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Entretenimento

As lives da pandemia

Por Yuri Euzébio Recentemente escrevi aqui que uma boa dica para se distrair nesse isolamento social era acompanhar os shows que os artistas promoviam em suas casas, as famosas lives do instagram. Não imaginava, contudo, que rapidamente esse virasse a principal expressão de uma classe artística e que fosse causar tanta polêmica. As lives começaram de forma despretensiosa e simples, com os artistas em casa acompanhados de um violão filmadas do celular mesmo, sem microfone, cantando suas músicas numa proposta bem caseira e pessoal. De repente, e sobretudo no mundo Sertanejo, houve uma mudança de estilo. Gusttavo Lima acabou, sem intenção acredito, sendo o marco de um novo formato. Ao investir em uma transmissão elaborada de seu show com cinco horas de duração, câmeras profissionais e patrocínio incluso, o cantor puxou uma fila inesperada e elevou o patamar das lives, pelo menos no mundo sertanejo. Logo em sequência disso, outros artistas do mundo sertanejo fizeram suas próprias superproduções, algumas cercadas de polêmicas com o uso de uma grande equipe rompendo o isolamento social, e logo bateram o recorde imposto por Gusttavo Lima. Agora há uma expectativa do público quanto a novas produções desse estilo. Recebi por e-mail uma chamada para a live de Luan Santana no dia 26 de abril. Analisar o mundo sertanejo não é a intenção desse colunista que vos escreve, até porque o conhecimento é muito raso e superficial para qualquer discussão, não vou esconder que esse novo sertanejo que domina as rádios atuais não me apetece, embora reconheça a força e o poder de engajamento do meio. O ponto aqui é que ao mesmo tempo que os sertanejos podem ter descoberto uma nova tendência no mercado musical diante do cenário de pandemia, podem ter perdido a essência do que eram as lives e iniciado uma competição sobre números envolvidos. Importante deixar claro que em todos esse shows, levantaram-se fundos e doações para o combate ao Coronavírus e auxílio dos mais vulneráveis, há também a preocupação em ajudar quem está precisando nesse momento tão difícil. A Nação Zumbi publicou em seu perfil no instagram uma nota a respeito das lives, informando que são uma banda e que seria muito perigoso para os músicos e para a equipe técnica romper o protocolo de isolamento social para oferecer o que a banda tem de melhor. Outros artistas como o grande Zeca Pagodinho, não fazem live porque não sabem tocar e não tem ninguém para acompanha-los. Outros permanecem numa estrutura modesta, caseira, voz e violão como muitos daqui de Pernambuco. Toda a nova geração do Reverbo participou do Pernambuco.som, projeto da Tv Pernambuco que promove encontros de artistas pernambucanos com transmissão semanal no youtube e nos canais da Tv, outros como Juvenil Silva tão mandando brasa dentro de casa com participações por videoconferência. Enfim, opções não faltam por aqui. Acredito que as transmissões de shows dos artistas em casa são uma grande opção de entretenimento para esse momento em que vivemos, além de manterem a cultura viva. Ainda que em alguns casos tenha virado competição de acessos e com produção rebuscada, como no mundo sertanejo, servem para aproximar os artistas do público de forma natural e espontânea e ainda ajudam quem está precisando. Particularmente, só assisti duas lives nessa quarentena, de Rodrigo Amarante e de Tim Bernardes e ambas me deixaram muito satisfeito. O formato foi voz e violão, na sala de suas casas, e para mim basta isso. No fim das contas, o que importa é ouvir boa música. Então aproveitem a temporada de lives dos seus artistas preferidos, cada um dentro de sua casa e não esqueçam de lavar as mãos sempre que necessário. P.S - Mais uma dica do que fazer no isolamento, assistam o Roda Viva com Jorge Ben Jor de 1995 com direito a Chico Science no time de entrevistadores. É sempre bom ouvir as histórias do morador mais famoso do Copacabana Palace.

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Cepe Editora libera novos e-books para download gratuito

Dez e-books de autores publicados pela Companhia Editora de Pernambuco serão liberados para download gratuito a partir da próxima segunda-feira (13), numa ação solidária da Cepe nesses tempos de isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus. A lista ficará aberta até 15 de maio e substitui os 14 livros eletrônicos que tiveram leitura franqueada ao público no período de 23 de março a 10 de abril. Os dez títulos estarão disponíveis nas plataformas da Amazon, Apple, Kobo, Livraria Cultura e Google Play Books. Uma das publicações é o livro de poesias Gris, da poeta e escritora Cida Pedrosa, lançado em outubro de 2018. "Gris (cinza em inglês) tem tudo a ver com esse momento que estamos vivendo, 90% das poesias falam sobre a solidão na cidade", afirma Cida Pedrosa. O poema Empatia, inspirado num bem-te-vi, é um deles, destaca. "O bem-te-vi que canta/ na minúscula janela do banheiro/ sabe que eu/ sentada neste espaço 1x2/ tenho uma ausência de ninho/ tão grande quanto a dele", declama a poeta ao telefone. Cida Pedrosa é uma das escritoras que entrou em contato com a Cepe para sugerir a liberação gratuita da obra que ela escreveu, durante a quarentena. "Com as pessoas em casa, quanto mais possibilidades de leitura gratuita, melhor. Esse é o nosso papel social como escritor e também o da Cepe, como empresa de economia mista", reflete. A nova lista de e-books com download gratuito inclui três livros de poesia, um de conto, um de ensaio, dois infantojuvenis, um de jornalismo, um de história e um romance. "A ideia foi tentar mesclar o máximo possível de estilos diferentes e livros que, majoritariamente, estão esgotados em sua versão física, mas ainda vivos na versão digital", declara o gerente de Marketing da Cepe, Rafael Chagas. Watsu, livro de poesias de José Juva, é um dos vencedores do 3º Prêmio Pernambucano de Literatura, em 2015. Ensaio sobre o livro Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa), a publicação Genealogia da Ferocidade, de autoria de Silviano Santiago e lançada em 2017, inaugurou o Selo Suplemento de Pernambuco para obras que pensam as relações entre literatura e o contemporâneo. De acordo com Rafael Chagas, a editora escolheu os 14 títulos para compor a primeira lista de e-books com leitura gratuita. "A receptividade foi excelente", avalia. Entre títulos pagos e gratuitos, o número de downloads cresceu 3.153% no site da Cepe, no mês de março, quando teve início a quarentena. "Chegamos a 6k de downloads em março", diz o superintendente de Mídias Digitais da Cepe, Rodolfo Galvão. As cinco publicações mais procuradas foram: Mulher sob influência de um algoritmo, Os olhos de Diadorim e outros ensaios, A valente princesa Valéria, O massacre da Granja São Bento e O menino mais estranho do mundo. Na segunda seleção de e-books foram observados dois critérios: a proposta de autores que solicitaram o download gratuito de suas obras (Cida Pedrosa, João Paulo Parísio, José Juva e Silviano Santiago) e indicações da editora. "O livro infantil Era uma vez... tem uma proposta bem legal porque são várias pequenas histórias que podem ser contadas para as crianças em momentos e dias diferentes, não exige uma leitura contínua", comenta Rafael Chagas. O jornalista Homero Fonseca, autor de Tapacurá: viagem ao planeta dos boatos, elogia a liberação dos títulos. "Excelente iniciativa, neste momento tão singular da história mundial, especialmente no Brasil, onde, além dos terríveis impactos da pandemia na saúde e na economia, temos uma condução política ideológica, idiossincrática e desastrada por parte do chefe do governo", declara. "Quanto ao livro, penso que sua temática - boatos geradores de pânico coletivo - tem tudo a ver com o que se desenrola hoje, quando o medo e as fakes news assombram o mundo", acrescenta. Serviço: Veja lista dos 10 e-books para download gratuito Título: Gris (Poesia) Autora: Cida Pedrosa Sinopse: A coletânea, que reúne 50 poemas de Cida Pedrosa, traz uma mostra significativa da produção desta autora, cuja obra se alimenta da urbe e se confunde com o estar e viver a cidade. Poemas curtos e cortantes levam o leitor a um passeio por paisagens multicores, a despeito do que sugere o título do volume. Título: Esculturas Fluidas (Poesia) Autor: João Paulo Parísio Sinopse: Tomando como inspiração temas de variadas naturezas, como a fome e o tédio, João Paulo Parisio utiliza seu olhar criador em poemas que transmitem as diversas proporções das coisas. Cada poema é carregado com seus sentimentos específicos que invadem o leitor. Título: Legião Anônima (Contos) Autor: João Paulo Parísio Sinopse: A obra Legião anônima reúne dezessete contos cheios de simbolismo, alguns reveladores de um clima de pesadelo, onde a realidade se mistura ao irreal, transmudando o cotidiano. O livro é um convite do autor, João Paulo Parisio, ao seu mundo de carências e perplexidades. Título: Watsu (Poesia) Autor: José Juva Sinopse: A água é uma só. E assume todas as formas possíveis. Este livro possui dois oceanos: “Molhai os lírios do hipocampo” e “Visões noturnas da paz aquática.” Os poemas fluem como muitas águas: na calma da circulação dos líquidos no útero, nas idas e vindas de ondas furiosas, nos rios que não cessam de dizer da impermanência, nas chuvas inumeráveis que nos encontram. Foi um dos vencedores do 3º Prêmio Pernambuco de Literatura. Título: Genealogia da Ferocidade (Ensaio) Autor: Silviano Santiago Sinopse: Genealogia da Ferocidade volta a comprovar a potência da ensaística de Silviano Santiago. Ele aponta como a tradição crítica sempre esteve mais interessada em domesticar a monstruosidade da escrita rosiana do que em deixar-se seduzir pela originalidade da "beleza selvagem" de Grande Sertão: Veredas. O "monstro Rosa" (como Silviano descreve o romance) não aceita domesticação. Esse ensaio inaugura o selo Suplemento Pernambuco, voltado a obras que pensam as relações entre literatura e o contemporâneo. Título: A faculdade sitiada (História) Autora: Ana Maria César Sinopse: Episódio ocorrido nos anos 60, em que estudantes da Faculdade de Direito do Recife foram cercados na instituição por tanques e metralhadoras numa resposta do Governo à realização de uma palestra com Celia

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Palco em Casa: artistas do Brasil e Portugal fazem live nesta quinta

Em mais uma edição a partir desta quinta-feira (9), o Festival Palco em Casa reforça a conexão musical, dessa vez unindo Recife, Olinda, Lisboa e Porto, em Portugal, com artistas que doam seu tempo, neste período de quarentena, para alegrar o público em casa. O projeto, idealizado pelo cantor pernambucano André Rio e com apoio da Secretaria de Turismo do Estado e da Empetur, é apresentado no canal oficial do Turismo do Estado no Instagram, o @descubrapernambuco. Nomes como Pedro e Roberto Menescal participam desta edição. O Palco em Casa não tem fins lucrativos e a Empetur auxilia na logística da realização do evento. “É uma atitude de cidadania, levando alegria aos corações tão angustiados diante da pandemia Covid-19”, conclui André Rio. A cada fim de semana, até que essa fase de tantas incertezas passe, novos nomes da cena musical local e nacional ocuparão o @descubrapernambuco. “Estamos muito felizes com o sucesso do projeto Palco em Casa. O público tem curtido muito as apresentações como uma forma de se divertir em casa, com toda a família. Artistas pernambucanos e da cena nacional apresentam seus maiores sucessos para alegrar esses dias de isolamento. Nossa cultura é um dos atrativos turísticos importantes do Estado e dessa forma mantemos a curiosidade e desejo das pessoas conhecerem Pernambuco tão logo a situação volte à normalidade”, comenta o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. PROGRAMAÇÃO Com uma voz doce que encanta quem ouve, Thiago Kehrle é a aposta da música pernambucana e abre a primeira noite do Festival, na quinta-feira (9), a partir das 19h. Ele recebe Renato Bandeira, violonista e guitarrista, que atua na cena musical pernambucana com largo espaço na cena nacional, e claro, no frevo, com a inclusão da guitarra, executando seu jeito próprio de tocar o ritmo pernambucano, ao lado ainda da cantora Marina Duarte. Kehrle tem um repertório diversificado, interpretando canções autorais e de grandes nomes, como Geraldo Azevedo, Vander Lee e João Bosco. Em seguida, às 20h30, Silvério Pessoa traz toda sua pernambucanidade com músicas próprias, além de canções de mestres do cancioneiro nordestino com Jackson do Pandeiro. Às 22h, é a vez de mais uma participação do instrumentista e compositor Luciano Magno, que tem a honra de receber o cantor Zé Renato (RJ). Com mais de 40 anos de carreira, Zé Renato iniciou sua trajetória com o Grupo Cantares, ao lado de Juca Filho e Marcos Ariel, fundando, na sequência, o quarteto vocal e instrumental Boca Livre, em 1978, com o qual ganhou projeção nacional e gravou diversos discos. Já na sexta-feira (10), as apresentações têm início às 17h30, com o forró do Mestre Gennaro, que fez parte do Trio Nordestino na década de 1980, tendo se apresentado ao lado de Luiz Gonzaga. Em seguida, o público vai embarcar por uma viagem a Portugal, com Jorge Fernando e Fábia Rebordão trazendo um pouco do legítimo Fado. Jorge é um dos compositores mais cantados da música portuguesa. Na sequência, às 20h30, o carioca Pedro Luís, músico brasileiro, notório por seu trabalho com as bandas Pedro Luís e A Parede e Monobloco, brinda a audiência do @descubrapernambuco com suas criações. A noite se encerra às 22h com o cantor oficial do Maior Bloco do Mundo, O Galo da Madrugada, Gustavo Travassos, garantindo uma sexta também com muito frevo. Mais uma vez, o sábado (11) se inicia com programação infantil com show da Tia Mini, às 17h30. Em seguida, às 19h, o sanfoneiro Novinho da Paraíba canta seus sucessos. Às 20h30, o anfitrião André Rio recebe o parceiro Roberto Menescal, para relembrar alguns sucessos do álbum MPBossa, reunindo o melhor da MPB com a Bossa Nova com canções como O Barquinho, Infinito Ato, Chega de Saudade e Samba Magno. A noite se encerra com a sambista Karynna Spinelli apresentando canções do show Cabeça Feita, seu novo trabalho. No Domingo de Páscoa, a brincadeira para os pequenos conta com a banda ImaginaSom, a partir das 16h. A proposta do grupo é estimular a imaginação da garotada, misturando a musicalidade com outros elementos que fazem parte do dia a dia das crianças, presentes nas atividades escolares e brincadeiras. Para os adultos, o domingo terá muito forró, a partir das 17h30. O afinado Beto Hortis vem com seu acordeon para tirar todo mundo do sofá. O artista recebe o cantor Edinho Queirós. Às 19h, haverá o encontro com a dupla de músicos pernambucanos radicados em Portugal, Lilian Raquel e Cláudio César Ribeiro. Em Pernambuco, Lilian foi vocalista de André Rio, Naná Vasconcelos e Jorge de Altinho, em duas edições do Canta Nordeste. Cláudio César Ribeiro, que acompanha o cantor Ivan Lins pela Europa, é mais conhecido no Estado como Cláudio Munheca. Gravou com vários artistas locais, tocou com André Rio, integrou o primeiro grupo instrumental do maestro Spok e integrou o grupo Má Companhia, na formação com Lula Côrtes. A terceira semana do Festival Palco em Casa encerra com a multi-instrumentista Bia Villa-Chan, às 20h30. Conhecida por ser uma artista eclética e de sensível percepção musical, Bia é bandolinista desde os oito anos de idade, interpretando canções brasileiras e internacionais, além de obras clássicas e populares. Ela recebe o cantor, compositor, arranjador, produtor musical, poeta e ator Charles Theone. Confira a programação Quinta- feira (9/04) 19h- Thiago Kehrle convida Renato Bandeira e Marina Duarte 20h30- Silvério Pessoa 22h- Luciano Magno convida Zé Renato (Boca livre – RJ) Sexta -feira (10/04) 17h30- Mestre Gennaro 19h- Jorge Fernando e Fábia Rebordão (Portugal) 20h30 - Pedro Luís (RJ) 22h- Gustavo Travassos Sábado (11/04) 17h30- Tia Mini (atração infantil) 19h- Novinho da Paraíba 20h30 - André Rio convida Roberto Menescal 22h- Karynna Spinelli Domingo (12/04) 16h - Banda ImaginaSom ( atração infantil) 17h30- Beto Hortis convida Edinho Queirós 19h- Lilian Raquel e Cláudio César Ribeiro (Portugal) 20h30- Bia Villa-Chan convida Charles Theone

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Titãs lançam EP

Ouvir um rock'n'roll de qualidade pode ser uma boa sugestão para esse período de quarenta. Os Titãs acabam de lançar o primeiro de três EPs do seu mais recente trabalho  “Titãs Trio Acústico” .  A formação traz Branco Mello, Sergio Britto e Tony Bellotto. Os três se revezam nos vocais, enquanto Britto assume piano ou baixo, Branco, baixo ou violão, e Tony, violão, violão de 12 cordas ou guitarra acústica. Titãs Trio Acústico EP 01, já disponível nas plataformas digitais, traz novas versões para "Sonífera Ilha", "Porque Eu Sei Que é Amor", "Isso", "O Pulso", "Miséria", "Tô Cansado", "Querem Meu Sangue" e "Família". O registro era para ter marcado a efeméride de 20 anos do lendário “Acústico MTV”, só que o seria se fosse lançado em 2017. Mas na época eles estavam focados na composição e lançamento da primeira ópera-rock escrita e composta por uma banda no país, “Doze Flores Amarelas”. Só um reforço de que não dá para esperar lugar-comum da banda. “Nós marcamos, então, quatro shows em teatros (neste formato acústico), e o resultado foi tão impactante que virou uma turnê. Quando vimos o material que tínhamos, resolvemos entrar estúdio para gravar”, diz Branco Mello.  Neste “Trio Acústico - EP01”, o desafio foi recriar canções com o mínimo de elementos, já que nem no acústico de 23 anos atrás fizeram essa economia. Algumas ganharam versões onde um deles somente a conduz em voz e algum instrumento. A escolha do repertório, aliás, é outro ponto de atenção no trabalho, já que mais uma vez encararam o desafio de desnudar as canções seja qual fosse a complexidade de elementos no registro original. “Fazer de maneira diferente é algo intrínseco nos Titãs. Nosso desafio é sempre sermos diferentes do trabalho anterior. Temos que surpreender a nós mesmos”, diz Tony Bellotto. Trio Acústico - EP01” começa com “Sonífera Ilha”, que é o primeiro single e data do disco de estreia da banda, de 1984. Aqui, ela viaja para um ska essencial, com piano, baixo, guitarra acústica e um acento percussivo ganhando uma despretensão como se tivesse sido composta na semana passada. “O clipe (desta versão) é como se fosse um retrato emocional desses 38 anos de carreira. Com direito a participações especialíssimas de pessoas queridas, que amamos e admiramos. É como se estivéssemos fechando mais um ciclo, relançando o nosso primeiro single totalmente repaginado”, conta Sérgio Britto. Na sequência, “Porque Eu Sei que é Amor” encaixa como se ganhasse uma versão rhythm and blues/soul dos Temptations. A balada, aliás, é de 2009, posterior ao primeiro acústico. “Isso” igualmente é futura ao especial da MTV - é de 2001 -, mantém certo tom da original e traz uma dramaticidade ainda maior do que foi gravada no trabalho mais sensível do conjunto, “A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana”, quando perderam o guitarrista Marcelo Frommer. Marca também a estreia de Tony Bellotto como vocalista na banda. O desafio inovador a que o guitarrista se referiu, aliás, é explícito na sequência, com duas do álbum inventivo de 1989, em que mesclaram o rock a programações eletrônicas, “Õ Blésq Blom”. “O Pulso” e “Miséria” mostram porque desde suas primeiras versões sinalizaram para onde a música brasileira apontaria nos anos seguintes, com a explosão de mangue beat e Cia. É também uma abertura para as performances quase solo de “Trio Acústico - EP01”. “Miséria” é conduzida em piano e voz por Sérgio Britto, além de percussão, “Tô Cansado” é levada por Branco Mello no vocal e violão e Tony empunha guitarra e novamente microfone em “Querem Meu Sangue”. Do raivoso “Cabeça Dinossauro”, de 1986, vem “Família”, que fecha o primeiro EP, na vibe reggae/ska daquela gravação e tocada por quinteto - com o acréscimo de Mario Fabre na bateria e Beto Lee no violão. E a única coisa que dá para adiantar para o próximo é que os fãs não devem esperar a mesma coisa. Veja o clipe oficial:  

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Está em casa com a família? Confira dicas de atividades com as crianças

A pandemia de COVID-19 trouxe muitas mudanças para a rotina de todos. Mas por que não fazer deste período um momento especial dentro de casa, com atividades a serem realizadas em família e, principalmente, com as crianças? Afinal, se praticar exercício é bom, na companhia de quem amamos é melhor ainda. Pensando na quarentena, a SELFIT Academias está disponibilizando vídeos (https://www.selfitacademias.com.br/emcasadoseujeito) de treinos para os adultos, às crianças e, também, para que todos possam fazer juntos. Os instrutores da marca Guilherme Vieira e Vagner Falchetti falam da importância deste momento familiar, para estreitar o vínculo e evitar o sedentarismo.   “As brincadeiras podem ser transformadas em atividades físicas, desenvolvendo a resistência muscular e a coordenação motora, como pular, andar, agachar, pintar, escrever”, explica Viera. “Mas é importante que as atividades sejam feitas pelos adultos juntamente com as crianças”, completa Guilherme. De acordo com Falchetti, é importante que todas as coordenações motoras sejam desenvolvidas quando criança. “Às vezes, as atividades lúdicas ou brincadeiras exercem uma grande finalidade, até mesmo para os adultos, pois nem todas as coordenações foram exploradas na fase de desenvolvimento motor, quando criança”, destaca. Além disso, a atividade física, alinhada com a brincadeira, trará momentos de alegria, além de aproximar ainda mais pais e filhos num momento tão delicado globalmente. Confira abaixo algumas dicas dos especialistas: Dança Dancem ao som das músicas preferidas, riam juntos e incentivem uns aos outros. Yoga A Yoga trabalha a autoestima e aumenta a sensação de bem-estar, pois atua tanto na condição física quanto na psicológica de cada pessoa. Por esse motivo, é excelente para ser praticada em família, aumentando a qualidade de vida de todos. Inicialmente, não é necessário saber todas as posições. É possível adaptar a atividade de acordo com a idade da criança. O mais importante é tirar adultos e crianças do sofá para relaxar a mente e exercitar o corpo. A Yoga incorpora os elementos do movimento, desenvolvimento da atenção e das habilidades de relaxamento, oferecendo um conjunto de ferramentas que podem ser transformadoras para a vida da criança. As aulas exploram as posturas (asanas), exercícios de respiração, imaginação visual e técnicas de meditação. Dependendo da idade da criança, as aulas podem ser estruturadas de forma mais lúdica, através de jogos, histórias, músicas e brincadeiras. Batata quente Fiquem em círculo com uma bola no centro das atenções. Uma pessoa deve controlar a música e a bola vai passando. Quando a música parar, quem estiver com a bola na mão deve pagar uma prenda e sair da brincadeira. Ao final, ficam apenas dois participantes e, quem for mais rápido em se livrar da bola, ganha. Vivo ou morto Um é o mestre e ordena se os jogadores estão vivos ou mortos. Quando dito vivo, todos ficam em pé e, quando é falado morto, todos agacham. Essa brincadeira trabalha os membros inferiores, quadríceps e glúteos. Pega-pega É ótima para as crianças e adultos se movimentarem. Uma das crianças deve ser a “pegadora”, todas as outras devem correr para não serem pegas. Quem for pego, vira o próximo “pegador”. Para facilitar a brincadeira, podem ser criados alguns “piques”, pontos em que as crianças estão a salvo de serem pegas. Amarelinha Com um giz, desenhe na calçada ou asfalto um retângulo, dividido em dez retângulos menores. Essas são as casinhas, cada uma numerada de 1 a 10. Na parte de cima, depois do 10, escreva “céu”. A primeira criança a jogar deve ficar parada antes do primeiro retângulo. De lá, ela deve atirar uma pedrinha na primeira casinha (essa não poderá ser pisada). Depois, deve seguir pelos outros números, sem cair. Se cair ou pisar com os dois pés onde era para pisar só com um, perde a vez e, na próxima rodada, terá que tentar o mesmo número de novo, até acertar. Da casinha 1, vai para a 2 e assim por diante, até chegar no céu. Quem chegar primeiro, ganha! Alongamentos Borboleta: sente-se no chão, junte as solas dos pés e comece a subir e descer os joelhos alongando os adutores de coxa. Ombros: com um braço, cruze o peitoral, e, com o outro braço, puxe o cotovelo contra o peitoral, espere 10 segundo e troque os braços, alongando deltoide lateral e posterior. Aulas online A SELFIT está oferecendo diariamente aulas online em seus canais na Internet (redes sociais, apps e site), com dicas de exercícios fáceis a serem realizados em casa, sem a necessidade do uso de equipamentos. A marca fechou suas portas no dia 19 de março, em todas as 70 unidades espalhadas pelo Brasil, por conta da pandemia de COVID-19. As ferramentas digitais da rede são gratuitas e podem ser utilizadas por toda a população, não apenas por alunos. Entre as opções oferecidas estão treinos funcionais, aulas de Yoga, Fit Dance e Muay Thai, por exemplo. Além disso, a SELFIT conta com dois aplicativos, um para orientação nutricional (App Self Sem Culpa) e outro específico para treinos, o App SELFIT. A rede, do segmento low cost high value, também está promovendo duas Lives diárias no Instagram para auxiliar durante o período de resguardo.

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UNIFG disponibiliza 100 cursos online gratuitos

A UNIFG, centro universitário com campus localizados nos bairros de Piedade e Boa Vista, vem implementando mudanças para dar continuidade às atividades da instituição durante o período de pandemia em que vivemos. Em março, quando as instituições de ensino começaram a fechar por conta do novo coronavírus, a UNIFG converteu imediatamente todas as aulas de graduação presenciais para a modalidade EAD. O centro universitário lançou o primeiro vestibular 100% online da instituição. Como acontece nos outros vestibulares da UNIFG, os primeiros colocados bolsas de estudo integrais. Agora, mais uma novidade: a instituição lançou uma plataforma online com 100 cursos gratuitos, abertos ao público, que abordam temas relacionados a direito, comunicação, engenharia, biologia, design, gastronomia e saúde, entre outros. Todos os cursos oferecidos possuem certificado de conclusão. Inscrições no link: bit.ly/cursoslivresunifg

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Assista filmes pernambucanos em casa

Fechada para visitações no combate a disseminação do coronavírus (Covid-19), a Cinemateca Pernambucana da Fundação Joaquim Nabuco segue movimentando a cultura cinematográfica do estado. Por meio do seu portal é possível ter acesso gratuito um acervo de mais de 250 obras pernambucanas. Além de longas e curtas, é possível encontrar cenas extras e making offs com bastidores de grandes obras pernambucanas, como o longa Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda, e Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes. O acervo dispõe um total de 261 obras, com produções entre clássicos históricos de 1923 até títulos recentes deste século. Entre os antigos, a Cinemateca Pernambucana disponibiliza a coleção Super-8 do cineasta e jornalista Geneton Moraes Neto, além de obras do importante Clico do Recife, com filmes como A Filha do Advogado (1927), e Aitaré da Praia (1926). Estão disponíveis também o clássico O Canto do Mar (1952), de Alberto Cavalcanti, e filmes de realizadores como Jomard Muniz de Britto e Katia Mesel. Da cineasta é possível assistir Recife de Dentro pra Fora, O Rochedo e a Estrela (com acessibilidade comunicacional), entre outros. De obras mais recentes, o acervo traz a coleção completa de filmes de Camilo Cavalcante, incluindo o longa A História da Eternidade (2014), protagonizado por Irandhir Santos, a coleção Adelina Pontual, com seus curtas e o documentário Rio Doce/CDU (disponível também com acessibilidade comunicacional), além de obras de importantes nomes do cinema recente como Gabriel Mascaro, Hilton Lacerda e Dea Ferraz. Para a criançada, a Cinemateca Pernambucana possui no catálogo boas produções do cinema de animação pernambucano, como Salu e o Cavalo Marinho, de Cecilia da Fonte, A Saga da Asa Branca, de Lula Gonzaga, A Árvore do Dinheiro (uma animação toda em cordel), de Marcos Buccini e Diego Credidio, entre outras. O portal também dispõe de filmes com acessibilidade comunicacional para pessoas com deficiências visuais e auditivas, por meio da Audiodescrição, Libras e LSE. “É gratificante saber que podemos oferecer uma programação de qualidade para as pessoas que estão sem sair de casa, nesse momento delicado que estamos passando. A Cinemateca Pernambucana conta com a adesão de 46 diretores. São documentários, ficção, animações, séries de televisão e filmes acessíveis para deficientes visuais e auditivos. O filme mais antigo é o doc Recife no Centenário da Confederação do Equador, de 1924. Até os sucessos mais recentes da nova safra de diretores pernambucanos”, diz Ana Farache, Coordenadora do Cinema e da Cinemateca Pernambucana da Fundação Joaquim Nabuco.

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O mundo intimista de Val (por Paulo Caldas)

A poesia de Valdenides Cabral faz morada no universo intimista do seu lirismo. Nesse mundo, o Recife é a Meca onde a paraibana/potiguar compõe poemas a mancheia, afagos embandeirados aos rios e pontes, ruas e becos, em companhia de Manuel, o menino alumbrado que empina estrelas. Braços dados com Bandeira, tocam o chão que fora de Mota, Ascenso, Pena, Cunha Melo, eu e outros tantos eus que lemos este Pulsar (Scortecci Editora - projeto visual de Daniela Jacinto). Os escritos transmitem as emoções dos bons livros de poesia, perceptíveis, a exemplo dos versos de “Arrecifes”: “Noites de estrelas vivas, de beijos molhados, de cheiros de amor entranhado na pele do tempo”. No poema “Viagem”, Valdenides escreve: “Sentada no dorso da palavra, levanto voo rumo ao horizonte do improvável. E na turbulência dos sentidos, pouso no mais tênue ramo de girassol”. Nos versos de "Vital" mostra momentos virtuosos: “Preciso que o amor sinta saudade de mim de novo, e me arrebate em meus sonhos de louca e me ensine a viver novamente". Mais adiante, ela declara no “Recife Número 6”,: "Recife se decompondo dentro de mim com esse mar por trás dos meus olhos” *Paulo Caldas é Escritor Aquisição de exemplares com a autora pelo fone: (81) 996018780

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Frei Caneca estreia entrevistas por meio de lives no Instagram

Diversificando as plataformas de distribuição de conteúdo, a Frei Caneca FM inicia um novo formato de entrevistas através de suas redes sociais. Por meio de lives no Instagram (@freicanecafm), as conversas serão, inicialmente, de segunda a sexta-feira, a partir das 15h. A novidade foi um formato encontrado pela emissora pública do Recife para ampliar a oferta de informação para o público, em meio às orientações de isolamento social como forma de prevenção à Covid-19. Nice Lima, Patricktor4 e Priscila Xavier se revezarão na condução das conversas, trazendo convidados que abarcarão temas como saúde, cultura e cidadania. Hoje (31), a partir das 15h, Nice Lima bate um papo com a psicopedagoga Jojemima Mesquita, que discute o tema “Coronavírus e o isolamento social: o que fazer em casa com a família?”. Já na quinta-feira (2), o convidado do dia é Paulo Campos, pesquisador e terapeuta, que vai falar sobre tecnologia e saúde, com enfoque no público da terceira idade. Outros nomes previstos para entrar nas entrevistas nas lives são: a pesquisadora Dani Ribas, que irá apresentar uma pesquisa sobre o impacto do coronavírus na indústria da música no Brasil; o produtor Evandro Fióti, empresário de Emicida, Rael e Drik Moraes sobre cancelamento de shows e turnês. O grupo de teatro Magiluth apresentará a estratégia de venda antecipada de ingressos para um novo espetáculo e Karina Buhr também participará das conversas, falando sobre o disco Desmanche e sua função de colunista na Revista Continente. Os entrevistados serão anunciados ao longo da programação da emissora e nas redes sociais da 101.5 FM. Estreia – A novidade começou a ser testada ontem (30), por Patricktor4, apresentador do programa Revista Difusora, que conversou com a musicista brasileira LaBaq, diretamente de Roma, sobre a quarentena, programações canceladas e shows perdidos. Para os pequenos, lazer e informação estão garantidos nas ondas do rádio, com a faixa Quarenteninha no ar. De segunda a sexta-feira, das 9h às 11h, reprises dos programas infantis Cantando e Brincando nas Ondas do Rádio, Rádio Matraquinha e Palavras no Ar convidam para um momento lúdico, com muitas informações e contação de histórias pra criançada.

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Experiência 360º permite visita à equipamentos da Fundaj

Equipamentos culturais de suma importância para a preservação e disseminação da história do país, o Museu do Homem do Nordeste (campus Casa Forte da Fundação Joaquim Nabuco) e o Engenho Massangana, Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, permanecem fechados durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A ação, que visa preservar o bem-estar de funcionários e do público externo, segue as recomendações do Ministério da Saúde. Mas isso não significa que nesse período as visitas não poderão ser realizadas. Enfrentando o desafio de não parar de fomentar a cultura, mesmo em tempos de crise, o Museu do Homem do Nordeste atrelou-se mais uma vez à tecnologia e anunciou, na tarde desta quinta-feira (26), uma iniciativa da equipe do Muhne que unirá educação e entretenimento: a disponibilização do “Muhne360º” (https://www.youtube.com/watch?v=5ECQjhxjMfc&t=99s) e “Engenho360º” (https://www.youtube.com/watch?v=viRgLnZSXSs&t=2s) no Youtube e site da Fundaj. A ferramenta é uma adaptação do projeto itinerante e já está disponível para o uso, permitindo uma visita guiada aos espaços, sem que se saia de casa. “Temos o dever de ajudar a conter essa pandemia do coronavírus em nosso país. Por recomendação governamental, paralisamos as atividades presenciais no Muhne. No entanto, não poderíamos deixar de atender ao público. Seguimos trabalhando remotamente e agora nossas peças estão gravadas em realidade virtual. Em breve, divulgaremos mais novidades que já estamos desenvolvendo”, destacou o coordenador do Museu do Homem do Nordeste, Frederico Almeida. Para obter uma melhor experiência com as gravações, o ideal é que o canal do Youtube da Fundaj seja acessado a partir de um smartphone. Dessa forma, ao mexer o aparelho, o usuário poderá “se movimentar” dentro dos equipamentos culturais. Porém, os vídeos também estão adaptados para computadores (com movimentação pelas setas do teclado). Vale ressaltar que a tecnologia é completamente gratuita, necessitando apenas de uma conexão à internet.

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