Arquivos Saúde - Página 11 de 36 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Saúde

Pesquisa Ipsos: 43% aprovam Ministério da Saúde e 29% o governo federal

O Ministério da Saúde possui a aprovação de 43% dos brasileiros. É o que aponta a pesquisa “Covid-19 – A Visão da População”, realizada pela Ipsos com mil entrevistados no país. O levantamento mensurou a aprovação de alguns setores públicos e privados no que concerne ao trabalho que está sendo feito em relação ao coronavírus. Os entrevistados brasileiros deram notas em uma escala de avaliação de 1 a 10, sendo 1 o equivalente a “péssimo” e 10 o equivalente a “ótimo”. O Ministério da Saúde foi o órgão que recebeu o índice de aprovação mais alto, com 43% (referente à soma das notas 8, 9 e 10). Os hospitais públicos alcançaram o segundo lugar, com 40% de aprovação. Já os hospitais privados, tiveram 37%; e os postos de saúde, 36%. Os governos estaduais obtiveram aprovação de 35%. No último lugar do ranking dos ouvidos no Brasil ficaram, empatados, as prefeituras e o governo federal, ambos com aprovação de 29%. Preocupação financeira A perda de renda ou do emprego atual é a preocupação prioritária que vem à cabeça de 27% dos brasileiros no que diz respeito às consequências da pandemia. O receio com a perda de renda ou emprego alcançou o segundo lugar na lista das principais inquietações entre os ouvidos no Brasil, ficando atrás apenas da preocupação com a propagação do vírus (56%). Em terceiro lugar, ficou o temor pela falta de alimentos disponíveis (17%). Os entrevistados classificaram, em uma escala de 1 a 10 (onde 1 seria “nada preocupado” e 10 seria “muito preocupado”), o quão preocupados estão com o surto de coronavírus. O resultado foi que 82% estão altamente preocupados, ou seja, deram notas 8, 9 ou 10. Este grau de inquietude aumenta entre a parcela que mora com uma ou mais pessoas que estão em grupos de risco (39% das residências têm algum idoso e 53% têm alguém com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou asma) ou que vivem em residências com um maior número de moradores (76% dos entrevistados moram com mais de 3 pessoas). Os participantes da pesquisa também responderam quanto tempo acham que a pandemia durará. Para os dois terços (67%) mais otimistas, a crise na saúde deve ter fim em menos de dois meses. 33%, por outro lado, creem que a pandemia ainda prevalecerá por mais de 60 dias. Medidas de prevenção Os brasileiros têm tomado cuidados especiais para evitar a contaminação e propagação da doença. Com esse intuito, 84% dos ouvidos disseram que lavar as mãos diversas vezes é uma medida adequada a ser tomada diariamente. Evitar sair de casa foi uma medida citada por 80%; já a higienização de objetos e mãos com álcool em gel, por 75%. Além disso, 69% concordaram que é necessário evitar receber visitas. Mídia e informação O estudo constatou que os canais de TV aberta, em geral, são as principais fontes de informação sobre a Covid-19, independentemente da classe social. 77% das pessoas disseram se informar pelas emissoras televisivas abertas, 59% usam as redes sociais para obter informações sobre o tema, 42% recebem e enviam notícias pelo whatsapp e uma porcentagem menor, de 30%, usam os canais de TV fechada como fonte de informações sobre a pandemia de coronavírus. Sobre a pesquisa A pesquisa “Covid-19 – A Visão da População” foi conduzida on-line entre os dias 28 e 29 de março com mil pessoas. A margem de erro da pesquisa é de 3,1 p.p.. Sobre a Ipsos A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 5.000 clientes e 18.130 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo. Para mais informações, acesse: www.ipsos.com/pt-br

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Ajude a doar equipamentos de proteção para profissionais de saúde

Um grupo de voluntários criou o  Projeto Jaleco Solidário com o objetivo de doar para os profissionais de saúde jalecos impermeáveis em TNT (material descartável semelhante a um tecido) que serão distribuídos em unidades de saúde onde se verifique a necessidade ou a falta desses aventais. Inicialmente, eles conseguiram doações de materiais e dinheiro para a compra de mais materiais. Em seguida várias pessoas se mobilizaram para cortar as peças. "Num momento seguinte,  muitas costureiras se colocaram a nossa disposição e começaram a produção", relata Wagner Cordeiro, enfermeiro integrante do projeto. Os cortadores amadores não estavam dando conta de suprir o volume de material que as costureiras podiam produzir. As pessoas se mobilizaram e conseguiram um cortador profissional que possui maquinário, mas precisava de mesa grande pra cortar. "O dono de uma gráfica doou uma mesa grande, mas não tínhamos como transportar. Foi então que o dono de uma empresa de ar condicionado nos emprestou uma pick-up para usarmos pelo tempo que precisarmos", conta Wagner. Uma escola cedeu o espaço para que fosse montada a mesa.  Assim a rede do jaleco solidário está crescendo. Quem quiser ajudar doado materiais ou recursos para comprar os produtos entre em contato: Symone Braga - enfermeira COREN-PE: 48632 Fone: (81) 99905-8476 Wagner Cordeiro - enfermeiro e advogado COREN-PE: 109019 OAB-PE: 53201 Fone: (81) 99850-7771  

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Aparelho criado na UFPE monitora casos com suspeita de Covid-19

Um grupo de pesquisadores, entre professores e estudantes vinculados ao Grupo de Pesquisas de Engenharia Biomédica do Departamento de Eletrônica e Sistemas da UFPE, desenvolveu um aparelho capaz de medir o nível de oxigênio, a temperatura e o batimento cardíaco de pacientes, indicadores esses que possibilitam o diagnóstico do Covid-19. O equipamento, que consiste em um clip e um software, atende a uma demanda da Secretaria Estadual de Saúde e foi produzido em dez dias. O Sistema de Monitoramento em Saúde, concebido sob coordenação do professor Marco Aurélio Benedetti, detecta os sinais a partir de um clip afixado ao dedo do paciente e esses dados são enviados a um terminal para alimentar um mapa georreferenciado. A partir da análise das informações, o médico especialista pode identificar o estado e localização de quem está sendo monitorado. “O aparelho, que favorece a triagem de paciente a partir dos sinais vitais, também emite alarmes indicando o agravamento do quadro da doença”, destaca Benedetti. O projeto, que conta com parceria de professores do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) da UFPE e do Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco, da UFRPE, está em fase requisição de patente e os profissionais envolvidos estão em busca de parcerias para viabilizar sua produção em grande escala. Segundo Benedetti, o equipamento possibilita que o paciente com sintomas leves que podem ser confundidos com provocados pelo Covid-19 seja monitorado a distância o que libera as unidades de saúde e seus profissionais para focarem nos casos confirmados da pandemia. Na prática, o Sistema de Monitoramento em Saúde vai ser aplicado da seguinte maneira, segundo o professor Marco Aurélio Benedetti: “Após o atendimento médico na unidade de saúde, se o paciente não apresentar quadro evidente de contaminação pelo Covid-19 ele recebe o equipamento que é acoplado ao seu celular e é liberado para casa, de onde seus dados passam a ser monitorados a distância; em caso de os sintomas se agravarem, o especialistas é alertado e o paciente é chamado de volta ao hospital”. Outra facilidade que o sistema propicia é o fato de o mapa georreferenciado poder evidenciar as áreas onde a contaminação aumenta ou cede e, assim, viabilizar ações focadas pelo poder público", acrescenta o professor.

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UPE Garanhuns oferece atendimento psicológico a distância

Com o intuito de promover acolhimento à população durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o projeto Saúde Mental na Rede está realizando atendimentos psicológicos à distância gratuitamente. A ação, desenvolvida pela Residência Multiprofissional em Saúde Mental da Universidade de Pernambuco (UPE), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Garanhuns e o Serviço de Atenção Psicológica Professora Lindair Ferreira de Araujo (SAP/UPE), conta com profissionais de Psicologia, Fisioterapia, Enfermagem e demais áreas. De acordo com a organização do projeto, em uma semana cerca de 60 pessoas já foram atendidas. As modalidades de cuidado que são oferecidas online, por meio de videoconferência, ligação telefônica, Telegram ou WhatsApp, pelo projeto Saúde Mental na Rede, são: atendimento multiprofissional em Saúde Mental; Grupo de Cuidado em Saúde Mental; Plantão Psicológico; Dica do Dia e informações sobre a pandemia da Covid-19. O projeto tem a preceptoria das Professoras Doutoras Suely Emilia, Wanessa Gomes e Rosângela Falcão. A secretária de Saúde, Nilva Mendes, agradeceu e ressaltou a importância da parceria. “Nós estamos disponibilizando profissionais da Secretaria para dar apoio a este projeto, que é mais uma ação de benefício à população em um momento tão difícil como este. Ganhamos muito com a parceria, pois o atendimento online garante a continuidade dos serviços, mesmo com a crise do novo coronavírus”, pontua a titular da pasta. A população interessada em receber acolhimento ou obter outras informações a respeito do fluxo, deve entrar em contato com os números: (87) 98120-5433; (87) 99646- 9123; (87) 98149-2652. O projeto Saúde Mental na Rede também está presente no Instagram, por meio do link: https://www.instagram.com/smnarede/.

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PCR abre mais 42 novos leitos para pacientes com coronavírus

O prefeito Geraldo Julio anunciou a criação de mais leitos exclusivos para pacientes com confirmação ou suspeita da Covid-19. Desta vez são mais 42 vagas na Policlínica Barros Lima, em Casa Amarela, Zona Norte do Recife. Com os novos leitos construídos em uma Unidade Provisória de Isolamento (UPI), a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife chega a 148 leitos já em funcionamento para Covid-19, dos quais 34 contam com respirador. Na semana passada, foram abertos 41 leitos de enfermaria na Policlínica Amaury Coutinho, na Campina do Barreto, como parte do Plano Municipal de Contingência Covid-19, outros 65 estão em funcionamento no Hospital da Mulher do Recife. “Anunciamos hoje a abertura de mais 42 novos leitos para pacientes da Covid-19 na Unidade Provisória que construímos na Policlínica Barros Lima. Com isso nós chegamos a 148 novos leitos em funcionamento, sendo 34 desses com respiradores pulmonares. Essa é a segunda obra concluída de um total de sete que iniciamos logo nos primeiros dias da decretação da pandemia”, anunciou o prefeito Geraldo Julio. A Unidade Provisória de Isolamento da Barros Lima foi montada em duas semanas na área externa da policlínica, com dois consultórios médicos e 30 leitos de internamento. Para humanizar o ambiente, as paredes receberam aplicação de adesivos que imitam janelas, com fotos de paisagens. A área interna da policlínica passou por readequação e otimização dos espaços físicos para disponibilizar 12 leitos, sendo duas salas vermelhas, equipadas com respirador, para pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) que apresentem piora no quadro de saúde e necessitem de estabilização para posterior transferência, caso necessário. Também para reforçar o atendimento na UPI, a Sesau está fazendo uso de Raio X portátil e concentradores de oxigênio, equipamento móvel que auxilia na oferta de oxigênio para os pacientes. O prefeito também reafirmou a importância do isolamento social para que o sistema de saúde da cidade não entre em colapso. “Eu gostaria de reforçar o pedido para que todos continuem em casa. A quantidade de óbitos está acelerando no Brasil, é muito importante que todos cumpram a orientação. Se você for fazer a feira ou comprar remédio, vá sozinho, não leve seus filhos ou seus pais. Saia sozinho para fazer somente o necessário. Nós precisamos aumentar o isolamento e isso só será possível se todos ficarem em casa”, reiterou. Para quem precisa de outros tipos de atendimentos de emergência, o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) da Barros Lima continua funcionando normalmente, devidamente separado da área onde ficam os pacientes com sintomas de síndrome gripal, para evitar contaminação. Para tirar todos esses leitos do papel, a Prefeitura do Recife anunciou, na última quinta-feira (2), um pacote para reduzir em R$ 180 milhões as despesas com revisão de contratos de prestação de serviço, consultorias, locação de veículos, combustível, energia elétrica, materiais de consumo, além de novos aluguéis, passagens aéreas e diárias. No total, o prefeito Geraldo Julio já anunciou 371 leitos para atendimento às pessoas infectadas com o novo coronavírus - 163 nas policlínicas e 208 no Hospital da Mulher do Recife (HMR), no Curado, com 78 respiradores pulmonares para os casos mais graves. Na terça (31), ficaram prontos os 41 leitos da Unidade Provisória de Isolamento (UPI) da Policlínica Amaury Coutinho, na Campina do Barreto, também na zona norte. No último dia 30, a Prefeitura abriu mais leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19 no HMR, que já conta com 31 leitos de UTI e 34 de enfermaria prontos. Ações - O prefeito Geraldo Julio também deu um panorama das ações da Prefeitura desde a criação do Plano Municipal de Contingência Covid-19. “Esta semana nós faremos a entrega de mais 90 mil cestas básicas para as famílias dos alunos da nossa rede municipal de educação. O abrigo provisório que nós montamos para abrigar as pessoas em situação de rua já recebeu seus primeiros casos e essas pessoas estão em isolamento. O restaurante popular, que atende também às pessoas em situação de rua, já distribuiu desde o início da pandemia 25 mil marmitas e o abrigo noturno Irmã Dulce já acolheu cem pessoas”, afirmou o prefeito. “Para ajudar as pessoas a ficarem em casa, também fizemos um aplicativo, o Atende em Casa, que já orientou mais de 8 mil pessoas. Foram menos 8 mil que não precisaram sair de suas casas e puderam tirar suas dúvidas sobre a própria situação de saúde. Outro aplicativo que fizemos foi o Movimenta Recife, que está ajudando as pessoas a se exercitarem em casa. Ele já alcançou 30 mil pessoas. O fechamento das praias e dos parques foi outra importante ação para minimizar o impacto do coronavírus e com a medida nós conseguimos que 48 mil pessoas a mais ficassem em casa” pontuou. --

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Covid-19: Pernambuco tem 22 novos casos e 9 óbitos confirmados

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, nesta segunda-feira (06/04), mais 22 casos da Covid-19 no Estado, subindo para 223 ocorrências da doença. Os municípios foram Recife (8), São Lourenço da Mata (4), Jaboatão dos Guararapes (2), Olinda (2), Paudalho (2), Camaragibe (1), Cachoeirinha (1) Caruaru (1), Lagoa do Carro (1). Entre os casos novos, 8 são do sexo masculino e 14 do feminino, com idades entre 15 e 92 anos de idade. Do total de casos confirmados, 101 estão em isolamento domiciliar e 67 internados, sendo 23 em UTI/UCI e 44 em leitos de isolamento. Outros 25 pacientes já estão recuperados. Os casos confirmados estão distribuídos por 17 municípios (Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Paulista, São Lourenço da Mata, Lagoa do Carro, Paudalho, Palmares, Belo Jardim, Caruaru, Cachoeirinha, Petrolina, Ipubi, Aliança e Goiana), além do Arquipélago de Fernando de Noronha e da ocorrência de pacientes em outros Estados e países. Em relação aos óbitos mais 9 foram confirmados laboratorialmente, totalizando 30 mortes pela doença em Pernambuco. Sendo 7 do sexo feminino e 2 do sexo masculino. Importante ressaltar que os óbitos ocorreram entre os dias 27 de março e 5 de abril. Os novos óbitos confirmados boletim são: 1- Sexo feminino, 33 anos, puérpera. Moradora do Recife.  Iniciou sintomas no dia 28/03, apresentando febre, tosse, 05/04 em hospital privado, resultado confirmado para Covid-19 em 01/04 2- Sexo feminino, 52 anos, profissional de saúde. Residente em Camaragibe. Data do óbito: 04/04 em UPA. Iniciou sintomas no dia 28/03, apresentando febre, tosse, dispneia, desconforto respiratório e Saturação < 95%. Resultado confirmado para Covid-19 em 05/04. 3- Sexo feminino, 57 anos. Residente no Recife. Data do óbito: 04/04. Resultado confirmado para Covid-19 em 04/04. Paciente com solicitação de exame do Hospital da Mulher. 4- Sexo feminino, 83 anos. Residente em Jaboatão dos Guararapes. Data do óbito: 04/04. Iniciou sintomas de febre, tosse, dispneia e saturação < 95% em 01/04. Resultado confirmado para Covid-19 em 05/04. 5- Sexo masculino, 15 anos, morador de São Loureço da Mata. Data do óbito: 27/03. Iniciou sintomas febre, tosse, dispneia e saturação < 95% em 20/03. Resultado positivo para Covid-19 em 05/04. 6- Sexo masculino, 65 anos, morador de Paudalho. Data do óbito: 04/04. Iniciou sintomas de dispneia e desconforto respiratório em 21/03. Resultado positivo para Covid-19 em 05/04. 7- Sexo feminino, 84 anos, São Lourenço da Mata. Data do óbito: 03/04. Iniciou sintomas de febre, dispneia, desconforto respiratório em 01/04. Resultado positivo para Covid-19 em 05/04 8- Sexo feminino, 72 anos, moradora de Lagoa do Carro. Data do óbito: 05/04. Iniciou sintomas de febre, tosse, dispneia e desconforto respiratório em 26/03. Solicitação de exame realizada pelo Hospital do servidor, com resultado confirmado para Covid-19 em 04/04. 9- Sexo feminino, 42 anos, São Lourenço da Mata. Data do óbito: 03/04. Iniciou sintomas de febre e tosse em 01/04, com resultado positivo para Covid-19 em 05/04.

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Qual o melhor chá para aliviar a tensão da quarentena?

Neste período de quarentena, o isolamento social para combate ao novo coronavírus faz com que as pessoas busquem novas formas para manter a mente saudável. As plantas, seja por meio do consumo ou da inalação, podem ajudar a fortalecer a imunidade emocional e transmitir uma sensação de bem-estar. Deste modo, a Prefeitura do Recife, através  da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, relembra algumas práticas que já foram ministradas em oficinas nos equipamentos de educação ambiental e podem ser aplicadas em casa. Plantas medicinais como a camomila, erva-doce, hortelã, alecrim e capim santo, auxiliam na concentração e controle do estresse em tempos de isolamento social e podem ser cultivadas no jardim de casa ou em vasos no apartamento. Segundo a arte-educadora Silvana Coutinho, as plantas possuem um importante papel no processo terapêutico, podendo ajudar pessoas a combater ansiedade e depressão. “As plantas conseguem exercer essa função de captar as energias do nosso corpo. O cultivo é simples e, além de proporcionar hábitos mais saudáveis, quem tem uma horta medicinal em casa cria um espaço verde no lar e trabalha a mente por meio do envolvimento com a natureza. A prática de mexer nas plantas, regar, cuidar e observar o ciclo da vida nos traz uma sensação de bem-estar. É possível utilizar plantas, ervas e temperos encontrados em casa”, explica Silvana. As principais plantas medicinais são espécies que também estão presentes na gastronomia, como o alecrim, o manjericão, a hortelã e a sálvia, levando assim, propriedades medicinais à cozinha. Para quem está passando a quarentena em home office, a atenção e a disciplina passou a ser dobrada. Nesses casos, o alecrim pode estimular a memória. Outra opção para usar no home office é a canela, que tem a capacidade de aumentar a atividade do cérebro. Os chás ideais para acalmar a sensação de ansiedade são os feitos por infusão de camomila, melissa, erva-cidreira ou folhas de maracujá. Usado tradicionalmente para temperar feijão, o louro tem propriedade digestiva, já a casca de laranja pode ser usada em chá para aumentar a imunidade. “Quando você se dedica ao cuidado com as plantas no dia a dia, você também está distraindo e relaxando a mente”, relata a arte-educadora.

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Confira as recomendações de prevenção da Covid-19 para quem tem asma

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) informa que pacientes com asma não são mais propensos a adquirir a infecção por coronavírus, porém são mais propensos a desenvolver complicações, se infectados pelo novo coronavírus. Além da asma, outras comorbidades devem ser controladas, tais como diabetes, hipertensão arterial e imunodeficiências primárias para reduzir o risco de infecção grave. Portanto, o mais importante será não interromper o tratamento da asma. Em caso de dúvida, o paciente deverá pedir auxílio e orientações ao seu médico assistente. USO DE CORTICOSTEROIDES INALATÓRIOS NA ASMA - recomendação de manter o uso. O tratamento da asma está baseado em corticosteroides inalatórios para controle da inflamação broncopulmonar, redução de sintomas e exacerbações. Essas medicações não devem ser abandonadas, nem tampouco retiradas do tratamento do paciente com asma. O uso regular e correto de medicações inalatórias deve ser preconizado independente da circulação do coronavírus. As exacerbações são as principais causas de morbidade em pacientes com asma. A associação entre doenças virais respiratórias e exacerbação da asma é bem conhecida e um número relevante de agentes virais já foi identificado. Muitos destes grupos virais aumentam a inflamação brônquica e alérgica causando danos às estruturas respiratórias, epitélio e endotélio. USO DE CORTICOSTEROIDES ORAIS NA EXACERBAÇÃO DA ASMA - recomendação manter o uso na menor dose necessária prescrita pelo médico assistente. Durante as exacerbações, o uso de corticosteroide oral em doses preconizadas deverá ser utilizado com parcimônia e sob orientação médica. A ausência de controle da inflamação na asma pode promover exacerbações graves e morte por asfixia em um subgrupo de pacientes. O corticosteroide sistêmico tem sido utilizado em pneumonias graves por coronavírus com resultados conflitantes. Em estudos observacionais o uso de corticosteroide em doses baixas ou moderadas tem beneficiado pacientes com lesão pulmonar aguda e reduzido a inflamação causada pela infecção viral. Entretanto, não existem evidências de que o uso de corticosteroide oral reduza a mortalidade por pneumonia ou choque séptico causado pelo coronavírus. ESPIROMETRIA E INFECÇÃO RESPIRATÓRIA - realizar o exame apenas se for essencial para diagnóstico ou condução do paciente. O emprego de espirometria como teste de função pulmonar poderá ser limitado aos pacientes com asma em que seja essencial a avaliação da função pulmonar. Na presença de sintomas respiratórios gripais ou exacerbações deverá ser postergada até a melhora do paciente. Os espirômetros portam filtros que devem ser trocados para cada paciente após a realização do exame. Estudo recente observou correlação entre as viroses respiratórias (altas e baixas) de pacientes submetidos à espirometria e as culturas do filtro do espirômetro, indicando ser este um possível meio de contaminação. NEBULIZADORES - uso com restrição. Reservatórios de nebulizadores são potenciais fontes de contaminação. Estudos de culturas de microorganismos em máscara e copos de nebulizadores utilizados em pacientes com fibrose cística mostraram proporção significativa de nebulizadores contaminados (71%) por microrganismos potencialmente patogênicos. Pacientes com asma deverão utilizar seus dispositivos inalatórios, em aerossol dosimetrado ou inalador de pó, de forma individual, sem compartilhamento. Quando possível, o uso de nebulizadores em serviços de urgência deve ser evitado. IMUNOBIOLÓGICOS – pacientes em uso devem manter o tratamento. A interrupção do tratamento deve ser avaliada individualmente. Não existem evidências ou ensaios clínicos que avaliem o efeito imunossupressor ou potencializador de respostas antivirais com os agentes imunobiológicos utilizados para tratamento adjuvante da asma. Não foram identificados estudos específicos sobre o coronavírus. Pacientes em uso de biológicos apresentam asma grave e devem ser monitorados cuidadosamente, além de tomar todas as medidas de contágio. Sobre a ASBAI A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia existe desde 1972. É uma associação sem finalidade lucrativa, de caráter científico, cuja missão é promover a educação médica continuada e a difusão de conhecimentos na área de Alergia e Imunologia, fortalecer o exercício profissional com excelência da especialidade de Alergia e Imunologia nas esferas pública e privada e divulgar para a sociedade a importância da prevenção e tratamento de doenças alérgicas e imunodeficiências. Atualmente, a ASBAI tem representações regionais em 21 estados brasileiros.

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Pesquisadora afirma que déficit habitacional impede o isolamento vertical

José Tadeu Arantes  Agência FAPESP – No contexto da pandemia causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), o chamado “isolamento vertical” – que consiste em impor quarentena apenas aos grupos de risco (pessoas com mais de 60 anos e portadores de doenças crônicas, entre outros) e liberar o resto da população para circular livremente – tem sido contraindicado por autoridades de saúde do mundo todo. Em um país com alto percentual de pobreza e infraestrutura deficiente como o Brasil, essa suposta opção torna-se ainda mais inadequada, pois, nas faixas de baixa renda, é impossível separar os grupos de risco. “Idosos e portadores de doenças crônicas convivem com os outros membros da família e até com outras famílias, em espaços apertados, muitas vezes dormindo no mesmo quarto”, diz à Agência FAPESP a pesquisadora Marta Arretche, professora titular do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP) e diretora do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP. Adensamento excessivo (definido como o compartilhamento do mesmo dormitório por mais de três pessoas) e coabitação (compartilhamento da mesma moradia por mais de uma família) caracterizam parte de um déficit habitacional que inviabiliza qualquer proposta de “isolamento vertical”. Não existem dados atualizados, porque o último Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi feito em 2010. E o Censo 2020 teve que ser adiado para o ano que vem, exatamente em função da pandemia. Mas estudo da Fundação João Pinheiro, de Minas Gerais, produzido com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), oferece um cenário aproximado, com números de 2015. “Esse levantamento indicava que havia, naquele ano, um déficit absoluto de 6.356.000 habitações no Brasil. O adensamento excessivo respondia por 5,2% do déficit – ou seja, por 330.512 habitações. E a coabitação, por 29,9% do déficit – isto é, por 1.900.444 moradias”, informa o pesquisador Eduardo Marques, professor titular do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP), que integra o CEM. A situação é ainda mais grave nas favelas, que, segundo o Censo 2010, abrigavam naquela data cerca de 11,4 milhões de pessoas. Mas o que a Fundação João Pinheiro classificou como déficit habitacional não se restringe às favelas, nem necessariamente inclui todos os edifícios existentes nelas, alguns com melhores condições de habitabilidade. Há déficit também em bairros de baixa renda não favelados. E até mesmo em enclaves de população pobre em bairros de classes média ou alta. “Ao contrário do que se poderia supor, o maior déficit ocorre na região mais rica do Brasil: a Sudeste, onde a maioria dos números já detectados da doença se localiza. As regiões metropolitanas que lideram o ranking são as de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, com déficits aproximados de 640 mil, 340 mil e 159 mil unidades habitacionais, respectivamente. Realizar isolamento vertical nesse contexto é praticamente impossível”, afirma Marques.

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Estudo investiga por que doenças crônicas elevam mortalidade da Covid-19

Karina Toledo - Agência FAPESP – Estudo feito na Universidade de São Paulo (USP) pode ajudar a entender por que o índice de mortalidade por Covid-19 é maior entre pessoas que sofrem com problemas crônicos de saúde, como hipertensão, diabetes ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).  Segundo as conclusões, divulgadas na plataforma medRxiv, alterações no metabolismo causadas por essas doenças podem desencadear uma série de eventos bioquímicos que levam a um aumento na expressão do gene ACE-2, responsável por codificar uma proteína à qual o vírus se conecta para infectar as células pulmonares. “Nossa hipótese é que o aumento na expressão de ACE-2 e de outros genes facilitadores da infecção – entre eles TMPRSS2 e FURIN – faz com que esses pacientes tenham uma quantidade maior de células afetadas pelo vírus SARS-CoV-2 e, consequentemente, um quadro mais severo da doença. Mas é algo que ainda precisa ser confirmado por estudos experimentais”, afirma Helder Nakaya, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF-USP) e coordenador da pesquisa, apoiada pela FAPESP. Os achados, segundo o pesquisador, podem ajudar na identificação de alvos moleculares para um futuro desenvolvimento de fármacos.  Como explica Nakaya, o gene ACE-2 (ECA-2 em português) expressa o RNA mensageiro que orienta a produção da enzima conversora de angiotensina 2 – molécula que integra o chamado sistema renina-angiotensina-aldosterona, responsável pelo controle da pressão arterial. “Depois do surto de SARS (síndrome respiratória aguda grave) em 2003, cientistas descobriram que o gene ACE-2 era crucial para a entrada do vírus (SARS-CoV) nas células humanas. Agora, o mesmo foi observado em relação ao novo coronavírus. Por esse motivo, decidimos investigar se sua expressão estava alterada em portadores de doenças crônicas”, conta o pesquisador, que também integra a equipe do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP). Ferramentas de bioinformática O primeiro passo da investigação foi buscar na base de dados da Medline – que abrange quase 5 mil revistas publicadas em mais de 70 países e é mantida pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos – todos os artigos científicos relacionados às doenças consideradas de interesse pelo grupo, entre elas hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, DPOC, câncer de pulmão, insuficiência renal crônica, doenças autoimune, fibrose pulmonar, asma e hipertensão pulmonar. “Identificamos 8,7 mil artigos e, como seria inviável ler todos eles, usamos uma ferramenta de mineração de texto para filtrar apenas os que continham informações sobre os genes envolvidos nessas doenças. Chegamos a um conjunto de genes entre os quais estava ACE-2”, diz Nakaya à Agência FAPESP. E m seguida, os pesquisadores reanalisaram dados transcritômicos (relativos ao nível de RNA expresso pelos mais de 25 mil genes humanos) em mais de 700 amostras de pulmão disponíveis em repositórios públicos, como o Gene Expression Omnibus (GEO). “São dados de livre acesso coletados em estudos anteriores. O que fizemos foi comparar o perfil de expressão gênica de portadores de doenças crônicas que afetam o pulmão com o de pessoas saudáveis, que serviram como controle. Comparamos, inclusive, o perfil de fumantes e de não fumantes”, explica Nakaya. “A ideia foi olhar o pulmão de pessoas que não estavam infectadas pelo novo coronavírus, mas que tinham doenças que as tornavam mais suscetíveis a manifestações severas de COVID-19 para tentar entender o que havia de diferente.” De acordo com Nakaya, a meta-análise revelou que a expressão de ACE-2 estava, de fato, significativamente aumentada nas doenças. O passo seguinte foi descobrir quais outros genes possuíam perfis de expressão similares ou inversos ao de ACE-2. “Esse tipo de análise de correlação ajuda a orientar as hipóteses, embora não permita estabelecer uma relação de causalidade. Assim, em vez de olhar para 500 genes, podemos nos concentrar em oito cuja expressão está correlacionada com aquele de interesse e, no futuro, fazer experimentos para descobrir o que acontece quando são inibidos ou estimulados”, explica Nakaya. O grupo então percebeu que nas amostras com expressão aumentada de ACE-2 também estavam mais expressas algumas enzimas capazes de modificar o funcionamento de proteínas conhecidas como histonas, que ficam no núcleo das células – ligadas ao DNA – e ajudam a regular a expressão gênica. No jargão científico, esse fenômeno bioquímico é conhecido como modificação epigenética (quando ocorre mudança no padrão de expressão do gene sem qualquer alteração no DNA). “Nossos achados sugerem que essas doenças crônicas mudam – ainda não se sabe ao certo como – o programa epigenético do organismo, tornando essas enzimas mais ativas e, consequentemente, aumentando a expressão de ACE-2 e favorecendo a infecção das células pulmonares pelo SARS-CoV-2”, diz Nakaya. A descoberta, segundo o pesquisador, abre caminho para a busca de compostos capazes de inibir a atividade de algumas dessas enzimas modificadoras de histonas, o que poderia modular a expressão de ACE-2 e, desse modo, proteger o pulmão dos pacientes. O artigo ACE2 Expression is Increased in the Lungs of Patients with Comorbidities Associated with Severe COVID-19 – ainda em versão pré-print (não revisada por pares) – pode ser lido em: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.03.21.20040261v1.

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