Educação – Página: 7 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Educação

Ciência na Praça hoje (08/02)

Uma nova edição do Ciência na Praça acontecerá hoje (08/02) no Parque Santana, na Zona Norte do Recife, das 8h às 12h. No evento, pesquisadores e alunos do Departamento de Entomologia da Fiocruz Pernambuco vão falar sobre como a ciência funciona e sua importância na vida das pessoas, em linguagem acessível a crianças e adultos. Mitos e verdades sobre a ciência, fake news e doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, zika e Chikungunya, serão outros temas abordados, de forma lúdica e atrativa. A iniciativa da Fiocruz Pernambuco conta com o apoio da coordenação local do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc/PE). Seu objetivo é difundir e popularizar o conhecimento científico junto ao público leigo, além de mostrar o que é feito nos laboratórios com investimentos públicos. Serviço: Ciência na Praça Quando: sábado (08/02) Horário: 8h às 12h Onde: Parque Santana Ariano Suassuna – Rua José Gomes de Sá, Santana – Recife/PE Atividade aberta ao público e gratuita O pesquisador Gabriel Wallau é o coordenador do projeto e estará disponível para entrevistas no local do evento.

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De olho no futuro da indústria, SENAI-PE investe em laboratórios maker

Dia após dia, a indústria brasileira precisa de novas soluções para suas demandas. Para garantir que os futuros profissionais estarão aptos a oferecerem respostas para essas novas necessidades, o SENAI Pernambuco está estruturando laboratórios de fabricação digital em cinco de suas escolas. Batizados de SENAI Lab, os espaços serão equipados com máquinas que poderão ser utilizadas por docentes e alunos no desenvolvimento e na execução de projetos. Além de Petrolina, serão contempladas com o projeto: Areias, Santo Amaro, Jaboatão e Cabo de Santo Agostinho. Somente com a compra de equipamentos, o investimento soma cerca de R$ 250 mil. A ideia é que os locais funcionem como verdadeiros laboratórios de prototipagem, possibilitando que os alunos coloquem a mão na massa para criar seus próprios objetos e, literalmente, tirar seus projetos do papel. Para isso, cada uma das escolas recebeu uma máquina que funciona como impressora 3D, fresadora e cortadora a laser, além de duas plotters, equipamentos capazes de imprimir trabalhos repletos de detalhes em grandes dimensões. Toda essa estrutura já existe desde 2018 no SENAI Caruaru, primeira escola técnica da rede no Estado a receber o SENAI Lab. Na época, o laboratório foi custeado pelo SENAI Nacional, que, por meio de um edital, selecionou diversas unidades do País para receberem o projeto. Agora, a expansão visa atender da melhor forma a crescente inserção de tecnologias habilitadoras para a Indústria 4.0 no chão de fábrica e as novas demandas que são apresentadas pelo setor produtivo. Além dos equipamentos, todos os ambientes serão estruturados de forma a estimularem a criatividade, o trabalho em equipe e a inovação dentro das escolas. “Esse projeto está alinhado com a própria filosofia de ensino do SENAI, que é a de ter o aluno como protagonista do seu aprendizado e de enxergar os erros e os acertos como passos desse crescimento”, explica a diretora Regional do SENAI Pernambuco, Camila Barreto. A expectativa é que todos os ambientes sejam finalizados ainda neste semestre.

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Tecnologia na educação: será que ao trabalhar em grupo você aprende mais?

“Ao final do doutorado aprendi que essa jornada não precisa ser solitária. E que ter as pessoas certas a sua volta faz toda diferença para que o processo seja mais leve e divertido”. É assim que Rachel Carlos Duque Reis inicia o texto de agradecimento de sua premiada tese. O que Rachel diz sobre os benefícios de empreender uma jornada colaborativa em vez de solitária é o ponto central de sua pesquisa de doutorado. Professora do campus de Rio Parnaíba da Universidade Federal de Viçosa, ela percorreu o caminho de construção da tese sob orientação do professor Seiji Isotani, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Nessa jornada, Rachel também estudou três meses na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, com apoio da Fundação Lemann. Interessada em como a tecnologia pode ser utilizada para apoiar a interação e a colaboração nas atividades de ensino, Rachel decidiu verificar a influência dos traços de personalidade na formação de grupos. Resultado: o trabalho – Formação de Grupos em Ambientes CSCL utilizando Traços de Personalidade associados às Teorias de Aprendizagem Colaborativa – conquistou a primeira colocação no Concurso Alexandre Direne de Teses, Dissertações e TCCs em Informática na Educação. A premiação, na categoria doutorado, aconteceu em Brasília, no final do ano passado, durante o VIII Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE). É comum que, nas salas de aula, os alunos se unam em grupos para realizar diversas tarefas. Esses grupos são formados, na maior parte das vezes, de maneira aleatória ou por auto-seleção, ou seja, os próprios estudantes selecionam com quem gostariam de trabalhar. O problema é que essas duas maneiras de formar grupos não garantem que surjam benefícios na aprendizagem colaborativa. Pesquisadores da área já identificaram que é fundamental planejar a formação de grupos levando em conta fatores e mecanismos de colaboração, de acordo com os objetivos de aprendizagem que o educador pretende obter na atividade coletiva. Por isso, um dos aspectos mais relevantes nesse campo é descobrir cientificamente como e quando as colaborações entre os indivíduos que participam de um grupo são capazes de produzir melhores resultados. Em um estudo experimental com 156 estudantes do ensino fundamental II do colégio particular Anglo, localizado na cidade de Viçosa, em Minas Gerais, Rachel confirmou a influência de traços de personalidade na formação de 78 grupos, avaliando impactos no aprendizado, na satisfação e na motivação. Foram levados em consideração três traços de personalidade: a extroversão, que está relacionada a habilidades comunicativas e sociáveis; o neuroticismo, que caracteriza quem é muito preocupado e emocionalmente instável; e o psicoticismo, que se refere a comportamentos agressivos e hostis. Ao analisar essa influência, Rachel obteve informações para desenvolver um novo modelo de formação de grupos que relaciona os traços de personalidade às teorias de aprendizagem colaborativa. Além disso, o modelo busca criar cenários que estimulem a aprendizagem colaborativa e também estabelecer estratégias para minimizar a influência negativa de algumas características dos traços de personalidade. Para validar o novo modelo, a doutoranda desenvolveu dois estudos de caso com dois grupos de estudantes: um deles envolveu 10 participantes de 13 a 16 anos; e outro contou com 15 participantes de 9 a 10 anos. A partir dos resultados encontrados na jornada, a doutoranda criou um programa de computador capaz de formar grupos efetivos de aprendizagem, levando em conta aspectos da personalidade dos participantes. Uma ferramenta de apoio para que os professores reúnam os estudantes em grupos que propiciem o aprendizado, a satisfação e a motivação tanto nas salas de aula da vida real quanto no mundo virtual. “Quando você está pensando em apoiar as pessoas no aprendizado, não deve criar um ambiente inóspito. Realizamos diversas pesquisas no ICMC com o objetivo de usar a computação para formar grupos considerando diversas características dos participantes, tais como traços de personalidade e outras variáveis, para que a interação e a aprendizagem alcancem o maior patamar possível”, explica o professor Seiji. Na intersecção entre psicologia e computação, as valiosas contribuições do trabalho de Rachel para o avanço da área de Aprendizagem Colaborativa com Suporte Computacional (CSCL) estão registradas na tese premiada – disponível na biblioteca digital de teses e dissertações da USP – e nos artigos publicados em periódicos científicos. Mais premiações – O concurso que consagrou a tese de Rachel premiou ainda outro trabalho produzido no ICMC. Uma contribuição ao processo de design de aprendizagem em Cursos Online Abertos e Massivos (MOOCs) conquistou o terceiro lugar na categoria Melhor Tese de Doutorado. Orientada pela professora Ellen Francine, a tese de Aracele Garcia de Oliveira Fassbinder aborda o fenômeno dos MOOCs, cursos virtuais que, em geral, não exigem qualificações prévias para inscrição, podem ser acessados por qualquer pessoa e atraem um público diversificado, com uma variedade de experiências e qualificações profissionais. Professora no campus Muzambinho do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, Aracele investigou duas lacunas principais dos MOOCs: a falta de estratégias de projeto de aprendizagem bem definidas e validadas para apoiar os profissionais no desenvolvimento desses cursos; e as limitações nos modelos de projeto pedagógico adotados, geralmente baseados em formatos tradicionais de sala de aula, tais como abordagens centradas no professor e a aprendizagem baseada em conteúdo. Por meio de um estudo experimental, três estudos de caso e duas revisões por especialistas, a pesquisadora criou uma nova estratégia para apoiar e melhorar o desenvolvimento de MOOCs. O reconhecimento à tese de Aracele e de Rachel evidenciam a relevância dos projetos desenvolvidos no Laboratório de Computação Aplicada à Educação e Tecnologia Social Avançada (CAEd) do ICMC. Tanto Ellen quanto Seiji são também professores do curso de pós-graduação a distância em Computação Aplicada à Educação, uma especialização lançada pelo ICMC em julho de 2018. Hoje, o curso conta com cerca de 300 alunos de todo país regularmente matriculados.

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Quase 30% dos adolescentes de São Paulo afirmam ter sofrido bullying, indica estudo

André Julião  – Em um levantamento feito com estudantes de 119 escolas públicas e particulares do município de São Paulo, 29% dos entrevistados, de ambos os sexos, disseram ter sido vítima de bullying no ano anterior. O índice dos que afirmaram ter sofrido outros tipos de violência que não se enquadram na definição de bullying foi de 23%. A pesquisa, conduzida por um grupo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), ouviu 2.702 alunos do 9º ano do ensino fundamental, com idades próximas a 14 anos. “O que diferencia o bullying de outros tipos de violência é o caráter repetitivo e persistente. Além disso, ocorre entre pares e se sustenta em um diferencial de poder. O elo mais fraco, seja em função de sua posição social, de suas características físicas ou de algum traço de personalidade, é tomado como vítima”, explicou Maria Fernanda Tourinho Peres, professora do Departamento de Medicina Preventiva da FM-USP e uma das coordenadoras do estudo apoiado pela FAPESP. Os dados indicam que o bullying psicológico ou verbal (“ofensas, sarros e risos”) foi mais frequente (17,5%) do que aquele que envolve agressão física (3,7%). Do total de adolescentes, 6% disseram ter sofrido bullying de conotação sexual. O “roubo com violência” foi a mais prevalente (15,3%) entre todas as outras formas de violência mencionadas, enquanto a “violência sexual” (1,7%) foi a menos frequente. Além disso, 15% dos jovens admitiram ter praticado bullying com colegas (19% se considerados apenas os meninos), enquanto 19% disseram ter cometido atos de violência (23% se considerados apenas os meninos e 21% entre estudantes de escolas particulares). Agressão física (cortes, chutes, machucados etc.) foi a forma mais frequente (12,7%) de violência praticada. Apenas 1% relatou ter cometido violência sexual. O índice dos jovens que declararam ter sido tanto vítima quanto praticante de bullying ficou em torno de 10% e, no caso de outros tipos de violência, foi de 7%. “Fizemos um diagnóstico da prevalência do envolvimento de adolescentes com situações de violência e bullying a fim de estudar fatores de risco e fatores de proteção associados. A ideia é obter subsídios para o desenvolvimento de programas de prevenção centrados principalmente nas escolas”, explicou Peres à Agência FAPESP. O trabalho foi conduzido no âmbito do Projeto São Paulo para o desenvolvimento social de crianças e adolescentes (SP-PROSO), também coordenado por Manuel Eisner, do Violence Research Centre da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Além da FAPESP, financiaram o projeto a Academia Britânica e o Fundo Newton. Levantamentos semelhantes já haviam sido feitos em cidades como Montevidéu, no Uruguai, e Zurique, na Suíça. Fatores de risco e proteção A análise dos resultados de São Paulo indica que o consumo de álcool pelos adolescentes, o perfil da relação parental e do grupo de amigos são os fatores mais relacionados à ocorrência de bullying e violência no grupo estudado. De acordo com os pesquisadores, as chamadas “práticas parentais negativas”, como disciplina por meio de violência e brigas recorrentes entre os pais, representam fatores de risco para o envolvimento dos adolescentes com bullying e violência – tanto como vítimas como também praticantes. Maior prevalência de bullying e violência (como vítima e praticante) foi observada entre adolescentes que fazem parte de grupos cujos membros cometem atos transgressores (que vão desde colar na prova e cabular aula até pichação, venda de drogas, roubo e furto de veículos), consomem mídia violenta e de conteúdo adulto, realizam atividades de lazer noturnas e transgressoras. Por outro lado, o envolvimento positivo dos pais na vida dos jovens foi associado a níveis mais baixos de bullying e violência, assim como o apoio social dos amigos e um ambiente escolar ordenado e não violento. Quando se avalia o total de entrevistados, o índice dos que afirmam ter consumido, no ano anterior, alguma droga depressora do sistema nervoso central, como álcool, é de 59%. Já entre aqueles que cometeram ou sofreram bullying o índice chega a 70,5%. Para surpresa dos pesquisadores, na amostragem geral, o consumo maior foi relatado entre as meninas (65% contra 54% entre os meninos). Dentre as que sofreram bullying, 73,6% relataram ter feito uso de álcool no ano anterior. “Embora alguns estudos apontem nessa direção, a maioria diz que são os meninos que mais consomem álcool. De fato, algo singular está acontecendo e ainda não temos como explicar”, disse Peres. Os resultados da pesquisa já foram apresentados em dois workshops aos diretores das escolas participantes, gestores do ensino municipal e estadual e outros profissionais de ensino e saúde. Um terceiro evento será realizado ainda no primeiro semestre de 2020 com o intuito de conhecer práticas de sucesso já implementadas e avaliadas em outros países, que possam ser adaptadas para a realidade das escolas de São Paulo. “O objetivo agora é tentar implementar programas que já se mostraram eficazes em outros contextos, com foco no clima e no ambiente escolar. Intervenções direcionadas às relações e práticas parentais também são promissoras. Temos um diagnóstico aprofundado. Agora, podemos adaptar práticas que já funcionaram lá fora à nossa realidade”, disse Peres à Agência FAPESP. Em 2018, o Brasil tornou-se signatário da Parceria Global pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes e se comprometeu a desenvolver um plano para a resolução do problema no país. Recentemente, a cidade de São Paulo se tornou a primeira do mundo a assinar a parceria. Com isso, espera-se um apoio ainda maior para implantar medidas que possam reduzir a ocorrência de bullying e violência entre os adolescentes. O SP-PROSO seguiu a metodologia Inspire, conjunto de recomendações elaboradas por um grupo de organismos internacionais como a Parceria Global pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes, a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Banco Mundial, entre outros. O relatório completo pode ser acessado em: https://sites.usp.br/sp-proso/wp-content/uploads/sites/526/2019/06/relatorio_sp_proso_26_05_2019.pdf. Por Agência FAPESP

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Rede municipal do Recife inicia aulas nesta terça (04) com homenagem a Clarice Lispector

Durante o ano letivo, estudantes trabalharão as obras da escritora Clarice Lispector, que comemoraria 100 anos de idade em 2020. Diálogo sobre Sustentabilidade e Emergências Climáticas também será destaque no ensino do Recife, que é a primeira cidade brasileira a ter obrigatoriamente a disciplina no currículo. Os mais de 90 mil alunos matriculados na rede de ensino do Recife iniciam as aulas nesta terça-feira (04). O ano letivo 2020 terá como tema “100 Anos de Clarice Lispector: ‘Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos.’”, e como subtema “Recife atento às emergências climáticas. Pensando o futuro com responsabilidade”. O primeiro homenageia o ano de nascimento da escritora e o segundo faz alusão ao pioneirismo em todo o Brasil da nova matéria que começa a fazer parte da grade curricular “Sustentabilidade e Emergências Climáticas”. A Secretaria de Educação do Recife preparou uma programação especial na Escola Municipal Rozemar de Macedo Lima, em Casa Amarela, para marcar o início das aulas. Os mais de 400 alunos da unidade de ensino receberão a visita da personagem “professora Clarice”, que contará a história do livro “O mistério do coelho pensante”. Essa foi primeira obra infantil feita pela escritora após o filho ter questionado o porquê de ela fazer livros apenas para adultos. Além de contar a história para as crianças, a “professora Clarice” realizará atividades lúdicas com os pequenos, por meio de brincadeiras, do teatro, da música, e estabelecerá diálogos sobre a sustentabilidade e as emergências climáticas. Essa ação será desenvolvida em toda a rede de ensino do Recife durante o ano de 2020 e o projeto leva o nome de “Clarice vai à escola”, que tem como foco o processo de alfabetização e letramento para Educação Infantil e Anos Iniciais. Para os estudantes de Anos Finais, o foco do projeto é a interpretação de texto e a apropriação da obra da escritora. Além de “O mistério do coelho pensante”, os alunos do ciclo de alfabetização trabalharão também com mais três livros da autora: “A mulher que matou os peixes”, “Doze Lendas Brasileiras: como nasceram as estrelas” e “Quase de verdade”. A escritora nasceu na Ucrânia, se naturalizou brasileira e se declarava pernambucana, já que viveu no Recife até os 14 anos de idade. “Clarice Lispector é considerada uma das maiores escritoras brasileiras do século 20. Atualmente, 45 obras dela estão sendo comercializadas e nós estamos adquirindo dois kits para cada escola da rede. A comunidade escolar terá esse material à disposição, entre romances, contos e ensaios, para ser trabalhado durante todo o ano. A rede fará um evento para apresentar a produção literária dos nossos estudantes, no final do ano”, adiantou Bernardo D´Almeida, secretário de Educação do Recife. No total, mais de 18 mil livros foram adquiridos para serem distribuídos nas unidades escolares, nas bibliotecas do Compaz e para os professores. A rede de ensino da Prefeitura do Recife conta com 312 escolas, sendo 82 creches, além da Escola de Arte João Pernambuco, um barco escola e uma classe hospitalar. SUSTENTABILIDADE – Recife é a primeira cidade brasileira a ter a disciplina “Sustentabilidade e Emergências Climáticas” como obrigatória no currículo, com aval do Conselho Municipal de Educação, que aprovou em dezembro o novo componente curricular por unanimidade. Entre os conteúdos a serem aprendidos estarão “Aquecimento global e suas consequências no cotidiano”; “Formas de vida, sustentabilidade e os cuidados com a natureza”; “Consumo sustentável”; e “Água: entre os interesses econômicos e os da realização plena da vida humana”. O anúncio dessa decisão foi feito pelo Prefeito do Recife, Geraldo Julio, durante a 1ª Conferência Brasileira de Mudança do Clima, realizada no Recife, de 6 a 8 de novembro. Ainda n evento, o Recife foi a primeira cidade brasileira a decretar o reconhecimento da emergência global do clima em novembro de 2019 e, tem, inclusive, uma Lei Municipal que dispõe sobre a política de sustentabilidade e enfrentamento a emergências climáticas( Lei 18.011/2014). Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, da ONU (IPCC) , Recife é a 16ª cidade mais vulnerável do mundo às mudanças climáticas. Estudos apontam que em 2100, devido ao aumento do nível dos oceanos, a capital pernambucana pode ter 33,7 km² de seu território suscetíveis a inundações. Para o secretário de Educação do Recife, Bernardo D’Almeida, a ideia é conscientizar as novas gerações e encontrar ressonância nessa causa absolutamente vital para o planeta. “A ideia é mostrar as causas do aquecimento global, desenvolver e promover ações socioambientais que possam combatê-lo, construir uma cultura de pertencimento e convivência sustentável entre os nossos estudantes, professores e comunidades do entorno das nossas escolas”. A partir de março, os professores da Rede receberão um reforço na formação relacionada ao tema da sustentabilidade e emergências climáticas e atuarão de forma interdisciplinar. A qualificação será feita pelo professor da UFPE e doutor em Geografia e Ordenamento Territorial pela Universidade de Paris, Cláudio Jorge de Moura Castilho, na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Educadores do Recife Professor Paulo Freire. SERVIÇO: ABERTURA DO ANO LETIVO 2020 04/02/2020 – a partir das 6h Escola Municipal Rozemar de Macedo Lima Avenida Norte, 5.400, Casa Amarela

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Carnaval e passeio turísticos para o final de semana

No Recife, as prévias carnavalescas estão a pleno vapor e para quem não quer esperar o reinado de Momo chegar, a Prefeitura do Recife preparou mais de 50 eventos que irão fazer a cidade ferver até o dia 21 de fevereiro. Para este final de semana, a programação inclui muito frevo no pé, além do baque dos tambores de nação de maracatu, o saudosismo dos antigos Carnavais e uma domingueira no Cais do Sertão com Caboclinho Carijós e Maracatu Estrela Brilhante. Confira a programação. Acerto de marcha em São José – Nestas quinta sexta (30 e 31) o Pátio de São Pedro sedia mais duas edições dos Acertos de Marcha dos Blocos de Pau e Corda para 2020. No total, seis encontros irão envolver 33 agremiações que saúdam a nostalgia dos carnavais saudosos. Os encontros prometem tomar conta de foliões e brincantes sempre partir das 19h. Na quinta desfilam pelo local cinco blocos de pau e corda: Bloco das Ilusões, Bloco Lírico sempre Feliz, Bloco Flor do Tamarindo, Bloco Edite no Cordão e Bloco Carnavalesco Batutas de São José, que reestreia na folia após dois anos afastado dos ensaios, desfiles e concursos Na sexta-feira (31), também a partir das 19h, desfilam seu lirismo no Pátio de São Pedro mais seis blocos: Bloco Lírico Infantil Sonho e Fantasia, Bloco Lírico Pierrot de São José, Bloco Carnavalesco Lírico Cordas e Retalhos, Bloco Carnavalesco Lírico Boêmios da Boa Vista e a noite será encerrada com o Bloco das Flores, um dos homenageados do Carnaval do Recife 2020. Sexta-feira (31) – Segundo Ensaio Coletivo de Nações para o Tumaraca A rua da Moeda será palco de mais um encontro de Nações de Maracatu e o evento visa acertar o baque para o Tumaraca, encontro de Nações que acontece dia 20 de fevereiro, no Marco Zero. No palco, os mestres das Nações Encanto do Pina, Estrela Brilhante e Xangô Alafim irão se reunir ao Coral Voz Nagô e reger os batuqueiros. Em palco, também estarão membros do coco Raízes de Arcoverde e, ao lado de Marrom Brasileiro, são os convidados especiais do espetáculo de nações deste ano. O ensaio acontece a partir das 19h. Sábado 1 de fevereiro – Tumaraca – Ensaio do Maracatu Nação Tupinambá Dando continuidade aos ensaios nas comunidades que envolvem as 13 Nações do Tumaraca, o Maracatu Nação Tupinambá reúne seus batuqueiros neste sábado (01/02), a partir das 19h, para afinar os tambores para o encontro do dia 20 de fevereiro. A apresentação é aberta ao público e contará com a presença do Coral Voz Nagô. O Nação Tupinambá fica na Rua Araripe Junior, 39, Córrego do Jenipapo Domingo (2) – Olha! Recife Para quem quiser conhecer mais a fundo a história do Carnaval do Recife a opção é conhecer o coração da folia com o Olha! Recife através de um passeio a pé. O grupo partirá da praça do Arsenal a partir das 9h e seguirá pela Rua do Bom Jesus, Rua da Guia, Avenida Rio Branco, antiga sede dos Batutas de São José, entre outros. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo http://www.olharecife.com.br/ Domingo (2) – Domingueira no Cais No próximo Domingo (2), o Carnaval toma conta do Cais do Sertão. A partir das 15h, o projeto Domingueira no Cais levará o Caboclinho Carijós do Recife e o Maracatu Estrela Brilhante do Recife para desfilar festa e tradição no Espaço Umbuzeiro, na entrada do museu. A celebração aos ritmos e à cultura pernambucana é uma articulação entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e a Secretaria de Turismo e Lazer, por meio da Empetur. Durante o mês de fevereiro, o Cais do Sertão abraça programação em celebração ao Carnaval do Recife. O museu também abre alas para as atrações do Porto Musical, que acontecerá entre os dias 13 e 15 de fevereiro.

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Biblioteca da Fundaj reúne quadrinhos da geração de 1980 a produções contemporâneas

Em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional, celebrado em 30 de janeiro, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) destaca os 340 títulos de histórias em quadrinhos, HQs de luxo e fanzines presentes na Biblioteca Blanche Knopf (Rua Dois Irmãos, 92. Apipucos, Recife). A coleção doada, em 2018, pelo servidor público Rodrigo Bastos de Freitas, reúne desde produções da vanguarda européia da década de 1960, nacionais da geração paulista dos anos 1980, a independentes deste século. “É uma coleção diversa com obras de grande valor para a história deste gênero literário e artístico no Brasil e no mundo”, aponta a diretora da Biblioteca, Nadja Tenório Pernambucano. Dentre os destaques do acervo, está a coleção de sete números da revista “Chiclete com Banana”. O título da década de 1980, publicado pela Circo Editorial, reuniu uma geração de quadrinistas brasileiros que contou com nomes como Glauco, Angeli e Laerte. As obras refletiam a situação política e social da década, de modo que os quadrinhos de humor investiram em críticas ao ‘modo de vida pequeno’ do burguês dos centros urbanos, conforme destaca Roberto Elísio dos Santos, em seu artigo “O quadrinho alternativo brasileiro nas décadas de 1980 e 1990”. O autor aponta, ainda, a influência do comix underground norte-americano e do humor europeu. Uma seleção de histórias publicadas na “Chiclete com Banana” e na “Geraldão”, entre 1985 e 1989, pode ser conferida, aliás, em “Seis Mãos Bobas: Laerte, Glauco e Angeli” (Devir, 2006). A edição especial traz textos e fotos que contextualizam as circunstâncias em que as artes foram produzidas e como era o processo de criação dos desenhos. Outro título desta geração disponível para a consulta é a revista “Striptiras” (1993), publicação de Laerte, que lançou personagens como Fagundes o Puxa-saco, Gato e Gata, além de Piratas do Tietê. Estas produções são verdadeiras compilações das tirinhas publicadas pelos jornais paulistanos. Dos mais contemporâneos, a coleção conta com a primeira publicação de “Malvados” (Gênese, 2005) em livro, do carioca André Dahmer. As tirinhas da série foram publicadas no Jornal do Brasil, O Globo, Folha de S. Paulo e até nas revistas Piauí e Caros Amigos. Nelas, Dahmer tece críticas aos costumes e prisões do dia a dia através dos diálogos dos personagens Malvadinho e Malvadão. “O Livro Negro” (Desiterada, 2007) é outro título de Dahmer presente no acervo. O sarcasmo desta época pode ser conferido, também, no quarto HQ especial do gaúcho Allan Sieber: “Assim Rasteja a Humanidade” (Desiterada, 2006), considerada uma obra da “revelação do desenho humorístico da virada deste século”. Ganhador do Troféu HQ Mix de 1998 – equivalente ao Oscar do gênero no Brasil – na categoria “melhor projeto editorial”, a coleção “miniTonto” também está presente neste acervo. São inúmeros livretos (formato 10,5 cm x 15 cm) que, no fim da década de 1990, apresentava um autor a cada nova edição. Entre os título disponíveis na Biblioteca, estão “Mulher Preta Mágina”, de L. F. Schiavo; “Urrú”, de MZK; “Pinóquio vai à Guerra”, de Elenio Pico; e “Últimas Palavras”, de Allan Sieber. “A Blanche Knopf se orgulha de abrigar estas produções. Demonstra assim o valor das publicações clássicas, mas, também, das obras independentes”, destaca Nadja. A Biblioteca Blanche Knopf funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h. Não é necessário agendamento prévio para visitar o acervo.

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Orquestra Criança Cidadã e CAIXA celebram renovação de patrocínio

O CAIXA Mais Brasil passou pelo Recife no sábado (18) e, na agenda, incluiu encontro com empresários e representantes da Construção Civil, almoço com colaboradores do banco e apresentações da Orquestra Criança Cidadã. A visita à capital pernambucana marcou, ainda, a renovação do patrocínio da CAIXA à iniciativa que atende 360 jovens carentes da Região Metropolitana do Recife (RMR), dos 07 aos 21 anos. Durante a programação no Recife, a equipe do banco foi à sede do projeto social, no 7º Depósito de Suprimento do Exército, no Cabanga, e conferiu uma apresentação musical dos instrumentistas. Na ocasião, o presidente da CAIXA assinou a renovação de patrocínio com o projeto, representado pela Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC). “Esse é um exemplo que nos dá orgulho e que vai continuar crescendo, porque estamos ampliando o escopo dele. Para todos nós, da CAIXA, é uma felicidade muito grande. São cidadãos brasileiros que estão evoluindo e representando muito bem o nosso país”, afirmou Pedro Guimarães. O apoio do banco já dura 11 anos e ajudou a Orquestra a transformar a realidade de vida de mais de 700 jovens. Entre eles, o violoncelista Davi Cristian Alves, 21, que vivia na rua com seu irmão antes de ser beneficiado pela ação social. Por conta da Orquestra, entrou para a universidade, conheceu diversos países e ainda tocou no Vaticano para o Papa Francisco. “Tenho dois primos que chegaram a entrar na Orquestra, mas saíram e foram por outro caminho: um está preso e o outro foi morto. Este apoio da CAIXA é fundamental para tirar as crianças e jovens da rua. Na Orquestra, todos têm uma oportunidade de vida”, salienta Davi Cristian. Até o momento, o músico de maior destaque que passou pela Orquestra foi Antonino Tertuliano, contrabaixista e aluno da Academia Buchmann-Mehta, em Israel. Ele teve como um dos professores o maestro Zubin Mehta. Diante desse e de outros exemplos de superação entre os alunos do projeto, o idealizador e coordenador-geral da Orquestra, o juiz João Targino, mantém o foco na cidadania: “O papel da CAIXA tem sido imprescindível para alcançar as metas que traçamos ao longo desse tempo. Eu não tenho nem como agradecer pelos benefícios que nos proporcionou. Sem ela, o projeto jamais teria atingido o patamar de dignidade que atingiu”. O coordenador musical e diretor artístico da Orquestra, maestro Lanfranco Marcelletti, sensibiliza-se ao lembrar da parceria de longa data com a CAIXA. “Agradeço muitíssimo por todo esse apoio e por todos esses anos. Não é só manter o projeto, é fazer com que os sonhos de muitos jovens possam renascer, crescer”, diz Lanfranco, que ficou à frente da Orquestra Sinfônica da Xalapa, do estado de Veracruz, no México, por oito anos, e que acaba de voltar para o projeto pernambucano. Histórico Criada em julho de 2006, a Orquestra Criança Cidadã realiza um trabalho de profissionalização musical e inclusão social de jovens carentes do Coque, no Recife; em Igarassu e no distrito de Camela, em Ipojuca. O dia a dia dos músicos no projeto inclui aulas de instrumentos musicais, reforço escolar e informática, três refeições diárias, além de acompanhamento médico, psicossocial e dentário. Através de parcerias, os alunos concorrem a bolsas de estudos e intercâmbios. A Orquestra já enviou músicos para estudar na Alemanha, Canadá, Espanha, Polônia, Áustria, República Tcheca e México. A instituição faz parte da Rede de Escolas Associadas da UNESCO e contabiliza mais de 30 condecorações nacionais e internacionais, entre elas, o Prêmio CAIXA Melhores Práticas em Gestão Local. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, com incentivo do Ministério da Cidadania, via Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal

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Faculdade Senac e Porto Digital oferecem vagas gratuitas para graduação

Visando ampliar a formação profissional na área de TI e promover a inclusão social, a Faculdade Senac Pernambuco e o Porto Digital celebraram convênio e abriram seleção para o preenchimento de 60 vagas na graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na unidade da instituição de ensino, no Recife. Gratuitas, as vagas são destinadas a estudantes que fizeram o Enem 2019, que comprovem carência financeira e sejam oriundos de escolas públicas ou privadas (desde que bolsistas, parcialmente ou integralmente). Com a proposta de proporcionar 100% de empregabilidade, durante o curso, os alunos poderão ser encaminhados a estágios em empresas embarcadas no polo tecnológico e, posteriormente, serem contratados. As inscrições para o processo seletivo já estão abertas e podem ser realizadas até 7 de fevereiro, pelo site da Faculdade Senac. Para participarem da seleção, os candidatos deverão comprovar requisitos como não terem concluído qualquer outro curso de Graduação em qualquer instituição de Ensino Superior; terem cursado o Ensino Médio na rede pública ou privada, desde que na condição de bolsistas integrais ou parciais; terem obtido nota no Enem 2019 maior ou igual a 600 pontos; e comprovarem renda familiar per capita de até meio salário mínimo por pessoa. No processo seletivo, serão levados em consideração a avaliação socioeconômica, com peso 4, a nota do Enem 2019, também com peso 4, e o tipo de escola de formação no ensino médio, que terá peso 2. A gratuidade da formação dos alunos selecionados será mantida caso eles atendam aos requisitos de desempenho durante a graduação previstos no edital. Entre eles, estão a não reprovação nos componentes curriculares – seja por desempenho insuficiente ou por faltas – a não solicitação de trancamento/cancelamento do curso e a manutenção dos conceitos bom, ótimo ou excelente em todas as disciplinas. Para o diretor da Faculdade Senac Pernambuco, Carlos Calado, mercado e sociedade se beneficiarão da parceria entre as instituições. “A parceria com o Porto Digital vem agregar ao trabalho que a Faculdade Senac já vem desenvolvendo de identificar e solucionar as necessidades das empresas. Queremos unir forças para que os profissionais de Pernambuco possam se inserir no mercado, com formação qualificada, atendendo à carência de mão de obra da área de TI. Ainda, essa turma especial incluirá socialmente 60 alunos que apresentarem maior carência socioeconômica e melhor desempenho acadêmico”, pontua. Os alunos que atenderem ao desempenho exigido ao final do segundo módulo serão selecionados para trabalhar em empresas embarcadas no Porto Digital, em estágios, residências ou quaisquer outras formas de ingresso. Para contratação posterior, os contemplados deverão apresentar desempenho satisfatório na empresa contratante durante o estágio, que abrangerá o 3º, 4º e 5º módulos. “Esse curso é mais uma parceria do Porto Digital para atender a uma necessidade atual e futura do parque tecnológico: a formação de capital humano capacitado para atuar nas empresas de tecnologia da informação. Somente para esse ano, prevemos a abertura de mais de 3 mil novas vagas e, nos próximos anos, a expectativa é de manter uma alta taxa de crescimento de colaboradores”, comenta Pierre Lucena, presidente do Porto Digital. Sobre o curso – O curso superior tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade Senac tem duração de cinco semestres. A formação tem o objetivo de preparar profissionais para o mercado de trabalho de tecnologia que sejam capazes de desenvolver soluções que atendam às necessidades da sociedade e das organizações com uma visão empreendedora e inovadora. O curso tem disciplinas como Introdução à Programação, Algoritmo e Estrutura de Dados, Engenharia de Requisitos, Design de Interação, Qualidade de Software, Governança em Tecnologia da Informação, Desenvolvimento e Integração de Sistemas Móveis, Segurança de Sistemas da Informação, além de cadeiras com foco em gestão e negócios, como Processo de Negócios, Comunicação Empresarial, Gestão de Projetos, Empreendedorismo e Legislação de Tecnologia da Informação, entre outras. Além da formação em menor tempo, o diferencial da formação são as certificações intermediárias que, antes mesmo de concluir o curso, permitem ao aluno já atuar na área, com conhecimentos específicos. Nesse contexto, depois de ser aprovado e ter concluído os dois primeiros semestres, o aluno recebe o certificado de qualificação em Desenvolvedor de Sistemas; com três semestres, a de Projetista de Sistemas; após o quarto período, o de Analista de Sistemas; e ao completar os cinco semestres, será conferido o diploma de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Todas as certificações e o diploma têm reconhecimento nacional. Lista de aprovados: Após as avaliações, o resultado da seleção será divulgado no site da Faculdade Senac (www.faculdadesenacpe.edu.br), no dia 21 de fevereiro. As vagas da turma dentro da parceria com o Porto Digital serão para o horário da manhã e as aulas terão início no dia 09 de março. O edital pode ser consultado pelo site da instituição.

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Detentos lançam CD de forró no Sertão pernambucano

A música uniu quatro reeducandos apaixonados pelo forró, que cumprem pena no Presídio de Salgueiro (PSAL), Sertão pernambucano. Os apenados formam a banda ‘Sonho de Liberdade’ e comemoram a gravação do primeiro CD, fruto de uma parceria entre o Estúdio Talismã, de propriedade da banda Limão com Mel, com o estabelecimento prisional. A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) acompanha a trajetória do grupo desde o início. A banda, formada há um ano e meio, é composta pelos integrantes Alexsandro Barros (vocal), Luiz Robério, (sanfona) Antônio Galvão (vocal) e Francisco Vionei (teclado). O álbum conta com 14 músicas inéditas de forró romântico, além de canções gospel como “Pai” e “Aceitei Jesus”. E não para por aí: a banda realiza shows nas cidades próximas a Salgueiro, com autorização judicial e sob a escolta de policiais penais. No dia 02 de fevereiro tem apresentação agendada no município de Verdejante. “Ao notar que esses reeducandos tinham afinidade com a música, fui incentivando a iniciar e seguirem com a banda. Atualmente eles ensaiam três vezes por semana e servem de exemplo para os demais detentos”, explica o gerente prisional, Francenildo Bezerra Parente. O gestor ressalta que o comportamento de todos os detentos sempre foi tranquilo. É com a sanfona que Luiz Roberto, privado de liberdade, passa a maior parte do tempo. Para Luizinho Sanfoneiro, como é conhecido, a música tem um papel transformador. “Nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar que gravaria um CD, ainda mais na prisão. A música nos trouxe mudanças no comportamento, na forma de enxergar a vida e na vontade de sair da prisão como uma pessoa melhor”, conta o detento. Os CDs serão vendidos por R$ 10 nas igrejas locais. Os valores arrecadados serão divididos entre as famílias dos músicos.

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