste em um nível elevado e o consumo não esboça um crescimento vigoroso. Apesar da desaceleração da inadimplência neste início de ano, o estoque de pessoas com o CPF restrito ainda é muito alto. O que mais favorecerá um ciclo de queda da inadimplência será uma recuperação mais acentuada do mercado de trabalho e da renda dos trabalhadores”, analisa o presidente. Inadimplência cai quase 23% entre jovens de até 24 anos e cresce 8% na população acima dos 65 anos. País tem quase 18 milhões de inadimplentes na casa dos 30 anos Dados detalhados do indicador revelam que a inadimplência apresenta comportamento distinto entre as faixas etárias. No último mês de março, houve uma queda de -22,89% na quantidade de pessoas inadimplentes com idade entre 18 e 24 anos. Também houve recuo nas faixas etárias de 25 a 29 anos (8,31%) e de 30 a 39 anos (-0,42%). Já entre a população de idade mais elevada, houve alta nos atrasos de pagamento. Idosos entre 65 e 84 anos apresentaram um crescimento de 8,46% no volume de negativações de CPF. A elevação também foi observada nas faixas etárias de 50 a 64 anos (4,76%) e de 40 a 49 anos (3,29%). Em termos percentuais, é a faixa dos 30 aos 39 anos que reúne o maior número de consumidores com contas em atraso no país: são 17,7 milhões de brasileiros na casa dos 30 anos que não conseguem honrar seus compromissos financeiros. “É justamente nessa fase da vida em que a corrida ao crédito acaba sendo inevitável, pois muitos já constituíram família, possuem filhos e assumem mais compromissos financeiros. Em um momento de crise, pode ser difícil equilibrar o orçamento se não houver controle e disciplina”, explica o presidente do SPC Brasil, Pellizzaro Junior. Volume de dívidas cai 1,07% em março, o terceiro recuo seguido do indicador Outro número calculado pela CNDL e pelo SPC Brasil é o volume de dívidas que estão no nome de pessoas físicas. Nesse caso, houve uma queda de 1,07% em março deste ano na comparação com o ano passado. Trata-se do terceiro mês seguido em que há um recuo no indicador. Os segmentos que apresentaram as quedas mais expressivas na quantidade de dívidas foram o setor de comunicação, que engloba contas de telefone, internet e TV por assinatura (-9,56) e o de comércio (-5,91%). O número de dívidas bancárias, que levam em conta faturas de cartão de crédito, empréstimos e financiamentos, ficou praticamente estável em março, com ligeira alta de 0,02% no período. O único ramo que mostrou alta em março foi o setor de água e luz, cujo crescimento foi de 17,20%.

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Atividade econômica tem queda de 0,73% em fevereiro

A atividade econômica registra queda neste ano. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado hoje (15) pelo Banco Central (BC). Em fevereiro, o índice apresentou queda de 0,73%, na comparação com janeiro, segundo dados dessazonalizados (ajustados para o período). De acordo com os números revisados pelo BC, em janeiro, em relação a dezembro, a retração ficou em 0,31%. Em 12 meses terminados em fevereiro de 2019, houve expansão de 1,21%. No primeiro bimestre comparado ao mesmo período de 2018, houve crescimento de 1,66%. E em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado, a expansão chegou a 2,49%. Esses dados não são dessazonalizados porque a comparação é entre períodos iguais. O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. O índice foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas indicador oficial da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Da Agência Brasil)

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Produção, venda e negócios do café crescem em Pernambuco

Expresso ou coado, com leite ou canela, no início da manhã ou no fim da tarde, não importa como e nem quando, difícil é resistir a um bom cafezinho. A bebida – que cada vez mais atrai admiradores pelo aroma e sabor – tornou-se a matéria prima de um negócio que está conquistando os pernambucanos: as cafeterias. Em contínuo crescimento, esses empreendimentos inovam todos os dias e investem cada vez mais na diferenciação de seus produtos, com os cafés especiais, na produção e torrefação de insumos próprios e até no lançamento de pacotes de café com marca própria para venda. Amante de café, o advogado Gabriel Guaraná, 32, é um dos que torcem pelo fortalecimento das cafeterias autorais. Para ele, há alguns anos era difícil achar na Região Metropolitana do Recife um lugar para tomar um café especial. Atualmente, a variedade de estabelecimentos tem feito surgir um novo hábito de consumo entre os pernambucanos e turistas que visitam o estado. “Quando aqui não tínhamos tantas opções, matava minha vontade nas viagens, sempre incluindo cafeterias no roteiro. Hoje, frequento diversos cafés aqui mesmo. Gosto dos ambientes dos estabelecimentos e faço questão de visitá-los, às vezes com um bom grupo de amigos”, afirma Guaraná. “Um bom café não depende somente da qualidade do grão, mas também da maneira como a bebida é preparada e servida. Ambientes confortáveis, intimistas e elegantes têm sido a tônica das cafeterias em todo o mundo, bem como na cidade do Recife e no estado de Pernambuco”, afirma Valéria Rocha, analista e gestora do projeto de alimentos e bebidas do Sebrae/PE. Atualmente, o Sebrae conduz formações periódicas para 35 donos de cafeterias do estado, desenvolvendo suas gestões e aperfeiçoando seus produtos, garantindo que possam agradar cada vez mais seus clientes e produzir um ambiente empreendedor cada vez mais competitivo e produtivo. Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais, o segmento do café representa, hoje, cerca de 12% do mercado internacional da bebida. Pernambuco é o segundo maior produtor de café do Nordeste, com cerca de 4,8 mil hectares cultivados, o que gera, anualmente, R$ 8,5 milhões em vendas. Garanhuns, Taquaritinga do Norte, Jurema, Brejão, Saloá e Paranatama, concentram 80% da produção estadual. Um forte exemplo do desenvolvimento do setor em Pernambuco é a Kaffe Torrefação e Treinamento, uma das empresas de maior destaque do ramo no estado atualmente. A empresa abriu as portas no começo de 2017, já oferecendo cursos de formação de baristas, além de torrar o café, vender o insumo pronto em embalagens próprias e comercializar a bebida em vários tipos e modelos em um ambiente intimista. Atenta às oportunidades de negócio, Lidiane Santos, proprietária da Kaffe, passou a oferecer mais um tipo de serviço no empreendimento, o de executar a torrefação do café especial que compra e fornecê-lo sob encomenda para outras cafeterias, restaurantes e empórios, já com embalagens personalizadas de cada estabelecimento, para que possam usar e revender para o consumidor final também. “Participar do Programa de Desenvolvimento da Gestão do Sebrae foi fundamental para entendermos melhor o nosso negócio. A gente já sabia o que queríamos, mas quando vamos para a prática as coisas não são tão simples. Foi com esse programa que estruturamos nosso plano estratégico e que entendemos nossos pilares de atuação – que hoje são três”, afirma Lidiane Santos. De acordo com o Sebrae/PE, a maior parte das marcas de cafés comercializadas em 2011 na Região Metropolitana do Recife (RMR) vinha da Região Sudeste, com destaque para os estados de São Paulo e Minas Gerais (55% e 25%, respectivamente, de representação). Em 2018, as empresas Pernambucanas juntas já tinham assumido a liderança do comércio do café no estado. As principais marcas são a Kaffe, a Café do Brejo, Grão Chefe, Cordel Café e a Yaguara. A marca de Gabriel Althoff, o Café do Brejo, começou a investir na plantação própria em 2017. A primeira colheita deverá ser feita em 2020. Hoje, assim como a Kaffe, a marca já atua com torrefação e cursos profissionalizantes, mas decidiu investir no plantio próprio para poder vender também cafés especiais pernambucanos. Com um sítio de sete hectares em Triunfo, próximo ao ponto mais alto de Pernambuco, o empresário e produtor rural espera fazer 300 sacas de café especial por ano. “Estamos muito positivos com esse projeto que é bastante inovador. Todo o nosso processo de colheita será feito à mão, garantindo a qualidade do nosso produto desde o começo”, conta. Com o café no gosto do paladar de todo pernambucano, o boom das cafeterias não seria diferente no Sertão. Em Petrolina, um dos principais destaques é o Café do Bule, que já se tornou parada obrigatória para quem aprecia um bom café. A cafeteria conta com boa comida, um ambiente acolhedor, e, claro, cafés especiais. Em 2019, pela primeira vez participará do Recife Coffee, sendo a primeira empresa da região a participar desse evento, que valoriza e incentiva o consumo do café especial. Geografia das cafeterias Em pesquisa de 2018, o Observatório Empresarial do Sebrae-PE mapeou geograficamente as principais cafeterias do Recife. O motivo da pesquisa deve-se ao fato da grande quantidade de empresas desse segmento na capital pernambucana, além do consequente crescimento do consumo e da produção de café no estado, sobretudo nos últimos anos. Como resultado do mapeamento, chegou-se a um quantitativo de 109 cafeterias presentes na RMR. A maior concentração de cafeterias foi identificada nos bairros de Boa Viagem (31 empreendimentos), Santo Amaro (11 empreendimentos) e Recife Antigo (08 empreendimentos). Destaca-se a proximidade geográfica entre esses empreendimentos. É possível observar também o movimento de abertura de cafeterias nos bairros de menor renda, como Ipsep, Ibura e Imbiribeira, bem como nas cidades médias do interior do estado de Pernambuco. Estratégias de fidelização de clientes e diferenciais no atendimento e no ambiente destacam-se entre as cafeterias da cidade. Na periferia surgiram novas demandas, a exemplo daquela por mais conectividade nos estabelecimentos – já que o consumidor recifense, refletindo o quadro nacional, está cada vez mais bem informado, conectado às mídias e possui

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