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Tulasi oferece aula de ioga pelo Instagram

A ioga além de ajudar a manter a saúde corporal, também auxilia a aliviar o estresse e pode ser praticada em casa. Portanto, é uma boa atividade para esses tensos dias de quarentena.  Para quem quer praticar essa milenar prática indiana, o Tulasi Mercado Orgânico oferece aulas de ioga, ao vivo, a partir das 18h, ministradas pelo professor Fred Santos, de segunda à sexta-feira, no seu perfil no Instagram  (@tulasimercadoorganico). Na próxima sexta-feira haverá uma aula especial dirigida aos praticantes de surfe, já que Fred pratica o surfe desde os 14 anos.  

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Frutas que aumentam a imunidade

Não existe remédio para gripes e resfriados, no geral. No caso do novo coronavírus, que ainda não há vacina desenvolvida e possui grande rapidez no contágio, é ainda mais importante ajudar o nosso sistema imune. Como isso é possível? Pro meio de uma alimentação mais natural, de acordo com a coordenadora professora e do núcleo de pós-graduação em nutrição da Faculdade IDE, Joyce Moraes. Primeiro, a nutricionista lembra que alimentos industrializados, processados e fast foods podem piorar nossa imunidade. É aquele ditado: “descascar mais, desembalar menos”. Investir numa boa hidratação, bebendo bastante água ao longo do dia, grãos (como arroz e feijão), fontes magras de proteínas (ovo, peixe e frango) e verdura já ajuda bastante. E as frutas são essenciais para uma alimentação balanceada e fortalecer o organismo, já que são principais fontes de vitaminas. “A pera e maçã, por exemplo, promovem a produção de ácidos graxos de cadeia curta, os quais modulam positivamente MALT, que é uma espécie de integrante do sistema imune no intestino”, explica a professora de nutrição da Faculdade IDE. Já o abacate é fonte de magnésio, benéfico para imunidade, juntamente com o ômega 9, pois modulam a produção de substâncias que prejudicam a imunidade, denominadas citocinas pró-inflamatórias. “Na lista de frutas poderosas, está o caqui, fonte de licopeno, verdadeiro varredor de radicais livres, e kiwi, laranja e limão, ricos em vitamina C, a ‘queridinha’ do sistema imune, pois varre radicais livres”. Já as uvas roxas e açaí, assim como repolho roxo beterraba, são fontes de antocianinas. “Essas substâncias aumentam o número de células NK, do inglês, Natural Killer (células matadoras, traduzindo). As células NK são verdadeiras matadoras de patógenos”, explica a nutricionista Joyce Moraes. Orientação também para preferir por alimentos orgânicos, que são livres de agrotóxicos. Mas alimentos da safra ou as “frutas da época”, geralmente, possuem menos agrotóxico. Assim, invista mais os alimentos que são abundantes na estação. COMO CONSUMIR AS FRUTAS? As uvas devem ser consumidas com as cascas. “Você pode também tomar o suco de uva integral. Já o açaí deve ser consumido sem xarope de guaraná, pois o xarope é rico em açúcar, que piora a imunidade, na forma de tigela ou suco”, sugere a nutricionista Joyce Moraes, professora da Faculdade IDE. O limão espremido com um copo de água pela manhã é ótimo para regular a acidez do sistema digestivo e fortalecer a imunidade. A melhor forma de consumir as demais frutas, no geral, é in natura, na forma de fruta mesmo, pois preserva mais as vitaminas e mantém as fibras, evitando picos de açúcar (da frutose) no sangue. Mas pode também variar o consumo fazendo sucos e vitaminas com mais de uma fruta, inclusive. O importante é se alimentar bem para manter a saúde em dia.

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Estratégia usada em vacina contra ebola pode ser aplicada para coronavírus

Estratégia usada para desenvolver uma candidata à vacina contra o ebola, elaborada pela farmacêutica americana Flow Pharma em parceria com pesquisadores brasileiros, pode orientar a criação de um imunizante contra o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19. Em testes com camundongos, a vacina experimental contra o ebola demonstrou ser capaz de conferir, com uma única dose, imunidade contra o vírus hemorrágico que se propagou na África Ocidental entre 2013 e 2016. Os resultados dos testes do imunizante em modelo animal foram descritos em um artigo publicado no final de fevereiro no bioRxiv – um repositório de acesso aberto de artigos em fase de pré-print na área de ciências biológicas. “Uma abordagem semelhante à usada para desenvolver essa vacina contra o ebola pode ser possível de ser aplicada contra o novo coronavírus”, disse à Agência FAPESP Edécio Cunha Neto, professor do Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e um dos autores da plataforma. O projeto também tem a participação de Daniela Santoro Rosa, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Daniela e eu somos autores da busca da sequência para a vacina contra o ebola”, contou Cunha Neto, um dos pesquisadores principais do Instituto de Investigação em Imunologia – um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) financiados pela FAPESP no Estado de São Paulo. A vacina contra o ebola é composta por fragmentos de proteínas (peptídeos) do vírus – capazes de estimular o sistema imune e de induzir uma resposta potencialmente protetora – encapsulados em partículas micrométricas. Para mapear regiões da estrutura do vírus ebola mais promissoras para identificação desses peptídeos capazes de serem usados como antígenos para o desenvolvimento da vacina, os pesquisadores usaram algoritmos computacionais. Um dos critérios que estabeleceram para os algoritmos localizarem essas potenciais regiões na estrutura do vírus é que tinham de ser muito conservadas, ou seja, não poderiam variar muito de um isolado viral para outro. Isso garante que a vacina será eficaz mesmo contra variantes do patógeno. Outro critério é que as regiões escolhidas sejam capazes de serem reconhecidas pelo sistema imune da maioria das pessoas. “Esse critério é muito importante porque garante a cobertura ampla da vacina, uma vez que essas regiões do genoma viral mudariam muito pouco de um microrganismo que circula em um determinado local em relação ao que está aparecendo em outro, e o sistema imune dos pacientes induzirá resposta contra a vacina”, explicou Cunha Neto. Os potenciais peptídeos localizados em regiões mais conservadas do vírus foram testados em células de 30 pacientes sobreviventes do surto do ebola no Zaire, entre 2013 e 2016. As análises indicaram que células do sistema imune, chamadas linfócitos T CD8+, de 26 desses 30 pacientes sobreviventes ao ebola responderam a uma proteína denominada NP44-52. Com base nessa constatação, foi fabricada uma vacina experimental com a NP44-52 encapsulada em microesferas, na forma de um pó seco, estável à temperatura ambiente e biodegradável. A vacina experimental foi inoculada em camundongos geneticamente modificados (C57BL/6), usados como modelo de doenças humanas. Os resultados do estudo indicaram que a vacina produziu uma resposta imune protetora nos animais 14 dias após uma única administração. “A plataforma que desenvolvemos possibilita a fabricação e a implantação rápida de uma vacina de peptídeo para responder a uma nova ameaça viral”, afirmam os autores no artigo. Vacina contra a COVID-19 Na avaliação dos autores do estudo, a mesma abordagem poderia ser aplicada à COVID-19, uma vez que o vírus também possui regiões conservadas e é possível identificar peptídeos potenciais para o desenvolvimento de uma candidata à vacina. “Se agirmos agora, durante a pandemia de COVID-19, talvez seja possível coletar e analisar amostras de sangue e criar rapidamente um banco de dados de peptídeos ideais para inclusão em uma vacina com cobertura potencialmente ampla, com desenvolvimento e fabricação rápidas”, afirmam. Cunha Neto também trabalha em outra estratégia de vacina contra a COVID-19, desenvolvida no Laboratório de Imunologia do Incor, com apoio da FAPESP. “A ideia de usar a mesma estratégia da candidata à vacina do ebola para desenvolver um imunizante contra a COVID-19 é da farmacêutica americana, com quem continuamos a colaborar em outros projetos. A estratégia da vacina que estamos nos baseando aqui, no Brasil, é um pouco diferente”, disse. O pesquisador e algumas das maiores autoridades mundiais em vacina, como Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID, na sigla em inglês), têm ponderado, contudo, que o desenvolvimento de uma candidata à vacina contra a COVID-19 deve demorar de um ano a um ano e meio. Esse tempo é necessário para a realização de todas as fases de testes, inicialmente em animais e depois em humanos, a fim de assegurar a segurança e a eficácia do imunizante, ressaltam os especialistas. O artigo An effective CTL peptide vaccine for ebola Zaire based on survivors’ CD8+ targeting of a particular nucleocapsid protein epitope with potential implications for Covid-19 vaccine design, (doi.org/10.1101/2020.02.25.963546), de CV Herst, S Burkholz, J Sidney, A Sette, PE Harris, S Massey, T Brasel, E Cunha Neto, DS Rosa, WCH Chao, R Carback, T Hodge, L Wang, S Ciotlos, P Lloyd e R Rubsamen, pode ser lido no bioRxiv em www.biorxiv.org/content/10.1101/2020.02.25.963546v2.abstract. E o artigo Coronavirus infections – more than just the common cold (10.1001/jama.2020.0757), de Catharine I. Paules, Hilary D. Marston e Anthony S. Fauci, pode ser lido no Journal of the American Medical Association (JAMA) em jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2759815. Elton Alisson  da Agência FAPESP

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Lançamento da marca Basis de camisetas

Hoje, a partir das 19h, no restaurante Na Praça acontecerá o  lançamento da segunda coleção da marca pernambucana Basis. O projeto surgiu quando dois amigos, Luiz Orlando e Lucas Garrido, que sempre sonharam em fazer parte desse mercado, resolveram se juntar e criar algo novo logo quando se formaram na faculdade. A marca se diferencia por ter um storytelling e por contar sua história através das estampas produzidas manualmente por Luiz (que podem ser conferidas no Instagram @basis_br). Os sócios tentam se comunicar de forma criativa com os clientes, por meio de cartas escritas à mão. As camisetas  são comercializadas numa ecobag, com adesivos das estampas de brinde.

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Crítica | Por Lugares Incríveis (Netflix)

"Apenas um melodrama adolescente comum." A resposta de Theodore Finch (Justice Smith) ao professor Embry (Keegan-Michael Key) após ser questionado quanto ao seu estado, reflete bem o que é o novo filme da Netflix, Por Lugares Incríveis. A história acompanha Violet Markey (Elle Fanning), uma adolescente de 17 anos que sofre com a perda da irmã, morta em um acidente automobilístico. Violet decide pular de uma ponte, mas é impedida por Theodore, um colega da escola. Desde então, uma forte ligação começa a ser construída entre os dois. Este é sim mais um daqueles melodramas adolescentes no melhor (ou pior) estilo A Culpa É das Estrelas ou Um Amor Para Recordar. Ainda que o gênero tenha público, falta a essas histórias coragem para ousar e fugir do lugar comum. Por Lugares Incríveis é baseado no livro homônimo de Jennifer Niven, que também assina o roteiro ao lado de Liz Hannah (The Post: A Guerra Secreta). A trama até que ousa ao, no primeiro momento, dar destaque ao drama de Violet e, no meio do filme, mudar o foco para Theodore. A segurança demonstrada pelo protagonista no início era apenas uma capa que ocultava traumas do passado que o fazem fugir. Desde então, passa a sofrer bullying na escola e a ser chamado de aberração.     É justamente na metade do segundo ato que os personagens se revelam mais complexos, cheios de camadas. Mas o filme perde a força outra vez na conclusão ao optar por um desfecho clichê e preguiçoso. Elle Fanning e Justice Smith têm até carisma, mas falta química ao casal de protagonistas. Parte por culpa do roteiro que não desenvolve bem a relação entre os personagens. Importantedestacar o belo trabalho de fotografia realizado por Rob Givens. Por Lugares Incríveis tem algumas pitadas de road movie: as cenas na estrada, algumas tomadas aéreas, e de lugares exóticos como um grande lago (que terá certa importância para o desfecho da história) são de encher os olhos. As fragilidades do roteiro e das atuações não ofuscam a importância do filme no sentido de propor a discussão de temas atuais e necessários como o bullying e a depressão. Por Lugares Incríveis está atualmente entre os dez filmes mais assistidos na Netflix.    

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Ex-presidenta do Equador virá ao Recife para evento da Amupe

A 13ª Cúpula de Prefeitos e Governos Locais Latino Americanos, que vai ser realizada no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, entre os dias 17 e 20 de março, terá a jornalista, doutora em jurisprudência, ex-ministra da educação, ex-vice-presidente e ex-presidente do Equador, Rosalía Arteaga, como destaque do terceiro dia de evento. No dia 19, a também ativista social vai ministrar a palestra magna sobre "Os Desafios e as Potencialidades da Liderança Feminina na América Latina", a partir das 9h30. Atualmente, Rosalía Arteaga é presidente executiva da Fundação Fidal, uma entidade que tem a missão de fortalecer a educação e consolidar a democracia e governança com um enfoque de consciência ecológica e desenvolvimento sustentável do Equador e da América Latina. A Palestra da ex-presidenta vai gerar dois painéis de discussões: "Mulher como Construtora da Política e Mulheres em Espaços de Poder" e "Decisão, a Busca por Representatividade". O Painel "Mulher como Construtora da Política" terá cinco representantes femininas na mesa de discussão. A fundadora do Movimento Mulheres Municipalistas (MMM), Tânia Ziulkoski; a secretária executiva da União de Governos Locais da Costa Rica, Karen Porras; a prefeita de São Bento do Una e secretária da Mulher Amupe, Débora Almeida; a ex-prefeita do município de Policarpa Nariño, Claudia Cabrera; e a associada de Programa da ONU Mulheres, Juliana Maia. A mesa 2 vai discutir mulheres em espaços de poder e decisão, a busca por representatividade. Estão confirmadas a representante da Universidade de Assuntos Internacionais da Flórida, Cristina Rodrigues-Acosta; a secretária da mulher de Pernambuco, Silvia Cordeiro; a diretora nacional do Mujeres Sin Límite do Equador, Anita Fernandez; a presidenta da Associação de Prefeitas da Bolívia (Acobol), Isabel Guzmán; e a gerente de projetos da ONU Mulheres, Ana Claudia Pereira. Ainda no dia 19, serão realizadas mais de 30 oficinas temáticas sobre inovação, desenvolvimento e desigualdade social. Além de programação na Arena da Inovação, um espaço onde será mostrada ações exitosas de gestão. A programação completa e o painel de inscrições estão disponiveis nos sites www.cupula.cnm.orb.br ou www.amupe.org.

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Movimentação no Aeroporto do Recife no Carnaval cresce 28,7%

O fluxo de passageiros deve crescer no Aeroporto Internacional do Recife/Gilberto Freyre-Guararapes (PE) durante o Carnaval. Entre os dias 21 e 27 de fevereiro, são esperados mais de 206 mil embarques e desembarques no terminal. O número é 28,7% superior à movimentação registrada no ano passado, quando foram contabilizados 160.576 viajantes entre 1º e 7 de março de 2019. Para garantir a fluidez nas operações e no funcionamento de toda infraestrutura aeroportuária durante o feriadão, uma série de ações foi adotada para atender ao aumento do fluxo de passageiros e manter o conforto e a segurança dos usuários. Equipes de segurança e operações serão reforçadas, se necessário, por meio de remanejamento das escalas de trabalho. Em caso de esclarecimentos dos passageiros, estarão de prontidão os “amarelinhos”, funcionários de colete amarelo com a frase “Posso Ajudar/May I Help You?”. Com capacidade de atendimento para 17,8 milhões de passageiros por ano, atualmente oito companhias aéreas operam no aeroporto: Gol, Latam, Azul, TAP, TACV, Air Europa, Condor e Copa. Diariamente, são oferecidos mais de 80 voos, que ligam a cidade pernambucana às capitais Curitiba (PR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Goiânia (GO), Belo-Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Manaus (AM), Belém (PA), Aracaju (SE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Maceió (AL) e São Luís (MA). Já para voos regionais, o Guararapes conta com opções para as cidades de Juazeiro do Norte (CE), Imperatriz (MA), Campina Grande (PB) e Fernando de Noronha (PE). Para o exterior, as rotas têm frequência média de 43 operações por semana. Os destinos internacionais são a Cidade do Panamá, no Panamá, Cidade de Praia, em Cabo Verde, Santiago, no Chile, Buenos Aires, Rosário e Córdoba, na Argentina, Montevidéu, no Uruguai, Miami, Orlando e Fort Lauderdale, nos Estados Unidos. Na Europa, há ligações Lisboa, em Portugal e Madrid, na Espanha. Rede Infraero Os aeroportos administrados pela Infraero deverão registar aumento de 3% no movimento de passageiros neste Carnaval. Entre os dias 21 e 27 de fevereiro, os 42 terminais operados pela empresa com voos comerciais regulares esperam receber 1,36 milhão de embarques e desembarques. Em 2019, 1,32 milhão de viajantes foram contabilizados no período carnavalesco, que ocorreu entre os dias 1º e 7 de março. A movimentação de aeronaves também deve crescer 4,45%, com 11,55 mil pousos e decolagens estimados para este ano, frente aos 11,06 mil computados na folia anterior. Guia do Passageiro Informações sobre viagens, direitos e responsabilidades do passageiro e da companhia aérea, podem ser conferidas no Guia do Passageiro. O material também traz explicações sobre o funcionamento do setor aéreo e dicas, como peso e devolução de bagagem, transporte de animais e produtos de origem animal e vegetal trazidos do exterior. O guia pode ser lido clicando aqui.

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Oscar 2020: veja o que pode acontecer na 92ª edição do prêmio

O mundo estará atento à premiação mais famosa do cinema neste domingo (9). A Revista Algomais convidou novamente os jornalistas Houldine Nascimento e Wanderley Andrade, que fazem algumas previsões sobre o Oscar 2020.   Houldine Nascimento Pelo segundo ano consecutivo, o Oscar não terá mestre de cerimônias. Isso não parece fazer a menor falta, além de tornar a premiação mais objetiva. Na 92ª edição, há ainda uma dúvida se os votantes da Academia se renderão ao fenômeno sul-coreano “Parasita” ou se a excelência técnica de “1917” vai mesmo prevalecer. Uma eventual vitória do longa-metragem de Bong Joon-ho será um marco, já que nunca uma produção falada em outro idioma que não o Inglês conquistou a estatueta de Melhor Filme. Ao mesmo tempo, seria um indicativo de que o Oscar busca mudanças. O audiovisual brasileiro se faz presente a partir de “Democracia em vertigem”. A reação vista no Brasil à nomeação obtida pelo filme de Petra Costa dá a medida do clima polarizado devido aos últimos acontecimentos na política nacional. Há entusiastas e críticos severos desta produção indicada à categoria Melhor Documentário. Há chances de vitória, embora os concorrentes sejam fortes. Entre os que competem nos prêmios de atuação, algumas ausências são notadas, como as de Lupita Nyong’o pelo magnífico trabalho em “Nós”, Jennifer Lopez -- estonteante -- em “As golpistas” e Adam Sandler em estado de graça em “Joias brutas”. Apostas: Melhor Filme: “1917” Melhor Diretor: Sam Mendes (“1917”) Melhor Ator: Joaquin Phoenix (“Coringa”) Melhor Atriz: Renée Zellweger (“Judy: muito além do arco-íris”) Melhor Ator Coadjuvante: Brad Pitt (“Era uma vez em... Hollywood”) Melhor Atriz Coadjuvante: Laura Dern (“História de um casamento”) Melhor Roteiro Original: “Parasita” Melhor Roteiro Adaptado: “Jojo Rabbit” Melhor Filme Internacional: “Parasita” Melhor Documentário: “Indústria americana” Melhor Animação: “Toy story 4” Melhor Fotografia: “1917” Melhor Trilha Sonora: “Coringa” Melhor Canção: “(I'm gonna) love me again”, de “Rocketman"       Wanderley Andrade Das últimas edições do Oscar, esta parece ser a mais previsível. Atenho-me ao "parece" por entender que zebras podem surgir. Quem apostaria em “Green book” para o prêmio de Melhor Filme ano passado com concorrentes do porte de “Infiltrado na Klan” e “Roma”? Contudo, nesse jogo entre previsibilidade e incerteza, alguns nomes considerados favoritos ao prêmio devem se confirmar no domingo. Alguém duvida que Joaquin Phoenix levará o prêmio de Melhor Ator ou que “Parasita” ganhará a estatueta de Melhor Filme Internacional? Por outro lado, tem aqueles filmes para os quais torcemos muito, mas que dificilmente ganharão, levando em conta a força dos concorrentes. É o caso do nosso representante “Democracia em Vertigem” que concorre na categoria Melhor Documentário. “Honeyland” e “Indústria americana” chegam forte à disputa. Apostas: Melhor Filme: “1917” Melhor Diretor: Sam Mendes (“1917”) Melhor Ator: Joaquin Phoenix (“Coringa”) Melhor Atriz: Renée Zellweger (“Judy: muito além do arco-íris”) Melhor Ator Coadjuvante: Brad Pitt (“Era uma vez em... Hollywood”) Melhor Atriz Coadjuvante: Laura Dern (“História de um casamento”) Melhor Roteiro Original: “Parasita” Melhor Roteiro Adaptado: “Jojo Rabbit” Melhor Filme Internacional: “Parasita” Melhor Documentário: “Honeyland” Melhor Animação: “Klaus” Melhor Fotografia: “1917” Melhor Trilha Sonora: “Coringa” Melhor Canção: “(I'm gonna) love me again”, de “Rocketman"   Onde assistir O Canal E! transmitirá a chegada de indicados e convidados direto do tapete vermelho no Dolby Theatre em Los Angeles a partir das 20h. A TNT também acompanhará a chegada no badalado tapete com Hugo Gloss e Carol Ribeiro a partir das 20h30 e a cerimônia às 22h. Os assinantes poderão assistir também através do TNT GO. Já Rede Globo transmitirá o Oscar após o jogo do Pré-olímpico entre Brasil e Argentina. Na internet, é possível assistir toda a cerimônia ao vivo no site G1 a partir das 20h."  

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Crítica| Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa

O fim de uma relação pode deixar marcas difíceis de apagar. Apenas para alguns, claro. Que o diga a Arlequina em Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa. A separação do Coringa e a independência da trama em relação ao criticado Esquadrão Suicida fizeram bem à nova aposta da DC. Na história, Arlequina se unirá às anti-heroínas que dão nome ao filme para proteger Cassandra (vivida aqui pela atriz mirim coreana Ella Jay Basco), uma garota que está com um diamante pertencente ao Máscara Negra, interpretado por Ewan McGregor, o Obi Wan Kenobi da saga Star Wars. Além da Arlequina, estão no grupo Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead) e Renée Montoya (Rosie Perez). A proposta da roteirista Christina Hodson de quebrar qualquer vínculo com o filme de David Ayer é visível logo na sequência inicial. O rompimento com o Coringa e a destruição da fábrica onde a psiquiatra Harleen Quinzel se transformou na Arlequina servem de marco para a emancipação. Christina acerta quanto ao enredo não-linear, ainda que a narração em primeira pessoa (da própria Arlequina) carregue o roteiro de exposição e didatismo em algumas cenas.     Margot Robbie está mais uma vez à vontade como Arlequina, esbanjando meiguice e violência tão necessárias à composição do papel. Diferente dela, Ewan McGregor apresenta um vilão caricato, até porque o próprio desenvolvimento dele no roteiro, por vezes maniqueísta, não ajuda. É um personagem sem profundidade, que pode render facilmente uma indicação ao Framboesa de Ouro. A cinematografia replica o colorido do visual da Arlequina. A sequência em que a protagonista invade uma delegacia e atira em policiais com uma arma que detona confetes reflete a proposta multicolorida de Matthew Libatique, diretor de fotografia, famoso por trabalhar em filmes de Darren Aronofsky, como Cisne Negro e Réquiem para um Sonho. Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa não tem a densidade psicológica do filme Coringa, de Todd Philips. A pegada é a mesma do Esquadrão Suicida: explosões, lutas bem coreografadas e pouco papo. O longa estreia nesta quinta (6) nos cinemas brasileiros, um dia antes dos Estados Unidos.  

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Crítica| O Farol

Após a divulgação oficial dos indicados ao Oscar, é comum surgirem aquelas listas de “esnobados” pela academia. E se fosse para falar de injustiçados, sem dúvida, O Farol seria um deles. O filme até recebeu uma indicação na categoria melhor fotografia. Só. No entanto, merecia bem mais que isso. Segundo longa do diretor americano Robert Eggers, que antes recebeu muitos elogios da crítica pelo trabalho com o terror, A Bruxa. A história acompanha o zelador Ephraim Winslow (Robert Pattinson) em sua jornada de auxiliar do faroleiro Thomas Wake (Willem Dafoe) nas tarefas com um farol localizado em uma ilha da Inglaterra. O isolamento mexerá com a dupla que entrará numa espiral de alucinações e violência. A fotografia homenageia os filmes do movimento expressionista alemão. É marcada pelo contraste entre o preto e branco em um competente jogo de luz e sombra que potencializa uma atmosfera de sonhos. A direção de fotografia é de Jarin Blaschke, que também trabalhou com Eggers em A Bruxa. O Farol foi rodado em 35mm e com proporção de tela de 1.19:1, diferente do padrão 1.33:1.     Quanto ao elenco, destaque para a dupla Robert e Dafoe. Robert Pattinson já provou que tem talento e, a cada novo filme, vem enterrado a ligação com a franquia adolescente Crepúsculo. A prova disso é sua boa atuação em longas como Bom Comportamento e The Rover – A Caçada. O Farol é um dos seus melhores trabalhos, com uma caracterização e interpretação anos-luz de distância do Edward da saga vampiresca. Mas quem realmente impressiona é Willem Dafoe, que brinda o espectador com uma atuação soberba. Nos monólogos do faroleiro Thomas Wake, marcados por grande ira e poesia, Dafoe parece estar possuído por alguma força sobrenatural. O Farol merecia, sim, indicações nas categorias principais. Melhor ator coadjuvante para Willem Dafoe, melhor direção para Robert Eggers e também (por que não?) melhor filme. Em Recife, ainda é possível assistir ao filme no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco. Confira aqui os horários.  

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