Arquivos Entretenimento - Página 91 de 125 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Domingo Alegre no Circo comemora os 22 anos da Escola Pernambucana de Circo

Ele voltou! O Domingo Alegre vem chegando com muitas atrações e celebrando uma data especial: os 22 anos da Escola Pernambucana de Circo. Será no próximo domingo (2), às 15h. Trata-se de um projeto caracterizado por atividades culturais e variadas que acontecem na sede da Escola, bairro da Macaxeira, com entrada gratuita, aberta ao público. Há, também, tradicionalmente, a realização de bingo e sorteio de brindes.  Desta vez, a programação está extensa com performances dos artistas da Trupe Circus apresentando número de pirâmides. Haverá, ainda, convidados muito especiais trazendo dança, números de pirofagia, palhaçaria e, claro, o tradicional bingo. A pirofagia ficará a cargo do Coletivo Bartira; As palhaças Bruníssima e Crécia apresentarão o esquete O Caçador; os palhaços Sem Nome e Carambola divertirão o público apresentando O Apito e O Vidente. A integrante da Trupe Circus, Amanda Portela, apresentará  um número de Dança do Ventre Fusion.  Ela traz os convidados Alê Carvalho, com Dança Tribunal Fusion, e Jadson Gomes, com Dança do Ventre. Sobre a EPC A Escola Pernambucana de Circo (EPC) surgiu no ano de 1996 com a missão de promover a inclusão de crianças, adolescentes e jovens das classes populares por meio das artes, especificamente o circo, fortalecendo a identidade cultural, o vínculo social e os valores da cidadania. A Escola existe há 22 anos e possui um trabalho consolidado de atendimento a mais de 100 crianças, adolescentes e jovens.   Serviço Domingo Alegre no Circo Domingo, 02 de setembro, 15h Entrada Gratuita Sede da EPC: Av. José Américo de Almeida, N. 05, Macaxeira - CEP: 52090-320 Fone: (81) 3266.0050 / 3034.3127

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HQ “O Rei e o Príncipe” apresenta uma versão pai e filho do clássico “O pequeno Príncipe”

“O Rei e o Príncipe” conta a história do pai do célebre “Pequeno Príncipe” de Saint-Exupéry, mostrando alguns dos dilemas  enfrentados por pais e filhos. A história em HQ de autoria do roteirista e professor Fábio Paiva, com ilustrações de Rhebeca Morais, foi lançada em maio de 2018, durante a I Bienal Geek de Pernambuco, e já está a venda pelo site do projeto EduQuadrinhos (https://eduquadrinhos.com/loja/) , por R$ 17,50. Com a proposta de tratar de forma leve a relação do pequeno rei com o pequeno príncipe, a HQ vem para agradar tanto adultos quanto crianças que sempre quiseram saber um pouco mais sobre o garotinho que viaja pelos planetas. “O Rei e o Príncipe trata de um tema universal: os conflitos entre gerações. Gosto muito da mensagem de conciliação que o quadrinho propõe, ambos os personagens buscam o melhor para si e isso deve ser compreendido nas diferentes maneiras de ver as situações”, explica o roteirista Fábio Paiva. As ilustrações feitas por Morais trazem cores vivas e um cuidado especial nos diálogos dos personagens. Paiva aponta os “diálogos silenciosos” como uma forma de envolver o leitor na situação. “Onde não há balões de diálogos foi uma das apostas na construção do roteiro”, afirma A HQ também integra o novo  sistema de assinaturas “EduQuadrinhos para a Família”, que envia duas HQs mensais à casa dos assinantes: um para os adultos e outro para as crianças com o objetivo de estimular a leitura em família e a formação de leitores, além de aproximar o universo das HQs das práticas educacionais. No primeiro mês, a HQ escolhida que visa o público adulto foi “A Noiva”, do roteirista Eron Villar e o ilustrador da Marvel Thony Silas. Já para as crianças, foi selecionada a HQ “O Rei e o Príncipe”. A assinatura está por R$ 42,50 e são liberadas em todas as regiões do país. Os interessados podem se inscrever pela loja no site https://eduquadrinhos.com   Sobre os autores: Fábio Paiva Fábio da Silva Paiva é doutor em Educação, mestre em Educação e licenciado em Geografia. Professor do Ensino Básico recebeu o Prêmio Educador Nota 10, da Fundação Victor Civita - Editora Abril, em 2007 e 2008. Atualmente é professor do ensino superior atuando na formação de professores. Trabalha com HQs na Educação há 14 anos e é autor dos livros "Histórias em Quadrinhos na Educação" e "Educação e Violência nas HQs de Batman" entre outros. Nascido em Piracicaba, interior de São Paulo, vive em Recife há 10 anos. Rhebeca Morais Rhebeca Morais é estudante de ciências sociais , tem 26 anos e desenha há dois anos. Trabalha como ilustradora freelancer e quadrinista. Ao todo já tem dois zines autorais, o “Café e Nanquim”, e o “Aluada”,  além disso, participou como ilustradora do projeto do “O Rei e o Príncipe” com o roteirista Fábio Paiva. Todas as obras foram lançados em 2018 na I Bienal Geek em Recife. Pública também tirinhas semanalmente na sua página no instagram @rhebedraws.   Mais informações: Site: https://eduquadrinhos.com/loja/ Preço da HQ: R$17,50 Páginas: 24 coloridas Formato: A5

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Música e ecologia no fim de semana recifense

De atividades ecológicas na Jaqueira e no Jardim Botânico a exposições gratuitas dedicadas à arte e à história pernambucana, além de muito frevo e música erudita. O mês de agosto começa com atividades para todo perfil de recifense na programação gratuita preparada pela Prefeitura do Recife para convidar a população a usufruir de seus momentos de ócio e lazer nos equipamentos e espaços públicos da cidade. No Recife Antigo, o Paço do Frevo é garantia de diversão no sábado (1) e no domingo (2). O fim de semana começa armorial no equipamento que se dedica à transmissão, salvaguarda e valorização de uma das principais tradições culturais brasileiras, com a apresentação do grupo paranaense Rosa Armorial, às 16h do sábado, na Praça do Frevo, no terceiro andar do museu, com artistas renomados, como Antônio Madureira e Guerra-Peixe, no repertório. No domingo, a ordem é ferver no equipamento. A partir das 16h, o Arrastão do Frevo recebe Adriana do Frevo e Cia Brasil por Dança, que comemora seus 30 anos de formação, arrastando a multidão ao som dos clarins de momo. O cortejo será embalado pela orquestra do Maestro Carlos. No Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas, os recifenses estão convidados a aprender sobre a história da cidade brincando. Das 9h às 17h deste sábado (1º), crianças e adultos podem participar da atividade O Forte e o Tempo, partilhando o desafio de construir o seu próprio forte. A entrada é gratuita. O museu também abre no domingo, com a exposição Cinco Pontas, que conta a história da fortificação recifense. Informações: 3355-9540. Na Zona Sul, a Galeria Janete Costa, mantida pela Secretaria de Cultura e pela Fundação de Cultura Cidade do Recife dentro do Parque Dona Lindu, os recifenses podem conferir a exposição gratuita Danger, do artista visual francês Serge Huot. A mostra apresenta um conjunto de obras que relaciona a prática do surf com questões ambientais, para as quais a humanidade precisa olhar urgentemente. A Janete Costa funciona das 14h às 20h no sábado e das 15h às 19h, no domingo. Entre em contato por telefone para saber mais: 3355-9825. Para quem quiser aproveitar o fim de semana para conhecer melhor a cidade, o Projeto Olha! Recife, irá oferecer passeios gratuitos de catamarã e a pé. O roteiro pelo rio será no sábado, a partir das 9h, passando por pontes, construções e manguezais que marcam as paisagens da cidade, pelo encontro do rio com o mar e pela bacia portuária do Recife. No domingo, também a partir das 9h, o roteiro a pé levará os participantes a conhecer a história do Conde da Boa Vista, passando pelo Cais da Alfândega, Palácio do Campo das Princesas e Rua da Aurora, onde está o palacete que foi moradia do Conde. Para participar dos passeios, oferecidos pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, basta fazer a inscrição pela internet, no site www.olharecife.com.br, a partir das 9h desta sexta-feira (31). No domingo, a música clássica toma conta do bairro da Macaxeira, na Zona Norte, com a apresentação gratuita de música erudita, parte da programação do projeto Música na Igreja, também da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer. O concerto será apresentado pelas crianças e adolescentes atendidos no Centro Social Dom João Costa, a partir das 18h30. No Jardim Botânico, o domingo será de conexão com a natureza numa caminhada poética pela Mata Atlântica. Já no Econúcleo do Parque da Jaqueira, os amantes de plantas poderão participar da oficina gratuita Viveiro de Mudas com Hortas Caseiras. As atividades são gratuitas. A oficina Viveiro de Mudas com Hortas Caseiras ensinará desde a seleção de sementes até o cultivo e cuidados com as pequenas plantas que podem ser usadas em casas e apartamentos. Começa às 11h. Para participar, basta chegar um pouco antes do início e garantir vaga. No Jardim Botânico, a caminhada começa às 9h, com destino ao jardim sensorial, de plantas medicinais e pela mata, estimulando o contato e a percepção do solo, folhas e sons que cercam os espaços. Após a caminhada, os participantes são convidados, junto com os arte-educadores, a criar e recitar poemas a partir das experiências vividas no percurso. Além das oficinas, a programação se estende no final de semana com atividades voltadas para público de todas as idades, como: meditação, oficina de percussão corporal, contação de histórias, rimas para natureza, trilha ambiental, entre outros.   Confira a programação completa: Jardim Botânico Sábado (1º)   9h – Oficina de criação literária: natureza poética 9h30 - Borboletando entra as árvores: trilha ambiental + oficina resíduos sólidos 11h – Jogo Recife Sustentável 13h30 – Faz de conto – contação de histórias em Cordel 14h10 – Oficina de Percussão Corporal 15h – Gincana Ambiental: Jogo das Argolas    Domingo (2) 9h – Caminhada poética: Caminhos DiVersos 10h – Oficina de RAP: RAPensando a natureza 11h – Caça Palavras Ambiental 13h30 – Rimas para a natureza 14h10 – Oficina de criação: construindo imagens com tangram 15h – Oficina de Haicais ambientais   Econúcleo Jaqueira   Sábado (1º) 9h – Conhecendo o Espaço sustentável + oficina de compostagem 10h– Resíduo nos eixos: oficina de malabares 11h - Oficina sensorial com plantas medicinais 14h – Sala de ECOinteratividade: jogos digitais 15h – Trilha Ambiental 16h – Jogo da Memória Ambiental   Domingo (2) 9h – Grupo de meditação Sahaja Yoga 10h - Vivência ambiental de expressão corporal 11h – Viveiro de mudas + Hortas Caseiras 14h – Sala de ECOinteratividade: jogos digitais 15h – Trilha Ambiental 16h – Em cena verde: Dom e a máquina do tempo

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“Ferrugem” lança interessante olhar sobre a juventude

Por Houldine Nascimento          “Ferrugem” chega ao circuito comercial brasileiro nesta quinta (30) com a chancela de ter sido eleito o Melhor Filme do Festival de Gramado dias atrás. Em seu novo longa, o diretor Aly Muritiba se debruça sobre o universo dos adolescentes. A história se desenvolve inicialmente em torno de Tati (Tiffanny Dopke), uma adolescente que, assim como boa parte de sua geração, divide momentos felizes de sua vida em redes sociais como Facebook e Instagram. Frustrada com o antigo namorado, a garota se envolve com Renet (Giovanni di Lorenzi), um colega de turma. A vida de Tati vira do avesso quando um vídeo íntimo vaza num grupo de WhatsApp do colégio. A situação, naturalmente, toma grandes proporções. A angústia passa a tomar conta de Tati devido à superexposição a que se submete. Com isso, sofre perseguição de vários colegas com constantes comentários maldosos. Um efeito dominó surge diante desse acontecimento, que mexe com diversos personagens. Na segunda parte, o foco é em cima de Renet e de seus dilemas, que incluem a presença superprotetora do pai (Enrique Diaz) e o ressentimento com a mãe (Clarissa Kiste). Aly nunca perde o controle dos fatos. Pelo contrário, maneja tudo com muita segurança, mantendo o interesse do público em saber o desdobramento da história. Tudo é bem amarrado pelo roteiro que escreveu junto com Jessica Chandal. A discussão a que o filme se propõe também é muito relevante por sintetizar de forma precisa o mundo dos jovens e tratar de temas atuais comocyberbullying e os riscos a se submetem. Nessa seara, cria cenas de grande impacto. Assim como em seu primeiro longa de ficção, "Para minha amada morta", o diretor volta a construir as ações a partir de um vídeo secreto. No entanto, Muritiba apresenta ao espectador uma obra mais atraente, revelando maturidade neste que possivelmente é o melhor filme brasileiro em 2018. “Ferrugem” iniciou sua trajetória no Festival de Sundance, em janeiro, passou por vários festivais e trata de temas universais com originalidade. Estas razões o fazem sair na frente na corrida para ser o representante do nosso País na luta por uma vaga no Oscar em 2019. Isto é, se a comissão responsável pela escolha não fizer nenhuma bobagem.

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A mensagem do punk rock hardcore

A banda Devotos, formada por Cannibal, Neilton e Cello, conseguiu fazer a classe média subir o Alto José do Pinho, berço do grupo e de uma cena punk que surgiu no final dos anos 1980. Em 30 anos, o som instigante do punk rock hardcore foi pano de fundo para letras que deram voz aos problemas da comunidade. E ainda ajudaram a quebrar o estigma da violência das periferias. Devotos e outras bandas viraram matéria de jornais do Sudeste, que compararam a cena do Alto José do Pinho com o punk rock surgido em Londres em 1977. Só que a potência da voz, guitarra, bateria e baixo do Devotos nem sempre permitiram que as letras escritas por Cannibal fossem compreendidas por todo mundo. Daí a ideia de escrever  Música para o povo que não ouve, publicação editada pela Cepe a ser lançada no dia 1º de setembro, a partir das 16h, no Alto José do Pinho, com direito a show pós-lançamento. Editado como um fanzine, o livro de 196 páginas traz cerca de 90 letras e muitas fotografias dessas três décadas de estrada da banda, cartazes de shows, além de diversas matérias de jornal, e da história da formação e ascensão do grupo, contada por Cannibal e pelo diagramador do livro e produtor Marcus AsBarr. Este último define a produção de Cannibal não apenas como letras de música, mas também “manifestos e gritos de revolta”, em um misto entre “crônicas cotidianas e densas poesias”, descreve AsBarr. E pensar que Cannibal nem músico queria ser. “Quando conheci o movimento punk, aos 17 anos, não queria fazer música, queria panfletar, participar de passeatas, fazer parte das organizações dos shows, mas tocar não!”, revela o músico, que por conta disso sentia necessidade de mostrar ao público o que ele estava cantando. Na publicação, o leitor vai encontrar também letras que só foram executadas no início da carreira da banda, e que nem sequer foram gravadas.   Meu País   Vivo tão feliz Esse é o meu país E todos que o amam Sabem a sua fama De país do Carnaval Da selva mundial Do Rei do Futebol Do extermínio de menor Sabemos do presente Qual será nosso futuro? Os menores estão morrendo Que país inseguro Eu já disse isso a você Não adianta esquecer Eu vou sempre te lembrar Só me deixe expressar Não canto só pra mim Canto pra você Igualdade e consciência É o que nós devemos ter O futuro é inseguro E o caminho obscuro Mas tem solução Vamos todos dar...as mãos O país do Carnaval Da selva mundial Do Rei do Futebol Do extermínio de menor Mas já disse isso a você Não adianta esquecer Eu vou sempre te lembrar Só me deixe expressar O futuro é inseguro O caminho é obscuro Mas tem solução Vamos todos dar as mãos   SERVIÇO Lançamento do livro Música para o povo que não ouve (Cepe Editora), de Cannibal Quando: 1º de setembro, a partir das 16h Onde: Alto José do Pinho

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A beleza da arte vista por Carlos Ranulpho

Houve uma época, nos anos 1970, que exposição de arte visual era algo inédito no Recife. Afinal, para quê produzir vernissages se não existiam compradores? Naquele tempo, as famílias ricas não decoravam suas paredes com obras de arte. Foi o marchand Carlos Ranulpho, 90 anos, que começou a introduzir na capital pernambucana o hábito de apreciar e adquirir quadros, em mostras memoráveis, que revelaram ao resto do Brasil o singular modernismo local. Nas páginas do livro Carlos Ranulpho, o mercador de beleza, assinado pelo jornalista Marcelo Pereira e editado pela Cepe, foi traçado não apenas o perfil biográfico de um dos marchands mais renomados do Brasil e há mais de 50 anos no mercado, mas também a apresenta a história de grandes nomes da arte nacional: Vicente do Rego Monteiro, Lula Cardoso Ayres, Cícero Dias, Wellington Virgolino, João Câmara, Aldemir Martins, Iberê Camargo, Maria Carmem, Portinari, Volpi, Mário Nunes, Teruz, Brennand, José Cláudio, Reynaldo Fonseca, José de Moura, Delano, Aloísio Magalhães, Guita Charifker… O 15º título da coleção Memória será lançada no dia 30 de agosto, às 19h, na Galeria Ranulpho, no Bairro do Recife. Desde criança, Carlos aprendeu a gostar de arte com o pai, o desenhista e caricaturista José Ranulpho. Essa sensibilidade fez com que Carlos apurasse o olhar para a beleza. A começar pelas joias, seus primeiros objetos de valor a serem comercializados. “Eu até que tinha jeito para desenho, mas como eu via meu pai com dificuldades financeiras, e ele nunca teve bons resultados com suas obras, eu não me estimulava, porque sempre pensava em alguma atividade que tivesse rendimento financeiro”, diz Carlos em trecho do livro. Após o sucesso com a venda de joias, não demorou para atentar para o valor das obras de arte. Fechou parceria com artistas e fez grandes amizades. “Carlos Ranulpho tem um admirável olho para a arte, pois ao longo de tantas décadas passaram por suas mãos hábeis muitos dos melhores artistas brasileiros. E, felizmente para a nossa arte, ele ama negociar. É um líder forte, determinado, empreendedor. E amoroso. O que explica a quantidade de amigos dedicados e carinhosos. Eu me incluo entre estes”, disse o editor, curador e crítico de artes visuais Jacob Klintowitz, que assina texto de apresentação. Muito ligado aos trabalhos de temática regionalista e conotação popular, Ranulpho acabou relacionado a uma estética tradicionalista também na linguagem - pintura, gravura e escultura. “Mesmo resistindo às inovações, a Galeria Ranulpho, nesses mais de cinquenta anos de existência, é responsável pelo lançamento e profissionalização de excelentes artistas, não apenas de Pernambuco como também de vários outros estados do Brasil”, diz a professora do Departamento de Teoria da Arte da UFPE, Ana Elisabete de Gouveia, no prefácio da obra. O xilogravurista J.Borges deve a Ranulpho parte de seu prestígio nacional e internacional. “Ranulpho procurou o dramaturgo e escritor Ariano Suassuna para lhe mostrar as matrizes de gravuras que adquirira de J. Borges. Ariano ficou surpreso, pois não conhecia, e com o maior entusiasmo declarou que, depois de Samico, ele era o maior gravador do Brasil”, revela Pereira. Naquela época, meados dos anos 1970, a elite artística e intelectual não via com bons olhos a aproximação de Ranulpho com artistas populares. “Eles preferiam que os artistas vivessem na miséria do que ganhar dinheiro com o seu trabalho”.   SERVIÇO Lançamento do livro Carlos Ranulpho, o mercador de beleza, de Marcelo Pereira (Cepe Editora) Quando: 30 de agosto, às 19h Onde: Galeria Ranulpho (Rua do Bom Jesus, 125, Bairro do Recife) Preço: R$ 80

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Banda Sinfônica do Recife faz concerto gratuito hoje (29)

O sexto concerto da temporada 2018 da Banda Sinfônica do Recife acontece hoje, a partir das 20h, no Teatro de Santa Isabel. Oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, a apresentação será gratuita e aberta ao público. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro, a partir das 19h. Como de costume, o repertório preparado pelo maestro Nenéu Liberalquino para a apresentação vai passear por vários estilos e capítulos da história da música brasileira e internacional, da erudição de Gioachino Rossini aos sucessos indefectíveis dos Beatles. Ao todo, a Banda Sinfônica executará sete peças. A primeira será o clássico erudito O Barbeiro de Sevilla, assinado por Gioachino Rossini, um dos mais bem sucedidos compositores eruditos da história. Escrita em apenas três semanas, a obra não foi muito bem recebida pelo público em sua estreia, no ano de 1816, embora tenha vindo a se tornar, anos mais tarde, um grande sucesso no mundo inteiro. Depois, serão tocadas Satiric Dances, de Normam Dello Joio, profícuo compositor americano, que começou a carreira aos 14 anos, tendo deixado um vasto legado musical, e Novo Tempo, de Ivan Lins, celebrado compositor brasileiro, que já teve canções gravadas por músicos do quilate de Sarah Vaughan e Ella Fitzgerald, entre outros. A quarta peça da noite será um medley assinado por Jay Bocook, que reúne sete das maiores composições dos Beatles, uma das mais aclamadas bandas de rock do mundo: Because, Drive My Car, What You’re Are Doing, The Word, Eleanor Rigby, Hey Jude e Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. A trilha sonora de cinema executada no concerto será Somewhere in Time, de John Barry, com arranjo de Calvin Custer, da célebre tragédia amorosa Em Algum Lugar do Passado, que fez suspirar muitas gerações de apaixonados. Completam o repertório O Vôo do Besouro, da ópera Czar Saltan, de Nicholas Rimsky-Korsakov, com arranjo de Andrew Glover, e a tupiniquim Na Glória, de Ary dos Santos e Raul de Barros, com arranjo do pernambucano Spok e solo de trombone de Marcos Flávio. 

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Bate-papo sobre a exposição Hermes de Bruno Vilela

No próximo dia 31 de agosto, às 18h30, a Galeria Amparo 60 promove um bate-papo especial, intitulado Arte e memórias arquetípicas, sobre a exposição Hermes, de Bruno Vilela, em exibição desde o fim de julho. A galerista Lúcia Santos e o artista vão receber a terapeuta sistêmica e consteladora Ana da Fonte, referência importante no método Hellinger da constelação, que resgata a "Ancestralidade", tema base da pesquisa de Vilela nesta mostra. Segundo o artista, a relação da arte com a psicanálise será o ponto central da conversa. “Ana vai mostrar que arquétipos, interpretação de sonhos, mitologia e os deuses são representações de características humanas usadas como bases científicas no tratamento no consultório”, explica vilela. O evento é gratuito e aberto ao público. A exposição Hermes marca os 20 anos de carreira do artista, que estava há quatro sem expor no Recife. Esta é a primeira exposição em que Vilela integra desenho, pintura, fotografia e estudos, funcionando como uma grande instalação. As obras são costuradas por textos nas paredes, símbolos e ícones ressignificados pelo artista. Para inspirar essa série de trabalhos o artista se lançou numa pesquisa sobre o hermetismo. É por volta de 2.600 a.C. que surgem os primeiros registros do Hermetismo na história. Incorporados pelos egípcios na figura do Deus Toth, Hermes Trismegistos, o três vezes grande, é Mercúrio na mitologia romana. O semideus que tem a capacidade de levar o conhecimento do divino aos homens. “A figura de Hermes aparece até em igrejas católicas. Existe um mosaico da lendária figura numa catedral em Siena. A lenda diz que Hermes passou o conhecimento a Abraão e desde então todas as religiões têm fundamentos nos princípios herméticos. Do hermetismo surge a alquimia e dela os grandes arquitetos e artistas do renascimento que eram alquimistas”, conta Bruno. A grande obra do hermetismo é o Caibalion. Um pequeno livro com pouco mais de 120 páginas que elabora as sete leis herméticas. Na realidade a alquimia é a arte da transmutação. E a tão falada pedra filosofal é o conhecimento que transforma chumbo, pensamentos e sentimentos grosseiros, em ouro, elevação espiritual e iluminação. O hermetismo nada mais é que uma grande ciência, religião e arte, através da qual o homem aprende o caminho para a evolução. Através da pesquisa desses princípios, Bruno Vilela criou obras que revelam visualmente o conhecimento do grande mestre. São pinturas, desenhos e fotografias que surgem de um profundo mergulho no hermetismo. “As escrituras falam que Deus, O TODO, é indizível e incognoscível. A arte tem então a vocação de mostrar justamente o que não se consegue explicar com palavras”, destaca. A figura de Hermes abre a exposição na fotografia de uma escultura numa fonte. Espécie de oráculo que representa a conhecida citação do Caibalion: “Os lábios da Sabedoria estão fechados, exceto para os ouvidos do Entendimento. Quando os ouvidos do discípulo estão preparados para ouvir, então vêm os lábios para os preencher com a Sabedoria.” A segunda obra tem como título mais uma citação do Caibalion: O Todo está em tudo. Tudo está no TODO. Um grande motor numa fábrica, feito de carvão e tinta acrílica, tem uma auréola que sai da sua grande roda. A sacralização e a possibilidade de se ver o criador em qualquer lugar. O grande motor criador do universo. A primeira obra do salão principal é uma fotografia de grande formato da asa de um avião. O Mensageiro faz referência as asas nos pés de Mercúrio. No céu vemos o Circumponto, antigo símbolo asiático que representa o sol e o universo, utilizado para meditação, feito de folha de prata, através de uma intervenção na fotografia. Ao lado surge o caduceu de Hermes, ressignificado através de duas fotografias e uma intervenção na parede, 2.600 a.C. é um díptico feito de uma imagem de uma Pirita, mineral que tem a propriedade de ser um amuleto que atrai prosperidade e elimina nós energéticos. Essa, em especial, foi fotografada pelo artista no Museu do Minério, em Belo Horizonte (MG), e tem o incrível formato de asa. A fotografia é replicada, espelhada e separada por um desenho feito a carvão na parede. Duas serpen tes sobem em direção ao teto e são feitas das digitais do artista. O princípio da Transmutação dá título à obra seguinte. O leão de São Marcos recebe asas e também tem o papel de levar o conhecimento dos céus a nós mortais através do livro sagrado em suas patas. O espaço representado pela auréola e círculos ao redor de sua cabeça são os infinitos anéis do universo. O leão é feito de óleo e carvão. Na outra parede,  vemos uma grande montanha pintada a óleo. A obra tem 150x200 cm. No cume paira um triângulo em perspectiva feito de folha de prata. A montanha representa  O TODO das leis herméticas. Deus. O incognoscível. O triângulo ascendente é o céu. O triângulo descendente a terra. Os dois juntos formam a estrela de Davi. O casamento do Céu e do inferno escrito por William Blake. Os mesmos triângulos aparecem no teto e no chão da galeria com as frases: O que está em cima...É como que está embaixo. No centro da parede temos uma fotografia. É o ateliê de Burle Marx no seu sítio, no Rio de Janeiro. A composição mostra claramente um templo. Orientalismo foi um movimento do século XIX na pintura e dos anos 30 aos 60 no cinema regido pelas cores do Technicolor. Vemos o templo do mestre, de Hermes, perdido num delírio tropical entre as palmeiras. A última obra da parede tem por título também uma das leis herméticas: O que está em cima é como o que está em embaixo. O templo de Delfos na Grécia aparece como que mergulhado num mar escarlate. São as pálpebras dos olhos saturadas pela luz solar. Nesse templo, o oráculo falava aos humanos as palavras dos deuses através dos gases que saiam da terra e deixavam as sacerdotisas em transe. Também uma ligação, religação, religião, do céu com a terra. Do homem com

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André Rio, Roberto Menescal e Luciano Magno juntos no Clube Alemão

O cantor pernambucano André Rio, um dos fundadores da bossa nova Roberto Menescal e o guitarrista Luciano Magno se unem novamente para um grande show. O trio apresentará o MPBossa, nesta sexta-feira, 31 de agosto, dentro do projeto Alemão Cultural, promovido pelo Clube Alemão, na Zona Norte do Recife. O evento está marcado para começar cedo, a partir das 20h, e a promessa é de um repertório da melhor qualidade, com composições de Vinicius de Moraes, Tom Jobim, João Gilberto, além de sucessos de Menescal. O show, que homenageia os 60 anos do ritmo, já rodou o País e ganhou o carinho do público. Canções como Chega de Saudade, Samba de Verão, O Barquinho e Garota de Ipanema, estão no repertório. Parceiros de longas datas, os artistas se conheceram em um festival no interior de Pernambuco em 2005. Juntos, fizeram dezenas de apresentações ao longo dos anos. Este novo encontro musical consolida a admiração e a amizade que um artista tem pelo outro. Uma das novidades do show será uma homenagem feita por Rio e Magno para Menescal. Eles vão apresentar o Frevo Menescal. “MPBossa é a música popular brasileira em sua excelência. Bossa, samba, frevo e canções. Tudo isto é nossa música, tudo está vivo e pulsante em MPBossa”, explica André Rio. As reservas de mesa (para quatro pessoas) já estão disponíveis na secretaria do clube. Os valores são R$ 200 (sócios) e R$ 300 (não sócios). SERVIÇO SHOW MPBossa - Com André Rio, Roberto Menescal e Luciano Magno Local - Clube Alemão (Estrada do Encanamento, 216, Parnamirim) Horário - 20h Valor - Mesa (4 pessoas) - R$ 200 (sócio) - R$ 300 (não-sócio) Mais informações: (81) 3441-0044

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Quartas da Dança leva Índios do Brasil para o Teatro Barreto Júnior

Índios do Brasil, espetáculo do Grupo Companhia Artística Jovens Encenam (AJÊ), ocupa o palco do Teatro Barreto Júnior nesta quarta-feira (29), a partir das 20h. A apresentação faz parte do projeto Quartas da Dança que fomenta essa linguagem artística no Recife. Segundo Allan Leite, coreógrafo e diretor da companhia, Índios do Brasil trata da resistência, luta e morte dos nativos brasileiros: “passamos pelos ritos amazônicos bem como pelos costumes dos grupos indígenas do Nordeste. Usamos a dança para pensar sobre os nossos ancestrais”. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) e serão vendidos na bilheteria do teatro. A primeira noite da temporada do grupo ocorreu na quarta-feira passada; nesta semana, acontece a segunda e última apresentação. A proposta do Quartas da Dança, cujas apresentações foram iniciadas no último mês de maio, é assegurar palco e formar público para a dança na cidade, por isso disponibiliza o Teatro Barreto Júnior com condições facilitadas para grupos, companhias e artistas independentes. Os grupos têm direito à bilheteria das apresentações, pagando apenas 10% da arrecadação pela ocupação do teatro.   Confira a programação completa do Quartas da Dança: Agosto - Dias 8 e 15: Frevariando, da Cia de Frevo do Recife   - Dias 29: Índios do Brasil, do Grupo Companhia Artística Jovens Encenam (AJÊ) Setembro - Dias 5, 12, 19 e 26: Falso Brilhante, da Outros Ares Cia de Dança Outubro - 3 e 10: Destremelar, do Grupo Destremelar - Dia 17: Magna, da Cia Mestiça de Cris Galdino - Dias 24 e 31: Se tu Soubesses, da Cia de Dança Ferreiras Novembro - 7 e 14: Duvido, da Cia Sopro de Zéfiro e Ária Social   Serviço Índios do Brasil, do Grupo Companhia Artística Jovens Encenam (AJÊ) Local: Teatro Barreto Júnior Dia: Quarta-feira, dia 29 Hora: 20h Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), vendidos na bilheteria do teatro

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