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Venda beneficente de fotos de Rose Klabin com colaboração de Karim Aïnouz

“Ficar em casa não é ficar calada”. Foi sob esse mote que a Secretaria da Mulher do Recife lançou, no início de abril, campanha contra agressões dirigidas às mulheres, nesses tempos de pandemia e distanciamento social. Palco de diversas ações que têm buscado fortalecer os laços femininos, o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães dá sua contribuição à iniciativa em parceria com Rose Klabin. A carioca, que já expôs no equipamento cultural mantido pela Prefeitura do Recife, ofereceu ao Mamam doação de peça da sua série "Nordeste Cli-Fi". Os interessados poderão escolher entre uma das duas fotografias ofertadas pela artista. O valor da venda será totalmente revertido ao Centro de Referência Clarice Lispector, espaço que acolhe e orienta mulheres em situação de violência doméstica e/ou sexista. O material é impresso em papel 100% algodão, com dimensão 30X50 cm. As pessoas interessadas em efetuar a compra devem entrar em contato pelo e-mail comunicamamam@gmail.com Lançado em 2016, "Nordeste Cli-Fi" reúne fotografias produzidas durante viagem que Klabin realizou pelo Nordeste, com intervenções de Karim Aïnouz. O cineasta cearense trilhou os mesmos caminhos na construção do filme “Viajo porque preciso volto porque te amo” (2009) - obra codirigida com o pernambucano Marcelo Gomes. "Nordeste Cli-Fi" agrupa imagens de construções inacabadas e paisagens industriais nordestinas. Os cenários revelados pela artista receberam intervenções de Aïnouz. A obra apresenta uma convergência de linguagem cinematográfica e das artes visuais, que remete ao cli-fi (climate fiction) – gênero narrativo desenvolvido em ambientes pós-apocalípticos, ocasionados por deteriorização climática. "Karin sobrepôs imagens que passam a ideia de figuras mitológicas inventadas por ele. As publicações foram feitas de modo bem rudimentar, sem nenhuma tentativa de mimetização ou de fazer com que as imagens estivessem originalmente ali colocadas de maneira intencional", explica Rose Klabin. Sobre a artista Rose Klabin nasceu em 1977, no Rio de Janeiro. Viveu, estudou e trabalhou em Nova York e em Londres. Lá, se formou na Central Saint Martins, onde também fez mestrado em Fine Arts. Desde 2007, vive no Brasil, investigando a vida brasileira contemporânea, com um interesse particular pela cultura empresarial. Entre as exposições individuais que já apresentou, Rise and Fall, na Galeria Patti and Ernest Worth, de Israel, em 2013; na galeria paulistana Eduardo Fernandes em 2012; e ainda na londrina Tristan Hoare, também em 2012. Anteriormente, expôs seus trabalhos na Galeria Ipanema, no Rio de Janeiro, em 2004, e na Generous Miracle Gallery, de Nova York, em 2002. Centro de Referência Clarice Lispector O local funciona na Rua Bernardo Guimarães, 470, Boa Vista (próximo a Unicap) e é formado por uma equipe multidisciplinar de psicólogas, assistentes sociais, advogadas e educadoras sociais. O Centro ainda dispõe de um espaço lúdico com atividades direcionadas aos filhos e filhas das mulheres atendidas. Todo o atendimento é gratuito e funciona de segunda à sexta-feira. Devido à pandemia de covid-19, o horário de atendimento mudou 8h às 18h. Fones: (81) 3355-3008/3009. Outros serviços relacionados: Liga, Mulher: 0800 281 0107 e Whatsapp de plantão 24 horas: 9488-6138 .

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UFPE desenvolve teste rápido da Covid-19 com alto nível de acerto

O Grupo de Pesquisas em Computação Biomédica, do Departamento de Engenharia Biomédica (DEBM) da UFPE, com colaboração de estudantes de graduação, de pós-graduação e egressos de Engenharia Biomédica, desenvolveu modelo de teste rápido da Covid-19 usando exames de sangue e Inteligência Artificial. O invento, batizado de Heg.IA por conta da deusa grega da saúde, Hégia (ou Hígia) e a Inteligência Artificial (IA), possibilita os resultados em uma ou duas horas e confere alta taxa de acerto, com acurácia de 96,89%, especificidade de 0,9214, e sensibilidade de 0,9365. Assista ao vídeo ilustrativo no YouTube. Sob a coordenação dos professores Wellington Pinheiro e Ricardo Emmanuel de Souza, ambos do DEBM, o teste, ainda em fase experimental, foi desenvolvido levando em conta as normas para software de diagnóstico médico dos principais países. “No Brasil, a Anvisa ainda não regulamenta software para diagnóstico médico, mas, estamos buscando seguir as normas para regulamentação de equipamentos médicos que possam se aplicar a softwares de diagnóstico”, afirma Pinheiro. Dada a lacuna na legislação, o professor alerta que “os pacientes assinarão termos de consentimento livre e esclarecido (TCLEs), tendo ciência de que o método é experimental”. SIMPLES – Segundo seus idealizadores, o funcionamento é bastante simples. A ideia é que o paciente com sintomas característicos da Covid-19 se dirija a instituições de saúde e seja avaliado pela equipe médica, que irá solicitar alguns exames de sangue, recomendados pelo Ministério da Saúde. Após acessar os resultados, o profissional de saúde poderá, então, acessar o sistema Heg.IA onde deverá anexar ou digitar os resultados dos exames de sangue. Então, o sistema irá gerar imediatamente um laudo médico, com diagnóstico positivo ou negativo para a Covid-19 e um direcionamento de internamento. Com esse laudo, a equipe médica poderá decidir a melhor conduta clínica para o paciente. Segundo adianta o professor Pinheiro, mediante convênio já firmado com a UFPE, o Heg.IA será disponibilizado à população do município de Paudalho, que foi escolhido por estar numa situação bem difícil quanto à disseminação da doença, devido a dificuldades para aplicar medidas de isolamento social. “Além disso, existem poucos testes rápidos e testes RT-PCR para o diagnóstico da Covid-19 e a população só conta com o diagnóstico clínico, daí nossa solução vem auxiliar nesse cenário, dando mais elementos para que os médicos possam tomar decisões mais confiáveis”, afirma o professor, para quem “somente testando amplamente é possível se tomar medidas realmente efetivas de transição, para reabertura do comércio e controle de áreas onde a contaminação esteja fora de controle, por exemplo”. O projeto contou com o apoio financeiro da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFPE, por meio do auxílio a projetos emergenciais contra a Covid-19, da Google, que doou por três meses seu espaço em nuvem para hospedar a ferramenta, da Facepe, CNPq, Capes, além da colaboração da Prefeitura de Paudalho, e Freepik, que cedeu imagens utilizadas no Sistema. O superintendente do HC-UFPE, professor Luiz Alberto Mattos, também participou da iniciativa.

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Drive-in de cinema estreia dia 16 no Recife

A capital pernambucana recebe no dia 16 de julho a estreia do primeiro drive-in dos tempos atuais do Estado. O Planeta Drive-in Recife acontecerá na Zona Sul da cidade, na arena entre as avenidas Boa Viagem e Antônio de Góes, no Pina, agora transformada em um grande cinema a céu aberto. Serão três sessões de filme na data de estreia às 16h, 19h e 22h com pré-venda a partir de 9 de julho no site www.planetadrivein.com.br. Além de permitir a  retomada do entretenimento fora de casa, o projeto pertence a uma rede com edição-sede em Curitiba. O calendário do drive-in incluirá ainda palestras e shows em datas a serem divulgadas em breve. O Planeta Drive-in Recife, segundo seus proprietários, segue rígidos processos de segurança alinhados com os órgãos competentes do município. "Vivenciamos um novo formato de socialização e os drive-ins, depois das lives, tomam conta do cenário do entretenimento mundial. Vamos colocar Recife nesta rota ao unir o resgate de um formato de cinema a uma nova infraestrutura de gastronomia e serviços com comodidade e segurança ", comenta a produtora de eventos Juliana Cavalcanti, responsável pela vinda do projeto. Os drive-ins decolaram nos anos 50 pelo mundo como opção de entretenimento familiar e agora volta ressignificados. O diferencial do projeto no Recife será a exibição de filmes novos, para várias idades e premiados. São alguns: Era uma vez em Hollywood, Sonic - O Filme e os os vencedores do Oscar, 1917 e Parasita. As exibições no Recife acontecerão com telão de 4K com 144m2 em alta resolução, já o áudio poderá ser transmitido, via rádio, direto aos sistemas de som dos carros. Não faltarão comidinhas para acompanhar a sessão: será possível fazer os pedidos via aplicativos, sem contato, e os atendentes irão direto levar os petiscos aos veículos. O uso do app será também utilizado para organizar as filas aos banheiros, assim evitando qualquer tipo de aglomeração. A sessão custará a partir de R$ 70 por carro e capacidade até quatro pessoas no veículo.

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Celulares apreendidos em presídios vão para projetos de educação e meio ambiente

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), fez, nesta quarta (01.07), a terceira entrega de celulares apreendidos nas unidades prisionais do Estado ao Centro de Recondicionamento de Computadores do Recife (CRC). Desta vez, serão repassados dois mil aparelhos para serem destinados a estudantes de cursos de tecnologia em situação de vulnerabilidade social. O secretário-executivo de Ressocialização, Cícero Rodrigues, participará da entrega na sede do Instituto, no bairro de Dois Irmãos, no Recife. Com a remessa desta quarta, são quase 4.600 aparelhos entregues ao CRC desde a assinatura do termo de cooperação técnica, em abril de 2019, pela SJDH e o Centro. A ação, inédita no País, visa promover aprendizado aos jovens e a preservação do meio ambiente. “Não podemos ficar com o lixo eletrônico que vem das unidades prisionais, nem comprometer o meio ambiente jogando o resíduo fora. Eu gostaria de não apreender nenhum celular em unidades prisionais, mas como isso ainda acontece, precisamos dar um destino a eles para que não retornem à prisão” completa Eurico. No CRC, os aparelhos são segregados. O plástico é destruído e descartado conforme a política de descarte de resíduos sólidos. As placas, baterias e vibra calls são transformados em robôs, bengalas e chapéus sonoros para deficientes visuais, entre outras ferramentas. Já o vidro pode virar luminárias e quadros. “Este ano estamos fazendo toda a triagem e segregação dos materiais para que no segundo semestre possamos atender 250 jovens em processo de formação”, informou o fundador e diretor-executivo do CRC, Sávio França. DADOS - De janeiro a junho deste ano, foram apreendidos 1.219 celulares em presídios do Estado, 290 a menos do que no mesmo período de 2019. Já no ano passado, as revistas de materiais ilícitos contabilizaram 2.601 aparelhos recolhidos.

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Pesquisa: entregadores de aplicativo trabalham muito e ganham menos na pandemia

Um estudo realizado por diversos pesquisadores do Brasil, entre eles a procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco Vanessa Patriota, constatou a situação precária dos profissionais que atuam com delivery, diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A pesquisa, realizada com cerca de 300 trabalhadores de 29 cidades do Brasil, foi divulgada na revista jurídica Trabalho e Desenvolvimento Humano. “A pandemia evidenciou e agravou a precariedade dos trabalhadores de delivery, sobretudo os de aplicativo. Enquanto grande parte dos trabalhadores passou a realizar as atividades em casa, esses profissionais que trabalham com entrega foram ainda mais demandados, não só para entregas pontuais, como para realizar compras em grande volume também”, explica a procuradora do Trabalho Vanessa Patriota. De acordo com o estudo, mesmo com o aumento da demanda de entregas em domicílio, por conta do isolamento social, os trabalhadores passaram a ganhar menos, devido aos cortes em incentivos e bônus, além de ficarem mais expostos à doença. Em relação às jornadas, os resultados da pesquisa revelam que antes da pandemia os entregadores já desempenhavam longas jornadas de trabalho: 54,1% trabalhavam entre nove e catorze horas e 7,8% trabalhavam mais que quinze horas diárias. Durante a pandemia, as extensas jornadas foram mantidas. Cerca de 18,5% dos profissionais têm trabalhado entre nove e dez horas diárias; 19,3% entre onze e doze horas; 11,48% entre treze e catorze horas; e 7,4% em quinze horas ou mais. O quadro se agrava quando se observa que, durante a pandemia, 51,9% dos entregadores afirmaram trabalhar os sete dias da semana e 26,3% informaram laborar seis dias. Outra constatação da pesquisa foi que, em relação às medidas protetivas contra a Covid-19, são os próprios trabalhadores que têm tomado a iniciativa de providenciar e custear os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “De acordo com os entrevistados, a maior parte das empresas de delivery concentrou, apenas, nas orientações gerais sobre como prevenir a doença, desrespeitando as orientações do MPT”, coloca Vanessa Patriota. Dos entrevistados, 57,7% apontaram que não receberam nenhum tipo de apoio das empresas para diminuir os riscos de contaminação durante o exercício da atividade. Por outro lado, 96% dos entrevistados declararam que, em função da pandemia, adotaram, por conta própria, medidas de proteção, sendo o uso de álcool em gel a medida preventiva mais citada, seguida do uso de máscara. O medo de se contaminar durante as atividades laborais também é uma realidade desses trabalhadores. Cerca de 83% deles apontaram o receio na pesquisa. O dado constata o alto nível de tensão do trabalho. Do total que informou possuir medo de se contaminar, 39,5% afirmaram que receberam da empresa suporte para adoção de medidas protetivas, enquanto 60,5% declararam que não receberam nenhum tipo de auxílio. Apesar dos dados que constatam a precariedade do trabalho dos entregadores, para as empresas de entrega por aplicativo a pandemia foi bastante lucrativa. O estudo indicou que as entregas aumentaram cerca de 30% em toda a América Latina. No Brasil, houve um aumento de 24% no número de downloads de aplicativos de entrega, se comparado com o ano passado. Também houve uma grande quantidade de registro de novos.

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Daniela Mercury faz live do Orgulho Gay

Depois do sucesso da Live da Rainha e muitos pedidos dos fãs, Daniela Mercury se prepara para uma nova, diversa e divertida live em casa. A artista vai fazer a LIVE DO ORGULHO, dia 28 de junho, às 18h, em Salvador. A data é celebrada em TODO O MUNDO porque ficou marcada como o dia da Revolta de Stonewall nos Estados Unidos, 51 anos atrás, quando pessoas LGBTQIA+ reagiram aos constantes ataques da polícia norte americana ao famoso bar Stonewall In, frequentado por homossexuais e transexuais. A partir deste dia no ano de 1969, o 28 de junho passou a ser celebrado como o dia mundial do Orgulho LGBTQIA+. “É um momento muito importante de fortalecimento da nossa comunidade e de luta por igualdade e pela manutenção da democracia. Sabemos que muitos estão sofrendo dentro de casa com o preconceito durante a quarentena. Sabemos que muitos precisam de reforço para continuarem altivos. Sabemos que muitos precisam de alegria e de amor para continuarem na luta. Eu não podia deixar de fazer essa live. É a LIVE DO ORGULHO. E Eu tenho orgulho de ser quem eu sou. Tenho orgulho da minha família e tenho orgulho de celebrar essa data com todos que valorizam e lutam pela diversidade.”, afirma Daniela. O encontro do dia 28 de junho será na casa da Rainha, em Salvador, e promete ter muitas surpresas. A produção da transmissão será feita novamente pela produtora Macaco Gordo, com a direção de Chico Kertész (diretor do filme “Axé, Canto do Povo de Um Lugar”e do videoclipe “Pantera Negra Deusa”) e direção de fotografia de Rodrigo Maia. A equipe é a mesma que fez a Live da Rainha, um sucesso de público com mais de meio milhão de views e mais de 3 milhões de impressões. Isso sem falar na qualidade de som e imagem, que foram muito comentadas nas redes sociais. Vai ser um dia colorido e de esperança, um dia de LIVE DO ORGULHO!!!! SERVIÇO: DANIELA MERCURY – LIVE DO ORGULHO Hashtags: #DanielaMercuryLivedoOrgulho #DanielaMercury DATA: 28 de junho HORÁRIO: 18h Transmissão: Youtube.Com/DanielaMercury

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São João na Rede reúne mais de 200 artistas

Ao menos duas centenas de artistas vão realizar o que já pode ser mensurado como um grande evento online que vai celebrar os festejos relacionados aos santos juninos. Diversos artistas de vários estados já foram confirmados, mas o ‘Festival São João na Rede – o Forró que a gente gosta’, que começou no dia 12 de junho e terá 14 dias de uma programação com música, dança, oficinas, debates, poesia, rodas-de-conversa com mestres e mestras, além de muitas outras atividades. Artistas de 14 estados brasileiros farão parte do evento . O conteúdo voltado para a música regional nordestina confere ao evento uma significativa importância para o país, nessa época em que, as festividades juninas estão suspensas por causa da pandemia provocada pela COVID-19. O Festival, então, tem dois grandes objetivos: oferecer uma grade de entretenimento com artistas regionais que levarão para dentro das casas o Forró que alimenta o tradicional São João; e criar um fundo solidário destinado a profissionais da cadeia produtiva do Forró que estão em situação de vulnerabilidade por causa do distanciamento social. Essas doações serão realizadas mediante o cadastramento de pessoas no site www.saojoaonarede.com.br e distribuídas através de uma plataforma online. O ‘São João na Rede’ nasce do esforço conjunto entre Fórum Nacional Forró de Raiz (e suas representações estaduais), a Associação Cultural Balaio Nordeste e a Associação Respeita Januário, além de outras comunidades do Forró. A ideia inicial para o Festival e o nome – ‘São João na Rede’ – partiram do coordenador do evento, artista e pesquisador, Climério de Oliveira: “A ideia é vincular o termo ‘rede’ à nossa tradicional rede de descanso nordestina, à rede de relações interestaduais e a de computadores chamada internet”, explica. A ideia, imediatamente aceita, ganhou a simpatia de grandes astros da música, que entraram na campanha de divulgação do evento, a exemplo de Elba Ramalho, Gilberto Gil, Lucy Alves, Anastácia e outros que continuam usando suas redes sociais para mobilizar o público. O cantor e compositor Del Feliz, por exemplo, pôs à disposição da campanha de divulgação do evento a música ‘Pra gente se abraçar’. A partir dessa obra, o movimento desenvolveu um clipe que destaca a simbologia do abraço e que une artistas e público num clima de reencontro e solidariedade em meio à pandemia. Aberto ao apoio dos famosos, o Festival prioriza em seu elenco artistas populares que primam pelo Forró tradicional. Como será a ação solidária O evento tem como um dos seus pilares o aspecto solidário. O público poderá realizar doações através de uma plataforma online de arrecadação (Sympla). Descontado o pagamento à plataforma de arrecadação, 80% dos recursos líquidos desse fundo emergencial serão destinados aos profissionais da cadeia produtiva do Forró que se encontram em situação vulnerável. Os 20% restantes vão cobrir custos de produção e infraestrutura do evento. As pessoas que residem em um dos 14 estados que participam do festival e que pretendem receber o benefício devem preencher o formulário no site do evento – www.saojoaonarede.com.br – até o dia 30 de junho. Uma comissão de avaliação será formada para selecionar os que serão beneficiados. Formato e transmissão Os diferenciais do Festival São João na Rede são a diversidade da programação, a solidariedade e a visibilidade dos artistas da cultura nordestina. As apresentações musicais ocorrerão a noite, mas durante todo o dia serão exibidas oficinas de dança, de instrumentos musicais e de gastronomia regional, etc. Também haverá recitação de poesia/contos/causos, além de exibição de documentários e clipes. O evento contempla também as crianças, incluindo para estas contação de histórias, brincadeiras e oficinas (de dança, indumentárias, culinária). Um dos quadros na programação se chama ‘Aprendendo com mestres e mestras do Forró’. “Esse quadro será com entrevistas e rodas de conversas, com esses mestres falando do seu ofício e sua trajetória”, diz Guilherme Veras. Programação e logística do Festival foram pensadas e estão sendo montadas de maneira a atender recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para respeitar o distanciamento social. Nesse sentido, grande parte do conteúdo do festival é gravado, por causa da própria dimensão do evento e para atender as normas de segurança sanitária. Assim, as transmissões envolverão dois formatos: lives e gravações. Apresentações musicais são gravadas, mas os artistas estarão em lives, interagindo simultaneamente com o público nas redes sociais do Festival. O conteúdo será transmitido inicialmente pelo YouTube e, em seguida, pelas redes Instagram e Facebook. Reforço da matriz cultural Ao reunir diversos formatos de atrações e conteúdos desse universo cultural, o Festival reforça as matrizes tradicionais do Forró e dos festejos da época. Atualmente, o Forró passa pelo processo de instrução técnica para o seu reconhecimento oficial como patrimônio cultural brasileiro por parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). E, nesse contexto, o festival também tem importante contribuição, porque expõe a diversidade que respalda uma dimensão multifacetada do Forró. As localidades Alguns estados terão um dia específico para a sua programação. Nesses locais, os coordenadores mobilizaram as suas comunidades do Forró, todas trabalhando de forma colaborativa para construir o evento. Os dois primeiros dias do festival aconteceram dias 12 e 13/6, homenageando Santo Antônio. Depois, todas as datas serão entre 18 a 29, festejando São João e São Pedro. A organização em cada local ficou sob a orientação dos coordenadores estaduais do Fórum do Forró de Raiz. Os Estados participantes: ***** Os dias de Pernambuco serão 24 e 25/06/2020*******

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Descoberta de mecanismo imune envolvido na Covid-19 abre caminho para tratamento

Pacientes com a forma grave da COVID-19 desenvolvem uma resposta inflamatória descontrolada e lesiva ao organismo muito similar à observada em casos de sepse. Experimentos conduzidos no Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID) da Universidade de São Paulo (USP) comprovam que, nessas duas enfermidades, o mesmo mecanismo imunológico está envolvido. Detalhada em artigo divulgado na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares, a descoberta abre caminho para novas abordagens terapêuticas, entre elas o reposicionamento de um fármaco hoje usado contra fibrose cística – cujo princípio ativo é uma enzima chamada DNase – para o tratamento da infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). “Nos testes in vitro, feitos com o plasma sanguíneo de pacientes internados com COVID-19 grave, a DNase se mostrou capaz de desativar esse mecanismo imunológico que pode causar lesões em órgãos vitais. Agora estamos avaliando com o laboratório farmacêutico que produz o medicamento a viabilidade de iniciar um ensaio clínico”, conta Fernando de Queiroz Cunha, coordenador do CRID – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP). Embora seja conhecida como infecção generalizada, a sepse é, na verdade, uma inflamação sistêmica geralmente desencadeada por uma infecção bacteriana localizada que saiu de controle. Na tentativa de combater os patógenos, o sistema imune acaba prejudicando o próprio organismo. Nas formas mais graves, os pacientes desenvolvem lesões que comprometem o funcionamento de órgãos vitais. “Por ser uma infecção viral, o processo inicial da COVID-19 é diferente. Mas, a partir de certo momento, o quadro se torna muito semelhante ao da sepse. Os mediadores inflamatórios são os mesmos e observamos que, nos dois casos, há participação das NETs [armadilhas extracelulares neutrofílicas, na sigla em inglês]”, diz Cunha. Como o próprio nome sugere, a NET é uma estratégia de defesa usada principalmente pelo neutrófilo, um tipo de leucócito capaz de fagocitar bactérias, fungos e vírus e que compõe a linha de frente do sistema imune. Em algumas situações, por motivos ainda não compreendidos, ocorre a ativação de uma enzima conhecida como PAD-4, que migra para o núcleo do neutrófilo e induz um aumento da permeabilidade da membrana nuclear. Esta enzima é fundamental para que o material genético contido no núcleo se descondense e forme redes, que são lançadas pela célula para o meio extracelular com o objetivo de prender e matar potenciais invasores. Esse mecanismo imunológico já foi observado em pacientes com doenças autoimunes e nos infectados pelo vírus da febre chikungunya – uma arbovirose que também produz lesões em tecidos. “O grande problema é que a NET é tóxica para os patógenos e também para as células humanas. A boa notícia é que nossos estudos mostram que a enzima DNase é capaz de picotar essa rede lançada pelo neutrófilo, evitando danos aos tecidos”, afirma Cunha. Ensaios pré-clínicos Estudos recentes mostraram que a infecção pelo SARS-CoV-2 pode causar lesões nos pulmões, coração, rins, nervos e até na pele. Para confirmar a suspeita de que as NETs estariam envolvidas na agressão aos tecidos, os pesquisadores do CRID analisaram amostras do plasma sanguíneo de 32 pacientes internados por COVID-19 e compararam com o plasma de indivíduos saudáveis. No caso dos 17 participantes do estudo que estavam internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) e conectados a respiradores artificiais, foi possível coletar também amostras da secreção que é expelida pelos pulmões e fica armazenada no aparelho. O trabalho contou com a colaboração de professores da FMRP-USP da área básica e também da clínica. O grupo clínico é liderado pelo professor Paulo Louzada Junior. Participaram ainda diversos doutorandos e pós-doutorandos, entre eles Flavio Protássio Veras, primeiro autor do trabalho. “Vimos que o plasma sanguíneo das pessoas internadas por COVID-19 está repleto de NETs e que a quantidade dessas armadilhas neutrofílicas na secreção pulmonar é ainda 10 vezes maior. Isso sugere que neutrófilos estão produzindo NETs por todo o organismo, mas a produção é concentrada nos pulmões”, conta Cunha à Agência FAPESP. O achado foi confirmado nas análises feitas com amostras de tecido pulmonar de pessoas que morreram em decorrência da COVID-19, graças a uma parceria com o grupo liderado pelo professor Paulo Saldiva na Faculdade de Medicina da USP em São Paulo. Por um método conhecido como imunofluorescência, o grupo do CRID mostrou que as NETs estão presentes em grandes quantidades nos focos de inflamação existentes no órgão. “Em um dos experimentos, isolamos neutrófilos do sangue de indivíduos saudáveis e incubamos com o SARS-CoV-2. Foi possível observar que, assim que foram infectadas, as células de defesa começaram a produzir NETs”, diz Cunha. Em seguida, esses neutrófilos infectados foram colocados em culturas de células epiteliais originárias de tecido pulmonar humano, que morreram após algumas horas de interação. O mesmo efeito letal ocorreu quando os neutrófilos isolados de pacientes internados por COVID-19 foram colocados na cultura de células epiteliais pulmonares. “No entanto, foi possível evitar a morte das células epiteliais quando tratamos os neutrófilos infectados com a enzima DNase antes de colocá-los no meio de cultura”, conta o pesquisador. Além da DNase, que atua para desestruturar a armadilha neutrofílica depois que ela é lançada pela célula de defesa, os pesquisadores também testaram um composto capaz de inibir a ação da enzima PAD-4 e, portanto, capaz de evitar a formação da NET. Também nesse caso o tratamento preveniu a morte das células derivadas do epitélio pulmonar, mas a substância testada ainda não foi aprovada para uso em humanos. “Esse trabalho apresenta evidências de que a DNase hoje indicada para tratar fibrose cística pode ser testada no combate à forma grave da COVID-19. Mas o fato de o fármaco ser administrado por via inalatória dificulta o tratamento de pessoas intubadas. Talvez o ideal seja tratar o paciente em uma fase mais precoce, quando começar a baixar o nível de oxigenação no sangue”, avalia Cunha. O pesquisador ressalta, porém, que ainda será necessário fazer um ensaio clínico para testar a dose ideal e o momento certo de começar a terapia. Em parceria com pesquisadores do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio)

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Empresa desenvolve tecido capaz de eliminar coronavírus por contato

Pesquisadores da empresa paulista Nanox, apoiada pelo Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), desenvolveram um tecido com micropartículas de prata na superfície que demonstrou ser capaz de inativar o coronavírus SARS-CoV-2. Em testes de laboratório, o material foi capaz de eliminar 99,9% da quantidade do vírus após dois minutos de contato. O desenvolvimento do material teve a colaboração de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), da Universitat Jaume I, da Espanha, e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP. “Já entramos com o pedido de depósito de patente da tecnologia e temos parcerias com duas tecelagens no Brasil que irão utilizá-la para a fabricação de máscaras de proteção e roupas hospitalares”, diz à Agência FAPESP Luiz Gustavo Pagotto Simões, diretor da Nanox. O tecido é composto por uma mistura de poliéster e de algodão (polycotton) e contém dois tipos de micropartículas de prata impregnadas na superfície por meio de um processo de imersão, seguido de secagem e fixação, chamado pad-dry-cure. A Nanox já fornecia para indústrias têxteis e de diversos outros segmentos essas micropartículas, que apresentam atividade antibacteriana e fungicida, e em tecidos evitam a proliferação de fungos e bactérias causadoras de maus odores (leia mais em agencia.fapesp.br/30037/). Com o surgimento do novo coronavírus e a chegada da pandemia no Brasil, os pesquisadores da empresa tiveram a ideia de avaliar se esses materiais também eram capazes de inativar o SARS-CoV-2, uma vez que já havia sido demonstrado em trabalhos científicos a ação contra alguns tipos de vírus.Para  realizar os ensaios, a empresa se associou a pesquisadores do ICB-USP, que conseguiram logo no início da epidemia no Brasil isolar e cultivar em laboratório o SARS-CoV-2 obtido dos dois primeiros pacientes brasileiros diagnosticados com a doença no Hospital Israelita Albert Einstein (leia mais em agencia.fapesp.br/32692/). Amostras de tecido com e sem micropartículas de prata incorporadas na superfície foram caracterizadas por pesquisadores da Universitat Jaume I e do CDMF por espectroscopia e colocadas em tubos contendo uma solução com grandes quantidades de SARS-CoV-2, crescidos em células. As amostras foram mantidas em contato direto com os vírus em intervalos de tempo diferentes, de dois e cinco minutos, para avaliar a atividade antiviral. Os experimentos foram feitos duas vezes, em dois dias diferentes e por dois grupos diferentes de pesquisadores, de modo que a análise dos resultados fosse feita de forma cega. Os resultados das análises por quantificação do material genético viral por PCR indicaram que as amostras de tecido com diferentes micropartículas de prata incorporadas na superfície inativaram 99,9% das cópias do novo coronavírus presentes nas células após dois e cinco minutos de contato. “A quantidade de vírus que colocamos nos tubos em contato com o tecido é muito superior à que uma máscara de proteção é exposta e, mesmo assim, o material foi capaz de eliminar o vírus com essa eficácia”, diz Lucio Freitas Junior, pesquisador do laboratório de biossegurança de nível 3 (NB3) do ICB-USP. “É como se uma máscara de proteção feita com o tecido recebesse um balde de partículas contendo o vírus e ficasse encharcada”, comparou o pesquisador. Além de testes para avaliação da atividade antiviral, antimicrobiana e fungicida, o material também passou por ensaios para avaliação do potencial alérgico, fotoirritante e fotossensível, para eliminar o risco de causar problemas dermatológicos. Aplicação em outros materiais A empresa pretende avaliar agora a duração do efeito antiviral das micropartículas no tecido. Em testes relacionados à propriedade bactericida, os materiais foram capazes de controlar fungos e bactérias em tecidos mesmo após 30 lavagens, afirma Simões. “Como o material apresenta essa propriedade bactericida mesmo após 30 lavagens, provavelmente mantém a atividade antiviral por esse mesmo tempo”, estima. De acordo com o pesquisador, as micropartículas podem ser aplicadas em qualquer tecido composto por uma mistura de fibras naturais e sintéticas. Além de tecidos, a empresa está testando agora a capacidade de inativação do novo coronavírus pelas micropartículas de prata incorporadas à superfície de outros materiais, como filmes plásticos e um polímero flexível, semelhante a uma borracha, que utilizou para desenvolver uma máscara de proteção contra o novo coronavírus em parceria com a fabricante de brinquedos Elka (leia mais em agencia.fapesp.br/32982/). “O tecido foi o primeiro resultado da aplicação das micropartículas de prata para inativar o novo coronavírus. Mas, em breve, devemos ter vários outros”, afirma Simões. Elton Alisson | Agência FAPESP  

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Cepe faz live para celebrar o cinema brasileiro

A pandemia causada pelo novo coronavírus e a atual política de restrição e liberação de verbas impostas pelo governo federal à Agência Nacional do Cinema (Ancine) praticamente paralisaram um dos setores que mais cresceu na economia brasileira nos últimos dez anos: o cinema brasileiro. Já que o calendário reserva o dia 19 de junho para celebrar o audiovisual nacional, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) fará uma live para conversar sobre a situação do cinema nacional e o seu futuro pós-pandemia. “Estávamos em um momento crescente de alimentação da cadeia produtiva cinematográfica quando começou o desmonte da Ancine ainda no Governo Temer. Agora nem recursos de projetos que já foram contemplados estão sendo liberados”, lamenta o diretor, produtor e roteirista Camilo Cavalcante. Ele é autor do livro História da eternidade - roteiro publicado recentemente em livro pela Cepe. A editora também publicou este ano outra obra dedicada à sétima arte: Antologia da crítica pernambucana - Discursos sobre cinema na imprensa (1924-1948), organizado pelo jornalista e crítico André Dib e pela realizadora Gabi Saegesser. André e Camilo participarão do bate-papo mediado pela repórter especial da Revista Continente, Débora Nascimento, às 17h30, no canal da Cepe no Youtube (https://bit.ly/LiveCepeCinema). Débora ressalta que está sendo um ano especialmente difícil para o cinema nacional e internacional devido à pandemia. “São perdas de bilhões para o mercado cinematográfico por causa dos cinemas fechados, estreias adiadas, canceladas ou remanejadas para plataformas de streaming”, pontua a jornalista da Continente. Nesse cenário, assim como Camilo, Débora avalia que o cinema brasileiro sofre ainda mais “com o descaso do Governo Federal e sua política de desmonte da área”. Uma crise dessa magnitude não ocorria na indústria do cinema nacional desde o Governo Collor, nos anos 1990, como lembra Camilo. Na época foi extinta a Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilmes). “Por causa disso muitos profissionais do audiovisual migraram temporariamente para as produções destinadas à publicidade como forma de sobrevivência”, recorda o realizador. Mas agora a pandemia afetou a todos. “É essencial que o setor audiovisual volte a se movimentar, com apoio governamental. Isso terá impactos positivos na cultura, na imagem interna e externa do país, como também na economia, mantendo milhares de empregos”, analisa Débora. “A curto prazo não vejo solução. A não ser quando os editais da Ancine começarem a ser liberados e a iniciativa privada também voltar a apoiar essa cadeia que gera tanto emprego e renda”, espera Camilo, vencedor de 27 prêmios em festivais no Brasil e no exterior pelo seu História da eternidade (2014). Filmado em 2012 em Santa Fé, Distrito de Pau Ferro, Sertão de Pernambuco, o filme conta a história de três mulheres: a adolescente Alfonsina (interpretada por Débora Ingrid) cujo maior desejo é conhecer o mar; Querência, de 40 anos (vivida por Marcélia Cartaxo), que enterra o filho e o amor, logo na primeira cena; e a idosa Das Dores (Zezita Matos) que reprime a sexualidade com devoção cristã. Já Antologia da Crítica Pernambucana - Discursos sobre cinema na imprensa (1924-1948) é uma pesquisa sobre a maneira como a imprensa pernambucana escrevia sobre cinema na primeira metade do século passado. O objetivo, segundo os organizadores, é tornar acessível ao leitor um panorama dos principais autores e ideias, e mergulhar no imaginário e nas formas de pensar cinema em Pernambuco na primeira metade do século XX. HISTÓRIA Em 19 de junho de 1898 foram feitas as primeiras imagens cinematográficas no Brasil. O autor da proeza foi o italiano Afonso Segreto. Carregando consigo um cinematógrafo, ele embarcou no navio Brésil, que fez o trajeto de Bordeaux, na França, até o Rio de Janeiro. Antes de desembarcar, Segreto registrou sua chegada e, de quebra a Baía de Guanabara. Serviço: Live Dia do Cinema Brasileiro Quando: 19 de junho Horário: 17h30 Endereço: Canal da Cepe no Youtube (https://bit.ly/LiveCepeCinema) Contato para entrevistas: Camilo Cavalcante - (81) 99282-9076 André Dib - (81) 9.9675-6252 Débora Nascimento - (81) 99999-8686

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