Urbanismo - Página: 48 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Urbanismo

Cabo de Santo Agostinho implementa sistema cicloviário

A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho está implementando o sistema cicloviário no município. A primeira faixa exclusiva para bicicletas já está funcionando na Avenida Historiador Pereira da Costa, no centro. Ao todo, a Prefeitura vai criar mais de 18 km de ciclofaixas nos bairros da Cohab, Centro, Vila Social, Vila Roca e Garapu, além de cinco ciclorrotas compartilhadas com o anel viário de Garapu. "Com a implantação do Sistema cicloviário todos aqueles que utilizam a bicicleta como meio de transporte terão mais segurança e mobilidade em seus deslocamentos, além de contribuírem com o disciplinamento do trânsito", destaca o secretário Municipal de Defesa Social, Fábio Fonseca. Na última segunda-feira (31), a Avenida Eraldo Barros, no bairro da Cohab, começou a ganhar a sinalização nos seus 1,3 km de via. As ciclofaixas estão sendo executadas, levando em conta os padrões e espaços direcionados aos ciclistas dentro das vias. A colocação de tachões refletivos tem o intuito de delimitar e proporcionar um tráfego mais seguro entre todos os tipos de locomoção. Em caso de possível invasão dentro dos espaços destinados aos ciclistas, haverá registro de infração, com aplicação de multa. As ciclofaixas são vias do rolamento destinadas a circulação exclusiva de bicicletas. Não é permitido, por exemplo, estacionar o veículo sobre ela, salvo os carros em atendimento de emergência, como ambulâncias. A gerente de Trânsito da Secretaria de Defesa Social do Cabo, Paloma Dias, explica que os agentes de trânsito farão a fiscalização. “É importante ressaltar que aqueles que insistirem no descumprimento da sinalização, transitando ou estacionando veículos na ciclofaixa, estarão passíveis de autuação. As multas variam de grave a gravíssima multiplicada por três, com valores de R$ 195,23 ( mais 5 pontos na Carteira Nacional de CNH) a R$ 880,41 ( mais 7 pontos na CNH).” (Da Secretaria de Comunicação Social do Cabo de Santo Agostinho)

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Parceria entre PCR e Instituto Gehl People transforma Campo do União em laboratório de experiências urbanas

Da Prefeitura do Recife Com o objetivo de realizar o monitoramento e propor soluções para o uso dos espaços públicos de comunidades em contato com a covid-19, especialmente para crianças, a Prefeitura do Recife, através do programa Mais Vida nos Morros, firmou parceria com o Instituto Gehl People, entidade idealizada pelo dinamarquês Jan Gehl, autor do livro “Cidade para pessoas” e referência mundial na melhoria da qualidade de vida urbana. A comunidade do Campo da União, na Macaxeira, Zona Norte da cidade, entra no circuito de ponta da pesquisa em urbanismo, como uma das bases de campo do estudo. Na manhã de ontem (terça-feira, 1°), o prefeito Geraldo Julio esteve na comunidade para anunciar a colaboração. Recife é uma das quatro cidades no mundo e única no Brasil a participar da pesquisa. A entrada no estudo coloca o Recife e o Mais Vida nos Morros como referência internacional em urbanismo e consolida uma história de 5 anos do programa que colocou a construção coletiva de soluções urbanas no centro das políticas públicas da cidade. “Estamos aqui no Campo da União, uma comunidade que já aderiu ao programa Mais Vida nos Morros e agora com a parceria internacional com o Instituto Gehl People, a gente vai fazer uma experiência para ocupação dos espaços públicos e com um recorte voltado para as crianças também. Essa experiência que está sendo feita em algumas cidades do mundo e o Recife foi escolhido para passar por esse experimento. Jan Gehl é autor de um livro Best-seller, Cidade para pessoas, vendido no mundo inteiro, que fala da transformação das cidades. E o Campo da União está na ponta de lança dessa experiência”, disse o prefeito Geraldo Julio. Através da parceria com o Gehl People, a comunidade do Campo da União contará com uma ferramenta que funciona como aplicativo desenvolvido pela entidade internacional para realizar o monitoramento do uso dos espaços públicos de comunidades em contato com a covid-19. A pesquisa de campo conduzida pelos profissionais do instituto dinamarquês irá observar o comportamento das pessoas, principalmente o das crianças, em um trabalho que acontece simultaneamente em Tel Aviv, em Israel; Tirana, na Albânia e Lima, no Peru e na capital pernambucana, hoje uma referência mundial em urbanismo social. O objetivo inicial é que os dados coletados possam servir tanto para ajudar o Mais Vida nos Morros como também para outros projetos utilizando os territórios do programa para fazer um quadro comparativo do impacto da covid-19 no uso de espaços públicos com as outras cidades do estudo. Na pesquisa será realizada uma avaliação da aglomeração nos espaços públicos escolhidos, sendo reunidos dados sobre a adoção de práticas de distanciamento social e a utilização destes espaços na pandemia. O uso da ferramenta poderá beneficiar não apenas o Campo da União, mas todas as outras comunidades do Recife atendidas pelo Mais Vida nos Morros. “Depois desses cinco anos da gente estar consolidando o protagonismo comunitário com uma política pública aqui na cidade, com o programa Mais Vida nos Morros, a gente está tendo o privilégio de ter esse reconhecimento internacional. Além da Fundação Bernard Van Leer, de parcerias com a ONU Habitat, agora a gente está anunciando aqui uma parceria muito importante para nossa cidade, com o Instituto Gehl People, que vai permitir pensarmos em soluções para ocupação dos espaços públicos, em tempos de pandemia”, pontuou o Secretário Executivo de Inovação Urbana do Recife, Tullio Ponzi. Cerca de 450 famílias, ou seja, 1.800 pessoas foram diretamente beneficiadas com o Mais VIda nos Morros no Campo do União. Além de ter sido beneficiada com a requalificação do quiosque e da tenda, e a criação de caminhos brincantes, pinturas, pausas urbanas e arte urbana. Casas, muros, ruas, calçadas, escadarias, postes e fachadas receberam a arte de Carlos André e Luciano Ferreira. A comunidade passou a ter como característica a sua própria personalidade local. O campo da união foi a primeira área do programa que recebeu novos mobiliários urbanos como bancos, lixeiras e brinquedos sensoriais feitos a partir da reutilização dos plásticos recolhidos pelos moradores. O local foi reurbanizado e devolvido para a população, que agora pode desfrutar de espaços de lazer, descanso e de brincadeiras lúdicas para as crianças A outra parceira internacional, a Bernard Van Leer Foundation, já vem investindo no Programa Mais Vida nos Morros para aprimoramento e sistematização de sua metodologia de desenvolvimento em prol do desenvolvimento infantil sob a supervisão técnica da Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES). O programa - O Mais Vida nos Morros vem se destacando nacionalmente e internacionalmente por conta do olhar especial para as crianças, onde o espaço público é pensado e desenhado sob a perspectiva das crianças, com reconhecimento da Child in The City e da Bernard Van Leer Foundation. O programa, que teve início em 2016, já beneficiou diretamente mais de 22 mil moradores, em 45 comunidades. O Mais Vida nos Morros ganhou escala de cidade no último ano. Entre 2016 e 2018, foram 2.150 famílias que tiveram o lugar onde vivem transformados. Enquanto só em 2019, foram 3.460 famílias, o que significa um aumento de 400% em relação a 2018.

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Barra de Jangada terá requalificação da iluminação pública de LED

Uma parceria entre a Associação Geral da Reserva do Paiva, a construtora Rio Ave e a Vale do Ave Empreendimentos, e a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, levará implantação e requalificação da iluminação pública de trecho da rodovia PE-009, em Barra de Jangada. O projeto prevê a implantação de uma nova rede de iluminação do lado oposto da via, com luminárias intercaladas. Ao todo, o traçado de 3,10 quilômetros, entre o limite da praça de pedágio e ponte do Paiva e a Rua Padre Nestor de Alencar com a Rua Araguai, em Barra de Jangada, receberá 194 luminárias de LED. A iluminação segue o mesmo padrão da utilizada na implantação do binário de Candeias, proporcionando uniformidade ao traçado, que já está recebendo uma ciclovia, por parte da prefeitura, que fará ligação com a ciclovia da Reserva do Paiva. De acordo com o termo de doação, cabe aos três agentes parceiros privados a doação ao município de todo material necessário para a implantação do projeto de iluminação pública daquele trecho. Ficará sob a responsabilidade da Empresa de Energia e Iluminação Pública do município (Emlume) a execução dos serviços, que deverão ser concluídos até outubro. “Estamos em conversa com a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes já há algum tempo, com intuito de ajudar e participar da urbanização da orla de Barra de Jangada, contribuindo para a mobilidade, o bem-estar e segurança dos visitantes e moradores da região”, comenta Gabriel Belmont, gestor da Associação Geral da Reserva do Paiva. “A região da Nova Barra é de extrema beleza e merece ser valorizada. Esta parceria tem o intuito de contribuir com o poder público e ao mesmo tempo oferecermos conforto e satisfação para os moradores e o público passante. Acreditamos no potencial de desenvolvimento de novos empreendimentos na região”, salienta Moisés Costa, diretor financeiro da Vale do Ave. Alberto Ferreira da Costa Jr., Sócio-diretor do Grupo Rio Ave, acrescenta que a “Barra de Jangada é a extensão natural do desenvolvimento urbano da Região Metropolitana do Recife e é nossa responsabilidade empresarial contribuir com o poder público para atingir o padrão de requalificação urbana que buscamos implementar”.

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Começa requalificação do Pátio da Estação Ferroviária de Caruaru

Do Iphan A chegada do trem em Caruaru (PE), no final do século XIX, apontou caminhos para que a então pequena cidade do interior despontasse como uma metrópole do Estado nos séculos que se seguiram. O apito da locomotiva causou alvoroço na população que tanto demonstrava esperança, quanto manifestava apreensão com relação aos novos aparatos tecnológicos. Os trilhos conduziram para o futuro: comércio, indústria, mobilidade e circulação de informações foram potencializados pela inauguração da Estação Ferroviária de Caruaru, em 1895. Ao longo do século XX, o alastramento das rodovias colocou em segundo plano o transporte ferroviário. O trem, que antes abria o caminho para o progresso, passou a resistir como um marco histórico. Agora, buscando resgatar o vínculo entre o monumento e a população do presente, sem deixar de preservar as memórias que o compõem, o Pátio da Estação de Caruaru está passando por obras de requalificação. Com recursos provenientes do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, serão investidos aproximadamente R$ 3,1 milhões nas intervenções. Executadas pela Prefeitura de Caruaru, as obras são fiscalizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Os trabalhos iniciaram neste mês de agosto e estão previstos para serem concluídos em 6 meses. A elaboração do projeto foi acompanhada por técnicos do Iphan em Pernambuco. O escopo das intervenções inclui a consolidação dos espaços para atividades culturais e recreativas, a adaptação dos ambientes segundos as normas de acessibilidade, serviços de manutenção das fachadas dos prédios históricos, assim como a implementação de um novo projeto paisagístico, em harmonia com as construções originais. A requalificação busca transformar o espaço em um grande museu a céu aberto. Para tanto será estabelecido um roteiro que vai contar a história ferroviária a partir dos elementos preservados ainda existentes. O local vai abrigar seis casas de cultura, que promoverão eventos e atividades voltadas ao aprendizado e ao lazer. Atualmente o Pátio sedia a tradicional Festa de São João de Caruaru. Trata-se de uma data marcante para a identidade do caruarurense, que mantém uma relação de afeto com os festejos. Essa celebração coloca a cidade na rota do turismo voltado às festas juninas. Após a requalificação, o local se integrará ainda mais com o dia a dia da população: funcionará como um hub de mobilidade, isto é, uma área de convergência intermodal de transporte. Desde 2010, o Pátio, a Estação e o Armazém de Caruaru integram o Patrimônio Ferroviário valorado pelo Iphan. Três anos antes, em 2007, a Lei 11.483 atribuiu ao Instituto a responsabilidade de receber, administrar e zelar pela manutenção dos bens móveis e imóveis de valor artístico, histórico e cultural oriundos da extinta Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA). Registros históricos relatam que a luz elétrica chegou a Caruaru no mesmo dia da inauguração da Estação. Os lançamentos motivaram uma série de celebrações na cidade. Séculos mais tarde, os caruarurenses têm novos motivos para comemorar relacionados a este símbolo do Patrimônio Ferroviário da região. Recursos do FDD Coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, o FDD reúne recursos provenientes de condenações judiciais, multas e indenizações para a reparação de danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. Entendidos como reparação à ordem econômica e outros interesses difusos e coletivos, esses valores são, então, destinados a projetos de órgãos públicos e entidades civis, selecionados a partir de decisão do Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos. O Patrimônio Cultural em Caruaru Além da Estação Ferroviária, destaca-se entre as tradições da cidade a Feira de Caruaru, registrada como Patrimônio Cultural Imaterial pelo Iphan. Lugar de memória e de continuidade de saberes, fazeres, produtos e expressões artísticas, a feira foi inscrita em 2006 no Livro de Registro dos Lugares. Ponto de socialização, construção de identidades e exposição da criatividade popular, a Feira de Caruaru é um lugar de referência viva da história e da cultura do agreste pernambucano, e, de modo mais geral, da cultura nordestina. A sua preservação ao longo dos anos possibilitou que continuassem vivos no comércio local produtos como figuras de barro inventadas pelo Mestre Vitalino; brinquedos reciclados; redes de tear; utensílios de flandres; cordéis; gomas e farinhas de mandioca; bem como ervas e raízes medicinais.

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Compaz reabre nesta terça (1º) seguindo protocolos de saúde

A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Segurança Urbana, pactuada com a Secretaria de Saúde, reabre os Centros Comunitários da Paz, os Compaz, para atendimentos parciais à população, a partir de hoje (1º/09). Os equipamentos foram sanitizados e vão funcionar das 8h às 16h, inicialmente com os serviços mais solicitados pela população. Alguns precisam ser agendados. No mesmo dia, ao vivo, o artista gráfico Rafa Mattos fará, nos três equipamentos (Eduardo Campos, Ariano Suassuna e Miguel Arraes), um painel de boas-vindas. As Fábricas de Cidadania voltam a receber os usuários para resolverem demandas no Procon, Cras, Secretaria da Mulher, Mediação de Conflitos, entre outros. As bibliotecas também vão abrir, mas com 30% da sua capacidade e só poderão frequentar os espaços jovens acima de 16 anos. O atendimento será prioritário para os jovens das comunidades que vão fazer ENEM / vestibular 2020-2021. Nesse primeiro momento, os serviços mais procurados foram os pactuados para a retomada com capacidade reduzida. Gradativamente, os outros serão retomados. Todos seguindo os protocolos de cuidados e orientações da Secretaria de Saúde do Recife. Por isso, só serão permitidos atendimentos e circulação pelos equipamentos de quem estiver usando máscara, devidamente acoplada no nariz e boca. Além dos banheiros disponíveis para lavar a mão, os Compaz também vão oferecer álcool em gel para os usuários. "Essa retomada está seguindo todos os protocolos de saúde e segurança. Essa notícia mostra o cuidado da Prefeitura com as comunidades mais vulneráveis do Recife. A volta também requer que a população tenha os cuidados necessários para que os equipamentos sejam um local de proteção para as comunidades atendidas", ressalta o Secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti. De acordo com o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, a reabertura gradual das unidades dos Compaz é possível neste momento em que o Recife registra queda nos indicadores mais expressivos da pandemia há mais de 100 dias, como as reduções nos números de casos graves de covid-19, de óbitos, de atendimentos e ocupação dos leitos. "Nessa fase de convivência com o novo coronavírus, o Recife vai avançando na retomada de atividades sociais importantes. Costuramos a reabertura das unidades do Compaz juntamente com a Secretaria de Segurança Urbana para que esses equipamentos sociais possam reabrir com toda segurança, ofertando serviços fundamentais à população e sendo também aliados no esforço de passar orientações sobre os novos protocolos de convivência com a covid-19 nesse momento em que a pandemia não acabou. Como o vírus continua circulando, o Compaz vai abrir com todo cuidado com a prevenção de novas infecções, como o uso da máscara, uso de álcool em gel e distanciamento social", disse o gestor da Secretaria de Saúde do Recife. Confira os horários dos serviços de cada equipamento: Compaz Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha) PROCON Dias de atendimento: terça a sexta-feira. Horário: 8h às 13h. CRAS Dias de atendimento: terça a sexta-feira Horário: 8h às 16h. SECRETARIA DA MULHER Dias de atendimento: terça a sexta-feira. Horário: 13h às 16h. MEDIAÇÃO DE CONFLITOS Dias de atendimento: terça e quinta-feira. Horário: 9h ao meio-dia PISTA DE COOPER Dias de atendimento: terça a sexta-feira. Horário: 5h às 8h e 16h às 18. Número máximo de pessoas simultaneamente: 40. BIBLIOTECA AFRÂNIO GODOY A partir do dia 8 de setembro Horário: de terça a sexta, das 9h às 16h Compaz Ariano Suassuna (Cordeiro) ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA Atendimento: Quarta – quinzenalmente - das 8h às 11h SECRETARIA DA MULHER- Especializado de Atenção às Mulheres Atendimento: terça a sexta - 9h às 15h ATENDIMENTO PSICOLÓGICO Atendimento: quarta a sexta - 13h às 15:00 – Agendamento CRAS Atendimento: Cadúnico - terça a sexta - 8h às 15h Demais atendimentos do CRAS - terça a sexta - 8h às 16h JUNTA DE SERVIÇO MILITAR Data de Reabertura: 08.09.2020 Atendimento: terça a sexta - 8h às 12h MEDIAÇÃO DE CONFLITOS Atendimento: terça e quinta - 9h às 14h PROCON Atendimentos: terça a quinta - 8h às 13h Audiências: Sexta-feira – 8h30 às 12:30 – Agendamento BIBLIOTECA CARLOS PERCOL Atendimento: a partir do dia 8 de setembro De terça a sexta, das 9h às 16h Compaz Miguel Arraes (Caxangá) CRAS Atendimento: terça a sexta, das 8h às 16h PISTA DE COOPER Dias de atendimento: Terça à sexta-feira. Horário: 5h às 8h e 16h às 18. Número máximo de pessoas simultaneamente: 40. BIBLIOTECA JÚLIA SANTIAGO Atendimento: a partir do dia 8 de setembro De terça a sexta, das 9h às 16h

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Campanha marca um ano do derramamento de petróleo no litoral

Neste domingo (30), completa-se um ano que manchas de petróleo começaram a surgir no litoral de Pernambuco e de outros estados do Nordeste e Sudeste do Brasil. Para marcar a data e pedir justiça, está sendo lançada a campanha Mar de Luta - Justiça Social aos Povos das Águas Atingidos pelo Petróleo. A iniciativa é de movimentos sociais de pescadores artesanais e de organizações de defesa aos direitos humanos e socioambientais, com o apoio do Greenpeace Brasil. O objetivo é continuar divulgando informações sobre os impactos nefastos que as comunidades pesqueiras estão sofrendo até hoje e reivindicar respostas e reparações do governo. O lançamento da campanha será marcado por uma Live, neste domingo (30) e, na segunda-feira (31), haverá uma série de mobilizações online com postagens nas mídias sociais e, ainda, um tuitaço. “O aparecimento das manchas de petróleo em mais de mil localidades dos nove estados do Nordeste e dois do Sudeste é o maior desastre ambiental em extensão que o Brasil já viveu. Apesar disso, os responsáveis ainda não foram identificados”, afirma o educador social do Conselho Pastoral dos Pescadores – Regional Nordeste, Severino Santos. Além dos impactos socioeconômicos provocados pelo derramamento petróleo no litoral pernambucano, muitos pescadores artesanais também não conseguiram receber o auxílio emergencial durante a pandemia do coronavírus neste ano, aumentando sua situação de vulnerabilidade. Entre as demandas da campanha estão a responsabilização do Estado pela falta de respostas e pesquisas sobre o impacto na saúde da população e sobre os efeitos socioeconômicos e ambientais. A ação também pede um processo rigoroso de avaliação e monitoramento das praias, mangues e oceanos atingidos e se opõe à abertura de novos poços de petróleo nos mares e oceanos. Fazem parte da Campanha Mar de Luta: O Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), o Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP), Articulação Nacional das Pescadoras (ANP), Comissão Nacional para o Fortalecimento das Reservas Extrativistas e dos Povos Extrativistas Costeiros Marinhos (Confrem), Rede Manguemar e Núcleo de Estudos Humanidades, Mares e Rios da Universidade Federal de Pernambuco (Nuhumar-UFPE), Coletivo de Comunicação Intervozes. CULTURA TRADICIONAL –Em todo o Nordeste, cerca de 500 mil pescadores artesanais produzem mais de 70% do pescado que chega à mesa de um milhão de famílias da Região. Pertencente a uma das culturas tradicionais mais importantes do Brasil, o grupo emprega vinte e cinco vezes mais trabalhadores do que a pesca industrial. Ao todo, são mais de um milhão de pescadores credenciados no Registro Geral de Atividade Pesqueira (RGP). Segundo cadastro realizado pelas comunidades pesqueiras, associações e colônias de pescadores, em 2019, o número de pescadores artesanais no litoral pernambucano é de mais de 11 mil. Na Zona da Mata, Agreste e Serão são aproximadamente 5 mil pescadores artesanais.

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Prefeito Geraldo Julio vistoria obra de restauro do Teatro do Parque

Da Prefeitura do Recife O prefeito Geraldo Julio conferiu pessoalmente, na tarde desta quinta-feira (27), a grande obra de restauro que está sendo executada pela Prefeitura do Recife no Teatro do Parque. O equipamento, que completou 105 anos de história na última segunda-feira (24), está recebendo uma intervenção que será concluída neste ano e combina obras civis com o trabalho minucioso de restauro de toda a estrutura predial e dos elementos arquitetônicos e históricos, presentes no prédio em 1929. Além do resgate histórico, a obra inclui instalações de projeção, iluminação e som de última geração, garantindo à cidade o retorno de um equipamento cultural capaz de atender a sua rica cena cultural. “O Teatro do Parque completa 105 anos e durante todo esse tempo ele passou por muitas obras e muitas transformações. A gente agora está fazendo um restauro completo trazendo-o para a realidade de 1929, colocando os equipamentos modernos, da inovação, que existem hoje. Uma grande transformação. Esse restauro aqui valoriza um imóvel especial de preservação, decretado pela Prefeitura e que está em processo de tombamento pela Fundarpe. Então é uma obra histórica que vai ser entregue ao lazer, à convivência, à cultura, à arte pernambucana e recifense mas é também um equipamento que valoriza a história da nossa cidade”, detalhou o prefeito Geraldo Julio. Dessa forma, a proposta da obra é devolver as características de 1929 do projeto arquitetônico à casa de espetáculos, que se sagrou unanimidade entre públicos de todos os estilos e preferências estéticas, idades e perfis socioeconômicos. Do ponto de vista técnico, o Parque será um dos mais bem equipados equipamentos culturais da capital pernambucana, com maquinário cênico de última geração, climatizado, com acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção ou deficiência, câmeras, sistema e cortina de prevenção contra incêndio. Entre outras intervenções, foram recuperados alicerces e sistema de drenagem do prédio histórico, já bastante danificados, além de retiradas as tubulações de refrigeração aparentes e muitas camadas de gesso e pintura, que escondiam a beleza do projeto arquitetônico. Com isso, devolve-se à casa de espetáculos as características de 1929, com direito a afrescos recuperados, pisos e cores nas paredes e colunas reproduzidas com rigor histórico. Sendo um dos únicos teatros-jardim do Brasil, o Parque também ganhará um projeto de paisagismo. Além de ser um espaço que promoverá o encontro de pessoas, o jardim do Teatro será uma extensão do palco, podendo ser cenário para apresentações ao ar livre. O trabalho de recuperação da estrutura predial do teatro foi executado pelo Gabinete de Projetos Especiais, em articulação com a Fundação de Cultura Cidade do Recife. A primeira fase da obra teve como objetivo sanar os problemas mais urgentes encontrados na estrutura da edificação para cessar a degradação crescente que vinha acontecendo. Todo o madeiramento, além de telhas, calhas e rufo do telhado tiveram que ser substituídos. Tubulações e fiações das instalações elétricas também precisaram ser completamente refeitas, além das instalações hidrossanitárias e do sistema de drenagem do teatro. Em seguida, foi iniciado o trabalho de pesquisa histórica para identificação dos registros mais antigos da aparência do Teatro ao longo de sua existência, que levou em consideração fotografias e documentos, além dos elementos encontrados no próprio prédio, encobertos por muitas décadas de intervenções superficiais e pouco cuidadosas. O resultado das prospecções foi a escolha do ano de 1929, quando o Parque ganhou status de cine-teatro, como referência para a requalificação do prédio. A partir daí, o restauro foi iniciado, em paralelo às obras civis. Neste momento, estão sendo executadas obras complementares, relativas à subestação, instalações elétricas, acústica, paisagismo e climatização, dentre outras, em estágio bem avançado. Outra frente de trabalho está relacionada à confecção de varas de luz e cênicas e o Gabinete de Projetos Especiais já começa a receber os equipamentos de luz, som e cinema.

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Política de resíduos sólidos completa 10 anos em meio a desafios

A Política Nacional de Resíduos Sólidos completa, neste mês de agosto, 10 anos de implantação no país. O instrumento, que envolve saúde pública e a preservação do meio ambiente, registrou alguns avanços significativos, enquanto outros pontos não conseguiram engrenar corretamente. Cerca de três mil cidades brasileiras, sendo uma média de 90 delas em Pernambuco, ainda descartam seus resíduos em locais inadequados como os lixões a céu aberto. De acordo com a engenheira ambiental, Carolina Buarque, diretora da Locar Gestão de Resíduos, a legislação ainda esbarra na conhecida justificativa da ausência de recursos, porém, carece do envolvimento de toda a sociedade. “Na prática, faltam ações direcionadas à reutilização, a reciclagem e a valorização dos resíduos sólidos. É preciso consciência e um trabalho efetivo não apenas dos gestores públicos, mas de cada cidadão”, ressalta. De olho no aumento da população e a ampliação do consumo, a Lei Federal 12.305/2010 trouxe instrumentos para incentivar as práticas sustentáveis, incluindo a indústria da reciclagem, o ordenamento dos serviços de limpeza urbana e uma gestão bem mais integrada dos resíduos sólidos. Contudo, a maioria das etapas, ao longo de uma década, ficou pelo meio do caminho. “Faltou, por exemplo, um incentivo maior ao desenvolvimento de cooperativas de catadores e uma educação ambiental que fosse capaz de atingir a todas as camadas”, destaca a especialista. Para ela, existiu uma evolução lenta, mas que precisa continuar. Um dos grandes gargalos da PNRS ainda está na falta de uma gestão compartilhada, algo que figura entre seus eixos. Pelo modelo, o gerenciamento dos resíduos deve ser dividido entre os poderes público e privado, algo que não ocorre na prática. No balanço destes 10 anos, o Brasil aumentou a produção de lixo em cerca de 30%, já a reciclagem deste volume não ultrapassou a casa dos 5%, enquanto os lixões ainda contaminam o solo, o ar e as águas.

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Mais Vida nos Morros é referência em fórum internacional

O Mais Vida nos Morros, realizado pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife, vem repensando e redesenhando espaços públicos a partir do protagonismo dos moradores das comunidades do Recife. O programa foi selecionado para representar o Brasil e participar de um dos eventos mais importantes da América Latina, pela instituição ‘Ocupa Tu Calle’, do Peru. Será mostrado nesta terça-feira (25), no V Fórum Internacional de Intervenções Urbanas, o case desenvolvido pelo programa em Recife, na comunidade de Lagoa Encantada, no Ibura. Trazendo como tema: ‘Território e Comunidade’. O evento ocorrerá a partir das 18h no site da organização (https://ocupatucalle.com/fiiu5/). O evento conta também com uma série de exposições de coletivos e instituições do mundo que realizam intervenções em espaços públicos, com um espaço de encontro e intercâmbio entre iniciativas cidadãs, organizações sociais, academia e instituições públicas e privadas da América Latina. Do ponto de vista do planejamento urbano cidadão, o evento vai falar sobre as diferentes abordagens e processos de intervenção no espaço público, a fim de transformar as cidades de forma justa, equitativa, sustentável e participativa. Para o Secretário Executivo de Inovação Urbana do Recife, Tullio Ponzi a participação do programa Mais Vida nos Morros é essencial para aprender e compartilhar o que vem sendo feito em Recife. “É mais um importante reconhecimento que consolida o Recife como referência mundial em urbanismo social. Depois de quase 5 anos do programa, agora participamos de eventos como esse para aprender, mas também para compartilhar”, pontua. O eixo território e comunidade vai abordar temas como cidades que são constituídas por espaços geográficos com diferentes potencialidades e riscos. Dessa diversidade de contextos surgem respostas organizadas dos cidadãos ou estratégias virtuais para ajudar e cuidar das pessoas mais vulneráveis. O Mais Vida nos Morros, que já recebeu premiações da ONU-Habitat, aconteceu na Antuérpia, na Bélgica, o The Child in The City International Seminar, o mais importante seminário que reúne especialistas do mundo todo para debater sobre crianças e cidades sustentáveis, além da instituição da Holanda, a Fundação Bernard van Leer, tem se mostrado como um case de integração entre o poder público, sociedade e a iniciativa privada na descoberta de soluções urbanas e na promoção de desenvolvimento social.  

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O Mais Vida nos Morros, realizado pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife, vem repensando e redesenhando espaços públicos a partir do protagonismo dos moradores das comunidades do Recife. O programa foi selecionado para representar o Brasil e participar de um dos eventos mais importantes da América Latina, pela instituição ‘Ocupa Tu Calle’, do Peru. Na última terça-feira (25), foi apresentado no V Fórum Internacional de Intervenções Urbanas, o case desenvolvido pelo programa em Recife, na comunidade de Lagoa Encantada, no Ibura. Trouxeram como tema: ‘Território e Comunidade’. O evento contou também com uma série de exposições de coletivos e instituições do mundo que realizam intervenções em espaços públicos, com um espaço de encontro e intercâmbio entre iniciativas cidadãs, organizações sociais, academia e instituições públicas e privadas da América Latina. Do ponto de vista do planejamento urbano cidadão, o evento falou sobre as diferentes abordagens e processos de intervenção no espaço público, a fim de transformar as cidades de forma justa, equitativa, sustentável e participativa. Para o Secretário Executivo de Inovação Urbana do Recife, Tullio Ponzi a participação do programa Mais Vida nos Morros é essencial para aprender e compartilhar o que vem sendo feito em Recife. “É mais um importante reconhecimento que consolida o Recife como referência mundial em urbanismo social. Depois de quase 5 anos do programa, agora participamos de eventos como esse para aprender, mas também para compartilhar”, pontua. O eixo território e comunidade abordou temas como cidades que são constituídas por espaços geográficos com diferentes potencialidades e riscos. Dessa diversidade de contextos surgem respostas organizadas dos cidadãos ou estratégias virtuais para ajudar e cuidar das pessoas mais vulneráveis. O Mais Vida nos Morros, que já recebeu premiações da ONU-Habitat, como também do The Child in The City International Seminar, na Bélgica, que é o mais importante seminário que reúne especialistas do mundo todo para debater sobre crianças e cidades sustentáveis, além da Fundação Bernard van Leer, uma instituição da Holanda que tem se mostrado como um case de integração entre o poder público, sociedade e a iniciativa privada na descoberta de soluções urbanas e na promoção de desenvolvimento social.

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