Arquivos Tecnologia - Página 15 de 20 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Tecnologia

Um olhar pernambucano na Dutch Design

Amanhã começa na Holanda a Dutch Design Week. Um evento internacional que discute design numa perspectiva muito mais ampla que o conceito que conhecemos no Brasil. O nosso site está com uma parceria com Cézar Cavalcanti, da empresa Nave, que está na feira e nos enviará notícias desde a cidade de Eindhoven. Cézar tem uma parceria com Raquel Sztejnberg e Ricardo Hippert, ambos da empresa Borda, que tem sede na Holanda, e que também nos auxiliam nessa cobertura. Abaixo uma apresentação do evento produzida pelos nossos colaboradores. Entendendo o Dutch Design  “To boldly go where no one has gone before” Essa entrevista faz parte do Projeto NAVE em parceria com a BORDA, uma série de ações conectando inovação entre Brasil e Holanda. Minha primeira viagem a Dutch Design Week (DDW) foi em 2016. Mais do que uma simples feira ou um evento pontual, a DDW é de fato um destino, uma experiência sem par. Difícil dizer o que mais me impactou: se o caráter democrático do evento— feito não para especialistas e sim para as pessoas de todas as idades, origens, profissões e tipos— ou as ideias e soluções ousadas, livres, prontas para abraçar positivamente o insucesso em busca de novas ideias e soluções. Experimentação, renovação e ‘crossovers’ são características distintivas desse evento em relação aos demais encontros mundiais de design.   Dutch Design é uma atitude, uma mentalidade O design, na Holanda, é parte da vida e não somente um instrumento luxuoso usado por poucas empresas. Pensado e aplicado seriamente para criar uma sociedade melhor, com mais inteligência e inventividade. Minimalista, experimental, inovador, funcional, não-convencional e com senso de humor— assim é geralmente descrito o design neerlandês. O envolvimento de diferentes públicos no processo criativo é também uma das características da disciplina aqui. E sem dúvida o fato de haver uma sinergia invejável entre escolas, universidades, empresas privadas e governo representa um estímulo valioso para toda a economia do país. Cerca de €84 milhões de euros foram investidos em alianças público-privadas no período 2016–2017*. Arquitetura, moda, urbanismo se misturam a energia, saúde, educação, infraestrutura e segurança, gerando parcerias estratégicas de sucesso. Tudo parte do DNA holandês. Stretch: além da zona de conforto A próxima edição da Dutch Design Week acontece novamente em outubro e sempre na cidade de Eindhoven. Serão celebrados 19 anos desde o nascimento da feira, que se tornou a mais importante da Europa do Norte, um evento local de impacto global que conta com a participação de mais de 2.500 designers e público de quase 300 mil visitantes nacionais e internacionais. O tema de 2017 é Stretch, definido pela Dutch Design Foundation para estimular novas perspectivas além da zona de conforto. Feito para inspirar e provocar, o design é, nas palavras do diretor da Fundação, Martijn Paulen, yoga para o cérebro: “Exercício para aqueles que, num mundo complexo e cheio de desafios, não querem enferrujar”. Bio design, Sustainable design, Circular design, Spatial design, Food design, Service design, Social design e várias outras disciplinas serão apresentadas, discutidas e experimentadas durante a DDW2017. Há também um programa de internacionalização feito para ampliar o ecossistema do design holandês e torná-lo n. 1 na discussão sobre o futuro do design e sobre design do futuro. “To boldly go where no one has gone before”, adotado em relatórios oficiais, é o lema perfeito para um país com uma riqueza criativa possante, pulsante e inversamente proporcional às suas dimensões. Vale a pena descobrir mais sobre essa cena única. Acompanhe! Se você ficou interessado sobre a DDW2017 estamos organizando uma imersão com toda curadoria e consultoria personalizada para empresas do Recife. ——— - Raquel Sztejnberg mora na Holanda desde 2015, é especialista em Branding e co-fundadora da Borda, uma plataforma de conhecimento desenvolvida para expandir as fronteiras criativas e o soft power holandês. Borda e Orbe— laboratório de design inovação baseado no Recife— se juntaram para criar pontes entre os dois países e conectar design e negócios antes, durante e depois da Dutch Design Week 2017. Conheça mais sobre o projeto.

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Rec’n’Play traz experiências digitais ao Recife Antigo

De 30 de novembro a 3 de dezembro o Bairro do Recife será palco de um grande evento que pretende unir a vocação para a inovação do Recife e as tradições culturais e artísticas da cidade, com o empreendedorismo, economia criativa e entretenimento. O Rec’n’Play terá sua programação realizada em vários polos do bairro (internos e externos) com atividades simultâneas. A organização é do Porto Digital e da Ampla Comunicação, em parceria com a Prefeitura do Recife, Governo de Pernambuco e Sebrae. O modelo do evento, segundo os organizadores, foi pensado para gerar conexões entre os participantes e a cidade. Estima-se um público de 30 mil pessoas. “Vamos fazer um conjunto de experiências digitais criativas em educação, negócios e entretenimento como um festival aberto e disperso pelo bairro do Recife”, explicou o presidente do conselho do Porto Digital Silvio Meira, durante a apresentação à imprensa do evento. O formato do Rec’n’Play difere ao dos eventos clássicos em que o público assiste a palestras. “Queremos criar um ambiente de interação orgânica, baseada em percursos pelo bairro que vão desenrolar trilhas de conhecimento com atividades simultâneas e sequenciais”, afirmou Meira. As trilhas vão abordar temas como Desenvolvimento de Games, e-Sports, Música, Fotografia, Design, Audiovisual, Cidades Inteligentes & Sustentabilidade, IoT, Robótica e Fabricação Digital e Tecnologias da Informação e Comunicação. Haverá oficinas, hackatons, shows, workshops de fotografia, atividades de empreendedorismo para gamers, entre outras ações. A programação completa está no site: http://recnplay.pe/. O objetivo é que o público tenha eventos distribuídos em quase 20 lugares distintos do bairro. Entre os locais que receberão atividades estão a Jump, Apolo Beer Café, Softex Recife, Paço do Frevo, Centro Cultural Correios, Paço Alfândega e ruas e praças do Recife Antigo. Para o prefeito Geraldo Julio, o evento vai colocar o Recife na rota do turismo tecnológico mundial. "A gente vai receber milhares de pessoas de outras cidades, de outros países, para tratar de inovação. E inovação é o DNA do Recife", afirmou. "Tenho certeza que o Rec'n' Play vai se transformar em um evento de caráter internacional, colocando cada vez mais o Recife no mundo da tecnologia e da inovação global", acrescentou o gestor. A perspectiva é que o projeto fomente, além dos polos de tecnologia da cidade, o turismo da capital. A meta é tornar a capital destino para quem procura um tipo muito específico de turismo, o da criatividade e tecnologia. Sete secretarias da Prefeitura do Recife estarão envolvidas na iniciativa, com mais de 50 atividades. De olho no potencial turístico do evento, o secretário de Turismo do Estado, Felipe Carreras, avalia que evento será destino certo para o nicho de turistas que buscam inovação. "Recife será capital do Brasil e do mundo da inovação e tecnologia durante esse período", afirmou. Ele prometeu ainda tentar viabilizar parcerias com companhias aéreas que atuam no Estado para facilitar a vinda de visitantes para o evento.

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Oito em cada dez brasileiros estouram seus pacotes de dados

Oito em cada dez brasileiros que possuem smartphone acabam estourando seus pacotes de dados antes do final do período programado para utilização. Essa é uma das conclusões da pesquisa Global Mobile Consumer Survey 2017, realizada pela Deloitte com 2.000 entrevistados no Brasil. O estudo destaca as características de uso intenso dos celulares, assim como a costumeira falta de planejamento de gastos dos consumidores. De acordo com o levantamento, mais da metade (51%) das pessoas consultadas que contratam serviço de dados para acessar a internet possuem pacotes limitados, menores que 3GB de capacidade, enquanto 20% dos participantes não sabem sequer qual é o tamanho do plano contratado com sua operadora. Diante do uso intenso, três de cada cinco brasileiros que responderam à pesquisa disseram que tentam reduzir ou limitar o uso de seus smartphones. Vinte e nove por cento afirmaram que desligam a conectividade de dados de seus aparelhos para economizar. Outros 28% desativam as notificações de áudio, enquanto que um percentual idêntico simplesmente desliga os aparelhos durante a noite. “O fenômeno da afinidade e do apego do brasileiro em relação às tecnologias móveis realmente merece estudo. Com os resultados da Global Mobile Consumer Survey 2017, constatamos que nossa sociedade vive mudanças de hábitos e costumes que têm transformado a maneira como as pessoas se comportam, como trabalham, estudam, se divertem e se relacionam. Para além das curiosas conclusões de nosso estudo, traçamos um importante retrato dos tempos atuais, das potencialidades e perspectivas que se abrem para o futuro”, afirma Marcia Ogawa, sócia-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicação da Deloitte no Brasil. A atual edição do estudo foi feita concomitantemente pela Deloitte em 22 países, incluindo o Brasil. A consulta foi feita por meio de questionários eletrônicos com mais de 40.000 pessoas, das quais 2.000 brasileiras, sobre seus hábitos de consumo de tecnologias móveis. Smartphone segue como “sonho de consumo” Apesar de 87% dos participantes da pesquisa terem revelado já possuir ou ter acesso a um smartphone – parcela sete pontos percentuais maior do que a registrada na edição do ano passado (80%) e dez pontos acima da apurada em 2015 (77%) –, esse tipo de aparelho continua sendo o principal “sonho de consumo” entre os brasileiros, como indicam os resultados do levantamento. Sessenta e dois por cento dos participantes afirmaram que o smartphone é o equipamento móvel mais citado entre aqueles que as pessoas pretendem adquirir no próximo ano (alta de três pontos percentuais ante os 59% de 2016). O segundo aparelho mais desejado é o notebook (com 31% de citações em 2017, pequeno recuo ante os 32% no ano passado), seguido pelo tablet (cujo interesse foi o que mais se retraiu em 12 meses, chegando a 28%, ante 32% do ano anterior). Brasileiros conectados em todos os momentos Mais uma vez, os brasileiros que foram consultados pela Global Mobile Consumer Survey 2017 deram mostras de seus hábitos excessivos na utilização dos smartphones. Quase metade (45%) dos jovens entre 18 e 24 anos disse que checa notificações de mídias sociais no meio da noite. Na média geral, entre os participantes de todas as idades, esse hábito noturno afeta 33% dos participantes. Fazendo a comparação com outros países, 22% dos jovens britânicos até 24 anos têm o costume de checar suas notificações de mídias sociais no meio da noite. Já na média geral de todos consultados na pesquisa do Reino Unido, esse percentual fica abaixo de um terço (10%) do demonstrado pelos brasileiros. Os jovens canadenses (24%) e os australianos (31%) também ficam atrás dos usuários do Brasil quando o assunto é mexer nos smartphones em plena madrugada. O uso excessivo dos smartphones é notadamente um fator de atrito entre muitos casais. De acordo com a pesquisa da Deloitte, 56% das pessoas que têm um relacionamento estável consideram que seu parceiro ou parceira utiliza demasiadamente seu celular. A opinião sobre excessos é ainda mais marcante entre os pais, já que 63% deles avaliam que seus filhos usam muito os smartphones. Porém, quando a questão é autocrítica, um percentual menor reconhece seus próprios excessos: exatamente metade (50%) dos participantes do estudo reconhecem hábitos exagerados no uso de seus aparelhos. Smartphone no trabalho Quase dois terços (64%) dos brasileiros participantes reconhecem utilizar com frequência seus aparelhos para uso pessoal em pleno horário de serviço. Apenas 4% afirmam nunca fazer esse uso e 31% o fazem eventualmente. No Reino Unido, metade (50%) dos britânicos consultados pelo estudo reconhece utilizar com frequência seus aparelhos para uso pessoal em pleno horário de serviço, enquanto que 10% afirmam nunca fazer esse uso e 40% o fazem eventualmente. Já no Canadá, o percentual daqueles que usam seus smartphones no serviço com finalidades pessoas é ainda mais baixo (46%). Somente 10% dizem nunca fazer esse uso e 44% usam esporadicamente. Também os australianos demonstram respeitar mais o ambiente de trabalho que os brasileiros, já que pouco menos da metade (48%) dos participantes tem esse hábito, 44% fazem uso eventual do celular no trabalho e 8% nunca recorrem a seu aparelho nesse ambiente. Na ponta oposta dessa equação, 48% dos brasileiros consultados afirmaram utilizar por razões profissionais seus smartphones com alguma frequência fora do horário de trabalho. Trinta e nove por cento agem assim eventualmente e 13% não utilizam essa ferramenta para fins de trabalho durante seus períodos de folga. Os britânicos evitam “levar trabalho para casa”. Apenas 19% deles disseram que consultam seus smartphones por razões profissionais com frequência fora do horário de trabalho, 34% agem assim eventualmente, enquanto que 47% nunca usam essa ferramenta em suas folgas. Canadenses (22%) e australianos (26%) também são mais reticentes a tratar sistematicamente de questões profissionais fora do ambiente de serviço. Quarenta por cento dos consultados no Canadá e 42% na Austrália levam eventualmente trabalho para casa com seus smartphones, enquanto que 37% e 32%, respectivamente, nunca fazem isso. Mensagens instantâneas no topo Os aplicativos (APPs) de troca de mensagens instantâneas são os mais utilizados pelos participantes da pesquisa da Deloitte, e quase totalidade deles (94%) confirmou usar esse tipo de

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Berlim Digital promove curso sobre o Futuro da Comunicação

A Escola de Comunicação Berlim Digital promove, no próximo dia 26, o curso “Futuros da Comunicação”. Ministrado pelo futurista e consultor de tendências do Porto Digital, Jacques Barcia, o curso terá como foco as forças que estão mudando a Comunicação e as consequências dessas transformações. A capacitação acontece das 8h30 às 18h, no Impact Hub Recife Antigo, na Rua do Bom Jesus, 180 Bairro do Recife. As inscrições podem ser feitas no site da Berlim Digital (http://berlimdigital.com.br/curso/futuros-da-comunicacao/ ) e custam R$ 399. No curso, Jacques vai, através de metodologias de estudos de futuro, o Futurismo, levantar possibilidades do amanhã na comunicação e estimular o público a construir futuros desejáveis. A ementa conta com temas como: intenções de Comunicação, Capacidades da Mídia Ambiente, Tecnologias Habilitadoras da Mídia Ambiente, Intenções x Capacidades, Busca por sinais de mudança na comunicação, Criação de Cenários, Geração de Negócios de Comunicação no Futuro e Estratégias de implementação. O curso é voltado para estudantes e profissionais da área, além de interessados sobre os rumos que a Comunicação está tomando. Sobre Jacques Barcia Futurista profissional, mestre em Design, jornalista premiado e autor de ficção científica. Atualmente, é o futurista do Porto Digital, onde é coordenador do projeto Mind the Future, uma unidade de observação tecnológica e estratégica de longo prazo que ajuda startups, empresas maduras e órgãos de governo a entender, visualizar e criar ações pensando pelo menos uma década no futuro. Além disso, é um dos futuristas da Futuring.Today, onde coordena pesquisas de futuros, sessões de estratégia e inovação. Certificado pelo Institute for the Future (IFTF) e membro da Association of Professional Futurists (APF), Jacques também é professor na Faculdade CESAR, na UFPE e na Uninassau. Já como jornalista, cobriu as áreas de tecnologia, crime e direitos humanos por 15 anos e como escritor, teve histórias publicadas em antologias como Shine: An Anthology of Optimistic SF e The Apex Book of World SF, além de revistas como Clarkesworld e Electric Velocipede.

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Abertas inscrições para programa Mind The Bizz

Se você quer empreender e tem vontade de abrir uma startup mas sente que, por mais que já tenha pesquisado o mercado, precisa de uma ajuda para atravessar o caminho das pedras, ou mesmo precisa de ajuda para validar sua ideia de negócio, participe da quarta edição do Mind the Bizz. O programa de orientação e prática empreendedora, parceria do CESAR, Porto Digital e Sebrae Pernambuco está com inscrições abertas até 1° de setembro. Durante dez semanas, os empreendimentos selecionados irão participar de atividades práticas, mentorias com profissionais da área, além de contato com potenciais empresários para que adquiram uma formação voltada para o seu negócio. Nesta edição, assim como nas anteriores, o direcionamento é para empreendedores que atuam na área de Tecnologia da Informação e Comunicação e Economia Criativa. “Das 37 startups que já participaram das edições anteriores do Mind The Bizz, oito já estão em fase de aceleração e incubação. A ideia do programa é qualificar potenciais empresários de Pernambuco e também e regiões próximas. Desta forma, eles terão mais chances de transformarem seus negócios e alcançarem o sucesso mais facilmente e de forma rentável”, comentou o Executivo Chefe de Empreendedorismo do CESAR, Filipe Pessoa. Para participar não precisa ser do Recife. O programa foi formatado para acontecer aos sábados, possibilitando a presença de pessoas de outras cidades, além de colaboradores que trabalhem em outras empresas e que queiram testar suas ideias empreendedoras. “Vamos atender empreendedores de diferentes níveis e maturidades. Nosso objetivo durante estas semanas é de estimular estes projetos para que possam se tornar criação de serviços avançados ”, explicou o especialista do CESAR. As inscrições podem ser realizadas até o dia 01 de setembro, via formulário eletrônico, disponível no link http://seliga.ai/2uxuNaB

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Governo lança edital de R$ 9,7 milhões para 50 startups de tecnologia

O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) anunciou hoje (10) a abertura de uma nova etapa do programa Start-Up Brasil, que tem por objetivo estimular projetos que desenvolvam softwares, hardwares e serviços de tecnologias da informação. Startup são empresas inovadoras, em estágio inicial Em seu terceiro ano de funcionamento, o programa vai oferecer R$ 9,7 milhões a 50 propostas que vão receber bolsas de até R$ 200 mil. O edital para inscrição gratuita está disponível no site do programa até 25 de setembro. A equipe deverá eleger um coordenador, que precisa ter vínculo formal com a startup, ou seja, a instituição em que o projeto de pesquisa ou desenvolvimento tecnológico será executado. Outra exigência é que as empresas tenham completado, no máximo, quatro anos de atuação. As propostas vão ser julgadas por um comitê do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O resultado será divulgado na página do CNPq, no dia 30 de novembro. Na cerimônia de lançamento da chamada pública, o ministro da pasta, Gilberto Kassab, ressaltou que, em períodos de recessão como o que o Brasil atravessa, é essencial que o governo se volte para a área de tecnologia. "Nenhum país consegue sair de uma crise econômica sem investir em tecnologia. Essa destinação de recursos parece modesta, num primeiro momento, mas é muito expressiva nesse contexto. Com essa seleção, teremos a oportunidade de constatar mais uma vez que o brasileiro tem vocação para a inovação", afirmou. Segundo o secretário de Política de Informática da pasta, Maximiliano Martinhão, além de dar prioridade ao segmento, o governo teve o cuidado de dar oportunidade a startups com uma atuação mais restrita. "A gente corria o risco de desprivilegiar startups que estão em determinadas partes do país e que têm um objetivo regional, como startups de proteção da Amazônia ou de agricultura do Centro-Oeste." Nas dois primeiros ciclos do programa, de 2013 a 2015, foram apoiadas 183 startups, de 17 estados e 13 países e que se sobressaíram entre 2.855 propostas. Até o momento, a iniciativa gerou, segundo estimativa do governo, 1,2 mil empregos diretos. Aceleração de startups Em outras rodadas, o programa também seleciona as chamadas aceleradoras. Elas têm o papel de auxiliar as startups a ganhar maior visibilidade, colocá-las em contato com investidores nacionais e internacionais e dar orientações jurídicas, de marketing, vendas, finanças e gestão de pessoas. De acordo com Martinhão, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está estruturando um programa voltado à internacionalização das startups. A iniciativa complementaria as linhas da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que, pelo Finep Startup, ajuda esse tipo de empresa a resolver problemas de capital e captação de recursos.

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De universitários a concorrentes do Google e Facebook

De um projeto de final do curso de Ciência da Computação da UFPE nasceu a semente de uma empresa que tem como concorrentes gigantes do mercado mundial como o Google e o Facebook. Em plena crise brasileira, a In Loco Media deslanchou. Em 2015 teve um faturamento de R$ 5 milhões, passando para R$ 50 milhões no ano passado. Oferecendo uma solução tecnológica inovadora dentro do mercado de publicidade mobile baseada em geolocalização indoor, eles projetam um faturamento de R$ 150 milhões em 2017. A tecnologia exclusiva de localização desenvolvida pela empresa consegue identificar a partir do IP do celular (número identificador de cada aparelho em rede) onde cada consumidor está passando, numa precisão entre um e dois metros. A tecnologia é considerada a de maior precisão no mercado mundial. A ideia inicial do CEO André Ferraz, ainda dentro da universidade, em 2011, era oferecer a partir dessa tecnologia um aplicativo para shoppings. O serviço indicaria no app o mapa do mall e onde estariam as promoções que tivessem maior relação com o perfil do consumidor. Em 2012, já em sociedade, a empresa foi incubada dentro do Porto Digital. No mesmo ano, a partir da publicação de uma reportagem em um site especializado, surgiu o interesse do grupo Naspers (que é sócio do Buscapé no Brasil e uma das maiores corporações de mídia do mundo), que passou a investir na startup. O aplicativo para shoppings ficou de lado. A empresa identificou que, frente à tradição de investimentos em publicidade do setor do varejo moderno, o modelo de negócios não decolaria. A partir daí voltou-se para a mídia mobile, focada em publicidade em locais fechados. “Uma rede de fast food pode utilizar nossos serviços e enviar uma publicidade para um perfil segmentado de clientes que estão passando na frente da sua loja. Ou mesmo um restaurante pode enviar uma campanha promocional quando o cliente está circulando próximo a um concorrente”, exemplifica Eduardo Martins, cofundador da empresa. Mesmo sem ter informações pessoais dos portadores dos smartphones, a empresa traça um perfil a partir do comportamento de geolocalização dos aparelhos. Alguém que frequenta uma academia algumas vezes por semana fica classificado num perfil de “fitness”, por exemplo. Um cinéfilo que vai ao cinema semanalmente tem o seu comportamento de consumo mapeado por essa tecnologia. Com essas informações e a customização da campanha, a taxa de cliques nos anúncios da In Loco Media é 10 vezes maior que a média da publicidade nos concorrentes Google e Facebook. Além de oferecer um serviço de entrega de mensagem publicitárias contextualizadas com a localização, a tecnologia da In Loco Media consegue medir quantos consumidores de fato atenderam à campanha. “A grande sacada da In Loco é que a gente consegue, através do nosso serviço, identificar a jornada do consumidor. Sabemos se ele entrou na loja onde foi feita a campanha ou se foi para uma concorrente, por exemplo. Unir o mundo online com o mundo offline é um grande desafio. Para a publicidade é muito difícil identificar o retorno de investimento de uma mídia. A In Loco quebra esse paradigma e identifica a efetividade do anúncio”, explica Eduardo Martins. Evoluir de uma startup com tecnologia inovadora para uma empresa que atua no competitivo mercado global aconteceu após a In Loco Media ser referendada em 2015 pelo Festival de Cannes como uma das 10 empresas mais promissoras do mundo no mercado publicitário. A partir daí, o crescimento da demanda acelerou. Em sua carteira de clientes de 200 empresas estão organizações como a Coca-Cola, Hyundai, McDonald’s, Samsumg, Pizza Hut, entre outros. Atualmente, 70% delas chegam à In Loco via agência de publicidade e os demais como clientes diretos. O aumento da demanda levou a empresa a contratar mais funcionários. O quadro de 30 pessoas em 2015 saltou para 130 neste ano, com mais 15 vagas a serem preenchidas. A empresa pernambucana já tem os pés na capital paulista, onde estão os profissionais responsáveis pelo comercial e pelo desenvolvimento de novos negócios. Mais recentemente, a In Loco Media já tem profissionais atuando também nos Estados Unidos, em São Francisco e Nova Iorque. Além da expansão internacional, a In Loco também está num momento de reposicionamento. Mais que atuar no segmento da publicidade, a empresa passa a oferecer uma plataforma de tecnologia de dados de localização com outros serviços que estão em desenvolvimento, como no segmento de segurança para bancos e um voltado para o pequeno varejo. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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Workshop mostra como escrever melhor ajuda na carreira profissional

Em tempos de áudios e vídeos, ainda precisamos da escrita? A jornalista Emídia Felipe defende que sim. Fundadora da EuEscrevo, ela estará em Caruaru no dia 10 deste mês com o Workshop Escrever pra quê, que será no Armazém da Criatividade, das 8h às 18h. O objetivo é mostrar a importância dos textos para a carreira e para a vida. As inscrições custam entre R$ 20 e R$ 40. Com apoio da UFPE - Campus Agreste, Porto Digital, São Braz e Mia Comunicação, o workshop traz uma introdução a técnicas básicas de escrita e mostra como escrever pode ajudar na trajetória profissional. A programação, com teoria e prática, promete trazer respostas a questionamentos como "Quais textos ajudam minha carreira?", "Como perder o medo de escrever?" e "Como saber sobre o que escrever?". WRITING MENTORING Para participar, o interessado pode escolher um dos três tipos de inscrição: R$ 20 para estudantes, R$ 40 para não estudantes e R$ 30 para estudantes que queiram experimentar um novo produto da EuEscrevo, o Writing Mentoring. É um acompanhamento individual que visa o desenvolvimento da escrita através de interações on-line. São apenas 10 vagas nesta categoria. No total, o evento comportará 40 pessoas. A EuEscrevo, que fornece conteúdo de texto para empresas e pessoas, tem elaborado cursos de escrita para atender a demanda de quem quer escrever mas não tem prática, como explica Emídia Felipe. "Tudo começou com o desafio de um cliente, que questionou se eu poderia ajudar pessoas a organizar as ideias e escrever um texto", conta. Outro treinamento, o Workshop de Escrita para Empreendedores, está com uma turma marcada em João em Pessoa em setembro. Workshop Escrever pra quê? Dia 10/8, 8h às 18h Armazém da Criatividade, Caruaru Valores: R$ 20 (meia), R$ 30 (meia+Writing Mentoring) e R$ 40 (inteira) Mais informações e inscrições: www.euescrevo.com/curso

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Equipe da rede municipal do Recife fica entre as oito melhores do mundo em olimpíada de Robótica

Alunos da rede municipal de ensino do Recife somam mais uma grande conquista internacional. Disputando com 37 equipes de outros 30 países no nível 2, que engloba estudantes de até 18 anos, a equipe de robótica se consagrou a melhor das Américas e ficou entre as oito melhores do mundo na RoboCup, campeonato mundial de robótica realizado na cidade de Nagoya, no Japão. Os estudantes recifenses ficaram à frente de países como Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Austrália, Itália, Canadá e Rússia. A equipe Robotec GB foi a única representante brasileira a disputar a RoboCup 2017 na modalidade Resgate, com robôs feitos com blocos de encaixe da Lego. O desafio foi montar os robôs em forma de carro e programá-los no computador para que realizassem uma trajetória repleta de obstáculos, em que precisam resgatar os objetos determinados, no menor tempo possível. Entre os países americanos, a equipe obteve a melhor colocação, ficando à frente de países como Estados Unidos e Canadá. Com a conquista, o time otimiza o resultado do último ano, quando obtiveram a oitava posição, mas disputando contra equipes cuja idade era limitada a até 14 anos. O time é formado por Paulo Poan (13), Isaías Silva Filho (14), Maria Eduarda Oliveira (13), Ryan Vinícius Morais (16), Tiago Roberto dos Santos (14), Estêvão Pereira (16), Miguel Santos (14) e Silvestre Lima (16). Eles contaram com a ajuda dos coordenadores do Programa Robótica na Escola, Cid José Espíndola e Suely Bezerra, do monitor Victor Hugo Sabino e da professora Maria Mércia Botelho, da Utec Gregório Bezerra. Essa equipe foi campeã na Olimpiada Brasileira de Robótica (OBR) em 2016, e parte dela repetiu neste ano, no Japão, o mesmo feito do ano passado, na RoboCup disputada na Alemanha. Além disso, justamente com o time da Austrália, a equipe brasileira também garantiu o oitavo lugar na modalidade Superteam, que acontece após o término de todas as etapas regulares da RoboCup. Nesta categoria, duas delegações são agrupadas através de sorteio e se juntam para criar uma programação, onde dois robôs devem realizar um resgate o mais rápido possível. Ambos entram na arena simultaneamente, o primeiro realiza um mapeamento da área, e o segundo, após receber a comunicação, realiza o resgate. ROBÓTICA - Mais de 74 mil alunos da rede municipal de ensino do Recife têm acesso à tecnologia através do Programa Robótica na Escola desde 2014. O programa já teve seus primeiros resultados práticos: os estudantes da rede municipal de ensino do Recife foram campeões brasileiros de robótica em 2015, campeões estaduais em 2014 e 2016, além de oitavos colocados na olimpíada mundial de robótica, em 2016. Até agora, a Secretaria de Educação investiu R$ 32 milhões no programa, que atende desde as crianças do grupo 3 da Educação Infantil até os jovens do 9º ano do Ensino Fundamental, além das turmas do Projovem Urbano Recife. Foram realizadas formações com 4.554 professores, coordenadores e dirigentes, além de oficinas, treinamento e campeonatos com os estudantes. Em sala de aula, os alunos têm mais contato com os robôs feitos com blocos de encaixe da Lego Education, que são os mais utilizados nas competições. (PCR)

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Economia compartilhada cresce no Recife

Você já pegou um Uber para se deslocar pela cidade, assiste a filmes pelo Netflix ou já contribuiu com alguma vaquinha virtual nos crowdfundings? Seja bem-vindo à economia colaborativa ou compartilhada. Um modelo de negócio movido principalmente pela conexão entre as pessoas por meio das novas tecnologias de comunicação. A partir de plataformas digitais é possível conseguir o financiamento para um projeto social ou para uma startup, que dificilmente viria de uma instituição bancária. Também pode-se acionar um serviço de entrega por bicicletas ou alugar um quarto num apartamento para passar as férias, sem a necessidade de um intermediário. Esse foi substituído por empresas que não possuem bikes para fazer o delivery ou casa para alugar, mas oferecem plataformas para conectar o dono do veículo ou imóvel ao consumidor. Essa é uma nova lógica econômica que começamos apenas a experimentar suas possibilidades. Um estudo da escola de negócios IE Business School em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério da Economia e Competitividade da Espanha apontou que o Brasil é líder na América Latina em iniciativas da economia colaborativa. Ancorado no potencial de fomento de inovação do Porto Digital, tem nascido em Pernambuco uma série de negócios baseada nesse novo modelo com alta capacidade de redução de custos e inclusão social. O professor dos cursos de economia e ciências da informação da UFPE e sócio da empresa Creativante, José Carlos Cavalcanti, explica que a economia compartilhada torna mais barato os chamados custos de transação (como os relacionados à comercialização, por exemplo). “Isso acontece porque é um modelo que funciona por meio do uso de ferramentas de tecnologia cada vez mais robustas, confiáveis e acessíveis ao mais humilde cidadão”, explica Cavalcanti. Um exemplo desse modelo é a empresa pernambucana Find Up, que eliminou a necessidade de até 5 intermediários nos serviços assistência técnica em informática. Através de uma plataforma digital ele conecta usuários (residenciais ou corporativos) que necessitam de reparos em seus aparelhos aos técnicos cadastrados mais próximos com a qualificação necessária para resolver o problema. É como se fosse o Uber dos consertos de equipamentos de informática. “Desenvolvemos o modelo de negócio com geolocalização do técnico a partir do celular. São 4 mil profissionais que têm o nosso aplicativo instalado no telefone e mais de 100 mil usuários cadastrados”, esclarece o CEO da Find Up, Fábio Freire. “Somos uma interface de conexão do cliente com técnico, só com uma camada de gestão no meio”, garante o gerente de operações, Gustavo Ferreira. A plataforma reduz em até 30% o custo final do serviço e diminui o tempo de espera para a resolução do chamado. Presente em mais de 550 cidades no País, a Find Up começa uma fase de internacionalização e chega em breve à Argentina, Chile, Colômbia, México e República Dominicana. INCLUSÃO Inclusão social é outro benefício proporcionado pela economia compartilhada. Além de garantir serviço para técnicos que ficaram desempregados ou para profissionais que querem incrementar a renda, o sistema consegue incluir pessoas com restrições de horários, como estudantes. Um universitário que estuda pela manhã, por exemplo, e não consegue achar um trabalho compatível com sua rotina, poderia se cadastrar e oferecer seus serviços nos horários disponíveis. Também com DNA pernambucano, a Ecolivery atua no modelo da economia do compartilhamento no segmento de logística sustentável, fazendo entregas com bicicletas. Mais de 500 ciclistas já se cadastraram na plataforma, tendo atualmente em torno de 20 ativos. O diferencial é o fato do serviço agregar um valor socioambiental aos clientes, com uma mobilidade que não emite gases poluentes e contribui para a melhoria do trânsito, evitando mais engarrafamentos. A partir de um aplicativo, qualquer pessoa ou empresa pode acionar o ciclista mais próximo para buscar uma encomenda ou levar um documento. O app permite também acompanhar em tempo real a posição dos entregadores e visualizar as entregas que já foram feitas e as que faltam fazer. “Temos hoje uma clientela bem diversificada, como escritórios, cartórios, farmácias de manipulação, empórios, restaurantes e lanchonetes com delivery, e entregas locais de e-commerce”, lista Hugo Gomes, fundador e sócio da empresa que está incubada no Porto Digital. O potencial de desenvolver negócios sociais é outra característica da economia do compartilhamento. Como a peça que move a sua engrenagem é a comunidade, um empreendimento de alto impacto social pode alcançar engajamento de milhares de microfinanciadores com os crowdfundings. “Por meio das vaquinhas online, uma solução social pode ser viabilizada de forma coletiva e compartilhada, trazendo resultados espetaculares de forma rápida e eficiente”, afirma o gerente de empreendedorismo do Porto Digital e head de Aceleração da Jump Brasil, André Araújo. Ele avalia que as pequenas campanhas que a população começa a se engajar representam o início de uma prática de financiamento social que se tornará comum. “Economia e sociedade não são coisas separadas. Estão surgindo metodologias ágeis para se empreender. Essa é uma das maneiras mais interessantes hoje para que projetos inovadores e de pessoas – que ainda não têm uma marca estabelecida, mas têm conhecimento e capacidade – receberem investimentos pelo próprio público alvo daquele possível produto”, afirma André Araújo. Um projeto local que se beneficiou do crowdfunding foi o Saladorama, que permite à população feminina da Zona Norte do Recife acesso à alimentação saudável e à renda. Criada no Rio de Janeiro, a startup ganhou uma operação em Nova Descoberta. A lógica de funcionamento é formar mulheres de comunidades pobres para produzir os alimentos e educá-las para levar esse hábito de consumo e preparação para suas casas. “Atuamos com cozinhas dentro das comunidades, empregando, capacitando e empoderando mulheres. Alimentos orgânicos e saudáveis são desconhecidos da maioria da população de baixa renda e são inacessíveis em restaurantes que têm essa oferta por causa do alto custo”, afirma Isabela Ribeiro, sócia e responsável pelas operações no Nordeste. Além da vaquinha digital, o Saladorama beneficiou-se da economia compartilhada ao comercializar os pratos preparados por uma plataforma virtual. Eles são entregues no sistema de delivery. Com os recursos das vendas, as mulheres recebem uma bolsa

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