Arquivos Economia - Página 359 de 379 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Artesanato conquista público descolado

Produtos artesanais têm conquistado um público que, cansado da produção industrial em massa, busca estilo e identidade para se diferenciar, adquirindo peças feitas à mão. A comercialização é realizada em lojas próprias, coletivas ou pela internet, num modelo de negócio que visa oferecer oportunidades para os artesãos. A Opa Design, por exemplo, é uma loja colaborativa, que oferece cerca de 40 produtos, entre vestuário, bijuteria, acessórios de decoração, criados por designers pernambucanos. Localizada no Shopping Plaza, foi idealizada por Chris Cysneiros, artista plástica e designer, Iara Tenório, artesã ceramista e, Fátima Bastos, curadora e responsável pela parte comercial da loja. “A Opa surge como forma de dar visibilidade a trabalhos artesanais e autorais produzidos em Pernambuco”, destaca Cysneiros. Na parceria com os artistas, uma porcentagem das vendas é destinada à loja. A cerca de 580 km do Recife, em Serrita, outro projeto coletivo bem-sucedido é desenvolvido pela Fundação Padre João Câncio. Criada em 2001, com o propósito de levar adiante o legado da Missa do Vaqueiro – idealizada por João Câncio e Luiz Gonzaga – a organização não governamental passou também a estimular o artesanato na região produzido com couro. “A proposta é incentivar a produção dos objetos de uso tradicional do boiadeiro e a criação de um produto contemporâneo, com identidade cultural e viabilidade comercial”, explica Helena Câncio, mulher de João Câncio e presidente da fundação. A ONG já formou mais de 60 artesãos. “Desenvolvemos um trabalho social com eles por meio de oficinas e capacitações”, explica. Das mãos dos artesãos surge uma variedade de peças, desde pequenos suvenires até chapéus, tapetes ou luminárias. Os preços variam de R$ 35 a R$ 2 mil. “Quem adquire o artesanato de Serrita compra obras de artes e história mas, principalmente, investe na autossustentação da comunidade produtora”, ressalta Helena. Os produtos são vendidos para Pernambuco, mas também para outros Estados e, de forma esporádica, exportados para o exterior. O couro também é a matéria-prima utilizada pela Vitalina, que comercializa produtos como bolsas, sandálias e móveis. Foi criada em 2014 de forma despretensiosa pela publicitária Carol Dreyer e pelo fotógrafo Rodrigo Cavalcanti, que decidiram vender alguns de seus sapatos pessoais em um grupo de trocas e vendas na internet. O sucesso foi tanto que passaram a comercializar sandálias, além de outros acessórios produzidos por artesãos do Sertão. Com o crescimento da demanda, os sócios montaram uma loja física em Casa Amarela, no Recife, onde são vendidas peças confeccionadas em cidades, como Cachoeirinha, Serra Talhada, Monteiro e Bezerros. Assim como a Fundação Padre Câncio, a Vitalina permite ao artesão desenvolver seu talento, gerar renda e ainda manter a tradição cultural dessas localidades. “Somos movidos pelo desejo de fomentar a cultura popular e proporcionar aos artesãos um alcance maior no Brasil e fora dele, aliada a uma oportunidade de negócio visualizada por nós”, ressalta Carol. CRISE Apesar dos bons resultados da parceria entre artesãos e lojistas, eles também sofreram os efeitos da crise econômica. “O interesse do consumidor em adquirir é o mesmo, mas a compra é ponderada na hora de efetuá-la. Existe retorno financeiro, mas ainda não é satisfatório. Os mestres artesãos, para complemente de suas rendas, ainda buscam outras possibilidades de trabalho”, lamenta Helena. Para os sócios da Vitalina, a saída tem sido participar de eventos e fazer parcerias. “Produzimos em média 70 pares por semana (que envolvem encomendas e produtos para o estoque). As vendas no ano passado foram bem bacanas, participamos de várias feiras, mudamos de endereço e com o espaço físico as vendas aumentaram 40%. Neste mês a Vitalina abriu uma loja temporária no shopping RioMar. "O objetivo é divulgar a marca e trazer o público da Zona Sul para conhecer a loja de Casa Amarela", explica Carol. A Opa, porém, foi criada neste ano, em plena da crise e tem conseguido comercializar 400 peças por mês. “Tivemos uma aceitação muito grande e, em novembro, inauguramos mais uma loja, a Capitolina, no Espinheiro”, comemora Chris. Existe, na verdade, um mercado para a produção artesanal, formado por um público que valoriza o trabalho manual. "É uma produção mais personalizada e as pessoas buscam cada vez mais informações sobre o que estão consumindo e a forma como os objetos são produzidos. Isso abre portas para corajosos empreendedores e produtores independentes criarem o próprio negócio”, avalia Carol. A Fenearte, segundo Helena, tem a sua parcela de contribuição. “Depois que a feira surgiu houve um crescimento tanto de pessoas interessadas em consumir, quanto de artesãos que perceberam a possibilidade de empreender nesse meio”, avalia. Quem também tem contribuído são os designers, que produzem e assessoram os artesãos. “Tem-se investido mais na formação desse profissional e com isso, o resultado do trabalho oferece um melhor acabamento e um produto mais criativo”, justifica Chris. O trabalho do laboratório O Imaginário ilustra bem essa contribuição. Surgida em 2000 como um projeto de pesquisa e extensão da UFPE, a instituição ajuda artesãos a serem mais sustentáveis, levando em conta o design associado à produção, mas também a comunicação, a gestão e o mercado. Sem, contudo, perder o espírito da tradição artesanal. No Cabo de Santo Agostinho, por exemplo, o laboratório, a pedido do Sebrae e da prefeitura local, ajudou os artesãos de cerâmica que desejam utilizar a técnica que proporciona um efeito de vitrificação no barro. Mas eles foram além do design. “Depois que entendemos quais eram as angústias daquela comunidade, começamos um trabalho de orientação para que pudessem aperfeiçoar os produtos que ofereciam, sem interferir na sua essência. Oferecemos oficinas que atendessem a necessidade de organizar o espaço, definir o preço justo da peça, do lucro, o que deveria ser investido em matéria-prima e destinado ao próprio artesão”, explica a coordenadora de O Imaginário, Ana Maria Andrade. Um ano após o fim desse trabalho, as vendas dos artesãos na Fenearte aumentaram 185%. “De lá para cá, o Centro de Artesanato Arquiteto Wilson Campos Junior, espaço onde as peças são produzidas e comercializadas, manteve o volume da comercialização”, comemora Ana. Serviço: Opa Design: Shopping Plaza, piso 3

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11,5 milhões de consumidores devem fazer compras de última hora neste Natal, estimam SPC Brasil e CNDL

Como acontece em todo ano, muitos consumidores brasileiros devem deixar as compras de Natal para a última hora. Através de uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todo o país estima-se que 11,5 milhões de pessoas irão comprar os presentes apenas uma semana antes do Natal, o que corresponde a 9% de consumidores que têm a intenção de presentear alguém neste fim de ano. A pesquisa mostra que a maioria (41%) tinha a intenção de comprar os presentes na primeira quinzena de dezembro e 24% durante novembro. Já entre os que vão comprar uma semana antes do Natal, a principal justificativa para 52% é que preferem esse período para ver se conseguem alguma promoção boa e, dessa forma, conseguir economizar. Já 15% afirmam que só recebem o pagamento perto do Natal e 10% devido à falta de tempo. Outros 9% estão esperando a parcela do 13º salário. “Deixar as compras natalinas para a última hora nem sempre é uma escolha acertada para quem pretende economizar, principalmente”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. "Se o consumidor deixa para comprar muito em cima da hora, acaba não tendo tempo para pesquisar preços ou encontrar opções de produtos mais baratas e, consequentemente, fica mais exposto à gastos maiores, que podem comprometer o orçamento", explica. A economista aconselha: “O ideal é fazer uma lista de todos os presenteados, definir o quanto se pode gastar e levar o dinheiro contado. Dessa forma, não há perigo de exceder o valor previsto com a compra de outros presentes por impulso”.

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Confiança do empresário aumenta e é a maior desde novembro de 2012, informa CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) aumentou 1,8 ponto de novembro para dezembro e alcançou 58,3 pontos. Foi a quinta alta consecutiva do indicador, que está 4,2 pontos acima da média histórica, e é o maior desde novembro de 2012, quando ficou em 58,4 pontos, informa a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na última segunda-feira, 18 de dezembro. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes. "Empresários confiantes tendem a contratar e a fazer investimentos, o que é importante para a recuperação da economia e do emprego", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo. Ele explica que a alta do ICEI é resultado da melhora da percepção dos industriais sobre as condições atuais dos negócios e as perspectivas sobre o desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses. O indicador de condições atuais alcançou 52,9 pontos em dezembro, o maior nível desde fevereiro de 2011, quando ficou em 54,2 pontos. Em relação a dezembro de 2016, o indicador aumentou 12,2 pontos. Isso mostra que os empresários percebem uma melhora cada vez mais significativa nas condições atuais das empresas. O índice de expectativas também cresceu e alcançou 61 pontos, o maior patamar desde março de 2013, indicando que os empresários estão mais otimistas Esta edição do ICEI deste mês foi feita entre 1º e 13 dezembro com 2.852 empresas em todo o país. Dessas, 1.118 são pequenas, 1.080 são médias e 654 são de grande porte.

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Segurança impacta na competitividade

A insegurança pública afeta o desempenho de qualquer economia, por isso, o tema foi incluído nos debates que o Conselho Estratégico Algomais Pernambuco Desafiado vem realizando sobre o projeto Empresas & Empresários (E&E). Realizado pela TGI e pelo INTG, com patrocínio do Governo de Pernambuco, o projeto pesquisa como as organizações pernambucanas estão superando a atual crise. O impacto do aumento da violência na performance de Pernambuco foi revelado pelo economista Ecio Costa, na reunião ocorrida em outubro do Conselho, quando informou que o Estado perdeu cinco posições no Ranking de Competitividade Brasileira, ficando na 18ª colocação. A queda aconteceu apesar de Pernambuco apresentar notas excelentes em itens como solidez fiscal e eficiência da máquina. “Em comparação a 2016, houve um desempenho negativo em todos os indicadores de segurança pública, que são prioritários nesse ranking. Essa classificação foi crucial para que Pernambuco perdesse posição”, analisa o economista. Para entender as raízes da insegurança pública, que voltou a assustar os pernambucanos, o Conselho Estratégico Algomais Pernambuco Desafiado convidou o secretário de Defesa Social Antônio de Pádua para a reunião do projeto E&E em novembro. Ele descreveu a situação atual do Estado e apresentou as ações feitas pelo poder público para combater esse cenário. “O Brasil vive um grande problema de violência. Isso não é um fato só do Recife ou de Pernambuco. No Estado sabemos que 70% a 80% dos crimes de morte estão diretamente ligados ao tráfico de drogas, principalmente do crack”, afirmou. Pádua relatou que mensalmente são registrados entre 400 e 450 crimes violentos letais intencionais. Os demais são os crimes de proximidade (ocorridos entre parentes ou pessoas próximas) que representam 15% e o latrocínio (entre 3% e 4%). Para encarar o desafio de enfrentar a violência, o Estado ampliou os investimentos e o custeio da Secretaria de Defesa Social (SDS) nos últimos três anos. Em 2015 a secretaria recebeu um aporte de R$ 2,9 bilhões, crescendo para R$ 3,5 bilhões no ano passado. Em 2017 serão aplicados R$ 3,7 bilhões na SDS, sendo cerca de R$ 400 milhões de investimento. A renovação da frota de carros e motos (1.628 viaturas) e a sua ampliação são algumas das prioridades da secretaria, que está investindo ainda em delegacias móveis, novos helicópteros, entre outras aquisições. “Recentemente contratamos 1.509 policiais, que nos deram condições de fazer policiamento ostensivo na capital, no Agreste e no Sertão. Temos ainda 1.322 alunos na academia com formatura prevista para o primeiro trimestre de 2018”, adiantou Pádua. Ele prometeu ainda um novo concurso para PMs no próximo ano para contratação de pelo menos 500 novos policias. O aumento de pessoal também está acontecendo na Polícia Civil (850 alunos sendo formados), na Polícia Científica (433 em formação) e no Corpo de Bombeiros (300 estão em treinamento e em 2018 serão mais 300). “Com esse efetivo da Polícia Civil teremos condições de atender todos os municípios de Pernambuco, com pelo menos, uma delegacia em funcionamento, com no mínimo um delegado, um escrivão e dois agentes de polícia. Isso dará mais tranquilidade à população do interior”. A SDS tem investido também em de forças tarefas, como a realizada nos bancos e nos coletivos. “No início do ano chegamos a uma média de 190 a 200 assaltos a ônibus no Estado mensalmente", relatou o secretário, que estimou fechar novembro passado com menos de 60. "O que é uma diminuição expressiva com menos de dois meses dessa ação preventiva”, salientou. A operação identifica pontos críticos de assalto e as polícias fazem trabalhos preventivos e repressivos. Outra ação elogiada por integrantes do Conselho foi o trabalho de policiamento na área comercial do Centro do Recife. Ao apresentar os indicadores e as ações do governo no combate à violência, o secretário ressaltou que a mudança do quadro da insegurança não ocorre do dia para a noite e defendeu que o País tenha uma política nacional de segurança. Pádua destacou ainda o recente engajamento dos municípios no auxílio à segurança pública, tanto nas ações preventivas com a juventude, como no cuidado urbano, investindo em iluminação, por exemplo. PESQUISA A pesquisa realizada pelo projeto Empresas & Empresários está numa fase de coleta de informações das empresas pernambucanas que apresentam bons desempenhos na crise. O estudo tem a proposta de identificar quais as iniciativas que contribuíram para as organizações atravessarem este período com resultados positivos. Além do mapeamento das estratégias empresariais, a E&E também vai homenagear uma empresa de cada um dos 15 setores econômicos analisados com o Prêmio Quem faz Algomais por Pernambuco. Outra novidade é que dentre as empresas homenageadas, uma delas será premiada como o destaque de todo o Estado.

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Pernambuco: 9 concursos com inscrições abertas

  Dois novos editais de concursos e seleções públicas foram lançados nesta semana, para professores da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes e da Autarquia de Ensino Superior de Garanhuns (AESGA). Seguem abertos os concursos para UFPE, UFRPE e cinco prefeituras. Confira abaixo a lista com as vagas, salários e informações sobre inscrições: Autarquia de Ensino Superior de Garanhuns (AESGA) Vagas: 11 Oportunidades: Professores de engenharias, física e outras áreas de conhecimento. Inscrições: Até o dia 11 de janeiro pelo site: www.cespa.aesga.edu.br Salários: Entre R$ 24,58 a R$ 34,19 a hora aula Confira o edital: Concurso da Aesga Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes Vagas: 632 Oportunidades: Professor de diversas disciplinas (português, matemática, ciências, geografia, educação física, história, inglês, entre outros), Intérprete de Libras e Brailista. Inscrições: Até o dia 29 de dezembro, no site: www.institutodarwin.org Salários: Entre R$ 11,50 por hora/aula e R$ 987,00 mensais. Confira o edital: Edital do concurso de Professores de Jaboatão LEIA TAMBÉM Faculdade na RMR seleciona docentes UFRPE Vagas: 32 Oportunidades: Professores no Campus Recife e no Campus Cabo de Santo Agostinho. Inscrições: Até o dia 15 de janeiro, pelo site: www.concurso.ufrpe.br Salários: Entre R$ 5.208,93 e R$ 9.585,67 Confira o edital: UFRPE UFPE Vagas: 89 Oportunidades: Professores das áreas de Engenharia Civil, Eletrotécnica Geral, Circuitos Elétricos, Sistemas Embarcados, Engenharia Naval, Mecatrônica, Energia, Tecnologia de Equipamentos, Projetos, Materiais e Fabricação, Geologia, Engenharia de Produção, Oceanografia Biológica, Comunicação Social, Dança e Pedagogia, Design, Teoria da Literatura, Língua Espanhola, Língua Portuguesa, Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo, Física, Física Experimental, entre outras. Inscrições: Até o dia 8 de março de 2018 Salários: Entre R$ 2.777,15 e R$ 9.585,67 Confira o edital: UFPE - Edital 88/2017 LEIA TAMBÉM Prefeitura de Caruaru Vagas: 75 Oportunidades: Para para as funções de Controle Interno, Auditoria, Fiscalização, Auditoria e Legalização de Tributos Municipais, Planejamento, Orçamento e Gestão e Gestão Administrativa; e para apoio à auditoria e fiscalização. Inscrições: Até o dia 29 de dezembro pelo site selecoes.caruaru.pe.gov.br Salários: Entre R$ 2 mil e R$ 3,5 mil Confira o edital: Prefeitura de Caruaru Prefeitura de Agrestina Vagas: 124 Oportunidades: Para os seguintes profissionais: advogado/procurador adjunto, assistente social, auditor de controle interno, professor de língua portuguesa, professor de educação física, professor de inglês, professor de história, professor de geografia, professor de matemática e professor de ciências. O concurso possui também oportunidades para profissionais de ensino médio e básico. Inscrições: Até o dia 10 de janeiro, no site: www.funvapi.com.br Salários: R$ 2.068,92 Confira o edital: Prefeitura de Agrestina Prefeitura de São Bento do Una Vagas: 150 Oportunidades: Para professores da educação infantil e ensino fundamental em diversos segmentos. Inscrições: Até o dia 18 de dezembro. Os candidatos poderão fazer a inscrição na sede da Prefeitura (Praça Historiador Adalberto Paiva, nº 01, Centro, no 2º andar – Sala da Secretaria Municipal de Educação) ou por email, com os documentos previstos no edital anexados para o endereço eletrônico: processoseletivo2018@saobentodouna.pe.gov.br Salários: R$ 9,59 hora/aula Confira o edital: Edital de São Bento do Una Prefeitura de Aliança Vagas: 216 Oportunidades: Agente Comunitário de Saúde; Agente de Combate às Endemias; Assistente Social; Atendente de Consultório Dentário; Auxiliar Administrativo; Bioquímico; Educador Físico; Eletricista; Enfermeiro Plantonista; Enfermeiro; Engenheiro Agrônomo; Farmacêutico; Fiscal de Obras; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Clínico Geral Plantonista; Médico PSF; Médico Pediatra; Médico Psiquiatra; Nutricionista; Nutricionista (Ambulatorial); Odontólogo; Professor de Letras/Libras; Professor de Português; Professor de Educação Física; Pedagogo; Psicólogo; Técnico de Enfermagem; Técnico em Farmácia; Técnico em Laboratório; Técnico Agrícola; entre outros. Inscrições: Até 1° de janeiro de 2018 no site: www.consulpam.com.br Salários: Entre R$ 12,83 por hora/aula até R$ 8 mil mensal. Confira o edital: Prefeitura Municipal de Aliança Prefeitura de Brejão Vagas: 115 Oportunidades: Assistente Social,  Auxiliar de Controle Interno, Auxiliar de Sala de Educação Infantil, Auxiliar de Serviços Educacionais, Cuidador Educacional, Eletricista, Enfermeiro, Enfermeiro do PSF, Fiscal de Tributos, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo Escolar, Nutricionista Escolar, Odontólogo do PSF, professores em diversos níveis, Psicólogo, entre outros. Inscrições: Até o dia 28 de dezembro no site www.advise.net.br (a partir do dia 10 de novembro) Salários: Até R$ 3 mil Confira o edital: Seleção pública para Prefeitura de Brejão LEIA TAMBÉM Pernambuco deve crescer num patamar acima do País em 2018

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Eletrobras projeta investir mais de R$ 19,75 bilhões de 2018 a 2022

A Eletrobras divulgou hoje (18), em fato relevante ao mercado e aos acionistas, o seu Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG) para o período de 2018-2022, que prevê investimentos nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e infraestrutura e outros que ultrapassam R$ 19,75 bilhões. Só com investimentos corporativos, ou seja, previstos em negócios da própria Eletrobras, eles devem alcançar o total de R$ 14,239,077 bilhões. Com geração de energia R$ 5,146,677 bilhões; e com transmissão, R$ 7,299,910 bilhões. Para investimentos em Sociedades de Propósito Específico (SPEs), o plano projeta o valor de R$ 5,517,195 bilhões. De acordo com o documento, o plano diretor foi aprovado em reunião do Conselho de Administração da estatal, durante reunião realizada na última sexta-feira (15). O aviso relevante diz que o PDNG 2018-2022, à semelhança do último plano (2017-2021) dará prioridade aos mesmos pilares estratégicos: governança e conformidade, disciplina financeira e excelência operacional, com a inclusão de mais um, o da valorização das pessoas, por a empresa entender como relevante a “priorização de projetos relacionados à gestão de pessoas”. (Agência Brasil)

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Brinquedo fecha ano com 9,5% de crescimento e busca 70% de mercado até 2021

Com a manutenção do Programa de Integração Produtiva no Mercosul para o setor, liderado pela Abrinq, entre outras medidas, o presidente da entidade acredita poder tomar de volta 70% do mercado para a indústria nacional em até quatro anos. “Vamos encerrar 2017 com mais 800 empregos diretos criados na indústria e mantendo o crescimento contínuo de uma década, perfazendo 9,5% diante de 2016, que foi de R$ 6 bilhões”, estima Synésio Batista da Costa. O fato da indústria nacional importar mais peças dos países do Mercosul ajuda a baratear a produção brasileira e a combater a importação em sua maioria vinda da China, observa o presidente da Abrinq. Entre os desafios da indústria para a recuperação de 70% do mercado até 2021 Synésio Batista da Costa enumera a alteração no modelo de alíquotas, proteção ao ambiente laboral nas fábricas da Ásia, criação de empregos no Brasil, combate à sonegação, ao subfaturamento e à concorrência desleal. Segundo ele, junto à sociedade também é necessário “lembrar às famílias a importância de seus filhos brincarem, valorizar o brincar”. A sazonalidade da indústria é outro dos desafios apontados pelo presidente da entidade, com quase 60% das vendas concentradas no Dia das Crianças e no Natal. Apesar disso, ele observa que a indústria de brinquedos vem acompanhando a evolução em todas as áreas, da tecnológica à normatização, passando pela logística e segurança. Observado o desempenho da indústria nacional nos últimos anos, desde 2009 o faturamento vem crescendo, com a produção nacional assumindo mais participação dos brinquedos importados. Em 2016, o faturamento total da indústria (preço varejo) foi de R$ 6.018.700,00, sendo que a produção nacional performou R$ 3.465.600,00. Crescimento de 7% em relação a 2015.

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Confiança do Consumidor atinge 41,9 pontos em novembro, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL

O nível de confiança do consumidor brasileiro com a economia e suas próprias condições financeiras ficou praticamente estável na comparação entre outubro e novembro de 2017, passando de 42,1 pontos para 41,9 pontos. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Resultados abaixo de 50 pontos mostram que a maior parte dos consumidores segue pessimista com a economia e com a vida financeira. “Para os próximos meses, espera-se que o processo de recuperação da economia produza efeitos mais perceptíveis para o consumidor, melhorando sua avaliação do momento atual e, consequentemente, a confiança”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “A mais aguardada mudança é a redução do desemprego, que já registrou queda nos últimos meses, mas ainda permanece elevado, atingindo número próximo dos 13 milhões.” O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Expectativas, que marcou 53,0 pontos e pelo Subindicador de Condições Atuais, que registrou 30,7 pontos em novembro. Desemprego é a principal explicação entre quem avalia a economia como ruim De acordo com o levantamento, 80% dos consumidores avaliam negativamente as condições atuais da economia brasileira. Para 17%, o desempenho é regular e para apenas 2% o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, a principal explicação é o desemprego elevado, citado por 42% dos entrevistados. Mesmo com a inflação em queda, a alta de preços de produtos e serviços é causa principal da percepção negativa da economia para 30% dos consumidores, enquanto 11% citam os altos juros. Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, 40% dos brasileiros consideram a atual situação como ruim ou péssima. Outros 46% consideram regular e um percentual menor, de apenas 12%, avalia como boa. O orçamento apertado e a dificuldade de pagar as contas são as principais razões para considerar a vida financeira ruim, apontadas por 37% desses consumidores. Os entrevistados mencionam também o desemprego (29%), a queda da renda familiar (20%) e o fato de terem lidado com algum imprevisto que desorganizou as finanças (6%). Já o percentual de consumidores que veem a sua vida financeira como boa é de 12% e, dentre estes, para 45% as coisas vão bem por causa do controle que fazem do seu orçamento. “O dado revela a importância de colocar a organização financeira como prioridade, sobretudo em um momento de crise como o que vivemos atualmente”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Muitos consumidores negligenciam a prática do controle orçamentário e evitam confrontar, na ponta do lápis, o valor dos seus ganhos e dos seus gastos. Isso pode estar na raiz do endividamento, da inadimplência, além de constituir, no longo prazo, um impedimento à realização de sonhos”, diz. Apenas 10% dos consumidores estão pessimistas com própria vida financeira A sondagem também procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia do Brasil para os próximos seis meses e descobriu que 35% estão declaradamente pessimistas. Quando essa avaliação se restringe à vida financeira, no entanto, o volume de pessimistas cai para apenas 10%. Os otimistas com a economia são apenas 17% da amostra, ao passo que para a vida financeira, o percentual sobe para 53% dos entrevistados. Para justificar a percepção majoritariamente pessimista com os próximos seis meses da economia, os recentes escândalos políticos surgem com força: 30% citam a corrupção com dinheiro público como a principal razão de seu desalento, seguido pelas discordâncias com as medidas econômicas (19%) e o desemprego (17%). Tanto entre os otimistas com a economia do pais quanto com a própria vida financeira não sabe explicar ao certo a razão desse sentimento: apenas dizem esperar que coisas boas devem acontecer. Para a economia esse percentual é de 42%, ao passo que para a vida financeira é de 34%. Ainda com relação ao otimismo com a economia, 12% disseram que já notaram que a pior fase da crise ficou para trás e outros 12% acreditam que as pessoas estão mais otimistas que há alguns meses, razões explicam as boas perspectivas com a economia brasileira. Do lado da vida financeira, 27% veem chances de conseguir um emprego ou uma promoção na carreira, 11% acreditam na melhora da economia e 9% acreditam que fazem uma boa estão de seus recursos, fatos que explicam o comportamento mais esperançosos desses brasileiros. Custo de vida alto é o que mais pesa na vida financeira Ainda que os dados de inflação tenham mostrado, de forma recorrente, índices baixos, para 48,0% dos consumidores, o que mais tem pesado na vida financeira familiar é o alto custo de vida. Também pesa sobre o orçamento das famílias o desemprego, citado por 18% dos entrevistados e o endividamento, mencionado por 12%. Além desses, 11% citam a queda dos rendimentos mensais. Se o custo de vida prejudica o orçamento familiar, a energia elétrica é o item das despesas da casa mais citado quando se fala em aumento dos preços: 81% notaram que os preços desse item aumentaram. Para 75%, houve aumento de preços nos supermercados e para 71%, houve aumento do preço dos combustíveis. Além de se preocupar com o custo de vida, o indicador do SPC Brasil mostra que, dentre os entrevistados que exercem alguma atividade remunerada (62%), 42% não têm receio de serem demitidos. Para 23% o risco é médio e para 27% baixo.

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Mercado agrícola movimenta mais de R$ 135 milhões em leilões online

O setor agrícola tem encabeçado a retomada econômica brasileira após o período de crise. Com o maior crescimento em 21 anos, de 13,4% no primeiro trimestre, o segmento também vem movimentando o mercado online. Em dois anos, a comercialização digital de máquinas pesadas e agrícolas movimentou mais de R$ 135 milhões. Os dados são da Superbid, principal plataforma de leilões online da América Latina. O levantamento engloba os leilões realizados entre os anos de 2016 e 2017, que envolveram a venda de 3 mil lotes. No comparativo anual, o setor agrícola apresentou um crescimento de 46% somente em 2017. Até o final do ano, a expectativa é fechar com arrecadação 20% acima da registrada em 2016. A popularização dos leilões online na categoria vem ocorrendo em todo o território nacional. A maior parte das ofertas (25,6%) está em São Paulo. O Paraná responde por 15,1% do total. Outros estados produtores, como Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul são responsáveis, respectivamente, por 13,3%, 7,7% e 6,8% das ofertas. "Diferente da venda direta, o leilão possibilita uma negociação muito mais rápida dos bens, aproximando a oferta da demanda", diz Jacqueline Luz, diretora Comercial do Superbid. "Além disso, os preços são melhores do que nas operações de revenda, já que não há intermediários envolvidos que também precisam lucrar com o negócio. Dessa maneira, tanto os vendedores quanto os compradores saem ganhando", afirma.

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Baterias carregadas contra a crise: Moura cresce 18% em 2017

Com 36% do mercado de baterias no Brasil, a empresa pernambucana Acumuladores Moura não se intimidou diante da crise econômica que abateu o País e fez despencar o mercado automotivo. Ao investir em logística, tecnologia e inovação, seu faturamento cresceu 18% neste ano comparado a 2016, atingindo a marca de R$ 1,5 bilhão. A média de aumento do volume comercializado nos últimos anos foi de 10% anuais. Mais que conseguir bons resultados neste período de esfriamento do consumo dos brasileiros, a Moura atravessará a recessão mais forte do que entrou e abrirá uma nova fábrica já no mês que vem. “Estamos investindo R$ 500 milhões no período de cinco anos. Devemos fechar esse ciclo em 2018, quando será concluído um novo parque industrial em Belo Jardim, que será o mais moderno na América Latina e nos dará a capacidade de produzir oito milhões de baterias por ano, o dobro do que produzimos hoje”, afirmou Lucinaldo Ângelo, diretor-geral da Moura. A nova unidade, é fruto de um aporte de R$ 240 milhões e irá gerar inicialmente 140 empregos diretos. O segredo da corporação para crescer nos últimos anos está ligado a dois fatores: redução dos custos e a ampliação do número de distribuidores. “Ano passado reduzimos 4,2% dos custos e neste ano também 4%. É um grande esforço de fazer mais com menos. Isso nos ajudou muito neste tempo de crise e nos fará manter a competitividade alta quando a economia voltar a melhorar”, comemora Ângelo. Quanto aos distribuidores, a Moura conta hoje com 76 centros de distribuição (CD) que fazem seus produtos chegar a mais de 45 mil pontos de venda. Com a queda da comercialização de veículos novos no Brasil, o mercado de reposição se tornou o grande cliente da marca. O fornecimento de baterias diretamente para as montadoras ficou em segundo plano, respondendo atualmente por 30% do faturamento. Esse posicionamento fez com que a empresa, em plena crise, inaugurasse pelo menos quatro CDs por ano, ampliando assim sua capilaridade para chegar ao consumidor final. “Nosso lema é onde tem Brasil, tem Moura. Cobrimos o País inteiro vendendo para as revendas, que são os varejistas”, explica Ângelo. Uma ação recente desenvolvida para apoiar a logística de reposição é a Moura Fácil. Trata-se de um serviço oferecido por meio de uma plataforma digital para entrega e instalação de produtos da marca em até 50 minutos. Outro movimento para garantir o aumento das vendas foi a redução da margem de lucro sobre seus produtos. “Esse é um ano especial para a gente. Para garantir o crescimento dos volumes vendidos abrimos mão da margem de lucro. Mas como vendemos muito, a redução foi compensada, por isso nosso desempenho está tão bem. A estratégia deu certo”. Investir no mercado internacional também fez parte da estratégia. Em 2017 a empresa deverá chegar a marca de 1,2 milhão de baterias comercializadas no exterior. Trata-se de uma parcela significativa da produção da empresa do Agreste que produz 7,5 milhões do produto ao ano. Argentina, Uruguai e Paraguai são os principais mercados atendidos, onde a Moura trabalha tanto na área de reposição como na produção para as montadoras com fábricas nesses países. Apesar das vendas serem concentradas na América Latina, as baterias também são comercializadas na África e Europa. INOVAÇÃO Atenta às demandas do presente, a Moura porém também mira o longo prazo por intermédio das atividades realizadas pelo Instituto de Tecnologia Edson Mororó Moura (ITEMM). “É um centro voltado para pesquisa e desenvolvimento (P&D), que tem aproximadamente cinco anos. Esse trabalho nos coloca numa posição de destaque sobre o que há de mais moderno no segmento”, afirmou o diretor-geral. Atualmente trabalham 50 pessoas na área de pesquisa. O instituto desenvolveu as baterias EFB e AGM, voltadas para veículos com motores híbridos – que funcionam com combustão ou eletricidade. O crescimento do setor de automóveis elétricos é acompanhado de perto pelos pesquisadores do ITEMM. A Moura já vem pesquisando produtos para o mercado dos carros elétricos, uma tendência anunciada no mundo inteiro. “Temos contratos com empresas americanas e europeias importantes que também estão desenvolvendo as baterias lítio para esses veículos. Com 76% do recall de marcas dentro do segmento de baterias, a Moura tem como pretensão ampliar ainda mais a sua participação no mercado. Atualmente mais de um terço dos brasileiros é comprador da marca. “O objetivo de longo prazo é atingir 50% do market share até 2022”. Na prática é aproveitar o alto reconhecimento da marca e traduzi-lo em vendas. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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