Entretenimento - Página: 20 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Carnaval para os pequenos com o bloco conto de fadas

Pernambuco tem se destacado por uma produção cultural infantil efervescente. E nada mais apropriado do que celebrar esse público de famílias com crianças, reunir profissionais que se dedicam o ano inteiro para produzir eventos de qualidade com muitos detalhes e afeto. O Carnavalzinho é um evento especialmente pensado para as crianças e suas família. Uma matinê no coração do Recife Antigo, na emblemática Praça do Arsenal. A festa acontece no dia 08 de fevereiro, a partir das 9h, e contará como base de apoio a sede do SINSPIRE, que mantém um lindo espaço colaborativo e inclusivo, que conecta pessoas, ideias e eventos, na Rua da Guia. O evento é gratuito! Entre os destaques do Carnavalzinho está o lançamento oficial do Bloco Conto de Fada, um sonho antigo da Fada Magrinha Lulu Araújo, que para o evento conta com a apresentação da Orquestra Backstage, com repertório diferenciado e pensado para atender crianças e adultos. Além do bloco, a programação conta com apresentação do Caboclinho Sete Flechas, uma jóia da cultura pernambucana, dentre outras atrações, além de atividades como Lambe Lambe para fotos criativas, Oficina de Bolha de Sabão Gigante, brincadeiras, pinturas de rosto, intervenção artística e educativa da Rádio Matraquinha e um Arrastão de Frevo pela Praça do Arsenal, com os pequenos foliões e suas famílias. A produção está sob a batuta de dois nomes de peso no cenário da cultura e infância de Pernambuco: Lulu Araújo, arte educadora, produtora e musicista, conhecida como a Fada Magrinha e Cláudia Bettini do site Corujices

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Palco Frei Caneca anuncia programação e trará artista baiana Luedji Luna

Luedji Luna, Mestre Anderson Miguel, Orquestra Malassombro e Pérolas Negras são atrações do Palco Frei Caneca Prévia carnavalesca da rádio pública municipal também terá cortejo do Bloco Pendrive; Pérolas Negras reunirá apenas sambistas mulheres no palco Pelo segundo ano consecutivo, a rádio pública do Recife promove sua prévia carnavalesca no coração da cidade. No dia 16, domingo, o Palco Frei Caneca recebe as apresentações do projeto Pérolas Negras, Orquestra Malassombro, Mestre Anderson Miguel e a dupla Luedji Luna e DJ Nyack. Os shows ocorrem no palco armado na Praça do Arsenal, Bairro do Recife, às 18h. Mais cedo, a partir das 14h, o Bloco Pen Drive da Madrugada se concentra na Praça da Independência (conhecida como Praça do Diário), e sai em cortejo às 16h. Essa é quinta vez em que a Frei Caneca monta um palco pra chamar de seu. Além do Carnaval do Recife 2019, a rádio abrigou shows em duas edições do REC’n’Play e no aniversário da emissora, em junho do ano passado. Ratificando o compromisso da Prefeitura no Carnaval de 2020 ao destacar o protagonismo feminino, o projeto Pérolas Negras é uma roda comandada por Leyde do Banjo, acompanhada por seu grupo, ‘As Mari's do Samba’. Quem dará as boas vindas ao grupo no palco será a Roquestra Rockfônica, que irá apresentar três canções de frevo autorais. Inédito, o show Pérolas Negras inova ao reunir, pela primeira vez apenas mulheres no palco, tocando e cantando sambas autorais e bastiões do mais brasileiro dos ritmos. O protagonismo será todo delas. Em palco, Leyde receberá as convidadas especiais Maria Pagodinho e Camila Yasmine - representantes, respectivamente, da antiga e da nova geração do samba. Na apresentação, Maria Pagodinho e Camila Yasmine irão celebrar a sonoridade afro oriunda do recôncavo baiano com clássicos de Jovelina Pérola Negra, Ivone Lara e Beth Carvalho, entre outras. A petrolinense Camila desembarca pela primeira vez no Carnaval do Recife e apresenta duas canções de autoria própria do repertório de ‘Ribeirinha’, seu primeiro CD e que traz no seu DNA o samba de Veio da Ilha de Massangano, no Rio São Francisco. No set list, ela irá apresentar ao público as canções ‘Joanas Marias Terezas’ e ‘Samba não mata ninguém’. A Orquestra Malassombro é uma das boas e bem-vindas revelações da cena musical pernambucana. Comandada pelo bandolista e compositor Rafael Marques, o grupo trabalha basicamente com frevo de bloco autoral – mas abre espaço para outros ritmos da folia. O nome do conjunto é inspirado nas lendas urbanas do Recife, como a Noiva Morta, a Perna Cabeluda, a Emparedada, o Papa-Figo, o Boca de Ouro, entre outras, que serviram de inspiração para vários escritores, como Gilberto Freire. A Malassombro é composta por 21 músicos, entre instrumentistas de cordas, sopros e percussão, e um coro de vozes femininas e masculinas, o que difere um pouco do coro tradicional das orquestras de pau e corda e blocos líricos, composta por coros de vozes exclusivamente femininas. Ele ainda não chegou aos 30 anos, mas já carrega no nome a marca da autoridade de quem é respeitado por suas vivências e conhecimentos. Oriundo da Zona da Marta Norte de Pernambuco, onde cresceu e se desenvolveu em meio à tradição dos maracatus de baque solto, Mestre Anderson Miguel tornou-se um dos destaques do Maracatu Águia Misteriosa. Em seu terceiro álbum, “Sonorosa” (2018), produzido por Siba e João Noronha, Anderson renova a tradição do maracatu rural e da ciranda, com sutis pitadas de guitarra e baixo elétrico. Luedji Luna e DJ Nyack apresentam EP “Mundo” A cantora e compositora baiana Luedji Luna e o DJ paulista Nyack apresentam-se juntos, no Palco Frei Caneca. Os dois lançaram, em maio de 2019, o EP "Mundo", cujos passos iniciais começaram quando Nyack remixou a canção "Banho de folhas" - presente no álbum de estreia de Luna, "Um corpo no mundo", de 2017. Filha de um casal de militantes do movimento negro de Salvador, ela veste suas letras repletas de temas sociais com ritmos africanos, samba, baianidades e jazz. Já Fernando Carmo, o DJ Nyack, gosta de construir suas produções unindo o rap a sons brasileiros como samba, samba-rock, bossa nova, além do soul, funk e acid-jazz. Os rappers Zudizilla e Stefanie, que participaram como do EP "Mundo", sobem ao palco como convidados de Luedji e Nyack . Bloco Pen Drive da Madrugada O Bloco Pen Drive da Madrugada surgiu inspirada em programa da Frei Caneca de mesmo nome, que vai ar no período pré-carnavalesco, desde 2017. Época em que a rádio ainda funcionava em período experimental. A concentração acontece às 14h, na Praça da Independência (Praça do Diario), com saída às 16h, em direção ao Palco Frei Caneca, na Praça do Arsenal, Bairro do Recife. Serviço - Palco Frei Caneca Praça do Arsenal – Bairro do Recife Dia 16 de fevereiro, domingo Bloco Pen Drive da Madrugada Concentração 14h, saída às 16h, com cortejo em direção à Praça do Arsenal. Shows Orquestra Malassombro - 18h Mestre Anderson Miguel - 19h Luedji Luna e DJ Nyack - 20h Pérolas Negras – 21h30

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Bloco carnavalesco feminista vai às ruas do Recife, reivindicar o amor

“Ninguém vai poder querer nos dizer como amar”, já diz a música do cantor pernambucano Johnny Hooker. E, sendo amor, que seja livre! E, sendo livre, que se possa amar! Isso é o que defende o Amor Livre, bloco carnavalesco feminista promovido pelo Instituto PAPAI e o Núcleo de Pesquisa Gema/UFPE, que irá realizar sua ação político-educativa pelo Recife Antigo no dia 20 de fevereiro, quinta-feira que antecede o início do carnaval. A concentração será às 18h na Rua da Moeda. Durante a ação do bloco “Amor Livre” pelas ruas do Bairro do Recife, serão distribuídos materiais alusivos à questão dos direitos à livre expressão da sexualidade e de gênero. Para Thiago Rocha, integrante da coordenação do Instituto PAPAI e do Fórum LGBT de Pernambuco, “felizmente o movimento LGBT têm conseguido vários avanços nas últimas décadas. Porém, hoje vemos muitas ameaças a direitos adquiridos e um forte risco de retrocesso. Mas, somos forte. Somos resistentes. O que queremos não é mais, nem menos, queremos direitos iguais e isso exige mudanças profundas, não será da noite para o dia, nem apenas a partir de mudanças legais. Precisamos de processos constantes de mudança cultural”. O Professor Benedito Medrado, Co-coordenador do Núcleo de Pesquisa GEMA da UFPE, argumenta que “poder falar sobre gênero e direitos sexuais no carnaval é uma forma de fortalecermos uma luta mundial e ampliarmos espaços de interlocução com a sociedade como um todo. É preciso favorecer transformações simbólicas e o permanente debate público sobre o direito à felicidade e a necessidade de garantia do exercício deste direito”. SOBRE A CRIMINALIZAÇÃO DA LGBTFOBIA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – É CRIME, SIM! No dia 13 de junho de 2019, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a mora do Congresso Nacional para incriminar atos atentatórios a direitos fundamentais dos integrantes da comunidade LGBT. Por maioria, o Plenário aprovou a tese da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADO) formulada em três pontos: O primeiro prevê que, até que o Congresso Nacional edite lei específica, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, se enquadram nos crimes previstos na Lei 7.716/2018 e, no caso de homicídio doloso, constitui circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe. No segundo ponto, a tese prevê que a repressão penal à prática da LGBTfobia não alcança nem restringe o exercício da liberdade religiosa, desde que tais manifestações não configurem discurso de ódio. Finalmente, a tese estabelece que o conceito de racismo ultrapassa aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos e alcança a negação da dignidade e da humanidade de grupos vulneráveis. Números - Dados  No Brasil, segundo último relatório divulgado em janeiro de 2019, pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), foram registradas 420 mortes de LGBT no ano de 2018, uma redução de 5,6% em relação a 2017, ano em que somou a maior média desde que os dados passaram a ser contabilizados pela entidade. Apesar desta redução no numero de mortes registradas, a cada 20 horas, uma pessoa LGBT morre de forma violenta, por motivação LGBTfóbica no Brasil. (Fonte: Grupo Gay da Bahia). Serviço Bloco carnavalesco feminista “AMOR LIVRE” Quinta-feira, 20 de fevereiro Concentração às 18h Rua da Moeda, Bairro do Recife Aberto ao público Informações: (81) 3271.4804

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Pedro Severien lança livro que reflete sobre processos criativos e políticos na realização cinematográfica

No evento, aberto ao público, o autor fará uma leitura do capítulo que dá título ao livro, com intervenção visual da artista Biarritz. A obra estará à venda no local, além do DVD duplo Todas as Cores da Noite e outros filmes que andam juntos, ambos pelo valor promocional do “pague o quanto puder”. Enquanto se prepara para filmar seu segundo longa-metragem, Fim de semana no paraíso selvagem, o realizador Pedro Severien lança na próxima semana o livro Quando as luzes artificiais se apagam. A obra, com tiragem inicial de 500 exemplares, nasce da vontade do diretor refletir sobre processos criativos e políticos na realização cinematográfica. Para promover essa narrativa que se volta para um trajeto ao mesmo tempo conceitual e pessoal, ele age como organizador, reunindo conteúdos (boa parte dos quais escritos por ele) acerca da feitura de filmes com os quais esteve envolvido na última década, dos mais autorais aos mais colaborativos. Com roteiros, entrevistas, ensaios, materiais visuais e contribuições de parceiros criativos, o autor constroi um trajeto que passa por aspectos práticos sobre organização de uma produção, dinâmicas de set e experimentações nos campos ficcional e documental. O projeto tem distribuição da Inquieta e incentivo do Funcultura / Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco e do Fundo Setorial do Audiovisual / Ancine / Governo Federal. “Mais do que estabelecer um foco pontual e estático sobre um determinado tema ou forma, em Quando as luzes artificias se apagam realizo uma cartografia dos meus desejos no cinema. Mobilizo roteiros, ensaios e entrevistas, assim como textos de colabores criativos, para pensar as forças vitais que me movem na criação artística. Ao mesmo tempo, busquei refletir sobre a micropolítica na realização audiovisual, relacionando isso com as experimentações estéticas e dramatúrgicas dos filmes. Os meus interesses são nômades, estão sempre em movimento, e é um pouco desse nomadismo que tentei imprimir no livro”, explica Severien. O seguinte trecho do prefácio escrito pelo jornalista e artista visual Chico Ludermir dá uma ideia desse trajeto: “Olho para Quando as luzes artificiais se apagam, organizado e, em boa parte, escrito por Pedro Severien sobre sua própria obra, como água. É a possibilidade de navegar junto, desde as nascentes, em múltiplas camadas que circundam a produção do cineasta pernambucano – presentes e passados –, que há mais de uma década vem produzindo filmes; é mergulhar no seu processo sempre artesanal de feitura, que envolve, como se vai notar, relações fortes com a literatura, com o teatro e, mais recentemente, com os movimentos sociais urbanos de sua cidade; e perceber, dentro do seu trajeto, referências, repertórios, dúvidas, desvios, revisões e, acima de tudo, transformações.” Quando as luzes artificiais se apagam é divido em três partes. A primeira, Anoitecer, gira em torno da experimentação e dos processos criativos relacionados a Todas as cores da noite, longa-metragem do diretor que funciona como um ponto de observação privilegiado por conta dos desafios narrativos (um horror existencialista e crítico à desigualdade e aos privilégios da classe média) e produtivos (um filme de baixíssimo orçamento) envolvidos em sua feitura, mas também porque tornou-se um lugar de diversos atravessamentos (durante o processo de produção Severien realizou diversos outros filmes). O projeto iniciou-se em 2010 e só em 2019 parece ter encontrado um ponto de chegada com a edição especial em DVD intitulada Todas as cores da noite e outros filmes que andam juntos. A segunda parte do livro, Paisagens interiores, traz os roteiros originais de Canção para minha irmã, Loja de Répteis e Todas as cores da noite. E a terceira, Uma prática política com as imagens, versa sobre cinema militante. O texto que abre a primeira parte da obra, Memórias de todas as cores, escrito pela atriz Sabrina Greve, oferece uma visão íntima do processo de construção da personagem de Iris, protagonista do primeiro longa-metragem do diretor. Entre impressões e inquietações, Sabrina compartilha um pouco de sua experiência para a impactante interpretação que ela entrega no filme. Já a atriz Brenda Ligia, por sua vez, reescreve roteiros. Fagocita a linguagem fílmica para contar-se em um processo de dor extrema que lhe acompanhava durante o lançamento do longa no texto Cores. Juntos, os textos parecem comunicar sobre a potência da experiência como formadora do fazer criativo. O roteirista e colaborador recorrente Luiz Otávio Pereira, em Mutilado (ou todo mundo conhece uma versão dessa história), também imbrica experiências pessoais ao ofício da escrita do roteiro do longa, mas com tom fabular e intencionalmente híbrido. Para dialogar com esse escrito, há uma entrevista com Severien conduzida por Alice Gouveia sobre o processo de realização de Todas as cores da noite, originalmente publicada no seu livro Direções: relatos do cinema pernambucano contemporâneo (2015). Como fechamento dessa primeira parte, o realizador faz uma viagem ensaística sobre o universo conceitual do filme no texto que dá título ao livro Quando as luzes artificiais se apagam. Durante o período de realização do Todas as cores da noite, Pedro teve contato com experiências políticas que o transformaram profundamente. A mais impactante, sem dúvida, foi seu engajamento no Movimento Ocupe Estelita. Foi através da realização audiovisual que ele se aproximou desse movimento social. Como rima reflexiva sobre trabalhos audiovisuais militantes, a terceira parte do livro, Uma prática política com as imagens, inclui o ensaio Ocupar é narrar, que versa sobre a experiência de realização de Onde começa um rio, documentário correalizado com Julia Karam, Maria Cardozo e Maiara Mascarenhas, sobre o levante estudantil universitário contra a PEC do teto de investimentos sociais, e de outras ações como o Ocupe Cine Olinda para refletir sobre a relação entre discurso e prática. Já o artigo Imagine uma cidade, é uma espécie de resumo da dissertação de mestrado de Severien sobre o cinema contemporâneo engajado na luta pelo direito à cidade no Recife, originalmente publicado na revista Continente. O último conteúdo do livro é uma conversa entre Pedro e Chico Ludermir para a sua pesquisa de mestrado sobre as relações entre arte e política com foco no Ocupe Estelita. “Adoro digressões e

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Projeto Encontro e Grupo Yalu realizam a IV edição do arrastão inclusivo e percussivo de maracatu

O batuque contagiante do maracatu vai ganhar novas e especiais sonoridades no próximo domingo (09 de fevereiro), a partir das 16h, no IV Arrastão Percussivo e Inclusivo promovido pelo Grupo Yalu e o Projeto Encontro, que reúne e capacita jovens com múltiplas deficiências e inúmeros talentos, em diversas faixas etárias. A festa, tem concentração na rua da Moeda, na Sede do Grupo Yalu, próximo a estátua de Chico Science e sai em desfile pelas ruas do Recife Antigo. De acordo com a educadora Margareth Zimmerle, idealizadora do Projeto Encontro, essa parceria com o Grupo Yalu, conta com o apoio e a receptividade do mestre Walter Araújo, e ajuda a desmistificar preconceitos e mostrar à sociedade que todos podem brincar juntos, sem diferença. ”Esse evento também serve para revelar o talento e a pluralidade da Banda do Projeto Encontro, coordenada pelos professores Guga Oliveira e Conceição Rocha, que tem um repertório eclético: da MPB à percussão. “São cerca de 30 jovens que tocam alfaia, caixa, abê, agogô, ganzá, pandeiros, chocalhos e timbal”, salienta. A edição de 2020 do Arrastão Percussivo e Inclusivo vem com novidades. Integrantes do Projeto Social D&MV 21, que ampara mães carentes de filhos com síndrome de Down, vão marcar presença na festa que é aberta a todos que gostam da boa música, do toque forte e envolvente do maracatu e que amam o Carnaval. Afinal de contas, a folia de Momo é uma festa de todos e, para todos! SERVIÇO: IV Arrastão inclusivo de Maracatu Onde: Rua da Moeda, 121, Sede do Grupo Yalu, próximo a estátua de Chico Science Quando: sábado, 09 de fevereiro, às 16h

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Grupo cultural Boi D`Loucos se apresenta nesta quarta (5) na Pracinha de Boa Viagem

O ator e artista popular, Carlos Amorim e seu grupo Boi D`Loucos apresenta nesta quarta (5), às 19h, na Pracinha de Boa Viagem, espetáculo teatral com os personagens “Mateus”, “Catirina” e “Capitão” e show com orquestra musical e bailarinos. Na exibição, o grupo mostra através da dança os ritmos pernambucanos, como ciranda, coco, maracatu, frevo e caboclinhos. O espetáculo integra a programação do Projeto Recife + Cultura realizado pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife em parceria com o Grupo Parvi e incentivo da Lei Rouanet. A produção é assinada pelo Bureau de Cultura e a indicação é livre. Liderado por Carlos Amorim, o grupo tem como objetivo divulgar e apresentar a cultura popular, em especial o folguedo do boi. O Boi D´Loucos tem mais de 20 anos de atuação, apresentando espetáculos com caráter educativo e forte impacto social. O grupo criou um espetáculo inédito "Movimento de Cultura Popular - o sonho não acabou", inspirado no documentário "Movimento de Cultura Popular - um sonho interrompido?", produzido pela Prefeitura do Recife, há 11 anos. A montagem une teatro e dança, com direção de Carlos Amorim e coreografia de Simone Santos. A apresentação é um encontro de música, dança, teatro e festa e integra as ações do Projeto Recife + Cultura. O Projeto existe há dois anos e as atividades acontecem semanalmente às quartas-feiras na Pracinha. As apresentações são feitas por grupos de dança e teatro de rua, reconhecidos como patrimônio histórico cultural. Nessa nova fase, a ideia é ampliar e qualificar as ações tendo em vista o enorme potencial turístico da cidade que é considerada um dos principais destinos de eventos e polo cultural do Estado. Além das apresentações dos grupos em Boa Viagem, o Projeto também contou com 5 ações de formação de plateia para alunos e professores da rede da rede municipal de ensino na perspectiva de disseminar e valorizar as manifestações da cultura pernambucana e garantir o acesso desse público às atividades. Todas as apresentações culturais contam com acessibilidade comunicacional para facilitar e permitir que pessoas com deficiência participem das sessões. Também há assentos prioritários, banheiros acessíveis, interprete de libras e um audiodescritor que faz a apresentação dos grupos com detalhes técnicos onde as pessoas com deficiência visual poderão acessar instrumentos, figurino, entre outros.

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Projeto Santa Isabel em Cena seleciona artistas e espetáculos para segundo ano

Abrindo alas para a produção cultural da cidade, em todos os seus desdobramentos e variadas linguagens, o Teatro de Santa Isabel convoca músicos, atores, palhaços, circenses e bailarinos para participar do processo seletivo do Projeto Santa Isabel em Cena 2020. Iniciado no ano passado, o projeto oferece visitas guiadas e espetáculos culturais gratuitos todas as terças e recitais de música a preços populares um domingo por mês, para atrair novos públicos para um dos mais majestosos teatros da cidade, que conjuga arquitetura e história a serviço da arte. As inscrições para os artistas interessados em participar da programação do segundo ano do Santa Isabel em Cena devem ser feitas presencialmente, até o próximo dia 6 de março, das 9h às 14h, na Administração do Teatro de Santa Isabel (Praça da República, S/N). Além de documentos de identificação dos proponentes e release completo, como fotos e material publicitário de eventuais apresentações anteriores do espetáculo, os candidatos devem entregar também a ficha de inscrição, disponível junto com o regulamento na página da Secretaria de Cultura (http://www2.recife.pe.gov.br/pagina/secretaria-de-cultura), devidamente preenchida. Só serão aceitas inscrições pelos Correios, via Sedex ou Aviso de Recebimento (AR), com data de postagem até o dia 6 de março. Seleção – A seleção contemplará no máximo 16 projetos de artes cênicas e 8 projetos de música. Participarão da comissão de seleção três integrantes, todos com direito a voto, sendo dois profissionais de notório saber convidados pela Fundação de Cultura e um representante do Teatro de Santa Isabel. O resultado da seleção será anunciado no dia 11 de março. Informações: (81) 33553323 ou 33553324, em horário comercial. Sobre o projeto - O Santa Isabel em Cena tem como objetivo programar atividades artísticas para dois públicos distintos que são, prioritariamente: jovens e terceira idade. Para a juventude o projeto destina atividades gratuitas às terças-feiras, que compreendem uma visita guiada e um espetáculo curto, com foco em estudantes e instituições de assistência social que lidam com essa camada do público. Para pessoas idosas, o projeto acontece em um domingo a cada mês, com um recital camerístico às 17h, com preços simbólicos de R$ 10 inteira e R$ 5 meia entrada. A primeira temporada do projeto ocorreu, experimentalmente, no período de julho a novembro de 2019, com grande adesão do público, tendo recebido artistas de música, teatro, cultura popular e dança, a exemplo de: Antúlio Madureira, Elyanna Caldas, Geraldo Maia, Edjalma Freitas, Mônica Feijó, Walmir Chagas e Sérgio Galdino, entre outros.

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Ingressos à venda para o 56º Baile Municipal

Um das mais longevas e tradicionais prévias da capital pernambucana celebrará a união do Norte e Nordeste em clima de harmonia e paz no próximo dia 15 de fevereiro, no Classic Hall. Este ano, estreando no palco do Municipal, a cantora Margareth Menezes. Além dela, o tradicional baile recebe Spok, Elba Ramalho e Fafá de Belém. Em épocas de crise enquanto o mercado das prévias vem arrefecendo ano a ano, o Baile Municipal do Recife celebra seu 56º Carnaval e promete lotar o Classic Hall de cores, fantasias, frevo e samba no próximo dia 15 de fevereiro. Iniciativa da Prefeitura do Recife, a festa, que preserva a tradição da folia nos clubes, é uma das mais antigas e concorridas prévias da cidade e os ingressos já estão à venda on line e em pontos de venda físicos (vide serviço). O valor dos ingressos é o mesmo do ano passado: R$ 50,00 (pista) e R$ 600,00 (mesa para quatro pessoas), confirmando o Baile Municipal como a programação mais competitiva entre as tradicionais prévias na cidade. O Baile Municipal também chega junto da população, artistas e foliões ao se consagrar como o evento que contempla o maior número de atrações em apenas uma noite. Ao se somarem as atrações de palco e de chão com o receptivo da entrada, a festa reúne em torno de 200 artistas entre cantores, musicistas e brincantes. O baile também beneficia instituições com reconhecidos trabalhos de prestação de assistência social em prol da comunidade. Desde 2013, a renda do baile, cuja venda de ingressos é beneficente, reverteu cerca de R$ 3,65 Milhões para 45 instituições. As entidades beneficiadas deste ano ainda serão anunciadas. Esta edição do Baile terá como cicerones o maestro Edson Rodrigues e o Bloco das Flores, que serão os homenageados do Carnaval 2020. A abertura da noite ficará por conta de Rodrigues, que levará ao palco convidados como Gustavo Travassos e Coral Edgar Moraes. Após o tradicional e amado frevo, o samba invade os salões com a apresentação de Gerlane Lops e sua orquestra de Bambas e a apoteose da noite fica por conta de Maestro Spok, que receberá como convidados verdadeiros baluartes do frevo como Nena Queiroga, Almir Rouche e André Rio. Pela primeira vez no Baile Municipal do Recife, a cantora baiana Margareth Menezes é atração confirmada. A baiana cheia de energia se junta a outras duas grandes estrelas da música popular brasileira: Elba Ramalho e Fafá de Belém, as divas paraibana e paraense mais do que amadas da folia recifense serão as outras duas grandes atrações da noite. Close e brilho também estão garantidos no desfile dos vencedores do Concurso de Fantasias, que abrirá a festa no Classic Hall, onde os monarcas da folia 2020, o Rei e a Rainha do Carnaval do Recife, são presença confirmada. O Baile Municipal é beneficente e terá toda renda arrecada com a venda dos ingressos revertida para instituições de assistência social. Serviço 56º Baile Municipal do Recife Data: 15 de fevereiro Local: Classic Hall, na Avenida Agamenon Magalhães, s/n, Salgadinho Ingressos: R$ 50,00 (pista) e R$ 600,00 (mesa para quatro pessoas)

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Lenine, intimista, no Teatro RioMar

Não é sem razão que Lenine se diz um cantautor: o artista que canta suas próprias composições, ou – como faziam os trovadores do século 12 – transforma em versos as questões, os amores e as sagas de seu tempo. Dono de uma assinatura própria com seu violão multifônico e percussivo, o pernambucano promove, dia 29 de maio no Teatro RioMar, um encontro com o público durante um novo processo criativo. Estabelece um fluxo contínuo para canções que percorrem sua carreira no palco e no estúdio, como “A Mancha” (parceria com Lula Queiroga), composições recentes do projeto “Lenine Em Trânsito” e algumas surpresas da criação colaborativa na estrada, em detalhes que revelam a essência de cada canção. Os ingressos já estão à venda e custam a partir de R$ 70 (serviço abaixo). O show é voz e violão. Mas Lenine nunca está a sós com seus instrumentos: o produtor musical Bruno Giorgi – direto da housemix, a mesa de som – divide com ele os holofotes, vez ou outra, enquanto processa toda a experiência do palco em informação sentimental, produzindo nuances sensoriais com loops, samples originais dos discos e com sua voz. E Gabriel Ventura, técnico de palco e guitarrista, incendeia o palco com a dupla em algumas canções. Com uma carreira de 35 anos, Lenine acaba de ganhar o seu sexto Grammy Latino, na categoria rock alternativo. Caminhada de destino imprevisível, mas com pelo menos uma certeza: a de que estará fazendo música livre, sem adjetivos, no exercício constante de se aventurar a cada novo trabalho. SERVIÇO Lenine Dia 29 de maio (sexta), às 21h Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Duração: 70 minutos Classificação: Livre Ingressos: Plateia Gold: R$ 220 e R$ 110 (meia) Plateia Baixa: R$ 200 e R$ 100 (meia) Plateia Alta: R$ 160 e R$ 80 (meia) Balcão Nobre: R$ 140 e R$ 70 (meia)

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Centro de Referência LGBT do Recife recebe exposição sobre reeducandas de Igarassu

Com o intuito de promover a visibilidade do movimento trans, o Centro de Referência LGBT, equipamento de cidadania da Prefeitura do Recife, recebeu, nesta sexta-feira (31), a exposição fotográfica "Transformar e Libertar", da fotógrafa Poline Aguiar. A ação foi uma das atividades realizadas pela Secretaria Executiva de Direitos Humanos na 7º Semana Nordestina de Visibilidade Trans, promovida pela Articulação e Movimento de Transexuais e Travestis de Pernambuco (Amotrans-PE), em parceria com a PCR e outros órgãos e entidades, desde a última segunda-feira (27). A exposição "Transformar e Libertar" traz imagens de mulheres travestis e transexuais que estão reclusas no Presídio de Igarassu (PIG), localizado na Mata Norte de Pernambuco. Trata-se de um presídio masculino que conta com um pavilhão destinado às pessoas trans. Além da exposição fotográfica, o Centro LGBT recebeu a presença da policial penal Maria das Graças Silva, coordenadora geral da unidade de Igarassu. "O objetivo do pavilhão exclusivo não é segregar, mas amparar, proteger e dar dignidade às reeducandas trans. O pavilhão conta com espaço cultural, onde elas têm acesso a ações profissionalizantes para que, ao término da pena, sejam capazes de voltar a viver em sociedade e ter uma vida digna", afirmou Maria das Graças. De acordo com Wellington Pastos, gerente de Livre e Orientação Sexual (Glos), a iniciativa finaliza as ações promovidas em alusão à Semana da Visibilidade Trans. "Nossa ideia é mostrar uma experiência exitosa que acontece no sistema penitenciário aqui no Estado. Reforçamos a visibilidade do trabalho realizado e torcemos para que ele se torne referência para outras instituições penitenciárias", disse o gestor. As imagens das reeducandas do Presídio de Igarassu ficarão permanentemente no Centro LGBT. A exposição no Centro de Referência LGBT contou com o apoio da Secretaria da Mulher do Recife. Participaram da roda de conversa com a policial penal Maria das Graças profissionais da rede de serviços de instituições LGBT, representando a sociedade civil. CENTRO LGBT - Ligado à Gerência de Livre Orientação Sexual (Glos), da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife, o Centro LGBT é um espaço de promoção da cidadania e garantia de direitos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, habilitado a fornecer orientações sobre direitos humanos e prestar atendimento especializado a vítimas de discriminação e violência homofóbica. Implantado em 29 de agosto de 2014, é o primeiro Centro de Referência Municipal do Estado de Pernambuco. Com equipe multiprofissional formada por agente de direitos humanos, psicólogo, advogado e assistente social, o equipamento tem cerca de dois mil usuários cadastrados e já realizou mais de oito mil atendimentos. O Centro LGBT funciona na Rua dos Médicis, nº 86, no bairro da Boa Vista, das 8h às 12h e das 13h às 17h. O telefone de lá é o 3231-1553.

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