Arquivos Saúde - Página 13 de 36 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Saúde

Prefeitura de Sanharó oferece App de Delivery para ajudar no combate ao coronavírus

Em uma inciativa criativa no combate ao coronavírus, a Prefeitura de Sanharó está implantando um Aplicativo de Serviços Delivery (App), que tem como objetivo incentivar que as pessoas permaneçam em suas casas e ajudar os empreendedores formais e informais. O aplicativo está sendo desenvolvido pelo professor Flávio Brayner, da Escola Técnica Maria José Vasconcelos (ETE Bezerros). Os empreendedores que oferecem este tipo de serviço no município e queiram fazer parte do plicativo têm até esta sexta-feira (27) para fazer o cadastro. O cadastro está sendo feito através da Sala do Empreendedor, de Secretaria de Desenvolvimento Social, pelo WhatsApp do telefone (81) 998175208. Os interessados devem informar o nome fantasia do estabelecimento e o (s) telefone (s) para contato, de preferência WhatsApp. Além de oferecer mais opções de compras, incentivando os moradores a permanecerem nas suas casas, o aplicativo vai incentivar a economia local. A Prefeitura de Sanharó também está cumprindo todas as determinações estaduais e federais e tomou diversas medidas para enfrentar a pandemia. As ações são coordenadas pelo Comitê de Resposta Rápida de Combate e Enfrentamento a Covid-19.

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Sociedade médica alerta para direitos do paciente em meio à pandemia

Em meio à pandemia de coronavírus (Covid-19) no Brasil e à corrida às clínicas e hospitais por parte da população com possíveis sintomas da doença, é preciso atenção, em especial no resguardo dos direitos dos usuários de planos de saúde. Ao menos é o que enfatiza o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), Dr. Raul Canal. É o caso, por exemplo, do arqueio dos custos dos exames que detectam o novo vírus. As empresas de plano de saúde são obrigadas a arcar. “Caso não o façam, o consumidor deve procurar a Defensoria Pública, que está em sistema de plantão judiciário, ou um advogado, e solicitar ao juiz a emissão de uma medida cautelar”, enfatiza Canal. Contudo, ele também observa que na hipótese do caso ser grave, o consumidor pode arcar com a despesa do exame e depois solicitar reembolso à operadora do plano de saúde. Outro item importante elencado pelo presidente da Anadem tem relação com taxas abusivas. “Os planos de saúde estão proibidos de cobrar uma taxa extra ou a reajustar o valor do plano. Caso isso aconteça, o consumidor não deve pagar e deve entrar com uma medida judicial”. O plano de saúde só pode reajustar o valor no aniversário do plano e mediante autorização da Agência Nacional de Saúde (ANS). Canal lembra ainda que os laboratórios não podem se negar a fazer o exame aos consumidores do plano de saúde, alegando que só atendem consumidores particulares. “Nestes casos o consumidor deve chamar a polícia”, pontua. Sobre a ANADEM Criada em 1998, a Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (ANADEM) promove o debate sobre problemas relacionados ao exercício profissional da medicina. Por meio da análise de discussões relacionada a esse tema, a ANADEM apresenta soluções não só no campo jurídico, mas em todas as áreas de interesse do médico associado.

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Frutas que aumentam a imunidade

Não existe remédio para gripes e resfriados, no geral. No caso do novo coronavírus, que ainda não há vacina desenvolvida e possui grande rapidez no contágio, é ainda mais importante ajudar o nosso sistema imune. Como isso é possível? Pro meio de uma alimentação mais natural, de acordo com a coordenadora professora e do núcleo de pós-graduação em nutrição da Faculdade IDE, Joyce Moraes. Primeiro, a nutricionista lembra que alimentos industrializados, processados e fast foods podem piorar nossa imunidade. É aquele ditado: “descascar mais, desembalar menos”. Investir numa boa hidratação, bebendo bastante água ao longo do dia, grãos (como arroz e feijão), fontes magras de proteínas (ovo, peixe e frango) e verdura já ajuda bastante. E as frutas são essenciais para uma alimentação balanceada e fortalecer o organismo, já que são principais fontes de vitaminas. “A pera e maçã, por exemplo, promovem a produção de ácidos graxos de cadeia curta, os quais modulam positivamente MALT, que é uma espécie de integrante do sistema imune no intestino”, explica a professora de nutrição da Faculdade IDE. Já o abacate é fonte de magnésio, benéfico para imunidade, juntamente com o ômega 9, pois modulam a produção de substâncias que prejudicam a imunidade, denominadas citocinas pró-inflamatórias. “Na lista de frutas poderosas, está o caqui, fonte de licopeno, verdadeiro varredor de radicais livres, e kiwi, laranja e limão, ricos em vitamina C, a ‘queridinha’ do sistema imune, pois varre radicais livres”. Já as uvas roxas e açaí, assim como repolho roxo beterraba, são fontes de antocianinas. “Essas substâncias aumentam o número de células NK, do inglês, Natural Killer (células matadoras, traduzindo). As células NK são verdadeiras matadoras de patógenos”, explica a nutricionista Joyce Moraes. Orientação também para preferir por alimentos orgânicos, que são livres de agrotóxicos. Mas alimentos da safra ou as “frutas da época”, geralmente, possuem menos agrotóxico. Assim, invista mais os alimentos que são abundantes na estação. COMO CONSUMIR AS FRUTAS? As uvas devem ser consumidas com as cascas. “Você pode também tomar o suco de uva integral. Já o açaí deve ser consumido sem xarope de guaraná, pois o xarope é rico em açúcar, que piora a imunidade, na forma de tigela ou suco”, sugere a nutricionista Joyce Moraes, professora da Faculdade IDE. O limão espremido com um copo de água pela manhã é ótimo para regular a acidez do sistema digestivo e fortalecer a imunidade. A melhor forma de consumir as demais frutas, no geral, é in natura, na forma de fruta mesmo, pois preserva mais as vitaminas e mantém as fibras, evitando picos de açúcar (da frutose) no sangue. Mas pode também variar o consumo fazendo sucos e vitaminas com mais de uma fruta, inclusive. O importante é se alimentar bem para manter a saúde em dia.

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Prefeitura usa sistema de geolocalização para combater o coronavírus

A Prefeitura do Recife divulgou, como estratégica do Plano Municipal de Contingenciamento Covid-19, o uso da tecnologia de geolocalização Desenvolvida em parceria com a empresa recifense In Loco, a Prefeitura terá acesso a uma ferramenta de mapeamento de maior ou menor isolamento social. Assim a gestão municipal vai poder atuar de forma direcionada com ações educativas a medidas de fiscalização, quando couber. “O Plano de Contingência, que já conta com 145 medidas. Trata-se de um projeto de monitoramento utilizando uma ferramenta de tecnologia de geolocalização, numa parceria com a empresa recifense In Loco, que vai monitorar bairro a bairro as pessoas que estão ficando em casa ou não. Os dados são gerais, coletivos e a privacidade das pessoas é respeitada, mas o monitoramento vai permitir uma série de ações do poder público, para ampliar o número de pessoas que ficam em casa”, disse o prefeito Geraldo Julio. O gestor explicou como vai poder usar essas informações. “Com esses dados vamos poder orientar melhor os carros de som, por exemplo. A Prefeitura tem hoje, em uma parceria com os vereadores, 20 carros de som que estão rodando a cidade, levando informação à população. Sabendo os bairros que estão descumprindo as medidas, nós vamos poder direcionar esses carros para essas regiões. Esperamos que com esse aplicativo a gente possa monitorar ainda mais a cidade e garantir que as pessoas fiquem em casa, o que é fundamental neste momento. Quanto mais rápido esse vírus se espalhar pelo Brasil, mais difícil vai ser para o sistema de saúde atender a essa enorme demanda que pode ser gerada”, avaliou o prefeito. Para acompanhar os casos e conter a propagação do vírus, a solução tecnológica será a partir da geolocalização de smartphones, que vai acompanhar de forma coletiva o isolamento social e gerar um índice de isolamento por bairro. O índice vai responder quais bairros estão respeitando a quarentena e quais ainda mantém um fluxo intenso de passantes. Ao todo 145 ações do Plano Municipal de Contingenciamento COVID-19 já foram anunciadas pelo Comitê Municipal de Resposta Rápida, instalado pela Prefeitura do Recife desde janeiro. A iniciativa vai permitir que a Prefeitura possa planejar e direcionar suas ações e concentrar os esforço de forma onde necessário, desde medidas educativas, através de notificação pela internet, uso de carro de som e fiscalização, quando for necessário. O uso de Carros de Som como ferramenta de comunicação das medidas de restrição e do reforço da importância dos recifenses ficarem em casa já está sendo utilizado e agora vai poder ser direcionado a partir dos dados de onde está a maior concentração de pessoas. Ao todo, 20 carros de som já estão circulando por dia, sete dias da semana, pelas ruas do município divulgando sobre a importância de ficar em casa e evitar aglomerações, atitude indispensável para combater a disseminação da doença. Bairros como Ibura, Jordão, Afogados, Córrego do Jenipapo, Vasco da Gama, Casa Amarela, Beberibe, Água Fria e UR-11 já receberam a ação. In Loco - Empresa pernambucana de tecnologia que fornece inteligência a partir de dados de localização. Suas soluções permitem que empresas entreguem mais relevância, garantindo o anonimato dos seus consumidores. Recentemente anunciou a ampliação da operação para os Estados Unidos, com bases em São Francisco e Nova Iorque. Movimenta Recife - Lançado na última quinta-feira (19) pela Prefeitura do Recife para estimular e orientar a população a praticar exercícios físicos sem sair de casa, o aplicativo Movimenta Recife já é o mais baixado do Brasil na área de Saúde e Bem Estar. Os dados são do AppBrain, plataforma do sistema Android que divulga e avalia os apps. Até esta terça-feira (24), o Movimenta Recife já tinha sido baixado por 13.400 pessoas em todo o mundo, estando não apenas na liderança do ranking no Brasil, mas também em quinto lugar na Áustria e na Bélgica. O Movimenta Recife foi elaborado para minimizar o impacto da suspensão do funcionamento das Academias Recife, das Academias da Cidade e do Caminhão da Malhação, além da recomendação da suspensão do funcionamento das academias de ginástica privadas. O aplicativo está disponível no sistema Android e contém videoaulas de ginástica e dança para serem praticadas em casa, nos níveis básico, intermediário e avançado. ASSUNTOS: gabinete de imprensa tecnologia coronavírus covid19 juntos pela vida prefeitura do recife portal

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Paulo Câmara: "Brasil está sem comando"

O governador Paulo Câmara criticou pelas redes sociais o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro minimizando a necessidade de quarentena no combate a Covid-19. "Enquanto líderes de vários países tomam medidas necessárias para conter o avanço no novo Coronavírus, aqui no Brasil, em pronunciamento veiculado em Rede Nacional, o presidente Jair Bolsonaro vai na contramão do que defendem autoridades sanitárias e o próprio Ministério da Saúde. Um discurso que, lamentavelmente, comprova que o Brasil está sem comando num dos momentos mais desafiadores de sua história. Câmara ressaltou a gravidade do momento. "O sacrifício é imenso, sabemos disso. Mas todo esforço tem um único objetivo: salvar vidas. Por isso, em Pernambuco todas as medidas estão mantidas. É tempo de serenidade, união e muito trabalho".

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Secretários de Saúde rebatem pronunciamento de Bolsonaro

O Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) anunciou em carta postada nas redes sociais que o pronunciamento cadeia nacional do presidente da República Jair Bolsonaro “foi uma tentativa de desmobilizar a sociedade brasileira, as autoridades sanitárias de todo o país” no combate à Covid-19. “Sua fala dificulta o trabalho de todos, inclusive de seu ministro e técnicos”, alerta o documento. Os secretários ressaltaram que “ao invés de desfazer todo o esforço e sacrifício que temos feito junto com o povo brasileiro, negando todas as recomendações tecnicamente embasadas e defendidas, inclusive, pelo seu Ministério da Saúde, deveríamos ver o Presidente da República liderando a luta, contribuindo para este esforço e conduzindo a nação para onde se espera de seu principal governante: um lugar seguro para se viver, com saúde e bem estar”. Na carta os secretários elogiam o trabalho realizado pelo Ministério da Saúde no combate ao coronavírus e salientam que todas as decisões e recomendações do Conass e do MS têm se baseado em evidências científicas, na realidade nacional e internacional e buscado inspiração nas melhores práticas e exemplos de condutas exitosas ao redor do mundo. Leita a íntegra da carta: Carta dos Secretários Estaduais de Saúde do Brasil após pronunciamento do Presidente da República Assistimos estarrecidos ao pronunciamento em cadeia nacional do Presidente da República, Jair Bolsonaro. É preciso demonstrar ao Brasil as suas consequências e a necessidade de que a população perceba a gravidade do momento que estamos vivendo. Temos, juntamente com o Ministério da Saúde, os municípios e a própria sociedade brasileira, empreendido uma intensa luta no enfrentamento da Covid-19. Luta que envolve trabalho, sacrifício, solidariedade, empatia, compaixão com o sofrimento das pessoas e que depende de maneira imprescindível do alinhamento de entendimento e de ações, assim como da união de esforços e de uma direção única e firme. Todas as decisões e recomendações do Conass e do Ministério da Saúde têm se baseado em evidências científicas, na realidade nacional e internacional e buscado inspiração nas melhores práticas e exemplos de condutas exitosas ao redor do mundo. É este o esforço que temos empreendido em defesa de nossa pátria e de nossos irmãos e irmãs brasileiros. É dessa forma, desassombrada e corajosa, na direção correta que queremos seguir na missão de defender nossa gente. Não temos qualquer intenção de politizar o problema. Temos construído, sem dificuldade, independente de colorações partidárias, políticas e ideológicas, consensos para o bem do Sistema Único de Saúde – o SUS e, sobretudo com a saúde do povo brasileiro. Este é nosso compromisso. É isso que norteia nossas ações e esforços. Já temos dificuldades demais para enfrentar. Não podemos permitir o dissenso e a dubiedade de condução do enfrentamento à Covid-19. Assim, é preciso que seja reparado o que nos parece ser um grave erro do Presidente da República. Ao invés de desfazer todo o esforço e sacrifício que temos feito junto com o povo brasileiro, negando todas as recomendações tecnicamente embasadas e defendidas, inclusive, pelo seu Ministério da Saúde, deveríamos ver o Presidente da República liderando a luta, contribuindo para este esforço e conduzindo a nação para onde se espera de seu principal governante: um lugar seguro para se viver, com saúde e bem estar. Infelizmente o que vimos em seu pronunciamento foi uma tentativa de desmobilizar a sociedade brasileira, as autoridades sanitárias de todo o país. Sua fala dificulta o trabalho de todos, inclusive de seu ministro e técnicos. Todo o apoio à atuação do Ministério da Saúde e sua equipe, que tem trabalhado técnica e cientificamente em todos os momentos. Com saúde não se pode brincar e nem fazer apostas, diante do risco que corremos. É preciso discernimento, coragem e determinação para liderar, unificar e auxiliar a nação a superar mais este desafio de Emergência em Saúde Pública. Temos plena consciência de que o Brasil e o mundo irá enfrentar uma grave recessão econômica, aprofundamento das desigualdades sociais e empobrecimento. A economia, com trabalho, disciplina, organização e espírito público, se recuperará. Seremos solidários e trabalharemos sem descanso para permitir uma rápida recuperação da nossa economia. Mas é preciso que se entenda, vidas perdidas, não serão recuperadas jamais. Que Deus abençoe cada um de nós que temos trabalhado intensivamente e dormido pouco. Que Deus abençoe e proteja todos os brasileiros e brasileiras. #ficaemcasa

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Maioria das pessoas apoia fechamento de fronteiras para contenção do coronavírus

Para 65,4% da população mundial, os países deveriam fechar suas fronteiras e não permitir que nenhuma pessoa entre ou saia até que se prove que a Covid-19 tenha sido contida. Esses são os dados da quarta onda da pesquisa “Tracking the coronavirus – results from a multi-country poll”, realizada semanalmente pela Ipsos com entrevistados de 12 nações. O país que mais encoraja o fechamento de fronteiras é a Índia, com aprovação de 79% dos ouvidos localmente. Em seguida, aparecem Vietnã (78%), Itália (76%) e China (73%) que, fortemente afetados pela pandemia, também apresentaram altos índices de concordância com a medida. Na outra ponta do ranking, o Reino Unido (51%), a França (53%) e os Estados Unidos (62%) tiveram os menores percentuais de apoio à iniciativa. Rússia (71%), Austrália (69%), Japão (67%), Canadá (59%) e Alemanha (57%) também foram ouvidos. Em quarentena O estudo também perguntou aos entrevistados se, caso diagnosticados, se colocariam voluntariamente em quarentena por, no mínimo, 14 dias. A imensa maioria dos participantes, 88,1% do total de ouvidos nos 12 países, concordou que ficaria em reclusão. Na Itália, mais de nove em cada dez pessoas (94%) permaneceriam em casa se estivessem infectadas. A percepção foi quase a mesma na China e no Canadá, ambos com 93%. O ranking de concordância segue com França (92%), Vietnã (90%), Austrália (89%), Reino Unido (89%), Rússia (86%) e Índia (84%). Apesar de todas as nações apoiarem a medida, as que demonstraram menor aceitação à quarentena foram a Alemanha, com 82%, e o Japão (83%) e os Estados Unidos (83%), ambos com 83%. A pesquisa on-line foi conduzida entre os dias 12 e 14 de março e contou com a participação de cerca de 12 mil pessoas, com idades de 16 a 74 anos. A margem de erro é de 3,5 p.p.. Sobre a Ipsos A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 5.000 clientes e 18.130 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo. Para mais informações, acesse: www.ipsos.com/pt-br Mais informações para imprensa: Jéssica Díez Corrêa – (11) 5502-5415 – jessica@giusticom.com.br Maria Rita Teixeira – (11) 5502-5466 – mariarita@giusticom.com

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Coronavírus: Saiba como economizar gás de cozinha durante período de isolamento

Desde o anúncio da chegada da pandemia do novo coronavírus (COVID-19) no Brasil, o Governo, empresas públicas e privadas anunciam medidas para estimular a população a ficar em casa, privando-se do contato social, uma medida de extrema importância para reduzir a velocidade do contágio e os impactos em nosso sistema de saúde. Com o aumento do tempo em casa, podem surgir aumentos nos gastos básicos, como energia elétrica, água e gás. Este último que já preocupa bastante os consumidores uma vez que tem sofrido altas variações nos preços nos últimos meses. A última elevação do valor aconteceu no final de dezembro, com o acréscimo de cerca de 5% anunciado pela Petrobrás. Nessa hora, várias práticas passadas de geração em geração podem ajudar na redução do consumo, mas a mais eficiente delas é, sem dúvidas, a pesquisa de preços. Levantamento realizado através do aplicativo Chama, ferramenta que conecta revendas de botijão a consumidores, mostram que os preços em Porto Alegre variam entre R$ 63,29 a R$ 80 -- oscilação de 26.40%. Ainda na região Sul do país, em Curitiba, os valores vão de R$ 65,57 e R$ 80,33 -- diferença de 22,50%. Em Belo Horizonte, capital mineira, os preços começam em R$ 65,84 e alcançam R$83 -- variação de 26,06%. Já na capital paulista é onde se encontram as maiores variações de valores e também os preços mais baixos e elevados do país: de R$62,16 a RS 95 -- diferença de 52%. O Chama é uma ferramenta que ajuda o consumidor a pesquisar preços e efetuar a compra de maneira fácil e rápida. Em sua rede, mais de 2000 revendedores de gás publicam suas ofertas, e o consumidor pode escolher com base na marca, preço e tempo de entrega. Todos os revendedores disponíveis no aplicativo são autorizados pela Agência Nacional de Petróleo e por isso seguem as mais rígidas normas de qualidade e segurança. Este fato dá ao consumidor a garantia de estar comprando um produto em perfeito estado, outro fator que impacta na economia do gás. Economizando na hora de cozinhar Durante o isolamento, adultos e crianças ficarão o tempo todo em casa, aumentando assim, a frequência das refeições. Mesmo assim, é possível fazer com que o botijão de 13kg dure mais. Confira algumas dicas produzidas por especialistas do aplicativo Chama para economizar no uso do botijão de gás: 1 -- Pré-aqueça o forno pelo tempo necessário: Alguns alimentos, como assados, requerem o pré-aquecimento do forno, mas não é preciso fazer isso por um longo período. Geralmente 10 minutos antes a 200 ºC fará com que a temperatura fique média e ideal para boa parte dos alimentos. 2 - Use panelas proporcionais à boca do fogão: O uso da panela deve ser equivalente ao tamanho da boca do fogão ou há desperdício de gás, pois parte do calor gerado acaba passando para o ar e não para a panela. 3 - Use o vapor: Enquanto cozinha outros alimentos, é possível utilizar o vapor do preparo colocando uma escorredeira metálica sobre a panela para cozinhar legumes. 4 - Use a tampa da panela: O preparo de pratos como macarrão, por exemplo, permite que o cozimento seja feito com o fogo desligado ao usar a tampa. Para isso, basta deixar a água ferver, adicionar a massa, desligar o fogo e tampar. 5 - Forno fechado e cheio: Abrir e fechar a porta do forno muitas vezes é a receita para o desperdício de gás. Tente observar os alimentos utilizando a luz interna e, sempre que possível, asse mais de um alimento ao mesmo tempo. 6 - Evite colocar o fogão perto de lugares que corre muito vento, como: janelas, portas, ventiladores para que assim as chamas não apaguem e o gás escape. 7 - Corte em pedaços menores: Alimentos cortados em partes pequenas cozinham mais rápido, fazendo com que o gás seja menos utilizado. 8- Atenção aos sinais de que o gás está acabando: quando o botijão está no fim, as chamas ficam com as pontas avermelhadas, o que demonstra que a combustão não está sendo eficaz e que a pouca quantidade de GLP "queima" com dificuldade em reação com o oxigênio. 9 - Uma grande aliada na economia de tempo é a panela de pressão, que além disso reduz os gastos com gás. A pressão faz até os alimentos mais difíceis cozinharem com mais facilidade, sem que eles precisem ficar por tempo prolongado na panela. 10 -- Se acabar o gás, baixe o aplicativo Chama, no qual os usuários podem fazer pesquisa de preço para escolher o revendedor mais barato e têm acesso às várias facilidades como fazer o pagamento pela ferramenta ou no momento da entrega em dinheiro, cartão ou débito e tempo de entrega. Também é possível escolher o revendedor ou marca preferidos e ainda ver avaliação de outros usuários que já compraram naquela unidade. Acompanhar a entrega em tempo real é outra das vantagens do aplicativo. Sobre o Chama Disponível no Google Play e na App Store, o Chama é um marketplace que conecta revendedores de botijões de gás a clientes. Lançada em dezembro de 2016, a empresa reúne em um único ambiente mais de 2.000 revendedores regulamentados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Em apenas alguns cliques o usuário pode solicitar o serviço oferecido pela empresa e escolher o fornecedor que mais lhe agradar - selecionando informações como: valor cobrado, tempo de entrega e marca do produto. O serviço está presente em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Recife, Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre

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Estratégia usada em vacina contra ebola pode ser aplicada para coronavírus

Estratégia usada para desenvolver uma candidata à vacina contra o ebola, elaborada pela farmacêutica americana Flow Pharma em parceria com pesquisadores brasileiros, pode orientar a criação de um imunizante contra o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19. Em testes com camundongos, a vacina experimental contra o ebola demonstrou ser capaz de conferir, com uma única dose, imunidade contra o vírus hemorrágico que se propagou na África Ocidental entre 2013 e 2016. Os resultados dos testes do imunizante em modelo animal foram descritos em um artigo publicado no final de fevereiro no bioRxiv – um repositório de acesso aberto de artigos em fase de pré-print na área de ciências biológicas. “Uma abordagem semelhante à usada para desenvolver essa vacina contra o ebola pode ser possível de ser aplicada contra o novo coronavírus”, disse à Agência FAPESP Edécio Cunha Neto, professor do Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e um dos autores da plataforma. O projeto também tem a participação de Daniela Santoro Rosa, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Daniela e eu somos autores da busca da sequência para a vacina contra o ebola”, contou Cunha Neto, um dos pesquisadores principais do Instituto de Investigação em Imunologia – um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) financiados pela FAPESP no Estado de São Paulo. A vacina contra o ebola é composta por fragmentos de proteínas (peptídeos) do vírus – capazes de estimular o sistema imune e de induzir uma resposta potencialmente protetora – encapsulados em partículas micrométricas. Para mapear regiões da estrutura do vírus ebola mais promissoras para identificação desses peptídeos capazes de serem usados como antígenos para o desenvolvimento da vacina, os pesquisadores usaram algoritmos computacionais. Um dos critérios que estabeleceram para os algoritmos localizarem essas potenciais regiões na estrutura do vírus é que tinham de ser muito conservadas, ou seja, não poderiam variar muito de um isolado viral para outro. Isso garante que a vacina será eficaz mesmo contra variantes do patógeno. Outro critério é que as regiões escolhidas sejam capazes de serem reconhecidas pelo sistema imune da maioria das pessoas. “Esse critério é muito importante porque garante a cobertura ampla da vacina, uma vez que essas regiões do genoma viral mudariam muito pouco de um microrganismo que circula em um determinado local em relação ao que está aparecendo em outro, e o sistema imune dos pacientes induzirá resposta contra a vacina”, explicou Cunha Neto. Os potenciais peptídeos localizados em regiões mais conservadas do vírus foram testados em células de 30 pacientes sobreviventes do surto do ebola no Zaire, entre 2013 e 2016. As análises indicaram que células do sistema imune, chamadas linfócitos T CD8+, de 26 desses 30 pacientes sobreviventes ao ebola responderam a uma proteína denominada NP44-52. Com base nessa constatação, foi fabricada uma vacina experimental com a NP44-52 encapsulada em microesferas, na forma de um pó seco, estável à temperatura ambiente e biodegradável. A vacina experimental foi inoculada em camundongos geneticamente modificados (C57BL/6), usados como modelo de doenças humanas. Os resultados do estudo indicaram que a vacina produziu uma resposta imune protetora nos animais 14 dias após uma única administração. “A plataforma que desenvolvemos possibilita a fabricação e a implantação rápida de uma vacina de peptídeo para responder a uma nova ameaça viral”, afirmam os autores no artigo. Vacina contra a COVID-19 Na avaliação dos autores do estudo, a mesma abordagem poderia ser aplicada à COVID-19, uma vez que o vírus também possui regiões conservadas e é possível identificar peptídeos potenciais para o desenvolvimento de uma candidata à vacina. “Se agirmos agora, durante a pandemia de COVID-19, talvez seja possível coletar e analisar amostras de sangue e criar rapidamente um banco de dados de peptídeos ideais para inclusão em uma vacina com cobertura potencialmente ampla, com desenvolvimento e fabricação rápidas”, afirmam. Cunha Neto também trabalha em outra estratégia de vacina contra a COVID-19, desenvolvida no Laboratório de Imunologia do Incor, com apoio da FAPESP. “A ideia de usar a mesma estratégia da candidata à vacina do ebola para desenvolver um imunizante contra a COVID-19 é da farmacêutica americana, com quem continuamos a colaborar em outros projetos. A estratégia da vacina que estamos nos baseando aqui, no Brasil, é um pouco diferente”, disse. O pesquisador e algumas das maiores autoridades mundiais em vacina, como Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID, na sigla em inglês), têm ponderado, contudo, que o desenvolvimento de uma candidata à vacina contra a COVID-19 deve demorar de um ano a um ano e meio. Esse tempo é necessário para a realização de todas as fases de testes, inicialmente em animais e depois em humanos, a fim de assegurar a segurança e a eficácia do imunizante, ressaltam os especialistas. O artigo An effective CTL peptide vaccine for ebola Zaire based on survivors’ CD8+ targeting of a particular nucleocapsid protein epitope with potential implications for Covid-19 vaccine design, (doi.org/10.1101/2020.02.25.963546), de CV Herst, S Burkholz, J Sidney, A Sette, PE Harris, S Massey, T Brasel, E Cunha Neto, DS Rosa, WCH Chao, R Carback, T Hodge, L Wang, S Ciotlos, P Lloyd e R Rubsamen, pode ser lido no bioRxiv em www.biorxiv.org/content/10.1101/2020.02.25.963546v2.abstract. E o artigo Coronavirus infections – more than just the common cold (10.1001/jama.2020.0757), de Catharine I. Paules, Hilary D. Marston e Anthony S. Fauci, pode ser lido no Journal of the American Medical Association (JAMA) em jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2759815. Elton Alisson  da Agência FAPESP

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FAPESP financiará pesquisas para o combate ao coronavírus

A FAPESP está lançando duas chamadas de propostas no valor de R$ 30 milhões para direcionar iniciativas de pesquisa ao combate da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-Cov-2), e estimular micro e pequenas empresas a desenvolver projetos que resultem em inovações tecnológicas voltadas ao diagnóstico e tratamento dos doentes. “O combate a epidemias e doenças em geral é sempre um processo complexo, que exige ações técnicas, pessoal treinado e decisões políticas fundamentadas na ciência. Os dois editais emergenciais da FAPESP se destinam a financiar o desenvolvimento de boas ideias para o combate à epidemia, tanto no que diz respeito ao conhecimento científico relativo ao agente, seus efeitos no organismo e tratamentos, como em seus aspectos tecnológicos, em especial à criação de produtos e serviços que melhorem a nossa capacidade de reação”, afirmou Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP. Na primeira chamada, a FAPESP disponibilizará R$ 10 milhões suplementares para redirecionar projetos de pesquisa já em andamento – nas modalidades Temático, Jovens Pesquisadores, Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) e Centros de Pesquisa em Engenharia (CPEs) – para a compreensão, redução de risco, gestão e prevenção da COVID-19 e do coronavírus. A expectativa é mobilizar pesquisadores do Estado de São Paulo a trabalhar no desenvolvimento de testes diagnósticos, terapias e procedimentos terapêuticos, no estudo de aspectos críticos da infecção viral, na pesquisa em procedimentos clínicos, na identificação e avaliação das respostas imunes, nas investigações epidemiológicas e na pesquisa sobre a contenção e minimização de comportamentos contraproducentes para a epidemia, entre outros desafios que cercam a COVID-19. Os projetos de pesquisa devem ter duração de 24 meses e o valor máximo de cada proposta será de R$ 200 mil. O prazo para submissão de projetos vai até 22 de junho de 2020. Na segunda chamada, a FAPESP oferece uma linha especial de financiamento, no âmbito do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE-Fase 3), em parceria com a Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep), no valor de R$ 20 milhões, para apoiar micro e pequenas empresas e startups dispostas a aplicar ou escalonar processos ou produtos inovadores relacionados à doença, a exemplo de kits diagnósticos, ventiladores pulmonares, equipamentos de proteção aos profissionais da saúde, soluções de tecnologias digitais e inteligência artificial para os serviços de saúde ou atendimento aos pacientes. No PIPE-Fase 3, resultado de um acordo entre a FAPESP e a Finep, as empresas devem realizar, em até 24 meses, o desenvolvimento comercial e industrial de produtos ou processos. Nesta chamada, cada projeto aprovado contará com até R$ 1,5 milhão. O prazo para submissão de propostas é 6 de abril de 2020, podendo ser republicado por mais 15 dias, caso a demanda das propostas submetidas seja inferior aos recursos disponíveis. “Serão selecionados projetos apresentados por startups e empresas com até 250 empregados, para desenvolvimento de processos e serviços inovadores, de forma que os produtos resultantes possam ser colocados no mercado em uma situação emergencial como esta. Refiro-me ao desenvolvimento de testes diagnósticos, ventiladores pulmonares portáteis, soluções digitais para controle da disseminação do vírus, entre outros”, disse Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico Administrativo da FAPESP. A expectativa é que a comunidade de pesquisa e as empresas de base tecnológica do Estado de São Paulo ofereçam soluções que contribuam para o combate à COVID-19, com a mesma disposição e competência com que enfrentaram outras infecções emergentes, como a dengue, febre amarela, zika e chikungunya. Chamada de propostas de pesquisa – Suplementos de Rápida Implementação contra COVID-19: Temáticos, Jovens Pesquisadores, CEPIDs e CPEs. Edital de Pesquisa para o Desenvolvimento de Tecnologias para Produtos, Serviços e Processos para o Combate à Doença por Corona Virus 2019: PAPPE-PIPE.

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