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Combinação mortífera: jantar tarde e não tomar café da manhã

Um estudo inédito na literatura médica feito por pesquisadores da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp (FMB) mostra que as pessoas que não tomam café da manhã e jantam perto da hora de dormir têm resultados piores depois de um ataque cardíaco. O projeto foi publicado no European Journal of Preventive Cardiology, uma revista da Sociedade Europeia de Cardiologia, com fator de impacto de 4,542. Os autores da pesquisa são: Guilherme Neif Vieira (médico e autor principal), Marcos Ferreira Minicucci (orientador), Paula Schmidt Azevedo Gaiolla, Sérgio Alberto Rupp de Paiva, Leonardo Antonio Mamede Zornoff, Bertha Furlan Polegato, Silmeia Garcia Zanati Bazan, Katashi Okoshi – docentes do Departamento de Clínica Médica da FMB – e os médicos Tayná Moreira, Maisa Ayumi Kimura e Filipe Welson Leal Pereira. O estudo De acordo com a publicação, as pessoas com os dois hábitos alimentares têm uma probabilidade quatro a cinco vezes maior de morte, outro ataque cardíaco ou angina (dor no peito) dentro de 30 dias após a alta hospitalar por ataque cardíaco. “O paciente tinha que ter esses hábitos pelo menos três vezes na semana pra gente considerar”, explica o professor Marcos Minicucci. A idade média dos pacientes avaliados era de 60 anos e 73% eram homens. Eles foram questionados sobre os comportamentos alimentares na admissão em uma unidade de terapia intensiva coronariana. O hábito de não tomar café da manhã foi caracterizado como nada antes do almoço, excluindo bebidas, como café e água. O jantar tarde foi definido como uma refeição dentro de duas horas antes de dormir, pelo menos três vezes por semana. O estudo envolveu pacientes com uma forma particularmente grave de ataque cardíaco chamado infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (STEMI). Foram avaliados 113 pacientes, entre homens e mulheres, durante um ano (agosto de 2017 a agosto de 2018). “O que é interessante é que ninguém entende ainda o porque você ter esses hábitos de tomar café da manhã e não jantar perto da hora de dormir é bom. A maior parte dos estudos falam que isso acontece porque quem tem um hábito saudável, tem outros”, lembra o docente da FMB. Estudos anteriores descobriram que as pessoas que perdem o café da manhã e têm um jantar atrasado são mais propensas a ter outros hábitos não saudáveis, como tabagismo e baixos níveis de atividade física. "Nossa pesquisa mostra que os dois comportamentos alimentares são independentemente ligados com resultados mais pobres após um ataque cardíaco, mas ter um conjunto de maus hábitos só vai piorar as coisas", disse professor Minicucci. "As pessoas que trabalham até tarde podem ser particularmente suscetíveis a um jantar tardio e depois não sentir fome pela manhã". "Também achamos que a resposta inflamatória, o estresse oxidativo e a função endotelial podem estar envolvidos na associação entre comportamentos alimentares pouco saudáveis e desfechos cardiovasculares", acrescentou. Neste estudo, o uso de estatinas antes da admissão hospitalar foi maior no grupo com hábitos alimentares não saudáveis e pior desfecho. “Existem algumas controvérsias em relação aos hábitos alimentares de pacientes que usam estatinas. Nosso estudo sugere que pacientes com STEMI percebem as estatinas como um caminho alternativo aos benefícios para a saúde. Mas essas drogas devem ser um complemento para hábitos alimentares saudáveis, não um substituto,” finaliza o docente da FMB.

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Parada Criativa realiza edição especial para o Dia das Mães

Neste fim de semana acontece no Shopping Plaza a Parada Criativa 2019, preparado e para quem procura um presente descolado para o Dia das Mães produzido por artesãos e designers. O evento, que está na sua 14ª edição, tem com curadoria da Casa Viva. A programação acontece nos dias 4 e 5 de maio, no piso L3 do mall, durante o horário de funcionamento do shopping. Esta edição da Casa Viva receberá 15 marcas, em sua maioria criadas e administradas por mulheres e mostrando que o público feminino está ocupando cada vez mais espaço e lugar de destaque na economia criativa local. Entre os empreendedores que irão participar da exposição estão: Ateliê Ângela Dias, Ana Luiza Porcelanas, Varanda 301, Luz de Girassol Ateliê, Hey Mama, Ap Treze Decor, Cria Acessórios, Amora Decor, Bruna Spinelli Acessórios, Marcela Jar Joias, Franciola, Wabi Sabi Collage, Clubtshirt, Simone Maior Arte e Luciana Benevides – Biojoias. Quem passar pelo mall e quiser aproveitar para comprar um presente para o Dia das Mães, terá opções como: terrários, objetos de decoração e acessórios de moda bordados à mão, colar mordedor e wrap sling (para mamãe e bebê), quadros e relógios em madeira, pratos decorativos ilustrados à mão, malas, nécessaires, nichos, luminárias, almofadas, agendas, planners, acessórios de moda feitos com miçangas e pedrarias, jóias em prata 950, cadernos, móbiles e cartões personalizados, objetos utilitários feitos com técnica de colagem (quadros, marcadores de página, ímãs e lambe-lambes), blusas em malha com estampas divertidas para todas as idades, objetos decorativos feitos de papel maché, acessórios de moda feitos de resina e biojóias. A Parada Criativa foi criada em conjunto pelo Plaza Shopping e a Casa Viva em 2016. A renovação dos participantes é uma constante e faz parte dos objetivos do projeto desde o início. Mais de 100 empreendedores já passaram pela parada. Confira a seguir, o perfil dos empreendedores da 14ª edição do evento. 14ª edição da Parada Criativa - Perfil dos empreendedores Amora Craft Decor - @amoracraftdecor Proprietária: Denise Amorim A Amora Craft & Decor nasceu em 2015 com o intuito de levar mais alegria, cor e praticidade para a vida das pessoas oferecendo produtos exclusivos e personalizados. A marca tem fabricação própria de malas, nécessaires, quadros, nichos, luminárias, almofadas, agendas, planners e vários outros itens no mesmo segmento. Tudo é feito à mão, um a um e com muito carinho. Além dos produtos para pronta entrega, a marca também disponibiliza o serviço de personalização nos produtos já existentes ou na criação de novos, como lembrancinhas e brindes para eventos. Ana Luiza Porcelanas - @analuizamarques_porcelana Proprietária: Ana Luiza Marques Ana Luiza aprendeu a trabalhar com pintura em porcelana aos 7 anos de idade com a mãe. Desde então, vem desenvolvendo cada vez mais a sua técnica, que utiliza um forno especial para fixar as pinturas contemporâneas com as quais trabalha. Os temas são diversos como florais, animais, pessoas. Entre as peças mais comercializadas estão louças, canecas e pratos decorados que a artesã chama de “depois eu guardo” e “pra não perder”. Produz pratos com pinturas de família e outras peças sob encomenda. Ap Treze Decor - @aptrezedecor Proprietária: Luísa e Aiane A Ap Treze Decor é uma marca transformadora de ambientes, apaixonada por design, arte e por dar vida (personalidade) às paredes. Seu trabalho é baseado na confecção de objetos de decoração de forma artesanal. Entre as peças estão: quadros, relógios de madeira, pratos decorativos ilustrados à mão, entre outros. Ateliê Ângela Dias - @ atelierangeladias Proprietária: Ângela Dias Peças de decoração e arte sacra. Bruna Spinelli Acessórios - @bsspinelli.designer Designer: Bruna Spinelli A BSSpinelli é uma marca autoral de acessórios de moda, criada em 2017. Nossas peças são montadas a partir da sobreposição e acúmulo de miçangas e pedrarias, resultando num trabalho rico em detalhes, tudo feito numa produção de pequena escala, sempre adotando a política do slow fashion, já que tudo é produzido de forma artesanal e com muito esmero pelas mãos da designer Bruna Spinelli. Clubitshirt - @clubitshirt Proprietárias: Emanuele Nogueira e Sandra Celestino A Clubitshirt é uma marca de blusas em malha com estampas divertidas, atemporais e diferenciadas para todas as idades. Criada há pouco mais de três anos por Emanuele Nogueira e Sandra Celestino, trabalha com encomendas e vendas pela internet e participa de eventos. O seu portfólio conta com mais de 300 estampas, muitas desenvolvidas com base nas demandas da clientela. Cria Moda e Identidade - @cria_moda_e_identidade Criadora: Janaína Dutra A Cria Moda e Identidade é uma marca de acessórios de moda cheios de personalidade. Tudo começou em 1999, quando Janaína Dutra começou a fazer acessórios para se enfeitar e presentear as amigas, anos depois começou a comercializar as peças de forma despretensiosa, até que, após o nascimento de seu segundo filho resolveu empreender para estar mais perto de sua “Cria”. As peças únicas brincam com cores e formas, tudo bem colorido e alegre, utilizando como matéria prima a resina. Franciola - @franciolaestudio Proprietária: Mariana de F. Figueirêdo O Franciola Estúdio nasceu em 2017 a partir da paixão de sua proprietária em presentear. Ela gostava de personalizar seus presentes de forma manual. Sempre que fazia isso, ouvia das pessoas que ela deveria espalhar esse trabalho, e assim foi feito, uma extensão desses presentes para mais pessoas. Os produtos são 100% artesanais, com diversos temas incluindo cultura nerd, uma de suas paixões. Nessa edição especial do Dia das Mães da Parada Criativa, além dos cadernos simples, o Franciola também apresenta cadernos de séries e filmes como Friends, How I Met Your Mother, Harry Potter, Doctor Who e outros. Móbiles e cartões feitos à mão também estarão na exposição. Hey Mama - @heymama_br Proprietária: Eduarda Leal A Hey Mama trabalha com a confecção de produtos para mamães e bebês. O colar mordedor é uma das peças mais famosas da marca, pois além de ser um acessório de moda para as mães, ajuda os bebês com a coceirinha dos dentes e evita alguns pequenos “botes” no ombro, cabelo e em colares que não são próprios

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Alunos aprendem animação "stop motion" com sucata

Uma maneira divertida para conscientizar o público infanto-juvenil sobre a importância da reutilização do plástico como forma de preservação ambiental. Esse é o objetivo do projeto Cidade Plástica que vai levar oficinas de “stop motion” utilizando material reciclável e reutilizado, ministradas pelo cineasta e educador Bruno Cabús nas escolas municipais do Recife - com duração de 20 horas cada. O projeto é realizado pela ASAGA Audiovisual e Cidadania - com produção da Bonsucesso Comunicação e Cultura, e incentivado pelo Fundo Municipal de Meio Ambiente, através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Prefeitura do Recife. Ao longo do mês de maio, seis escolas municipais irão receber a atividade (uma em cada RPA). Para o facilitador “os participantes terão a oportunidade de conhecer sobre o processo de produção de um filme de animação e ainda expressar sua imaginação através da utilização do plástico na construção dos personagens de suas histórias. E essa é a nossa ideia: utilizar a técnica audiovisual como uma ferramenta para envolver a população sobre o tema da reutilização, mostrando que não existem limites nessa reconstrução do que teoricamente seria apenas lixo, já que, ao final das oficinas, vamos ter seis filmes produzidos com plásticos que estão no nosso dia-a-dia", comenta Bruno Cabús, que já desenvolve oficinas de stop motion em todo o País. Sobre a formação No início das oficinas os alunos terão uma capacitação em Educação Ambiental, com o objetivo de promover a reflexão entre os alunos sobre os impactos que a produção, consumo e descarte do lixo plástico causam ao meio ambiente. Serão utilizadas estratégias como exibição de filmes e imagens, realização de dinâmica lúdica e estímulo ao diálogo, buscando incentivar não só a mudança de comportamento individual, mas também a ação coletiva. Após a primeira etapa de educação ambiental, começa o processo de formação e produção audiovisual no qual os participantes terão uma orientação de todo o processo de produção de um filme de animação em Stop Motion – técnica na qual são produzidos filmes a partir da manipulação de objetos frente a câmera fotográfica (o que permite a utilização de qualquer material disponível), registrados quadro a quadro. As produções dos roteiros serão embasadas nos assuntos elencados durante a etapa de educação ambiental e para a produção dos curtas serão utilizados prioritariamente materiais plásticos coletados durante o período da oficina. Cada escola irá produzir um filme de até 3 minutos sobre o impacto do plástico no meio ambiente, no qual terá seu lançamento na MARÉ - Mostra Ambiental do Recife prevista para ocorrer em agosto de 2019 e posteriormente disponibilizado no site do projeto, tendo como pano de fundo a cidade do Recife, de forma a desenvolver uma campanha de educação ambiental nas escolas, nas redes sociais e na comunidade envolvida.

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Por iniciativa da professora Patrícia Pinheiro (Departamento de História da UFPE) e do Coletivo Sagarana, será realizado, no dia 20 deste mês, o “Piripkura - História de luta e resistência dos índios isolados no Brasil”, cujas inscrições já podem ser feitas, até o dia 18, no link do evento. O propósito é abordar a resistência indígena a partir da exibição do documentário “Piripkura” (2017), vencedor do Festival do Rio na categoria “Longa Documentário” e ganhador do Prêmio de Direitos Humanos no Festival de Amsterdã, dirigido por Bruno Jorge, Mariana Oliva e Renata Terra. A diretora Renata Terra estará presente na Mesa I, quando irá tratar sobre as questões abordadas pela produção cinematográfica, como o ponto central que é a sobrevivência de Packyî e Tamandua (dois do três últimos sobreviventes do povo Piripkura) frente às ameaças das fazendas e dos madeireiros que anseiam por invadir as terras que eles ocupam. Presentes também na Mesa I (14h/18h30) estará o professor Renato Athias (Departamento de Antropologia e Museologia da UFPE) que irá palestrar sobre “Povos não contactados no Brasil atual: Cidadãos voluntariamente isolados?” e a professora Patrícia Pinheiro. No segundo momento, na Mesa II (19h30/21h) haverá palestra do jornalista Rubens Valente, autor de “Os fuzis e as flechas”, tendo por título de sua comunicação “Índios isolados na Ditadura e na democracia: Estado e direitos indígenas”. Ao término das palestras, será disponibilizado certificado de 12 horas mediante a presença do participante nas duas mesas. Toda a programação transcorrerá no auditório 3 da Biblioteca Central da UFPE.

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Dia D da vacina contra gripe em Garanhuns

Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Garanhuns estarão funcionando neste sábado (4), das 8h às 17h, para executar o Dia D da  21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Dois pontos de apoio, localizados no Largo do Colunata e na Praça Souto Filho, popularmente conhecida como Fonte Luminosa, também estarão funcionando no mesmo horário. Em Garanhuns, a campanha é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde e pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). O Dia D tem o intuito de ampliar o percentual de público vacinado. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2019, o público alvo, composto por crianças entre 6 meses e 5 anos, 11 meses e 29 dias, gestantes, idosos (60 anos ou mais), puérperas, trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas, povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional, policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, representa aproximadamente 60 milhões de pessoas em todo país. A meta da campanha é vacinar pelo menos, 90% desse total.  

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Econúcleo Jaqueira e JBR oferecem atividades gratuitas

Fim se semana é sinônimo de diversão e tranquilidade, por isso os equipamentos de educação ambiental da Prefeitura do Recife são boas alternativas para quem não quer deixar o sábado e domingo passar em branco. O Econúcleo Jaqueira, na Zona Norte, e o Jardim Botânico do Recife, na Zona Oeste, estarão de portas abertas para receber o público com muitas atividades e uma programação diferenciada. O Econúcleo do Parque da Jaqueira estará comemorando o seu aniversário de quatro anos de funcionamento com uma programação especial. Haverá gincanas, apresentações teatrais, plantio, oficinas, palestras e corte do bolo. A programação se encerra no domingo e dentre as principais atividades do sábado tem palestras e oficinas para jovens e adultos. Quem preferir ir na parte da tarde também poderá conferir uma oficina de terrário ministrada pelo arte educador Hugo Régis, em parceria com a loja Outlet das Flores. No domingo, último dia programação especial de aniversário, o visitante vai poder conferir uma sessão de meditação com o grupo Sahaj Yoga, além de atividade com o grupo Hare Krishna que abordará questões ambientais, espiritualidade e vegetarianismo. À tarde, ao som da Orquestra de Frevo com os meninos do Maestro Spok acontecerá o corte do bolo para encerrar a programação do aniversário do espaço. No Jardim Botânico, o sábado começa com a contação de história “As aventuras de Anansi”, às 9h, em que toda a família poderá aprender sobre a importância das aranhas para o controle de pragas de uma forma divertida e descontraída. No período da tarde, o público participará da prática “Borboletando entre as árvores do Jardim”. A prática, com início às 14h, irá combinar caminhada ecológica com oficina artística. Na ação, os visitantes serão convidados a realizar uma trilha ambiental para conhecer a fauna e flora da Mata Atlântica e a importância das borboletas para o equilíbrio do meio ambiente. Logo após, vão aprender como confeccionar imãs em formas de borboletas através do reaproveitamento de folhas de acetato (raio X), material extremamente nocivo à natureza e que leva cerca de 450 anos para sua decomposição. Domingo, o espaço abre as portas para receber o visitante que queira apreciar a beleza da fauna e flora do local, porém o equipamento não contará com as atividades oferecidas pelos arte-educadores. Confira a programação completa deste fim de semana nos Econúcleos: Jardim Botânico, Sábado (04) 09h – O Meio que se conta “As aventuras de Anansi” 10h – Oficina de Improviso Teatral 11h – ECOlorindo: oficina de criação de lápis com galhos secos 13h30 – Sarau Ambiental “Vozes do Meio” 14h – Borboletando entre as árvores do Jardim + oficina de criação Domingo (5) Aberto para visitação. Econúcleo Jaqueira, Sábado (4) e Domingo (5)

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Jeorge Pereira, diretor de "Organismo", fala sobre o filme, que estreou esta semana

Estreou na última quinta (25), nos cinemas São Luiz e da Fundação/ Derby, o filme pernambucano, Organismo, que narra a história de um jovem que fica tetraplégico após sofrer um grave acidente. O diretor Jeorge Pereira, cadeirante desde a infância por conta de uma poliomielite, fala sobre seu primeiro longa-metragem e revela como surgiu a inspiração para essa história comovente.   Como surgiu a ideia e o que te inspirou a escrever e, consequentemente, dirigir “Organismo”? De uma experiência trabalhando alguns anos em uma ONG de um amigo, o Michel Peneveyre, onde eu atendia pessoas com lesão medular, que tinham passado por qualquer tipo de incidente e que tinham ficado paraplégicas, às vezes tetraplégicas. Eu entregava essas cadeiras e acompanhava essas pessoas. Fui conhecendo caso a caso e formando uma ideia sobre o que era aquele universo, que era diferente do meu. Como vivo em uma cadeira por conta da pólio, era outro mundo pra mim. Certo dia, Michel me contou uma história que foi, pra mim, o ponto de partida para escrever o curta “Organismo” (primeiro seria um curta). Ele contou que estava morando sozinho (ele é tetraplégico, mas tem uma certa autonomia, tinha uma diarista que ia em sua casa fazer limpeza duas vezes na semana) e, uma vez ela foi, ele estava dormindo e ao limpar o quarto, tirou a cadeira de perto da cama e esqueceu de pôr de volta. Quando Michel acordou, não tinha como sair da cama, nem para onde ir. Não tinha telefone celular nessa época e acabou por passar um dia inteiro preso à cama por conta disso. Ele conta sempre com muito bom humor esse fato, que foi o gatilho para a história de “Organismo”.   Qual o maior desafio enfrentado na produção do longa? Maior desafio foi o processo de capitação. Foram dois momentos distintos com um intervalo de um ano entre a primeira e a segunda etapa. A espera foi um dos grandes desafios. Um filme que ao todo, desde o primeiro momento do roteiro até o corte, me levou quase cinco anos da minha vida. Mas foi um exercício de grande aprendizado, de grandes realizações e que mudou completamente a minha concepção sobre o próprio cinema.   “Se você me perguntar o que sou hoje, é isso: um contador de histórias.” Jeorge Pereira     A princípio, você enveredou pela literatura, com a publicação do livro “Letagonia”, em 2002. Quando e como surgiu o interesse pelo cinema? O interesse pelo cinema cresceu junto com o próprio interesse, lá no início, antes mesmo da literatura, que foi a dramaturgia. Foi no teatro que aprendi adaptação de esquetes e descobri que curtia muito mais trabalhar a narrativa e construir esses universos. Foi a partir dessas experiências que fui entrando no mundo da literatura. Nesse universo literário tive a imensa sorte conhecer, ser amigo e aluno por mais de cinco anos do professor Raimundo Carrero. Ele foi a primeira pessoa que disse: “Olha, você escreve muito visualmente.” Também na época da faculdade, na AESO, fui da primeira turma do curso de cinema de animação, onde criei todo um círculo de amigos, de relações que perduram até hoje, uma delas, por exemplo, que guardo com muito carinho é do cineasta Pedro Severien. Figuras como Marcelo Lordello, Fernando Veler, Maurício Nunes, grandes amigos e grandes parceiros que tenho até hoje. A narrativa foi apenas uma mudança de modalidade, na verdade, continua tudo dentro da contação de histórias. Se você me perguntar o que sou hoje, é isso: um contador de histórias.     Quais os próximos projetos? Mais um longa pode vir em breve? Tenho vários projetos. Procuro ser um autor inquieto, e, atualmente, participo de um grupo de outros inquietos, que são roteiristas, diretores e produtores, entre eles, Henrique Spencer, André Pinto e outras figuras muito massa. Nos juntamos e temos hoje um trabalho muito consistente em desenvolvimento de roteiros. De lá estamos saindo com narrativas que irão surpreender, daquilo que se chama “cinema de gênero”. De cunho particular, tenho um projeto que estou fomentando com as meninas da Inquieta já há alguns anos. Estamos em busca de recursos para ele. É um longa que mistura um pouco de fantasia e drama histórico, passado na década de 60, para ser preciso no ano do golpe militar. É a história de um garoto cego que pretendo levar um dia às telas e outro projeto que ainda está em fase de desenvolvimento, também um filme de época.   Com as novas mudanças anunciadas para a ANCINE, o que esperar do cinema brasileiro nos próximos anos? Estamos vivendo um cenário de muita incerteza, com esta questão da Ancine, e o mercado inteiro está num momento bem complicado, mas estamos esperançosos de que toda essa situação possa se resolver. É um momento crítico, não me lembro de ter presenciado um momento assim antes no Brasil. Preocupa, porque se não há um ataque direcionado à cultura, pelo menos parece muito isso. O modo como se tem visto cultura no Brasil nos três últimos anos é algo que me inquieta muito, a forma até marginal como se tem colocado o artista brasileiro. Porém acredito muito na força da união do setor cultural, e na força que a própria cultura tem historicamente de ser resiliente, e de se reconstruir nos momentos mais críticos. Nós, aqui no Brasil, estamos passando por isso agora, mas em diversos momentos da história isso aconteceu tanto com cientistas, quanto com artistas, pessoas que, de certa forma, ameaçam o status quo de um modelo social que muitas vezes está falido, mas não abre mão daquilo que o levou a ser o que é. Mas é isso, é lutar e resistir sempre.     Organismo O filme acompanha Diego (Rômulo Braga), um jovem arquiteto que, após um grave acidente, fica tetraplégico.  A nova condição mergulha o protagonista numa profunda crise existencial, abalando sua relação com Helena (Bianca Joy Porte). A trama é costurada alternando flashes do passado com cenas do presente. A infância de Diego,

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Tecnologia inovadora para tratar câncer de pele poderá ser adotada pelo SUS

Os pacientes com câncer de pele não melanoma poderão contar, em breve, com uma nova tecnologia para o tratamento não invasivo desse tipo de tumor cutâneo – o mais frequente no Brasil e no mundo. Um grupo de pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP) desenvolveu, nos últimos anos, um dispositivo para o diagnóstico e tratamento óptico do câncer de pele não melanoma com resultados promissores, principalmente na eliminação de tumores iniciais. O procedimento está em processo de avaliação para ser implementado no Sistema Único de Saúde (SUS). A técnica, criada no Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP –, foi apresentada durante a Escola São Paulo de Ciência Avançada em Tópicos Modernos em Biofotônica. Apoiado pela FAPESP, na modalidade Escola São Paulo de Ciência Avançada, o evento foi realizado entre os dias 20 e 29 de março no IFSC-USP. O encontro reuniu estudantes de pós-graduação e jovens pesquisadores do Brasil e do exterior com o objetivo de discutir tópicos avançados na área de biofotônica, que usa tecnologias baseadas na manipulação de fótons, ou seja, a luz, para aplicações biológicas. “O dispositivo foi desenvolvido no Brasil, com tecnologia totalmente nacional”, disse Cristina Kurachi, professora do IFSC-USP e uma das autoras da técnica, à Agência FAPESP. O equipamento, fabricado pela empresa MM Optics, em São Carlos, é composto por um dispositivo capaz de reconhecer e verificar a extensão de lesões tumorais por fluorescência óptica em minutos. Após a identificação da lesão, é aplicada no local uma pomada à base de metilaminolevulinato (MAL) – um derivado do ácido 5-aminolevulínico (ALA) –, desenvolvida pela empresa PDF-Pharma, em Cravinhos. Após duas horas de contato com a pele, o composto é absorvido e dá origem, no interior das mitocôndrias das células tumorais, à protoporfirina – pigmento fotossensibilizante “primo” da clorofila. Após remover a pomada da lesão, a região é irradiada por 20 minutos com um dispositivo contendo uma fonte de luz LED vermelha a 630 nanômetros integrada ao equipamento. A luz ativa a protoporfirina e desencadeia uma série de reações nas células tumorais, gerando espécies reativas de oxigênio capazes de eliminar as lesões. Já os tecidos sadios são preservados. Após o procedimento, são geradas imagens de fluorescência – também por meio do equipamento – para assegurar a irradiação total das lesões. O tratamento ocorre em duas sessões, com intervalo de uma semana entre elas. Após 30 dias, as lesões são reavaliadas e submetidas a uma biópsia para confirmar se os tumores foram eliminados. Por meio de um projeto, apoiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep), foram feitos ensaios clínicos para a validação da técnica em 72 centros de saúde em todo o país. O estudo multicêntrico foi coordenado por Vanderlei Salvador Bagnato, professor do IFSC-USP e coordenador do CEPOF. No Hospital Amaral Carvalho de Jaú, interior de São Paulo, por exemplo, foram tratadas com o novo método mais de 2 mil lesões de pacientes atendidos pela instituição e treinados 40 grupos de médicos para usar a técnica. Além dos hospitais, ambulatórios e clínicas no Brasil, foram realizados estudos clínicos em outros nove países da América Latina. Os resultados dos ensaios clínicos mostraram que o tratamento foi capaz de eliminar 95% dos tumores, sem efeitos colaterais, causando apenas leve vermelhidão no local e sem a formação de cicatriz. “A despeito de estarmos em um Instituto de Física, temos feito medicina translacional, ou seja, conseguido transferir os resultados de pesquisa básica para aplicações clínicas que beneficiam a população, especialmente a mais carente”, avaliou Kurachi, um dos membros da coordenação da ESPCA em Biofotônica. Pesquisa translacional O caráter translacional da pesquisa feita pelo grupo do IFSC-USP foi justamente um dos fatores que despertaram o interesse do pesquisador Fleury Augustin Nsole Biteghe em vir ao Brasil para participar do evento. Pós-doutorando em biologia química na Universidade de Cape Town, na África do Sul, onde estuda a aplicação de terapia fotodinâmica para tratar câncer de pele, Biteghe soube do evento ao participar de uma conferência sobre terapia fotodinâmica no ano passado, na Alemanha, em que foram apresentados alguns resultados de trabalhos feitos pelos pesquisadores do IFSC-USP. “Fiquei impressionado e muito interessado em fazer parte das pesquisas desse grupo no Brasil, que tem mostrado ser possível fazer pesquisa translacional que resulte em novos tratamentos para o câncer de pele. Pretendo me candidatar a um pós-doutorado nesse grupo de pesquisa para aprender e levar essa experiência para a África do Sul, onde temos enfrentado obstáculos para desenvolver tecnologias que possibilitem usar a terapia fotodinâmica na prática clínica”, disse Biteghe. A Escola reuniu 138 estudantes de pós-graduação e pesquisadores em início de carreira, dos quais 48 eram do exterior – oriundos de países como Estados Unidos, Finlândia, Noruega, Rússia, Polônia, Canadá e Argentina, entre outros – e 90 brasileiros, de diferentes regiões do país. A programação do evento foi composta por apresentação de pôsteres científicos, palestras e cursos ministrados por alguns dos maiores especialistas em áreas como óptica tecidual, neurofotônica e biossensores. Um dos pesquisadores participantes foi Gang Zhen, professor da Universidade de Toronto e cientista sênior do Princess Margaret Cancer Centre, ambos no Canadá. Em 2011, o pesquisador e colegas de seu laboratório descobriram a primeira partícula nanométrica (da bilionésima parte do metro) totalmente orgânica com propriedades biofotônicas sem precedentes, obtida a partir da porfirina. Mais recentemente, os pesquisadores desenvolveram microbolhas maiores de porfirina que, ao serem expostas a ultrassom de baixa frequência, arrebentam e formam nanopartículas com as mesmas propriedades ópticas que a microbolha original. “Essas nanopartículas podem ser usadas simultaneamente para obter imagens de tumores e fazer drug delivery [carreamento de fármacos] para o tratamento de câncer”, explicou Zhen durante sua palestra. O evento também teve a participação de pesquisadores do Brasil, Portugal, Israel, Inglaterra, Espanha, Estados Unidos e Rússia. “Convidamos pesquisadores de diferentes países para que os estudantes pudessem ter um panorama geral da pesquisa em

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Crítica| Shazam!

Parece que, definitivamente, a DC acertou a mão em seus filmes de super-heróis. Após errar feio em suas últimas investidas no segmento com os caros e ao mesmo tempo medianos Batman vs Superman: A Origem da Justiça e Liga da Justiça, conseguiu lotar as salas e arrancar elogios da crítica com o excelente Mulher-Maravilha e o mais recente Aquaman, que trouxe para as primeiras fileiras um personagem, até então, considerado coadjuvante no catálogo do estúdio. Dando continuidade à boa fase da DC, chega aos cinemas sua nova aposta: Shazam!, filme de pegada mais bem-humorada, proposta explorada já há muito tempo pela concorrente Marvel. A história acompanha o órfão Billy Batson (Asher Angel) em sua jornada como super-herói após ter recebido superpoderes do mago Shazam (Djimon Hounsou). Parte da trama dá destaque à origem do vilão Dr. Silvana (Mark Strong) em uma das mais tensas sequências, logo no início. O clima sombrio de outras produções da DC, tal como a trilogia Batman ou O Homem de Aço, dá lugar à leveza e bom humor como na cena em que Shazam simula soltar raios laser pelos olhos, semelhante a um conhecido herói azulão de capa vermelha do estúdio. Em outra cena, Shazan! homenageia um clássico do melhor estilo “Sessão da Tarde” no qual o filme é inspirado: Quero ser Grande.     Zachary Levi, famoso por protagonizar a série Chuck, consegue transmitir a força e comicidade necessários ao Shazam proposto para a história, um herói corpulento com mente de adolescente e, por vezes, atrapalhado. O ator passou por uma maratona de exercícios durante cinco meses para chegar ao corpo ideal a seu personagem. Ainda assim, toscamente, foram colocados enchimentos em seu uniforme. Outro que se destaca no elenco, em alguns momentos até mais que o próprio protagonista, é Jack Dylan Grazer, conhecido por sua atuação em It: A Coisa. Aqui o ator interpreta o garoto Freedy Freeman, presente nos momentos mais engraçados do longa. Shazan! arrecadou US$ 3,3 milhões em exibições especiais nos EUA no mês de março, mais até que Aquaman em sua pré-estreia, com um total de US$ 2,9 milhões acumulados. Segundo a revista Variety, o filme deverá ser o grande vencedor do fim de semana americano, faturando entre US$ 45 e 50 milhões.    

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Aulas de ginástica e dança gratuitas em parque de Garanhuns

O Governo Municipal de Garanhuns abrirá a temporada 2019 do projeto Corpo, Saúde e Movimento no próximo sábado, (2), a partir das 15h30min, no Parque Euclides Dourado. A ação é coordenada pela Secretaria de Juventude, Esportes e Lazer, com o apoio das secretarias de Turismo e Cultura, e de Educação, além de contar com a parceria da Duo Academia e da Vip Academia. A retomada da dança no Parque será marcada por um aulão de Pabinho. O projeto volta a acontecer no dia 16, com a animação por conta de Elves Lira e Heloíse Manso. No sábado (23),, tem Tiago Barros e Renata Rafaelle. Ao longo do ano, o projeto ainda poderá contar com aulas de Jaedson Rodrigues; Kelly Freitas e a Rit Dance; Djalma; Guilherme Farias; Clebson Beckham; Nany Rocha; Rafael Barbosa; Noel Queiroz; Edna Nogueira; Viviane Félix e Fabrício Cavalcante, entre outros. GINÁSTICA E DANÇA A NOITE – Além dos aulões aos sábados, o Corpo, Saúde e Movimento também será marcado por atividades durante os dias de semana, nos turnos manhã e noite. “A partir da próxima sexta-feira (1º), teremos aulas de dança com a estagiária Renata Rafaelle no Parque Euclides Dourado às segundas,  quartas e sextas, das 6 às 7h. A profissional de Educação Física, Vanessa Ferro, coordenará a atividade. Também teremos atividades nas terças e quintas-feiras à noite”, pontua o secretário de Juventude, Esportes e Lazer, Carlos Eugênio, que coordena o projeto. “Nas terças-feiras, contaremos com aulas de ginástica ministradas pela profissional de Educação Física, Diana Lima, em três horários: das 17 às 17h40min; das 18h20min às 19h e das 19h40min às 20h20min. Já nas quintas-feiras, sob a coordenação da profissional de Educação Física, Camila Lopes, teremos atividade de dança com Renata Rafaelle, das 19h30min às 20h30min”, apresenta Carlos Eugênio.

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