Arquivos Tecnologia - Página 14 de 20 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Tecnologia

Resistência à transformação digital?

Os próximos 10 anos serão muito diferentes do que estamos vivendo hoje. A transformação digital – baseada principalmente no avanço da inteligência artificial e da internet das coisas – está modificando governos, mercados, empresas e, principalmente, as profissões e os empregos. E cada vez mais rapidamente. Estudos mostram que 40% das empresas podem fechar as portas e que 65% dos empregos serão afetados diretamente nesse período. Contudo, mesmo esse processo estando avançado, nem sempre os profissionais conseguem perceber com clareza as mudanças e os impactos da transformação digital em um setor. Nesse caso, pode estar ocorrendo a “resistência ao novo”. Esse tipo de resistência é caracterizado pela negação do uso da tecnologia no futuro profissional. Principalmente porque altera diretamente a zona de conforto, aquela fase da vida em que os principais desafios de uma profissão já foram superados. Os principais sintomas do pensamento de resistência à transformação digital são: a) ainda tá muito longe de ocorrer na prática; b) isso vai demorar muito para chegar no Brasil; c) mesmo que ocorra, sempre vai ter espaço para quem sabe muito; e) já estou velho demais para mudar e vou continuar assim; f) isso é uma fase e vai passar; entre outros tantos exemplos. Essa forma de pensar pode levar muitos profissionais a perderem mercado. Um bom exemplo é o setor de diagnóstico por imagem. Como a tecnologia já consegue identificar diversas doenças usando inteligência artificial, a quantidade exigida de médicos para fazer o trabalho no futuro será bem menor do que atualmente. Isso não chega a eliminar o papel do médico no processo, mas o mercado para esse tipo de profissional vai diminuir bastante nos próximos anos, na medida do avanço tecnológico, do seu barateamento e de sua popularização. Se você ainda não parou para pensar como a transformação digital vai afetar sua carreira, dê agora o primeiro passo para não ficar para trás. Faça um diagnóstico do mercado onde você atua considerando os impactos da transformação digital. Procure na internet sobre os avanços da tecnologia no seu setor e na sua profissão. Observe as mudanças e os impactos no mesmo setor em mercados mais maduros e consolidados, como o norte-americano e o europeu. Busque livros e artigos sobre o tema transformação digital. Em alguns casos, a mudança se dará dentro da mesma profissão, buscando outras especializações, como no caso do médico radiologista. Em outros casos, a profissão pode deixar de existir e ser substituída totalmente pela tecnologia, exigindo uma mudança radical de carreira. Do ponto de vista estratégico, há duas direções para sobreviver diante dessas mudanças: busque profissões que estarão em alta no mundo digital ou use o seu conhecimento para criar ou aperfeiçoar tecnologias que serão adotadas no futuro.

Resistência à transformação digital? Read More »

Porto Digital oferece workshop para alunos do ensino médio

No mês de julho vivenciamos o inverno, o que aqui no Recife significa um misto de 27ºc com pancadas de chuva com mormaço. As variações do tempo já são complicadas, mas ficam ainda piores se está dentro de um ônibus, em pé no meio da Avenida Conde da Boa Vista em pleno meio dia. Já pensou se fosse possível pegar um skate voador e chegar em casa? A cena é inspirada no filme “De Volta para o Futuro”, uma das obras que servirão de referência para o “Transportes LOUCos”, workshop promovido pelo LOUCo (Laboratório de Objetos Urbanos Conectados) do Porto Digital para os estudantes do ensino médio de escolas públicas e particulares. Além de referências em filmes, séries e desenhos de ficção científica, a iniciativa irá propor mentorias de diversas áreas para provocar os estudantes com o objetivo de estimular o desenvolvimento de ideias que podem resolver problemas existentes e criar novas soluções para transportes e mobilidade urbana. “Queremos gerar o protagonismo desses jovens. Fomentamos a ideia de que eles são pessoas que podem resolver problemas do mundo e pensar projetos incríveis”, explica o coordenador do LOUCo, Leo Lima. Para colocar as ideias em prática, os alunos terão desafios como ponto de partida. Além de contar com toda a estrutura tecnológica do laboratório e do apoio dos mentores, o principal é pensar ideias inovadoras, sustentáveis e diversas para os transportes. “Nós já temos uma série de futuros prováveis para a mobilidade, carros autônomos já é um deles, mas existem outras possibilidades”, comenta Leo Lima. Ele também ressalta a importância da vivência de espaços como o laboratório, “apesar da importância do uso das tecnologias, um workshop como esse oferece a vivência de trabalho coletivo, em uma perspectiva de autonomia que é extremamente importante para os jovens se sentirem agentes transformadores da realidade”. O workshop será realizado entre os dias 17 a 20 deste mês, das 14h às 18h (exceto no primeiro dia, com início às 9h). Os interessados em participar devem preencher um formulário online e aguardar o resultado da seleção. Os alunos escolhidos devem pagar uma taxa de inscrição que é de R$ 20 para estudantes de escolas públicas e R$ 80 para os alunos da rede particular de ensino. Workshop de férias ‘Transportes LOUCos’ Dia 17/07:  9h às 18h Dias 18, 19 e 20: 14h às 18h Local: Apolo 235 (Rua Apolo 235, Bairro do Recife) Inscrições: http://bit.ly/WorkshopTransportesLOUCOs

Porto Digital oferece workshop para alunos do ensino médio Read More »

CESAR promove evento gratuito para debater impacto de proteção de dados no Brasil

O Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia será o tema do Intersessions GDPR, evento gratuito e aberto ao público promovido em Recife pelo CESAR em parceria com o Núcleo de Gestão do Porto Digital no dia 18 de julho. O Intersessions conta com um bloco de apresentação do tema, seguido de debate com especialistas jurídicos e de empreendedorismo. Vigente desde abril deste ano, o regulamento europeu gera impactos tecnológicos, técnicos e jurídicos no Brasil. “Não é necessário que a empresa esteja no território europeu para estar sujeita às regras do GDPR. Temos relações globalizadas hoje, então as instituições brasileiras que tenham contratos com organizações europeias precisam começar a tratar os dados respeitando o que está previsto no regulamento, para garantir os mesmos níveis de segurança e privacidade”, alerta Claudia Cunha, gerente de Relações Institucionais do CESAR. Na área técnica, as empresas devem estar atentas não só para o armazenamento de informações, mas também para como os dados serão utilizados durante o projeto. O impacto jurídico vai desde alterações em contratos para adequação ao regulamento até a possibilidade de criação de novas leis no Brasil sobre proteção de dados.   Para participar Os interessados em participar do Intersessions deverão se inscrever pelo endereço: http://bit.ly/IntersessionsGDPR. O evento é gratuito.   Serviço Intersessions GDPR - Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados Data: 18 de julho de 2018 Horário: 15h - 20h Endereço: Auditório do Apolo 235 R. do Apolo, 235 Recife Inscrições gratuitas: http://bit.ly/IntersessionsGDPR Programação 15h às 15h10 Welcome 15h10 às 16h40 1º Bloco – Introdução ao Tema Proteção de Dados e GDPR   16h40 às 17h Break 17h às 19h 2º Bloco – Debate com Especialistas: a GDPR e seus impactos Moderação: Cláudia Cunha (CESAR) Debatedores: Larissa Cahú (Da Fonte Advogados), Ramon dos Santos (Pereira Neto – Macedo Advogados), Fabio Maia (CESAR), Marcelle Penha (Martorelli Advogados) e Diego Buarque (In Loco Media).

CESAR promove evento gratuito para debater impacto de proteção de dados no Brasil Read More »

Porto Digital lança as MINAs, programa de equidade de gênero

O Porto Digital lançou o programa Mulheres em Inovação, Negócios e Artes (MINAs), iniciativa de equidade de gênero do Porto Digital. O projeto tem como objetivo fortalecer a presença de mulheres nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Economia Criativa, com foco em Pernambuco, especialmente nas cidades do Recife e Caruaru. Em 2017, o Porto Digital passou a incluir entre suas ações estratégicas o fortalecimento da participação da mulher na inovação tecnológica e no empreendedorismo. Agora, as MINAs do Porto Digital surge com o objetivo de reconhecer e realizar o papel do parque tecnológico como um agente promotor da paridade de gênero no setor de tecnologia e economia criativa do estado de Pernambuco. "O programa tem como princípios a desmistificação da ideia de que tecnologia não é 'lugar de mulher'; além de transformar o ambiente educacional e profissional de tecnologia em uma realidade com maior presença feminina, mais acolhedor às mulheres e com igualdade de oportunidades", comenta a coordenadora do programa, Natália Lacerda. As MINAs do Porto Digital ainda tem como base a construção coletiva e feminina das ações - um programa para mulheres e por mulheres - e a inserção da perspectiva da equidade de gênero de forma transversal aos demais programas promovidos pelo Porto Digital. As MINAs do Porto Digital tem financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) por meio de emenda parlamentar da deputada federal Luciana Santos (PC do B). Ações e iniciativas Dividida em três eixos, as MINAs do Porto Digital tem sete objetivos específicos, voltados para os momentos críticos do caminho profissional da mulher: EIXO 1: Meninas e mulheres estudantes Promover a formação tecnológica de estudantes mulheres de ensino fundamental e médio Estimular a entrada e permanência de mulheres nos cursos superiores de tecnologia EIXO 2: Mulheres Profissionais Aumentar a proporção de mulheres colaboradoras no ecossistema Porto Digital em áreas-fins das empresas e em cargos de direção Qualificar a mão-de-obra feminina do Porto Digital Apoiar a reinserção de mães no mercado de trabalho de tecnologia do Porto Digital Promover a visibilidade dos talentos femininos na tecnologia e economia criativa EIXO 3: Negócios femininos Apoiar o surgimento de novos negócios inovadores empreendidos por mulheres O programa prevê uma série de ações que compreendem os três eixos. Entre as iniciativas estão oficinas, pesquisas, mapeamento de parcerias, qualificação tecnológica e empreendedora, campanhas de sensibilização e apoio a reinserção profissional de mães - inclusive com criação do espaço parental para acolhimento de crianças das mães do Porto Digital. Confira algumas das ações: Espaço parental O espaço será localizado no Apolo 169 - as obras no imóvel começaram em julho e têm previsão para entrega em 11 meses. O espaço terá 133,93 m² e capacidade para 30 crianças por turno, de 0 a 3 anos. O público-alvo preferencial será crianças de mães que trabalham nas empresas do Porto Digital e no coworking parental, uma vez que o objetivo principal da ação é apoiar a reinserção das mães no mercado de trabalho. Além disso, a ideia é atrelar o uso do espaço com estímulos a programas de aleitamento materno por parte das empresas interessadas. Coworking parental A galeria do Portomídia irá ser transformada no novo espaço de coworking do Porto Digital e terá conexão direta com o prédio ao lado, o Apolo 169, onde será instalada o espaço para acolhimento de crianças. As obras seguem o cronograma do espaço parental. Atividades com estudantes Serão desenvolvidas oficinas básicas em TIC, economia criativa e cidades inteligentes para ensino fundamental e médio, com base em experiências que mostraram-se exitosas com o público jovem, como o Pernambucoders e os workshops de férias do LOUCo. Para estudantes do ensino superior, o foco maior será em desafios para o desenvolvimento de projetos, com o objetivo de conectar as ideias destas mulheres com a prática dos problemas reais e do mercado. Entre as atividades que serão realizadas e apoiadas estão competições como hackathons, game jams e startup weekend. Qualificação de Negócios Com a expertise da Jump, será realizada uma rodada de qualificação de novos negócios, inspirada na metodologia do Mind the Bizz, para equipes composta majoritariamente de empreendedoras. O programa oferece mentoria e assessoria nas áreas principais para o nascimento de um novo negócio e traz conhecimentos como Lean Startup, Design Thinking, Customer Development e Cenários de Futuro.  Além de propiciar conexões com possíveis investidores, o projeto é uma porta para os programas de incubação e aceleração do Porto Digital. Pesquisa de colaboradores do Porto Digital O Porto Digital iniciará, em agosto de 2018, mais uma edição da pesquisa amostral de colaboradores, representativa do universo das empresas do Porto Digital. Os resultados estão previstos para dezembro de 2018. A pesquisa fornecerá dados quantitativos sobre o universo de profissionais mulheres e homens - por idade, raça, área de atuação, cargos, se tem filhos e de que idade, tempo de experiência profissional e tempo na empresa. Pense Pernambuco das MINAs Seminários trazendo mulheres com experiência relevante na área de tecnologia e economia criativa, especialistas no tema da paridade de gênero em tecnologia e mulheres à frente de outros programas de equidade de gênero. Previsão de realização ainda este ano. (Da Ascom do Porto Digital)

Porto Digital lança as MINAs, programa de equidade de gênero Read More »

Qual o valor da privacidade digital?

O debate sobre a segurança de dados na internet voltou à tona com o escândalo de vazamento de informações de usuários do Facebook. Mas a cobertura superficial da imprensa sobre o caso não mostra a verdadeira questão e gera mais perguntas do que respostas, sobretudo em relação ao real valor da privacidade. Nesse sentido, o que se ganha e o que se perde em compartilhar os dados pessoais e os hábitos de consumo? Compartilhar os dados com segurança e controle não é um mau negócio para o usuário. Com uso da inteligência artificial, os sites e serviços digitais podem criar uma experiência única de acesso para cada usuário, baseada em seus dados e hábitos, ofertando produtos mais adequados às necessidades deles. Os sites e serviços digitais também podem, por exemplo, melhorar a precisão da análise de crédito e de risco. Nesse último ponto, um jovem que obteve recentemente a habilitação para dirigir pode ter o valor da renovação do seu seguro reduzido levando em conta a análise do histórico do seu deslocamento na cidade, deixando de entrar automaticamente no segmento de alto risco. Em outras palavras, a personalização do acesso de cada usuário aos serviços e produtos será cada vez mais possível, a partir do compartilhamento de dados. Nessa direção, tomar a atitude radical de não compartilhar nenhum dado vai penalizar o usuário, fazendo com que ele deixe de ter acesso a muitos serviços e produtos e, principalmente, pagando mais caro por eles quando precisar. Mas como ter segurança e controle dos dados pessoais e os hábitos de consumo que compartilha? Desde maio desse ano, já é possível não só escolher quais dados compartilhar com os sites e serviços digitais como também o cidadão ganhará diversos direitos de proteção à privacidade, tais como: a) solicitar exclusão de seus dados cadastrados; b) vedar o uso de seus dados em determinadas situações, como campanhas de marketing; c) solicitar a portabilidade dos seus dados de uma organização para outra; d) requerer informações sobre o processamento e armazenamento dos seus dados; e) e será obrigatório o consentimento dos responsáveis para compartilhamento de dados de crianças menores de 13 anos. Contudo, inicialmente, os novos direitos de privacidade valem apenas para cidadãos da comunidade europeia, área que será regida pela GDPR (General Data Protection Regulation). No Brasil, existe um projeto de lei (PL 5276-A) tramitando no Congresso Nacional que trata sobre o mesmo assunto, mas ainda precisa ser votado e sancionado. Diante de tudo isso, cabe uma última reflexão: é melhor ser um cidadão anônimo com sensação de segurança máxima ou é melhor compartilhar alguns dados com controle e ter os ganhos que a tecnologia pode proporcionar? Cada cabeça uma sentença. *Bruno Queiroz é sócio da Cartello e presidente da Abradi-PE

Qual o valor da privacidade digital? Read More »

Startup Weekend Health terá primeira edição no Recife

O Startup Weekend Health terá uma edição especial no Recife, nos dias 1, 2 e 3 de junho, no Porto Digital.  O evento será realizado em dois dias e meio, com 54h de programação dedicadas a criação de soluções e inovação na área de Health. Embora a temática do evento seja voltada para saúde, profissionais e estudantes de outras áreas também poderão participar. O evento tem a proposta de ser um ambiente para criar soluções inovadoras para grandes desafios da saúde, promover a aprendizagem sobre empreendedorismo na prática e ainda fazer um networking. O Startup Weekend Health Recife foi desenhado para fazer seus participantes "agirem rápido", dentro desse mercado de saúde movimenta R$7 bilhões por ano só no Recife. Startup Weekend é uma rede global de líderes e empreendedores de alto impacto em uma missão para inspirar, educar e capacitar indivíduos, equipes e comunidades. Mais de 8.000 startups foram criadas nos eventos realizados em cerca de 100 países. Trata-se de um evento de imersão, uma experiência única onde empreendedores e aspirantes a empreendedores podem descobrir se suas ideias de startups são viáveis. Startup Weekend Health Quando? 1, 2 e 3 de junho Onde? No Apolo 235 (Porto Digital). Inscrições no link: bit.ly/SWHRecife

Startup Weekend Health terá primeira edição no Recife Read More »

Telefone fixo, rádio, carteira e chave perderão suas funções em breve

A transformação digital vem cada vez mais afetando nossas atividades. Mas nem sempre percebemos a velocidade desse impacto. Produtos e serviços que usávamos regularmente há poucos anos estão sendo fortemente afetados. Levando em conta a classe social e a faixa etária dos seus consumidores, alguns deles vão perder totalmente a sua função e outros tendem a ser reduzidos a um mercado mínimo. Vejam essa lista que preparei com alguns exemplos: 1.Rádio – Fortemente impactado pela função de rádio do smartphone e pela digitalização do sinal, os “radinhos de pilha”, como eram conhecidos, estão desaparecendo até dos estádios de futebol. Em 2014, a produção tinha caído 81,13%, em relação aos anos anteriores. Tende a se transformar em peça de museu. 2.Câmera digitais – Com a evolução do smartphone, cada vez menos se vê câmeras fotográficas digitais, nem mesmo com turistas. Para se ter uma ideia, em 2017 a fabricação desse equipamento se reduziu a 1/6 do que era em 2010. A tendência é que esse mercado fique restrito aos fotógrafos profissionais, com os modelos DSLR. 3.Telefone fixo – A rápida popularização das mensagens, como o Whatsapp, tem diminuído o uso dos telefones de uma maneira geral, inclusive o móvel. Em 2017, houve redução de 1.144.657 linhas fixas no Brasil, maior parte no mercado residencial. Dois sinais claros dessa tendência: sucateamento dos orelhões e recuperação judicial da OI com dívida de R$ 65 bilhões. Tende a continuar existindo apenas no mercado corporativo. 4.Carteira – Com a implantação das versões digitais dos documentos (habilitação, título de eleitor e CPF já oferecem essa opção), a necessidade do uso de carteira será cada vez menor daqui pra frente. A restrição da aceitação de cédulas, como nos ônibus, e a digitalização dos cartões de crédito e débito reforçam ainda mais essa tendência. O smartphone vai reunir recursos de identificação e pagamento ao mesmo tempo. 5.Chave – A biometria - que permite o uso da impressão, da íris e da voz para a autorização de entrada e ligação de aparelhos – já é comum nas empresas. O baixo custo dessa tecnologia já está chegando também aos modelos para residências. Não dá para decretar o fim ainda, pois a base instalada é gigantesca, mas o uso de chaves metálicas será cada vez menor. 6.Jornal impresso – Não dá para competir com a velocidade das notícias na internet. Somente em 2016 os jornais brasileiros perderam 124 mil assinantes, sobretudo entre as gerações mais novas. O anunciante também tem fugido dos jornais e preferido as mídias digitais, que são mais baratas e geram mais retorno. A tendência que jornais existam apenas nos meios digitais. *Bruno Queiroz é presidente da Abradi e diretor da Cartello

Telefone fixo, rádio, carteira e chave perderão suas funções em breve Read More »

Pernambuco terá rede de incubadoras para fortalecer negócios inovadores

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), iniciou, na manhã da última sexta-feira (19/01), as ações necessárias para a criação da Rede de Incubadoras de Pernambuco. Com o objetivo de promover integração e compartilhamento de infraestrutura entre as incubadoras do estado, a rede fortalecerá o ambiente dos negócios inovadores das chamadas startups. Assinaram o protocolo de intenções para compor a rede as incubadoras do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), da Universidade de Pernambuco (UPE), Universidades Federal e Federal Rural (UFPE e UFRPE), do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R.), do Porto Digital e do Parque Tecnológico de Eletroeletrônicos e Tecnologias Associadas (Parqtel). A secretária Lúcia Melo destacou que essa ação está inserida na Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação para Pernambuco (ECTI-PE) como meio de acelerar a competitividade a partir da inovação, uma prioridade do Governo Paulo Câmara. A iniciativa faz parte do Programa de Apoio às Incubadoras de Pernambuco, projeto identificado como necessário pelo Plano Estadual de Startups. Como próximas etapas, será estruturado o modelo de parceria, identificando potenciais ambientes, além das incubadoras, que irão compor a rede para definição também de um programa de capacitação empreendedora para estudantes universitários com foco na inovação tecnológica. “Precisamos aproximar os ambientes de negócios com os projetos incubados”, ressaltou. Segundo o gestor da incubadora do Parqtel, Fellipe Sabat, a rede terá como principal benefício o uso compartilhado dos equipamentos das principais incubadoras situadas em Pernambuco. "Projetos incubados no Itep, por exemplo, poderão utilizar os equipamentos de manufatura avançada instalados no Parqtel e vice-versa", explicou. Em março deste ano, a Secti e o Sebrae realizarão um workshop com especialistas do setor para apresentar o diagnóstico das incubadoras e traçar um plano de cooperação, com metas e ações a serem desenvolvidas pela rede de incubadoras. (Governo do Estado de Pernambuco)

Pernambuco terá rede de incubadoras para fortalecer negócios inovadores Read More »

A transformação digital e os carros particulares

Nos próximos 20 anos, a indústria automobilística vai passar por duas grandes transformações digitais que impactarão diretamente no modo como usaremos os carros. A primeira grande transformação é no modelo de impulsionamento, que passará a ser predominantemente por motores elétricos. Inclusive, já estamos vivendo essa transformação com a atual oferta de vários modelos elétricos e com o anúncio da proibição da fabricação de modelos à gasolina e diesel, a partir de 2040, em países como França e Inglaterra. Em Londres, já partir de 2019, será proibida a circulação de carros movidos a combustível fóssil pelo centro da cidade. O carro elétrico não é novidade. Protótipos já existem há mais de 30 anos. Mas foi o avanço da digitalização dos últimos anos que vem tornando o produto cada vez mais viável economicamente. E, para otimizar melhor o uso da eletricidade das baterias, os carros atuais são praticamente softwares sobre rodas. Quase tudo hoje no carro é controlado digitalmente. Essa tecnologia embarcada tem sido o grande pilar da segunda grande transformação que passará a indústria automobilística nos próximos anos: os veículos autônomos. Nas ruas da Califórnia, carros e ônibus autônomos já são realidade em projetos do Google e do Uber, por exemplo. Mas por que essa seria uma grande transformação? Porque vai causar dois grandes impactos: no uso e na produção dos veículos. A necessidade por um carro particular, para uso exclusivo, será cada vez menor, pois a tecnologia vai permitir que um carro autônomo seja usado de forma privada e coletiva. Em vez de estar parado, que chega a 90% do tempo ao longo de um dia, o carro autônomo poderá, por exemplo, prestar serviço para outras pessoas. Em virtude disso, haverá uma menor demanda por carros particulares, diminuindo também a exigência de tantos modelos e suas variações de design, cores, acabamento, potência etc. A grande consequência será o fechamento de fábricas que atuam no segmento dos modelos mais vendidos. Esse movimento não deve afetar, no entanto, as marcas de modelos de luxo, que primam pela exclusividade.

A transformação digital e os carros particulares Read More »

Tempest: segurança digital de pernambuco para o mundo

Pesquisas mostram que em tempos de crise aumentam os riscos de fraudes digitais e, consequentemente, os investimentos de grandes corporações em segurança cibernética. Foi nesse contexto que a pernambucana Tempest Security Intelligence deslanchou no cenário nacional e investiu pesado no exterior. Com 17 anos no mercado, duas filiais (uma em São Paulo e outra em Londres), a empresa viu crescer sua clientela de forma mais acelerada nos dias em que a economia brasileira começava a definhar. Em 2016, ela alcançou um faturamento de R$ 29 milhões e projeta fechar o ano de 2017 com R$ 50 milhões. Entre os serviços prestados pela Tempest estão desde os sistemas de defesa – seja consultoria ou mesmo o gerenciamento contínuo de proteção digital (24 horas por dia), analisando todas as possíveis ameaças e alertas – como o de atacar a operação das organizações que os contratam para testar a capacidade de segurança. “Somos conhecidos por realizar esses testes. As empresas nos contratam para atacá-los. Observar se existem vulnerabilidades. Fazer um teste antes que o atacante o faça”, explica o sócio Evandro Hora. Ele explica que desde o seu nascimento, a Tempest tinha vocação para atuar em um patamar mais complexo que o da concorrência. “Nunca quisemos trabalhar no mesmo nível de outras empresas locais, que vendiam antivírus, mas planejamos atuar na área de inteligência. A ‘miudeza’ nunca nos interessou. Desde o começo trabalhamos para grandes clientes como o Banco Mundial e alguns ministérios”, explica. O contato com esses gigantes vinha através do C.E.S.A.R., onde a Tempest ficou incubada entre os anos 2000 e 2003. Com apenas cinco anos de atuação, a empresa já possuía uma filial em São Paulo, quando entrou mais forte no atendimento às grandes companhias de telecomunicações e, principalmente, no mercado financeiro, que hoje corresponde a aproximadamente 53% da receita. “Na época da crise as fraudes aumentam. Logo cresceu também o tamanho do contrato das empresas conosco. Temos crescido nos últimos anos numa média de 20%, em alguns até mais do que isso”, afirma Evandro. Entre 2015 e 2016 o salto do faturamento foi de R$ 19 milhões para R$ 29 milhões. Seguradoras, empresas de milhagem e cartões de crédito são alguns segmentos atendidos pela pernambucana. A empresa possui uma carteira média entre 60 e 70 clientes, entre os quais está a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Para dar conta do crescimento da demanda, a Tempest já conta com aproximadamente 200 funcionários, sendo 140 só no Recife. Após a consolidação da filial em São Paulo, a empresa partiu para uma fase de internacionalização. Hoje aproximadamente 15% de sua clientela está no exterior. Evandro explica que vários clientes no Brasil eram multinacionais e que sempre elogiavam o profissionalismo da prestação de serviços. A Tempest mirou então no Reino Unido, onde tem a filial desde 2012, no ano em que a cidade recebia os Jogos Olímpicos. Entre as empresas europeias que atende estão gigantes do setor de comunicação, como a BBC, o The Ecomomist, The Guardian e HBO. Nessa carteira estão também alguns bancos e a rede de supermercados Tesco. “Queremos crescer mais em Londres. É muito bom vender em libras e ter o custo em reais, 90% dos serviços são desenvolvidos no Recife. Mas isso pode mudar um pouco porque a equipe de lá está crescendo com alguns profissionais que estamos contratando e outros que estamos enviando daqui”, diz o diretor. Para impulsionar sua internacionalização, principalmente na Europa, e diversificar o portfólio de serviços, a empresa conseguiu, no ano passado, um investimento de R$ 28,2 milhões do Fundo Aeroespacial (que tem a Embraer como principal financiador privado). “Esse recurso é para acelerar alguns projetos no Brasil e no Reino Unido. Nossa ideia é atingir a Europa a partir de Londres”. Uma das ações para crescer no Velho Mundo foi a compra de 70% da El Pescador, que trabalha no segmento de educação e gestão em educação de segurança. Outro passo estratégico da empresa para ganhar competitividade no mercado atual foi dado há cerca de cinco anos. Na época, a Tempest criou um laboratório interno para trabalhar com inovações e começou a investir na tecnologia do blockchain (utilizada na moeda digital bitcoin). “Procuramos estudar que tipo de tecnologia poderíamos estar usando cinco anos à frente. Foi dessa experiência que criamos o caixa eletrônico de bitcoins, que tem uma unidade instalada no Paço Alfândega. Esse produto não é para ganharmos dinheiro com ele, mas para mostrar ao mercado que a gente domina a tecnologia”. Com os investimentos em andamento e atuando com inovações, as estimativas da Tempest são ambiciosas para o futuro. “As ações e contratações que estamos fazendo trarão resultado nos próximos dois anos. As boas notícias de agora são intermediárias. Esperamos nesse período estar, pelo menos, com o dobro do desempenho atual”, planeja Evandro Hora. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais - rafael@algomais.com

Tempest: segurança digital de pernambuco para o mundo Read More »