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Sustentabilidade

Suape implanta segundo Laboratório Vivo de Ecotecnologias no Engenho Massangana

Do Complexo de Suape O Engenho Massangana, localizado no território do Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca, ganhou um espaço especial. Trata-se do segundo laboratório vivo de ecotecnologias implantado na região pelo Serta (Serviço de Tecnologia Alternativa), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) reconhecida internacionalmente. A entidade foi contratada por Suape para levar a comunidades consolidadas no território metodologias sustentáveis, inovadoras e de baixo custo que promovem a segurança alimentar e geram renda. O projeto Comunidades Ecoprodutivas, lançado em março, precisou ter o formato reajustado, devido a pandemia da Covid-19, para garantir o distanciamento social. Em vez do mutirão utilizado no primeiro laboratório, implantado no Conjunto Habitacional Nova Vila Claudete, o de Massangana contou com apenas dois técnicos e cerca de três moradores por dia. “Levamos mais tempo, mas o importante é garantir a segurança de todos, ao mesmo tempo em que capacitamos essas famílias, contribuindo para que elas tirem o alimento e o sustento do próprio quintal, o que se tornou ainda mais relevante no momento atual, já que muitos são trabalhadores informais e estão sem fonte de renda”, declara Germano de Barros, diretor da Escola Técnica do Serta. O laboratório foi instalado em um terreno de 77,8 metros quadrados da Associação de Moradores de Massangana, que ganhou dez tecnologias: aquaponia, cisterna de ferro e cimento, sistema de captação de água, minhocário, compoteira caseira em balde, fechamento automático da porteira, farmácia viva, horta vertical em pallet, hidroponia de milho e o sistema agroflorestal, que já tem plantadas várias hortaliças, como alface, coentro, cebolinha, couve, berinjela e hortelã. Tudo para consumo próprio ou revenda das famílias do Engenho Massangana. O ambiente também recebeu pintura lúdica e plaquinhas indicativas. “Os próprios moradores escolheram as ecotecnologias que queriam implantar no terreno. Eles participaram de oficinas e ações pedagógicas de consciência ambiental em unidade do Serta, em Gloria de Goitá, no início do ano, onde puderam compreender a proposta e participar ativamente de todo esse processo, que é inspirador e desperta neles a vontade de cuidar do lugar onde moram”, observa o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape, Carlos Cavalcanti. “ “É a primeira vez que temos uma oportunidade como essa. Antes, plantávamos no chão, sem estrutura. E hoje estamos muito satisfeitos e felizes com o quintal produtivo. Com apenas 30 dias, poderemos colher alimentos livres de agrotóxicos. Isso será a nossa mesa, o nosso almoço”, comemorou Vicente Luiz Aguiar, vice-presidente da Associação de Moradores do Engenho Massangana e morador do local há 45 anos. O próximo laboratório a ser inaugurado será no Assentamento Sacambu, no próximo dia 30. O programa tem investimento de R$ 1 milhão e alcançará dez comunidades, no período de um ano.

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Seis meses de conquistas e desafios para setor orgânico (por Clauber Cobi Cruz)

*Por Clauber Cobi Cruz A primeira metade de 2020 foi atípica e, em muitos aspectos, assustadora para a maior parte do mercado, mas serviu como um bom teste de resistência para os orgânicos brasileiros e, consequentemente, para a Organis. O setor, que vinha de um crescimento de 15% em 2019, viu-se, repentinamente, desafiado a responder a uma crise sem precedentes, com o advento da pandemia do coronavírus. Em tempos de quarentena e distanciamento social, para surpresa de quem não acompanha a área de perto, o que se viu foi uma bela colheita, resultado do consistente trabalho de valorização da marca orgânicos. Na contramão dos demais setores, os orgânicos ganharam ainda mais mercado no período. E esse crescimento tem relação direta com os esforços de consolidação de sua imagem, ligada a conceitos como saúde, boa alimentação, boas práticas de produção, cuidado com as pessoas e o meio ambiente, cuja popularização é um dos principais objetivos da Organis. O consumidor está consolidando o entendimento do valor agregado do orgânico e dispondo a pagar pelo seu preço, que, aliás, não é tão maior assim, se computadas as muitas vantagens da escolha. Outra importante constatação é a de que, além de ser uma decisão pessoal, pesa também o aspecto social na hora de optar pela cultura orgânica, pois os cientistas vêm alertando que o desequilíbrio ambiental é um dos grandes fatores de risco para a disseminação de organismos tão ou mais perigosos que o coronavírus no futuro”. Outro efeito direto do aumento do interesse das pessoas foi o notável salto do número de visitas e contatos nos diversos canais de comunicação da Organis. O portal da associação rompeu a barreira de 20 mil visitas/mês e cresce diariamente, não apenas do público consumidor, mas, também, de produtores buscando informações sobre certificação e varejistas desejando entrar ou evoluir nesse mercado. Para se ter uma ideia, o número de e-mails superou a média de mil por mês no portal da Organis e a busca de interação deu um salto em todas as redes sociais. Outro sinal positivo foi o número de internautas baixando o e-book “O que é produto orgânico?”, assim como o significativo incremento no setor do portal dedicado a produtos e produtores. Atender a essa demanda foi um desafio à parte. Sítios orgânicos mais estruturados chegaram a triplicar a produção, as entregas de cestas orgânicas mais que duplicaram, pois as vendas online e delivery tiveram uma alta expressiva. Alguns produtos orgânicos prontos para consumo chegaram a crescer mais de 50% no varejo e o setor teve de rever processos e logística para atender a essa procura. Um dos mais bem-vindos indicativos dessa expansão está no aumento do contato de lojistas querendo produtos para distribuir e um número muito expressivo deles fora dos grandes centros, que tradicionalmente concentram a oferta e a procura. A expansão geográfica do consumo é um excelente sinal, pois mostra que o movimento dos orgânicos está rompendo a barreira da distribuição e ampliando presença. Outro importante avanço observado nesse semestre foi o aumento na percepção da importância dos insumos biológicos pelos produtores em geral, orgânicos e convencionais, gerando um incremento de receita que acaba por dinamizar toda a cadeia. Resumindo, o primeiro semestre de 2020 entra para a história dos orgânicos como o período em que a sua capacidade produtiva e seus valores foram colocados à prova e passaram no teste. E a Organis, nesse contexto, foi fundamental na consolidação da imagem dos orgânicos junto a esse novo público que, segundo apontam os indicativos, chegou para ficar. O próximo semestre, certamente, trará novos desafios para todos os envolvidos no setor orgânico, uma marca coletiva cada vez mais valiosa e que faz questão de crescer em divulgação, presença e consumo, sem deixar de lado os seus valores. · Clauber Cobi Cruz é diretor da Organis, associação de promoção dos orgânicos – www.organis.org.br

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Para 85% dos brasileiros, proteção do meio ambiente deve ser prioridade pós-Covid-19

Uma pesquisa realizada pela Ipsos para o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, comprovou que a pauta da preservação ambiental não perdeu sua relevância, mesmo em um cenário de pandemia. Na opinião de 85% dos brasileiros, a proteção do meio ambiente deve ser uma prioridade do governo no plano de recuperação do país pós-Covid-19. O estudo ouviu participantes de 16 países, sendo 1000 no Brasil. A população que mais espera atitudes governamentais no que diz respeito à defesa do verde é a da China, com 91%. Em segundo lugar, estão, empatados, a Índia e o México, com 89%. Com 85%, o Brasil ficou em terceiro. Por outro lado, Alemanha (55%), Japão (61%) e a Rússia (62%) foram os países cujos entrevistados demonstraram menor interesse na pauta ambiental. Um dos motivos pelo qual a maioria esmagadora dos ouvidos brasileiros enxerga a relevância da proteção do meio ambiente no contexto atual pode estar relacionado à uma preocupação com o próprio bem-estar. No Brasil, 85% acreditam que problemas como degradação ambiental, poluição, desmatamento e mudanças climáticas representam uma séria ameaça à saúde. Novamente, os chineses estão no primeiro lugar – considerando 16 países – entre os que mais concordam com a premissa: são 93%. Em seguida vêm México, com 91%, e África do Sul, com 90%. Quem menos acredita que as questões ambientais podem gerar impacto na saúde são os Estados Unidos (77%), Austrália e Japão (ambos com 81%) e Canadá (83%). De quem é a responsabilidade? Apesar de a maior parte dos entrevistados brasileiros concordarem na importância da pauta verde para o futuro, os resultados do levantamento apontam para um paradoxo. Embora 85% defendam que o governo deve priorizar a preservação do meio ambiente na retomada pós-pandemia de coronavírus, 41% dos ouvidos no Brasil admitem que o tema da proteção ambiental não está na sua própria lista de prioridades no momento. Na Alemanha e na França, apenas 28% afirmam que não priorizam o tema. Na segunda posição, está o México, com 33%; a Espanha ficou em terceiro, com 35%. Na contramão destes países, os participantes da Índia (67%), da Itália (65%) e da Rússia (58%) apresentam maior descaso com o assunto atualmente. A pesquisa on-line foi realizada com 16 mil entrevistados de 16 países, no período de 21 a 24 de maio de 2020. A margem de erro é de 3,5 p.p..  

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Pesquisadores defendem economia ambientalista para superar a crise causada pela COVID-19

A construção de novas rotas de desenvolvimento econômico baseadas na valorização e na valoração da biodiversidade e dos serviços prestados pela natureza (ecossistêmicos), como o fornecimento de água e a regulação climática, será crucial não só para evitar crises desencadeadas por novas pandemias como para superar a atual. A avaliação foi feita por pesquisadores participantes do seminário on-line “Biodiversidade, crise climática, economias e pandemias”, que aconteceu em 22 de maio por ocasião do Dia Internacional da Biodiversidade. O encontro foi realizado por iniciativa da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos BPBES e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, com apoio do Programa BIOTA-FAPESP e da Academia Brasileira de Ciências ABC. “É fundamental a compreensão de que a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento econômico não são processos antagônicos, mas interdependentes. Desenvolvimento não é viável sem uma base de sustentação dos processos naturais que geram os serviços ecossistêmicos, também conhecidos como contribuição da natureza para o bem-estar humano”, disse Cristiana Seixas, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro da coordenação da BPBES. A produção em larga escala de alimentos, fibras têxteis e madeira, entre outros itens, pela rota atual, tem impactado diretamente na expansão de áreas de cultivo agrícola e de pastagem para áreas naturais em biomas brasileiros, como a Amazônia. Além de possuírem uma grande diversidade de animais, plantas e microrganismos, cuja interação gera os serviços ecossistêmicos, essas áreas de floresta estocam carbono e são reservatórios de vírus, bactérias e outros microrganismos, presentes em espécies selvagens de animais e com potencial de serem transmitidos para o ser humano, como ocorreu com o novo coronavírus, o SARS-CoV-2. Dessa forma, a destruição dessas áreas naturais causa a perda de biodiversidade e serviços ecossistêmicos, agrava a crise climática e aumenta o risco de novas pandemias, ressaltou Seixas. “Está claro que a escolha de consumo que fazemos hoje de alimentos, roupas ou utensílios domésticos tem implicações diretas na conservação ou destruição de áreas naturais e no risco de novas pandemias”, afirmou a pesquisadora. A fim de desacelerar a perda de áreas naturais, minimizar as mudanças climáticas e favorecer o desenvolvimento sustentável em longo prazo, será preciso promover mudanças em políticas públicas, nos padrões de consumo e investir em novos modelos de produção agropecuária que conservem a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos. Além disso, será necessário desenvolver sistemas de produção industrial que operem em uma lógica de economia circular, evitando a poluição ambiental; investir na produção de energia renovável, saneamento básico e tratamento de efluentes, de modo a evitar a poluição de corpos d’água; e valorar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos nos processos econômicos, apontou Seixas. “Em geral, os serviços ecossistêmicos, que são gerados pela interação de animais, plantas, fungos e microrganismos, não são contabilizados nos custos de produção”, disse a pesquisadora. O serviço de polinização de culturas agrícolas de grande importância para a agricultura brasileira, como a soja (Glycine max) e a laranja (Citrus sinensis), realizado por abelhas e outros polinizadores, foi estimado em 2018 em R$ 43 milhões (leia mais em agencia.fapesp.br/29730). Já o valor total dos serviços ecossistêmicos prestados pela natureza nas Américas equivale ao PIB do continente, de mais de US$ 24 trilhões por ano, exemplificou Seixas. Estímulo à economia verde A crise econômica gerada pela COVID-19 deve resultar em uma retração de 5% a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, que em 2019 foi de US$ 87 trilhões. Essa redução da atividade econômica global – da ordem de US$ 5 trilhões a US$ 10 trilhões – é equivalente a perda de três a cinco vezes o PIB do Brasil, o nono maior do mundo, estimado em US$ 1,8 trilhão, comparou Carlos Eduardo Frickmann Young, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e especialista em economia ambiental. “Teremos uma crise de desemprego que certamente não tem paralelo no mundo pós Segunda Guerra Mundial”, disse Young. As crises econômica e fiscal – marcada pela queda de arrecadação de impostos – geradas pela pandemia devem resultar em um aumento dos gastos públicos dos países, voltados a apoiar atividades que contribuam para a recuperação de suas economias. Os critérios para a concessão desses incentivos devem levar em contar atividades que contribuam para o desenvolvimento de uma economia verde ou de baixo carbono, que não piorem as condições socioeconômicas atuais, avaliou Young. “O risco agora é que, em vez de ser desenhado um conjunto de incentivos econômicos que melhorem as condições socioeconômicas, se regresse ao modelo econômico anterior à pandemia, que é predatório e gera desemprego”, disse Young. De acordo com o pesquisador, o modelo econômico adotado pelo Brasil, por exemplo, baseado na agropecuária e na extração mineral, é pouco inclusivo. O setor agropecuário tem apresentado um déficit de 3,6 milhões de empregos nas últimas duas décadas, apontou.  "O modelo econômico em vigor no Brasil não gera empregos, dinamismo e crescimento econômico desejáveis. É fundamental ter, nesse momento, outra forma de incentivar a recuperação da atividade econômica do país”, avaliou Young. Na opinião de Eduardo Brondizio, professor da Indiana University, dos Estados Unidos, o momento atual representa uma janela de oportunidades para repensar a trajetória de desenvolvimento econômico e social do planeta. “Estamos em um momento crítico em que, de maneira sem precedentes, os países vão começar a investir, subsidiar e ajudar a recuperar vários setores da sociedade. Temos a oportunidade de escolher novos caminhos ou reforçar os existentes e que só servem aos interesses de grupos particulares”, avaliou. O pesquisador brasileiro, radicado há mais de 20 anos nos Estados Unidos, foi um dos coordenadores da primeira avaliação global da biodiversidade, publicada em 2019 pela Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES). O relatório produzido pelo órgão, que inspirou a criação da BPBES, indicou que a extinção de espécies de plantas e de animais tem ocorrido em uma escala sem precedentes e anteviu a possibilidade de surgir uma pandemia (leia mais em agencia.fapesp.br/30430). “O relatório mostrou que progressivamente estamos erodindo a fundação mais básica da nossa economia, que garante a saúde, segurança alimentar, disponibilidade de água e o bem-estar humano, que é a biodiversidade”,

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Saiba como fazer repelente natural e conheça plantas que afastam os insetos

Responsáveis pela transmissão de várias doenças, como dengue, zika e chikungunya os insetos fazem parte da rotina urbana. Neste período de reclusão, em que muitas pessoas estão em casa, é fundamental aproveitar o tempo para impedir a proliferação desses mosquitos e se proteger. Para ajudar a minimizar este problema, a Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Meio Ambiente, separou algumas dicas que ajudam a manter os insetos longe de casa e das pessoas, como o uso de repelente natural e plantas que afastam os insetos. De acordo com a arte-educadora Silvana Coutinho, a natureza está cheia de remédios naturais. “A própria natureza fornece uma variedade de compostos orgânicos que são poderosos contra mosquitos, moscas, formigas, baratas e outros insetos que se adaptaram tão bem à vida urbana”, comenta. Silvana ainda afirma que é possível investir em plantas que afastam os insetos, como arruda, jasmim, lavanda, hortelã, alecrim, citronela, poejo, capim-limão e erva-cidreira. Várias plantas podem ser compradas nas grandes redes de supermercado, alguns têm sessões exclusivas de plantas e jardins. “O cultivo de certas plantas repelentes pode não só deixar a casa mais charmosa, mas criar uma barreira contra os insetos. Geralmente as plantas aromáticas cumprem este papel, pois possuem óleos essenciais que na natureza têm o papel de repelir o ataque de pragas”, explica. Outra sugestão é fazer um repelente caseiro com álcool de cereais, cravo e óleo natural. É fácil, sai mais barato que os repelentes comprados, e é efetivo. Silvana Coutinho ensina o passo a passo de como preparar o produto. “O cravo-da-índia é um eficiente repelente natural contra pernilongos, inclusive contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Isto porque o seu cheiro característico, originado pela presença de eugenol em sua composição, é capaz de afastar mosquitos, além de moscas e formigas. A solução pode ser usada por adolescentes e adultos, incluindo gestantes após liberação médica”, diz. Ingredientes: 500ml de álcool cereal 100ml de óleo natural 50 gramas de cravo da Índia. Modo de fazer Quebre um pouco o cravo da Índia, em seguida coloque no álcool que deverá estar em um vidro escuro, e agite, deixe a mistura maturar por 15 dias em um local escuro e arejado, mexa no mínimo um vez ao dia, você vai observar a mudança na coloração, ao término dos quinze dias coe e coloque em um vidro a tintura e o óleo, seu repelente estar pronto para usar. O tempo de duração é de no máximo 3 horas. Modo de uso: Pulverize o repelente caseiro em toda a região do corpo exposta ao mosquito, como braços, rosto e pernas, e reaplique o repelente sempre que praticar esporte, suar, ou molhar-se. Silvana Coutinho, ao mesmo tempo, lembra que não se pode esquecer que uma das melhores alternativas é matar os mosquitos no nascedouro, ainda enquanto são larvas, evitando-se que cheguem à fase adulta, quando se tornam de fato perigosos, transmissores de doença. A forma de evitar isso é praticamente conhecida de todo mundo: deve-se se evitar o acúmulo de água limpa parada em garrafas de vidro ou PET, pneus velhos, tonéis e depósitos, pratinhos de vasos de plantas, vasos sanitários em banheiros não usados, bandeja externa de geladeiras, lixeiras, plantas que possam acumular líquido, ralos e calhas entupidas e lajes e outras superfícies desniveladas.

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Pesquisadores alertam para branqueamento dos corais do Nordeste

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) constataram que os recifes de corais marinhos no Estado estão passando por um gravíssimo processo de branqueamento. Se a situação perdurar por mais três meses, representará séria ameaça à biodiversidade do ecossistema. Situação igual foi registrada nos recifes de Porto de Galinhas e Tamandaré, no Estado de Pernambuco, por professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e em outros estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte e Ceará. Nos recifes da Austrália, em março deste ano, também foi registrado o maior evento de branqueamento dos últimos dez anos. Segundo o estudo do Laboratório de Ambientes Recifais e Biotecnologia com Microalgas (LARBIM) da UFPB, os corais mais afetados no litoral paraibano estão na Praia do Seixas, no litoral sul. Das 1,1 mil colônias monitoradas, 93% estão totalmente branqueadas. No Bessa, na Grande João Pessoa, em monitoramento feito entre março e maio, os pesquisadores observaram que 90% dos corais estavam branqueados. Até janeiro, das 3,6 mil colônias monitoradas, 48% estavam saudáveis, 38% branqueadas e 13% doentes. Ou seja, há aumento vertiginoso do processo de branqueamento. “Nunca vi algo igual antes. E olha que eu mergulho, estudo e pesquiso os corais da Paraíba desde 1999. É o maior evento de branqueamento de corais registrado para a Paraíba”, alerta Cristiane Sassi, que é a coordenadora do projeto, financiado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Ela explica que o branqueamento dos corais não significa que eles estão mortos, mas que estão debilitados e vulneráveis. “Os corais da Paraíba correm risco de morrer, caso o estresse que provocou o massivo branqueamento perdure por mais de três meses”, diz Cristiane, que é professora do Departamento de Sistemática e Ecologia da UFPB e coordenadora do LARBIM. Segundo Cristiane, o evento de branqueamento ocorre ciclicamente, mas agora está se tornando mais frequente, assim como as anomalias térmicas estão mais intensas. Como o branqueamento já perdura por cerca de três meses nos recifes paraibanos, os pesquisadores temem que isso dificulte a recuperação dos corais. Além disso, como as praias da Paraíba estão fechadas por conta da pandemia do novo coronavírus, o monitoramento dos recifes está mais difícil e restrito. Os pesquisadores têm contado com o apoio da Capitania dos Portos para continuar indo ao mar, mas mesmo assim de maneira muito mais limitada do que antes. Causas do branqueamento Cristiane afirma que a exploração descontrolada do turismo natural está entre as razões da degradação dos corais. De acordo com a especialista, outras causas são apontadas por provocar o branqueamento: as de origem local, como poluição marinha, alta taxa de sedimentação, pisoteio e outras ações negativas do homem; e as de origem global, principalmente o estresse térmico, com elevação da temperatura dos oceanos. A mortalidade em massa dos corais geralmente ocorre quando o estresse que provocou o branqueamento, seja ele de origem local ou global, perdura por mais de três meses. “Entendo que somente com mudanças de nossas posturas, reduzindo a emissão de gás carbônico, a fim de atenuar o aquecimento global, e com a diminuição da poluição dos mares, do uso dos plásticos e com o fim das queimadas, podemos contribuir na conservação dos recifes. Além disso, a prática de condutas conscientes ao se visitar esses ecossistemas também é uma ação que auxilia na sua conservação”, explica a professora. A equipe do projeto é formada por alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Engenharia Ambiental, Mídia Digital e Psicopedagogia da UFPB. Além de Cristiane, outros dois professores estão envolvidos: Roberto Sassi e Viviany Pessoa. A ideia é entregar aos órgãos públicos ambientais os dados levantados e fazer sugestões para a gestão desses recifes. Uma das propostas é a ordenação do turismo com a implantação de um programa permanente de ações educativas para orientar os visitantes quanto à prática de condutas conscientes ao visitarem as piscinas naturais.  

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Faça uma horta caseira com sobras de alimentos

Temperar a comida com ervas colhidas em casa é uma das vantagens de quem monta uma horta na varanda ou no jardim. A atividade pode ser praticada em família, unindo hábitos alimentares saudáveis à práticas que estimulam a qualidade de vida. Por meio de técnicas básicas de reaproveitamento de ervas e vegetais, a Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS), mostra que é possível começar o cultivo de forma simples e acessível. Uma maneira de iniciar uma horta caseira é por meio de sobras de vegetais. Basta separar a extremidade da raiz do vegetal e colocá-las em terra. Vale fazer o plantio dentro de recipientes como baldes, caixotes de feiras, vidros ou vasos. A escolha do ambiente também é importante para que as plantas recebem a luz do sol frequentemente. Entre os vegetais, a prática pode ser feita com alface, cebola, manjericão, cebolinha e alho. “Caso não tenha terra em casa, pode pegar um pouco da terra da área verde do prédio ou do jardim, sem problemas. Reutilizar os talos e cascas é uma boa maneira de evitar o desperdício e você pode fazer isso cultivando o que sobrar de hortaliças consumidas no dia a dia. Os melhores horários para regar e manejar as plantas são o início da manhã e o final da tarde. E lembre-se: nada de encharcar a terra na hora da rega, cada espécie pede uma quantidade de água”, explica a arte-educadora da SMAS, Silvana Coutinho. Para quem está passando mais tempo em casa, a atividade pode ser uma forma de ampliar a consciência sobre o consumo de produtos orgânicos, além de que o simples ato de plantar pode transmitir uma sensação de relaxamento e bem-estar. Com uma horta em casa, as pessoas têm a possibilidade de melhorar a alimentação, terem a satisfação de produzir seus próprios alimentos, além de usufruírem de uma atividade de lazer. Confira dicas simples para iniciar o plantio: Alface Basta enterrar a raiz retirada antes de lavar o alimento e deixar em um lugar ensolarado e úmido. Cebola Depois de cortar a cebola, deixe as partes que seguram a casca secar por alguns dias. Em seguida, abra um espaço em um vaso e coloque os restos dentro e deixe-a crescer. As raízes vão regenerar – assim que elas aparecerem, você pode puxar a cebola usada para o replantio, com muito cuidado. Manjericão Deixe a folha com um pedaço de caule e coloque-a dentro de um copo d’água. Troque o líquido depois de alguns dias, até que as raízes tenham cinco centímetros de comprimento. Depois, você pode plantar a erva na terra para que ela cresça mais. Alho Para começar a cultivar alho é necessário apenas um dente de alho. Basta plantar com a raiz para baixo em um vaso e deixá-lo em um local com grande intensidade de luz solar. Uma vez que novos brotos aparecerem, pode cortá-los para que a planta concentre sua energia na produção do bulbo do alho.

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Faça brinquedos com sucatas neste confinamento

Transformar objetos de casa em experiências divertidas é um atrativo para as crianças. A Secretaria de Meio Ambiente do Recife incentiva os pais a oferecerem materiais recicláveis e propor a criação de jogos, bonecos e outros brinquedos com os filhos para estimular a criatividade e despertar a consciência sobre conceitos importantes de reaproveitamento e reciclagem que devem ser praticados no lar. As práticas sustentáveis, ora dialogadas em salas de aula da rede municipal, ora em equipamentos de educação ambiental da Prefeitura do Recife, reforçam a importância de estarem presentes na rotina domiciliar. Garrafas PET, rolos de papel higiênico vazios, latas de alumínio, caixas de ovos, caixas de papelão, tudo isso pode ser reaproveitado. “Atividades estimuladas em sala de aula e nos econúcleos sobre reaproveitamento de resíduos podem ser replicados em casa com ajuda de pais e responsáveis. Uma caixa de fósforos vazia e forrada pode se transformar em um dominó, garrafas PETs viram jogo de boliche, um jogo de damas pode ser feito com tampinhas de garrafa PET e um quadrado de papelão, latas de alumínio unidas por barbante podem virar um telefone. Desse modo, estimulamos as crianças a fabricar seus próprios brinquedos e, de quebra, a consciência e respeito ao meio ambiente. Essa é também uma maneira de falar sobre consumo consciente com os pequenos”, explica a chefe de educação ambiental, Daniela Albuquerque.   Atividades que envolvam a autonomia da criança podem e devem ser adaptadas e reinventadas para ajudar os pais na tarefa de educar a fim de desenvolver aspectos sociais, cognitivos e o lado afetivo com o ambiente em que se vive. Com brincadeiras, os pequenos aprendem a importância de fazer a destinação correta de resíduos e reaproveitá-los de forma consciente em prol do meio ambiente.

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PCR disponibiliza playbook gratuito para divertir a criançada na quarentena

Para quem tem criança em casa, um dos desafios da quarentena é entreter os pequenos com atividades lúdicas que conseguem unir diversão e aprendizado. A Prefeitura do Recife mantém um acervo com mais de 10 jogos digitais, histórias em quadrinhos e vídeos de aventuras sobre cuidados com o meio ambiente disponível de forma gratuita na loja virtual de aplicativos Google Play. Desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, o Playbook Mangue e Tal pode ser baixado em celulares e tablets que operam no sistema Android. Temas como cuidados com a natureza, lixo urbano, biodiversidade e sustentabilidade dos mangues envolve quatro personagens da Turma Mangue e Tal, os protetores da natureza Jô, Dom, Otto e Riso em aventuras lúdicas com desafios sobre reutilização, preservação e reciclagem. Os games são inspirados em cenários do Recife, como Praia do Pina, Marco Zero, Jardim Botânico do Recife, Parque da Jaqueira, com o objetivo de reforçar o compromisso socioambiental das crianças e adolescentes. O material educativo também cumpre importante papel em ajudar os pais e responsáveis durante o período de suspensão das aulas, medida de prevenção no combate ao novo coronavírus. Os jogos digitais reunidos no playbook foram desenvolvidos por meio do Desafio EcoRecife, iniciativa da Prefeitura do Recife que premia os melhores games com foco no meio ambiente. Todo o material também é abordado durante o ano letivo da rede municipal de ensino através de tablets e praticados na sala de ecointeratividade do Econúcleo Jaqueira. Para baixar o Playbook, basta acessar o Google Play e buscar por Playbook Mangue e Tal ou clicar no link https://bit.ly/2WU3KrM. Conheça alguns jogos: Ecoaventura O jogo envolve elementos de ação, aventura e corrida. Os personagens Jô, Dom, Riso, Otto, Morena e Dü Porto enfrentam diversos obstáculos para proteger o meio ambiente de sua cidade, Recife. O Marco Zero, a Praia de Boa Viagem, o Centro e o Rio Capibaribe são alguns dos cenários da capital pernambucana que ambientam a ecoaventura. No decorrer do jogo, os personagens adquirem pontos – representados por número de árvores plantadas (Jô), lixeiras de coleta seletiva (Dom), animais salvos (Otto) e lixo coletado do rio (Riso e Morena) – que podem ser posteriormente trocados por prêmios da loja, que simbolizam a cultura local. Ecombinando Com uma mecânica simples e desafiadora de juntar 3 itens iguais, Ecombinando é um Tile-Matching Puzzle game, gênero que vem ganhando força nos mercados web e mobile, sendo desta vez totalmente ecológico. O jogador e Dom saem da aula de sociologia com o desejo de vencer o desafio interescolar ecológico. O objetivo é simples: os alunos de todas as escolas da região vão criar objetos usando somente resíduos sólidos que eles coletarem da rua. De maneira lúdica, Ecombinando ajuda no entendimento dos benefícios da reciclagem e da importância de manter as ruas e o nosso planeta limpo. O game foi desenvolvido pela equipe Frato composta por Felipe Malafaia Alves Miguel de Almeida Carvalho. Jô - Por um Recife Mais Verde Foi adotado como base para o game o gênero aventura, porém, com leves pinceladas de ação e situações de pluzzes. A personagem Jô irá se envolver numa grande aventura, onde, para avançar nos objetivos precisará enfrentar, de forma totalmente pacífica e ecologicamente correta, os oponentes e desvendar alguns quebra-cabeças (pluzzes) simples. Mangue e Tal - Marco Zero Voltado para o público infanto-juvenil, tem como principal objetivo educar, de forma divertida, acerca de questões ambientais. No jogo, todos os eixos temáticos - sustentabilidade, verde urbano, resíduos sólidos, recursos hídricos e biodiversidade – são abordados. Desenvolvido no programa Unity, inicialmente para as plataformas Android , PC e WEB, o jogo envolve elementos de ação, aventura e corrida. Os personagens Jô, Dom, Riso, Otto, Morena e Dü Porto enfrentam diversos obstáculos para proteger o meio ambiente de sua cidade, Recife. O jogo é ambientado no Marco Zero, um cenário de grande relevância histórica e turística para a cidade. No decorrer do tempo, os personagens adquirem pontos – representados por número de árvores plantadas (Jô), lixeiras de coleta seletiva (Dom), animais salvos (Otto) e lixo coletado do rio (Riso) – que podem ser posteriormente trocados por prêmios da loja, que simbolizam a cultura local. Os jogadores também podem disputar quem consegue obter a maior pontuação.

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PE: Monitor aponta fim da área com seca extrema e redução da seca grave

A última atualização do Monitor de Secas, de fevereiro, aponta que, assim como em janeiro, Pernambuco apresentou uma grande variabilidade pluviométrica em fevereiro, com variação de aproximadamente 20mm no litoral a 250mm no Sertão. A região litorânea registrou o maior desvio de chuvas abaixo da média. Com base nos indicadores de curto e longo prazo e na saúde da vegetação, houve diminuição da intensidade da seca grave no Sertão e permanecendo no Agreste. Na região de Petrolina, na divisa com a Bahia, a seca severa foi extinta com base nos indicadores de curto e longo prazo. Os impactos de curto e longo prazo continuam nas regiões de Petrolina e do Agreste (região central), os de curto prazo na região litorânea e os impactos de longo prazo em grande parte do Sertão de Pernambuco. Em fevereiro deste ano aconteceram chuvas acumuladas de mais de 200mm em Minas Gerais, Tocantins, Maranhão, noroeste do Piauí, noroeste e sul do Ceará. Já no Espírito Santo e leste de Minas foram registrados menos de 100mm. Quanto mais ao leste nordestino, os volumes acumulados foram menores, chegando a 50mm em Alagoas, Bahia e Sergipe. No centro-sul de Minas e no nordeste do Maranhão, as chuvas ultrapassaram os 400mm em janeiro. Com as chuvas de fevereiro, a área com seca extrema entre a Bahia e Pernambuco passou a registrar seca grave, um grau abaixo. Assim, fevereiro de 2020 é o primeiro mês de fevereiro desde 2015 a não registrar nenhuma área com seca extrema desde o início do Monitor de Secas. Com as chuvas de fevereiro, o Monitor de Secas registrou uma redução das áreas com seca na Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Piauí e Rio Grande do Norte. Também houve a redução da gravidade das secas que acontecem na Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. Em Alagoas a extensão e a gravidade da seca permanecem semelhantes à situação registrada pelo Monitor de Secas em janeiro. O Monitor de Secas tem uma presença cada vez mais nacional, abrangendo os nove estados do Nordeste, Espírito Santo, Minas Gerais e Tocantins. Os próximos estados a se juntarem ao Monitor serão Goiás e Rio de Janeiro, que já estão em fase de testes e treinamento de pessoal. Esta ferramenta realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores de seca e nos impactos causados pelo fenômeno em curto e/ou longo prazos. O Monitor vem sendo utilizado para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessado tanto no site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos Android e iOS. Clique aqui para verificar a situação de fevereiro de 2020 em todos os estados com o Monitor de Secas. O Monitor de Secas O Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos. Em Pernambuco, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) é o órgão que atua no Monitor de Secas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 12 estados a cada mês vencido. O serviço tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração. Em operação desde 2014, o Monitor de Secas iniciou suas atividades pelo Nordeste, historicamente a região mais afetada por este tipo de fenômeno climático. No fim de 2018, com a metodologia já consolidada e entendendo que todas as regiões do País são afetadas em maior ou menor grau por secas, foi iniciada a expansão da ferramenta para a inclusão de estados de outras regiões. Em novembro de 2018 e em junho de 2019, Minas Gerais e Espírito Santo foram incorporados. O Monitor de Secas foi concebido com base o no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação do mapa final. A metodologia utilizada no processo faz com que o mapa do Monitor indique uma seca relativa, ou seja, as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região.

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