Urbanismo - Página: 65 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Mais Vida nos Morros concorre ao Prêmio de Gestão Municipal da CNM

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) anunciou as 30 iniciativas pré-finalistas do Prêmio MuniCiência – Municípios Inovadores, ciclo 2019-2020. Todas as regiões do país participam da disputa, conforme o previsto no regulamento. Entre os estados com maior número de representantes estão Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo. A Prefeitura do Recife é representado na lista pelo programa Mais Vida nos Morros, que é coordenado pela Secretaria de Inovação Urbana. De Pernambuco, concorrem ainda ao prêmio Programa Controlador Mirim, de São Lourenço da Mata (na categoria de médio porte) e o Projeto resgatando a cidadania através da destinação correta do nosso lixo, da Prefeitura  Santa Cruz da Baixa Verde (na categoria de municípios de pequeno porte). O Prêmio MuniCiência está na terceira edição e desta vez teve 235 inscrições (homologadas), entre consórcios municipais e Prefeituras. A proposta é identificar, reconhecer e compartilhar iniciativas municipais inovadoras e transformadoras, com impactos positivos na administração pública e para a sociedade. Iniciativas de todas as regiões do país foram selecionadas para a próxima fase.

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Governo de Pernambuco avança com a 1ª Adutora Interestadual para o Agreste

O presidente da Compesa, Roberto Tavares, cumpriu agenda nesta sexta-feira (9), no interior, realizando visitas de inspeção das obras de saneamento em execução pelo Governo Estado. Na agenda desta semana, ele inspecionou a obra da Adutora do Alto Capibaribe, em Barra de São Miguel, na Paraíba, e a obra de esgotamento sanitário no município de Santa Cruz do Capibaribe. Acompanhado do diretor Técnico e de Engenharia da Compesa, Rômulo Aurélio, e de técnicos, Tavares esteve no trecho de captação no Rio Paraíba, distante quase 50 km da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco. Um empreendimento de R$ 85 milhões, que irá transportar água da Transposição do Rio São Francisco para nove cidades do Agreste pernambucano e um município da Paraíba, Barra de São Miguel. “Estamos acompanhando de perto o andamento da obra para organizar a visita que deverá ser feita pelos governadores Paulo Câmara, de Pernambuco, e João Azevedo, da Paraíba. Já foram assentados quase 50% das tubulações, de um total de 70 quilômetros de extensão. Estamos acelerando o ritmo das ações para que possamos entregar a adutora no primeiro trimestre do ano que vem”, informa Tavares. A Adutora do Alto Capibaribe é uma das obras hídricas estruturadoras pensadas pelo Governo Paulo Câmara para antecipar a chegada da água da Transposição do Rio São Francisco para o Agreste, a região que detém o pior balanço hídrico do Estado. A adutora irá transportar 371 litros de água, por segundo, captada no Rio Paraíba, perto do Açude Boqueirão, no município de São Miguel, Paraíba. O empreendimento irá beneficiar 230 mil pessoas nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Jataúba, Taquaritinga do Norte, Vertentes, Frei Miguelinho, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério e no distrito de São Domingos, em Brejo da Madre de Deus, além de Barra de São Miguel, no Cariri paraibano. De acordo com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, a Adutora do Alto Capibaribe é uma obra especial, pois é uma das poucas do país com grandes extensões em dois estados diferentes. Inspecionar obras, segundo o presidente Roberto Tavares, é uma recomendação do governador Paulo Câmara para que todos os projetos hídricos se tornem realidade e tragam mais rápido os benefícios à população. “ O governador tem uma atenção especial a questão da água em todas as regiões do Estado. Acompanhar de perto todas as obras permite nos anteciparmos diante de possíveis problemas, resolvendo as pendências imediatamente”, explicou Tavares. Além da visita à adutora, a equipe da Compesa também inspecionou a obra de esgotamento sanitário no município de Santa Cruz do Capibaribe, que já está 80% concluída. A cidade, a mais populosa do Agreste Setentrional, já deverá contar com serviços de esgotamento sanitário no começo de 2020, quando deve ser concluída a fase de pré-operação. Segundo Tavares, essa obra é um grande anseio da população local, que terá mais qualidade de vida com esse empreendimento, um investimento de R$ 100 milhões. “No Todos por Pernambuco, que acontecerá nos meses de agosto e setembro, a população poderá conhecer melhor o maior Plano de Investimentos da história da Compesa, que tem sido priorizado pelo governador Paulo Câmara”, finalizou. (Do blog do Governo de Pernambuco)

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Encontro debate uso da TI na prevenção de desastres em encostas

Amanhã (quarta-feira, dia 7), às 15h30, o secretário de Ciência Tecnologia e Inovação, Aluisio Lessa estará abrindo a Oficina de Inovação da Fundação de Amparo a Ciência de Pernambuco (Facepe). Convidados pelo presidente da Facepe, Fernando Jucá, confirmaram presença no evento o professor da UPE, Alexandre Gusmão; o cientista chefe de CESAR, Silvio Meira e o professor da UFPE, Roberto Coutinho que atua nacionalmente na análise e gestão de risco em encostas ocupadas e desastres naturais e induzidos. O evento tem como objetivo debater o uso da tecnologia da informação e gestão de risco aplicadas a redução de desastres em encostas naturais. O evento é fechado para entidades ligadas ao tema.

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Brasil não avança na gestão do lixo, revela estudo

Exatamente 9 anos após a promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que fixou metas e prazos para os municípios brasileiros providenciarem a destinação correta do lixo produzido diariamente, o Brasil se encontra estagnado em relação ao estabelecido pela legislação federal. Segundo o Índice de Sustentabilidade Urbana (ISLU), em comparação com o ano passado, houve mudanças pouco significativas na porcentagem média da cobertura da coleta de lixo, que ainda é de 76%, houve pequena variação no número de municípios que destinam o lixo irregularmente, 51%, e apenas 3,9% dos resíduos são reciclados, ante 3,6% verificado na edição de 2018. O estudo – formulado por meio de uma parceria entre o Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (SELURB) e a PwC Brasil – mede a aderência dos municípios à PNRS, considerando critérios como engajamento, recuperação de recursos coletados, sustentabilidade financeira e impacto ambiental. Neste ano, foram considerados 3.317 municípios, distribuídos por todos os estados e Distrito Federal. Assim como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, o ISLU varia entre 0 (zero - baixo desenvolvimento) e 1 (um - alto desenvolvimento) e analisa os dados oficiais mais recentes disponibilizados pelos próprios municípios no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Esta é a 4ª edição do estudo, que mostrou que 340 municípios ainda possuem desempenho muito baixo, 828 aparecem no nível considerado baixo, 1.692 já possuem nível médio no índice, 453 aparecem no nível alto e apenas 4 no nível muito alto.   Régua de desempenho O ISLU 2019 mostrou que ainda existe uma enorme desigualdade entre as regiões do Brasil no que diz respeito à gestão dos resíduos sólidos. A Região Sul é a que possui os melhores resultados e a única que tem possibilidade atingir a meta da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), ao alcançar uma média geral de 0,700 no quesito de impacto ambiental já em 2023. De acordo com o ISLU, no Sul do Brasil a destinação final ambientalmente correta (aterros sanitários) chega a 88,6% na região Sul, índice praticamente igual ao de 2018. O maior avanço ocorreu na região Sudeste, onde subiu de 51,1% para 56,9% em 2019. O Centro-Oeste também evoluiu de 14,4% para 18,6%, enquanto o Norte piorou seu desempenho de 14,1% para 12,8%. O Nordeste continua com o pior resultado, mas se aproximou do Norte ao subir de 11,4% para 12,6%. No que diz respeito à reciclagem, o Sul apresenta um índice muito superior às demais regiões, destinando 7,8% dos resíduos para reaproveitamento. No Sudeste, o número é de 4,2%, ao mesmo tempo em que é de 1,75% no Centro-Oeste, 0,85% no Norte e 0,6% no Nordeste. O Sul somente não lidera quando o quesito é a cobertura do serviço de coleta de resíduos, onde aparece com 73% da população atendida. O Sudeste tem a melhor cobertura, 85%, e o Centro-Oeste, com 79%, a segunda melhor. Norte e Nordeste têm 67% cada. Eliane Kihara, sócia da PwC Brasil, defende o investimento em iniciativas como essa em um país onde o recolhimento e processamento de resíduos sólidos ainda é pouco abordado. "É importante que as iniciativas pública e privada estejam juntas para promover a boa gestão de limpeza urbana. Qualquer país que queira um crescimento sustentável deve aderir cada vez mais às políticas de processamento de lixo para que isso não se torne um problema de saúde pública. Exatamente por isso a parceria da PwC Brasil e do Selurb é tão importante", afirma. Arrecadação específica A pesquisa também revela o abismo que existe entre os municípios que instituíram uma fonte de arrecadação específica para custear o serviço de limpeza urbana e os que até hoje ainda adiam a implementação dessa medida. Para efeito de comparação, foram considerados apenas 842 deles, que participaram de todas as amostras do índice nos últimos quatro anos. Quando colocados lado a lado, percebe-se que as diferenças vão muito além da média final. O percentual da população atendida pelos serviços de limpeza urbana, por exemplo, engloba 84,2% da população nas cidades com fonte de custeio definida, enquanto é de 77,3% nas que não possuem. Quando o assunto é reciclagem, a diferença é ainda mais expressiva; enquanto 6,2% dos resíduos vão para reaproveitamento nas cidades com arrecadação, este número cai para apenas 2,3% nas demais. A principal diferença, porém, está na destinação, que é feita corretamente em quase 80% dos municípios com arrecadação e em apenas 35% dos que não possuem. Gráfico 1 Entre o total de municípios analisados na atual edição, apenas 41% têm recursos para sustentar em algum nível a atividade dos serviços de limpeza urbana. A definição de um método de arrecadação específica, vale lembrar, é um dos requisitos para que as prefeituras possam receber recursos federais para investimentos na atividade. "A dependência do orçamento público municipal, já comprometido com despesas da saúde, educação, folha de pagamento e previdência é um dos principais entraves para o desenvolvimento das cidades no âmbito da limpeza urbana. Buscando evitar um suposto desgaste político ao implementar um novo sistema de cobrança, os gestores públicos acabam ficando sem dinheiro para uma atividade essencial para o bem-estar e saúde da população", comenta Carlos Rossin, diretor de Sustentabilidade do SELURB. De acordo com Rossin, apesar da melhora das cidades maiores, que elevaram sua média de 0,651 para 0,666 nos últimos quatro anos, os municípios com menos de 50 mil habitantes vêm piorando o seu desempenho. De 0,618 em 2015, o índice das cidades menores recuou para 0,612 em 2019. "Isso ocorre porque as localidades com mais população possuem maior escala econômica, permitindo viabilidade financeira para custear os serviços. Já as pequenas cidades, com orçamento menor, precisam se unir e buscar soluções regionalizadas para garantir a viabilidade logística da atividade e, desta forma, reduzir os custos. Quando elas encontram essa solução, o que vemos são cidades na faixa de desempenho entre 'alto' e 'muito alto'", explica. Desempenho por região   Maiores médias O município de Santos se destacou, obtendo a melhor pontuação entre o grupo de cidades com mais de

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Confira a programação da Semana Burle Marx

Para comemorar o aniversário do arquiteto, paisagista e artista plástico Roberto Burle Marx, que faria 109 anos no último sábado (4), a Prefeitura do Recife preparou uma programação diversificada em homenagem à obra e à figura de um dos mais importantes paisagistas do século 20, reconhecido internacionalmente, e responsável pelos projetos de diversas praças e jardins na capital pernambucana. Em sua 10ª edição, a Semana Burle Marx começou com o ato de formalização do Comitê Burle Marx ontem (6), às 10h, e segue até o dia 15 de agosto com várias atividades culturais; minicursos; exposições; oficinas; debates e palestras. De autoria do então vereador e hoje vice-prefeito, Luciano Siqueira, a semana foi instituída pela Lei Municipal nº 17.571/2009. Atualmente o Comitê Burle Marx, além de elaborar iniciativas para a comemoração do aniversário do paisagista, atua na linha da educação patrimonial e, a partir de agora, também fará o acompanhamento e elaboração dos Planos de Gestão dos Jardins Históricos de Burle Marx. Coordenado pelo Gabinete do vice-prefeito, o Comitê é formado por CAU-PE, Emlurb, Iphan; Fundarpe, IAB, Laboratório da Paisagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pelas secretarias municipais de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente; Mobilidade e Controle Urbano; Planejamento da cidade e Turismo. Em 2015, o prefeito Geraldo Julio transformou 15 áreas verdes projetadas pelo paisagista em patrimônio histórico e ambiental do Recife, por meio de decreto que instituiu os espaços como os primeiros Jardins Históricos da cidade. Outras atividades irão marcar a Semana Burle Marx, na quarta (08) e quinta-feira (09), das 09h às 12h, acontecerá o minicurso de conservação dos Jardins de Burle Marx voltado para jardineiros das Praças de Burle Marx, Adotantes, técnicos da Emlurb e pesquisadores. No dia 08 também vai ocorrer uma formação com professores da rede que desenvolvem pesquisa e prática docente sobre o paisagista, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães. A programação segue com outras atividades, como o passeio Olha Recife, da Secretaria de Turismo do Recife, que vai percorrer o Circuito Burle Marx no sábado (11), no mesmo dia acontecerá, às 10h, no Jardim Botânico do Recife a esquete teatral: O amor de Burle Marx pela vegetação. Programação Semana Burle Marx Data: 7 de agosto Horário: 18h Atividade: Burle Marx por H Stern (Exposição de Joias) Local: H Stern do Shopping Rio Mar Data: 8 e 9 de agosto Horário: 9h às 12h Atividade: Mini-curso de conservação dos Jardins de Burle Marx Público: Jardineiros das Praças de Burle Marx, Adotantes, técnicos da Emlurb e pesquisadores Local: Auditório da Emlurb Data: 8 de agosto Horário: Manhã Atividade: Formação com professores da rede que desenvolvem pesquisa e prática docente sobre Burle Marx Local: Mamam – Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães. Data: abertura 8 de agosto Atividades: MINI EXPOSIÇÃO - Apresentação de maquete de três praças de Burle Marx Local: Sala de Exibição Hélio Oiticica (Aquário MAMAM) Data: 9 de agosto Horário: 9h Atividade: Abraço a praça Faria Neves e ações recreativas com estudantes Local: Praça Faria Neves (Dois Irmãos) Data: 11 de agosto Horário: 14 às 18h Atividade: Circuito pelas praças de Burle Marx (programa Olha Recife da Secretaria de Turismo) Data: 11 de agosto Horário: 14h Atividade: Esquete teatral: O amor de Burle Marx pela vegetação Local: Jardim Botânico Data: 13 de agosto Horário: 9h às 12h Atividade: Oficina de Jardim Sensorial Infantil com a Escola Cândido Duarte Local: Jardim do Departamento de Hotelaria e Turismo da UFPE Data: 13 de agosto Horário: 15h às 18h Atividade: Oficina de Jardim Sensorial com os estudantes do 2ª Período de Arquitetura da UFPE Local: Jardim do Departamento de Hotelaria e Turismo da UFPE Data: 14 de agosto Horário: 9h às 13h Atividade: Abertura das oficinas de construção do Plano de Gestão das praças. Local: Museu da Cidade (Forte das Cinco Pontas) Data: 15 de agosto Horário: 15h às 18h Atividade: Debate: Consciência Jardineira na Gestão dos Jardins de Burle Marx Local: Auditório do CFSH 3ª andar Data: Mês de agosto Atividade: Oficinas de Hortas Local: Museu da Cidade Data: Mês de agosto Atividade: Projeto de Pesquisa sobre o multiartista Burle Marx COMPAZ/UFPE/Museu da Cidade Público: Alunos de escolas públicas

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Uma caminhada pelas praças de Burle Marx hoje (04)

Em comemoração à Semana Burle Marx, o grupo Caminhadas Domingueiras, conduzido por Francisco Cunha, passeia hoje pela cidade fazendo o trajeto de quatro praças deixadas pelo paisagista que deixou sua marca nos espaços públicos recifenses. O ponto de encontro será às 8h na Praça do Derby, ao lado da "Ilha dos Amores", mão esquerda da Praça de quem se desloca no sentido cidade-subúrbio. O roteiro será saindo da (1) Praça do Derby e passando pela (2) Praça Euclides da Cunha (do Internacional), (3) Praça da Jaqueira e (4) Praça de Casa Forte. "Fomos convidados pelo Comitê Burle Marx do Recife para participar da Semana Burle Marx com uma Caminhada Domingueira comemorativa e dedicada a essa figura exponencial do paisagismo mundial no dia, inclusive, do seu aniversário de 110 anos (nasceu em 04.08.1909). Teremos a participação de um especialista para nos dar as informações tecno-paisagísticas necessárias", afirmou Francisco Cunha nas suas redes sociais.    

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CTTU amplia período de transição para o Zona Azul Digital

A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) promoverá uma ação educativa a partir da terça-feira (30) para orientar os cidadãos quanto à utilização do Cartão de Zona Azul Digital pelo aplicativo e pelos pontos de venda. O serviço, que completa um mês na próxima quinta-feira (1º), terá o prazo de transição do papel para o digital estendido até o dia 31 de agosto. Desde o início do serviço digital, agentes e orientadores de trânsito foram capacitados para orientar os cidadãos na ativação do Cartão de Zona Azul Digital e, além disso, o teleatendimento da CTTU e da Serttel está disponível durante todo o horário comercial. Na sede da CTTU, idosos e os demais cidadãos também tem recebido orientações. Além do reforço nas equipes de orientação, o prazo de validade do talão de papel será estendido até o dia 31 de agosto. Desde o primeiro dia de implantação do sistema da Zona Azul Digital, a CTTU vem acompanhando de perto toda a sua operação e identificou um crescimento expressivo de utilização do aplicativo Zona Azul Digital na cidade. Já foram feitos mais 51 mil downloads do aplicativo e cerca de 48 mil ativações, sendo 60% pelo aplicativo e 40% pelos pontos de venda fixos, números considerados relevantes, já que demonstram a adaptação progressiva do cidadão à modalidade digital. Além disso, o sistema do aplicativo Zona Azul Digital Recife tem recebido constantes aprimoramentos, através das atualizações realizadas periodicamente. Nestas atualizações, foram incorporadas melhorias de funcionamento, principalmente, para minimizar as dificuldades de utilização relatadas por alguns usuários. Com base nas notificações dos usuários do aplicativo, a CTTU constatou que a maioria deles são decorrentes de uso incorreto, sobretudo nas rotinas de cadastro. Para diminuir estas dificuldades de utilização e facilitar a adaptação do cidadão ao aplicativo, a CTTU intensificará as orientações aos usuários. Durante o próximo mês, mais uma equipe com 20 profissionais ajudará na orientação dos usuários para ativar a vaga de Zona Azul Digital da maneira correta – tanto pelo aplicativo, como pelo ponto de venda. Os orientadores serão facilmente identificados pela população, pois estarão devidamente padronizados. Taciana Ferreira, presidente da CTTU, destaca a necessidade de adaptação da população ao novo formato de Zona Azul. “A Zona Azul Digital requer uma adaptação da população para essa nova modalidade. Verificamos que, a cada dia, essa nova forma está se consolidando junto à população, contudo a prorrogação deste prazo visa dar maior comodidade e segurança para as pessoas que estão fazendo a migração do papel para o digital”, afirmou a gestora. SUPORTE – A Mobilicidade, plataforma de mobilidade urbana da Serttel (empresa responsável pelo desenvolvimento do sistema do aplicativo Zona Azul Digital Recife), possui um teleatendimento pelo qual o usuário pode entrar em contato em casos de dúvidas em relação ao funcionamento do aplicativo. A ligação custa o preço de uma chamada local e o serviço é oferecido de 8h às 18h, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 12h aos sábados, pelo números 3136-9187 ou 3344-6070.

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PCR: Discussão sobre Leis de Uso e Ocupação do Solo e de Parcelamento nesta semana

A segunda etapa de revisão e regulamentação das principais leis urbanísticas do Recife começa nesta quarta-feira (31). Após a  participação da população no processo que resultou no Projeto de Lei da revisão do Plano Diretor, esta fase compreende as discussões públicas sobre a atualização da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS/1996) e da Lei do Parcelamento (1997). Aberta à população, a Oficina de Capacitação é de caráter preparatório para outros oito encontros que serão promovidos em agosto que reunirá as contribuições públicas para a revisão das duas leis. A capacitação será realizada no Auditório Dom Helder Câmara, no bloco A da Universidade Católica de Pernambuco. A iniciativa é da Secretaria de Planejamento Urbano do Recife (Seplan), sendo todo o processo coordenado pelo Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), órgão técnico ligado à Seplan. O cronograma para os trabalhos de revisão da LUOS e da Lei de Parcelamento foi aprovado pelo Conselho da Cidade e as inscrições para participar da capacitação desta quarta-feira podem ser feitas no local do encontro, até meia hora antes do início das atividades, que começam às 9h e seguem até às 17h. O objetivo central da oficina é de preparar os participantes para o aprofundamento das questões que envolvem a atualização das duas normatizações. As atividades serão conduzidas pela equipe técnica do ICPS. “Como em todo o processo de revisão e regulamentações das nossas leis urbanísticas, este também é um momento importante de participação social. O assunto traz uma série de termos e conceituações técnicas que precisam ser de conhecimento comum para facilitar o entendimento para a realização das próximas etapas, que serão iniciadas no final da primeira quinzena de agosto”, explica o secretário de Planejamento Urbano, Antônio Alexandre. Os temas a serem explanados durante o encontro giram em torno da capacidade de suporte e a estratégia de desenvolvimento sustentável da cidade. Para tanto, o trabalho está ancorado de forma a observar a cidade com base no seu zoneamento considerando, assim, as especificidades de cada área da cidade. Enquanto o Plano Diretor legisla sobre as diretrizes gerais dizendo o que é preciso para o desenvolvimento estratégico e sustentável da cidade, as Leis de Uso e Ocupação do Solo e de Parcelamento delimitam as ferramentas legais de como essa organização deverá se dar no território. No encontro será debatida a importância das revisões e o que cada uma delas tem por objetivo tendo como ativo mais importante o planejamento de uma cidade que confira, na prática, qualidade urbana e de vida para as pessoas. SERVIÇO Oficina de Capacitação – Lei de Uso e Ocupação do Solo e Lei de Parcelamento Quando: Quarta-feira, 31/07, das 9h às 17h Onde: Auditório Dom Helder Câmara, no bloco A da Universidade Católica de Pernambuco Inscrições: As inscrições podem ser feitas meia hora antes do início da oficina no local de acordo com a capacidade do auditório.

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A grande mudança da mobilidade urbana (por Francisco Cunha)

Outro dia, após um comentário que fiz na coluna CBN Mobilidade, um amigo ouvinte me apontou o que, segundo ele, seria uma “grande contradição”. Eu disse que a mobilidade está, no mundo todo, no início de uma enorme mudança que, à semelhança daquela acontecida na primeira metade do Século 20, responsável pela introdução do automóvel em todas as cidades do planeta, vai promover a completa revolução na nossa locomoção cotidiana. As tendências de peso dessa mudança são as seguintes: (1) os aplicativos de geolocalização e navegação de trânsito tipo Waze, Google Maps e Apple Maps; (2) os aplicativos de locomoção compartilhada tipo Uber, 99, Easy, Cabify; (3) a micromobilidade da “última milha”, aquela feita com bicicletas e patinetes, elétricos ou não; (4) o carro elétrico; (5) o carro autônomo (sem motorista); e (6) o carro “voador” que está sendo desenvolvido pela Uber em parceria com a Embraer. Foi essa minha argumentação que o amigo ouvinte citou como contradição fazendo a seguinte pergunta: como esta mudança pode estar em curso de forma tão intensa se os engarrafamentos e congestionamentos de trânsito estão aumentando no mundo todo? Respondi dizendo que em 1898, quando foi realizada a primeira conferência internacional de planejamento urbano na cidade de Nova York, o principal problema apontado em relação às grandes cidades foi, nada mais nada menos, do que as fezes dos cavalos puxadores de carroças que em Londres atingiam a casa dos 50 mil e em Nova York chegaram a 100 mil. Se cada cavalo era responsável por 10 kg de fezes por dia, Nova York estava tendo de lidar com o destino de 1.000 toneladas de esterco cada dia, sem falar da urina e dos cavalos mortos (cada um pesando em média 600 kg). A título de curiosidade, naquela época o Recife tinha três locais de corrida de cavalos (nos atuais bairros do Hipódromo, do Derby e do Prado). Todavia, já em 1912, o número de carros ultrapassava o número de carroças em Nova York e, a partir daí, tivemos o predomínio absoluto, de mais de um século, dos veículos individuais motorizados em todas as cidades do mundo. Minha hipótese é a de que algo do gênero está sendo gestado e, quando acontecer a virada, os carros, tal qual os conhecemos hoje, serão como os cavalos do passado. Hoje, o pesadelo dos engarrafamentos; no futuro, peças de museu.

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Você sabe o que é rurbanização?

*Por Rafael Dantas Em meados do século passado, Gilberto Freyre publicou uma série de artigos nos jornais defendendo a “rurbanização”. O sociólogo pernambucano defendia o desenvolvimento de cidades que guardassem a convivência das qualidades do rural e do urbano. O tema chegou a ganhar um livro no início da década de 80, chamado: Rurbanização: que é? O crescimento desordenado das cidades brasileiras nos mostra que quase nada de “rurbano” sobreviveu nas capitais e metrópoles. O conceito ficou quase que esquecido por duas décadas, mesmo nas universidades. Mas, desde os anos 2000, esse aspecto menos conhecido da sua obra renasce com força no meio acadêmico e em iniciativas populares que trouxeram para os quintais, terrenos baldios e ruas algumas práticas típicas do campo. A busca pelo contato com a terra, por alimentos saudáveis ou mesmo pela convivência mais harmoniosa com os vizinhos estão incentivando o surgimento de iniciativas de agricultura urbana no Recife. No bairro de Passarinho, periferia da Zona Norte, um projeto de capacitação da ONG Espaço Mulher ensinou moradoras da comunidade a produzirem nos seus quintais. Uma das beneficiadas por esse treinamento foi Vilma de Souza, que mora há 40 anos no bairro. Vivendo bem próximo ao Rio Beberibe, Vilma tinha no seu vasto quintal um problema. De tempos em tempos era preciso pagar alguém para limpar o mato que crescia nos fundos da casa. Após ser despertada pela capacitação, ela começou a cultivar. “Para mim, cuidar da terra e plantar é um entretenimento”, relata Vilma, que é neta de agricultores de Surubim. Do quintal ela retira frutas como jaca, caju, banana, graviola, acerola, entre outras. Ela colhe mais de 100 variedades de frutas, hortaliças, plantas medicinais e ornamentais que trazem qualidade de vida, alimentos saudáveis e um complemento de renda. Ela produz picolés com os excedentes do seu quintal. Na comunidade da Palha de Arroz, que fica entre os bairros do Arruda e de Peixinhos, um grupo de mulheres cuida de uma horta comunitária há dois anos. No terreno que antes era baldio, elas retiram hoje alimentos e plantas medicinais. E tem sonhos de obter infraestrutura para transformá-lo numa praça. “Antes tinha muito lixo e entulho. Agora, mantemos o lugar limpo. Estamos torcendo para vir um projeto que transforme esse espaço numa verdadeira praça, uma área para as crianças terem lazer”, almeja a moradora Marinalva Costa. . . Muitas mulheres da comunidade são filhas de pescadores, mas há também pessoas que chegaram ao Recife pelo êxodo rural. Elas receberam uma capacitação de um projeto de agricultura urbana do Centro Sabiá. Além da orientação sobre o plantio, a ONG motivou a mobilização das moradoras em torno das lutas sociais do local. A horta, por exemplo, resiste na área pelo esforço coletivo das moradoras, pois a própria comunidade não tem água encanada há um ano. “Fizemos um diagnóstico socioeconômico que apresentou um alto índice de insegurança alimentar das famílias do local. Como havia interesse das mulheres em cultivar alimentos, nós olhamos para esse espaço como potencial para o desenvolvimento de uma experiência de horta”, explica Aniérica Almeida, assessora para agricultura urbana do Centro Sabiá. No começo, 20 mulheres foram capacitadas, hoje cerca de 10 seguem no projeto. Elas já recolheram do pequeno terreno da horta batata, maracujá, mamão, abacaxi, pepino, quiabo, coentro, repolho, além das plantas medicinais. Hoje o grupo faz mutirões mensais para manter a horta, que sofre com a escassez de água, e participa de intercâmbios com outras experiências de agricultura urbana de periferias do Recife, como na Muribeca (Jaboatão dos Guararapes) e em Passarinho (Zona Norte do Recife). “Esse é um coletivo que participa do debate da agroecologia e da segurança alimentar na cidade. Nossa meta é que haja a expansão dessa experiência da agricultura em outras comunidades”, almeja Aniérica. Feijões, milhos, tomates, quiabos e outras variedades também brotam em bairros da classe média, como no solo do Poço da Panela. Às margens do Rio Capibaribe, a população construiu o Jardim Secreto no local que antes era um terreno baldio. Mais que uma praça ou um espaço de convivência, o jardim ganhou também uma horta comunitária. Mas o principal benefício para os moradores que tornam esse espaço vivo é o contato com os vizinhos e o lazer do cuidado com o meio ambiente. Além das mandalas com os plantios, o espaço possui um minhocário e um pequeno viveiro, para o nascimento de novas sementes e mudas. A arquiteta aposentada Lúcia Helena Marinho é uma das mais ativas colaboradoras do Jardim Secreto. Enquanto a maioria dos frequentadores do local contribuem nos finais de semana com a horta, ela tem a atividade como um lazer quase que diário. “Para mim é um prazer. Além disso, é uma contribuição com a sociedade, pois trabalhamos numa área pública, servindo o entorno. Para mim isso tem um valor”. . . Ela relata que, apesar de morar há 13 anos no bairro, só veio a conhecer muitas pessoas após a inauguração do Jardim Secreto. “Ampliamos a amizade com a vizinhança. Conheci pessoas que residem há 10 anos no mesmo prédio onde moro e eu nunca as tinha visto! Após essa vivência mais coletiva acabei descobrindo muita gente que pensa parecido, que tem os mesmos anseios. É um convívio bastante saudável”. Para o professor de horticultura da UFRPE e presidente da Associação Brasileira de Horticultura, Roberto de Albuquerque Melo, há um crescimento do interesse da população urbana pelo contato com a natureza e por alimentos saudáveis. Esse desejo por características mais rurais tem sido o impulsionador de experiências de hortas comunitárias ou de quintais agroecológicos (o manejo produtivo dos quintais ou arredores das residências de forma sustentável). “Vejo que as pessoas estão valorizando mais o contato com as plantas, buscando mais equilíbrio. Todos querem chegar na terceira idade com mais qualidade de vida, para isso buscam uma vida menos sedentária e aumentam o consumo de alimentos orgânicos também”. O professor tem orientado o trabalho de hortas em escolas, creches e até no Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano. “No hospital, o cultivo da horta é

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