Arquivos Saúde - Página 30 de 36 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Saúde

Workshop de Aromaterapia no Recife recebe inscrições

Nos dias 03 e 04 de agosto, o Centro Espírita Beneficente União do Vegetal, de Abreu e Lima, em parceria com a Oshadhi (multinacional que atua no mercado de óleos essenciais puros e naturais), promove o workshop “Aromaterapia - Saúde e Bem Estar Através dos Óleos Essenciais”, ministrado por Guilherme Oberlaender e Yuri Oberlaender. O evento será realizado na Faculdade Estácio de Sá, no bairro da Madalena, das 9h às 17h, com intervalo para almoço. As inscrições estão abertas através do link bit.ly/aromaterapiarecife. Guilherme Oberlaender é psiquiatra e médico ortomolecular, com vasta experiência internacional na utilização de óleos essenciais para tratamento de diversas doenças. Yuri Oberlaender é mestre em filosofia antiga, com estudo aprofundado na perspectiva histórica e alquímica da utilização dos óleos essenciais ao longo da história e como filosofia de vida. Segundo a coordenadora do workshop, Márcia Machado, o evento tem o objetivo de promover a difusão da aromaterapia, técnica natural que utiliza o aroma e as partículas liberadas por diferentes óleos essenciais para estimular partes do cérebro. “São muitos os benefícios que a aromaterapia pode trazer às pessoas, como o alívio de sintomas de ansiedade, insônia, depressão, asma ou resfriado, promoção do bem-estar e fortalecimento das defesas do corpo”, informa ela. O workshop é recomendado para qualquer pessoa que tenha interesse na promoção da saúde de forma natural e segura, além de aromaterapeutas, terapeutas, terapeutas holísticos, profissionais da saúde, mães e o público em geral. “Quem já tem conhecimento na área poderá se beneficiar do workshop para conhecer a perspectiva de atuação do Dr. Guilherme Oberlaender e do Ms. Yuri Oberlaender, suas experiências e expertise na área. Para quem ainda não conhece, poderá ter acesso a um conhecimento valioso que poderá ser útil em diversas circunstâncias do cotidiano. Por ter uma perspectiva médica e alquímica, o encontro se propõe a ser uma experiência ímpar de ampliação de conhecimento”, destaca Márcia Machado. Serviço: Workshop Aromaterapia - Saúde e Bem Estar Através dos Óleos Essenciais 03 e 04 de agosto (das 9h às 17h) Faculdade Estácio de Sá (Av. Eng. Abdias de Carvalho, 1678, Madalena, Recife) Inscrições: bit.ly/aromaterapiarecife Conteúdo Programático: O que é aromaterapia O que são óleos essenciais Qual a função dos óleos essenciais Métodos de extração Porque os óleos agem terapeuticamente em nosso organismo Principais óleos essenciais para o dia a dia Formas de Uso

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Adolescentes que dispensam o café da manhã podem desenvolver obesidade

Peter Moon – Em um trabalho publicado na Scientific Reports, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e de seis países europeus avaliam comportamentos determinantes para o ganho de peso entre crianças e adolescentes. A obesidade infantil pode favorecer o surgimento prematuro de problemas como o diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. O estudo destaca que o hábito de muitos adolescentes de pular o café da manhã em suas casas antes de seguir para as escolas guarda relação direta com o aumento da circunferência abdominal e com o aumento no índice de massa corporal (IMC) nesse grupo etário. Dispensar a primeira refeição do dia pode levar a uma dieta desequilibrada, além de hábitos nada saudáveis, o que pode tornar os adolescentes vulneráveis ao ganho de peso. “O principal achado de nosso estudo indica que pular o desjejum está associado a marcadores de adiposidade em adolescentes, independentemente de onde vivem, do tempo de sono ou do sexo”, disse Elsie Costa de Oliveira Forkert, epidemiologista e pesquisadora do Grupo de Pesquisa YCare do Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP. “Ao dispensar o café da manhã, milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo podem substituir uma alimentação mais saudável dentro de casa (lácteos, cereais integrais e frutas) pelo consumo, em cafeterias e lanchonetes escolares, de alimentos industrializados muitas vezes hipercalóricos e de baixo valor nutricional, como salgadinhos, doces e refrigerantes, o que está diretamente ligado ao desenvolvimento da obesidade”, disse. O artigo complementa o trabalho de pós-doutorado de Forkert, apoiado pela FAPESP, e contou com a colaboração de cientistas da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Grécia e da Itália. A partir dos dados de dois grandes estudos, um europeu e outro brasileiro, os cientistas avaliaram se os comportamentos relacionados ao equilíbrio energético adotados por esses adolescentes estariam associados a marcadores de adiposidade total e abdominal. O estudo europeu é o Healthy Lifestyle in Europe by Nutrition in Adolescence Cross-Sectional Study (Helena-CSS), conduzido entre 2006 e 2007 e que avaliou 3.528 adolescentes de 10 grandes cidades europeias (composto por 52,3% de meninas e 47,7% de meninos, todos entre 12,5 e 17,5 anos), estratificados por idade, sexo, região e status socioeconômico. A coordenação do estudo europeu foi feita pelo professor Luis Alberto Moreno, da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Zaragoza, na Espanha. Já o estudo brasileiro intitulado Saúde Cardiovascular do Adolescente Brasileiro (BRACAH Study), utilizando metodologia semelhante, avaliou 991 adolescentes (54,5% de meninas e 45,5% de meninos, com idade entre 14 e 18 anos) e foi conduzido em 2007 na cidade de Maringá (PR). Os adolescentes foram avaliados quanto a fatores de risco cardiovascular e comportamentos relacionados à saúde. O estudo BRACAH foi coordenado pelo professor Augusto Cesar Ferreira de Moraes, do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP. O novo estudo, do qual participou Forkert, avaliou peso e altura, índice de massa corporal (indicador de obesidade geral), circunferência abdominal e relação cintura-altura (indicadores de obesidade abdominal). “Os comportamentos relacionados ao equilíbrio energético foram medidos por meio de questionário que avaliou, entre outros fatores, o nível de atividade física dos adolescentes (na escola, em casa, nas horas de lazer, no transporte), sendo que um mínimo de 60 minutos por dia de atividade física de moderada a vigorosa foi considerado adequado, enquanto atividade física inferior a 60 minutos ao dia foi considerada insuficiente”, disse Forkert. Para averiguar o comportamento sedentário dos adolescentes, em dias de semana e fins de semana, foi considerado o tempo diário despendido na frente da televisão, do computador ou jogando videogames. O tempo de sono dos adolescentes pesquisados também foi examinado, considerando o tempo de sono habitual, em dias da semana e aos finais de semana. O questionário de Escolhas e Preferências Alimentares, que explora atitudes e preocupações quanto a alimentação, estilo de vida e alimentação saudável entre os adolescentes, também foi usado para avaliar o consumo de café da manhã, com base no grau de concordância (em uma escala de 1 a 7) com a afirmação “Eu muitas vezes pulo o café da manhã”. A partir dessas informações os cientistas analisaram se os adolescentes que dispensavem o café da manhã apresentavam, em média, valores maiores nos marcadores de adiposidade em relação aos adolescentes que tomavam o café da manhã. “Dos comportamentos analisados, relacionados ao equilíbrio energético, o que mais apresentou associação com os marcadores de obesidade foi o comportamento de pular o café da manhã", disse Forkert. Sedentarismo e mais calorias Tanto no estudo europeu como no brasileiro, os meninos se mostraram em média mais pesados e mais altos do que as meninas e apresentaram circunferência abdominal igualmente maior. “Verificamos um aumento médio na circunferência abdominal de 2,61 centímetros e 2,13 centímetros, respectivamente, nos meninos europeus e brasileiros, quando esses têm o hábito de pular o café da manhã”, disse Forkert. “Por outro lado, quando usamos o tempo de sono influenciando a associação entre os outros comportamentos e os marcadores de obesidade, observou-se que os meninos europeus e brasileiros que pularam o café da manhã, mesmo dormindo adequadamente [oito horas por dia ou mais], aumentaram em média 1,29 kg/m² e 1,69 kg/m² o índice de massa corporal, respectivamente”, disse. Entre os meninos europeus e brasileiros, pular o café da manhã foi o comportamento predominante, mostrando associação positiva com os indicadores de obesidade (índice de massa corpórea, circunferência abdominal e relação cintura-altura). “O mesmo ocorreu entre meninas europeias. Diante do comportamento de pular o café da manhã, mesmo dormindo adequadamente houve uma associação positiva com os marcadores de obesidade geral e abdominal. Por exemplo, a circunferência abdominal aumentou em média 1,97 centímetro e a relação cintura-altura 0.02”, disse Forkert. Em relação às meninas estudadas, as brasileiras se mostraram mais sedentárias do que os meninos. Já as europeias, apesar de apresentarem menor prevalência de comportamentos sedentários, eram, em contrapartida, menos ativas fisicamente quando comparadas aos meninos europeus, embora mais ativas do que os adolescentes brasileiros. O comportamento sedentário (mais de duas horas por dia) nessas adolescentes europeias mostrou um aumentou na circunferência

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Afinal, por que as rugas se formam? Saiba como prevenir e tratar essas alterações

Apesar de natural, o envelhecimento da pele e o aparecimento de rugas e linhas de expressão são vistos como um grande problema por muitos. Com isso, a busca por tratamentos rejuvenescedores e antirrugas são cada vez mais procurados. Mas por que as rugas se formam? Segundo a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Isaps (International Society of Aesthetic Plastic Surgery), a face é composta por várias camadas e, em algumas áreas, a pele fica praticamente sobre os músculos. Por isso, cada vez que o músculo é contraído, o tecido acompanha fazendo curvas e dobras que conferem expressão ao rosto. “Conforme o movimento dos músculos, todas as camadas da pele encurtam e distendem às vezes formando dobras. Devido às fibras de colágeno e elastina, a pele possui a capacidade elástica de voltar ao estado original após o movimento muscular. Porém, com o envelhecimento, as propriedades físicas da pele se alteram. A quantidade e qualidade das fibras se modificam e a pele não consegue mais voltar ao estado original. Então, mesmo sem contrair os músculos as rugas ficam perceptíveis. Estas são chamadas de rugas estáticas”, explica a médica. O principal causador do aparecimento destas rugas é a qualidade da pele, que pode ser comprometida por fatores internos como genética, características anatômicas, idade ou externos como exposição ao sol, poluição, tabagismo. Por exemplo, uma pele mais espessa tende a demorar mais para apresentar rugas, assim como peles mais secas têm maior tendência a rugas. Além disso, fatores como exposição solar, poluição e hidratação também influenciam no envelhecimento da pele. “Os raios UVA e UVB causam lesões na pele desde a epiderme até camadas mais profundas da derme, modificando o colágeno, a elastina, a regeneração da epiderme, aparecimento de manchas, aumentando assim a predisposição ao aparecimento de rugas”, acrescenta a cirurgiã plástica. De acordo com a Dra. Beatriz, o melhor tratamento é a prevenção. A utilização de cremes e filtros solares de forma contínua auxilia na manutenção da qualidade da pele e na prevenção do aparecimento das rugas. “A proteção solar e a hidratação são fundamentais para o bom funcionamento de todas as estruturas. Existem cremes que promovem hidratação profunda na pele e permitem melhor funcionamento das fibras e células. Além disso, os ácidos são capazes de retirar a camada córnea, promovendo uma pele mais macia e melhorando a hidratação do tecido”, afirma. Porém, após o aparecimento, o tratamento depende da causa e da profundidade das rugas. Por exemplo, rugas de expressão devem ser tratadas com toxina botulínica, paralisando o músculo por baixo da pele, o que significa a perda da expressão pela qual o músculo é responsável. Já as rugas estáticas, que também dependem da ação dos músculos, podem ser tratadas com a toxina botulínica, mas são necessários outros procedimentos que variam conforme a profundidade da ruga. “Rugas superficiais podem ser tratadas apenas com a hidratação da pele, existem inúmeros cosméticos que recuperam a epiderme e derme superficial. Rugas mais profundas, que podem atingir todas as camadas da derme, precisam ser tratadas com peelings mais profundos, lasers e preenchedores com ácido hialurônico. Além destes, os estimuladores de colágeno ou bioestimuladores também podem ser utilizados”, explica a Dra. Beatriz Lassance. Segundo a médica, o envelhecimento da pele também pode estar associado a flacidez dos tecidos mais profundos como músculos e ligamentos. Se for o caso, a cirurgia pode se fazer necessária. “É sempre importante lembrar que nenhuma cirurgia substitui o cuidado com a pele. Uma cirurgia facial, chamada de lifting ou ritidoplastia, promove um resultado muito melhor se a pele for bem tratada. Além disso, considero muito importante o trabalho conjunto do cirurgião plástico com o dermatologista”, completa a cirurgiã. FONTE: Dra. Beatriz Lassance - Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e residência em cirurgia plástica na Faculdade de Medicina do ABC. Trabalhou no Onze Lieve Vrouwe Gusthuis – Amsterdam -NL e é Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery) e da American Society of Plastic Surgery (ASPS).

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Peça a “Rediviva de Magdala” em apresentação especial no Teatro IMIP

Em prol do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), o Grupo de Teatro Anália Franco, vinculado a Fraternidade Espírita Peixotinho, realiza no próximo dia 10 de agosto, nova apresentação da peça “A Redivida de Magdala”, que retrata a história de Maria Madalena desde sua passagem como cortesã até a entrega total aos desvalidos do Vale dos Leprosos. Toda a bilheteria do evento será revertida para o HCP, instituição filantrópica responsável pelo atendimento de mais de 50% dos pacientes oncológicos de Pernambuco. A peça narra a história de Maria Madalena, mostrando esta figura bíblica para além do estereótipo de prostituta, que terminou seus dias em total dedicação aos chagados e desvalidos – total transformação após o seu encontro com Jesus Cristo. Dia: 10 de agosto de 2019 Local: Teatro do IMIP Valor: R$ 25,00. *Os ingressos serão vendidos no HCP (recepção central); Livraria Leitura (Shopping Tacaruna); Fraternidade Peixotinho (Boa Viagem), Lar de Tereza de Jesus (Prado) e Ingressos Prime (Shopping Tacaruna, RioMar, Boa Vista e Patteo Olinda). Link: https://www.ingressoprime.com/peca-rediviva-de-magdala Mais informações: (81) 3217.8025/3217.8034 --

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Canabidiol diminui agressividade, conclui estudo

Peter Moon – Um novo estudo concluiu que o canabidiol contribui para diminuir a agressividade induzida pelo isolamento social. O trabalho foi feito em camundongos por pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Resultados foram publicados na revista Progress in Neuro-Psychopharmacology and Biological Psychiatry. “Nosso estudo demonstra que o canabidiol tem efeito na redução da agressividade e que a substância realiza o papel de inibidor da agressividade devido ao fato de facilitar a ativação de dois receptores: o receptor 5-HT1A, responsável pelos efeitos do neurotransmissor serotonina, e o receptor CB1, responsável pelos efeitos de endocanabinoides”, disse Francisco Silveira Guimarães, professor titular da FMRP-USP e líder do estudo. Apesar de extraído da maconha, Guimarães ressalta que o canabidiol não produz dependência nem efeitos psicotomiméticos. Na maconha, a substância responsável por isso é o tetraidrocanabinol (THC), enquanto que com o canabidiol ocorre o oposto: ele exerce ação bloqueadora sobre alguns efeitos do THC. “Nos últimos 20 anos, o canabidiol tem sido estudado em diversos contextos, porém são poucos os estudos que investigaram seus efeitos em comportamentos agressivos”, disse Guimarães. O novo estudo também contou com cientistas do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Neurociência Aplicada da USP e foi feito no âmbito do Projeto Temático “Novas perspectivas no emprego de fármacos que modificam neurotransmissores atípicos no tratamento de transtornos neuropsiquiátricos”, com apoio da FAPESP – a pesquisa também tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Guimarães conta que a agressão induzida pelo isolamento é um modelo comportamental clássico usado em experimentos. “A agressão induzida pelo isolamento pode ser atenuada por meio da administração de drogas ansiolíticas, antidepressivas ou antipsicóticas. Como alguns resultados pré-clínicos e clínicos indicam que o canabidiol possui tais propriedades, decidimos testar seu efeito sobre a agressividade induzida”, disse Guimarães. “Usamos um modelo chamado de residente-intruso, condição que induz agressividade em animais em decorrência do seu isolamento por vários dias”, disse Guimarães. Com o objetivo de verificar se o canabidiol exerceria alguma ação capaz de alterar o comportamento agressivo apresentado por roedores no modelo residente-intruso, os pesquisadores injetaram diferentes dosagens de canabidiol em quatro grupos distintos de animais, compostos por seis a oito roedores machos. Em um quinto grupo, que serviu de controle, os roedores não receberam canabidiol, apresentando o comportamento clássico do modelo residente-intruso. Os primeiros ataques por parte dos camundongos residentes contra os invasores ocorreram, em média, 2 minutos após um ser colocado em frente a outro. Foram contabilizados entre 20 e 25 ataques enquanto os animais permaneceram reunidos. Com relação aos animais que receberam canabidiol, no primeiro grupo os camundongos residentes receberam uma dose de 5 miligramas da substância por quilo (cada camundongo macho pesava entre 30 e 40 gramas). Nesse grupo, o primeiro ataque ocorreu cerca de 4 minutos após a introdução do camundongo invasor na gaiola, ou seja, o dobro do tempo quando comparado ao animal que não recebeu canabidiol. Quanto ao número de ataques, esse caiu pela metade. Um segundo grupo, no qual os camundongos receberam cerca de 15 miligramas de canabidiol por quilo, a inibição da agressividade foi a mais pronunciada do experimento. Em média, os primeiros ataques só ocorreram por volta de 11 minutos após a introdução do residente na gaiola. Já o número de ataques também foi o menor verificado, com cerca de cinco ataques, em média, por gaiola. No terceiro e quarto grupos foram injetadas doses de 30 e de 60 miligramas por quilo, respectivamente, mas tais aumentos na quantidade de canabidiol não se traduziram em maior inibição da agressividade dos animais. Ao contrário, os primeiros ataques se deram em menos tempo do que nos animais que receberam doses de 15 miligramas por quilo. Da mesma forma, o número de ataques também foi ligeiramente maior. “Esse resultado da redução do efeito do canabidiol em dosagens maiores já era esperado. Em outros experimentos, como por exemplo para testar o potencial antidepressivo do canabidiol, após um ganho inicial, dosagens maiores levaram a efeitos menores. Em nosso experimento, caso tivéssemos testado um grupo de camundongos com a dosagem de 120 miligramas por quilo, possivelmente não obteríamos inibição alguma na agressividade dos camundongos residentes”, disse Guimarães. Bloqueando o efeito Sabendo que o canabidiol facilita a ativação de um receptor do neurotransmissor serotonina denominado 5-HT1A, os cientistas repetiram o modelo residente-intruso na segunda etapa dos experimentos, só que dessa vez injetando nos camundongos doses variadas de uma substância chamada WAY100635, que atua no organismo como antagonista do receptor 5-HT1A. O teste procurou verificar se o efeito antiagressivo do canabidiol poderia ser anulado ou reduzido com o uso do WAY100635. “Foi exatamente o que observamos. Nos camundongos residentes que receberam doses intermediárias de WAY100635 antes do canabidiol, a latência desde o momento em que o animal intruso foi colocado na gaiola até a ocorrência do primeiro ataque se aproximou muito da latência observada nos camundongos do grupo controle – esses não receberam droga e partiram para o ataque dos intrusos aproximadamente 2 minutos após eles serem colocados nas gaiolas”, disse Guimarães. O mesmo se deu com o número de ataques. Todos os camundongos com dosagens variadas de WAY100635 antes do canabidiol atacaram o camundongo intruso quase tantas vezes quantas fariam caso não tivessem recebido droga alguma. Dados da literatura cientídica e do próprio laboratório da FMRP-USP sugerem que outro mecanismo do canabidiol seria a inibição do metabolismo de um neurotransmissor produzido no cérebro chamado anandamina. Essa substância endógena (um endocanabinoide) ativa receptores de canabinoide tipo 1 (CB1), que são igualmente ativados pelo composto THC, encontrado na maconha. Para verificar se este mecanismo também poderia estar envolvido no efeito antiagressivo do canabidiol, foi feito um terceiro experimento repetindo o modelo residente-intruso com a combinação do canabidiol com o AM251, um antagonista de receptores CB1. O resultado foi semelhante ao do experimento com o antagonista do receptor 5-HT1A, o WAY100635. “Os efeitos antiagressivos do canabidiol foram atenuados pelo antagonista do receptor 5-HT1A, WAY100635 (na dose de 0,3 miligrama por quilo), e pelo antagonista do receptor CB1,

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Benefícios das atividades aquáticas na terceira idade

Com a vida agitada e corrida dos dias contemporâneos, viver bem e envelhecer com saúde é um desafio para muitas pessoas. Mas alguns exercícios podem ajudar a alcançar uma longevidade com qualidade. As atividades aquáticas são algumas das opções de ótimas aliadas de quem deseja ter uma vida saudável, pois podem ser praticadas em todas as fases da vida, principalmente na terceira idade. “Na história da humanidade a água sempre esteve presente em suas mais diferentes ações, seja como irrigação, hidratação, ambiente onde fornece alimentos, como forma de defesa, como ambiente propício ao fim terapêutico, formativo e performance”, explica o professor da pós-graduação em natação e atividades aquáticas da Faculdade IDE Sérgio Abreu. Como toda atividade física, elas também fazem com que a pessoa alcance seus objetivos numa visão que venha a favorecer uma vida saudável. De acordo com Sérgio, as atividades aquáticas podem ajudar a alcançar uma boa qualidade de vida porque a sua influência fisiológica a torna uma protagonista na prevenção da saúde, através de seus elementos próprios, como: a hidrostática, que é o corpo em repouso; a hidrodinâmica, o corpo em movimento; e termodinâmica, que é a troca de calor com o meio ambiente. Existem diferentes tipos de atividades aquáticas e deve ser observada qual delas você se identifica mais e praticá-la com regularidade. “As principais seriam a natação e a hidroginástica, mas o mais importante numa visão de saúde é o contato com ambiente aquático. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), qualquer atividade física independente do meio, para ter seu efeito saudável deve ser praticada em um mínimo de 150 minutos semanais”, orienta o professor. As atividades aquáticas possuem baixo impacto nas articulações, por isso são excelentes também para quem sofre com lesões. “O impacto é inibido pela força de empuxo, que atua sobre os corpos com densidade menor que a água, favorecendo a diminuição da força de gravidade possibilitando a flutuação, fazendo com que este corpo tenha 10% do seu peso neste ambiente. Esta condição favorece o relaxamento muscular, diminuição das compressões articulares que consequentemente diminuem dores e tensões”, relata o educador. Chegar bem na terceira idade é o desejo de todo mundo e ainda mais se houver uma forma de prevenir as doenças do envelhecimento. E os exercícios dentro d’água podem auxiliar neste sentido. “A ajuda é como elemento de prevenção, pois quando realizado de forma moderada numa visão de saúde prepara seu corpo e sistemas, para os malefícios do envelhecimento sedentário. E ajuda a prevenir problemas, já que sua prática leva a um controle das doenças circulatórias, pressão arterial, doenças respiratórias e as dislipidemias, que são as gorduras no sangue”, conta o docente da Faculdade IDE. Alguns problemas nas articulações e nos ossos começam a surgir quando chegamos a velhice e chegam a incomodar até mesmo a mobilidade dos idosos. A prática de atividades na água podem diminuir os sintomas. “No caso das doenças articulares, com a atividade aquática em um ambiente propício, com temperatura e profundidade ideal, será benéfico para estas patologias”, explica Sérgio. O melhor tipo de atividade para os idosos varia de acordo com cada caso, por isso, é importante ter um acompanhamento profissional e seguir as indicações. “O contato com a água de uma forma em geral é saudável e sem contraindicações, mas o que é importante salientar é a sensibilidade do profissional que atua com este público para saber o momento do avançar no passo a passo”, relata. Contraindicações Mesmo sendo uma atividade com baixo impacto e com muitos benefícios para a saúde, assim como qualquer atividade física, existem alguns casos que não é prudente seguir com a prática regular e somente a avaliação médica pode dizer se o idoso pode ou não continuar. “Após a realização de uma avaliação médica e havendo uma liberação para a prática da atividade física ele estará liberado para a prática da atividade aquática”, esclarece o professor Faculdade IDE. “A princípio, a atividade aquática não tem contraindicação o que pode e deve ser necessário é uma atenção maior no caso do idoso portador de epilepsia. O caso da osteoporose também não será interessante, pois para essa patologia é recomendada a prática de atividades que venham favorecer uma reposição dos osteoblastos e para isto seria necessária uma atividade que promova pelo menos impacto moderado, sendo recomendada a musculação”, alerta Sérgio. “Pode acontecer também de algumas pessoas terem problemas dermatológicos ou alergia ao cloro e aí não poderem estar em piscina. Mas, nesses casos, não é a atividade que não pode ser realizada, mas o meio em que ocorre”, finaliza o professor da pós-graduação em natação e atividades aquáticas sobre as contraindicações das atividades aquáticas na terceira idade. * O professor da pós-graduação em natação e atividades aquáticas da Faculdade IDE Sérgio Abreu tem mestrado em Ciência da Educação pela Universidade Lusófona (Lisboa), especialização em bases teóricas da avaliação e prescrição do exercício físico pela Faculdade IDE e especialização em fisiologia do exercício pela Universidade Veiga de Almeida e Ciência da Educação pela Faculdade de Teologia. É também coordenador de esporte e professor de natação do Colégio Grande Passo e da Escola Primeiro Passo, além de coordenador do Circuito Estadual de Natação (Troféu União das Águas).

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Como se proteger das doenças causadas pelo frio

É muito comum que com a chegada do frio aumentem os casos de gripes, resfriados e doenças respiratórias, as famosas “ites”. Por isso, devemos estar atentos e preveni-las. Para facilitar a tarefa, o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, explica como essas doenças atacam nosso organismo e separou algumas dicas para amenizar os problemas causados nesta época do ano. A primeira coisa a saber, é que nosso organismo costuma combater sozinho essas doenças, eliminando-a do nosso corpo em cinco ou sete dias. “Nosso organismo está programado para isso. Na grande maioria dos casos ele mesmo elimina o vírus. Claro, devemos tomar cuidados básicos como beber bastante água para manter a hidratação, ter uma alimentação adequada e repousar bastante”, explica o médico. Agora, se após esse período a pessoa apresentar os mesmos sintomas, podendo ser agravados por secreções amareladas ou esverdeadas no nariz e no ouvido ou pontos de inflamação e pus na garganta, é melhor procurar um médico. “Com a chegada do Inverno, nosso organismo acaba ficando suscetível a essas doenças. Nosso sistema respiratório é basicamente mucosa com cílios, que tem a função de eliminar possíveis invasores. Com o frio, esses pelinhos sofrem, e vírus e bactérias entram com mais facilidade no nosso corpo”, complementa. Segundo Dr. Aier, é bom evitar lugares fechados e sem ventilação, já que eles concentram um número maior de micro-organismos, aumentando as chances de contágio. Por isso, não importa o local, seja ônibus, casa ou escritório, mesmo com as temperaturas mais baixas é importante que haja ventilação. “Ao chegar em casa, lave o nariz com soro fisiológico. Ele ajuda a limpar a poluição das vias respiratórias e eliminar possíveis invasores que causaram as doenças. Se o ar estiver seco, use um umidificador de ar ou uma toalha úmida no ambiente. Beba muita água, pois ela ajuda a prevenir as infecções”. Para prevenção da gripe, existe ainda a possibilidade de vacina. Idosos com mais de 65 anos, grávidas e crianças com idade entre 6 meses e 2 anos devem ser vacinadas. O médico lembra ainda que esse método de prevenção não é aconselhável a pessoas com alergia a albumina, proteína encontrada no ovo e usada em sua fabricação. “O Inverno tente a trazer mais doenças, mas medidas simples podem ajudar no combate. Seja uma gripe ou resfriado, ou até mesmo uma rinite ou sinusite, tais cuidados ajudam no dia a dia do paciente”, finaliza. Dados mundiais Segundo estima a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1,2 bilhão de pessoas tem risco elevado de contrair a gripe e suas complicações. Desse total, 385 milhões são idosos acima de 65 anos, 700 milhões de crianças e adultos com doenças crônicas e outros 140 milhões de crianças. Estudos demostraram que a vacina, no caso da gripe, pode reduzir em até 75% a mortalidade global. Quanto aos idosos que residem em lares especiais, a imunização pode diminuir em até 60% o risco de pneumonia e 68% o risco de internação. Vale lembrar que em 95% dos casos a gripe é causada por vírus, e apenas 5% por bactéria. Em determinado casos, a infecção por vírus pode acabar facilitando a infecção por bactéria, já que por conta da infecção há uma redução das defesas. Segundo Dr. Aier Adriano Costa, a vacina não causa gripe nos pacientes imunizados, mas leva de quatro a oito semanas para ter eficácia plena, por isso a pessoa que tomou a vacina pode chegar a ficar doente nesse período.

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Conheça a importância do ácido salicílico, ‘pior inimigo’ de cravos e espinhas

Não há nada mais irritante que ter uma espinha ou um cravo indesejado no rosto, ombro, pescoço ou costas. Esse é um dos principais problemas apresentados na pele, principalmente na dos adolescentes, pois a acne chegou a atingir aproximadamente 90% dos jovens dessa faixa etária. Para acabar com esse incômodo ou reduzir a vermelhidão provocados, existem diversos tratamentos, porém um componente geralmente utilizado chama a atenção. “É o ácido salicílico, substância potente que consegue uma penetração profunda na pele e é crucial contra a oleosidade e a acne, especialmente cravos e espinhas, por conta de sua eficaz ação esfoliante e anti-inflamatória”, afirma o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. Confira como age esse ativo e em quais tratamentos são aplicados para uma pele mais limpa e saudável. Ácido salicílico – Quando falamos em produtos “skin-care”, existem duas principais classes de ácidos presentes: os beta-hidroxiácidos e os alfa-hidroxiácidos. O ácido salicílico se encaixa na primeira, em que a parte hidróxica da molécula é separada por dois átomos de carbono, diferente da segunda que é dividida por apenas um. Além disso, esse ativo é derivado da casca de salgueiro, que torna o ácido salicílico mais solúvel à oleosidade para penetrar melhor nos poros da pele. “Com isso, ele renova e estimula as células localizadas na superfície cutânea e elimina as células já mortas, além de desentupir os poros e regular a produção de sebo”, acrescenta o médico. O ácido salicílico promove a esfoliação e é também considerado um medicamento queratolítico, que é essencial para remoção de verrugas e outras lesões em que a epiderme gera pele em excesso. “Para ser usado na pele, o ativo é recomendado em menor quantidade nos produtos dermocosméticos e em maior volume nos tratamentos estéticos. Caso o paciente utilize o ácido em excesso ou tenha uma pele sensível, ele corre o risco de ter irritação, vermelhidão e o aspecto de pele seca no tecido. Por isso, é fundamental que se consulte um dermatologista”, explica Dr. Jardis. Procedimentos – Para controlar a oleosidade e a aparição de cravos e espinhas, é indicado ao paciente o peeling com ácido salicílico, procedimento que dá uma maior estimulação às células por meio de uma descamação controlada. “O tratamento também confere ao tecido cutâneo melhor textura, além de promover rápida recuperação ao paciente”, esclarece o médico. Há também a utilização desse ativo para uma profunda limpeza de pele, pois é capaz de recuperar cicatrizes formadas pela acne e controlar o brilho quando está bem concentrado no rosto. É fundamental também na desobstrução dos poros, porque elimina a camada de queratina que o entope. Por fim, misturar ácido salicílico com o ativo LHA, que é mais suave e indicado para as pessoas de pele sensível, pode ajudar nos cuidados para ter a pele bem conservada. “Os dois atuando em conjunto proporcionam uma esfoliação controlada no tecido cutâneo e são vitais para propiciar melhor desempenho anti-inflamatório e regenerador à pele que contém acne e oleosidade”, finaliza o dermatologista.  

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Dores e sensibilidade nos dentes. Por que são mais comuns no inverno?

A diferença drástica entre a temperatura do corpo humano, entre 36°C e 37°C, e do ambiente, que costuma ficar entre 10°C e 15°C durante o inverno, ou até menos em algumas regiões, pode ocasionar uma sensação de incômodo e dor nos dentes. Isso ocorre pelo resfriamento do esmalte, seguido da dentina, até atingir a polpa dentária (canal), uma área cheia de terminações nervosas. “Essas terminações são rapidamente sensibilizadas pelo frio, que reagem transmitindo o impulso nervoso, que gera a sensação de dor”, explica dr. Marcelo Kyrillos, cirurgião-dentista e sócio-diretor do Grupo Ateliê Oral. Segundo o especialista, qualquer pessoa pode estar suscetível a essa sensação de aumento da dor de dente na época mais gelada do ano, mas ela é mais frequente para quem respira pela boca, bem como naqueles que já sofrem de sensibilidade dentária. “Há algumas opções de tratamentos para quem tem os dentes mais sensíveis, desde os mais simples aos mais avançados, como a fluorterapia, a laserterapia, entre outros. Somente depois de um diagnóstico realizado por um profissional será possível conhecer o tratamento mais indicado”. Uma boa dica para não correr o risco de ter sensibilidade é evitar os agentes causadores. “Consumir menos alimentos ácidos, como laranja, limão, vinho, utilizar um escova macia e não aplicar muita força na hora da escovação, a fim de agredir menos a gengiva pode ajudar bastante”, diz. Outra situação que pode desencadear a dor de dente causada pelo ar frio é algum problema bucal que deixe a dentina exposta ou sensível, como uma cárie mais severa ou outro tipo de trauma. “O primordial é descobrir o fator causador da sensibilidade para tratar o problema. Se for cárie, é preciso fazer uma restauração; se for fratura, arrumar o dente. No caso de retração gengival, conversar com o dentista para avaliar o melhor tratamento. Hoje também existem no mercado pastas para dentes sensíveis. Esses cremes preenchem os túbulos dentinários ou bloqueiam a ação do nervo”, relata Kyrillos. Frio, sinusite e dor Outro fator que pode contribuir para um incomodo nos dentes superiores é a sinusite. Por estarem ligadas ao seio maxilar, as raízes dos dentes molares e pré-molares são afetadas sempre que a sinusite se manifesta, provocando um incômodo muito parecido com a dor de dente. O especialista explica que a dor é passageira e específica de uma situação, ou seja, assim que as causas sumirem, a dor deve ir embora junto. Outra característica do inverno que interfere diretamente na saúde bucal é a alta incidência de gripes e resfriados, duas doenças virais que podem ser transmitidas pela boca e têm o ressecamento da cavidade oral como um de seus sintomas. Para prevenir a contaminação, é recomendado não compartilhar até mesmo batons (e escovas de dente, claro!) e sempre higienizar a boca adequadamente.

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Programa Chegando Junto promove mutirão de consultas com especialistas

Neste sábado (20), a Prefeitura do Recife realizará o terceiro mutirão de saúde do Programa “Chegando Junto”, que engloba um conjunto de ações da gestão municipal em prol da população que vive nas áreas mais vulneráveis da cidade. Através de uma parceira da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife com o Hospital Maria Lucinda, as consultas ambulatoriais com especialistas e as pequenas cirurgias serão realizadas no próprio hospital filantrópico, que fica no Parnamirim, na zona norte do Recife, a partir das 8h. A Sesau está disponibilizando mais de 400 vagas para consultas de cardiologia, ortopedia e otorrinolaringologia, além de cirurgias ambulatoriais. Todas são para usuários do SUS que estão na fila aguardando atendimento - portanto não haverá atendimento por demanda espontânea. No total, cerca de 25 profissionais participam dos mutirões. São 150 vagas para consultas de cardiologia, 150 para ortopedia e 100 para otorrino, além de 35 vagas para pequenas cirurgias, como retirada de sinais e pequenos cistos. Os especialistas atenderão, por exemplo, pessoas que têm queixas de doenças ligadas ao coração, como hipertensão; problemas na coluna e nos joelhos, além de reclamações relacionadas a nariz, garganta e/ou ouvidos. Profissionais do setor de Regulação da Secretaria de Saúde, responsável pelo encaminhamento dos pacientes para um especialista ou para marcação de procedimentos, estarão no local para marcar exames clínicos e de imagem, fisioterapia e encaminhamento para outras especialidades, caso seja necessário. Nos dois primeiros mutirões, realizados em dois sábados de junho, no Hospital Santo Amaro, a Secretaria de Saúde do Recife ofertou 1.600 vagas para consultas em ortopedia, mas menos de mil pessoas compareceram às consultas agendadas. Por isso, é importante que os usuários mantenham seus dados cadastrais atualizados na unidade de saúde onde são atendidos para que possam receber as ligações da Sesau. Mais da metade das pessoas perdem oportunidade de marcar o atendimento porque a Secretaria de Saúde não consegue entrar em contato.

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