Z_Exclusivas - Página: 344 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Z_Exclusivas

Oficinas gratuitas de circo e jogos no Museu

Que tal aproveitar as férias para curtir um "Doce Dia de Museu"? Esse é o tema da programação de férias gratuita oferecida pelo Museu da Cidade do Recife, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, nos próximos dois finais de semana de julho (23/24 e 30/31), durante as manhãs. As atividades, entre oficinas de circo, jogos de tabuleiro e, ainda, contação de histórias, são voltadas para crianças e também estão abertas aos familiares. Não é necessário fazer inscrição, basta chegar e participar! O Museu funciona no Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José. Abrindo a programação, no sábado (23), das 10h às 12h, a garotada a partir de 6 anos de idade poderá participar da oficina de jogos de tabuleiro ministrada pela equipe de educadores do Museu. Um tabuleiro e um dado gigante prometem fazer as crianças aprenderem sobre a história do Recife com muita diversão. A oficina conta ainda com outras brincadeiras, como jogo de forca. CIRCO AOS DOMINGOS – Nos últimos dois domingos de julho (24 e 31), das 9h às 12h, a magia do circo vai invadir o Museu da Cidade do Recife. Na tenda gigante armada no gramado da Praça D'armas, na área interna do equipamento, o diretor artístico da Cia Brincantes de Circo, Bóris Trindade Júnior, mais conhecido como Borica, vai ensinar aos pequenos e seus familiares a arte circense. A oficina inclui aula de acrobacia, aéreo, equilibrismo e malabarismo. Podem participar crianças a partir de 7 anos. CONTAÇÃO DE HISTÓRIA DOCE BAÚ – No último sábado de julho, dia 30, a partir das 10h, será apresentada a ação educativa "Doce Baú", uma ótima opção de diversão e conhecimento para crianças e adultos. Trata-se de uma contação de história teatralizada que vai abordar elementos da cultura do açúcar. A narração será feita pelos próprios mediadores do museu. A atividade também inclui visita guiada à exposição Doc(e) Recife. Crianças de todas as idades podem participar. Confira o calendário do projeto "Doce Dia de Museu" Sábado – 23 de julho, das 10h às 12h: Oficina de jogos de Tabuleiro Idade: crianças a partir de 6 anos Domingo - 24 de julho, das 9h às 12h: Oficina de circo com Borica Idade: a partir de 7 anos – adultos também podem participar Sábado – 30 de julho, das 10h às 12h: Contação de história Doce Baú Idade: livre Domingo - 31 de julho, das 9h às 12h: Oficina de circo com Borica Idade: a partir de 7 anos – adultos também podem participar

Oficinas gratuitas de circo e jogos no Museu Read More »

Célula-tronco a partir do dente de leite

O Diretor do Centro de Criogenia Brasil (CCB), Carlos Alexandre Ayoub, está hoje no Recife) para apresentar a palestra Medicina Regenerativa: a coleta de células-tronco a partir da polpa do dente de leite. Da mesma forma como acontece com o armazenamento das células-tronco do sangue e do tecido do cordão umbilical, o CCB, através de tecnologias desenvolvidas e pesquisas, também realiza o armazenamento de células-tronco encontradas na polpa do dente de leite. Estas podem ser utilizadas para o tratamento de síndromes raras, autismo, diabete, doenças neurodegenerativas, Mal de Alzheimer, Parkinson, entre outras. A polpa do dente destaca-se pelo fato de fornecer células-tronco mesenquimais (bem mais primitivas que as células do cordão umbilical) multipotentes e imunocompatíveis, isto é, elas podem servir não só ao doador, mas também a toda sua família. Além de ser possível a utilização em até três gerações, ascendente ou descendente. O CCB, primeiro e único banco de coleta de células-tronco da polpa do dente do Brasil, tem autorização oficial do Ministério da Saúde para realizar a expansão celular. As células isoladas podem ser expandidas, criopreservadas e fornecidas ao cliente. A coleta é feita no consultório do dentista, em pacientes com idade entre 2 e 12 anos, período de troca dentária natural. O dente de leite é extraído e, no lugar de ser desprezado, é colocado em um kit específico, aprovado pelo Ministério da Saúde. O material é armazenado em nitrogênio líquido, fazendo com que as células permaneçam em perfeitas condições de uso por tempo indeterminado. A palestra, aberta ao público, será realizada nesta quinta-feira (28/07), das 17h às 19h, no auditório do Rio Mar Trade Center.

Célula-tronco a partir do dente de leite Read More »

As cervejas MADE IN PE (Por Rivaldo Neto)

Que o pernambucano é bairrista todo mundo sabe. Quem já não ouviu que foram os judeus do Recife que fundaram Nova York? Ou que o mar é um braço do rio Capibaribe? Partindo desse orgulho em ser de Pernambuco que alguns produtores de cervejas locais criaram o BebaLocal, um movimento que fortalece os produtores locais e estimula a cultura cervejeira no Estado. Uma oportunidade em conhecer algumas delas pode ser no estande montado na Fenearte com a participação de 7 cervejarias pernambucanas, são elas: Debron, Pat Lou, Ekäut, Duvália, Babylon, Estrada e Capunga. Experimentando alguns rótulos, tive uma impressão muito boa das cervejas aqui produzidas. Logo de entrada, a cervejaria Patt Lou, localizada em Vitória de Santo Antão, e que produz a Maracatu, uma IPA leve e refrescante com notas de maracujá e contendo 2 tipos de lúpulo e 6%vol. A 4All, cerveja de trigo, cítrica, suave e com dryhopping de Amarillo (lúpulo americano) e Galaxy (lúpulo neozelandês) dá um equilíbrio interessante a bebida. Uma outra cerveja presente no estande, a Babylon German Lager é leve com seus 5%Vol e com lúpulo alemão em sua composição. Da cervejaria Capunga Draft Beer, a APA (American Pale Ale) é uma cerveja leve, clara, suave, pequeno amargor e refrescante, bom para nosso clima. A Debron também presente e com uma novidade: a cervejaria, que já produz chopes Weizen, Pale Ale e Pilsner, agora recentemente lançou uma IPA. Experimentei o chope Debron Weizen tem boa textura, aromático e com boa carbonatação, com seu tom amarelo claro e levemente turva. Destaco três rótulos, a American IPA Route 66, da cervejaria Estrada, com seu amargor intenso, muito aromática amarelo escuro, e muito lupulada. Da cervejaria Duvália, para quem gosta de uma boa Stout é a pedida perfeita. Acertaram em cheio. Uma cerveja com uma espuma consistente, cremosa, bem ao estilo das inglesas com um aroma marcante de maltes torrados e com mel de engenho, dando com isso um toque marcante.   Albert Eckhout foi um desenhista holandês que participou da comitiva de Maurício de Nassau, quando Pernambuco estava sob domínio da Holanda, em 1637, e retratou os habitantes locais e assim foi dado o nome Ekäut a esta cervejaria pernambucana. A American IPA da Ekäut é uma cerveja com muito amargor, muito aromática, refrescante, notas florais, excelente retrogosto, que é a sensação que líquido deixa ao ser tomado. Contém o dois lúpulos, o Cascade (lúpulo americano) e o Magnum, que é alemão. A junção destes dois insumos dão uma excelente drinkability deixando a cerveja levemente picante e frutada.   E sabendo como nós pernambucanos somos, eu posso dizer com orgulho: cerveja feita em Pernambuco não vai demorar pra ser as melhores do mundo! Não duvidem! Aplicativo #BEBA LOCAL Para fortalecer ainda mais foi criado o aplicativo #BebaLocal, já disponínvel na Apple Store e no Google Play e também uma versão web (bebalocal.com), onde o foco é achar locais onde se bebe cervejas artesanais feitas aqui. Segundo Felipe Magalhães, idealizador do aplicativo e produtor da Babylon: “A ideia surgiu quando senti vontade de beber uma Capunga e senti dificuldade de achá-la onde estava sendo comercializada” afirmou.     *Rivaldo Neto é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas rivaldoneto@outlook.com

As cervejas MADE IN PE (Por Rivaldo Neto) Read More »

Insatisfação com valor de impostos

Sete em cada dez brasileiros concordam que a baixa qualidade dos serviços públicos se deve mais à má gestão dos recursos do que à falta deles. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 81% dos brasileiros acreditam que o governo já arrecada muito e não precisa aumentar os impostos para melhorar os serviços públicos. Para 84% das pessoas os impostos no Brasil são elevados ou muito elevados e 73% são contra o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Para 80% dos entrevistados, o governo deve reduzir as despesas atuais para diminuir os déficits orçamentários. Dos que acham que deve manter os gastos, a primeira opção para estabilizar as contas públicas deve ser a privatização de bens. "A população não quer pagar mais impostos e continuar tendo serviços de má qualidade. É preciso aumentar a eficiência do uso do dinheiro público, além de promover um debate que informe à sociedade a situação das contas do governo e explique a necessidade de reformas urgentes, como a da Previdência", afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. A pesquisa foi feita em parceria com o Ibope e entrevistou 2.002 pessoas em 143 municípios entre os dias 17 e 20 de março. O número de brasileiros que têm a percepção de que pagam caro por serviços ruins é cada vez maior. Considerado o elevado patamar de impostos pagos no país, 90% dizem que os serviços deveriam ser melhores. Em 2013, o volume era de 83%, e em 2010, de 81%. A saúde e a segurança têm as piores avaliações entre os 13 serviços analisados. Receberam os índices mais baixos - 20 e 22 pontos -, em uma escala em que valores superiores a 50 representam que a parcela da população que considera o serviço de alta ou muita qualidade é superior à que considera de baixa ou muito baixa qualidade. Nenhuma das opções alcançou índice acima dos 50 pontos. Os que tiveram a melhor avaliação foram o fornecimento de energia elétrica e os Correios, com 48 e 46 pontos, respectivamente. Entre os 13 serviços avaliados, seis tiveram queda em relação à pesquisa anterior, realizada em julho de 2013. Contra a volta da CPMF Apesar de 65% dos entrevistados não saberem o que é a CPMF, quando informados pelos entrevistadores, 73% disseram ser contra a cobrança. Para 70% dos que responderam à pergunta, a CPMF é um imposto injusto, que afeta as pessoas independentemente de seu nível de renda. A volta da CPMF poderá aumentar os preços dos produtos, na opinião de 59% dos entrevistados. O argumento de que o recurso do tributo será investido na Previdência Social e na saúde não convence os brasileiros a serem favoráveis ao seu retorno. Para 61% dos entrevistados, a recriação da CPMF não vai melhorar a vida dos brasileiros. Reequilíbrio das contas públicas Para 59% da população, os gastos públicos subiram muito nos últimos anos e 80% acreditam que o governo deve reduzir as despesas atuais para diminuir os déficits orçamentários. Entre os que recomendam o corte de gastos, a prioridade deve ser reduzir o custeio da máquina pública e os salários dos funcionários públicos, na opinião de 32% e 22%, respectivamente. Para os que acham que o governo deve manter os gastos, foram apresentadas três opções para estabilizar as contas. Do total, 42% disseram que o governo deve vender ou conceder bens e estatais à iniciativa privada, 17% defenderam a criação de impostos e 12% acham que é melhor aumentar a dívida pública. Outros 30% não souberam responder. Uso de recursos por instâncias de governo Quanto menor a instância de governo, maior a percepção da população de que o dinheiro é bem utilizado. Dos entrevistados, 83% consideram que os recursos federais são mal utilizados ou muito mal utilizados pelo presidente da República e seus ministros. O percentual cai para 73% quando se analisa o orçamento estadual e para 70% quanto se verifica o municipal.

Insatisfação com valor de impostos Read More »

Anatomia dos juros altos

O Brasil pratica a maior taxa de juros real e nominal do planeta. A esse custo do dinheiro trava-se o consumo e o investimento. Ademais, o custo fiscal é muito alto. Em 2015, o governo pagou aos credores cerca de meio trilhão de reais de juros, equivalente a 8% do PIB. E entre dezembro de 2014 e de 2015, graças à elevação da taxa de juros, o País desembolsou R$ 190 bilhões a mais. Esse valor é muito superior à meta de déficit primário aprovado recentemente pelo Governo Temer para 2016. As razões para o Banco Central praticar eventualmente juros altos não residem apenas no seu objetivo de manter a inflação de demanda sob controle. Há outras duas razões macroeconômicas importantes. Até o início da década passada juros altos atraiam capitais de curto prazo que ajudavam a financiar o déficit de transações correntes. Historicamente, investimento direto e financiamentos externos não fechavam essa conta. Os capitais de curto prazo eram quase sempre necessários para bancar a diferença. Por conseguinte, quando o País não conseguiu gerar saldos crescentemente positivos na sua balança comercial e atrair novos investimentos e financiamentos de forma sustentável, juros reais elevados foram funcionais para atrair os dólares necessários para equilibrar o balanço de pagamentos. A outra razão - muito mais importante e atual- é o desequilíbrio fiscal do setor público. Este setor captura a poupança privada oferecendo taxas de juros atraentes para financiar o seu déficit. A irresponsabilidade fiscal do passado gerou enormes déficits internos que são financiados com poupança privada intermediada pelas instituições financeiras. Uma vez que o estoque da divida representa cerca de 68% do PIB, o mercado para cobrir a possibilidade do default incorpora aos juros um fator de risco. Para rolar essa divida, indexada parte a Selic e parte a índices de preço, a União precisa oferecer uma remuneração que, no fundo, estabelece uma rigidez para baixo na taxa de juros real. Esses são os fundamentos para o argumento de que a taxa de juros real no Brasil tenha um piso alto porque cumpre duas funções: a primeira, agora não mais existente, mas que foi importante no passado, é ajudar a financiar o déficit externo (transações correntes), captando poupança do resto do mundo e, a segunda, bastante atual, é financiar o déficit interno (divida pública), captando poupança doméstica através do sistema financeiro. Todavia, essas razões não são as únicas que explicam as altas taxas de juros. É necessário entender, também, como funciona a intermediação financeira no Brasil e porque esse mercado pratica spreads (diferença entre o custo da captação e da aplicação) tão elevados. Segundo o Banco Mundial, o spread, brasileiro é um dos mais altos do mundo (22,8% em maio de 2016, sendo 32% no segmento de pessoas físicas e 12,2% no de pessoas jurídicas). Por que essa diferença é tão alta? Em primeiro lugar, há um prêmio pela inadimplência. Na composição do spread, a inadimplência responde, por cerca de um quarto da diferença. Em segundo lugar, há o mark-up dos bancos constituído pela soma das participações no spread das despesas administrativas (9,2%), dos impostos diretos (25,4%) e dos lucros (37,75%; dados de 2014). Pergunta-se: Existe indício de cartelização por parte do sistema bancário? Os lucros dos bancos são exagerados? A teoria econômica ensina que, em mercados onde o produto é artificialmente escasso e muito caro em comparação com mercados onde há mais competição, existem fortes indícios de práticas monopolísticas. Existe, de fato, um poder de mercado que se manifesta pelo elevado spread, pela escassez relativa de crédito e por altos lucros. O spread bancário é uma medida da eficiência e da competitividade do sistema financeiro. Países mais desenvolvidos e com sistemas financeiros mais competitivos apresentam spread inferiores a 10% e volumes de crédito, medidos com relação ao PIB, relativamente elevados. Além disso, a concentração bancária está longe de ensejar uma saudável concorrência no mercado de crédito. No Brasil, os quatro maiores bancos- dois públicos e dois privados- respondem por 70% do volume de crédito. É importante estimular a competição entre os bancos. Mais competição amplia o crédito e reduz o seu custo. Isso significa maior desenvolvimento para o mercado financeiro e para a economia como um todo. Caso essas condições se estabeleçam, os juros irão cair até atingir um ponto de equilíbrio que sempre será testado pelo mercado. O importante é que a oferta de crédito aumente e o seu custo caia a níveis que permitam retomar o crescimento econômico.

Anatomia dos juros altos Read More »

Conjuntura torna eleição imprevisível

Múltiplas candidaturas. Pelo menos cinco partindo com força - seja de estrutura, reconhecimento político ou tempo de TV. As eleições municipais do Recife sinalizam um cenário com toda tendência de segundo turno, após 12 anos. A última eleição na capital pernambucana que foi para o segundo turno foi entre João Paulo e Roberto Magalhães, no ano 2000. A deliberação oficial sobre as candidaturas e coligações acontece entre 20 de julho e 5 de agosto. Mas a disputa já começou há um bom tempo. O PT e DEM (na época ainda PFL), atores daquele embate voltam fortes nessa eleição, mas sem favoritismo. Os democratas representados pela pré-candidata e deputada estadual Priscila Krause. Os dois mais votados nas eleições 2012, Geraldo Júlio (PSB) e Daniel Coelho (PSDB) voltam a se enfrentar no pleito de outubro. O partido do prefeito apresenta recall maior que naquele embate, mas sem uma figura que foi fundamental para aquela decisão: Eduardo Campos. Junta-se a esse grupo o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PRB), que sonhava até então com o apoio dos petistas e do PTB, do senador Armando Monteiro. Mais duas candidaturas com menor estrutura já foram postas: o deputado estadual Edilson Silva (Psol) e o presidente do PV Carlos Augusto Costa. “Podemos esperar uma eleição muito pulverizada. Muitos candidatos, muitos dos quais competitivos. O segundo turno é certo e o resultado é uma incógnita. Priscila agrega a bandeira da mulher, além de experiência no Legislativo. Ela tem capacidade de reunir as chamadas bandeiras de centro-direita. Daniel sempre teve excelentes performances devido a sua boa capacidade comunicacional”, avalia o cientista político e professor da Unicap, Thales Castro. Apesar do reconhecimento popular de João Paulo, o especialista acredita que o desgaste do impeachment no seu partido trará dificuldades para o ex-prefeito recompor sua base e reinventar o discurso. A participação do DEM e do PSDB no ministério do governo provisório de Michel Temer é visto pelo cientista político Túlio Velho Barreto como um fator que poderá resultar num empoderamento dos seus candidatos na disputa local. No caso, Priscila Krause e Daniel Coelho. No entanto, ele ressalta que horizonte político até outubro ainda não é claro. Um maior ou menor envolvimento dos atores políticos locais no governo e o desgaste das denúncias de corrupção poderiam tanto contribuir como prejudicar tais candidatos no Recife. “A morte de Eduardo Campos, único real líder do PSB no Estado, certamente, afetará a campanha. Não se sabe o que acontecerá com a disposição do PMDB de emplacar o candidato a vice na chapa, o que significaria o afastamento do atual vice- -prefeito Luciano Siqueira, do PCdoB”, avalia. Sobre o prefeito Geraldo Júlio, Thales destaca que o socialista entrará numa eleição na situação oposta a que enfrentou quatro anos atrás. Em 2012, a força e habilidade de costura política do ex-governador Eduardo Campos, aliado ao intenso desgaste interno do PT, que detinha a prefeitura, levou o então desconhecido secretário de desenvolvimento econômico, mas com rejeição baixíssima, a uma vitória no primeiro turno. “Geraldo Julio tinha Eduardo Campos como principal cabo eleitoral e ainda contava com uma aliança com Lula e Dilma. Há uma diferença brutal desse contexto de alianças”, afirma. Na ocasião, o atual prefeito contava com 12 partidos no seu palanque, que garantiu a eleição do então pouco conhecido secretário no primeiro turno. Daquela Frente Popular, ao menos o PRB e PV terão candidaturas próprias. Até o partido do vice-prefeito Luciano Siqueira, o PCdoB, não está garantido na coligação devido ao apoio socialista ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para Velho Barreto, as dificuldades da gestão socialista se agravaram com o afastamento das legendas do DEM e  do PSDB em Pernambuco e no Recife. “No plano local, o PSB parece ter se precipitado ao afastar ainda mais o DEM e o PSDB ao solicitar os cargos que esses partidos ocupavam na prefeitura e Estado. Tal fato pode ter sido resultado do açodamento dessas legendas em lançar os seus pré-candidatos, mas, fundamentalmente, parece ter resultado da inabilidade em costurar a manutenção da aliança ou de manter uma relação de proximidade que permitisse alguma composição na frente, ou seja, antes, durante ou depois da disputa eleitoral”, afirma. Além das múltiplas candidaturas fortes, a crise econômica e política torna a eleição ainda mais imprevisível. “O cenário nacional de incerteza, denuncismo e delações promove uma desorientação no eleitor. Em outubro ainda estaremos submersos nessa crise continuada. Uma eleição atípica e oposta ao quadro econômico de 2012, quando Pernambuco surfava numa onda de muitos investimentos e euforia. Hoje omomento é de esgotamento tributário e financeiro do País”, afirma Thales. Soma-se ainda a esse cenário turbulento a estreia de uma série de regras eleitorais que irão reduzir drasticamente o período de realização de campanha oficial, o tempo disponível em rádio e TV e uma queda no financiamento, devido à proibição da doação de recursos por parte das pessoas jurídicas. Em tese, o discurso de cada candidato ganha mais força frente as restrições. REJEIÇÃO. Estudo do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) realizado em Parceria com a Folha de Pernambuco no final de junho indicou um fato preocupante para todos os pré-candidatos à prefeitura: o índice de rejeição é muito elevado. O único pré-candidato ao pleito municipal com menos de 50% de rejeição é Carlos Augusto (?), que tem 48%. As maiores rejeições são dos deputados Edilson Silva (57%), Priscila Krause (54%), Sílvio Costa Filho (53%) e Daniel Coelho (52%). O prefeito Geraldo Julio e o ex-prefeito João Paulo ficaram empatados com 50%. (Por Rafael Dantas)

Conjuntura torna eleição imprevisível Read More »

O mal-estar da mobilidade (Por Gustavo Costa)

A expectativa era de padrão Fifa. A execução das primeiras concessões de serviço de transporte de passageiros da Região Metropolitana do Recife foi iniciada durante a Copa. Os dois primeiros lotes de linhas (sete licitados), beneficiados por BRTs, passavam a integrar a operação transitória dos Corredores Norte- -Sul e Leste-Oeste. Após dois anos, e três das “Jornadas de Junho”, grassa o mesmo mal-estar coletivo com o padrão do serviço de mobilidade. Apesar dos vultosos investimentos públicos e privados, a operação segue transitória; da boa aceitação dos BRTs, a infraestrutura de vias e terminais segue inacabada, travada e insegura; dos ganhos de escala e velocidade em algumas linhas, caras estações depredadas e dezenas de BRTs depreciando em garagem são o pior retrato da ineficiência, do desperdício e improviso. Afinal, o que deu errado? Seguramente, o impacto da maior crise econômica da história brasileira explica muito. Não tudo. Outra parte da explicação está em velhos e conhecidos gargalos da gestão pública, cujas soluções demandam diagnóstico, esforço e prioridade na agenda política metropolitana e local. Em primeiro lugar, há a secular cultura da insegurança jurídica nos contratos públicos. Não é eficiente licitar às pressas para fazer bonito na Copa. São indispensáveis planejamento e regras que projetem estabilidade, equilíbrio entre direitos e obrigações, proteção contra casuísmos burocráticos, além da garantia de retorno do investimento a taxas de mercado. Em síntese, expressivos investimentos público-privados em infraestrutura de mobilidade reclamam marco legal e contratual estável, equilibrado desburocratizado e previsível. A falta de concorrentes na recente licitação internacional, as prenunciadas dificuldades nos contratos em execução e o atraso dos contratos pendentes sinalizam que o gargalo da insegurança jurídica não tem sido bem compreendido pela gestão pública. O segundo gargalo é a ineficiência da gestão e regulação. Quando de sua criação (2007), o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, sucessor da extinta EMTU, era uma inovadora ideia no papel: a primeira empresa pública multifederativa destinada à gestão do complexo sistema de transporte metropolitano, com estrutura societária, organizacional e financeira. Quase 10 anos depois, a ideia não pegou: os municípios consorciados não compraram o projeto, o governo estadual banca sozinho o “consórcio”, com escassos repasses, e o Grande Recife, apesar do esforço de alguns técnicos abnegados, segue desestruturado, sem equipe e receitas à altura da sua missão. É uma grande ideia fora do lugar, a reclamar urgente simplificação. Por fim, o mais importante: o atual modelo de financiamento da mobilidade está esgotado. As “Jornadas de Junho” de 2013 deixaram claro que a sociedade não suporta mais expansão de tarifas sem contrapartida eficiente. Por outro lado, o retorno da inflação a partir daí, potencializada pelo represamento artificial de preços administrados, confirma que a alternativa não é o “lanche grátis”. No mundo rico, a sociedade financia boa parte da conta com subsídio público. No Brasil, e em Pernambuco, o sistema é dependente de tarifa, paga pelos pobres e sem subsídio eficiente. A conta da mobilidade é injusta e não fecha. A solução do complexo problema do financiamento passa pelo fim da dependência tarifária, com a ampliação das fontes de receita, inclusive subsídios orçamentários. Alternativas existem, algumas delas impopulares para a classe média, a exigir muita prioridade política. E há também alternativas mais sofisticadas, como os fundos de infraestrutura, tal como previsto na recente MP 727/2016. Pernambuco já ensaiou um fundo garantidor de mobilidade, mas abortou a ideia. É hora de retomá-la, agora com impulso federal. A mobilidade entrou na agenda política pelo grito das ruas de 2013. A Copa e a crise político-econômica secundarizaram sua pauta, mas o mal- -estar coletivo e silencioso continua. O silêncio das ruas acabará cedo ou tarde. Já passou da hora de os atores políticos locais e metropolitanos formularem respostas para um problema que também é seu.

O mal-estar da mobilidade (Por Gustavo Costa) Read More »

Restaurantes inovam para enfrentar crise

A crise afetou em cheio o setor de bares e restaurantes em todo o País. Em Pernambuco, após a euforia da Copa do Mundo, quando ampliou o número desses estabelecimentos, a população assiste ao fechamento de várias dessas casas. As placas de “aluga-se” e “vende-se” nos pontos comerciais voltaram à paisagem da capital pernambucana. Os sobreviventes deste momento de baixa no consumo da alimentação fora do lar acreditam que sairão mais fortes após essa fase de perda de dinamismo da economia brasileira. As promoções e a criatividade no marketing são aliados para, ao menos, manter a movimentação e satisfação da clientela. De acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), um a cada seis empresários do setor afirmou que repassaria ou fecharia seu negócio em 2016. O pessimismo, identificado numa pesquisa anual realizada pela organização, está explicado pelo desempenho negativo no ano passado, quando o faturamento caiu 4,33% no País. No recorte da região Nordeste, a baixa no faturamento foi mais acentuada nesse período: 7,39% Para o presidente da Abrasel-PE, André Araújo, o setor vem sofrendo desde a reformulação da Lei Seca, em 2012, mas a situação se agravou com a atual crise econômica. A entidade se mobiliza para discutir com os empresários locais sobre as soluções para esse momento. “A crise não vai durar a vida toda. Estamos conversando sobre saídas criativas. Alguns espaços estão aproveitando a infraestrutura para locação de outras atividades, algumas empresas têm aproveitado o quadro pessoal para fazer encomendas para fora, outros ativam serviços de delivery. São alternativas para a crise”, afirma Araújo. Promoção é o prato mais saboroso nos momentos de crise. Alguns estabelecimentos optaram por fazer cardápios completos com valores especiais para atrair a clientela, como foi o caso do Ça Va Bristô. “Precisamos dançar conforme a música. Criamos um menu diferenciado abrangendo entrada, prato principal e sobremesa. O café expresso é a cortesia. Estamos em busca do cliente não só pelo preço, mas focando na qualidade do serviço”, afirma o proprietário Manoel Fernandes Filho. Mesmo em meio à crise, o investimento em mídias, seja impressa ou digital, segue sendo uma das prioridades do empresário. Quem também inovou foi o Mingus, que estendeu sua oferta de menu-confiança, garantindo a movimentação do estabelecimento. “Sempre fui da máxima que em épocas de crise devemos enxergar oportunidades e apostar na criatividade associada a preços atrativos. Há pelo menos três ou quatro anos já vínhamos investindo em menus-confiança durante a noite com opções completas de degustação a preços bastante competitivos. Estendemos essa ação para o almoço e a intitulamos de Noite & Dia. Com ela, conseguimos movimentar bastante as noites da semana e os almoços como um todo, cuja requência sempre foi menor, mesmo antes do atual cenário econômico”, afirma Nicola Sultanum, proprietário da casa. O menu executivo do restaurante é de R$ 39 no almoço (segunda a sexta) e R$ 59 no jantar (segunda a quinta). Seguindo essa tendência de ampliar o horário de atendimento, o Ça Va é outro estabelecimento que passou a abrir em mais um dia na semana. “Enquanto muitos restaurantes fecham nas segundas-feiras, passamos a abrir tanto para almoço como para jantar”. EVENTOS. Os eventos e festivais gastronômicos são outro caminho trilhado pelo setor em tempos de crise. Com essa estratégia, os restaurantes ofertam novos pratos para os seus clientes habituais e se apresentam para uma nova clientela interessada em novas experiências degustativas. O proprietário do Mingus avalia que a promoção de festivais aguçam a curiosidade dos consumidores e permitem aos clientes passearem por outras culturas gastronômicas. Para promover o acesso à alta gastronomia, o estabelecimento se engajou no Recife Restaurant Week desde sua primeira edição. “Já realizamos festivais também com temática por países e investimos para trazer chefs internacionais estrelados pelo Guide Michelin. Esse intercâmbio é muito importante também para otimizar o nosso maior capital: o material humano que orquestra a culinária do restaurante associado a um serviço de excelência nos salões”, explica Sultanum. Neste ano, por exemplo, a Abrasel promoveu o Festival Brasil Sabor, que envolveu 64 participantes no Estado no mês de maio. Associado a ese evento, aconteceram a Copa dos Cozinheiros e a Corrida dos Garçons, que garantiram uma maior exposição de marketing para o segmento no período da campanha. “Os festivais gastronômicos são ótimos para realizar a integração entre o estabelecimento e os consumidores. Através desses eventos acabamos descobrindo um local que não conhecíamos ou um novo prato que nunca tínhamos experimentado”. EFICIÊNCIA. A primeira recomendação do Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - para o setor de bares e restaurantes no período de crise é se preocupar com a produtividade e eficiência. Avaliando o momento de pessimismo do mercado, a instituição mapeou desafios a serem superados e as alternativas que podem ajudar as empresas a atravessar o ano sem perdas. Fruto desse estudo, foi publicado o documento Desafios para 2016 - Como os negócios de alimentação fora do lar podem superar a crise. Em paralelo às promoções e eventos que contribuem para aumentar o fluxo de consumidores, o dever de casa, de acordo com o Sebrae, é rever os processos da empresa, observando pontos de melhorias e analisando formas de redução de custo. Essas medidas podem ajudar a melhorar as contas no final do mês. A equação, no entanto, não pode reduzir a qualidade dos serviços prestados sob o risco de fuga da clientela. Uma filosofia adotada pelo proprietário do Kisu, Villa Setúbal e do La Fondue, Beto Mergulhão. Ele diz que o setor vem operando no limite dos preços. “Reduzimos custos que não interfiram na qualidade do produto ou dos serviços. Já temos uma marca no mercado, atuando no ramo há 35 anos. Nossos clientes estão acostumados com o padrão de atendimento que não pode cair”, afirma. Para ele, essa foi a pior crise enfrentada pelo setor na cidade, mesmo comparando com o período de hiperinflação vivido pelo País. “Já passamos por vários momentos de oscilação na economia, essa é mais uma no currículo. Houve uma retração

Restaurantes inovam para enfrentar crise Read More »

Meireles não descarta aumento de impostos

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que, se as previsões de receita não se confirmarem, o governo não descarta “aumentos pontuais” de tributos para equilibrar as contas públicas e garantir que o déficit não ultrapasse os R$ 170,5 bilhões previstos na meta fiscal. A informação é da Agência Brasil. Até o dia 31 de agosto, a área econômica vai analisar o crescimento das receitas públicas, previsto para ocorrer neste ano e em 2017, e o possível ingresso de recursos com privatizações, concessões e outorgas. “Vamos fazer a previsão e se necessário, sim, faremos aumentos pontuais, mas apenas se necessário, porque é possível que não seja necessário”, disse o ministro após participar de seminário na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no centro da capital fluminense. Segundo Meirelles, o governo ainda não definiu quais seriam os setores atingidos pela eventual elevação de tributos. O ministro espera que a proposta de emenda à Constituição que cria um teto para os gastos públicos seja aprovada pelo Congresso ainda este ano e que a queda na arrecadação seja revertida nos próximos meses, para retomada do crescimento da economia. Estados Meirelles destacou compromisso do governo com o cumprimento da meta de déficit de R$ 170,5 bilhões para este ano, mas disse que, se houver uma folga, a União poderá cobrir parte do deficit dos estados. O apoio aos estados, segundo o ministro, só ocorrerá em caso de evolução das receitas públicas nos próximos meses e da confirmação de expectativas para a previsão de gastos obrigatórios com alguma sobra na meta. “Caso, de fato, o fundo do poço já tenha sido atingido, caso como os indicadores antecedentes indicam, tenhamos uma recuperação da atividade nos próximos meses; caso haja uma recuperação da receita e neste caso haja uma folga – o que depende de fato de uma recuperação forte da economia – é possível, aí sim nós usaremos desta provisão legal, que diz: o governo federal pode, em caso de folga, compensar o aumento de um deficit dos estados. Pode. Não há compromisso e nem deve ser assim porque não está sob controle estrito do governo federal”, ponderou. Segundo Meirelles, o único compromisso expresso do governo é com o cumprimento da meta. “Não haverá, como houve várias vezes, em passado recente, mudança na meta do governo federal.” O ministro destacou a negociação da dívida dos estados com a União e disse que o mais importante é que os estados se comprometeram com um teto de gastos para os próximos 20 anos e com a suspensão de concessão de reajustes salariais para servidores estaduais por, pelo menos, dois anos.

Meireles não descarta aumento de impostos Read More »

Cervejas com mel, uma experiência que vale a pena (Por Rivaldo Neto)

Lembra de Robin Hood? Do simpático Frei Tuck? Se você lembra vai lembrar ainda mais que em meio a uma ou outra batalha contra o Xerife de Nottingham, o simpático monge entornava canecas e mais canecas de uma bebida produzida por ele. Mas que bebida era essa? O Mead, como chamam alguns, um fermentando alcoólico variado do mel, muito similar ao Hydromel. O mel é uma mistura complexa de açúcares, como a glicose (cerca de 30%) e frutose (40%), água (18%) e outras substâncias como carboidratos, proteínas e aminoácidos. A inclusão do mel em bebidas é ancestral. Esse estilo vem sendo cada vez mais resgatado por produtores de cerveja da Inglaterra, Irlanda e até pelos franceses na Bretanha. Os efeitos ao adicioná-lo a cerveja é que o mel é tão fermentável quanto o açúcar e que gera uma cerveja mais seca, aumenta a quantidade de álcool, mas mesmo assim causa uma sensação alcoólica mais suave se comparada ao açúcar comum. Com isso o mel também acrescenta notas sutis de florais dando mais aroma à bebida, isso se dá devido aos vários pólens e néctares utilizados pelas abelhas em sua produção. Das cervejas importadas, a inglesa Honey Dew, da Fullers, é um verdadeiro deleite. Primeiro que é uma cerveja orgânica, turva,levemente picante, em que logo no primeiro gole o mel aparece. Os maltes e o lúpulo acrescentados tornam essa cerveja uma das melhores. Tem uma variação alcoólica de 5%Vol e é vendida em garrafas de 500ml. Devido a tudo isso a Honey Dew é a cerveja orgânica mais consumida pelos ingleses. Ao servi-la deve-se sempre mexer a garrafa em movimentos circulares no final para que os insumos orgânicos e o mel se misturem mais, proporcionando uma gratificante experiência. Uma outra opção de cerveja com mel também vem da Inglaterra e chama-se Waggle Dance, da cervejaria Wells. O nome é um curiosidade, pois trata-se de uma dança praticada pelas abelhas quando descobrem uma nova fonte de néctar. Uma cerveja igualmente saborosa, leve, de cor âmbar, com leves notas de mel e amargor na medida certa com os seus 5,2%Vol em garrafas de 500ml. A cervejaria americana Rogue Ale produz a Rogue Farms 19 Original Colonies Mead, um nome tão exótico quanto a experiência que você irá embarcar. A pedida é interessante tanto que na sua produção foram postos leveduras de champagne. Corpo bem leve, carbonatação baixa e boa drinkability em garrafas de 650ml. Aroma é o que não falta, florais mais ainda, nada mais lógico, pois estamos falando do que mais se assemelha ao hydromel. No mercado nacional, a cervejaria Colorado, recém adquirida pela Ambev, produz a Appia, que é uma cerveja de trigo com mel de laranjeira em garrafas de 600ml. É uma cerveja amarela escura, turva, ligeiramente doce e que harmonizada com uma torta de chocolate amargo dará o tom certo de amargor e o doce. Uma experiência que deliciosamente vale muito a pena. *Rivaldo Neto é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas rivaldoneto@outlook.com

Cervejas com mel, uma experiência que vale a pena (Por Rivaldo Neto) Read More »