Arquivos Economia - Página 298 de 375 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Inadimplentes levam mais de um ano para limpar o nome

Apesar de encerrada a crise econômica, o brasileiro ainda sente seus efeitos e enfrenta dificuldades em limpar o nome. É o que revela pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais com consumidores que estiveram inadimplentes nos últimos 12 meses e já saíram dos cadastros de devedores. Os dados mostram que, em média, foram necessários 14 meses para o pagamento das dívidas responsáveis pela negativação de seus CPFs. Na hora de quitar as contas responsáveis pela negativação, os maiores obstáculos encontrados foram obter um bom desconto no valor total da dívida (27%) e negociar prazos e formas de pagamentos (24%), enquanto 19% disseram não ter conseguido renda extra para quitar os compromissos em atraso. Entre os motivos que impossibilitaram o pagamento dessas contas estão a redução da renda (42%), a perda de controle dos gastos (38%) e o surgimento de imprevistos (36%). Ao investigar as dívidas que levaram o brasileiro a ficar com nome sujo, o estudo aponta como principal vilão o cartão de crédito (33%). Em seguida aparece o crediário (17% — percentual que sobe para 25% nas classes C, D e E), os gastos com telefone fixo ou celular (16% — com maior participação nas classes A e B, com 21%), além dos empréstimos contraídos (12%). A pesquisa também indica que 52% dos ex-inadimplentes foram registrados nos cadastros de restrição ao crédito por uma única empresa e outros 15% por duas. “A retomada da economia segue em ritmo lento, por isso, muitos inadimplentes não conseguem reunir condições para fazer uma renegociação e quitar suas dívidas. Mas caso a expectativa de melhora do emprego e da renda se concretize, os brasileiros devem voltar a recuperar o crédito nos próximos meses”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 81% dos ex-negativados buscaram algum tipo de recurso financeiro para regularizar dívidas atrasadas, como corte no orçamento Diante de um cenário desfavorável do ponto de vista das finanças, a maioria dos ex-inadimplentes ouvidos pelo estudo adotou como estratégia a busca por recursos financeiros (81%) para regularizar as contas em atraso. Entre as medidas citadas, destacam-se os cortes no orçamento (21%), o dinheiro do 13º salário (15%), os “bicos” para gerar renda extra (13%) e o uso de reserva financeira, como poupança e outros investimentos (11%). Dentre os que economizaram para quitar as dívidas, 59% reduziram despesas com alimentação fora de casa e 54% com lazer. Já 50% mencionaram ter controlado os gastos com vestuários e calçados (percentual que aumenta para 62% entre as mulheres), 39% com salão de beleza, serviços estéticos e cosméticos, enquanto 33% cortaram os serviços de TV por assinatura. Outro dado mostra que 68% dos entrevistados tentaram negociar as dívidas que originaram a inclusão do nome em cadastros de restrição ao crédito antes de pagá-las. Desses, 43% procuraram o credor para propor um acordo e 24% foram procurados pela empresa para negociação. Por outro lado, 25% pagaram sem negociar. Além disso, quatro em cada dez consumidores buscaram acordo para receber desconto adicional no pagamento à vista (44%), sendo a média do desconto de 35%. Em contrapartida, 30% disseram não ter recebido nenhuma proposta que valesse a pena e 26% não se lembraram do valor do desconto ou não souberam responder. Para aceitar a proposta do credor, 41% levaram em consideração o fato de as prestações caberem no orçamento e 32% consideraram o tamanho do desconto no pagamento à vista. Enquanto 52% optaram por pagar a dívida negociada em prestações e 46% por quitar a pendência à vista. 45% pagaram contas em atraso pelo constrangimento de ter o ‘nome sujo’ e maioria admite já ter sofrido consequências pela negativação Questionados sobre os motivos de pagar os débitos em atraso, 45% disseram não se sentir confortáveis em estar com o nome sujo. Já 44% justificaram ser o correto a fazer e 30% argumentaram que quanto mais demorassem para pagar, maior ficaria o valor da dívida. Quando indagados se em virtude da negativação do CPF, sofreram consequências, 74% dos ex-inadimplentes disseram que sim, sendo que as mais comuns foram não conseguir fazer um novo cartão de crédito (27%) e crediário ou cartão de loja (26%). Parte dos entrevistados também afirmaram que só conseguiram comprar à vista (25%). Já 89% acreditam que melhoraram a forma de administrar o orçamento após ter o CPF negativado, principalmente por passarem a pensar mais antes de comprar (38%) e controlar os gastos (31%). Meios tradicionais foram os mais utilizados para negociar dívidas, enquanto 13% recorreram apenas a canais online Sobre os métodos de negociação, o levantamento descobriu que 68% optaram exclusivamente pelos meios tradicionais, principalmente os que permitem um diálogo mais próximo com a empresa credora, como o contato telefônico (60%) ou pessoal nas lojas físicas (25%). As ferramentas digitais também vêm ganhando espaço na negociação de débitos em atraso. No total, 13% dos ex-inadimplentes recorreram unicamente a algum tipo de canal online, em especial sites ou aplicativos de empresas credoras (11%), e-mail para troca de mensagens com credor (10%), sites ou aplicativos especializados em negociação de dívidas (9%) e WhatsApp dessas empresas (9%). Já 18% utilizaram ambas as formas. Para aqueles que utilizaram os meios online nas negociações, o fator preponderante pela escolha foi a praticidade. Dentre as principais vantagens mencionadas, 56% citam a agilidade, ao passo que 47% apontaram a comodidade em negociar sem precisar sair de casa ou do trabalho e 43% destacaram a facilidade de tentar um acordo em qualquer horário. “As plataformas tradicionais de negociação, como o contato olho no olho ou por meio do telefone oferecem liberdade para que ambas as partes busquem acordos fora de um roteiro. Mas os meios digitais de renegociação são uma boa alternativa para quem quer praticidade”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil.

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Recife Service Jam realiza sua 3ª edição

A Recife Service Jam, capítulo local da Global Service Jam, realiza sua terceira edição entre os dias 29 e 31 de março, na In Loco (Av. Rio Branco, 23, Bairro do Recife). O evento acontece após duas edições de sucesso nos anos de 2015 e 2016. Mais do que um Hackaton (maratona de inovação para resolver problemas), a Jam funciona como uma festa, na qual será apresentada uma forma leve de aprender e conectar-se com iniciativas de inovação. O foco, no entanto, não é a construção de uma startup em um fim de semana e sim de um novo olhar sobre como encontrar formas resolutivas para resolução de problemas, além de tirar ideias do papel. A Jam acontece no mundo todo simultaneamente. No total, são mais de 100 cidades no mundo inteiro, contando com seis cidades no Brasil em 2019. Com participantes de várias áreas, o evento reúne times multidisciplinares formados a partir de um tema secreto e lúdico divulgado mundialmente na sexta-feira (29), usando o que o irão aprender sobre design e serviços e metodologia de design thinking, construir um serviço inovador em 48 horas. Para quem não teve contato com esses conceitos, a proposta é aprender maneiras de colaborar e resolver problemas complexos. O foco do evento é despertar uma vivência com esses dois assuntos. O evento é sem fins lucrativos e é realizado com o engajamento dos organizadores e facilitadores voluntários, o que permite ingressos acessíveis ao público. A organização se preocupa, sobretudo em oferecer estrutura de qualidade e conforto para os participantes. Para que isso seja viável, conta com o apoio na realização da Orbe Lab, o patrocínio da In loco, Livraria Jaqueira e Ekaut, com apoio do Cesar School, Sebraelab, Ceça e 4Com. Para os interessados em participar do Recife Service Jam, o ingresso pode ser adquirido através do site da Sympla (www.sympla.com.br) e o investimento custa R$ 100. Programação Recife Service Jam: Sexta – 18h às 21h Coffee e recepção Palestra sobre Design de Serviços e Inovação Tema secreto é revelado Esquenta, divisão de times e mentores Rodada de ideias e proposta de valor Sábado – 8h às 18h Café da manhã Workshop sobre Pesquisa/Design Research Ida a campo Almoço livre (não incluso) Análise e síntese com mentores Workshop sobre Técnicas de Co-criação e Criatividade Rodadas de ideias Seleção e preparação Domingo – 8h às 18h Café da manhã Workshop sobre Prototipação Construções - testes com usuários / Campo Almoço Livre (não incluso) Workshop de Pitch Rodadas de apresentação e premiação Happy Hour Serviço: Recife Jam Service Endereço: In Loco – Avenida Rio Branco, 23, Bairro do Recife Data: 29 a 31 de março

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Luna Cosméticos cresce e planeja atuação no exterior

Uma série de cosméticos que está nas prateleiras dos supermercados, farmácias e nos salões de beleza é fabricada na cidade de Abreu e Lima, numa empresa que cresceu em média 5% ao ano desde a eclosão da crise econômica brasileira. A Luna Cosméticos, que entrou no mercado em 2005, se especializou em terceirizar a produção de indústrias que não querem ter determinadas linhas ou para distribuidores e farmácias que desejam ter marcas próprias. Nesse nicho de mercado, que não é tão visível ao consumidor final, o negócio vive um momento de expansão com a recente ampliação do parque industrial e já está de olho em prestar serviços para exportação. Marcos Figueiredo, diretor da Luna Cosméticos, afirma que a história da empresa começou com o objetivo de atender uma rede de franquias de farmácias de manipulação que ele administrava. O negócio das franquias não deu certo e ele ficou com a fábrica nas mãos. O empresário chegou a lançar um produto com marca própria, mas percebeu a dificuldade de se posicionar no competitivo mercado de cosméticos sem compreender os caminhos do varejo. Um problema que virou uma oportunidade. “De repente surgiu um empresário que veio com um produto de São Paulo. A marca já vendia muito na área de podologia e ele queria fabricar aqui em Pernambuco. O produto era interessante mas precisava ser melhorado para a realidade do nordestino”, conta Marcos. Com o produto ajustado e registrado pela Anvisa, a Luna fabricou apenas 100 unidades no pedido inicial. Em oito meses já estavam produzindo uma tiragem de 50 mil unidades. Um case de sucesso que até hoje está no mercado e que abriu as portas da Luna para o segmento de terceirização. Atualmente a fábrica atende 37 empresas e projeta fechar contrato com outras 10 até o final de 2019. A Luna tem o registro na Anvisa de mais de dois mil produtos diferentes. Atualmente pelo menos mil variedades estão ativas. A ampliação dos negócios aconteceu por volta de 2008 quando passou a fabricar maquiagens. A produção conta com batom, rímel, gloss, sombra, base, delineador, vários tipos de pós, entre outros. “Com a linha de maquiagem houve uma expansão maior da empresa. Muitas marcas que fabricavam em terceiristas de São Paulo começaram a migrar para trabalhar conosco. Em paralelo a isso, conseguimos captar clientes para a área capilar e corporal”, explica Marcos. Em 2016, mesmo com todo o cenário de crise do País, esse setor da empresa cresceu 30%. “Nem dá para explicar como a demanda aumentou tanto. Mas isso está relacionado ao consumidor que, mesmo com menos dinheiro, não abre mão de cuidar da sua imagem, melhorar sua autoestima”, analisa. Ele afirma que os produtos para o mercado masculino também estão em ascensão e hoje três empresas do segmento de barbearia fabricam seus produtos na Luna Cosméticos. Para dar conta do projeto de expansão previsto para os próximos anos, a empresa ampliou em 40% sua capacidade produtiva no ano passado. Em 2019 começou o ano contratando novos funcionários e tem 36 pessoas no quadro fixo. No final do ano essa equipe é reforçada em até 50% para atender o aquecimento sazonal. Como 90% dos clientes são do Norte e Nordeste, os próximos passos da Luna Cosméticos são de atender mais empresas do Sudeste do País, que concentra a maioria da produção nacional. “Estamos fazendo um planejamento estratégico com o objetivo de galgar espaço do Sudeste. São Paulo e Minas Gerais detêm 70% da produção de cosméticos do Brasil. Mas boa parte é comercializada no Nordeste. Por que não fabricar aqui para facilitar a logística?” Além do objetivo de ocupar um espaço maior no mercado brasileiro, a empresa está começando a dar os primeiros passos no exterior. Pesquisas realizadas por institutos estrangeiros apontam o Brasil como o 3º ou 4º maior consumidor do mercado de beleza do mundo. Um ranking que chama a atenção para os produtos nacionais. Marcos afirma que o primeiro cliente da América Latina em prospecção é uma rede de drogarias colombianas que está interessada em um produto que foi desenvolvido pela fábrica pernambucana. Neste ano a empresa participará ainda de uma feira do segmento na cidade de Lisboa, em Portugal. “O produto brasileiro é muito bem procurado na Europa e nos Estados Unidos, pois eles já conhecem a qualidade nacional. De repente podemos vender para o mundo todo”. Para 2019, otimista com algumas sinalizações do mercado, a Luna Cosméticos projeta um crescimento entre 13% e 15%. NÚMEROS 37 empresas são clientes da fábrica. 5% foi o crescimento médio nos últimos anos. 40% foi o aumento da capacidade produtiva em 2018.         SAIBA MAIS SOBRE O ENCONTRO DE EMPRESAS FAMILIARES O Encontro de Empresas Familiares (Enef), que acontece pela primeira vez no Nordeste, será realizado nos dias 22 e 23 de agosto, no Mar Hotel, em Boa Viagem. Confira mais informações sobre o ENEF no link a seguir: www.enef.com.br O evento é promovido pelas consultorias TGI Consultoria em Gestão e Werner Bornholdt Governança.  

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Governo reduz previsão de crescimento da economia para 2,2% neste ano

O governo espera que a economia apresente crescimento de 2,2%, neste ano. A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, está no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado pelo Ministério da Economia. Na Lei Orçamentária deste ano, a previsão de crescimento do PIB era maior: 2,5%. Também foi alterada a projeção para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou 4,2% na Lei Orçamentária para 3,8%, no relatório. O relatório, que orienta a execução do Orçamento, contém previsões para a economia, a receita e a despesa. Dependendo dos números, o governo corta ou libera recursos para cumprir a meta de déficit primário e o teto de gastos federais. Neste primeiro relatório divulgado hoje, o governo bloqueou R$ 29,792 bilhões do orçamento. O mercado financeiro prevê que o PIB cresça 2,01%, neste ano, e a inflação fique em 3,89%. (Da Agência Brasil)

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Mr. Fit cresce no Nordeste e inaugura a terceira loja em PE

Em expansão no Estado, a Mr. Fit, fast-food de alimentação saudável, inaugurou sua terceira unidade da rede em Pernambuco. O bairro de Boa Viagem foi o local escolhido pela rede para oferecer ao público um cardápio repleto de alimentação natural por um preço acessível. A rede já possui 300 unidades espalhadas pelo País. “Estou feliz em assumir meu compromisso de trazer alimentação saudável a Pernambuco. Nos últimos anos esse mercado cresceu muito no Brasil e vem aumentando, mas é preciso expandir isso para além do Sudeste, Centro Oeste e Sul”, declara Camila Miglhorini, CEO e fundadora da Mr. Fit. A empresária respondeu duas perguntas sobre o segmento de alimentação saudável e acerca das expectativas da marca no Estado. Como você avalia o mercado pernambucano e recifense para o segmento da alimentação saudável? O mercado recifense e pernambucano é de extrema importância para a Mr. Fit. Esta é a primeira loja gourmet da franquia em Recife – as outras duas funcionam no Shopping Olinda e no bairro Jaqueira e, há unidades também em Petrolina. Trouxemos para Recife uma nova loja, onde o diferencial é o empório de produtos naturais junto com o restaurante. É possível almoçar de forma saudável e ainda levar pra casa produtos naturais como em um armazém. Este modelo de atendimento foi experimentado com sucesso recentemente em outras lojas da rede e, agora estreia na Região Nordeste. Há planos de inaugurar novas unidades no Estado? Alguma no interior? O crescimento em Pernambuco faz parte da estratégia da Mr. Fit de ampliar sua presença no Nordeste, onde já possui 10 lojas. Queremos abrir quatro lojas por ano na região. Para isso, fechamos um contrato com o banco do nordeste para financiar nossos modelos. SERVIÇO A nova unidade fica na Rua Ribeiro de Brito, 465 - Boa Viagem (Horário de atendimento: De segunda a sexta das 9h às 21h, e de sábado das 9h às 15h). Para quem pretende investir a Mr. Fit tem sete modelos de negócios: Mr. Fit Shopping (R$ 164 mil), Gourmet Fit (R$ 99 mil), Tradicional Mr. Fit (R$ 59 mil), Mr. Fit Quiosque (R$ 68 mil), Mr. Fit Café (R$ 49 mil), delivery (R$ 39 mil) e micro franquia (R$12 mil). As unidades podem ser instaladas em pontos de rua, aeroporto, prédios e galerias comerciais, hipermercados, hospitais, postos de combustíveis, academias, clubes e store in store, ou seja, dentro de outras lojas. Serviço:

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Movimento do Comércio cai 0,5% em fevereiro, diz Boa Vista

O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, caiu 0,5% em fevereiro na comparação mensal dessazonalizada, de acordo com dados apurados pela Boa Vista. Na avaliação acumulada em 12 meses, o indicador subiu 1,3%. Já na variação contra fevereiro do ano anterior o varejo cresceu 3,8%. Os resultados do indicador revelam as dificuldades na recuperação do comércio, que vem registrando fraco desempenho desde o início de 2018. Fatores como alto nível de desocupação e lenta melhora da atividade econômica continuam sendo os principais entraves para uma evolução mais robusta do setor. Com poucos sinais de melhora no cenário econômico, espera-se que o varejo siga em um ritmo gradual em 2019. Setores Na análise mensal, dentre os principais setores, o setor de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou queda de 2,4% em fevereiro, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, o acumulado em 12 meses ficou estável. A categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” cresceu 1,1% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Na comparação da série sazonal, nos dados acumulados em 12 meses houve queda de 1,1%. A atividade do setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” registrou aumento de 0,4% na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada subiu 2,2%. Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” subiu 0,1% em fevereiro considerando dados dessazonalizados, enquanto na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses avançou 1,5%. Abaixo a tabela contemplando os valores mencionados.

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Economia em debate no Meetup Escobar & Mota

Com o tema Cenários Econômicos para 2019, o Meetup Escobar & Mota acontece no próximo dia 27, das 12h às 14h, no Douro In, no Riomar, promovido por Antônio Mota, Renata Escobar e Gustavo Escobar, sócios do escritório de advocacia Escobar e Mota Advogados. O evento contará com palestras de Fábio Menezes, sócio da TGI Consultoria em Gestão, e de Paulo Guimarães, sócio da Ceplan.

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Porto Digital e o braço de inovação do Bradesco assinam acordo de parceria

Ontem (20), o Porto Digital e o inovabra habitat, espaço de coinovação do Bradesco, assinaram um acordo de parceria para fomentar negócios entre as empresas corporates residentes do inovabra habitat e o ecossistema de inovação do Recife. O termo de parceria foi formalizado em evento com a participação do prefeito do Recife, Geraldo Júlio, do presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, e de Luca Cavalcanti, diretor executivo de canais digitais e inovação do Bradesco. O inovabra habitat reúne 190 startups e 70 empresas corporate clientes do Bradesco em um prédio com mais de 22 mil m², situado no grande centro econômico e cultural de São Paulo, próximo à Avenida Paulista. Diariamente, o Bradesco promove atividades de coinovação entre grandes empresas correntistas do segmento corporate, áreas gestoras de negócios e startups. Com um ano de existência, o espaço foi responsável por fechar cerca de 90 contratos entre seus habitantes e, inclusive, com o Banco. Pelo acordo, o Porto Digital pode indicar startups qualificadas pelo inovabra habitat a atender as demandas de negócios das empresas habitantes e do próprio Bradesco. Além disso, as startups selecionadas passam a ter posições disponíveis no espaço físico para uso eventual no inovabra habitat e a poder usufruir dos cerca de mil eventos que acontecem durante o ano no local. Da mesma forma, startups do inovabra habitat poderão frequentar os espaços do Porto Digital.

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Polo Têxtil do Agreste aposta em design

“Aproveitar o bom momento do mercado para ampliar a capacidade de competir, modernizando a gestão, diversificando a oferta e elevando a competitividade”. Esse desafio-síntese para o setor de moda e confecções no Agreste pernambucano foi escrito há 10 anos no livro Pernambuco Competitivo, elaborado pela Pesquisa Empresas & Empresários, que é uma iniciativa da TGI e do INTG com patrocínio do Governo de Pernambuco. O contexto de crise atual é um contraste ao vivido pelo País naquela época caracterizada pela economia aquecida, baixo desemprego e alto volume de investimentos. Mas, passada uma década, algumas alternativas propostas na pesquisa começam a ser implantas. . . Uma das transformações do Polo de Confecções foi a entrada no mercado local de profissionais formados em design e em outras áreas relacionadas ao setor. Eles são oriundos dos cursos superiores e técnicos criados no Agreste. A qualificação da mão de obra já mostra impactos no produto final das empresas. “Os empresários estão investindo mais em design. Isso é consequência dos investimentos em educação em Caruaru e em Santa Cruz do Capibaribe nos últimos anos. Essa estrutura educacional criou uma massa crítica que começa a render frutos. Muitos varejistas afirmam que o produto pernambucano tem amadurecido muito”, ressalta Wamberto Barbosa, vice-presidente da Acic (Associação Comercial e Empresarial de Caruaru) para Assuntos de Câmara Setoriais e Núcleos Especiais. A produção, em boa parte, ainda se destina ao mercado popular, das classes C e D, segundo Barbosa. Ele salienta, porém, que mesmo nesse segmento de consumo a concorrência nacional é grande e é preciso oferecer peças de qualidade. “Só se diferencia quem está inovando em design”, alerta Wamberto. Para o presidente da CDL-SCC (Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Cruz do Capibaribe), Bruno Bezerra, o Polo de Confecções de Pernambuco vem evoluindo a cada ano com uma nova geração de empreendedores. “Eles estão em busca do conhecimento necessário para enfrentar os desafios da transformação digital que vem redesenhando mercados aqui e mundo afora”, comenta o empresário. O amadurecimento e a qualificação da produção do polo coincidem com um momento atual mais otimista por parte dos empresários. O diretor do Grupo Avil, Verysson Ferreira, afirma que o setor tem uma expectativa de crescer 8% em 2019. As projeções de sua empresa são de avançar 15% em faturamento no ano. A Avil, que já possui 10 lojas em operação, abrirá uma nova unidade neste ano, onde contratará em torno de 60 novos profissionais, alcançando o total de 800 funcionários no seu quadro. “O Polo de Confecções sempre foi conhecido por comercializar produtos baratos, antes marcados também pela baixa qualidade. Hoje, com mais acesso à informação por parte dos consumidores, mesmo das classes mais populares, o setor se vê obrigado a entregar um produto com inovação e melhor acabamento de peças, tingimento e modelagem", observa Ferreira. "Passamos a notar que as empresas de confecção migraram as compras de tecidos já estampados para os brancos, para que eles produzam as suas estampas exclusivas. Isso é sinal de que mesmo o pequeno confeccionista se mexeu para seguir no mercado”, salienta. Essa necessidade de investir em novos produtos criou mercado para que as designers Aurijanne Arruda e Jessica Souza, formadas em Caruaru, criassem a Line Ateliê Criativo. A empresa presta serviços na área de design de moda, com expertise para desenvolver coleções de vestuário, modelagem, pilotagem e editorial. Apesar de sentirem ainda resistência por parte das empresas em enfrentar processos de modernização, as diretoras da Line Ateliê Criativo afirmam que uma grande fatia desse mercado tem investido em inovação. “Muitos empresários entenderam que os velhos hábitos de produção estão se tornando obsoletos e que os consumidores se mostram mais exigentes. Essa perspectiva se reflete em ótimas oportunidades para designers e outros profissionais da área. Apontamos a adesão ao design como estratégia mercadológica para conferir diferencial aos produtos e processos das indústrias”, indica Aurijane. . . A empresa conta com clientes fixos e alguns que demandam trabalhos mais pontuais. As jovens empresárias afirmaram que têm recebido indicações de clientes até de fora do Estado e planejam acelerar sua atuação em 2019 com projetos de cunho industrial, social e sustentável. “Ressaltamos esses investimentos em design como uma grande tendência que abre espaço para o crescimento do setor têxtil da região, fazendo a moda do Agreste pernambucano alcançar novos níveis”, acredita Jessica Souza. Chegar a outros mercados é o desafio apontado pela Acic para o setor. De acordo com Wamberto, mais de 60% da produção pernambucana destina-se ao Nordeste, região responsável por 30% da capacidade de consumo do País. “Nosso produto tem todo um mercado ainda para conquistar. Isso demonstra que as nossas empresas precisam investir em novas estratégias de comercialização que alcancem dimensões nacionais”. O dirigente avalia que o modelo concentrado na venda por meio de visita de compradores ao Estado, principalmente aos centros comerciais de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, foi responsável pelo avanço do setor, mas tem uma limitação de crescimento. “Precisamos de uma maior profissionalização de forma a dar a Pernambuco um braço comercial mais longo”, propõe Wamberto. Ele cita que as empresas do Estado ainda participam de forma incipiente do fornecimento de produtos para as grandes redes varejistas de moda e dos supermercados, os quais respondem por um volume relevante das compras de roupas no País. O dinamismo do Polo do Agreste e a capacidade dos empresários locais de se reinventarem diante dos desafios do mercado são fatores que deixam Wamberto otimista. A fraqueza do setor seria a limitação de investimentos. “Como a maioria são pequenas e médias empresas, há uma dificuldade de se autofinanciar ou de captar recursos. Isso é uma barreira para alcançar novos mercados, o que custa caro e não dá retorno imediato”, analisa. O caminho proposto por ele para solucionar esse entrave seria desenvolver estratégias conjuntas ou associadas, que possam fortalecer a presença nacional da indústria pernambucana. Bruno Bezerra afirma que nos dois últimos anos houve um expressivo ganho de competitividade no polo com a construção de uma nova plataforma tributária por intermédio de um

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Boom de investimentos turísticos em Bonito

Prestes a completar um ano de inauguração, o Teleférico Governador Eduardo Campos atraiu mais turistas e investidores para o município de Bonito. O novo atrativo foi fruto de um investimento de R$ 5,2 milhões do Prodetur (Programa de Desenvolvimento do Turismo). Com o início da sua operação, após quatro anos de espera, empresários da cidade e de outras regiões começaram a aportar recursos tanto na ampliação dos equipamentos hoteleiros já existentes como em novos empreendimentos ligados ao segmento de turismo e lazer. “Há diversos novos investimentos surgindo no município e estamos impressionados também com a expansão dos que já existem. Há uma confiança inclusive dos próprios moradores da cidade no setor de turismo que estão abrindo pousadas, hotéis, lojas de artesanato e receptivos turísticos”, comemora o secretário de Turismo do município Paulinho de Devá. “Escutamos falar de investimentos de R$ 1 milhão, R$ 3 milhões e até R$ 7 milhões. Estamos muito felizes com esse momento”, completa. . . O equipamento turístico mais tradicional da cidade, o Bonito Plaza Hotel, inaugurou recentemente 20 novos apartamentos e está requalificando a estrutura dos mais antigos. Para isso, os sócios Josa Monteiro e Rosael Monteiro investiram em torno de R$ 1,3 milhão. “Começamos a construir no embalo do teleférico. Havia uma grande expectativa da sua inauguração, que aumentou muito o número de visitantes na cidade”, conta Josa. Com 22 anos de operação, o Bonito Plaza Hotel conta com 88 apartamentos. Os pacotes para o período de Carnaval, por exemplo, foram comercializados com seis meses de antecedência. “Nos finais de semana temos tido 100% de ocupação e entre dezembro e janeiro, a taxa média é de 85%”, comemora o empresário Josa Monteiro. O hotel conta atualmente com quadra, minicampo, pesque e pague, passeios de cavalo e até saunas. Um dos maiores empreendimentos em execução na cidade é o Monte Imperial Park Hotel Residence, do empresário recifense Júlio Miranda. Já foram investidos em torno de R$ 2 milhões ainda na primeira fase do projeto, que está em torno de 20% executado. O complexo contará com hotel, chalés, SPA, parque aquático, restaurante, mirante e uma grande estrutura de lazer em esportes radicais. A previsão de inauguração é em 25 de outubro de 2020. A data coincide com os 200 anos do Massacre do Rodeadouro, considerado o primeiro movimento sebastianista do Brasil. Um episódio histórico que, segundo a Secretaria de Turismo, pode ser explorado turisticamente. Nos planos do empresário estão a construção da maior tirolesa do Brasil, instalada numa altitude de mil metros e com quase dois quilômetros de extensão. Outro projeto é transformar uma pedreira desativada numa cachoeira artificial. “Tenho uma área de 40 hectares, com uma vista privilegiada para a mata atlântica da região. Minha intenção é trazer mais pessoas para investir em Bonito. Estou confiante na administração pública local para que surjam parcerias público-privadas nesse sentido, com menos burocracia e iniciativa para atração de novos empresários. Sem dúvida, a cidade terá um grande avanço nos próximos anos”, estima Júlio Miranda. Até o final de 2019 o município deve ver inaugurado outro grande empreendimento, o Bonito Water Park, um arrojado empreendimento do empresário Adilson Azevedo. O complexo aquático possui uma área de quase dois hectares no bairro Arlindo Cavalcanti. Terá seis piscinas, uma delas com nada menos que 76 m de comprimento. Três restaurantes e uma sorveteria serão instalados na área interna e uma churrascaria será erguida logo no acesso ao parque. . . Adilson, que atua no setor de venda de materiais de construção, conta que tomou a decisão de fazer o investimento ao ver o “estouro” da cidade após a chegada do teleférico. “Será mais um atrativo para o município que está passando por um grande momento. O espaço terá capacidade de receber até três mil pessoas. Esperamos inaugurar até o final do ano”. Além da estrutura que está sendo erguida, o espaço tem uma vista privilegiada para os morros Macaco de Pedra e Araticum. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)   SAIBA MAIS SOBRE O ENCONTRO DE EMPRESAS FAMILIARES

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