Entretenimento – Página: 15 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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Páscoa do Shopping Tacaruna traz espetáculo do mágico Rodrigo Lima

Muita magia e aventura são o que as crianças vão encontrar na Páscoa Mágica do Shopping Tacaruna, durante os sábados de março, no rooftop do mall. O evento, recomendado a toda a família, traz como atração principal o show do mágico Rodrigo Lima, das 17h às 18h. Com um espetáculo lúdico, recheado de alegria e diversão, Rodrigo Lima promete encantar o público com verdadeiros truques mágicos, que conseguem prender a atenção de crianças e adultos. Além disso, ele vai apresentar uma linda história sobre a Páscoa, através dos personagens dinossauro Dino e a guaxinim Roxelly. A programação da Páscoa Mágica do Tacaruna oferece também um estande para pintura de rosto, das 16h às 18h. No espaço, haverá três maquiadores disponíveis para fazer uma imagem do coelhinho da páscoa nas crianças. A ideia é brincar com a criatividade e imaginação dos pequenos de forma lúdica. Serão utilizadas tintas hipoalergênicas, preparadas especialmente para o rosto infantil e com fácil lavagem. As crianças interessadas deverão retirar uma senha e seguir para uma fila. O evento também contará com a participação de um coelho, que estará circulando pelo rooftop e interagindo com o público presente, antes e depois do espetáculo do mágico Rodrigo Lima, das 16h às 17h e das 18h às 18h30. As crianças poderão abraçar, brincar e tirar fotos com o coelho, um dos símbolos mais emblemáticos da Páscoa. A Páscoa Mágica do Shopping Tacaruna tem acesso gratuito, sujeito à lotação do espaço. Serviço: Páscoa Mágica do Shopping Tacaruna Todos os sábados de março, das 16h às 18h30 No Rooftop do mall, com entrada gratuita

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Livros e conhecimento para passar o tempo

  Passar tempo esperando transporte público faz parte da rotina de várias pessoas que trabalham ou estudam, o tempo “perdido” nas paradas de ônibus pode ser aproveitado para expandir e compartilhar conhecimento através dos livros. É o que o Instituto Peró, instituição mantida pelos empreendedores do Shopping Guararapes, acredita e, por isso, instalou uma casinha de livros na parada localizada no estacionamento do mall, com capacidade de abrigar aproximadamente 20 livros. O público em geral, que estiver no local, poderá escolher, levar e devolver os livros que estão na casinha, além de poder deixar algum livro que queira repassar. Stephanny Kawanny tem 18 anos e estuda fisioterapia. Após a faculdade, a estudante se acomoda na parada de ônibus até o coletivo chegar. Quando soube da instalação e objetivo da casinha, ela logo disse “todos os locais deveriam ter uma ação assim, principalmente os mais carentes, onde as pessoas não tem fácil acesso a livros”. “Tenho vários livros em mente que já li e pretendo repassar”, completa Stephanny. O ator de 26 anos, Aurélio Lima, considerou que ação é importante para incentivar tanto a leitura quanto a cultura da população. “Muitas vezes nós gastamos tempo fazendo coisas que não somam com nossa parte intelectual e a casinha de livros pode despertar o interesse das pessoas em ler. Com certeza, quando estiver por aqui, vou lembrar da casinha e participar doando livros”, comenta. A Casa de Livros marca o início das ações do instituto para 2020, cujo tema é “Peró na Comunidade”. A biblioteca do Peró realiza atividades para o público de Jaboatão dos Guararapes, como mediação de leitura, mas ainda é pouco utilizada pela vizinhança. “É importante sempre chegarmos juntos das comunidades próximas ao Instituto Peró com o intuito de promover a literatura”, afirma a Coordenadora Geral do projeto, Flávia Souza. A ideia é que a casa de livros fique no local por tempo indeterminado. “Acreditamos que, com isso, possamos mostrar a importância dos livros às pessoas e despertar nelas o prazer pela leitura literária, para que, assim, a parada de ônibus não se torne apenas um momento de espera, mas de prazer em ler. Desta forma, pedimos para que os passageiros também deixem outros livros na casinha para que alcancemos mais pessoas e continuemos na luta pela literatura enquanto um direito humano”, afirma Willams Alves, responsável pela Biblioteca Peró. Instituto Peró Com 15 anos de existência, o Instituto Peró é uma instituição sem fins lucrativos mantida pelos empreendedores do Shopping Guararapes. A instituição foi criada com o objetivo de contribuir para a construção de um futuro melhor para as crianças, adolescentes e jovens do município de Jaboatão dos Guararapes. Ao longo dos anos, o Peró já beneficiou mais de cinco mil pessoas com aulas de arte-educação (música e dança) e projetos de empregabilidade. O instituto fica na área externa do mall, e o contato pode ser feito pelos números 21222284/21222250.

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Cais do Sertão realiza rodas de conversa sobre mulheres que são Patrimônio Vivo de Pernambuco

Para celebrar o mês dedicado às mulheres, o Centro Cultural Cais do Sertão, em parceria com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) promove rodas de conversa para destacar a trajetória das mulheres que são Patrimônio Vivo de Pernambuco, a exemplo da cirandeira Lia de Itamaracá e da repentista Mocinha de Passira. Os encontros acontecem a partir desta quarta-feira e até a sexta, sempre começando às 14h30, na Sala Todo Gonzaga, dentro do museu. Outro presente para as mulheres é a entrada gratuita no museu até domingo (15). “As rodas de conversa buscam destacar o protagonismo da mulher pernambucana na cultura e história do Estado. Patrimônios Vivos de Pernambuco vão falar das suas artes e ofícios, da suas experiências, que marcam fortemente a nossa história. Cumpre, assim, o Cais do Sertão, a sua função como centro cultural, de auxiliar na preservação e manutenção da herança cultural e tradições do nosso povo”, destaca o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. Nesta quarta-feira (11), a temática é a atividade de partejar, mantida há mais de 60 anos por Maria dos Prazeres de Souza, a Dona Prazeres, 82 anos. Durante todo este tempo, foram mais de cinco mil partos – e nenhum óbito no currículo. Além dela, participam da roda de conversa a parteira Dani Siqueira e a psicóloga Dan Gayoso, que atua na preparação e assistência ao parto como educadora perinatal e doula. A mediação é da antropóloga Elaine Müller, da UFPE. Na quinta-feira (12), serão tratadas às mestras nas expressões culturais. O bate-papo vai reunir a cirandeira Lia de Itamaracá, a repentista Mocinha de Passira, a circense Índia Morena e a brincante Cristina Andrade, mestra de ciranda, pastoril e urso. A conversa será sobre a riqueza das expressões culturais de Pernambuco, além de um pouco da trajetória de cada uma delas. Haverá ainda uma homenagem a todas às mulheres Patrimônio Vivo de Pernambuco com um certificado. Selma do Coco e Ana das Carrancas, já falecidas, também serão destacadas. Para fechar a semana, na sexta-feira (13), o artesanato pernambucano ganha atenção. O papo será mediado pela coordenadora de Artesanato da AD Diper, Maria do Socorro Leão, e contará com a participação das artesãs Neguinha e Mauricéia Henrique Silva, da Associação de Artesãs Flor de Barro, de Caruaru. A gestora do Museu do Barro, de Caruaru, Maria Amélia Carneiro Campello, e a doutora em design Ana Andrade, uma das criadoras do laboratóri Imaginário, também participam. SERVIÇO Rodas de conversa com mulheres Patrimônio Vivo de Pernambuco – De 11 a 13 de março, às 14h30, no Centro Cultural Cais do Sertão – Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife, fone: 3182-8266. Entrada franca. MAIS SOBRE AS HOMENAGEADAS: Dona Prazeres (parteira) – Pelas mãos de Dona Prazeres, uma multidão, a parteira tradicional teve seus saberes repassados por sua mãe e que já ajudaram a “colocar no mundo” milhares de pessoas.. Parteira há mais de 60 anos com mais de 5 mil partos e nenhum óbito no currículo, Prazeres tem propriedade para falar da potência de um momento que pode ser a expressão máxima da fortaleza feminina, não só pelo esforço físico, mas também pelo que a maternidade representa. O título de Patrimônio Vivo de Pernambuco foi dado em 2017. Lia de Itamaracá (cirandeira) – Soberana, feito uma deusa surgida das águas do mar ou uma rainha plena de realeza, é assim que Lia sempre aparece, levando-nos ao prazer de ouvir e dançar uma ciranda. Sim, porque ninguém fica imune ao ritmo da ciranda, muito menos aos encantos da filha de Iemanjá, que se habituou a cantar desde criança, na praia de Jaguaribe, localidade da Ilha de Itamaracá onde nasceu em 12 de janeiro de 1944 e vive até hoje. Com o porte e a realeza da soberana Iemanjá, a artista comanda as atividades do Centro Cultural Estrela de Lia, transformado desde 2008 em Ponto de Cultura, onde são oferecidas oficinas de arte, cerâmica, percussão, fotografia, malabares, rabeca, teatro, cavalo-marinho. Permanecem, ainda, as temporadas de apresentação artística: recitais poéticos, bandas alternativas, duplas de violeiros, filhas de Baracho, e, claro, a tradicional ciranda de Lia. Toda a programação cultural é gratuita e sempre conta com o envolvimento da comunidade local, ou seja, os habitantes da Ilha de Itamaracá, e especificamente os da praia de Jaguaribe. Dentre os títulos que conquistou estão o do Ministério da Cultura, que instituiu o Ponto de Cultura Lia de Itamaracá, e o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, em 2005. Mocinha de Passira (repentista) – Maria Alexandrina da Silva, com apenas cinco anos de idade, previu: “um dia vai aparecer um rádio em que o cara vai poder ver as pessoas dentro”. Uma verdadeira peleja contra o machismo é o que Mocinha tem travado ao longo de sua trajetória no repente. Em 1976, só após quase 20 anos de estrada, Mocinha teve a oportunidade de registrar seus versos em um disco. Foi a única mulher repentista a participar das gravações de um marco importante para a discografia do gênero, o LP Viola, Verso, Viola, do Estúdio Rozenblit. Além do Diploma de Patrimônio Vivo, que ganhou em 2016, exposto em lugar de destaque na parede da sala, a repentista também guarda em Passira fotografias, recortes de jornais, troféus e outros registros de uma vida inteira dedicada a uma das mais ricas expressões da cultura popular nordestina. Cristina Andrade (mestra )- Representante das manifestações da cultura popular como a ciranda, o pastoril, o urso de Carnaval, a Bandeira de São João, a Lapinha, dentre outras, Cristina Andrade desde criança está ligada à cultura pernambucana. Aos seis anos de idade, começou a dançar pastoril, no bairro do Alto do Pascoal, no Recife. Sua mãe teve forte influência para sua interação na cultura popular. Conhecida como Dona Dengosa, a mãe da candidata criou, em 1958, o Pastoril Estrela Brilhante e, dez anos mais tarde, a Ciranda Dengosa, da qual Cristina posteriormente se tornou mestra cirandeira. Cristina também se tornou

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Sessão extra para Melim no Teatro RioMar Recife

Com tíquetes para a sessão das 21h já esgotados, Melim fará apresentação extra no Teatro RioMar. Será dia 10 de maio, às 18h – os ingressos, a partir de R$ 75, já estão à venda na bilheteria do teatro e no site Uhuu.com. Para a banda, o ano de 2019 (assim como já demonstra o início de 2020) pode ser resumido em uma palavra: sucesso. Os irmãos Diego, Rodrigo e Gabi arrastaram legião de fãs por onde passaram. A tour que fizeram por teatros brasileiros administrados pela Opus Entretenimento teve todos os ingressos esgotados – inclusive dos shows extras. Agora, o trio retoma a parceria com a produtora e confirma apresentações, além do Recife, em Porto Alegre, Novo Hamburgo, Natal e Fortaleza. No repertório, estarão os sucessos “Meu Abrigo”, que já conta com mais de 300 milhões de views, “Ouvi Dizer”, “Um Sinal”, música gravada em parceria com Ivete Sangalo, e “Dois Corações”. O single “Gelo”, lançado em agosto de 2019, também estará no set-list. Em menos de 24h, a faixa alcançou 1 milhão de views no YouTube, ficando em #1 nas rádios do Rio de Janeiro na semana de estreia. Atualmente, “Gelo” está no top 5 das músicas mais tocadas nas rádios pop do país. A BANDA – Formado pelos irmãos gêmeos Diogo e Rodrigo mais a caçula Gabriela, o trio Melim lançou seu álbum autoral de estreia em 2018, emplacando diversos hits por todo o Brasil. A banda gravou seu primeiro projeto audiovisual em São Paulo, com as 16 músicas do disco “Melim”. Ainda na casa dos “20 e poucos”, Gabi e os gêmeos já tiveram canções lançadas por importantes nomes da música brasileira, como Sandy (“Eu Pra Você”), Ivete Sangalo e Luan Santana (no dueto “Zero a Dez”, sendo que o sertanejo também registrou “Amor de Interior”), a dupla Jorge & Mateus em parceria com Psirico (“Outras Flores”) e o grupo de pagode Sorriso Maroto (“Ela Não é Você”), além dos recentes feats com Nando Reis (“Onde Você Mora?”) e Anitta (“Meu Mel”), mais uma canção a atingir a marca de 1 milhão de views em menos de 24h no YouTube. Os irmãos, que reuniram o maior público do Palco Sunset no Rock in Rio 2019, segundo o Multishow, iniciaram suas carreiras musicais separadamente. Em 2015, se juntaram para tocar na Feira Nacional da Música, realizada em Canela (RS). Lá, foram vistos e aplaudidos por artistas, empresários e produtores de todos os cantos do país. Tanto ficaram entusiasmados com a parceria familiar que o sobrenome pulou da carteira de identidade para batizar a banda. Após permanecer por 80 semanas no Top 200 do Spotify Brasil e ter sido a única banda a emplacar simultaneamente, em um ano, três músicas no top 10 das rádios pop brasileiras, os irmãos seguem cheios de energia viajando o Brasil em turnê, com novos projetos e novidades para 2020. SERVIÇO Melim Dia 10 de maio (domingo), às 18h e às 21h (esta já lotada) Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Duração: 80 minutos Classificação: Livre Ingressos: Plateia Gold: R$ 250 e R$ 125 (meia) Plateia Baixa: R$ 200 e R$ 100 (meia) Plateia Alta: R$ 180 e R$ 90 (meia) Balcão Nobre: R$ 130 e R$ 75 (meia)

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Festival reúne Djonga, Don L, Mato Seco e Vibrações noite no Recife

Unir as tribos e fortalecer o movimento da cultura rap e reggae no estado de Pernambuco. É com essa proposta que o Festival União Reggae + Rap chega a sua quinta edição no próximo dia 25 de abril, no icônico Clube Português do Recife. Nomes de peso da cena, como Mato Seco, Vibrações, Don L e Djonga estarão reunidos para celebrar esta noite de união, a partir das 18h. Serão 08h horas de festa com 8 atrações. Representando o RAP, HIP HOP e o TRAP teremos ninguém menos que Djonga: um rapper,escritor e compositor brasileiro considerado um dos nomes mais influentes do trap/rap atual. O artista chama a atenção por sua lírica afiada, marginalizada e agressiva e por suas fortes críticas sociais nas letras. A ideia do rapper é mostrar que o hip hop não é uma “música marginalizada”, como um dia foi considerado o samba. Djonga tem três álbuns lançados e atualmente circula com seu show “Ladrão”. Também fortalecendo a cena rap: Don L, ADL, MC Lua e Ian Chiapetta estão somando nesta grande celebração. Representando o REGGAE, os consagrados paulistanos da MATO SECO e a alagoana VIBRAÇÕES, duas das mais banda mais amadas do público pernambucano voltam a se apresentar juntos no Recife e vem mostrar ao vivo seus grandes sucessos que envolvem o público naquela sintonia mágica que só eles conseguem! Ambos trazem na bagagem a vibe positiva de suas músicas com letras que falam de amor, paz, resistência, e a luta das minorias por direitos, que refletem sobre situações do cotidiano, gerando de cara uma identificação pessoal.E completando o time reggae a local PRETTO JAMAH. O evento é do selo Groovin Produções, que é a o responsável pela resistência da cena reggae no estado, realizando eventos para esse nicho há mais de 20 anos. Os ingressos variam de R$50 (pista estudante) até R$150,00 (camarote open bar social).   SERVIÇO: FESTIVAL UNIÃO REGGAE+RAP 2020 com DJONGA, MATO SECO, ADL , VIBRAÇÕES, DON L , IAN CHIAPETTA, MC LUA E PRETTO JAH. Vendas Online: https://www.bilheteriadigital.com/festival-uniao-reggae-rap-25-de-abril EVENTO OFICIAL NO FACE : https://www.facebook.com/events/405676236780212/

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Feiticeiro Julião resgata a Atlântida submersa em videoclipe

Atlântida existiu. Ou melhor, existe, nem que seja submersa dentro de cada pessoa que busca por um lugar onde há abundância para todos os seres e prosperam as artes e as ciências. O artista pernambucano Feiticeiro Julião também relembra a lenda e idealiza seu reino paradisíaco e, em crítica à intolerância que tem marcado os últimos anos no Brasil e no mundo, lança na próxima quinta-feira (12/3) o videoclipe Atlântida. A exibição será no Armazém do Campo, no bairro de Santo Antônio, às 20h, com entrada gratuita. Julião aproveita a ocasião para um pocket show, com convidados como Marília Parente, Publius e Henrique Costa, além de abrir um debate com o tema “A arte como forma de resistência em tempos de autoritarismo”. Dirigido pela cineasta Dandara Ferreira (que atualmente está desenvolvendo o longa-metragem e série “Meu nome é Gal”) e com roteiro do próprio músico, Atlântida foi filmado no Litoral Sul pernambucano e traz constantemente a imagem do mar, que remete à letra da canção, onde o músico revela “… vou descer pelo mar azul, aqui só posso cantar o blues”, e emenda, apimentando a letra com teor político: “Não tenho trato para ser um funcionário/ Não tenho saco ser artista no armário”, referindo-se ao que sempre escutou da avó, que lhe aconselha até hoje buscar outras formas de ganhar dinheiro, de se encaixar melhor no sistema. O “vilão” do clipe foi inspirado em Antônio das Mortes, o matador de cangaceiros, personagem de filmes de Glauber Rocha. Com camisa da CBF, ele traz o lado repressivo da contemporaneidade, de resolver as diferenças na base da violência. No entanto, quando se envolve com a música, Nazareno, nome que o vilão recebe no roteiro, acaba se contagiando, sonhando que está tocando e entra na ciranda dos hippies, encontrando assim redenção. “Sou filho de militantes, fundadores do PT, e é inevitável que minha música se misture com meu ativismo político”, acrescenta Julião. “Atlântida” é o segundo videoclipe do “Feitiço de Viola”, disco lançado pelo artista em 2019, pelo selo gaúcho Honey Bomb Records. O primeiro é “Mantra Térmico”, dirigido por Rodrigo Barros. SOBRE O ARTISTA O Feiticeiro Julião é um artista recifense na ativa desde 2011, ano em que tocou no festival Abril Pro Rock, após vencer um concurso de bandas. Seu clipe “Vou tirar você (da cara)” se tornou popular graças à irreverência e à performance presentes no vídeo e no show do músico. Em 2013, participou da trilha do premiado filme “Tatuagem” e no ano seguinte lançou seu disco “Mácula”. Morando em SP de 2014 a 2018, ele se apresentou nos SESC Belenzinho e Campinas. Acompanhou na guitarra a banda Tagore, com a qual circulou por Sudeste e Sul e em 2017, e criou a dupla de forró Caramurú e Julião, circulando por festivais importantes, como o Morrostock (RS). Em 2019 voltou a morar no Recife e lançou seu novo disco, “Feitiço de Viola”, através do selo gaúcho Honey Bomb Records. O disco tem tido boa repercussão, principalmente pela simplicidade das músicas e a presença de melodias cantaroláveis, com foco na viola caipira. Em setembro lançou “Mantra Térmico”, seu mais recente videoclipe. Em 2019 também iniciou o projeto Avoada, um coletivo com base nas cordas e arranjos de vozes e que possui uma forte postura política. O grupo lançou o EP “Marília, Marcelo, Julião e Juvenil” e dois videoclipes. Em 2020 vai lançar um disco novo, somente com forrós. O trabalho contará com participações importantes da cena pernambucana, como Juliano Holanda.

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São José da Coroa Grande recebe Tenda Literária Cepe

O município de São José da Coroa Grande, Zona da Mata Sul do Estado, distante 123 quilômetros do Recife, recebe seu primeiro evento literário na próxima semana, entre os dias 12 e 14 de março. A iniciativa é do Circuito Cultural de Pernambuco – realizado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), com apoio das secretarias de Cultura/Fundarpe, Educação e curadoria da Fundação Gilberto Freyre. Com programação gratuita e voltada para todos os públicos, a Tenda Literária de São José da Coroa Grande será montada na Praça Constantino Gomes, Centro da cidade, levando literatura, cinema, oficinas e atrações artísticas para a população. A prefeitura do município é parceira da iniciativa. A programação da Tenda Literária de São José da Coroa Grande, que dá início à edição 2020 do Circuito Cultural de Pernambuco, foi detalhada na manhã desta quinta-feira (5), em coletiva de imprensa que aconteceu no Engenho Morim, um dos bens históricos do município. Participaram do encontro o presidente da Cepe, Ricardo Leitão; o prefeito Jaziel (Pel) Lages, o secretário municipal de Turismo, Sérgio Aroucha; a secretária municipal de Educação, Rosilda Silva, e a curadora do circuito, Jamille Barbosa. Ricardo Leitão, destaca o objetivo maior do circuito, estimular o diálogo entre a cultura local e a representada na programação. “Em todo o Brasil, apenas Pernambuco possui uma iniciativa semelhante à do circuito, assegurando eventos literários em todas as regiões do Estado. Esperamos que a Tenda Literária de São José da Coroa Grande obtenha tamanho êxito que ano que vem se transforme em uma feira”, declarou Leitão. Já a curadora do circuito, Jamille Barbosa, destacou o cuidado na montagem das programações, “no sentido de reforçar o diálogo entre literatura e outras expressões artísticas”, pontuou. O prefeito do município, Pel Lages, endossou a importância do evento para a cidade: “É uma oportunidade única de estimular os saberes e a leitura, principalmente entre os jovens”. O Circuito Cultural de Pernambuco – que tem como homenageado o escritor João Cabral de Melo Neto, e até dezembro realizará 14 feiras literárias em todo o Estado – presta tributo, em São José da Coroa Grande, à Juliete do Carmo Carvalho, professora, poetisa e autora do hino da cidade. A programação da tenda pretende estabelecer o diálogo com os mais diversos públicos, direcionando um olhar especial para os jovens e professores das redes estadual e municipal – que terão participação efetiva no evento e nas oficinas propostas. Alunos farão apresentações culturais nas mais diversas linguagens: dança, música e poesia. Entre as oficinas, destaque para a de “Direito Humano à Literatura: a experiência das bibliotecas comunitárias”, que propõe uma conversa a partir da experiência da Releitura – Bibliotecas Comunitárias em Rede, com atuação nas cidades do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. “Nosso objetivo é debater e construir coletivamente propostas e ideias de bibliotecas comunitárias, principalmente na perspectiva da política pública, pois defendemos que a literatura é um direito de todos, assim como a educação e saúde”, destaca Yasmin Wink, uma das coordenadoras da articulação em atividade desde 2007 no Estado. Os participantes receberão orientações sobre desenvolvimento, gestão e trabalho em rede. Quem visitar a tenda poderá participar também da oficina  “Degustação Literária”, proposta pela professora, escritora, cordelista e contadora de histórias Érica Montenegro. A proposta é fazer um mergulho nos mais diversos gêneros literários, permitindo uma experiência afetiva, de resgate pelo gosto da leitura e pela escrita literária. A tenda ainda contará com sessões de cinema voltadas tanto para o público infantil quanto adulto, com filmes de animação sobre personagens do folclore brasileiro, e documentários sobre nações indígenas de Pernambuco e comunidades do Recife. As crianças serão contempladas também com a participação do mágico Rodrigo Lima, que coloca muitas pitadas de humor para encantar a meninada. O mágico fará duas apresentações no evento. A primeira será às 16h, do dia 12, com show de mágica para toda a família. Num segundo momento, a partir das 18h30 ele vai ministrar a palestra motivacional O poder de um sorriso. A apresentação, voltada para pais e professores, visa transmitir de forma divertida conceitos que podem ajudar a modificar a percepção das pessoas em relação ao trabalho e suas conexões com o outro. Rodrigo Lima falará também sobre como a experiência com crianças transformou sua vida. Serviço: Tenda Literária de São José da Coroa Grande Quando: 12 a 14 de março Local: Praça Constantino Gomes, Centro Horário: 9h às 19h (dias 12 e 13/03), 9h às 21h (14/03) Programação totalmente gratuita

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Mumuzinho volta ao Recife para comandar roda de samba

Os fãs de samba podem comemorar. A festa “Maior Roda de Samba do Brasil” terá uma nova edição na capital pernambucana, no dia 28 de março. Com estrutura montada no Clube Português do Recife, o evento será animado pelo cantor Mumuzinho, que se junta aos grupos Vou Pro Sereno, Turma do Pagode e Revelação no line up. Relembrando grandes sucessos do ritmo, como “Fulminante”, “Deixa Acontecer” e “Lancinho”, o agito é assinado por Augusto Acioli. Com área única, os ingressos custam R$60, à venda nas lojas Figueiras Calçados dos principais shoppings da cidade e no site da bilheteria digital. Aqueles que preferem chamar todos os amigos para curtir os shows, tem opção de camarotes para 12 pessoas por R$1.200,00.

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Flávia Pinheiro tensiona gravidade e tempo em nova performance-exposição

O corpo é o grande objeto de estudos e experimentações da diretora e coreógrafa paulista Flávia Pinheiro. A busca para entender o corpo — seu, do outro, de ninguém —, em toda sua potência e versatilidade, levou a performer a diversas partes do mundo. Para o novo trabalho, lançado no próximo sábado (7), às 16h, na Galeria Massangana (Edf. José Bonifácio. Avenida 17 de agosto, 2187, Casa Forte, Recife), ela entra em contato com outros corpos — inofensivos, mas não inertes. Em ‘Abismos de um corpo que falha’, explora performances onde matéria, peso e dimensões distintas encontram unidade frente à gravidade e ao deixar de servir. Na exposição, objetos encontrados em um ferro-velho na periferia do Recife servem de vestígios da performance e ganham status de esculturas. “Iniciei o trabalho em um ateliê, a partir de texturas. Observava o comportamento do corpo vivo em relação a objetos diversos: macios, duros, esponjosos, porosos etc. Verificando também como o peso incidia diante destas coisas de tamanhos e densidade diferentes”, conta a performer. “Mais tarde, em um ferro-velho na Guabiraba, encontrei bala de canhão, corrente de navio e tudo pesava mais pra tonelada. Comecei a trabalhar com esses materiais a possibilidade, deslocamento, atenta ao desenho e partitura do espaço.” As fotografias, creditadas à Rhayssa Oliveira e Pedro Coelho, e os vídeos, produzidos por Pedro Giongo, retratam as performances executadas in loco em complemento à instalação. “São elementos que assumem a tentativa frustrada de simular aquilo que aconteceu, pois quando passa da tridimensionalidade para o 2D, muito não se capta”, provoca Flávia, que também assina a produção executiva e expografia da mostra, essa última em conjunto com Diogo Todë. Na abertura, às 18h, ela realizará a performance ao som de trilha incidental [quando a música é coadjuvante, um background] para ativar a exposição. Todo o trabalho é resultado das pesquisas realizadas através das Residências Artísticas 2018, projeto de incentivo às artes visuais da Fundação Joaquim Nabuco. ‘Abismos de um corpo que falha’ é parte da investigação de Flávia Pinheiro sobre o corpo em movimento. “Tento entender e hackear o corpo, que é esse mecanismo ou utopia ficção analógica-digital. O abismo é o tempo dessa obsolescência programada das coisas e objetos dentro do antropoceno — que é essa ideia ou essa construção de identidade humana que tem relação com o sistema neoliberal, capitalista, branco do Norte. O abismo é a busca de outras lógicas, a destruição desses padrões canônicos”, reflete. A obra funciona como resolução ou procedimento nas artes visuais de sua performance cênica anterior, ‘Ruínas de um futuro em desaparecimento’. Curto-circuito Simbólico ou literal, a escolha pelo Belo Lyra Sucata, na Guabiraba, busca tornar tangível a reflexão sobre a destruição ou aceleração do fim. A gravidade é o elemento que infringe todas estas coisas: do corpo humano aos objetos. “Criar esse circuito ou fazer um curto-circuito no corpo entre a percepção, a ação e a sensação tem a ver com esse abismo. A relação das variáveis em que, por mais que a gente viva nessa sociedade do controle, da disciplina e da assepsia, o abismo irá sempre existir. O estudo busca acelerar o fim, utilizando os verbos sempre no presente — como cair — em detrimento de um futuro impossível.” A investigação em espaços de acumulação de lixo e coisas em desuso tem sido o caminho feito pela coreógrafa para suas experimentações. “Tenho desenvolvido essa pesquisa há alguns anos, performances, imagens, intervenções urbanas, videoarte. Meu trabalho vem nesses suportes diferentes dentro da linguagem corporal. No começo, trabalhava bastante com dispositivos analógicos, depois passei para uma tentativa utópica de usar os dispositivos digitais e agora estou na tentativa de desaparecer dessa matéria”, conclui a pesquisadora. O suporte curatorial é de Moacir dos Anjos e a assistência. A assistência de produção é competência de Pedro Toscano e o crédito de figurino leva o nome de Marc Andrade. Serviço Abismos de um corpo que falha Abertura: 07.02.2020 Horário: 16h Local: Galeria Massangana – Fundação Joaquim Nabuco – Av. Dezessete de Agosto, 2187 – Casa Forte Em cartaz até 19 de abri Gratuito Aberto ao público

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Projeto Social As Mil Faces de uma Plus realiza evento comemorativo ao Mês da Mulher

Em parceria com o projeto social de empoderamento da mulher plus size As Mil Faces de Uma Plus e o Espaço Ciência, o Tacaruna Social, projeto que visa a inclusão social e profissional dos moradores das comunidades do entorno do Shopping Tacaruna, realiza o evento “As Mil Faces de Uma Plus: Encontro com Mulher Tacaruna Social Fashion”, em alusão ao mês da mulher. O encontro gratuito acontece nos dias 10 e 11 de março, no Shopping Tacaruna. O evento tem o objetivo de criar um diálogo vivo entre a sociedade e a comunidade, ressaltando a mulher guerreira e talentosa de Pernambuco, peça primordial para que juntas a mudança aconteça através do empoderamento feminino e o protagonismo de cada mulher na sociedade em que está inserida. O encontro vai promover debates, palestras, reflexões, desfile de moda, música e dança. Para participar das palestras é necessário fazer uma inscrição através do telefone 81 98661.7614 até o dia 09 de março. Dentro desta perspectiva, o Tacaruna Social abraçou a causa e unifica a parceria para que o evento se consolide. “Esperamos que a unificação sociocultural de ambos projetos sociais beneficiem suas comunidades com ênfase na multiculturalidade, pluralidade cultural, empoderamento feminino e inclusão social”, destaca Sâmia Veras, idealizadora do Projeto Mil Faces de Uma Plus. O trabalho do Tacaruna Social e do As Mil Faces de Uma Plus propiciam às mulheres o conhecimento, o empoderamento, a autoaceitação, a valorização da mulher por intermédio de ações voltadas para o autodesenvolvimento e consciência da sua importância e valor na sociedade. Tudo isso livre de padrões impostos e imposições preconceituosas, onde a iniciativa difunde a transformação social. SERVIÇO As Mil Faces de Uma Plus: Encontro com Mulher Tacaruna Social Fashion Programação: 10 de março Sala Tacaruna Social Palestras: 14h às 14h40 – Combate à Violência Contra a Mulher: A Mulher em uma nova Era 15h às 17h – De Cara com o Espelho: Empoderar para Empreender *Para as palestras, é necessário fazer uma inscrição através do fone 81 98661.7614, até o dia 09 de março. 11 de março Rooftop do Shopping Tacaruna Desfile Moda ao Alcance de Todas 17h30 Show da Banda Honestamente Cafageste 18h30

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