Arquivos Economia - Página 325 de 379 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

E-commerce fatura R$23,6 bilhões no primeiro semestre de 2018, segundo pesquisa

No primeiro semestre de 2018, eventos como Copa do Mundo e o Dia dos Namorados ajudaram a impulsionar o e-commerce. O faturamento do comércio eletrônico foi de R$ 23,6 bilhões, alta de nominal de 12,1%. No mesmo período, 54,4 milhões de pedidos foram registrados. Os dados são da 38ª edição do estudo Webshoppers, realizado pela Ebit desde 2001. Para a pesquisa, a empresa focada em mercado online coletou mais de 30 milhões de avaliações realizadas com os consumidores, em mais de 25 mil lojas virtuais. Já para o segundo semestre deste ano, no entanto, pode ser afetado por conta da eleição presidencial. Segundo a pesquisa, o que auxiliará no crescimento do setor é a tríade Dia das Crianças, Black Friday e Natal. Com isso projeta alta de 12% no faturamento, de 8% no número de pedidos e de 4% no tíquete médio em 2018. Investir nessa forma de venda tem cada vez mais gerado interesse de grandes empresas, seja começando o seu negócio online apenas ou unindo com a forma física também para atrair novos consumidores. É o caso da Le Infance, Dot Paper e Gads Brasil, marcas que investiram nas compras online como forma de ampliar seus públicos, além de sempre criarem novidades para estimular a venda no espaço virtual. Há cinco anos no mercado de alta-costura infantil nacional, a grife capixaba Le Infance, com sede em Vitória, também atua no e-commerce. A marca aposta em transformar o sonho das mamães em peças customizadas e sob medida para meninas de 0 a 10 anos. Por ser referência no segmento infantil de luxo no país, a label conquistou muitas clientes famosas e, com isso, a partir do instagram, as vendas não param de subir. Uma das estilistas da marca, Bella Vasconcelos, explica que no instagram, a cliente pode visualizar um modelo pronto da coleção que gostaria de comprar e a venda é realizada imediatamente. Quando o desejo é um modelo exclusivo, 100% personalizado e sob medida, o contato é diferente. "Quando é customizado, o contato é através do Whatsapp e fazemos uma pesquisa do que a cliente deseja. A criação costuma durar em média uma semana, já para a confecção e entrega, depende do tipo de tecido, a localidade etc", explica. Já a Dot Paper, papelaria de luxo, decidiu em unir as duas formas de venda para atrair mais consumidores. Fabiani Christine, proprietária da marca, começou com a aquisição do domínio Dot Paper, feito por uma jornalista de São Paulo. De cara, adicionou mais produtos ao portfólio do site e começou a vendê-los. Dois anos depois, a empreendedora investiu na criação da sua primeira loja física, em 2005, em Brasília. Em 2007, com o número de clientes só crescendo, a empreendedora decidiu trocar de loja, indo para um espaço maior na capital federal. Quando trata-se do ecommerce, a empresária tem a oportunidade de ampliar seu canal de vendas e explica que isso é muito importante para consolidar a marca. "Com os produtos à venda pelo site, consigo alcançar pessoas que, por muitos motivos, não conseguiriam ir à loja e amam meu trabalho", explica. No caso da Gads Brasil, marca especializada em produtos de beleza e lifestyle no segmento de luxo, criada no começo de 2017, em Brasília, apostar no ecommerce também foi uma forma de levar os lançamentos da marca em uma escala muito maior. "Nascemos com o intuito de trazer mudança ao estilo de vida e percepção do mundo de todos que tiverem uma experiência com a marca. Não nos contentamos com o óbvio e nos preocupamos com os mínimos detalhes", garante Carlos André, sócio da Gads. Para os próximos lançamentos, além das bases, a marca aposta em produtos de beleza, joias e acessórios. Porém, a marca também aposta em vender seus produtos em pontos de venda selecionados pelo país, para quem também não abre mão da venda direta e do contato com os produtos em mãos.

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Inflação recua no País, mas cresce no Recife

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) de julho para agosto deste ano. A maior queda ocorreu em Salvador (0,20 ponto percentual), já que a capital baiana registrou uma deflação (queda de preços) de 0,03% em agosto, ante uma inflação de 0,17% em julho. Outras cidades com queda na taxa de inflação foram São Paulo (0,15 ponto percentual, ao passar de 0,28% para 0,13%), Porto Alegre (0,12 ponto percentual, ao passar de 0,13% para 0,01%) e Belo Horizonte (0,07 ponto percentual, ao passar de 0,27% para 0,20%). Três capitais tiveram alta na taxa. No Recife, a inflação subiu de 0,11% para 0,19% (0,08 ponto percentual). No Rio de Janeiro, a taxa aumentou 0,02 ponto percentual, ao passar de 0,10% para 0,12%. Em Brasília, a taxa aumentou 0,01 ponto percentual, mas a cidade continuou registrando deflação de 0,19%. A média nacional do IPC-S em agosto, divulgada ontem 3), ficou em 0,07%, uma queda de 0,10 ponto percentual em relação à taxa de julho (0,17%). (Agência Brasil)

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Com alta de 1,68% anunciada para amanhã, gasolina tem recorde de preço

Cinco dias após o último aumento no preço da gasolina, a Petrobras acaba de anunciar que a partir de amanhã (5), nas refinarias de todo o país, o preço do derivado estará 1,68% mais caro. Com o novo aumento, o preço do litro da gasolina passará de R$ 1,1704, que vigorava desde o último sábado (1º), para R$ 2,2069. É o valor mais alto cobrado pelo preço do litro da gasolina desde junho do ano passado, quando a Petrobras mudou a política de preços e passou a acompanhar as oscilações do preço da commoditie no mercado externo. “Os preços médios informados consideram a média aritmética nacional dos preços à vista, sem encargos e sem tributos, praticados na modalidade de venda padrão nos diversos pontos de fornecimento, que variam ao longo do território nacional, para mais ou para menos em relação à média. Essa variação pode ser de até 12% para gasolina A”, informa a Petrobras. Na última sexta-feira, após três meses de congelamento em decorrência de acordo do governo que pôs fim à greve dos caminhoneiros e que envolveu subsídio governamental ao produto, a Petrobras anunciou aumento de 13% no preço médio do óleo diesel comercializado nas refinarias do país. (Da Agência Brasil)

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Jovens ainda não confiam em transações pela internet, aponta pesquisa

Apesar de muito conectados, os brasileiros na faixa de 18 a 32 anos ainda não confiam plenamente na internet para negócios e gestão financeira. Esse é um dos resultados da pesquisa Jovens Transformadores, do Centro de Inteligência Padrão (CIP). A partir das entrevistas realizadas em todo o país com 1,2 mil jovens, o estudo mostrou que menos da metade dessa população acessa o banco pela internet (47%). Cerca de um terço (35%) não usa o celular para nenhum tipo de transação financeiras e 39% não se sentem confortáveis em disponibilizar dados para fazer compras pela rede. Outros hábitos ainda permanecem mais analógicos do que digitais. A maioria desses jovens (65%) prefere livros impressos aos virtuais e 56% disseram ser influenciados por consumidores reais para fazer suas compras – apenas 8% levam em consideração os influenciadores digitais. Segundo o diretor executivo do CIP, Jacques Meir, esse comportamento vem do fato de que a internet ainda é vista mais como uma forma de mídia do que um ambiente virtual amplo. “A cultura brasileira ainda na relação com a internet é derivada da experiência com a televisão, uma cultura de mídia”, ressalta. Assim, os jovens, mesmo utilizando de forma intensa a rede, ainda resistem a outras possibilidades. “Eles veem como uma ferramenta de comunicação e entretenimento. Exatamente por isso que eles têm desconfiança a uma imersão digital mais profunda”, acrescenta. Nova relação com o trabalho A pesquisa também levantou as percepções da juventude a respeito do trabalho. Uma grande parte, 43%, disse estar insatisfeita com o trabalho atual. Mais da metade (56%) gostaria de trabalhar em uma empresa que incentive a geração de ideias e melhorias, 45% em companhias que permitem a comunicação aberta e transparente entre as pessoas e 38% em negócios com políticas de igualdade e inclusão. “A questão do trabalho hoje é um grande conflito para essa juventude. Eles encaram com alguma insatisfação a maneira como eles trabalham”, destaca Meir. Isso tem a ver, segundo ele, com as transformações pelas quais a sociedade tem passado. Por isso, passam tanto o engajamento com diversos temas da agenda política como uma visão diferente sobre o trabalho. Os direitos das minorias em sentido amplo (homossexuais, imigrantes, negros) são defendidos pela maior parte desses jovens (64%) e 75% se dizem engajados em causas ambientais. Sobre as empresas, 55% acreditam que elas têm como único interesse fazer dinheiro e 36% não acham que as companhias estão empenhadas em melhorar a sociedade. Um quarto (25%) acredita que as empresas atuem para melhorar a sociedade. Já os empreendimentos que promovem o compartilhamento de bens e serviços, a chamada economia compartilhada, são vistos por 70% como algo que traz impacto positivo no mundo. “Esse jovens conseguiram perceber que existem outras formas de organização do trabalho e se destacam por assumir propósitos, assumir causas”, define Meir. Essas características, tendem, de acordo com ele, a provocar mudanças na forma desse contingente de mão de obra se relacionar com o trabalho. “Essa é a tendência que mais merecerá atenção das instituições nos próximos anos: a reinvenção do trabalho. De que forma poderemos acomodar os jovens, uma grande legião de trabalhadores, dentro de uma atmosfera de substituição digital, grande automação, pouca qualificação e aspiração em relação ao trabalho que traga propósito”, destaca. (Da Agência Brasil, por Daniel Mello)

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PE: 9 seleções e concursos com salários de até R$ 10 mil

Selecionamos 9 editais com inscrições abertas com oportunidades para o Estado de Pernambuco. As mil vagas para a Secretaria Estadual de Saúde é a seleção com maior número de vagas, oferecendo salários de até R$ 9,3 mil.  Confira abaixo o quadro de vagas, com as datas de inscrições, salários e oportunidades. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) Vagas: 1.000 Oportunidades: médicos, analista em saúde, assistente em saúde e fiscal de vigilância sanitária. Inscrições: Até o dia 20 de setembro, no site: www.institutoaocp.org.br Salários: Entre R$ 954,00 e R$ 9.326,57 Confira o edital: www.institutoaocp.org.br/concurso.jsp?id=204 Câmara de Jataúba Vagas: 8 Oportunidades: Assistente de Contabilidade, Assistente de Controle Interno, Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar Administrativo/Legislativo, Motorista, Oficial Legislativo e Procurador. Inscrições: Entre 31 de agosto e 30 de setembro pelo site: www.funvapi.com.br Salários: Entre R$ 954 e R$ 1,8 mil Confira o edital: www.funvapi.com.br/concursos-em-andamentos.php Prefeitura de Flores Vagas: 14 Oportunidades: médicos Inscrições: Entre os dias 21 de agosto e 5 de setembro, na Prefeitura Municipal (Rua Dr. Santana Filho, n° 40, Centro de Flores). Horário de expediente das 8h às 13h. Salários: Variam entre R$ 1,5 mil e R$ 1,8 mil por plantão de 24 horas semanais. Ou R$ 8 mil para trabalho em carga horária de 40 horas por semana. Hemobrás Vagas: 8 Oportunidades: Engenheiro, planejador e cadista. E cadastro de reservas para Engenheiro, Arquiteto, Técnico e Cadista. Inscrições: Pelo site: www.hemobras.gov.br, até o dia 12 de setembro. Salários: De R$ 2.759,25 a R$ 8.109,00. Confira o edital: Hemobras Prefeitura de Caruaru Vagas: 341 Oportunidades: Lavadeiro, Merendeiro, Porteiro, Porteiro Noturno, Serviços Gerais, Lactarista, Manutenção de Piscina, Monitor de Transporte, Auxiliar Administrativo; Auxiliar de Educação; Nutricionista; professor nas disciplinas de Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática. Inscrições: Até o dia 16 de setembro, pelo site: www.selecoes.caruaru.pe.gov.br Salários: Até R$ 1.383,00 Confira o edital: www.selecoes.caruaru.pe.gov.br Prefeitura de Ouricuri Vagas: 39 Oportunidades: Assistente Social, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Enfermeiro, Médico Neurologista, Médico Oftalmologista, Médico Otorrinolaringologista, Médico Psiquiatra, Nutricionista, Pedagogo, Técnico em Enfermagem, Psicólogo, Tecnólogo Oftálmico, Terapeuta Ocupacional, entre outros. Inscrições: Até o dia 5 de setembro, pelo site http://bit.ly/inscricoesouricuri Salários: Entre RS 954 e R$ 6.500 Confira o edital: http://www.ouricuri.pe.gov.br/novosite/publicacao/61/ Prefeitura de Quixaba Vagas: 37 Oportunidades: Enfermeiro, Farmacêutico, Médico da USF, Nutricionista, Odontólogo, Professor de Ciências / Biologia, Professor de Educação Física, Professor de Matemática, Professor de Português, Psicólogo, entre outras oportunidades para profissionais com nível médio e básico. Inscrições: Até o dia 7 de outubro de 2018, pelo site: www.contemaxconsultoria.com.br Salários: Varia entre R$ 954 e R$ 10.000 Confira o edital: http://www.contemaxconsultoria.com.br/site/concursos-em-andamento/prefeitura-municipal-de-quixaba-pe Prefeitura de Tabira Vagas: 10 Oportunidades: Guarda Municipal Inscrições: Entre os dias 23 de agosto a 23 de setembro no site: www.conpass.com.br Salários: R$ 954,00 Confira o edital: https://www.conpass.com.br/concurso142cp.php Prefeitura de Caetés Vagas: 215 Oportunidades: Auxiliar de serviços gerais, arquivista, cozinheiro, operador de máquinas, auxiliar de serviços educacionais, técnico agrícola, técnico de enfermagem, agente administrativo, assistente administrativo educacional, assistente social, enfermeiro, fisioterapeuta, farmacêutico, psicólogo, fonoaudiólogo, Professor I - Magistério, Professor II - Pedagogia, Professor III - Português, Professor III - Matemática, Professor III - Geografia, Professor III - História, Professor III - Ciências, e Professor III - Educação Física. Inscrições: Até o dia 9 de setembro, no site: www.upenet.com.br. Salários: Remunerações variam de R$ 954 a R$ 1,7 mil. Para os cargos de professor, a as remunerações variam entre R$ 1.842,47 e R$ 1.989,87. Confira o edital: www.upenet.com.br

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Governo reduz para 2,5% previsão de crescimento do PIB para 2019

A equipe econômica reduziu para 2,5% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano. A estimativa consta da proposta de Orçamento Geral da União para 2019, encaminhada ao Congresso Nacional. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que fixa os parâmetros para o Orçamento do ano seguinte, o governo previa crescimento de 3,03% para a economia em 2019. Em relação à inflação, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi mantida em 4,25% para 2019. A variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para 2018, que servirá para fixar o salário mínimo em 2019, aumentou para 4,20%. Na LDO, aprovada pelo Congresso em julho, a previsão estava em 3,3%. O Orçamento também incorporou a alta recente do dólar e do preço internacional do barril de petróleo. A estimativa para a taxa de câmbio média em 2019 passou de R$ 3,33 para R$ 3,62. As projeções para a cotação média do barril de petróleo saltaram de US$ 60,55 para US$ 74 no próximo ano. As estimativas foram divulgadas pelo Ministério do Planejamento, mas são de autoria da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. (Da Agência Brasil)

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Número de empresas inadimplentes cresce 9,38% em julho

O número de empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de inadimplentes cresceu 9,38% em julho de 2018, ante o mesmo mês do ano passado. Trata-se do terceiro mês seguido em que a alta supera a casa dos 9%: em junho, o crescimento havia sido de 9,41% e em maio, de 9,37%, ambos na comparação com o mesmo mês de 2017. A alta observada em julho foi puxada, principalmente, pela região Sudeste, que apresentou um aumento de 16,44% na quantidade de empresas devedoras. Nas demais regiões também houve alta, mas em patamares menores: 4,82% no Sul; 4,04% no Centro-Oeste; 3,69% no Nordeste e no Norte, 2,66%. Os dados são do Indicador de Inadimplência da Pessoa Jurídica apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). De acordo com a sondagem, o setor de serviços foi o que apresentou maior alta no número de empresas devedoras: um crescimento de 13,6% na comparação com o ano passado. Em seguida aparecem as empresas o comércio (7,0%) e as industrias (5,7%). O ramo da agricultura foi o único a ter queda na inadimplência (-5,5%). Em termos de participação no total de empresas devedoras, quem lidera é o setor do comércio com 46%, ao passo que o setor de serviços responde por uma fatia de 40%. As indústrias têm participação de 9% do total de empresas devedoras, ao passo que a agricultura representa apenas 0,5%. Em média, cada empresa devedora tem duas contas não quitadas. Quando analisadas sob a perspectiva do setor credor, ou seja, aquele está deixando de receber, nota-se que o ramo de serviços, que engloba bancos e financeiras, é o mais impactado: participação de 70% do total de dívidas de empresas. O comércio aparece em segundo lugar (17%) no ranking de principais credores, seguido das indústrias (12%). O ramo da agricultura não chega a ter nem 1%. Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a inadimplência elevada das empresas é reflexo do processo gradual de retomada da economia. “A saída da recessão está mais lenta do que o previsto e isso impacta o planejamento e o fluxo de caixa das empresas. Por um lado, os juros na ponta ainda não diminuíram de forma significativa para os tomadores e do outro, as dificuldades financeiras dos consumidores impõem um cenário mais difícil para quem vende a crédito”, analisa o presidente. Recuperação de Crédito avança 2% em 12 meses, mas quatro das cinco regiões apresentam queda no volume de quitação Outro indicador mensurado pela CNDL e pelo SPC Brasil é o de Recuperação de Crédito, que sinaliza o processo de quitação de dívidas em atraso. No acumulado dos últimos 12 meses, a região Sudeste foi a única a apresentar um crescimento no volume de dívidas em nome de pessoas jurídicas, com alta de 10,69%. Todas as demais apresentaram queda, liderado pelo Nordeste (-6,13%), Norte (-4,93%), Sul (-4,25%) e Centro-Oeste (-1,32%). Devido ao peso da região Sudeste no universo de empresas devedoras, a recuperação de crédito no Brasil como um todo avançou 2,0% no acumulado em 12 meses. A análise da recuperação de crédito por setor devedor revela que, do total de empresas que saíram do cadastro de devedores mediante pagamento, a maior parte (45%) atua no setor de Comércio. Além dessas empresas, 41% atuam no setor de Serviços e 10% atuam na Indústria. Metodologia O Indicador de Inadimplência das Empresas sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. Baixe o material completo e a série histórica em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

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Deloitte lança em Recife caderno Compliance à Luz da Governança Corporativa

Na próxima segunda-feira (3), a Deloitte, junto com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), lançará o caderno Compliance à Luz da Governança Corporativa, em Recife. O evento contará com a presença de Edson Cedraz, sócio da Deloitte. Na ocasião, o executivo e outros especialistas falarão sobre o tema que tem ganhado cada vez mais relevância nas corporações. A publicação busca esclarecer as perspectivas mais relevantes para a existência de compliance e como realizar a manutenção para obter um sistema eficiente, que ajuda a preservar e gerar valor a longo prazo. Foi elaborada por associados, convidados e gestores do IBGC e conta com o patrocínio da Deloitte. As inscrições são gratuitas, possuem vagas limitadas e podem ser realizadas pelo site http://www.ibgc.org.br. Serviço Palestra Compliance à Luz da Governança Data: 03 de setembro de 2018, segunda-feira Local: Luzeiros Hotel. Rua Barão de Santo Ângelo, 100. Pina - Recife Horário: 8h às 10h30 Site: http://www.ibgc.org.br  

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Supremo valida terceirização da atividade-fim nas empresas

Por 7 a 4, o Supremo Tribunal Federal decidiu hoje (30) pela constitucionalidade da terceirização da contratação de trabalhadores para a atividade-fim das empresas. O julgamento foi concluído nesta tarde após cinco sessões para julgar o caso. Os últimos dois votos foram proferidos pelo ministro Celso de Mello e a presidente, ministra Cármen Lúcia, ambos a favor da terceirização. O ministro entendeu que os empresários são livres para estabelecer o modo de contratação de seus funcionários. Mello citou que o país tem atualmente 13 milhões de desempregados e que a terceirização, desde que se respeite os direitos dos trabalhadores, é uma forma de garantir o aumento dos empregos. “Os atos do Poder Público, à guisa de proteger o trabalhador, poderão causar muitos prejuízos ao trabalhador, pois nas crises econômicas diminuem consideravelmente os postos de trabalho", argumentou o ministro. Para a ministra Cármen Lúcia, a terceirização, por si só, não viola a dignidade do trabalho, e os abusos contra os trabalhadores devem ser combatidos. A Corte julgou duas ações que chegaram ao tribunal antes da sanção da Lei da Terceirização, em março de 2017. A lei liberou a terceirização para todas as atividades das empresas. Apesar da sanção, a Súmula 331, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), editada em 2011, que proíbe a terceirização das atividades-fim das empresas, continua em validade e tem sido aplicada pela Justiça trabalhista nos contratos que foram assinados e encerrados antes da lei. A terceirização ocorre quando uma empresa decide contratar outra para prestar determinado serviço, com objetivo de cortar custos de produção. Dessa forma, não há contratação direta dos empregados pela tomadora do serviço. Manifestações Nas primeiras sessões, a representante da Associação Brasileira do Agronegócio, Tereza Arrufa Alvim, defendeu que a norma do TST, uma súmula de jurisprudência, não tem base legal na Constituição e ainda provoca diversas decisões conflitantes na Justiça do Trabalho. "A terceirização está presente no mundo em que vivemos. Ela não deve ser demonizada, não é mal em síntese. Desvios podem haver tanto na contratação de empregados quanto na contratação de outras empresas”, afirmou. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu o entendimento da Justiça trabalhista por entender que a norma do TST procurou proteger o trabalhador. Segundo a procuradora, a Constituição consagrou o direito ao trabalho, que passou a ser um direito humano com a Carta de 1988. "É preciso que o empregado saiba quem é seu empregador. É preciso que o trabalho que ele presta esteja diretamente relacionado com a atividade-fim da empresa”, afirmou. (Da Agência Brasil)

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46% dos inadimplentes não acreditam que vão conseguir pagar dívida nos próximos três meses

O Brasil saiu da recessão, mas os efeitos da crise seguem impactando o bolso do cidadão brasileiro. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apenas com consumidores inadimplentes mostra que 46% dos que estão com contas em atraso não acreditam que terão condições financeiras de pagar o que devem pelos próximos três meses. O percentual se manteve estável na comparação com 2017, quando foi de 48%. De forma contrária, 49% dos inadimplentes confiam que vão conseguir regularizar a situação, sendo que 36% planejam quitar todo o valor e 13% apenas parte dele. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, os dados reforçam a percepção de que após um ano, as pessoas seguem em dificuldades financeiras, mesmo com alguns sinais tímidos de melhora da economia. “O ritmo atual de retomada está longe de produzir efeitos benéficos diretamente na vida de muitas pessoas, que veem as dívidas se acumulando e enfrentam dificuldades para honrar compromissos assumidos. Embora a inflação permaneça controlada e a taxa básica de juros esteja em seu menor nível histórico, o grande número de pessoas sem emprego prova que os reflexos da crise ainda se fazem presentes do dia a dia de milhões de brasileiros”, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. O estudo mostra que o valor médio da soma de todas as pendências do brasileiro é de R$ 2.615,98, sendo ainda maior quando considerada a parcela masculina de entrevistados (R$ 2.934,34) e as pessoas das classes A e B (R$ 3.718,48). Entre os brasileiros com renda familiar de até cinco salários mínimos, a dívida média é de R$ 2.530,96, aponta a pesquisa. Há ainda 14% de inadimplentes que nem sabem o quanto devem. Renda insuficiente e desemprego são principais dificuldades para quitar dívidas; dos que têm esperança de sair da lista de devedores, 37% pretendem renegociar Indagados sobre a principal dificuldade para conseguir pagar as dívidas atrasadas, a maior parte (36%) alega possuir uma renda insuficiente. O desemprego aparece em segundo lugar com 27% de menções, enquanto 15% justificam que a dívida é muito superior aos seus ganhos, o que inviabiliza o pagamento. Há ainda 9% de inadimplentes que não conseguem abrir mão de gastos com os quais estão acostumados. Entre aqueles que têm a esperança de sair da lista de inadimplentes, a renegociação com o credor será a principal estratégia. Em cada dez entrevistados, quatro (37%) pretendem realizar um acordo com a empresa e parcelar o débito, enquanto 19% farão cortes nos gastos e 18% recorrerão a bicos para gerar renda extra. Ao mesmo tempo, considerando aqueles que pretendem economizar para quitar as dívidas em atraso, as principais áreas de corte serão o lazer (34%), aquisição de roupas e calçados (32%), idas ao salão de beleza (30%), alimentação fora de casa (29%) e compra de produtos de beleza (25%). “Por mais elevada que esteja a dívida, o consumidor só irá resolver a questão se houver disposição para encarar o problema e buscar soluções. O melhor caminho é se planejar, negociar, dialogar com o credor e procurar prazos e condições de pagamento realistas que caibam no orçamento mensal. Além disso, é preciso readequar a sua realidade financeira, contingenciando gastos para conseguir cumprir o novo acordo”, orienta o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli. 38% dos inadimplentes estão devendo empréstimos para amigos ou parentes; dívidas que mais geram ‘nome sujo’ são crediário e cartão de crédito O levantamento da CNDL e do SPC Brasil também identificou que os empréstimos contraídos com amigos e parentes é o tipo de dívida em atraso mais frequente do brasileiro inadimplente, com 38% de menções. Em seguida, aparecem as faturas do cartão de crédito (20%), crediários no comércio (20%) e o cheque especial, que saltou de 8% em 2017 para 20% neste ano. Com o passar do tempo e as dívidas se acumulando, aumentam também a chance de que as contas atrasadas resultem na inclusão do nome do consumidor em cadastros de restrição ao crédito. Nesse caso, a pesquisa descobriu que os compromissos não quitados que mais resultaram na negativação do CPF são, principalmente, o crediário (65%), o cartão de crédito ou de loja (63%) e o empréstimo pessoal feito em bancos e financeiras (61%). Em média, as contas atrasadas há mais tempo são o empréstimo pessoal (34 meses), empréstimo consignado (27 meses) e o cheque especial (24 meses). Já a lista de produtos ou serviços comprados no crédito que mais resultaram na inadimplência é liderada pela roupas, calçados e acessórios, que somam 42% de citações. As compras no supermercado (20%) e a aquisição de eletrônicos (20%), smartphones (15%) e eletrodomésticos (15%) completam o ranking. Outra constatação é que na hora de gerir o orçamento, o consumidor inadimplente procura não atrasar o pagamento de contas consideradas essenciais. Nesses casos, os principais compromissos financeiros que os entrevistados possuem e que não estão atrasados são plano de saúde (89%), condomínio (86%), aluguel (82%), despesa de água e luz (79%) e TV por assinatura e internet (75%). “A iminência de corte de serviços de necessidade básica quando há atraso no pagamento pode ser um motivo para que essas contas tenham menor percentual de atraso em relação às dívidas bancárias. Como a pessoa não tem como pagar tudo, ela elege prioridades como o aluguel e o plano de saúde, por exemplo”, afirma o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. 32% dos inadimplentes são reincidentes; 22% dos que atrasam contas compraram recentemente mesmo sabendo que seria difícil pagar Embora muitos consumidores mencionem as condições ruins da economia na hora de justificar suas dificuldades financeiras, a pesquisa indica que o consumo por impulso e a falta de planejamento também são fatores que contribuem para a inadimplência. Em cada dez pessoas com contas em atraso, duas (22%) fizeram alguma compra nos últimos três meses mesmo estando conscientes de que seria difícil ou não conseguiriam pagá-la. Além disso, a reincidência é um comportamento frequente entre o inadimplente brasileiro. Quase

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