Saúde – Página: 32 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Saúde

Programação junina e conexão com a natureza nos equipamentos ambientais da PCR

Os equipamentos ambientais da Prefeitura do Recife são opções de lazer e diversão para quem quiser aproveitar o fim de semana. O Jardim Botânico, no Curado; o Econúcleo Jaqueira, na Zona Norte e o Centro de Atendimento ao Turista Ambiental (CAT Ambiental), na Zona Sul; estarão oferecendo oficinas, apresentação teatral e caminhada ecológica em clima de São João. O destaque fica para oficina de decoração para Festa Junina, com material reciclado. No Econúcleo Jaqueira, o sábado (22) começa com a contação de história e oficina: “Borboletando coisa e tal”. A atividade acontece às 9h e vai explorar o ciclo de vida da borboleta e curiosidades ao seu respeito, utilizando formas animadas. Além disso, ainda vai rolar a oficina de criação de imã de geladeira no formato da borboleta. Após essa atividade, o visitante poderá participar também das comemorações do aniversário do Dia do Baobá, instituído pela Lei Municipal 17.099 e celebrado a cada dia 19 de junho. A professora Carla Santana realizará uma oficina de dança afro, às16h. O Dia do Baobá é comemorado desde 2005 e homenageia a árvore que possui mais exemplares tombados pelo município. A árvore possui importância antropológica, sobretudo junto à militância negra pernambucana, além de ocupar espaços em segmentos culturais, como literatura e teatro. E para quem quiser entrar no clima junino, a opção é participar, às 11h, da aula expositiva de decoração para Festa Junina, com material reciclado. Na ocasião, irão aprender a confeccionar balão de flor com saco de pipoca; bandejinha de doce com caixa de ovo e arte com papelão. O Jardim Botânico do Recife só abrirá no sábado (22), e quem visitar o local poderá conferir, às 9h, a Caminhada Ecológica: sons e movimentos da mata, que vai promover uma conexão com a natureza através dos sons que da natureza. Os participantes poderão observar os movimentos das folhas, galhos, pássaros, aguçando os cinco sentidos, principalmente a escuta e o olhar. O equipamento público de lazer contemplativo, pesquisa e conservação funcionará das 9h às 15h30. O CAT Ambiental também estará com uma programação voltada para consciência ambiental. No domingo (23), às 09h o grupo Sahaj Yoga vai oferecer meditação gratuita para os visitantes. Logo após, o espaço será palco da oficina “A Natureza que Cuida”, que ensinará a produzir produtos naturais como repelente, sabonete e shampoo. Para encerrar o domingo, ainda vai rolar Vivência Ambiental “Água Viva”. A programação começa às 9h e segue até às 17h. Confira a programação completa dos equipamentos ambientais:   Econúcleo Jaqueira, Sábado (22) 09h – Contação de história e Oficina: “Borboletando coisa e tal” 10h – Trilha ambiental + oficina de mudas “plantando o futuro” 11h – Aula expositiva de decoração para Festa Junina, com material reciclado 14h – Trilha Ambiental Cantarolada (Sr. Baobá) 15h – O Meio que se conta: contação de histórias “As aventuras de Anansi” 16h – Dança Afro com Carla Santana   Domingo (23) 09h – Meditação com o grupo Sahaja Yoga 10h – Resíduo nos eixos: oficina de malabares 11h – Oficina de mudas “Cantinho das Sementes” 14h – Trilha Ambiental + oficina de Vermicompostagem 15h – Histórias Cantaroladas 16h – Pocket Show com Maricota e Dom   Econúcleo Jaqueira R. do Futuro, 959 – Jaqueira De quinta à domingo, das 9h às 17h Entrada gratuita   Jardim Botânico, Sábado (22) 09h – Caminhada Ecológica: sons e movimentos da mata 10h – Sementes do amanhã: oficina de mudas 11h – Vivência ambiental “Água viva” 13h30 – Caminhada Ecológica: Descobrindo as árvores do Jardim + Arte no meio (pintando com a natureza) 15h – Sarau Ambiental “Vozes do Meio”   Jardim Botânico do Recife BR­232, km 7,5 – Curado De terça a domingo, das 9h às 15h30 Entrada: gratuita CAT Ambiental,Domingo (23) A partir das 09h até às 17h – Meditação com o grupo Sahaj Yoga A partir das 09h até às 17h – Oficina “A Natureza que Cuida” A partir das 09h até às 17h – Vivência Ambiental “Água Viva”

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Por que é importante se vacinar contra a gripe?

Na última sexta-feira, dia 21 de junho, começou oficialmente o Inverno, e com o frio chega a época das gripes e resfriados. Por isso é importante ir ao médico e é imprescindível estar vacinado para evitar contrair gripe e se prevenir de maiores complicações provenientes dessas doenças transmitidas por vírus. É importante enfatizar que a vacina não apresenta risco nenhum de saúde para quem a toma. O coordenador médico da Docway, maior aplicativo de chamadas médicas do Brasill, Dr. Aier Adriano Costa explica que podem existir efeitos colaterais, como dor no braço ou inflamação onde a vacina foi aplicada, porém o medicamento é feito com pedaços específicos do vírus influenza morto, chamadas de antígenos, ou seja, não desencadeia doenças. A única contraindicação é para quem tem alergia a ovo, porque o preparo da vacina utiliza ovos de galinha, e pessoas alérgicas podem ter reações. “A vacina da gripe tem como função estimular o sistema imune a produzir anticorpos, que têm como função proteger o organismo da invasão. Ela contém apenas algumas partes específicas dos vírus da Influenza, chamadas de antígenos, que são capazes de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos”, afirma o médico. Toda e qualquer pessoa acima de 6 meses de idade pode e deve receber a vacina contra gripe. Porém, existem grupos de pessoas que apresentam maior risco de complicações com contato com vírus da gripe, como idosos acima de 60 anos, crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, gestantes, indígenas, presos, portadores de doenças crônicas e transplantados. O objetivo principal destas campanhas é reduzir cada vez mais a incidência de complicações dos quadros de gripe e, consequentemente, reduzir o número de óbitos. As vacinas são consideradas como um dos grandes avanços da medicina, salvando vidas todos os dias há mais de 200 anos. Doenças como a poliomielite, ou paralisia infantil, foram erradicadas em muitos países e muito em breve poderão sumir por completo. “A varíola, por exemplo, já está extinta do planeta há muitos anos, o sarampo e a meningite surgem em surtos controláveis quando existem políticas públicas e de cobertura vacinal a toda população”, confirma o doutor. Dados mundiais Segundo estima a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1,2 bilhão de pessoas tem risco elevado de contrair a gripe e suas complicações. Desse total, 385 milhões são idosos acima de 65 anos, 700 milhões de crianças e adultos com doenças crônicas e outros 140 milhões de crianças. Estudos demostraram que a vacina, no caso da gripe, pode reduzir em até 75% a mortalidade global. Quanto aos idosos que residem em lares especiais, a imunização pode diminuir em até 60% o risco de pneumonia e 68% o risco de internação. Vale lembrar que em 95% dos casos a gripe é causada por vírus, e apenas 5% por bactéria. Em determinado casos, a infecção por vírus pode acabar facilitando a infecção por bactéria, já que por conta da infecção há uma redução das defesas. Segundo Dr. Aier Adriano Costa, a vacina não causa gripe nos pacientes imunizados, mas leva de quatro a oito semanas para ter eficácia plena, por isso a pessoa que tomou a vacina pode chegar a ficar doente nesse período.

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PCR oferece serviços de saúde nos polos de São João do Recife

A Prefeitura do Recife montou um esquema especial de saúde para os polos de São João da Cidade. A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife montou um posto médico no Sítio Trindade, o mais tradicional polo das festas juninas da cidade, para atendimento de primeiros socorros, com o apoio do Samu 192. Através do Programa Saúde em Todo Lugar, a Sesau também vai distribuir preservativos, disponibilizar testagem rápida para HIV e sífilis, além de dar orientações sobre o uso de álcool e outras drogas. Em funcionamento desde o último sábado (15), o posto médico montado no Sítio Trindade conta com um médico, um enfermeiro e um técnico de enfermagem; todos prontos para receber casos de menor gravidade, como queda de pressão e glicose, por exemplo. Para dar apoio ao posto, uma ambulância extra do Samu ficará no local, para fazer remoções, em caso de necessidade. O atendimento telefônico pelo número 192 também funcionará normalmente, encaminhando 23 ambulâncias e seis motolâncias para os chamados. Entre os dias 20 e 24 e de 28 a 30 funcionará, no Sítio Trindade, um estande para testagem rápida de HIV e sífilis, com capacidade para realizar 200 testes rápidos por noite. As pessoas que forem fazer a testagem receberão aconselhamento dos profissionais antes e depois. Os casos positivos serão encaminhados para as unidades de referência, para tratamento. No local, também serão disponibilizados preservativos e sachês de gel lubrificante. Agentes Redutores de Danos e arte-educadores da Sesau estão atuando no Sítio Trindade, no Pátio de São Pedro e nos arraiais comunitários e descentralizados. O trabalho envolve abordagens e orientações ao público que estiver nos polos sobre redução de danos no consumo de álcool, cigarro, crack e outras drogas, além de sensibilização para prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Os profissionais ainda distribuem preservativos e sachês de gel lubrificante, além de realizarem troca de garrafas de vidro por garrafas plásticas. VIGILÂNCIA – Neste mês, a Vigilância Sanitária (Visa) do Recife intensifica as ações que visam prevenir e reduzir as doenças provocadas pelo consumo de produtos alimentícios, com distribuição de folders, capacitação dos comerciantes e fiscalização no Sítio Trindade e também no Pátio de São Pedro. No último dia 11, a Visa capacitou 80 comerciantes que vão trabalhar durante o São João do Recife. O foco foram as boas práticas no manuseio de alimentos. A Vigilância Epidemiológica manterá seu funcionamento 24 horas entre os dias 21 e 24, através do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), dando respostas imediatas a surtos e emergências em saúde pública que por ventura venham a surgir. Entre sexta (21) e segunda-feira (24), equipes da Vigilância Ambiental estarão de plantão para garantir vacinação antirrábica animal na Unidade de Vigilância de Zoonoses (mais conhecido como CVA), em Peixinhos. Agentes de Saúde Ambiental e Controle de Endemias (Asaces) intensificaram, na última semana, ações de vigilância e controle do mosquito Aedes aegypti, de roedores e de escorpiões nos arraiais montados pela Prefeitura e em locais estratégicos, como Porto do Recife, aeroporto, TIP e pontos turísticos da cidade.

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Vírus geneticamente modificado combate câncer de próstata

Peter Moon – Pesquisadores do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) conseguiram manipular geneticamente um tipo de vírus que, uma vez injetado em camundongos com câncer de próstata, destruiu células tumorais. O vírus também deixou as células tumorais ainda mais sensíveis ao tratamento com quimioterapia, chegando a eliminar os tumores completamente. Os resultados foram obtidos pela equipe de Bryan Eric Strauss, diretor do Laboratório de Vetores Virais no Centro de Investigação Translacional em Oncologia (CTO) do Icesp, e publicados na revista Gene Therapy, do grupo Nature. O trabalho contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), no âmbito do Projeto Temático “Terapia gênica do câncer: alinhamento estratégico para estudos translacionais”, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Sanofi-Aventis. “No combate ao câncer de próstata, empregamos em camundongos uma combinação de terapia gênica e quimioterapia”, disse Strauss. “Escolhemos a via que consideramos com mais potencial de funcionar como supressor de tumores.” Strauss se refere a um gene conhecido como p53, que controla aspectos importantes da morte celular e existe tanto em humanos como em roedores. Em laboratório, o gene foi inserido no código genético de um vírus (da família Adenovírus). O vírus modificado foi, por sua vez, injetado diretamente nos tumores em camundongos. “Primeiramente, implantamos células de câncer de próstata humano e esperamos o tumor crescer. Quando isso ocorreu, injetamos o vírus diretamente na massa do tumor, procedimento repetido várias vezes. Em duas dessas ocasiões, aplicamos também a droga cabazitaxel, usada comumente em quimioterapia, por via sistêmica. Depois disso, observamos os camundongos para verificar se ocorreria ou não o desenvolvimento dos tumores”, disse Strauss. O experimento fez uso de diversos grupos de camundongos, todos inoculados com células de tumor de próstata. Para verificar a efetividade da terapia gênica, um grupo de animais recebeu um vírus irrelevante – grupo de controle. Um segundo grupo recebeu apenas vírus que codificavam o gene p53. Um terceiro grupo recebeu somente a droga cabazitaxel e, no último, correspondente a um quarto dos animais, foi injetada uma combinação da droga com o vírus. Quando as células tumorais foram infectadas pelo vírus modificado, esse penetrou o núcleo da célula – que é onde os genes agem –, comandando a morte celular. O gene p53 foi especialmente eficaz em induzir morte em câncer de próstata. “Os tratamentos individuais com p53 ou com cabazitaxel tiveram um efeito intermediário em termos de controlar o crescimento do tumor. Mas o resultado marcante foi a combinação, que inibiu o tumor totalmente”, disse Strauss. Os experimentos comprovaram que o vírus modificado, ao infectar as células tumorais, induz a morte dessas células. “A associação da droga com a terapia gênica resultou no controle total de crescimento do tumor. Ou seja, o que se viu foi um efeito aditivo ou até sinérgico. Também pode-se pensar que o vírus com o gene p53 deixou a célula tumoral mais sensível para a ação do quimioterápico”, disse Strauss. O pesquisador ressalta que ainda não é possível simplesmente injetar o vírus na corrente sanguínea. “Para essa terapia surtir efeito, precisamos injetar o vírus diretamente nas células tumorais”, disse. Ele lembra que os tumores podem ser controlados usando somente drogas de quimioterapia, mas que a dosagem necessária costuma ser elevada, resultando em efeitos colaterais. Um deles é a queda de glóbulos brancos na circulação. Essa queda é um dos limites para a aplicação desse tipo de quimioterapia, uma vez que prejudica o sistema imune do paciente. “Em nosso estudo, aplicamos bem menos drogas usadas em quimioterapia. A dose foi subterapêutica, ou seja, não suficiente para controlar o tumor, mas fizemos isso para tentar evitar a leucopenia, que é a redução no número de glóbulos brancos”, disse Strauss. O bioquímico e biólogo molecular californiano de 52 anos vive em São Paulo desde 1998, tendo já trabalhado três anos no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo e 10 anos no Instituto do Coração (InCor), antes de ingressar no Icesp, em 2011. “Foi durante esse tempo que todos os vetores virais que utilizamos foram desenvolvidos. Trata-se de uma tecnologia totalmente brasileira”, disse. Sistema imune Destruir as células tumorais com p53 não garante que todas as células cancerosas serão eliminadas, incluindo as metástases. Para melhorar a abordagem, pesquisadores contam com a ativação da resposta imune. Strauss conta que, se a combinação p53 mais cabazitaxel não for suficiente para ativar o sistema imune, pode ser considerado o uso de um segundo gene aliado ao tratamento com p53. No caso, foi escolhido o interferon beta, chave para a boa função do sistema imune. Interferon é uma proteína produzida por leucócitos e fibroblastos para interferir na replicação de fungos, vírus, bactérias e células de tumores e estimular a atividade de defesa de outras células. “Tanto o p53 como o interferon beta podem induzir morte nas células tumorais e a união dos dois faz que a morte das células alerte o sistema imune. É a morte imunogênica”, disse Strauss. Trabalhos anteriores do grupo servem como base para a ideia. Quando a combinação de genes ARF (parceiro funcional de p53) e interferon beta foi inserida no núcleo da célula tumoral, o sistema imunológico dos roedores deixou de reconhecer as células tumorais como pertencentes ao organismo dos camundongos, passando a identificá-las como se fossem agentes externos que devem ser combatidos. “Quando isso ocorre, o sistema imune dos camundongos passa a combater as células tumorais tanto no local do tratamento como em tumores distantes desse local”, disse Strauss. “Nosso objetivo agora é melhorar essas abordagens. Estamos fazendo ensaios para determinar se merecem avançar para a fase de testes clínicos com pacientes humanos”, disse. Por Agência FAPESP

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Nova tecnologia permite classificar o tumor cerebral mais comum em crianças

André Julião – Uma metodologia de baixo custo para classificar os diferentes tipos de meduloblastoma, tumor maligno do sistema nervoso central mais comum em crianças, foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores em São Paulo em colaboração com colegas de instituições na Suíça e na Alemanha. O novo método tem precisão semelhante à das caras tecnologias para sequenciamento de última geração e dá subsídios para a tomada de decisão quanto ao melhor tratamento mesmo em países com poucos recursos. Os resultados da pesquisa, apoiada pela FAPESP, foram publicados na revista Acta Neuropathologica Communications. Os pesquisadores avaliaram tumores de 92 pacientes, de 1 a 24 anos de idade, atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, e no Centro Infantil Boldrini, em Campinas. Para isso, usaram o método conhecido como PCR (reação em cadeia da polimerase) em tempo real (qPCR), que demanda o uso de equipamento que custa em média US$ 30 mil e é bastante comum em laboratórios de genética e em alguns hospitais brasileiros, de acordo com Gustavo Alencastro Veiga Cruzeiro, que realizou o trabalho durante o doutorado na FMRP-USP, com Bolsa da FAPESP. Em uma primeira rodada, os cientistas verificaram a expressão de 20 genes associados ao meduloblastoma, dois a menos que os normalmente analisados em tecnologias mais caras, como o NanoString nCounter. O custo da análise de cada amostra foi igual em todas as tecnologias: US$ 60, valor idêntico às tecnologias de alta precisão disponíveis para a avaliação da expressão dos genes em tumores, de modo a permitir sua classificação em subgrupos. Mas os pesquisadores foram mais longe: observaram também por qPCR que a expressão de apenas seis genes-chave nas amostras tumorais era suficiente para definir o grupo a que pertenciam. Com isso, o custo baixou para US$ 26 por amostra. Os resultados foram confirmados por meio de um programa de computador e da aplicação de um algoritmo em 763 amostras de meduloblastomas, depositadas em um banco de dados e previamente classificadas em institutos internacionais. Por fim, 11 amostras aleatórias, das 92 coletadas no Brasil, foram enviadas para o Hospital Infantil de Zurique, na Suíça, e para o Centro de Câncer DKFZ em Heidelberg, na Alemanha, para serem analisadas por tecnologias mais caras e usadas rotineiramente. As análises foram autorizadas pelos doadores das amostras. “Os equipamentos usados nos países desenvolvidos para a classificação têm valor aproximado de US$ 280 mil na América do Sul. Os insumos usados na análise também têm preço elevado. Isso torna bastante oneroso identificar o subgrupo em que o tumor está inserido e, assim, selecionar o tratamento mais adequado”, disse Cruzeiro. Mudança de protocolo A pesquisa é parte do Projeto Temático “Interação entre alvos terapêuticos emergentes e vias de desenvolvimento associadas à tumorigênese: ênfase em neoplasias da criança e do adolescente”, coordenado por Luiz Gonzaga Tone, professor na FMRP-USP. “O projeto tem como objetivo obter novos conhecimentos sobre os mecanismos moleculares envolvidos na carcinogênese de alguns tumores pediátricos e as possíveis interações nas vias moleculares de desenvolvimento, procurando viabilizar melhores critérios de classificação e de abordagem do tratamento. No caso do meduloblastoma, vimos que o critério de classificação molecular é fundamental”, disse Tone, que coordena o Grupo de Pesquisa em Oncologia Molecular Pediátrica (GPOMP). O protocolo padrão para o tratamento do meduloblastoma, que pode afeta diferentes áreas do cerebelo, é normalmente composto por remoção cirúrgica do tumor, quimioterapia e radioterapia. Recentemente, porém, foram descritas quatro variedades do tumor, que requerem terapias com diferentes graus de agressividade. Dentre elas, há duas que respondem melhor ao tratamento. Entre os pacientes com tumores do subgrupo conhecido como WNT, a sobrevida pode ser de até 90% em cinco anos após o término do tratamento, um prognóstico considerado muito bom. Esse grupo, portanto, pode receber uma carga menor de radiação ou mesmo ser dispensado dessa terapia, que pode deixar sequelas como problemas no desenvolvimento, na cognição, de locomoção e de fala. A segunda variedade tumoral, conhecida como SHH, tem prognóstico intermediário, com uma parcela dos pacientes respondendo bem ao tratamento e outra nem tanto. O tratamento mais sugerido para esses casos é a chamada terapia-alvo, com inibidores específicos de uma proteína-chave. No entanto, os estudos existentes mostram que parte dos pacientes ainda não responde a esse tratamento em razão da diversidade na população de células desse tipo de tumor. As outras duas variedades são conhecidas como Grupo 3 e Grupo 4 e são as que mais apresentam metástase. Por esse motivo, exigem uma abordagem mais agressiva de tratamento. No entanto, a biologia desses subgrupos continua pouco conhecida. “No Brasil, não há a adoção dessa abordagem molecular usada na Suíça, Alemanha e Canadá, entre outros países. Nesses locais se faz a verificação do subgrupo do tumor e, então, opta-se por um tratamento de maior ou menor intensidade”, disse Cruzeiro, que atualmente faz estágio de pós-doutorado no Massachusetts General Hospital, da Harvard Medical School, nos Estados Unidos, com apoio da FAPESP. No Brasil, segundo Cruzeiro, os pacientes com meduloblastoma seguem basicamente o mesmo protocolo de tratamento, com ressecção, quimioterapia e radioterapia, com exceção de alguns casos, como crianças com menos de três anos. Com isso, um paciente do grupo WNT, por exemplo, que talvez não precisasse de radioterapia, acaba recebendo um tratamento que seria indicado para uma pessoa com risco de metástase. Mesmo eliminando o tumor, o tratamento pode afetar a qualidade de vida da criança para sempre. Cruzeiro alerta, porém, que nem sempre o qPCR possibilita um resultado preciso. Existe de 5% a 10% de chance de o método não classificar o tumor em nenhum grupo. Esses casos, porém, correspondem a uma minoria que precisa ser submetida aos métodos mais onerosos. “Em países da América Latina, da África e na Índia, esse método de baixo custo pode classificar satisfatoriamente a maior parte desses tumores e proporcionar informações importantes para a tomada de decisões clínicas”, disse. Por Agência FAPESP

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Bombas e rojões podem causar surdez; confira dicas de otorrino

A época de São João e São Pedro tem tudo a ver com comidas de milho, casas decoradas e brincadeiras. No meio de tanta animação, os cuidados com a saúde não podem ficar de lado, em especial com a audição. A constante exposição a barulhos muito altos podem causar traumas nos ouvidos que podem ser irreversíveis, caso não sejam bem tratados. A médica otorrinolaringologista do HOPE Raquel Rodrigues esclarece os danos causados ao sistema auditivo por causa de artefatos explosivos. “O som alto das bombas e dos fogos podem causar lesão nas células ciliadas do ouvido, prejudicando a audição. Fragmentos podem causar queimaduras na pele do conduto auditivo e do pavilhão auricular. Também pode ocorrer um barotrauma, causando ruptura da membrana timpânica”, explica. Ainda de acordo com a otorrino, lesões no nervo auditivo podem deixar sequelas, mesmo com o tratamento, bem como há casos em que se faz necessária intervenção cirúrgica para reconstruir a membrana do tímpano. Entre os principais sintomas de um suposto trauma no sistema auditivo, destacam-se o surgimento de um “zumbido” na audição ou som abafado, que se persistirem, o paciente deve procurar imediatamente uma emergência otorrinolaringológica para que seja feita a avaliação do caso e a prescrição do tratamento de acordo com a gravidade da lesão. O mais aconselhável é manter distância dessas explosões e estender cuidados de maneira redobrada às crianças. Segundo a médica, os mais novos têm uma necessidade de mais imediatez para receber o atendimento clínico para uma avaliação, pois elas não conseguem detalhar bem o que sentem. A médica ainda destaca a importância de nunca colocar nenhum tipo de medicamento nos ouvidos antes ser avaliado por um otorrinolaringologista.

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Especialista previne sobre os cuidados para realizar atividades físicas no frio

Nos dias de frio torna-se mais difícil exercitar-se. O corpo tende a economizar energia para se manter aquecido e assim, se conservar em baixo das cobertas, seja na cama ou no sofá, é um caloroso convite de inverno. De toda forma, por questão de hábito, rotina ou autodeterminação, muitas pessoas realizam atividades físicas frequentemente neste período. A prática é indicada por Edison Tresca, professor de Educação Física da Universidade UNIVERITAS/UNG, pois fazer exercícios físicos é essencial para a saúde em qualquer estação do ano. No entanto, o docente alerta que devido as baixas temperaturas, é necessário tomar algumas precauções extras. No frio, a musculatura tende a ficar mais contraída e tensa, possibilitando maior desconforto e incidência de lesões. Para evitar prejuízos é preciso prolongar o tempo dos exercícios de aquecimento antes de iniciar a atividade física, além de realizá-los progressivamente, garantindo assim a flexibilidade dos músculos e a elevação adequada da temperatura corporal. “Aconselha-se iniciar com exercícios de livres movimentações, sem carga nas articulações do corpo. Em seguida pode-se realizar exercícios de alongamento muscular, iniciando de forma lenta e suave, aumentando a intensidade aos poucos”, diz o profissional. O professor recomenda ainda exercitar-se em ambientes protegidos, como clubes e academias, por exemplo, onde os praticantes não estão expostos à friagem. No entanto, algumas pessoas não se adaptam a ambientes fechado e gostam mesmo é do contato com ar livre. Segundo o especialista, o maior problema é que além do desconforto térmico, o corpo não manterá uma temperatura ideal de funcionamento para a atividade física, porque a umidade da transpiração retida na roupa em contato com o ar frio pode fazer com que o corpo perca mais calor para o meio ambiente do que deveria. Para contornar a situação, o educador sugere vestir uma camiseta de material sintético dry fit, por baixo de outra com material de malha de algodão e, finalmente um agasalho leve por cima de tudo, com possibilidade de abertura na frente. “A camiseta de material sintético deixará a umidade da transpiração do corpo passar e ficar retida pela de algodão e a temperatura corporal mantida pelo agasalho. Se houver desconforto pela elevação demasiada da temperatura, o agasalho poderá ser aberto ou fechado conforme a necessidade”, explica. O professor também ressalta que a respiração durante a atividade tem que ser preferencialmente nasal, para que o ar percorra um caminho mais longo até chegar aos pulmões. Tendo a oportunidade de ser adequadamente aquecido antes de chegar a eles, diminuindo as possibilidades de inflamações das vias aéreas. Outro ponto crucial é a ingestão de água. De acordo com ele, é natural sentir menos sede neste período, uma vez que se transpira menos. Em qualquer situação, o ideal é ingerir líquidos antes de sentir sede, esta manifestação pode ser o primeiro sinal de que está começando a faltar água no corpo. “Aqueles que praticam atividades físicas devem hidratar-se com maior frequência, mesmo em temperaturas amenas”, conclui.

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Subtipo agressivo de câncer de pulmão poderá ser tratado com imunoterapia

Após 30 anos sem avanços na área, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o primeiro tratamento inicial para pacientes com câncer de pulmão de pequenas células em caso de doença extensa: a imunoterapia atezolizumabe, da Roche, adicionada à quimioterapia. Esse é um tipo agressivo de tumor, com taxa de mortalidade de 87%. O novo tratamento de primeira linha diminui o risco de progressão do câncer e morte, aumentando assim o tempo de vida. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil tem 31,2 mil novos casos de câncer de pulmão ao ano – o segundo mais incidente em homens (atrás do de próstata) e o quarto em mulheres (depois de mama, intestino e colo do útero). Em torno de 15% dos casos são de pequenas células e, entre esses, 70% correspondem a doença extensa. O paciente com esse subtipo de câncer tem, em média, 65 anos e sintomas agudos como tosse (geralmente com sangue), dor no tórax, cansaço e perda de peso sem causa aparente. A maioria é fumante ou tem histórico de exposição por tempo prolongado ao tabaco. O atezolizumabe já é utilizado no Brasil para tratar câncer de pulmão de não pequenas células, tumores uroteliais e, em breve, câncer de mama triplo-negativo, cuja indicação foi aprovada pela Anvisa em maio. Essa imunoterapia bloqueia o PD-L1, proteína encontrada no tumor que impede o sistema imunológico do paciente de atacar o câncer. Ao minar este mecanismo de defesa do tumor e associar a quimioterapia, o tratamento consegue ser mais eficiente contra a doença. O estudo IMpower 133 avaliou 403 pacientes e mostrou que 52% do grupo que recebeu atezolizumabe mais quimioterapia ainda se mantinham vivos (sobrevida global) em 12 meses em comparação com 38% no grupo que usou apenas quimioterapia. Em sobrevida livre de progressão, que é quanto tempo os pacientes viveram sem que o câncer piorasse, a diferença foi que, em 6 meses, havia 31% dos pacientes sem piora no grupo da combinação de imunoterapia com quimioterapia contra 22% no grupo de apenas quimioterapia e, em 12 meses, 13% contra 5%. Desde a década de 1970, mais de 40 estudos de fase III avaliaram cerca de 60 moléculas em primeira linha de tratamento, manutenção e segunda linha, mas falharam por fatores diversos. “Durante décadas, ficou inalterado o padrão de tratamento para câncer de pulmão de pequenas células com doença extensa. Após muitas tentativas de buscar opções, os resultados com a imunoterapia representam um momento marcante para a oncologia”, afirma Gilberto Castro Júnior, professor da Faculdade de Medicina da USP e presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT). “Trata-se de um avanço real nesse cenário, tornando o atezolizumabe mais a carboplatina e etoposídeo [quimioterapia] o novo tratamento padrão para a primeira linha, enquanto continuam os esforços no campo da pesquisa em torno dessa doença, que ainda permanece sendo muito agressiva”, conclui o especialista.

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De mãe para filho: doenças verticalmente transmissíveis comprometem saúde e vida do feto

Gerar um filho é sonho da maioria das mulheres, mas essa fase exige mudanças e diversos cuidados com a saúde. Alimentação balanceada, atividade física orientada e um extenso calendário de consultas passam a fazer parte da rotina da mulher. No rol dessas mudanças, os exames diagnósticos figuram como protagonistas não apenas na avaliação do desenvolvimento do feto, mas para controle da saúde da mãe e na detecção de doenças verticalmente transmissíveis. “A avaliação criteriosa da gestante é imprescindível, pois existem diversas doenças, que muitas vezes a mulher nem sabe que é portadora, e podem ser transmitidas durante a gestação ou no parto. O ideal é que a paciente que planeja ter um filho realize alguns exames antes mesmo de engravidar”, comenta a ginecologista obstetra, Lea Amaral Camargo. A toxoplasmose, doença infecciosa que pode ser adquirida principalmente por meio de alimentos crus ou mal lavados, como peixe ou carne crua, pode causar malformações importantes, especialmente se adquirida no primeiro trimestre de gravidez. Embora tenha tratamento, os efeitos colaterais também são indesejáveis e intensos. Já a rubéola, se adquirida no primeiro trimestre da gravidez, gera riscos de malformações gerais que podem causar surdez, retardo no crescimento intrauterino e problemas cardíacos e de visão. Por afetar o diretamente feto, também é comum abortamento e parto prematuro. A temida febre Zika causa microcefalia no feto, uma má-formação associada ao retardo mental em 90% dos casos. A malformação fetal também pode ser causada pelo Citomegalovírus, além dos riscos de surdez, retardo mental e epilepsia. Algumas infecções sexualmente transmissíveis também são de alto risco para o feto. A sífilis, além de aumentar o risco de parto prematuro ou aborto, pode provocar surdez, hidrocefalia e anomalias nos dentes e nos ossos. Já o herpes genital pode ser transmitido para o feto durante a gestação ou no momento do parto, se a mãe estiver com a doença ativa, causando sequelas na pele e cérebro. O HIV, vírus presente em mais de 827 mil pessoas no Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 2016, pode ter risco reduzido de transmissão da mãe para o feto, se forem administrados medicamentos antivirais durante a gestação. Porém, ainda assim, o bebê não pode ser amamentado no peito, porque o vírus é transmitido pelo leite. Exames moleculares garantem maior precisão no diagnóstico “A prevenção, por meio de vacinas e cuidados, sempre será a melhor alternativa para a saúde. No entanto, a detecção precoce de uma doença também colabora consideravelmente para o tratamento da mãe e prevenção da saúde do feto”, comenta a ginecologista. Com esse objetivo, os médicos vêm contando com o auxílio da biologia molecular na obtenção de resultados mais rápidos e precisos. Exames moleculares conseguem detectar patógenos em amostras de locais onde nem sempre o agente infeccioso é percebido com facilidade. “Testes baseados na tecnologia de PCR em tempo real podem detectar, em alguns casos, o DNA do agente patológico mesmo que a pessoa não tenha desenvolvido a doença. Além disso, os resultados costumam ficar prontos em algumas horas”, revela o especialista do laboratório da Mobius Life Science, Lucas França. A empresa desenvolve e distribui kits para exames diagnósticos que detectam infecções sexualmente transmissíveis, o citomegalovírus, diversos tipos de herpes e do HPV. O grande diferencial do exame molecular com genotipagem para HPV é capacidade de identificar 36 tipos do vírus, entre eles 18 com alto risco de evolução para câncer. Além disso, é um importante aliado na prevenção do câncer de colo de útero, causado principalmente pelos tipos 16 e 18 do vírus: com um resultado negativo no teste molecular, mais sensível e completo que o Papanicolau, a mulher pode ficar de três a cinco anos isenta de repetir o procedimento

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Diabetes: doença crônica e silenciosa

Pé diabético, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, retinopatia, nefropatia, neuropatia, entre outras, são complicações que podem surgir se o diabetes não for tratado de forma adequada. No dia 26 de junho, comemora-se o Dia Nacional do Diabetes, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e educação sobre a doença. Uma pesquisa do Ministério da Saúde indicou que entre 2006 e 2016 foi registrado um aumento de 61,8% nos casos de diabetes no país. Em paralelo, o número de casos de obesidade cresceu 60%. O diabetes é uma doença crônica e silenciosa, com a qual a pessoa deverá conviver durante a vida toda, podendo causar inúmeras complicações ao longo de seu desenvolvimento, comprometendo a qualidade de vida do paciente. Especialistas ressaltam que o aumento da incidência da doença deve-se a vários fatores, entre eles a falta de cuidados com a saúde, estilo de vida cada vez mais acelerado, e baixa atenção com a alimentação. De acordo com Henrique Eloy, médico especialista em cirurgia, endoscopia bariátrica e gastroenterologia, o sobrepeso e a obesidade também são fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes. “ O diabetes tipo 1 é mais comum em pessoas com idade abaixo dos 35 anos, já o tipo 2 acontece por resistência à ação da insulina, sendo que a obesidade é uma das principais responsáveis”, diz. Para os pacientes portadores de obesidade associada a diabetes, o tratamento é fundamental para o controle da doença. A perda de peso nesses pacientes pode ser tanto através de dietas, atividades físicas ou mesmo procedimentos endoscópicos, como o balão intragástrico, sutura endoscópica e cirurgias. “A indicação cirúrgica é de suma importância para que haja um bom controle a longo prazo do diabetes. Tanto é necessária que já existe uma orientação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, para que possam ser indicados para a cirurgia bariátrica, aqueles pacientes que apresentam obesidade leve associada ao diabetes, dado o grande benefício que a intervenção cirúrgica resulta para o controle da doença”, ressalta Henrique Eloy. O diabetes não pode ser dissociado de outras doenças glandulares. Além da obesidade, outros distúrbios metabólicos (excesso de cortisona, do hormônio do crescimento ou maior produção de adrenalina pelas adrenais) podem estar associados à doença.

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