Z_Exclusivas - Página: 341 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Semestre com R$ 2,17 bi de prejuízo no BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou um prejuízo líquido de R$ 2,174 bilhões no primeiro semestre deste ano. No mesmo período de 2015, ele havia tido um lucro de R$ 3,51 bilhões. Segundo o BNDES, o prejuízo dos seis primeiros meses deste ano foi resultado de despesas com provisões da carteira de crédito e repasses e da carteira de participações societárias. Essas despesas atingiram R$ 9,59 bilhões no primeiro semestre de 2016, R$ 7,95 bilhões a mais do que no mesmo período do ano passado. Devido a ajustes na classificação de risco na carteira de crédito, que refletiram o cenário econômico desfavorável do país, o banco teve despesas de R$ 4,44 bilhões com suas provisões para risco de crédito. Segundo o BNDES, a inadimplência do banco manteve-se em patamar muito baixo. O índice referente a 30 dias ficou em 1,38% em 30 de junho deste ano. Apesar disso, o índice é superior ao registrado em dezembro de 2015, de 0,02%. Impacto negativo As intermediações financeiras compensaram o impacto negativo das provisões, com R$ 12,235 bilhões no primeiro semestre deste ano, 25,2% a mais do que o registrado no mesmo período de 2015. O resultado deveu-se ao volume elevado de amortizações dos financiamentos concedidos, sem que, em paralelo, houvesse aumento de desembolsos. Já a carteira de crédito e repasses do BNDES atingiu R$ 646,9 bilhões no primeiro semestre do ano, uma redução de 7% em relação a dezembro de 2015. O resultado foi influenciado pelo efeito da depreciação do dólar na parcela em moeda estrangeira e pela redução da parcela em moeda nacional, impactada pelo fim do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), em dezembro de 2015. A carteira de participações societárias atingiu R$ 58,8 bilhões no primeiro semestre de 2016, um aumento de 12,2% em relação ao segundo semestre de 2015, provocado pela valorização de ações da Petrobras, Eletrobras e Vale. O patrimônio líquido do BNDES totalizou R$ 36,88 bilhões no primeiro semestre do ano, um crescimento de R$ 5,88 bilhões (19%) em relação a 31 de dezembro de 2015. O resultado pode ser explicado pelo efeito positivo de R$ 5,14 bilhões, líquido de tributos, decorrente da valorização da carteira de participações societárias, que absorveu o prejuízo líquido de R$ 2,17 bilhões. (Agência Brasil)

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Observatório debate o Centro do Recife

O tema do último debate da edição de 2016 de O Recife que Precisamos, realizado ontem (10) na sede da TGI, foi o Centro do Recife. O consultor Francisco Cunha apresentou um resumo das proposições do movimento, feitas em 2012, no período da campanha eleitoral, que trazia como proposta que o centro histórico se tornasse uma sala de visitas da capital pernambucana. O secretário de planejamento urbano da Prefeitura do Recife, Antônio Alexandre, ficou com a missão de fazer um balanço do que foi realizado pelo poder municipal no Centro da cidade. Seguindo a mesma dinâmica dos últimos encontros, os participantes fizeram propostas para serem apresentadas aos candidatos ao poder executivo. A cobertura completa do evento, com o balanço do que foi realizado e as proposições para a próxima gestão, estarão na edição de setembro da Revista Algomais. MOVIMENTO Na ocasião foi apresentado formalmente o movimento "Olhe pelo Recife - Cidadania a pé", que distribuiu aos participantes do encontro o documento com os 10 mandamentos do pedestre recifense (imagem abaixo). O lançamento desse novo espaço de discussão aconteceu no último sábado (06), durante a 15ª Caminhada Olhe pelo Recife, que percorreu pontos históricos e turísticos do Recife Antigo, guiada pelo consultor e sócio da TGI, Francisco Cunha. A proposta do movimento é agir em defesa da melhoria de condições de circulação de quem anda a pé pela cidade. Leia mais sobre o movimento no site do Gestão Hoje: http://migre.me/uCxCV   ] *Rafael Dantas - repórter da Revista Algomais

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Bruno Araújo anuncia retomada do MCMV

O governo federal anunciou hoje (11) a retomada de mais de 10 mil unidades habitacionais que, no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), estavam paralisadas. Também foi divulgada a implementação da Faixa 1,5 do programa, que beneficiará famílias com renda mensal bruta de até R$ 2,35 mil. Nessa modalidade, estão previstos subsídios de até R$ 45 mil, valor que varia em função da renda e da localização do imóvel. De acordo com o site do programa, o financiamento será disponibilizado para imóveis de até R$ 135 mil, a uma taxa de 5% de juros ao ano. Lançado durante o governo Lula, o Minha Casa Minha Vida é um programa que visa facilitar a compra da casa própria por famílias de baixa renda. Ele prevê diversas formas de atendimento às famílias que necessitam de moradia, considerando a localização do imóvel – na cidade e no campo – renda familiar e valor da unidade habitacional. Além disso, o programa também contribui para a geração de emprego e renda para os trabalhadores da construção civil, que realizam as obras. Devido à crise econômica pela qual passa o país e os efeitos dela nas contas públicas, várias unidades habitacionais foram paralisadas. Recursos por faixa Ao anunciar a retomada das obras, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, informou hoje (11) que “serão disponibilizados R$ 3,8 bilhões em recursos para a Faixa 1,5, sendo R$ 1,4 bilhão em subsídios e R$ 2,4 bilhões em financiamentos.” A expectativa é de que sejam contratadas 40 mil novas unidades habitacionais. Segundo o Ministério das Cidades, o governo do presidente interino, Michel Temer, já havia anunciado a retomada de 4.232 unidades que estavam paradas. “Das 50 mil unidades paralisadas, fica um saldo de 35 mil unidades paralisadas. Temos compromisso de zerar esse estoque”, disse o ministro ao anunciar a retomada de mais 10.609 moradias. Desde 2009, o governo federal investiu R$ 309 bilhões no Minha Casa, Minha Vida para a contratação de mais de 4,3 milhões de unidades habitacionais, o que, segundo o ministério, beneficiou 3 milhões de famílias em todo o país. “Aproveito para anunciar que, em 2017, iremos contratar 600 mil unidades”, disse o ministro. Ele lembrou que o programa tem uma linha de financiamento para famílias que tiveram bebês com microcefalia. Financiamento O Minha Casa, Minha Vida prevê quatro faixas para financiamento de imóveis. A Faixa 1 é destinada a famílias com renda mensal bruta de até R$ 1,8 mil. Os valores dos imóveis variam de acordo com a localidade. E pode ser custeado até 90% do valor do imóvel pelo programa. O imóvel pode ser pago - sem juros - em até 120 prestações de, no máximo, R$ 270. Destinada a famílias com renda até R$ 2,35 mil, a Faixa 1,5 oferece subsídios de até R$ 45 mil para financiamento de imóveis até R$ 135.000,00, dependendo da sua localização, a uma taxa de 5% de juros ao ano. Já a Faixa 2 destina-se a famílias com renda entre R$ 2,35 mil e R$ 3,6 mil. Nela, o subsídio é de até R$ 27,5 mil, com juros entre 5,5% a 7% ao ano para o valor financiado. Por fim, a Faixa 3 é para famílias com renda bruta ente R$3,6 mil e R$ 6,5 mil, a taxas de até 8,16% ao ano. (Agência Brasil)

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Plano prevê R$ 1,1 bi para o São Francisco

A implantação de sistemas de esgotamento sanitário em localidades ribeirinhas, ação executada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional, está prestes a ganhar novo impulso: o Projeto de Conservação e Revitalização do Rio São Francisco prevê a retomada de 217 obras de sistemas de esgotamento sanitário e de abastecimento de água, e recursos da ordem de R$ 1,1 bilhão até 2019. A meta é beneficiar uma população de 16,5 milhões de pessoas em 505 municípios até 2026. O decreto de criação do Plano Novo Chico, como também é chamado, foi assinado na terça-feira (9) pelo presidente em exercício da República, Michel Temer. Por meio dele, a Codevasf passa a executar com fôlego novo uma ação que tem o objetivo não apenas de aumentar o volume de água disponível no São Francisco, mas também de melhorar sua qualidade. A primeira reunião da Câmara Técnica do Plano Novo Chico está marcada para a segunda-feira (15) e será presidida pelo Ministério da Integração Nacional. A câmara será responsável por propor ações, obras, metas, metodologias e sistemas de avaliação para o trabalho de revitalização do rio promovido pelo governo federal. "A expectativa é de que em 30 dias nós já tenhamos um detalhamento da agenda, com foco em gestão e educação ambiental, proteção, economia e uso sustentável dos recursos naturais, saneamento, controle de poluição e infraestrutura hídrica", explica o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. O Comitê Gestor do Programa de Revitalização - responsável por planejar, coordenar e monitorar ações - é presidido pela Casa Civil da Presidência da República e composto pelos ministérios da Integração Nacional; do Meio Ambiente; do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; de Minas e Energia; das Cidades; da Fazenda; da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário. AÇÕES EXECUTADAS Desde 2007, foram R$ 1,3 bilhão investidos pelo governo federal e 847 mil pessoas beneficiadas na área de influência do Velho Chico. São 83 obras concluídas pela Codevasf, as quais beneficiam comunidades ribeirinhas de cinco estados: Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe. Outras 24 obras estão em execução. O sistema de esgotamento sanitário é um conjunto de obras e instalações que realizam coleta, transporte e tratamento do esgoto doméstico e a disposição final do efluente tratado. "Além de garantir a preservação do rio com o tratamento adequado dos esgotos, o sistema também contribui para melhoria das condições de saúde da população ao reduzir drasticamente os vetores que causam doenças que são próprias da falta de saneamento básico", explica a presidente da Codevasf, Kênia Marcelino, que participou do evento de assinatura do decreto no Palácio do Planalto. Uma das principais obras de esgotamento concluídas é a estação de Lagoa da Prata, localizada no Alto São Francisco, em Minas Gerais. Com recursos federais de R$ 32,9 milhões, a estação está em funcionamento desde 2015 e tem beneficiado cerca de 50 mil pessoas. São tratados 240 litros por segundo do esgoto da cidade que hoje chega à bacia do rio Jacaré, afluente do São Francisco. O empreendimento também possibilitou a descontaminação dos córregos Chico Félix, Chico Silveira e Chico Messias, na Lagoa Verde, que antes recebiam o esgoto in natura. A ação resultou de uma parceria entre a Codevasf e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Lagoa da Prata (SAAE), que ficou a cargo da elaboração do projeto. A infraestrutura do sistema de esgotamento sanitário de Lagoa da Prata conta com uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), duas estações elevatórias de esgoto, interceptores e uma rede coletora de 6,5 mil metros. MANANCIAL E AFLUENTES Minas Gerais é o estado com maior número de obras, por ser o que tem maior contribuição hídrica ao rio São Francisco, ou seja, onde estão localizadas as nascentes do manancial e seus afluentes. Já são 42 obras entregues, sete em execução e uma em ação preparatória. Na Bahia, 26 empreendimentos foram concluídos e outros dois estão em execução e um em ação preparatória. Já em Alagoas, quatro obras estão finalizadas e outras seis estão em andamento. Pernambuco conta com dez obras entregues e sete em atividade. O estado de Sergipe tem um sistema concluído e duas obras em execução. CAPTANDO ESGOTO DOMÉSTICO Em Minas Gerais foram também concluídas cerca de 15 mil ligações intradomiciliares, e mais de 10 mil estão em execução na Bahia por meio da Codevasf. Essas pequenas estruturas são responsáveis por captar o esgoto doméstico nas residências das famílias de baixa renda e fazer o lançamento no sistema de esgotamento sanitário. Há ainda previsão de obras em Alagoas, Pernambuco e Sergipe. O investimento total aprovado previsto para as essas infraestruturas é de R$ 55 milhões. PROTEÇÃO DE NASCENTES Além dessas obras, a Codevasf executa outras ações de revitalização na bacia do rio São Francisco para melhorar a oferta de água em qualidade e em quantidade do manancial. Desde 2007, diversas iniciativas são desenvolvidas para a preservação da dessa bacia nos estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe - área de atuação da Companhia. Do total de 224 empreendimentos de esgotamento sanitário, processos erosivos e resíduos sólidos, 137 já foram concluídos nesses estados. O investimento federal foi de R$ 2,1 bilhões. As estratégias são realizadas em quatro eixos: sistemas de esgotamento sanitário, gestão de resíduos sólidos, controle de processos erosivos e sistemas de abastecimento de água, que já beneficiaram a população de 319 localidades nos cinco estados (AL, BA, MG, PE e SE). Até o momento, 1.177 nascentes foram recuperadas e foram produzidos cerca de 135 milhões de alevinos (peixes juvenis), dos quais aproximadamente 73 milhões foram utilizados em projetos de desenvolvimento sustentável e 62 milhões na recomposição da fauna de peixes. Nesse período foram realizados cerca de 700 peixamentos (ações de distribuição de peixes) com espécies nativas, que contribuíram para a revitalização do rio e a manutenção dos estoques pesqueiros. Essas atividades alcançam diversos pontos dessa bacia e afetam, direta ou indiretamente, a vida de mais de 18 milhões de pessoas, distribuídas em área superior a 600 mil quilômetros quadrados. (Da Codevasf)

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Conta de luz puxa inflação na RMR

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de julho apresentou variação de 0,79% e ficou acima da taxa de 0,33% de junho na Região Metropolitana do Recife. Com este resultado, o acumulado no ano para a capital pernambucana saltou para 5,37%. Considerando os últimos doze meses, o índice ficou em 8,57%.  O aumento de 4,94% na energia elétrica residencial, registrado pelo IBGE no período,  foi um dos itens responsáveis por puxar para cima a inflação. Entre as 13 regiões avaliadas, a recifense foi a que mais elevou a conta de luz. A inflação de 0,96% no setor de alimentos também contribuiu para a elevação de preços acima da média nacional. A energia elétrica residencial entra na classificação de "habitação" do IBGE, que subiu 1,21% em julho. Nesse segmento, os combustíveis domésticos (0,99%) e os aluguéis e taxas (0,22%) também tiveram inflação. No setor de alimentos, os vilões foram os itens de cereais e leguminosos (inflação de 14,11%) e de leite e derivados (4,15%). O IPCA na RMR em julho foi o terceiro maior do Brasil, ficando atrás apenas das RM de Salvador (0,92%) e da RM de Goiana (0,81%). A pesquisa que mede mensalmente a inflação foi publicada hoje (10) pelo IBGE.   *Rafael Dantas - repórter da Revista Algomais

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Negociação de dívidas dos Estados aprovada

Depois de muitas negociações e da obstrução firme dos partidos de oposição ao governo interino, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada de hoje (10) o Projeto de Lei Complementar 257/16, que trata da renegociação das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União, alongando o pagamento por até 20 anos se eles cumprirem medidas de restrição fiscal. Alguns acordos para alterar o texto foram feitos durante as discussões. O projeto foi aprovado por 282 votos a favor, 140 contra e duas abstenções. Faltam ainda ser votados os destaques e emendas que visam modificar o texto do relator, deputado Esperidião Amin (PP-SC). Após concluída a votação na Câmara, o projeto será encaminhado para discussão e para votação no Senado Federal. Dentre os acordos firmados está o que retira do texto do relator, a exigência de que os estados e o DF não concedessem reajuste salarial por dois anos aos servidores. No entanto, permaneceu no texto a exigência de que os gastos primários das unidades federadas não ultrapassem o realizado no ano anterior, acrescido da variação da inflação medida pelo IPCA, ou outro índice que venha a substituí-lo, também nos dois exercícios seguintes à assinatura da renegociação. Lideranças de partidos da oposição, principalmente do PT, criticaram o principal dispositivo do projeto, que é o ajuste fiscal da proposta: o limite de gastos dos estados que não poderá ser superior à inflação do ano anterior. O argumento dos opositores ao governo interino é que a manutenção do teto de gastos resultará no congelamento de salários e de investimentos dos estados e que retirar o congelamento dos salários com a manutenção do teto de gastos não vai mudar em nada. ajuste passa pela renegociação das dívidas dos estadoS, diz Meirelles O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (10) - através de nota - que aprovação do Projeto de Lei Complementar 257/16, que trata da renegociação das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União, “é o primeiro passo concreto do ajuste estrutural das despesas públicas brasileiras em décadas”. A nota destaca, ainda, que o próximo projeto de ajuste a entrar em pauta na Câmara dos Deputados é o que define teto para as despesas federais. Segundo o ministro, “os governadores têm todos os instrumentos legais para garantir o teto das despesas dos estados, condição necessária para o enquadramento de cada estado nos termos da renegociação." (Da Agência Brasil)

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Desenvolvimento de Pernambuco é destaque em evento

As ações adotadas pela administração pública pernambucana nos diversos segmentos que contribuem para o crescimento da economia e as potencialidades do Estado serão o foco do seminário “Pernambuco, Celeiro de Desenvolvimento”, realizado pelo Valor Econômico, em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, nesta terça-feira (9), em São Paulo. A abertura do evento ficará por conta do governador Paulo Câmara, que irá apresentar como a eficiência da máquina pública estadual se transformou em um vetor de atração de investimentos, um planejamento iniciado no Governo Eduardo Campos e que o gestor trabalha em continuidade. "Pernambuco é o Estado mais preparado do Nordeste para aproveitar, de forma ágil e eficiente, a retomada do crescimento da economia brasileira. Temos infraestrutura adequada, mão de obra qualificada e um governo com credibilidade e a confiança de investidores nacionais e internacionais. Este seminário promovido pelo Valor Econômico é mais uma oportunidade que temos para mostrar nossas vantagens competitivas", defende o governador Paulo Câmara. O objetivo do seminário, dividido em três painéis, é tratar de pilares importantes como produção, inovação e infraestrutura. No primeiro painel, o secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Thiago Norões, vai falar sobre a “Política de Desenvolvimento e Atração de Investimentos”. “Trabalhamos com uma gestão eficiente e que sabe dialogar com o setor privado, o que nos permite bastante otimismo, mesmo na atual situação econômica do país. Desta forma, temos muito a contribuir colocando em evidência cases de sucesso como a interiorização do desenvolvimento e o Porto de Suape”, adianta. Participam como debatedores neste painel, o presidente da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), Jenner Guimarães, e o diretor de Assuntos Corporativos da Unilever Brasil, Antonio Calcagnotto. Na sequência, será a vez do painel “Oportunidades em Tecnologia e Inovação”, que vai reunir a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucia Melo; o diretor Jurídico e de Desenvolvimento de Negócios da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para a América Latina; Márcio Lima; e o superintendente do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), Sergio Cavalcante. Já no encerramento a pauta será “Investimentos em Infraestrutura e Logística”, que terá como palestrantes o presidente da Compesa, Roberto Tavares; o diretor de Projetos e Novos Negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe; e o presidente da MSC Brasil, Elber Alves Justo.

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Tem mais Pernambuco no vôlei hoje

A seleção feminina de vôlei, das pernambucanas Dani Lins e Jaqueline, joga hoje (10/08), a partir das 22h35, diante da equipe japonesa. Apesar da partida ser a mais difícil do selecionado brasileiro até agora (após atropelar as camaronesas e argentinas), a tendência é que o time de Zé Roberto alcance a sua terceira vitória na competição. Diferente da equipe masculina, que tem vencido com alguma dificuldade seus adversários, o time feminino não enfrentou nenhum adversário que apresentasse maior resistência. A equipe japonesa (que perdeu da Coréia do Sul na estreia e bateu a equipe de Camarões na segunda rodada) foi medalha de bronze nas Olimpíadas de Londres, tem muito volume de jogo e força defensiva, mas com poucas opções para definir jogadas. É um jogo de paciência. Dani Lins segue como titular absoluta da seleção. A sua reserva, a levantadora Fabíola, tem ainda pouco ritmo de jogo, após ter tido sua primeira filha em maio deste ano e não ter atuado em competições oficiais em 2015. Jaqueline tem entrado nas partidas, mas não é mais titular da seleção, que tem Fernanda Garay e Natália como ponteiras. A atacante é acionada principalmente nas partidas em que as brasileiras precisam de mais equilíbrio no passe e mais eficiência na defesa. Na próxima sexta-feira (diante das coreanas) e no domingo (quando enfrenta a Rússia), os jogos prometem ser mais desafiadores e preparativos para a fase final para a nossa seleção. *Rafael Dantas - repórter da revista Algomais

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Estudo mostra raio-x da intolerância nas redes sociais do Brasil

O Brasil é visto e reconhecido como um lugar pacífico, com um povo tolerante. Mas a internet vem ajudando a derrubar esse mito de que nós brasileiros somos tolerantes às diferenças. Um estudo realizado entre os meses de abril e junho pelo Comunica Que Muda, plataforma digital da agência nova/sb, monitorou a internet e encontrou dez tipos principais de intolerâncias. No total, foram analisadas 393.284 menções feitas por internautas de todo o país no Facebook, Twitter e Instagram e também em páginas de blogs e comentários de sites da internet. Expressões como cabelo ruim, gordo, vagabundo, retardado mental, boiola, malcomida, golpista, velho e nega predominam as nuvens de palavras encontradas em posts que revelam todo tipo de intransigência ao outro, em relação a aparência, classes sociais, deficiências, homofobia, misoginia, política, idade, raça, religião e xenofobia. Com o auxílio de um software de monitoramento, o Torabit, a equipe do Comunica Que Muda concluiu que a intolerância de maior audiência no Brasil é a política, com quase 220 mil menções; mais de quatro vezes superior à misoginia, que aparece em segundo lugar (50 mil menções); seguida por preconceitos relacionados a deficiência, aparência e raça. O Rio de Janeiro é o estado com maior volume de postagens intolerantes no país, seguido por São Paulo e Minas Gerais. Em termos relativos, na proporção com o número de habitantes, o Distrito Federal lidera o ranking. “A intolerância nas redes é resultado direto de desigualdades e preconceitos sociais em geral, não é uma invenção da internet. O que ocorre é que o ambiente em rede facilita que cada um solte seus demônios, ao dar a sensação de um pretenso anonimato. O mundo virtual é, portanto, mais uma forma para que os intolerantes se manifestem e ampliem o seu alcance”, destaca Bob Vieira da Costa, sócio-fundador da agência nova/sb. Dados da ONG Safernet mostram que denúncias contra páginas que divulgaram conteúdo do tipo cresceram mais de 200% no país. No primeiro momento, parece que a internet criou uma onda de intolerância. Mas o fato é que as redes sociais apenas amplificaram discursos existentes no nosso dia a dia. No fundo, as pessoas são as mesmas, nas ruas e nas redes. Se não, vejamos: o Brasil lidera as estatísticas de mortes na comunidade LGBT (dado da Associação Internacional de Gays e Lésbicas); mata muito mais negros do que brancos (Mapa da Violência); aparece em quinto em homicídios de mulheres (Mapa da Violência); registrou aumento de 633% nos casos de xenofobia (Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos); e 6,2% dos seus empregadores confessam não contratar pessoas obesas (site de recrutamento).

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Taxas médias de juros aumentam pela sétima vez no ano, diz Anefac

As taxas médias de juros das operações de crédito aumentaram em julho, chegando à sétima elevação no ano, de acordo com a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Para pessoa física, a taxa de juros média apresentou elevação de 0,03 ponto percentual no mês (3,85 pontos percentuais no ano), passando de 8,06% ao mês em junho para 8,09% ao mês em julho. Trata-se da maior taxa de juros desde setembro de 2003. Das seis linhas de crédito pesquisadas, o cartão de crédito rotativo manteve sua taxa de juros no mês, enquanto os juros do comércio e o empréstimo pessoal em bancos registraram reduções. O cheque especial, o CDC-bancos – financiamento de automóveis e o empréstimo pessoal em financeiras tiveram taxas de juros elevadas no mês. Para pessoa jurídica, das três linhas de crédito pesquisadas, todas foram elevadas no período. A taxa de juros média geral apresentou elevação de 0,09 ponto percentual no mês, aumentando de 4,63% ao mês em junho para 4,72% ao mês em julho. Esta foi a maior taxa de juros desde agosto de 2003. Selic Considerando as elevações da taxa básica de juros promovidas pelo Banco Central desde março de 2013, houve elevação de 7 pontos percentuais da Selic (elevação de 96,55%) de 7,25% ao ano em março de 2013 para 14,25% ao ano em julho deste ano. No período, a taxa de juros média para pessoa física cresceu 66,38 pontos percentuais (elevação de 75,46%), passando de 87,97% ao ano em março de 2013 para 154,35% ao ano em julho de 2016. Nas operações de crédito para pessoa jurídica, houve aumento de 30,34 pontos percentuais (elevação de 69,62%), elevando de 43,58% ao ano em março de 2013 para 73,92% ao ano em julho deste ano. Da Agência Brasil

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