Olhar Cristão – Página: 4 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Olhar Cristão

Visão Mundial lança campanha #SaiZika

A Visão Mundial – maior organização não governamental humanitária do mundo e que dedica seus esforços e recursos na busca do bem-estar de crianças, adolescentes e jovens que vivem nas comunidades mais pobres de nosso país e no combate às causas da pobreza – lança nacional e internacionalmente a campanha #SaiZika, focada no combate ao Zika Vírus e no cuidado de famílias com bebês diagnosticados com microcefalia. Em fevereiro, o avanço da microcefalia ligada ao Zika Vírus nas Américas foi considerado uma emergência internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A World Vision International, então, junto à Visão Mundial Brasil, consolidou um comitê de resposta à situação, com subsídio internacional, para atuar nacional e, principalmente, regionalmente nos locais de maior risco. Ao todo, são 10 profissionais de diferentes áreas de conhecimento (emergência, saúde, assistência social, comunicação, mobilização de recursos, relações institucionais, gestão, administração e finanças), trabalhando ativamente para a consolidação das ações do plano. A campanha #SaiZika, atualmente, está desdobrada em ações majoritariamente no nordeste brasileiro, onde a incidência do vírus é maior; e no Rio de Janeiro, devido à preocupação com as Olimpíadas Rio 2016, frente ao risco que o vírus representa para os turistas e moradores da cidade carioca. São quatro os eixos de atuação da #SaiZika: Prevenção e conscientização nas escolas das comunidades e escolas públicas para evitar a proliferação do mosquito com intermédio e auxílio de artistas circenses a fim de se ter uma intervenção lúdica e efetiva; Mutirão de limpeza nas comunidades com a atuação de voluntários que limpam e distribuem material didático de conscientização; Distribuição de repelente e mosquiteiros para mulheres grávidas na área de maior risco – por exemplo, zona oeste de Recife; Rede de apoio financeiro, psicossocial e médico para famílias com crianças portadoras de microcefalia. A #SaiZika teve a sua primeira fase de 11 de fevereiro a 31 de março. Neste período, foram pensadas ações para ajudar de maneira emergencial o combate ao mosquito e a assistência, principalmente, às crianças e às mulheres grávidas. Durante esta fase, 44.579 pessoas foram beneficiadas nas comunidades que a Visão Mundial atua e mais de 200.000 mulheres entre 18-40 anos que residem nos estados do Norte e Nordeste receberam orientações de prevenção via SMS. Também foram entregues 6.000 unidades de repelentes para gestantes, crianças e adolescentes; 1.500 unidades de mosquiteiros para mulheres grávidas; e 467 voluntários participaram de mais de 150 atividades educativas. A segunda fase do projeto está sendo implantada desde o começo de abril e tem a duração prevista de seis meses. Para este período, a expectativa é de alcançar 49.321 pessoas de forma direta e 147.963 de forma indireta. Também é possível apadrinhar especificamente crianças diagnosticadas com microcefalia por meio da organização. A Visão Mundial provê o sistema de apadrinhamento para mais de 87 mil crianças em estado de vulnerabilidade do Brasil. A organização tem como objetivo potencializar ainda mais a ajuda durante esse período por meio de parcerias e articulações com diferentes atores sociais (Saúde, Educação, Assistência Social, Igrejas, Organizações Comunitárias, Secretaria de Planejamento Urbano, Secretaria de Planejamento Urbano, Secretaria de Infraestrutura). Para a Visão Mundial, é vital a articulação com o poder público local e nacional, a fim de sensibilizar as autoridades para a gravidade da situação e viabilizar mecanismos de ampliação das ações de prevenção ao vírus e cuidados com as crianças vitimadas pela doença. Os interessados em apadrinhar uma criança ou contribuir de outras formas, devem entrar em contato com a Visão Mundial por meio do telefone 0300-788-7999 ou pelos sites http://doe.vc/saizika e http://visaomundial.org.br. Sobre a Visão Mundial A Visão Mundial Brasil integra a parceria World Vision International, que está presente em cerca de 100 países. No País, a Visão Mundial atua desde 1975 em 10 estados, beneficiando 2,7 milhões de pessoas com projetos nas áreas de educação, saúde/proteção da infância, desenvolvimento econômico e promoção da cidadania. Seus projetos e programas têm como prioridade as crianças e adolescentes que vivem em comunidades empobrecidas e em situação de vulnerabilidade. Nesses 40 anos de atuação no Brasil, a Visão Mundial se consolida como uma organização comprometida com a superação da pobreza e da exclusão social – http://visaomundial.org.br/.

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Diaconia faz balanço de atuação

Com atividades iniciadas em abril de 2014 e previsão de atuação até 2017, a equipe do projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) de Agroecologia, desenvolvido no Sertão do Pajeú (PE) pelo Centro Sabiá em parceria com a Diaconia, fez uma análise dos dois anos de atuação na região. O projeto se concretizou a partir de uma Chamada Pública lançada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), atendendo diretamente 240 famílias nos municípios de Afogados da Ingazeira, Carnaíba, Iguaraci, Tuparetama, Tabira, Santa Terezinha, São José do Egito e Brejinho. Outras 30 famílias também participam, mesmo sem estarem cadastradas. Dentre as principais etapas, as atividades iniciaram com a mobilização de organizações locais e o cadastro das famílias agricultoras, seguido de momentos de formação em diversos temas, como: manejo correto do solo; canteiro econômico; sanidade animal; produção e armazenamento de forragem e feno com plantas da Caatinga; armazenamento de sementes crioulas; manejo de hortas e pomares com defensivos naturais. Outras temáticas trabalhadas pela Diaconia, como as questões de gênero e violência contra a mulher, e oficinas sobre resíduos sólidos e sobre o funcionamento do biodigestor, também enriqueceram o programa. “Apesar de não ser um projeto de investimento, avaliamos que foram dois anos bastante proveitosos, tanto do ponto de vista agroecológico como organizacional comunitário, inserção nos mercados e busca ao acesso às políticas públicas, assim como a melhoria da qualidade de vida das famílias agricultoras. São transformações que estarão sendo tocadas adiante pelas famílias”, afirma uma das técnicas do projeto, Jaqueline Lira. Um dos exemplos é o de jovens filhos de agricultores/as, que participaram de capacitação para fazerem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) de suas famílias, e continuam replicando em suas comunidades. Chamada Pública – direcionada a um público de quase 35 mil propriedades de agricultura familiar e camponesa em todo o Brasil, a Chamada de ATER dispunha de um orçamento de pouco mais de R$ 160 milhões para os três anos de atuação, sendo considerado pelas organizações sociais um marco para o movimento agroecológico no país. Para Pernambuco, o edital previu o atendimento a 6.100 unidades, distribuídas em oito lotes por todo o estado. O Centro Sabiá e o Caatinga foram organizações vencedoras de quatro lotes, assessorando um total de 3.650 famílias agricultoras. “O maior desafio para as organizações é garantir um processo de fortalecimento das redes comunitárias e territoriais de agricultores e agricultoras experimentadoras. Em especial, construir processos de participação que garantam iniciativas de conhecimento e de acesso às políticas públicas, de construção e partilha de conhecimentos coletivamente, bem como de uma aproximação fundamental com os movimentos sociais e sindical rural, com as Universidades e Institutos Federais (IFs), de modo que a pesquisa e o ensino sejam também sujeitos desse processo” , afirma Alexandre Pires, coordenador geral do Centro Sabiá. * Carlos Henrique Silva é assessor de comunicação da Diaconia.

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Nossa teologia determina nossa prática cristã

*Por José Marcos Nossas atitudes são profundamente determinadas pelos nossos conceitos já pré-formatados. Para entendermos a profundidade disso, basta pensarmos nas decisões tomadas no dia de hoje e veremos que quase 100% delas foram tomadas sem uma prévia reflexão sequer. Ora, essa mesma regra é válida para nosso procedimento religioso, sendo que, a teoria que dá base à nossa fé é o que chamamos de teologia, portanto, os nossos conceitos teológicos determinam o nosso procedimento na prática. Se isso está claro para você e se você concorda comigo, aceite o meu convite para continuar lendo esse texto, pois, meditaremos sobre algo que parece complexo, mas, mostrarei que não é. A maioria dos conceitos teológicos que existe em nossa mente foi aceita por nós sem nenhuma reflexão prévia, mas, não tenha dúvida de que eles foram produzidos ao longo de muito tempo. São eles que fazem uma igreja e um cristão agirem como agem. Entretanto, como esses conceitos foram produzidos? Qual foi a metodologia utilizada em sua montagem? A resposta a essas perguntas é o que chamamos de “método teológico”. Tudo que vamos fazer requer um método. Se vamos lavar os pratos do almoço, isso exige um método. É ou não é? É assim também quando vamos fazer teologia, porém, o método certo ou errado determina o êxito ou o fracasso do que fazemos. Quer testar isso? Então, ao lavar os pratos, substitua o detergente por óleo queimado de motor de carro. O que estou querendo dizer é que o método certo ou errado utilizado na produção de nossa teologia determina a construção de conceitos certos ou errados e, consequentemente, práticas certas ou erradas no nosso caminhar cristão. A produção teológica da Igreja é algo que acontece na dinâmica entre a vida e os instrumentos de revelação de Deus, sendo assim, tomarei a Bíblia como base teórica da revelação de Deus. A partir desse recorte, passo a apresentar três métodos teológicos diferentes, que vão produzir três tipos de crentes e igrejas diferentes. 1º Método de produção teológica: Vida – Bíblia. Esse método parte do princípio de que toda reflexão teológica parte da vida para a Bíblia, onde a vida está em primeiro plano e a Bíblia em segundo. Teólogos/as que partem dessa premissa entendem que Deus se revela na caminhada do povo e, como a vida é dinâmica, aquilo que foi produzido em matéria de fé, na caminhada histórica do povo, está em pé de igualdade com a Bíblia. Esta, por sua vez, é o registro da revelação de Deus na história de Israel e das primeiras comunidades cristãs, mas, não é a única autoridade em matéria de fé, pois, Deus continua se revelando e outros registros dessa revelação estão sendo impressos na caminhada. O problema desse método não está em acreditar que Deus continua se revelando, mas sim, quando as “novas” revelações contrariam as “antigas”. Nesse caso, temos um problema teológico, pois, das duas uma: ou Deus estaria se contradizendo, ou os/as intérpretes da Bíblia estariam equivocados/as. Um exemplo pode facilitar o entendimento. Pensemos no aborto: linhas de interpretação partem do princípio de que a mulher tem o direito de abortar, baseado no governo que tem sobre seu próprio corpo, logo, não precisa sofrer os danos de uma gravidez, se isso não for de sua vontade. Há um tempo essa questão nem entraria na pauta da discussão, mas, com o desenvolvimento dos tempos, fenômenos como as lutas pelos direitos da mulher e do seu protagonismo na sociedade surgiram na direção da emancipação feminina e da construção de uma sociedade cada vez menos patriarcal. Esse fato é coisa da vida e do desenrolar histórico. A Bíblia foi escrita noutro contexto, de maneira que não podemos esperar que o tema do protagonismo da mulher tivesse sido tão aprofundado quanto hoje. Pensando nisso, teólogos/as argumentam a favor do aborto nos termos postos, pois, as novas reflexões da vida pedem isso, ao passo em que a Bíblia está caduca nesse sentido. Ao pensarem assim, se põem em dia com essa linha de reflexão sobre o aborto, mas, não resolvem a contradição de que a vida é um dom de Deus, iniciada desde quando ainda informe no ventre da mãe, e a Bíblia assegura o direito a essa vida. Esse método é o que mais se alinha com o que chamamos hoje de liberalismo teológico. Nele, a Bíblia não é vista como a única autoridade em matéria de fé e prática e está subordinada a uma crítica que esvazia sua autoridade paulatinamente. 2º Método de produção teológica: Bíblia – Vida. Esse método é o mais convencional entre as igrejas protestantes e evangélicas de maneira geral. Ele parte do princípio de que toda a reflexão teológica parte da Bíblia para a vida. Por ela ser inerrante (sem erro) e infalível (sem falha), e a única regra de fé e prática, tudo que é verdade parte dela. Toda reflexão para a vida é feita a partir dela (Bíblia). Do texto para a vida. O texto está em primeiro plano e a vida em segundo. O problema desse método não está no texto, mas, na liberdade de quem o interpreta. É por causa de tal liberdade que temos tantas denominações, pois, cada criador de um novo ramo cristão está fundamentado na frase: “a Bíblia diz assim”. Por isso as diversas denominações advogam para si a capacidade de fazer a melhor interpretação da Bíblia. Daí, termos desde uma Congregação Cristã no Brasil, passando por uma Presbiteriana e chegando a uma Adventista do Sétimo Dia, cada qual se utilizando do mesmo direito de dizer: “somos fieis à Bíblia”, e, de fato, todas as suas mais sutis diferenças estão “amparadas na Bíblia”, pois, a guarda do sábado está na Bíblia, o uso do véu está na Bíblia, e a predestinação também está na Bíblia. Mas, o maior problema desse método é que ele pode não trazer as respostas reais para os problemas reais. A vida é dinâmica. As perguntas da vida mudam dia após dia. Essas perguntas dependem da cultura,

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Entrevista com Solange Ribeiro

Entrevistamos a nova diretora do Seminário de Educação Cristã, Solange Ribeiro Araujo. Ela tomou posse do SEC no dia 17 de abril, na Assembleia Anual da União Feminina Batista Missionária do Brasil, que aconteceu em Santos (SP). Ela é formada em educação cristã na casa e também é pedagoga (pela UVA) e pós-graduada em Gestão Educacional (na Faculdade Européia de Administração e Marketing). Ela é educadora da Igreja Batista Central do Ibura. Qual a sua trajetória na área de educação cristã? Já trabalho há 15 anos, tendo passado nas Igrejas Batistas Central em Casa Amarela, IB da Iputinga, PIB em Nova Descoberta e atualmente na Igreja Batista Central do Ibura. Como a Srª recebeu o convite para assumir a direção do Seminário de Educação Cristã? Com surpresa. Nunca me vi como diretora da casa. Cheguei aqui e nunca saí. Depois de formada continuei frequentando essa casa em diversas ações, principalmente das Mensageiras do Rei da União Feminina de Pernambuco, em que sou coordenadora. Como disse, recebi com surpresa, temor e tremor. Orei por seis meses para confirmar. Quais os seus sonhos para o SEC? Sonho com muitos alunos e cursos que possam fortalecer as igrejas. Que cada pastor e igreja entenda a relevância da educação religiosa, identifique os seus alunos vocacionados e os envie para o preparo. Vocacionados existem muitos, preparados são poucos ainda. Atualmente quantos alunos estão matriculados? Unindo nossas turmas de Educação Cristã, dos mestrados e cursos médios são 86 alunos. Pretendemos fazer parcerias com pastores e com as igrejas para se envolverem na obra missionária também preparando novos vocacionados. Algum projeto em mente? Tenho, mas no momento o projeto é oração. Convido todos a orarem. E a partir daí se engajarmos no crescimento desta Casa e na obra missionária.

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Encontro estimula participação juvenil na defesa de direitos

Momentos de encontro, incentivo, partilha de experiências e uma juventude bem decidida a praticar a Justiça e a defesa de direitos sem abrir mão de sua fé, a partir dos seus espaços de atuação. Esta é apenas uma amostra do que foi construído no Encontro Interterritorial Proclamando Justiça, realizado no último fim de semana (3 a 5) no Centro Pastoral Diocesano Stella Maris, na cidade de Triunfo (PE). O encontro, realizado pela Diaconia com o apoio da Igreja da Suécia, reuniu 25 jovens de Igrejas e projetos apoiados na Região Metropolitana do Recife (RMR), Agreste e Sertão do Pajeú. Com o tema “Juventude, Qual é a Sua? Fé, Gênero e Defesa de Direitos”, a formação traçou inicialmente uma linha do tempo dos movimentos sociais de mulheres ao longo da história, e de como estes movimentos têm conseguido se inserir nos espaços dentro das igrejas, um desafio que se acentua diante de uma conjuntura de desconhecimento e até oposição às discussões sobre relações de gênero, sexualidade, violência, direitos humanos, dentre outros. Facilitando esta discussão, estiveram presentes a assessora político-pedagógica Risoneide Lima e a missionária Cristiane Sales, integrante do Fórum de Mulheres Cristãs e Políticas Públicas. Dentre as participações do público presente, os/as jovens se reuniram em grupos e construíram propostas concretas de ação em suas regiões, como oficinas em escolas e igrejas, formação de grupos de estudo, peças teatrais e outras iniciativas. Experiências também serviram de inspiração, como a do Coletivo Vozes Marias, grupo de mulheres cristãs da RMR que discutem os direitos da mulher na comunidade eclesiástica e sociedade em geral. O grupo contou com a garantia de apoio por parte da Diaconia para a realização das ações, e deverá apresentar os primeiros resultados já no próximo intercâmbio de experiências, no mês de agosto. Fortaleza – O encontro prossegue nos próximos dias 17 a 19, reunindo as juventudes da região metropolitana de Fortaleza e do Oeste Potiguar no Hotel Palácio Hebrom, na praia de Iguape (Aquiraz/CE). Durante a formação, o grupo contará com a parceria do Instituto Negra do Ceará (INEGRA) e Centro de Estudos Bíblicos (CEBI), além das Coordenadorias da Mulher do Estado do Ceará e do Município de Fortaleza. Confira alguns depoimentos: “O que estimulamos aqui é a resposta à pergunta: na prática, como nós podemos utilizar a força da juventude para lutar e defender direitos? Nosso objetivo é de que esse potencial de criatividade, determinação e inquietação saia do campo dos desejos e vá para além da igreja, na participação político-social.” Joselito Costa, assessor político-pedagógico “Pra mim, o encontro foi libertador. Participo de discussões como essas desde o início da faculdade, e às vezes a gente se sente muito só, sem outras pessoas que tenham as mesmas preocupações e a mesma visão de Reino que você. E quando participamos de um espaço como este, vivenciamos a visão da Igreja além das quatro paredes.” Bruna Coelho, da 1ª Igreja Batista do Recife “Se a gente deixar as situações nos abaterem, vamos nos sentindo sem condições de vencer. Acho que o jovem tem essa capacidade de superar dificuldades e mostrar a si próprio que é capaz. Foi muito proveitoso encontrar pessoas que têm uma bagagem interessante, e assim a gente consegue se engajar e trazer ideias novas pra nossa comunidade.” Iraquitan, da Igreja Luterana em Gravatá * Carlos Henrique Silva é assessor de comunicação da Diaconia.

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Semana do Coro Sinfônico do STBNB

O público pernambucano está convidado para assistir a mais uma temporada gratuita de concertos do Coro Sinfônico do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB). As 35 vozes mais apreciadas da Região Metropolitana da capital retornam com apresentações que oferecem um repertório sacro, erudito e popular. A temporada inicia nesta quarta-feira (8), às 19h30, na Igreja Batista Emanuel, situada na Rua Maria Carolina, em Boa Viagem. “Todo semestre realizamos este trabalho com o principal objetivo de oferecer o acesso gratuito à música ao público. Nesta temporada, preparamos o concerto sob o tema A Cidade Santa, por causa da Páscoa e serão três apresentações”, explica a regente do Coro, Hadassa Rossiter. No repertório, além de obras de compositores consagrados como Mozart, Haydn, Fauré, Leavitt e Adams, o coro apresentará músicas da terra, de outros grandes nomes da música brasileira, a exemplo de Luiz Gonzaga, Manuel Bandeira e Milton Nascimento, acompanhados pelo pianista Emerson Sullyvan. Programação: – 08.06 às 19h30 – Igreja Batista Emanuel (Rua Maria Carolina, Boa Viagem) – 09.06 às 20h – Capela David Mein (Concerto Oficial, Rua Pe. Inglês, bairro da Boa Vista) – 10.06 às 19h – Igreja da Ordem III de São Francisco do Recife, Rua do Impedador, bairro de Santo Antônio O ingresso do concerto da próxima sexta-feira (10) é 1kg de alimento não perecível que será revertido para atividades beneficentes da Ordem Terceira de São Francisco.Todos os concertos são gratuitos e abertos ao público. Coro Sinfônico do STBNB – É um grupo coral recifense mantido pelo Departamento de Música do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB) desde 1962. É integrado por uma seleção de professores, estudantes e ex-estudantes do STBNB e, também, por pessoas da comunidade que demonstram interesse pela música coral. Dentre os estudantes participantes, vários são oriundos de outras cidades do Brasil devido aos cursos do STBNB terem, regularmente, atraído estudantes de fora da cidade do Recife. Entre os objetivos principais do Coro Sinfônico estão a divulgação da música coral de alta qualidade, a evolução musical dos alunos e a divulgação do STBNB. O Coro cumpre um programa que se destina a descobrir e apresentar novas composições sacras, assim como executar obras eruditas e folclóricas. Maestrina Hadassa Rossiter – Cantora popular de base técnica erudita. Professora de Regência no Conservatório Pernambucano de Música, regente de coros de diversas formações, normalmente, com ênfase no canto popular. Bacharel em Regência pelo Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, licenciada em Música pela Universidade Federal de Pernambuco, e pós-graduada em Educação Musical pelo Instituto Brasileiro de Pós-graduação e Extensão. Com 12 anos de atuação como regente de coros, atualmente, conduz o Coro Sinfônico do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil e o coro de Câmera “Canto Livre”, tendo com este gravado um CD comemorativo de seu decênio, lançado em julho de 2015. Na área do canto, já participou como convidada especial de trabalhos de artistas como Xico Bizerra, Paulo Perdigão, Mauricio Cavalcanti, Tio Bruninho, o grupo Arabiando, entre outros, além de atuar como orientadora vocal em congressos e mini-cursos.

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Fórum de Ciências Bíblicas da SBB

Aguardado com grande interesse pelos cristãos, o Fórum de Ciências Bíblicas chegará à sua 12ª edição, nos dias 25 e 26 de agosto, no Centro de Eventos de Barueri – Museu da Bíblia, em Barueri (SP). Para 2016, a iniciativa da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) terá como tema “Tradução da Bíblia: Uma Tarefa Inacabada”, contando com renomados palestrantes para destacar os esforços empreendidos no País e no mundo para levar a Palavra de Deus a todas as pessoas, em seus próprios idiomas. A escolha do tema é uma homenagem aos 70 anos das Sociedades Bíblicas Unidas (SBU), pois foi em 1946 que houve a formalização da cooperação entre Sociedades Bíblicas iniciada em 1804. À época eram 13 Sociedades Bíblicas e, hoje, são 149 organizações, atuantes em mais de 200 países. “Este movimento é responsável pelo maior número de traduções bíblicas existentes no mundo”, destaca Erní Seibert, secretário de Comunicação, Ação Social e Arrecadação e coordenador do Fórum, destacando que, somente em 2015, as Sociedades Bíblicas auxiliaram na conclusão de traduções para 50 idiomas falados por quase 160 milhões de pessoas. Por meio desse trabalho, realizado em parceria com agências de tradução da Bíblia, hoje, as Escrituras Sagradas já foram traduzidas para 2.935 idiomas: Bíblias Completas: 563; Novos Testamentos: 1.334; e Partes da Bíblia: 1.038. O 12º Fórum de Ciências Bíblias é aberto a professores e estudantes de Teologia, Ciências da Religião e Linguística, assim como outros estudiosos da Bíblia, lideranças religiosas e cristãos em geral. A inscrição custa R$ 40,00 (o equivalente à oferta no valor de duas Bíblias) e R$ 20,00 para pastores e seminaristas, podendo ser feita pelo site https://xii-forum-de-ciencias-biblicas.eventbrite.com.br [1]. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3475-5827 ou pelo e-mail webmaster@sbb.org.br.

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Thomas Magnum ministra curso sobre apologética

Uma boa opção para esse final de semana, para quem gosta de teologia e apologética. Um curso intensivo de defesa da fé que ocorrerá na Igreja Cristã de Pernambuco em Olinda. O curso será ministrado pelo Prof. Thomas Magnum que é docente do Seminário Presbiteriano Fundamentalista do Brasil, do Seminário Congregacional do Nordeste e do Seminário Teológico Pentecostal do Nordeste. O Espaço ICP fica localizado na Avenida Fagundes Varela, 135, no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda. As inscrições custam R$ 20. Mais informações pelo email: icpcastro3@gmail.com

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Somos todos Belinha

“Somos todos Belinha”. Essa é a marca de uma campanha que está ganhando volume no Recife em busca de arrecadações para o tratamento de Isabele Araújo, que tem apenas 5 anos e luta contra um tumor no tronco cerebral. A criança está realizando o tratamento de quimioterapia e radioterapia e a família planeja a realização de algumas consultas e um tratamento complementar em São Paulo. De acordo com a mãe da garota, Gisely de Araújo, 31, o diagnóstico dos cirurgiões pediátricos que realizaram as consultas com a garota informaram que ela teria pouco tempo de vida. O tumor é agressivo e já tem atrapalhado alguns sentidos de Belinha, como a visão, deglutição e fala. Ela também precisa de ajuda para andar sozinha. Para arrecadar recursos, a família tem promovido bazares e tem recebido apoio de várias famílias e de algumas empresas. Alguns jogadores de futebol, como Magrão, goleiro do Sport, e Grafite, atacante do Santa Cruz, já abraçaram a causa. Para ter mais informações de como você pode ajudar Belinha, acesse a página do Facebook: Somos todos Belinha  

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Diaconia: Grupo de mulheres se capacita no beneficiamento de frutas nativas

O Grupo de Mulheres do sítio Cachoeira Grande, em Tabira, no Sertão do Pajeú (PE), vem desenvolvendo um trabalho de beneficiamento de polpa de frutas em parceria com Diaconia desde 2013, a partir do projeto Semiá. Além de entregarem a produção nos programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e de Alimentação Escolar (PNAE), as mulheres comercializam porta a porta e também recebem estudantes em suas propriedades, para conhecer o trabalho. No dia 05 de maio de 2016, o grupo de mulheres recebeu duas capacitações voltadas para melhores formas de trabalhar o beneficiamento do umbu nativo. Alguns jovens do município de Iguaracy também estiveram presentes. A primeira foi sobre a produção de polpa cozida do umbu. Com o processo de cozimento em altas temperaturas, não é necessária a utilização da despolpadeira. É possível armazenar em tambores de plástico, dispensando o uso do freezer, podendo ficar armazenada por até doze meses. Esta polpa pode ser utilizada para a produção de doces, geleias, sorvetes, sucos, umbuzadas e mousses, diminuindo os custos de produção. Esta capacitação foi facilitada pela agricultora Vilza, da Comunidade de Monte Alegre – município de Afogados da Ingazeira, que tem uma experiência há muito tempo em relação à produção de polpa do umbu cozida. Ela faz parte do grupo de mulheres Xique-Xique, que trabalham com polpas de frutas e outros produtos como doces, geleias, entre outros. A segunda capacitação foi sobre a produção de vinho com polpa de frutas, ministrada pelo agricultor Luiz de Joel, do município de Carnaíba. O processo é muito parecido com o realizado para produção do vinho de uvas, por exemplo, sendo adaptado para facilitar a produção na agricultura familiar. Primeiro lava-se as frutas com água quente, em seguida retira a polpa, acrescenta-se um pouco de água, mel e fermento biológico. Após misturar bem, a calda já pode ser colocada em garrafas PET. Estas garrafas terão uma saída na tampa para saída dos gases produzidos durante o processo de fermentação. Após aproximadamente quarenta dias, o vinho estará produzido. As participantes ressaltaram da importância de aprender novos produtos a partir do umbu, evitando o desperdício desta fruta e reduzindo os custos de energia. Também destacaram a variação de produtos, tendo assim mais possibilidades de comercialização e geração de renda. Estes momentos de capacitação têm o objetivo de ampliar as opções da utilização da polpa de frutas, agregando valor e ampliando mercado. * Jaqueline Lira é técnica do programa ATER Agroecologia (parceria Diaconia e Centro Sabiá) no Sertão do Pajeú.

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