Arquivos Economia - Página 315 de 380 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Movimento do comércio avança 0,1% em novembro, diz Boa Vista

O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, subiu 0,1% em novembro na avaliação mensal dessazonalizada, de acordo com os dados apurados pela Boa Vista. No acumulado em 12 meses, avançou 2,4% (dezembro de 2017 até novembro de 2018 frente ao mesmo período do ano anterior). Já na avaliação contra novembro do ano anterior o varejo cresceu 1,1%. O desempenho recente do indicador mostra um ritmo tímido de recuperação do varejo. Fatores como alto nível de desocupação e lenta melhora da atividade têm contribuído para diminuição do consumo em um momento de grande incerteza e queda da confiança. Com poucos sinais de melhora no cenário econômico, espera-se que o varejo siga em marcha lenta até o final do ano. Setores Na análise mensal, dentre os principais setores, o setor de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou estabilidade em novembro, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, a variação acumulada em 12 meses foi de 3,2%. A categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” cresceu 0,4% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Na comparação da série sazonal, nos dados acumulados em 12 meses houve queda de 0,7%. A atividade do setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” registrou aumento de 0,2% na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada subiu 3,0%. Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” subiu 0,2% em outubro considerando dados dessazonalizados, enquanto na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses avançou 1,1%. Abaixo a tabela contemplando os valores mencionados. Metodologia O indicador Movimento do Comércio é elaborado a partir da quantidade de consultas à base de dados da Boa Vista, por empresas do setor varejista. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100, e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau.

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Conab revela produção recorde de café em 2018 com 61,7 milhões de sacas

A produção de café para a safra de 2018 é de 61,7 milhões de sacas beneficiadas, um crescimento de 37% em relação ao ano anterior. Esta é a maior colheita registrada na série histórica do grão, superando em cerca de 10 milhões de sacas o melhor desempenho registrado em 2016. O dado consta no 4º Levantamento da Safra 2018, divulgado nesta terça-feira (18), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O bom resultado deve-se às condições climáticas favoráveis, proporcionando boas floradas, à melhoria do pacote tecnológico, com o uso de variedades mais produtivas como as plantas clonais em Rondônia e Mato Grosso, além da bienalidade positiva, sobretudo em lavouras da espécie arábica. A quantidade total engloba o café arábica e o conilon. Com relação ao arábica, a produção estimada é de 47,5 milhões de sacas, ou seja, um acréscimo de 38,6%. Já a quantidade de conilon deverá chegar a 14,2 milhões de sacas, com aumento de 32,2%. Os números confirmam o Brasil na posição de maior produtor de café no mundo. O estado de Minas Gerais registra uma colheita de 32,97 milhões de sacas de arábica e 390,3 mil sacas de conilon. No estado, que possui os maiores números do país, destaca-se a região do cerrado mineiro que apresentou uma produção 95% superior ao ano passado, devido ao aumento de área e produtividade, bem como o norte de Minas, que mesmo com queda na área de plantio, a colheita é 22,7% superior à de 2017. Já o Espírito Santo registra aumento de 52% na produção do conilon, chegando a uma colheita de aproximadamente 9 milhões de sacas. O estado capixaba ainda registra uma produção de 4,7 milhões de sacas de arábica, mantendo-se como o segundo maior produtor da cultura. A área total, que engloba os cafezais em formação e em produção em todo o país, ficou em 2,16 milhões de hectares, o que representa uma queda de 2,2% se comparada com a safra anterior. Essa redução deve-se principalmente a campos em formação, que saiu de 344,8 mil hectares em 2017 para 294,1 mil hectares neste ano, uma vez que a área em produção se manteve estável, na ordem de 1,8 milhão de hectares.

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9,3 milhões de brasileiros devem ir às compras de Natal na última hora, estimam CNDL/SPC Brasil

Faltando apenas uma semana para o Natal, alguns consumidores brasileiros não perdem o velho costume de deixar tudo para a última hora. Dados apurados em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estimam que 9,3 milhões de pessoas pretendem realizar as compras de Natal apenas nesta semana que antecede a comemoração, o que representa 8% dos consumidores que têm a intenção de presentear alguém neste fim de ano. O percentual é similar com o observado no Natal do ano passado, que estava em 9%. Entre os que postergaram as compras natalinas para a última hora, a principal justificativa é a espera por promoções relâmpagos (55%) que podem ajudar a economizar na aquisição de presentes. Outros 22% estão aguardando o pagamento da segunda parcela do 13º salário, enquanto 14% alegam falta de tempo para procurar todos os presentes da lista. Há ainda 14% de entrevistados que admitem falta de organização e 5% que culpam a preguiça de fazer compras, deixando a tarefa para o limite da data comemorativa. A pesquisa também mostra que apenas 2% dos entrevistados vão adiar as compras natalinas para janeiro de 2019, preferindo aproveitar as liquidações de início de ano. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, deixar as compras de Natal para a última hora é uma atitude equivocada para quem pretende economizar. "É uma ilusão esperar que as lojas venham a oferecer grandes promoções faltando poucos dias para o Natal. As liquidações mais vantajosas costumam ocorrer após a virada do ano. Se o consumidor deixa para comprar muito em cima da hora, acaba não tendo tempo para pesquisar preços em diferentes lojas ou encontrar opções de produtos mais baratas. Além disso, com as lojas cheias, os produtos mais baratos acabam mais cedo nos estoques. Há o risco de o consumidor não encontrar o presente desejado e ter que optar por algo mais caro, comprometendo o orçamento”, alerta a economista. Segundo o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, na pressa para garantir todos os itens da lista e não deixar ninguém sem presente, o consumidor acaba dando menos importância aos detalhes, cedendo às compras impulsivas. “A pressa é inimiga do planejamento. O ideal é fazer uma lista de todos os presenteados e fixar um valor do quanto se pode gastar. Dessa forma, não há perigo de exceder o valor com a compra de outros presentes que não estavam previstos. Sem falar no estresse ocasionado pelas longas filas nos caixas, aglomeração de pessoas nos centros de compras e pela dificuldade para encontrar vaga nos estacionamentos, fatores que somados tiram a disposição das pessoas em pesquisarem preços com calma”, adverte Vignoli. 54% dos consumidores vão comprar presentes para si no Natal. Adquirir algo que precisa e se recompensar pelo trabalho durante o ano são principais razões A pesquisa também mostra que neste ano, mais brasileiros devem se auto presentear. Na comparação com 2017, passou de 47% para 54% o percentual de consumidores que devem comprar presentes para si, comportamento ainda mais comum considerando as mulheres (59%). Entre as principais razões estão a oportunidade de aproveitarem o Natal para comprar algo que estão precisando (52%) e o sentimento de merecimento (33%) após um ano de muito trabalho. Cada entrevistado deve comprar, em média, dois presentes para si, totalizando um gasto de R$ 168,39, em média, por item. Os presentes mais buscados devem ser as roupas (59%), calçados (35%), perfumes ou cosméticos (23%), smartphones (15%) e acessórios, como bijuterias, cintos e bolsas (12%). Eletrônicos e eletrodomésticos aparecem com 6% cada. Para a economista Marcela Kawauti, o consumidor precisa ficar atento para não ceder ao apelo emocional da data e acabar passando da conta nos gastos. “O Natal, por ser no fim do ano, é uma ocasião perfeita para a autogratificação, uma forma de se recompensar pelo trabalho e pelas dificuldades enfrentadas ao longo do ano. Mas esse agrado precisa ser planejado para não criar dificuldades financeiras no ano que se inicia. O melhor presente que alguém pode dar a si é a garantia de um orçamento organizado e saudável”, alerta a economista do SPC Brasil.

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Dois em cada dez consumidores gastam mais do que podem nas compras de Natal, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

O apelo emocional das festas de Natal e Ano Novo faz com que muitas pessoas tomem decisões financeiras impensadas nesta época e, consequentemente, comprometam o orçamento. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que dois em cada dez (19%) consumidores costumam gastar mais do que podem com as compras de Natal — percentual maior entre as mulheres (23%) e nas classes C, D e E (22%). O levantamento também mostra que 5% dos brasileiros que vão presentear no Natal pretendem deixar de pagar alguma conta para fazer suas compras de fim de ano, enquanto 5% devem protelar algumas despesas para realizar as comemorações de Natal e outros 5% para participar das festas de Ano Novo. Entre as principais contas que devem ser postergadas estão: TV por assinatura (20%), cartão de crédito (16%), internet (16%) e água e luz (8%). A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, ressalta a importância de resistir aos excessos de consumo e alerta para o risco da inadimplência, principalmente com as despesas do cartão de crédito. “Embora o Natal seja uma data tradicional, as pessoas precisam ter cautela ao sair gastando sem controle. Vale dar atenção extra ao cartão e não deixar de lado o pagamento da fatura, que possui altas taxas de juros e pode comprometer o orçamento. Se não houver disciplina e organização, pode ficar difícil saber até mesmo o quanto foi gasto” destaca. 23% dos consumidores que presentearam no Natal de 2017 ficaram com nome sujo em razão das compras realizadas Dados da pesquisa apontam ainda que 28% dos consumidores que vão comprar presentes este ano possuem contas em atraso atualmente — com queda de 6 pontos percentuais em relação ao ano passado), dos quais 69% estão com o nome sujo no momento. Já 23% dos que compraram presentes em 2017 e vão presentear este ano ficaram negativados por causa das dívidas pendentes com as compras do fim do último ano, sendo que 15% permanecem com restrição no CPF e 8% limparam o nome. Entre os que souberam informar, o valor médio das dívidas responsáveis pela negativação é de R$ 1.070,53. “O ideal é não extrapolar os gastos e adotar um comportamento que esteja de acordo com sua realidade financeira. Se a pessoa acumula dívidas, assumir novos compromissos poderá piorar ainda mais este quadro”, avalia o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. O especialista recomenda que seja feito um planejamento prévio. “Elaborar uma lista com todas as pessoas a serem presenteadas, o valor a ser gasto com cada presente e dos preparativos para as comemorações é uma boa estratégia para evitar compras por impulso”, orienta.

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Pós-democracia entra em cena

Não é apenas o protagonismo das potências mundiais que está mudando. A própria democracia – tal como o mundo ocidental conhece – está em transição. Essa é a avaliação do futurista Jacques Barcia, palestrante da Agenda 2019. O fortalecimento global do neoconservadorismo, o surgimento da pós-verdade, o avanço de tecnologias emergentes e as mudanças nos polos de poder do Ocidente para o Oriente farão mudar radicalmente a organização política e social do mundo segundo o especialista. “Não é uma nova democracia, mas podemos falar de uma pós-democracia, algo que vem depois desse arranjo atual. Há vários indicativos de que o desgaste no modelo de governança atual bem como do capitalismo sejam irreversíveis. Daí, não há uma maneira de reformá-lo, mas criar um novo sistema”, prospecta Barcia. Não há uma resposta consolidada sobre o caminho que será tomado, mas há indicativos. O fortalecimento do papel das cidades no cenário global seria um deles. Outra possibilidade apontada pelo especialista é a própria tecnologia criar as estruturas de um novo sistema de poder. “Há uma tentativa muito clara de certas plataformas suplantarem sistemas de governança, como uma grande empresa, uma grande rede social ou o surgimento de modelos de governanças hiperlocais. Pessoas se organizando de forma autônoma, ligadas a novos valores sociais. Há também toda uma reinterpretação do neoliberalismo, fazendo com que as pessoas se interessem muito mais em organizações empresariais e menos nas formas de se organizar em sociedade como conhecemos. Por outro lado, há outros tipos de empreendimentos que organizam a vida social sem buscar o lucro. Todas essas forças estão em atuação”, diz Barcia. O futurista estima que o horizonte dessas grandes mudanças são para daqui a 15 ou 20 anos. No entanto, a velocidade do nosso tempo pode consolidar essas novas estruturas de poder em um tempo muito mais curto.

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Consumidores dizem que gastarão menos neste Natal, mas valor médio dos gastos será 4,5% maior, aponta Boa Vista

72% dos consumidores disseram que gastarão menos dinheiro neste Natal e Fim de Ano, em relação ao ano passado, quando 75% tinham esta intenção. 11%, por sua vez, afirmaram que irão gastar mais, contra 9% em 2017. Por outro lado, o valor médio previsto com todos os gastos, por conta desta época do ano, será de R$ 482,54, 4,5% maior do que o previsto no ano passado (o ticket médio em 2017 foi de R$ 461,54). Estes dados fazem parte da Pesquisa Hábitos de Consumo de Natal e Fim de Ano elaborada pela Boa Vista, com mais de 1.300 pessoas em todo o país, entre outubro e novembro. O levantamento também identificou que o impacto dos que gastarão menos nesta data comemorativa será perceptível na quantidade de presentes. 68% comprarão menos presentes neste Natal. No ano passado 70% afirmaram que gastariam menos na mesma ocasião. Para metade dos consumidores entrevistados pela Boa Vista, a ceia terá a mesma fartura do ano anterior. Para 33% a deste ano será menos farta, e para 17% será mais farta. Os percentuais deste ano permanecem estáveis em comparação aos de 2017. A pesquisa apurou que 38% das compras serão realizadas em lojas de departamentos, centros comerciais, galerias e hipermercados. Lojas de rua ocupam a 2ª posição com 32%, seguidas por lojas de shoppings (30%). Percentuais similares aos de 2017. Já 21% dos consumidores farão as compras de Natal por meio de e-commerce (eram 25% em 2017). Destes, 42% sentem-se seguros ao comprar por meio de comércio eletrônico, e apenas 14% acreditam que é alta a probabilidade de fraude. 67% dos consumidores pagarão à vista a maior parte das compras de Natal. Uma queda de quatro pontos percentuais, na comparação com o ano passado, quando 71% informaram que o pagamento seria feito à vista. Dos que pagarão à vista, 45% irão utilizar o dinheiro como principal meio de pagamento, seguido por cartão de débito (36%). O cartão de crédito aparece como a 3ª opção de pagamento à vista. O boleto/carnê ocupa o 4ª lugar, com 3% dos respondentes. 33% irão parcelar o valor gasto com as compras de Natal e Final de Ano (quatro pontos percentuais a mais, se comparado ao ano anterior). Destes, 58% irão parcelar em até três vezes e outros 42% parcelarão o valor a pagar acima de quatro vezes. O valor médio a ser gasto por presente, por pessoa, será de R$ 53,37 este ano. Um aumento de 1% na comparação com o valor gasto de R$ 52,86, em 2017. Ao analisar a série histórica, desde 2014, este valor médio é o mais alto dos últimos cinco anos. 57% dos consumidores pretendem gastar até R$ 500 com as compras de Natal e Fim de Ano, incluindo aqui desde despesas com a compra de alimentos, presentes, viagens ou mesmo outras necessidades. Eram 60% no ano passado. 14% irão gastar entre R$ 501 e R$ 700. 10% entre R$ 701 e R$ 900 e 19% acima de R$ 900.

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28% dos internautas utilizam sites de ofertas e descontos, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

Os sites e aplicativos de descontos já fazem parte da rotina de compra dos brasileiros. De acordo com pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 28% dos consumidores que compraram pela internet no último ano têm o hábito de utilizar sites e aplicativos de descontos. De acordo com o levantamento, entradas para shows, teatro, cinema e casas noturnas (43%) são os itens mais adquiridos. Em seguida, aparecem restaurantes e bares (39%), além dos tratamentos estéticos (26%), delivery (26%) e pacotes de viagens (21%). Em média, o valor das compras realizadas é de R$ 155,14, sendo maior entre os homens (R$ 178,29) e nas classes A e B (R$ 195,64). De acordo com o estudo, seis em cada dez entrevistados (57%) disseram ter reduzido a quantidade de itens adquiridos nesses sites e aplicativos frente aosanos anteriores, enquanto 20% compraram mais. Embora o levantamento mostre que o volume de aquisições tenha caído, a grande maioria avalia de forma positiva sua experiência de compra: 89% mostram-se satisfeitos com os produtos e serviços adquiridos em sites de ofertas e descontos. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alerta para as tentações das ofertas na hora de comprar, que podem comprometer o orçamento. “O brasileiro já se acostumou a procurar por bons descontos na internet, mas é preciso cautela para não exagerar no consumo. Todo cuidado é pouco com as compras por impulso. Vale sempre avaliar se o produto adquirido é algo necessário para depois não ser sequer usado”, observa. Seis em cada dez consumidores não usufruem de todos ou parte dos descontos promocionais adquiridos nas compras pela internet A pesquisa também aponta que muitas vezes os consumidores acabam não aproveitando os descontos adquiridos, o que implica em algum tipo de prejuízo. Apenas 43% dos internautas disseram ter usufruído de todos os cupons promocionais adquiridos — o que aumenta para 50% entre as mulheres. Entre os itens que não foram usados estão kits de festa (24%); roupas, calçados e acessórios (23%); cupons para academia (23%) e peças, serviços de manutenção ou lavagem de automóveis (23%). Por lado, 39% não usufruíram de alguns vouchers comprados, enquanto 18% não chegaram a utilizar nenhum deles. Dentre os 57% que não utilizaram todos ou parte dos produtos e serviços comprados por meio de sites ou aplicativos de descontos, as principais justificativas são perda do prazo de utilização ou validade do cupom expirado (35%), regulamento e datas pré-definidas não atendiam as necessidades do consumidor (23%) e problemas de acesso ao local do serviço, que se encontra longe da residência ou trabalho (21%).

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Diplomacia: cônsul da Malásia visita a ACP

O Cônsul representante da Comissão de Negócios da Embaixada da Malásia, Radihisham Ismail, esteve ontem na Associação Comercial de Pernambuco, onde foi recebido pelo diretor da ACP e presidente do Iperid, Rainier Michael, representando o presidente Luiz Alberto Carneiro. No encontro participaram Frederico Cavalcanti Petribú Vilaça, presidente da Usina Sao José Agroindustrial e o engenheiro da empresa Lucas Brito Leal; o consultor João Canto, fellow do Iperid; e Thales Castro, membro do conselho da ACP e Presidente da Sociedade Consular de Pernambuco. Julio Barbosa, Oficial de marketing da Embaixada e a esposa do cônsul, Sra. Tengku Noor Amalia Tengku Mansoor, também estiveram na visita ao Estado. O diplomata assistiu apresentações sobre o cenário econômico de Pernambuco e acerca das perspectivas nas relações internacionais e declarou o interesse do País asiático em firmar parcerias com empresários em Pernambuco. Enfatizou que junto com São Paulo, Espirito Santo, Pernambuco é um estado estratégico para a Malásia. A estadia dele no Estado tem motivação de conhecer as oportunidades de intercâmbio comercial. Radihisham Ismail esteve também na Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Sdec-PE), onde foi recebido pelos secretários executivos Luiz Cardoso Ayres Filho (Energia) e Antonio Carlos (Políticas de Desenvolvimento), e visitou o Complexo de Suape.

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Indústria de embalagens de papelão cresce 11% em 2018 mesmo com cenário de crise

Segundo o IBGE, a produção industrial do Brasil teve quedas consideráveis durante todo o ano de 2018, principalmente por ter enfrentado a greve dos caminhoneiros em maio, o que causou um grande prejuízo a vários setores. Para este ano, a expectativa da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO) é de crescimento de 2% a 2,2%, antes da greve dos caminhoneiros, a expectativa era de alta de 3,8%. Além disso, o Brasil ainda enfrenta a crise que vem se arrastando desde 2014 e a instabilidade do ano por ter sido um ano de eleições. Ainda assim, 2018 foi um ano divisor de águas para a Mazurky, empresa de embalagens de papelão que acreditou na recuperação do País e realizou diversos investimentos durante o ano. “Neste ano decidimos investir pesado para se preparar para as futuras demandas, além de melhorar o atendimento dos nossos parceiros atuais. Investimos, por exemplo, em maquinários mais modernos e mais rápidos, porém o investimento mais importante foi a mudança da planta da fábrica que nos garantiu a possibilidade de dobrar a capacidade produtiva”, explica Eduardo Mazurkyewistz, diretor da Mazurky. A empresa diz ter excelentes perspectivas para 2019 e tem diversos projetos em andamento para se realizarem no próximo ano, aliás, já comemora o crescimento efetivo de aproximadamente 11% em 2018 em comparação com o ano de 2017. Com um olhar no setor automotivo e vendo a necessidade dos sistemistas (fornecedores da indústria automobilística), a Mazurky iniciou a implantação de uma certificação ISO, especifica para o setor que é a ISO16949 IATF, norma desenvolvida pelos principais fabricantes mundiais de automóveis, pois acredita que o mercado está carente de empresas profissionalizadas para atender as novas exigências do setor. Com esta certificação implantada, a organização espera sair na frente dos concorrentes e se unir ao setor. Justamente pensando no futuro, o executivo fechou parceria com o Senai e iniciou uma consultoria para transformar a empresa em uma indústria 4.0. “Entendemos que se não estivermos enquadrados a nova realidade da indústria em um futuro próximo, nossa empresa perderá competitividade e ficará de fora do mercado, por isso nossa atenção está sempre voltada a se manter atualizados”, conclui o diretor da Mazurky.

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Mais de 40% dos jovens formados ocupam postos de menor qualificação

Pelo menos 44,2% dos jovens entre 24 a 35 anos formados no ensino superior exercem atualmente trabalhos que requerem menor qualificação do que a escolaridade adquirida. Em 2012, as taxa era de 38%. Os dados foram divulgados a hoje (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), dentro da seção Mercado de Trabalho da Carta de Conjuntura do quarto trimestre de 2018. O estudo A evolução da população ocupada com nível superior, faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregado (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo a técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea Maria Andrea Lameiras, o estudo mostra que a economia brasileira ainda não consegue gerar postos de trabalho compatíveis com o aumento da escolaridade da população. O percentual de brasileiros com nível superior passou de 10,2% em 2012 para 13,9% em 2018 e o número de trabalhadores com nível superior passou de 13,1 milhões para 19,4 milhões no mesmo período. “Hoje temos uma população ocupada cada vez mais escolarizada, um momento forte no número dos que têm diploma universitário, mas um terço não consegue emprego compatível." A proporção de trabalhadores com nível superior, que exercem função de menor qualificação, está em 38%, o maior índice da série histórica, iniciada em 2012, quando a taxa era de 33%. Vagas Segundo a técnica, com a crise econômica iniciada no final de 2014, diminuiu o número dos que conseguem cargo compatível com a escolarização e, consequentemente, eles tiram as vagas de quem não tem graduação. "Hoje tenho uma gama grande de trabalhadores universitários que acabam tendo que desempenhar funções de escolaridade média ou até de escolaridade fundamental, porque não há emprego compatível com a graduação dele”. A diferença salarial entre a população de nível superior ocupada em cargo compatível e a que exerce função abaixo de sua qualificação também aumentou no período. Em 2012, a diferença era de 46% e no terceiro trimestre de 2018 subiu para 74%. “Ou seja, um trabalhador que tem um diploma e uma função compatível ganha 5.700 reais. E um trabalhador que também tem um diploma superior, mas que não tem emprego compatível, está ganhando R$ 3.200 reais.” Mercado de Trabalho O estudo também mostra que a recuperação do país está moderada. A taxa de desocupação caiu no trimestre móvel encerrado em outubro, ficando em 11,7%. Porém, houve aumento de 10,4% no número de pessoas subocupadas, que trabalham menos de 40 horas semanais, mas gostariam de trabalhar mais, chegando a 7 milhões, na comparação com o mesmo período de 2017. Aumentou também o número de pessoas que procuram trabalho a mais de dois anos, chegando a um quarto do total de 12,7 milhões dos desempregados. O Ipea aponta que a recuperação da economia e do mercado de trabalho em 2018 ficou abaixo da expectativa, apesar da geração de 790 mil vagas com carteira assinada no ano. Segundo a pesquisadora, o ano foi “muito conturbado”, com greve dos caminhoneiros, desvalorização do Real e eleições, que refletiram em falta de confiança no mercado para retomar o crescimento econômico e impediram que os efeitos da reforma trabalhista fossem sentidos no mercado de trabalho. “Do final de 2014 para setembro de 2018 houve piora nos indicadores econômicos e no ano passado os números estabilizaram num patamar ruim." O mercado de trabalho é o último a entrar na crise e o último a retomar. Em 2015 a economia estava muito mal, mas o mercado de trabalho não. Quando a crise chega no mercado de trabalho piora tudo, o que ocorreu no final de 2015 para 2016. Quando os outros setores da economia voltam, demora a refletir no mercado de trabalho”. Os dados mostram que a população economicamente ativa teve leve alta de 0,9 e a população ocupada aumentou 1,5% no trimestre terminado em setembro, o que leva a uma tendência de retração na desocupação. O Ipea destaca que o nível de desemprego ainda está muito alto, assim como o desalento, ou seja, pessoas sem ocupação que não procuraram trabalho, que está em 4,37 milhões de brasileiros, um aumento de 10,6% em relação ao mesmo período de 2017. Isso corresponde a 2,7% da população em idade ativa. O número de trabalhadores sem carteira assinada aumentou 2,9% e o de trabalhadores por conta própria subiu 5,2% no trimestre. A expetativa dos pesquisadores do Ipea para 2019 é de melhora no mercado de trabalho, mas para isso é necessário crescimento econômico mais forte.

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