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Olhar Cristão

Ressurreição estreia no dia 17 de março

No mês em que a igreja cristã celebra a páscoa, chega aos cinemas do Brasil o filme Ressurreição com estreia marcada para o dia 17 de março. O longa distribuído pela Sony Pictures é um lembrete aos cristãos do verdadeiro significado desse momento, o encontro do homem com Cristo. De forma inédita, um incrédulo, Clavius, interpretado por Joseph Fiennes, ilustra o conflito do homem ao se deparar com algo inexplicável, a Ressurreição de Jesus. Segundo Mickey Liddell, “a abordagem de Kevin dá a oportunidade de você se colocar no lugar de Clavius, esse cético soldado romano que estava muito confuso sobre todas essas coisas loucas que aconteciam na Judéia. Ele não está procurando o corpo de Cristo para seguir sua agenda política ou religiosa. Ele está só seguindo ordens”. O ator britânico Joseph Fiennes compartilha o mesmo sentimento e comenta “o roteiro me fazia avançar as páginas sem saber ao certo como iria acabar, porque quando você vê isso através de um novo olhar, a Ressurreição de Jesus é sem dúvida a mãe de todos os mistérios de assassinato”. Assim como o significado compartilhado pela data comemorativa de maior relevância da igreja cristã, a páscoa, o filme apresenta exatamente o processo de conversão do homem por meio de Clavius, como afirma Fiennes “no início do filme, ele é um militar rigoroso e ambicioso, que passou vinte e cinco anos servindo ao Exército romano, então ele está realmente enraizado em uma forma de pensar. E, através dessa série de aventuras, Clavius chega a uma dilema, onde percebe que deve haver uma vida além de tudo que ele conhecia antes, algo além de sua condição anterior. Tendo acabado com o suposto Messias, Clavius se vê novamente diante de Jesus no final do filme, quando ele ressuscita, e essa é uma grande virada”.

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Por uma Cosmovisão Cristã

*Por Thomas Magnum O tipo de óculos que usamos faz muita diferença. Calma. Não iremos falar das últimas tendências da moda para uso de acessórios, nem pretendemos fazer uma abordagem oftalmológica. Trataremos um pouco sobre a importância da cosmovisão, a forma em que vemos o mundo ou a nossa percepção dele. Também não se refere a um mero olhar, mas, a nossa capacidade de absorção, análise e emprego do que nos envolve, e em nosso caso a relevância do cristianismo para todas as esferas da vida. A igreja tem uma missão, sua missão está pautada no que a Palavra de Deus revela. No entanto, é notório percebermos como existe uma disparidade entre o que muitos cristãos crêem e no que eles vivem. Há uma crença geral (errônea) em que o cristão tem uma vida sagrada e outra secular. Há uma defesa de que o sagrado é somente aquilo ligado as atividades diretas da igreja como organismo e instituição. No entanto não temos essa distinção nas Escrituras Sagradas. Um dos importantes ensinos resgatados na reforma protestante foi o da vocação, do sacerdócio universal de todos os crentes. A vocação não está restrita somente ao pastor, ao mestre ou a todo que está ligado ao trabalho interno da igreja, mas, também, ao advogado, ao médico, ao psicólogo, ao jornalista, ao engenheiro. O entendimento da vocação nos leva a compreensão de que todas as nossas atividades são para glória de Deus. A cosmovisão bíblica propõe pensarmos o mundo de forma cristã, sem uma antiga abordagem grega de matéria e forma, ou uma desenvolvida visão platônica de natureza e graça, separando em dois andares, inferior e superior aquilo que Deus estabeleceu de forma integral para seu povo. Para o cristianismo bíblico não há uma dualidade entre a fé e nossa ação no mundo. Fomos chamados para ser sal da terra e luz do mundo. Notemos que não podemos empregar um entendimento abismal transcendente para a igreja, como se ela não devesse se engajar em nada desse mundo, percebamos que somos sal da terra, estamos na terra e luz do mundo, estamos no mundo; mundo criado por Deus. A missão está em glorificarmos a Deus em todas as esferas de atuação em que estivermos inseridos. Vamos a uma definição de fato: Cosmovisão é totalidade da forma que vemos o mundo, é a nossa percepção de mundo. Essa visão nos leva inevitavelmente a uma práxis. A cosmovisão tratará ou causará problemas teológicos, antropológicos, sociológicos, espirituais e psicológicos no homem. Somente a cosmovisão cristã possui a compreensão da realidade total da criação e da criatura. Sem uma cosmovisão que tenha base na revelação de Deus que é a verdade total (Jo 8.32,26; Jo 14.6; Rm 3.11), o homem não terá uma correta e ampla percepção da realidade e do significado da vida. O evangelho não nos foi dado apenas para sermos libertos do pecado e redimidos para salvação, nos foi dado para vivermos conforme Deus planejou, de forma a glorificá-lo em nosso viver. E esse viver não está restrito a vida dentro dos parâmetros da igreja, mas, nossa adoração a Deus deve permear todas as nossas atividades. Uma cosmovisão reformacional será teocêntrica. Deus é o centro, é o ponto primeiro e último para pensamos sobre o mundo – ciência, artes, política, família, sociedade, trabalho, sexo, relacionamentos. Deus é a origem e a finalidade de tudo que há. A visão antropocêntrica tem invadido o mundo desde lampejos da renascença e posteriormente do Iluminismo, a visão teocêntrica que era forte no mundo ocidental por conta da igreja foi sendo abandonada e esquecida. As consequências disso têm sido incalculáveis. Ao tratarmos do assunto estamos sobre bases bíblicas dos mandatos em Gênesis 1.26-30. Esses mandatos dados ao primeiro casal no Éden são para nós ainda hoje. O domínio sobre a criação, o mandato para multiplicar-se e sua vida voltada para adoração e glória do Criador são preceitos que todo cristão deve observar. Nossa vocação deve ser para glória de Deus, nossa família e relacionamentos devem ser moldados pelas Escrituras que consequentemente renderão glória a Deus e não de menos importância nosso culto, seja ele individual, familiar ou público é prescrito pela Escritura para nosso bem, para seguirmos conforme Deus tem revelado em sua Palavra. A percepção reformada de mundo tem sua base na teologia do pacto. Um pacto que é soberanamente administrado. Esse pacto envolve os deveres e benefícios graciosos dados ao povo eleito descritos na revelação. A teologia bíblica é orgânica e progressiva, mostrando em toda a revelação que o homem deve viver com base naquilo que foi dado por Deus em sua lei. A cosmovisão com essa base pactual, vai atentar para os mandatos pactuais – cultural, social e espiritual descritos nos primeiros capítulos do livro do Gênesis. Esses mandatos não foram retirados do povo da aliança, eles permanecem, ainda que a queda tenha causado uma tensão quanto a eles. A tensão ocorre por causa na nossa natureza do caída. Mas no processo revelacional de Criação, queda, redenção e consumação, é evidente na Escritura, o ensino de que devemos guardar estes mandatos. Logo, temos tanto uma missão de preservação da família (no mandato social) quanto nas tarefas sociais (mandato cultural) como: arte, política, vida intelectual, negócios, administração de bens materiais etc., também com os dois mantatos anteriores o mandato espiritual. Nossa vida piedosa, a vida religiosa, vivida com o fim de glorificar a Deus em nosso culto. É importante notar que a palavra culto deu origem a cultura, temos o dever de glorificar a Deus em todas as áreas da vida, como nos diz a primeira pergunta do breve catecismo de Westminster: PERGUNTA 1. Qual é o fim principal do homem? RESPOSTA. O fim principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre. O catecismo assevera o que foi registrado pelo autor sagrado: Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. 1 Coríntios 10:31 Notemos que nas coisas mais básicas da vida como comer e beber devemos glorificar a Deus,

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Rádio Novas de Paz lidera audiência no segmento evangélico

A Rádio Novas de Paz (RNP) assumiu desde o final do ano passado a liderança de audiência no segmento evangélico em Pernambuco, de acordo com a medição do Ibope. Por muitos anos esse posto era da Rádio Maranata, que agora ficou em segundo lugar, sendo seguida pela Rádio Evangélica FM. A programação da emissora, que teve um crescimento meteórico no último ano, segue toda a identidade, conteúdo e linguagem da Assembleia de Deus Novas de Paz, que é presidida pelo pastor Francisco Tércio. Por 12 anos a Rádios Novas de Paz caminhou nas ondas radiofônicas da AM, tendo chegado ao FM há apenas um ano e meio. Nesse curto período ela alcançou uma audição média de 28,5 mil ouvintes. Durante uma faixa do horário matinal ela chega a atingir 80 mil pessoas. Entre os meses de janeiro e fevereiro, ela ficou atrás apenas das rádios Clube, Recife e Jornal. Contrariando o perfil da maioria das rádios, a Novas de Paz investiu numa programação voltada para o ensino. “Entendemos que Deus nos deu algumas estratégias. Quando começamos na AM, usamos rádio como instrumento para ensinar. Observo que no Brasil, em geral, há muitos crentes sem maturidade espiritual. A necessidade da igreja não é apenas o evangelismo para ganhar almas, mas de ensino, discipulado. Hoje o Brasil vive numa crise de crentes imaturos, neófitos, com pouco conhecimento”, afirma o pastor Francisco Tércio. Semanalmente há uma orientação temática para todos os locutores, com o assunto que será abordado também nas igrejas nos cultos. Um formato que caiu no gosto dos ouvintes. No entanto, o pastor acredita que o sucesso nos indicadores do Ibope não se deve apenas ao posicionamento na organização da grade de programação. “Esse desempenho não é fruto apenas fator estratégico, entendemos que vem de Deus, não é feito por obra humana”, afirma o pastor. O alcance da emissora é outro fator a ser destacado. A RNP, que não tem um canal próprio, tem sua programação retransmitida por uma rede de rádios. Os prefixos são: 101.7 (São Lourenço da Mata); 91.3 (Olinda); 107.5 (Limoeiro); e 106.3 (Goiana, funcionando apenas das 20h às 8h). A estimativa do pastor é que juntas, essas rádios alcancem aproximadamente 100 municípios. O desafio futuro da denominação é de chegar com os sinais de rádio ao Sertão do Estado. Além dessa capilaridade no interior e da RMR, a rádio disponibiliza sua programação pela web (no site www.novasdepaz.com.br) e também lançou um aplicativo para smartphones, que pode ser baixado na Play Store. Além dos investimentos na internet, a Novas de Paz já tem um programa televisivo, na TV Nova, Canal 22. A maioria dos profissionais que trabalham na emissora são membros da própria igreja, que foram formadas ao longo dos anos de funcionamento desse ministério. Recentemente integraram esse grupo o jornalista Angelo Manassés - que assina a coluna Graça e Paz no Diário de Pernambuco e tem uma vasta experiência na locução de programas jornalísticos no rádio - e o radialista Ibineias Junior - que atuava em rádios comunitárias em São Lourenço da Mata.  Robson Santos, Nadeje Mello, Jackeline Santos, Delamar Silva e Beto Guedes são outros membros que compõem a equipe ou, como define o pastor Júnior Moura (diretor da rádio), a família Novas de Paz. NOVAS DE PAZ O ministério da Assembleia de Deus Novas de Paz foi fundado em 1997 e atualmente conta com 140 congregações, sendo aproximadamente 80 em Jaboatão e 60 espalhadas pelo Estado. Destaque para os cenáculos da Av. Cruz Cabugá, Tejipió,  São Lourenço da Mata, Limoeiro, Carpina, Paudalho, Feira Nova e para o templo central da denominação em Jardim Piedade (Jaboatão). A igreja conta ainda com uma congregação no campo missionário da Venezuela. “Estimamos que atualmente tenhamos entre 25 e 30 mil pessoas integrando a igreja. Mas existe um número maior de pessoas congregadas”, afirma o pastor Francisco Tércio.

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Deus Não Está Morto 2 já tem data de estreia

Após o sucesso do filme Deus Não Está Morto com mais de 7 milhões de espectadores pelo mundo, sendo mais de 290 mil pessoas apenas no Brasil, segundo o BoxOfficeMojo, a distribuidora California Filmes em parceria com a 360WayUp anunciam a inserção da sequência, sob o título Deus Não Está Morto 2, nas telonas do Brasil a partir do dia 7 de abril. O longa da produtora Pure Flix apresenta no elenco nomes, como: Melissa Joan Hart (Sabrina – Aprendiz de feiticeira), Jesse Metcalfe (Dallas), Hayley Orrantia (Os Goldbergs), Ernie Hudson (Os Caça-Fantasmas), Sadie Robertson (Os Reis dos Patos), Fred Dalton Thompson (Lei & Ordem), Maria Canals-Barrera (Os Feiticeiros de Waverly Place) e Ray Wise (RoboCop e Star Trek). Dirigido por Harold Cronk, será possível reencontrar nessa nova produção alguns personagens que fizeram sucesso na história do primeiro filme Deus Não Está Morto, como: Trisha LaFache (Amy Ryan), Benjamin Onyango (Pr. Jude), David A. R. White (Pr. Dave), Paul Kwo (Martin Yip). Além disso, a participação especial da banda Newsboys (Michael Tait, Duncan Phillips, Jeff Frankenstein e Jody Davis) cantando inclusive a canção de mesmo título, vencedora do prêmio K-Love Fan Awards 2014, God’s Not Dead [Deus Não Está Morto, em português]. Sobre Deus Não Está Morto 2: Com estreia marcada para 7 de abril nos cinemas do Brasil, o filme Deus Não Está Morto 2, conta a história de uma professora cristã que tem sua fé colocada à prova em tribunal. Após citar aos seus alunos um exemplo da fé cristã, ela poderá perder seu emprego por falar de Cristo durante a aula. Nessa trajetória a professora Grace (Melissa Joan Hart) deverá decidir entre negar sua fé ou ir a júri para lutar seu direito à liberdade religiosa. (Da assessoria de imprensa)

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Reverendo Sérgio Andrade é o novo presidente da Diaconia

A Diaconia tem um novo presidente para o triênio 2016-2018. Reverendo da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Sérgio Andrade nasceu no Rio de Janeiro, mas reside no Recife há quase 20 anos. Chegou na capital pernambucana em 1997 para trabalhar no terceiro setor e, dois anos depois, foi incorporado ao quadro funcional da Diaconia como coordenador de Programa Social, função que desempenhou até 2010. Entre 2010 e 2011, atuou como coordenador Político-Pedagógico e, no triênio 2013-2015, ocupou a função de 1º tesoureiro no Conselho Diretor da entidade. É casado com a professora Karina Advíncula e pai de cinco filhos: Luis Guilherme (23), Mariana (20), Isabela (19), Pedro e Letícia (6). Nesta entrevista, Sérgio Andrade fala sobre os desafios e expectativas para os próximos três anos, adianta as marcas da sua gestão, e comenta os impactos da atual conjuntura nacional e internacional sobre o terceiro setor. 1 - O que significa/representa para o senhor estar à frente de uma instituição comprometida há quase cinco décadas com a promoção e defesa dos direitos humanos? Participar da Diaconia, agora como colaborador na presidência da instituição, ao lado de outros irmãos e irmãs, é acima de tudo uma imensa responsabilidade. Digo isso diante da história da Diaconia e de tudo aquilo que foi construído no passado com nossos parceiros e público beneficiário. Olho também para o futuro e reconheço os enormes desafios que estão diante de nós, particularmente em tempo tão complexos como este, nas conjunturas nacional e internacional. Que Deus nos conceda sabedoria e discernimento para os dias que virão. 2 - Além de compor a gestão anterior como 1º Tesoureiro, o senhor também já integrou corpo funcional da Diaconia em duas ocasiões. De que forma essa experiência/proximidade com a instituição poderá contribuir, agora, para a sua atuação à frente do Conselho Diretor? De fato, conheço a instituição. Participei de um período importante de sua história recente e aprendi muito sobre a Diaconia, sua missão e trabalho. Um dos aspectos mais fortes da instituição é sua capacidade mobilizadora e intensa participação horizontal. Creio que, nessa perspectiva, colaborarei a partir de compromissos que sempre assumi na minha caminhada com a instituição. Diálogo participativo, descentralização, compromisso com a garantia de direitos e protagonismo dos beneficiários deverão estar sempre presentes em nosso trabalho. 3 - Que desafios a nova gestão da Diaconia deve enfrentar neste triênio? E o que a sociedade pode esperar da instituição para os próximos três anos? As mudanças em curso na sociedade brasileira e no mundo no campo político-econômico-social nos fazem refletir sobre os novos papéis de instituições como Diaconia. Atualmente, caminhamos para o encerramento do nosso plano decenal e, a partir do que planejamos, devemos construir o que desejamos ser no futuro. Prudência, diálogo, coragem e firmeza devem ser as marcas de uma gestão que pretende obter êxito para o encerramento desta etapa, ressaltando que nosso olhar deve estar firmado permanentemente para nosso público beneficiário. 4. O Brasil vive um período de instabilidade política e econômica, com impactos diretos no terceiro setor. Como o senhor avalia o atual cenário e que caminhos as organizações da sociedade civil devem seguir para “driblar” as dificuldades apresentadas neste momento? O cenário atual está repleto de desafios para o terceiro setor. Encontrar caminhos para realizar aquilo que ainda nos falta irá requerer criatividade e compromisso. É verdade que deveremos acessar números menores de recursos públicos diante desta crise econômica. Porém, é preciso reconhecer que ainda há campo aberto para que, ao lado de nossos parceiros, sigamos lutando por políticas amplas que atendam as demandas sociais, particularmente para crianças, adolescentes, jovens, agricultores e agricultoras. 5 - As agências de cooperação internacional também estão de saída do Brasil. Alguns parceiros históricos da Diaconia, como a Igreja da Suécia, passam a concentrar investimentos em países da América Central e da Europa. Como a Diaconia está se adaptando a esse novo cenário? Em primeiro lugar, devemos reconhecer que Diaconia contou e ainda conta com o apoio destas agências. Digo isso porque a sustentabilidade institucional passa pelo aporte de recurso financeiro, mas, principalmente, pela legitimidade política e social; e esta, sem dúvida, foi fruto de um companheirismo histórico com as agências internacionais que reconheceram a seriedade de nosso trabalho e o compromisso com a justiça, a dignidade e os direitos humanos. É verdade que alguns parceiros investem em outros países. Tal realidade impõe à Diaconia e outras instituições a procura de novos caminhos. Creio que encontraremos outras mãos que andem conosco. Há um enorme potencial na sociedade brasileira, particularmente nas igrejas, que precisa ser reconhecido e desenvolvido. O Brasil não é um país pobre. Somos uma nação marcada, historicamente, pela injustiça. (Por Clara Cavalcanti, assessora de comunicação da Diaconia)

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Qual o poder da oração?

"Quarto de Guerra", lançamento da editora Thomas Nelson Brasil, vai surpreender os leitores. A obra, inspirada no filme que chegou a liderar a bilheteria do cinema nos Estados Unidos, traz a história de Tony e Elizabeth, um casal que tem tudo para se considerar feliz. Ambos estão bem empregados e têm uma filha de 10 anos, que recebe pouca atenção dos pais. Apesar de tudo parecer que está indo bem, as aparências enganam. Impaciente com a mulher e muito ocupado com o trabalho, Tony volta os olhos para outras mulheres. Perdida e arrasada com tantas brigas com o marido, Elizabeth se afunda cada vez mais na amargura. Ela queria gritar com ele. [...] Ela queria ficar frente a frente e discutir até que ele a ouvisse, finalmente ouvisse o que ela estava dizendo em vez de acusá-la e ir embora. Isso era o que ele sempre fazia, e a deixava furiosa. Ele ape­nas colocava um fim à conversa como se estivesse batendo a porta no rosto de um vendedor de panelas. Em meio a essa guerra familiar, Elizabeth conhece Clara, uma senhora que mantém em casa um espaço especialmente destinado à oração e intercessão, chamado por ela de “quarto de guerra”. Em uma visita à casa de Clara, ela conhece o ambiente e é desafiada a traçar um plano de oração pela família: Elizabeth entrou e sentiu uma sensação de paz envolvê-la. Ela olhou para os pedaços de papel presos às paredes, para os nomes e frases escritos com uma letra bonita. Algumas páginas continham versículos bíblicos escritos nelas. Outras tinham fotografias em fi­chas. Algumas das anotações pareciam estar ali há anos. Em mais de 300 páginas, QUARTO DE GUERRA mostra como a oração é poderosa para mobilizar o mundo espiritual. O filme, no qual o livro foi inspirado, estreia no Brasil neste mês.

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O perigo da idolatria política

Por Thiago Oliveira Desde as eleições presidenciais de 2014, observamos que o debate político ficou muito mais acirrado. Por conta das redes sociais, muitos se aventuram em falar sobre política e expressam suas preferências partidárias e/ou ideológicas. Os cristãos evangélicos - uma fatia importante da sociedade - não ficam atrás. Se em décadas passadas evangélico e política eram duas coisas que não se misturavam de jeito nenhum, hoje, existe até uma bancada de políticos que representa a massa evangélica no Congresso Nacional. Pois é, os tempos estão mudados. Obviamente que o envolvimento político não é algo ruim em si. A política tudo permeia e é por isso que devemos estar atentos a ela. Os cristãos não são alienígenas. Os cristãos são cidadãos que pagam seus impostos e estão inseridos no convívio social, sendo concomitantemente produtores e consumidores no sentido econômico e também cultural. Mas há um detalhe: Estamos no mundo, porém, não pertencemos a ele. A Escritura nos diz que a nossa verdadeira cidadania é no Reino dos Céus, e quem a conquistou para nós foi Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Por conta disto, devemos ter um comportamento diferenciado daqueles que são do mundo. É justamente por não observarmos direito esse ponto que estamos pecando em nosso envolvimento político. A política mundana tomou para si ideologias que fazem de algum elemento da criação aquilo que salvará a humanidade. Vejamos os exemplos: Para o liberalismo, a salvação se dá pela liberdade. O socialismo vai eleger o Estado como seu “messias” e o nacionalismo coloca o povo como salvador de si mesmo. O messianismo político é pecado pelo simples fato de tentar salvar a humanidade deixando de lado o único e suficiente salvador, que é Cristo. Quando um dos elementos supracitados toma o lugar que pertence a Cristo, a política se tornou idólatra. Idolatria é uma abominação e muitos evangélicos não se dão conta que em alguns casos eles idolatram determinado político, partido ou ideologia. Se a esperança do cristão for depositada em qualquer outra coisa que não seja Cristo e a consumação de sua obra na segunda vinda, então ele - infelizmente - já foi envenenado pelo materialismo, que é ambidestro. Acreditando que algum elemento da criação seja capaz de tornar este mundo um lugar ideal, sem mazelas e sem injustiças, ele tira a prerrogativa de Jesus, pois, somente ele enxugará de nossos olhos toda a lágrima. Logo, essa esperança vã deve ser chamada pelo nome que lhe é devido: idolatria. Em tempo de crise, muitos pendem para um lado e para outro na esperança de ver o Brasil sair do atoleiro de corrupção e má gestão em que se encontra. Não é ilícito desejar por mudança. Não é errado querer mudar. Mas acontece que os crentes estão mais preocupados em eleger “salvadores da pátria” do que dobrar os seus joelhos e interceder ao Senhor dos senhores para que a nossa nação seja curada. Parece também que esqueceram que são o sal da terra e a luz do mundo, pois, vivem em guetos eclesiásticos, nutrem uma subcultura e não promovem os valores do Reino. O Evangelho é para ser vivido, aplicado em qualquer área da vida, a política também está inclusa nisso. As ideologias de esquerda e direita são – ambas – mundanas. O que é espiritual é o Evangelho. Devemos discernir e confrontar todo e qualquer pensamento ideológico através das lentes da Escritura. A nossa cosmovisão, isto é, nossa maneira de ver o mundo, não deve abandonar a confessionalidade. Precisamos olhar para a política sabendo que Cristo é Senhor e que ele tem domínio sobre César, e não o oposto. Tome muito cuidado, antes de sair por aí dizendo que político ou partido X te representa. Procure assegurar-se de que está usando os óculos certos, os que trazem consigo as lentes da Escritura. Se envolva no debate político, escolha um partido. Só não se esqueça de dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Confundir as bolas pode te deixar em maus lençóis com o Soberano. *Thiago Oliveira é teólogo, especialista em ciência política e membro da Igreja Evangélica Livre

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Mais de 360 mil assistiram "Quarto de Guerra”

A produção dos irmãos Kendrick, mesmos criadores de Desafiando Gigantes, À Prova de Fogo e Corajosos, cujo tema central é o versículo de 2 Crônicas 7:14, já inspirou mais de 360 mil pessoas nas telonas pelo país na semana em que o longa completa um mês no circuito. Além disso, o filme Quarto de Guerra ocupa o 4º lugar no top 10 Brasil entre os filmes com o melhor desempenho na semana de exibição, com um acréscimo de 31% no número de público na 5ª cine semana, sendo o único no ranking que não apresentou queda no número de público, segundo o Rentrak. Portanto, as perspectivas para as próximas semanas do drama cristão Quarto de Guerra são animadoras, pois, segundo a distribuidora Canzión Films, a produção segue para a 6ª cine semana (07/01 a 13/01) com a inserção da película em 85 salas, com sessões nos complexos: Cinemark, Cinépolis, Kinoplex, Cineplay, Cineflix, Cineart, Cineplus, Cinemaxx, Lui Cinematografica e Cine A. O público encontra o filme nas cidades de Araçatuba, Barueri, Bauru, Belém, Belo Horizonte, Betim, Blumenau, Botucatu, Brasília, Campinas, Campo Grande, Canoas, Cariacica, Contagem, Cotia, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Foz do Iguaçú, Goiânia, Guarulhos, Indaiatuba, Jaboatão dos Guararapes, João Pessoa, Londrina, Manaus, Marabá, Marília, Mogi das Cruzes, Natal, Osasco, Palmas, Petrópolis, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Gonçalo, São José, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Luís, São Paulo, Sorocaba, Taguatinga, Taubaté, Teresina e Vitória. Confira a lista dos cinemas mais perto de você, aqui! Com uma pitada de humor o drama filmado em Charlotte, na Carolina do Norte, demonstra ao público o poder da oração e a força da mulher que persevera em Deus, pois entende que é Ele quem faz o milagre. Além disso, convida a todos para compartilhar esta mensagem de fé que tem lotado os cinemas pelo Brasil.

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Quais os valores morais dos brasileiros?

O discurso anticorrupção não é o que mais comove os brasileiros. Isso é o que revela a pesquisa “Moral e Ética: Quais os Valores que Norteiam os Brasileiros?” Coordenado pelo sociólogo Rodrigo Toni, ex-diretor do instituto Ipsos no Brasil e fundador do Flyfrog, o levantamento indicou que assuntos com embasamento mais religioso, como aborto e até a blasfêmia, mexem mais com o sentimento de repulsa dos brasileiros. Para entender como pensa a população, o estudo criou um ranking com 34 situações consideradas reprováveis pelas pessoas. A corrupção, tema que tomou o noticiário nacional nos últimos meses, fortemente ancorado na cobertura do impeachment da presidente Dilma Rousseff, ficou apenas na 14ª colocação no Nordeste, por exemplo. Enquanto isso, o aborto é o tema que provoca mais repulsa na população (com uma nota de 8,31), apesar das recentes manifestações pró-aborto pelo País. O componente da religiosidade na opinião dos brasileiros fica ainda mais claro quando a prática de “falar mal ou reclamar de Deus” alcançou a nota de 2,47. Apesar de parecer ser muito baixa, ela está acima de práticas de corrupção de homens públicos, como aceitar propina (0,86) e votar em políticos corruptos (0,86). Se o posicionamento da população parece bastante conservador na maioria dos temas, uma campanha social que conseguiu sensibilizar a população foi em relação à violência contra a mulher. Após a exposição de inúmeros casos de assassinatos com motivação de gênero e dos avanços dos marcos legais do País, como a Lei Maria da Penha, a prática de bater em mulheres é a segunda que provoca maior indignação dos brasileiros, alcançando a nota de 3,8. Temas como o divórcio (0,08) e o adultério (0,47) parecem já ter maior índice de aceitação na população, ocupando índices reduzidos de rejeição. O levantamento, realizado pelo Instituto Flyfrog, especializado em pesquisa de mercado, ouviu 400 brasileiros com mais de 18 anos das classes A, B e C, no mês de outubro. A técnica para elaboração da pesquisa, denominada de “Max Diff”, mapeia índices de repulsa ou aceitação da sociedade. Quando uma temática recebe nota 1, os especialistas identificam uma situação de equilíbrio, quando ela está abaixo disso há um nível de aceitação. Enquanto que, quanto maior for o indicador há uma representação do grau de repulsa ao tema em análise.

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Crítica: Quarto de Guerra

Militares debruçados sobre um mapa, avaliando qual a melhor estratégia para avançar sobre as forças inimigas. É assim que começa Quarto de Guerra (2015), nova produção dos irmãos Alex e Stephen Kendrick, responsáveis por sucessos como Desafiando Gigantes, À Prova de Fogo e Corajosos. Mais uma vez a família é o centro da história. Na trama, Tony (T. C. Satllings) e Elizabeth (Priscilla Shirer) formam um casal que passa por um momento de crise. Tony trabalha como representante de produtos farmacêuticos e investe a maior parte do tempo nas atividades da empresa, deixando a família em segundo plano. Elizabeth é corretora de imóveis e, durante uma visita de trabalho, conhece Clara (Karen Abercrombie), uma doce senhora que lhe ensinará a fazer da oração uma potente arma na luta contra as forças que tentam destruir seu casamento. A primeira cena com os militares serve de figura para a batalha espiritual que será travada por Elizabeth, através da oração. Orientada por Clara, aprenderá que insistir nas discussões com o marido não é o melhor caminho e que ele não é seu verdadeiro inimigo. O filme tem personagens interessantes e complexos. Clara é um deles: uma mulher otimista, firme em suas convicções, que oculta um passado de traumas provocados pela morte do marido. Tony é outro personagem que chama a atenção, considerando a transformação que sofre na história. O roteiro, apesar de bem escrito, perde um pouco da força ao apresentar, em alguns momentos, diálogos sem naturalidade, que parecem mais com mensagens tiradas de algum livro de inspiração cristã. A direção do longa é de Alex Kendrick, que também assina o roteiro. Seu currículo é extenso: pastor, escritor, ator, diretor e produtor. Em Quarto de Guerra Kendrick mostra que evoluiu bastante desde A Virada (2003), seu primeiro trabalho. Em parceria com o irmão Stephen, vem acumulando grandes bilheterias com filmes de baixo orçamento. Só nos Estados Unidos mais de 12 milhões de pessoas já assistiram a suas produções. A boa recepção na estreia aponta Quarto de Guerra como mais um grande sucesso dos irmãos. No Brasil, após chegar a 46 salas de cinema, alcançou o 2º lugar na média de público por salas, na semana de estreia, perdendo apenas para o filme Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2. O maior êxito de Quarto de Guerra não está nas altas cifras conquistadas, mas na bela mensagem que traz para as famílias, uma mensagem de fé e vitória através da oração. (Wanderley Andrade)

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