Urbanismo - Página: 67 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Urbanismo

CTTU usa painel móvel para educação no trânsito

Com o intuito de oferecer ao recifense mais um instrumento de orientação e educação para o trânsito, a Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), passa a utilizar nas vias municipais o Painel de Mensagens Variáveis (PMV) móvel. São dois equipamentos que exibem mensagens eletrônicas com luzes de LED e que funcionam por meio de energia solar. Os painéis têm como objetivo auxiliar na orientação aos condutores, pedestres e ciclistas, exibindo mensagens dinâmicas, diretas e atualizadas para melhor orientar a população. As mensagens são previamente programadas pela equipe técnica para serem exibidas, principalmente, em situações de duas naturezas: educativas, para reforçar a segurança viária; ou orientativas, para controle de tráfego em determinadas situações.   Moderno e integrado ao ambiente urbano, o painel eletrônico pode ser transportado e disposto temporariamente nas ruas do Recife. O equipamento segue as normas estabelecidas no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), e deve ser instalado de forma que não dificulte a mobilidade ou comprometa a segurança viária. De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, esta é mais uma iniciativa do órgão na contribuição para a educação para o trânsito. “As mensagens também têm o objetivo de reforçar às leis de trânsito, auxiliando na garantia da mobilidade segura a todos”, destacou. Atualmente, os dispositivos estão instalados na Avenida Governador Agamenon Magalhães, próximo à Praça do Derby e na Avenida Caxangá, nas proximidades do Caxangá Golf & Country Club. Inicialmente, a intenção é que permaneçam pelo menos uma semana em cada local decidido previamente pela equipe responsável. Sempre de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h.

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Zona Azul Digital entra em vigor hoje (1)

A Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), dá início hoje (1º) ao serviço de Zona Azul Digital. Desde ontem (30), os usuários que fizeram o download do aplicativo “Zona Azul Recife” já puderam comprar os créditos que serão utilizados para ativar a Zona Azul digitalmente. O serviço é mais uma iniciativa de modernização da CTTU e tem como objetivo dar mais praticidade e autonomia aos motoristas para ativar as suas vagas de estacionamento rotativo. Além da compra pelo aplicativo de celular, o condutor poderá, a partir de amanhã, fazer a compra do cartão digital de Zona Azul nos pontos de venda fixos, que aceitarão pagamento em dinheiro, cartão de crédito ou débito. O usuário deve ir ao ponto de venda mais próximo, efetuar o pagamento, informar a placa do veículo e solicitar a ativação da vaga. Após o processo, será emitido um comprovante de pagamento impresso. Os veículos não precisarão expor nenhum comprovante de papel, apenas acionar o seu cartão digital, já que a fiscalização será feita exclusivamente com aparelhos eletrônicos pelos agentes de trânsito que estiverem nas vias. O serviço se tornará um importante instrumento de gestão dos estacionamentos rotativos, para subsidiar também o aprimoramento do uso das vagas atuais e a expansão do serviço. O período de transição das folhas de papel para os cartões de Zona Azul digital será de 1º a 31 de julho. Nesse tempo, os usuários poderão usar as folhas de papel antigas ou então trocá-las por cartões digitais na sede da CTTU, que fica no bairro de Santo Amaro. Já a partir de 1º agosto, o ativação da vaga será exclusivamente por meio do pagamento no formato digital. Os idosos residentes no Recife, que têm direito a 20 vagas de Zona Azul gratuitas por mês, continuarão a receber os cartões digitais gratuitos presencialmente na sede da Autarquia, que é realizado conforme agendamento no site cttu.recife.pe.gov.br. Para aqueles idosos que tiverem o aplicativo instalado no smartphone, será fornecido um código de gratuidade para carregamento dos cartões no aplicativo. No caso dos idosos que não utilizarem o aplicativo, será fornecido um código QR impresso para apresentação nos pontos de venda. Na ocasião, o idoso deverá apresentar o documento da credencial de estacionamento especial emitido pela CTTU, um documento de identificação com foto e a CRLV de um veículo, pois a gratuidade das vagas de Zona Azul é fornecida apenas para uma placa. A fiscalização será feita pelos agentes de trânsito por meio de equipamentos digitais. Os profissionais vão consultar a placa do carro pela própria câmera do smartphone e, em caso de irregularidade, gerar a autuação. ZONA AZUL – Atualmente, Recife conta com mais de 3.200 vagas rotativas implantadas nos bairros do Recife, São José, Santo Antônio, Boa Vista, Madalena, Encruzilhada, Casa Amarela, Casa Forte e Boa Viagem. O horário de funcionamento da Zona Azul varia de acordo com a demanda para estacionamento de veículos no local. A maioria das vagas funciona no horário das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 12h, aos sábados. O tempo máximo de permanência varia entre duas ou cinco horas, a depender da sinalização indicativa nos locais, custando R$ 3,00. A multa pra quem estacionar de forma irregular nas vagas de Zona Azul é grave (R$ 195,23, mais cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação) e o veículo está passível de remoção ao depósito.

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Saneamento, uma antiga demanda do Recife

O avanço do saneamento básico do País no final do século 19 e no início do século 20 teve como um dos protagonistas o engenheiro civil Saturnino de Brito. Ele atuou em 53 cidades brasileiras e foi fundamental para o processo de urbanização do Recife no início do século passado. Após convite do então governador Herculano Bandeira, em 1909, Saturnino desenvolveu seu trabalho no capital pernambucana entre 1910 e 1917. Doze anos depois vem a falecer, após entregar um plano de melhoramentos que modificou a realidade sanitária da cidade. O crescimento urbano do País e a ampla expansão das cidades, sem a devida atenção ao saneamento, resultaram num cenário caótico no Brasil. Noventa anos depois da morte do sanitarista, sua luta é bastante atual. Com uma PPP em andamento na Região Metropolitana, projetos milionários em execução nas Bacias dos rios Capibaribe e do Ipojuca, e com um amplo debate em torno da Medida Provisória 868 no Congresso Nacional, o saneamento ganhou um protagonismo maior na agenda pública brasileira. Recentemente, ao discutir sobre o papel do BNDES, o ministro da economia, Paulo Guedes, defendeu que o “S” do nome do banco deveria ser de saneamento, ao se referir sobre as prioridades da instituição. “Por que quase após 100 anos da morte de um dos principais sanitaristas do mundo, essa questão do saneamento no Brasil é ainda muito crítica? O País gasta muitos recursos com a saúde para tratar doenças que não existiriam se tivéssemos investido em saneamento”. A indagação é do engenheiro civil Clifford Ericson Júnior, ex-professor do Instituto Federal de Pernambuco. A resposta dada pelo especialista é que faltou nas últimas décadas: planejamento, formulação de leis e execução de projetos de longo prazo. “Os investimentos em saneamento que deixaram de ser feitos por décadas e o crescimento desordenado das nossas cidades resultaram numa demanda de grandes volumes de recursos para elaboração de projetos e construção de obras", analisa. "É preciso um alinhamento das três esferas de poder (municipal, estadual e federal) por várias gestões para reverter este quadro”. A poluição de trechos das praias de Olinda e Paulista, que se tornaram impróprias para banho, são o sinal da gravidade desse cenário na região, segundo o especialista. Clifford defende também que o saneamento demanda uma abordagem holística, que extrapola a coleta e tratamento de esgotos. “Saneamento envolve também abastecimento de água, drenagem, coleta e destinação do lixo e o controle dos vetores. Como não é possível sanear uma favela sem urbanizá-la, para enfrentar esse problema no Recife precisamos também de um programa de habitação para remover palafitas, por exemplo, e dar qualidade de vida para as pessoas que vivem nessas condições”. Para enfrentar o cenário do déficit de esgotamento sanitário, Pernambuco celebrou em 2013 uma das maiores PPPs do País. Além do cenário desafiador de chegar a 90% das residências da Região Metropolitana do Recife atendidas pelo abastecimento de água da Compesa, a operadora privada (inicialmente a Odebrecht Ambiental e hoje a BRK Ambiental) tinha outro grande serviço pela frente: a recuperação da antiga rede. O engenheiro civil Luciano Barreto lembra que no tempo de Saturnino de Brito o Recife tinha uma área urbana pequena e as residências eram casas. “Perto dos 100 anos depois, temos uma situação totalmente diferente. Toda a região está ocupada e as antigas casas viraram edifícios. Ou seja, mesmo na área saneada depois de Saturnino, há um grande desgaste pelo tempo de uso e pelo dimensionamento menor que o necessário para a verticalização pela qual a cidade passou”. Ele lembra ainda que a rede antiga da cidade foi construída com manilhas de barro vitrificadas. Uma tecnologia avançada para a época, mas que tem vida útil mais limitada. Além de parte do sistema ainda ser do tempo de Saturnino de Brito, o diretor do contrato da PPP do Saneamento em Pernambuco, Fernando Mangabeira Albernaz, afirma que foram identificados alguns ativos originários de datas mais remotas. “No trabalho de recuperação da rede encontramos coletores tronco da época do domínio holandês. E tem muita coisa do tempo de Saturnino de Brito”. O diretor afirma que Pernambuco chegou a ser referência de tratamento de esgoto no País, mas perdeu esse destaque ao longo do tempo. Os primeiros anos do contrato da PPP, segundo Mangabeira, foram dedicados principalmente à recuperação do antigo sistema de esgotamento. No balanço da empresa foram restaurados 1.883 km de redes coletoras de esgotos, equivalente à distância de ida e volta entre Recife e Petrolina. Houve no período também o restabelecimento de 159 unidades operacionais, como estações elevatórias e de tratamento. Nos cinco primeiros anos da PPP do Saneamento, o índice de coleta e de tratamento de esgotos na RMR passou dos 27% para 39% dos efluentes gerados. A meta é chegar a 90% até 2037. O diretor afirma que apesar das dificuldades de financiamento no período mais acentuado da crise econômica do País, são investidos por ano entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões. “Desde 2018 entramos num ritmo forte de investimentos”. O gestor prevê que até o próximo ano Jaboatão dos Guararapes, que tinha 5% do território atendido pelo esgotamento sanitário, alcance o índice de 20% com as obras em andamento. Na expansão do sistema ele destacou ainda que há frentes de trabalho em São Lourenço da Mata, com previsão de conclusão ainda em 2019, e em Goiana (na sede e em Ponta de Pedras), que devem ser concluídas em 2020. “Até o final deste ano devemos ter mais 50 mil novos usuários conectados à rede. E até o final do próximo ano, chegaremos num número aproximado de 100 mil novos usuários”, projeta Mangabeira. Se o trabalho de Saturnino de Brito foi no Recife, o desafio pernambucano com o saneamento se estende pelo interior do Estado. Enquanto na RMR o caminho encontrado pela Compesa para acelerar a universalização foi via PPP, nas Bacias do Rio Capibaribe e do Rio Ipojuca são obras da própria companhia as responsáveis pelo avanço do sistema de esgotamento sanitário. O presidente da Compesa, Roberto Tavares, afirma que com

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Energia solar e "Uber dos barcos": soluções para o congestionamento

Muitos recifenses sonham em fazer seus deslocamentos na cidade pelo Capibaribe. Seria uma maneira prazerosa de livrarem-se do trânsito e ainda contemplar o Recife a partir do ângulo de quem navega nas águas desse rio que serpenteia quase toda a capital pernambucana. Esse sonho está um pouco mais perto de se tornar realidade com dois novos projetos que prometem sair do papel no médio prazo. Um deles é um tipo de Uber dos barqueiros que já trabalham oferecendo a travessia pelo curso d’água e o outro prevê a construção de uma embarcação movida à energia solar. Com o investimento garantido de US$ 7,5 milhões do Fundo Global para o Meio Ambiente, essa embarcação compõe o projeto CITinova, desenvolvido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Comunicação e Inovação (MCTIC). O barco terá como percurso o Parque do Caiara, no bairro do Cordeiro, até a Praça das Cigarras, no Poço da Panela. A iniciativa tem como parceiros executivos o Porto Digital e a Aries (Agência Recife para Inovação e Estratégia). A embarcação transportará entre 20 e 25 pessoas e sua conclusão está prevista para o ano de 2021. Além do barco, da construção das estações e do investimento em melhorias urbanas no entorno dos locais de embarque, a iniciativa contemplará também um jardim filtrante. Essa “peça” do projeto será instalada no Canal do Cavouco, purificando cerca de 10% da vazão, que será destinada para uma piscina pública. A urbanização do entorno das estações seguirá as diretrizes do Parque Capibaribe, com ciclovia, calçadas qualificadas, áreas para bicicletas compartilhadas e de espera. “Um dos nossos objetivos com o projeto é promover o uso de novas tecnologias para acelerar a transição para cidades sustentáveis”, afirma o diretor nacional do Citinova, Guilherme Wiedan. A preocupação com a acessibilidade é outro diferencial. “Descobrimos que a população idosa não consegue acessar os barcos que navegam pelo rio. Nosso projeto será acessível para incluir essas pessoas”, afirma a coordenadora Isadora Freire. No percurso que será feito pela embarcação já existe uma forte procura de mobilidade pelo rio. “Há uma demanda hoje reprimida que é de acesso à UFPE. Seria muito mais rápido atravessar o Capibaribe e pegar um ônibus para completar o trajeto. Queremos potencializar essa demanda”, planeja. O outro projeto é o Navegue, desenvolvido pelos sócios Caio Scheiddger e Nathália Monteiro que participaram de um hackathon de dados abertos e mobilidade, organizado pelo Porto Digital e pelo Governo Britânico. A startup pernambucana foi incubada recentemente no Porto Digital. “Pensamos em conectar peças que já existem no quebra-cabeça: os barqueiros, que aqui já trabalham, os pescadores e a demanda das pessoas. A gente percebeu que boa parte do trânsito segue, mais ou menos, em paralelo ao rio, principalmente na Zona Norte. Resolvemos viabilizar essa possibilidade do rio ser um possível corredor viário como alternativa ao imenso problema de imobilidade existente”, explica Nathália. O objetivo do Navegue é conectar passageiros e barqueiros. A entrega do aplicativo será uma das últimas fases do projeto. A previsão é que esteja disponível para os recifenses num prazo de seis meses. Os sócios explicam que o momento é de entendimento de quem usa e oferece o transporte. Eles já iniciaram as conversas com o Poder Público em busca da criação de estruturas (decks) de acesso aos passageiros nos principais pontos de embarque e desembarque. “Fizemos esse estudo com os barqueiros e vimos que já existe esse nicho de mercado no Recife. Entendemos que outra oportunidade imensa é capacitar os barqueiros e conquistar as pessoas para que elas entendam o rio não só como lazer, mas também como um meio de transporte. O rio é completamente navegável”, assegura Caio. Diferente do projeto Rios da Gente, elaborado ainda para a Copa de 2014, que prevê longos percursos e embarcações de um porte maior, essa iniciativa propõe o uso de pequenos barcos e trajetos mais curtos. Para o barqueiro e pescador, Anísio da Silva Barros, 54 anos, o projeto vai elevar o número de passageiros. “Nossa clientela com certeza vai aumentar. Seria ótimo se o governo fizesse também uma limpeza no rio. Como eu trabalho como barqueiro e pescador, esse projeto pode até me ajudar a aumentar a renda”, comemora Anísio que trabalha com passeios e possui uma embarcação com capacidade para até 10 pessoas. Além de fazer a conexão dos passageiros com os barqueiros, o projeto visa também oferecer oportunidades de capacitação para esses profissionais e mapear o fluxo de pessoas que se deslocam pelos rios. O último estudo que apresentou números sobre a navegabilidade, de 1997, apontava uma média de 1,1 mil travessias por dia. *Por Rafael Dantas, com colaboração de Marcelo Bandeira

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Aplicativo "Zona Azul Recife" fica disponível para download nesta terça-feira (25)

A Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) disponibiliza, nesta terça-feira (25), o aplicativo “Zona Azul Recife” para download nos sistemas Android e IOS. O aplicativo será utilizado pelo cidadão para compra de cartões de Zona Azul digital, que deverão ser utilizados a partir da próxima segunda-feira (1º). Com essa modernização, o condutor de carro ou motocicleta terá autonomia para ativar vaga e será acionado pelo aplicativo 15 minutos antes do término de permanência da vaga. As folhas de Zona Azul impressas ainda poderão ser utilizadas pelo cidadão até 31 de julho. O usuário que quiser estacionar em uma das vagas de Zona Azul distribuídas pela cidade do Recife deverá fazer o download do aplicativo e, ao abrir o programa, cadastrar dados pessoais como nome, data de nascimento, número de contato e CPF, senha pessoal e a forma de pagamento, além da placa do veículo. O sistema permite o cadastro de até três placas. Para ativar a vaga de Zona Azul, o usuário deve escolher entre uma das placas cadastradas e clicar no botão “ativar”. A presidente da CTTU, Taciana Ferreira, esclarece que o aplicativo não é o único meio para adquirir o cartão digital de Zona Azul. “Além do aplicativo, o cidadão poderá comprar o cartão digital por meio dos pontos de venda existentes, basta que o usuário se dirija ao local, informe a placa do veículo e escolha a forma de pagamento, que poderá ser no débito, crédito ou em dinheiro. A partir daí, será emitido um comprovante de pagamento e a vaga já estará ativada - sem a necessidade de voltar ao veículo”, explica a gestora. As folhas de Zona Azul impressas poderão ser utilizadas até o dia 31 de julho. A partir de 1º de agosto, a Zona Azul no Recife será exclusivamente digital. Os condutores que ainda possuírem as folhas impressas e desejarem realizar a troca por cartões digitais deverão comparecer a CTTU no período entre 1º de julho até 1º de agosto. A sede da CTTU fica na Rua Frei Cassimiro, 91, em Santo Amaro. O atendimento será realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h. ZONA AZUL – Atualmente, Recife conta com mais de 3.200 vagas rotativas implantadas nos bairros do Recife, São José, Santo Antônio, Boa Vista, Madalena, Encruzilhada, Casa Amarela, Casa Forte e Boa Viagem. O horário de funcionamento da Zona Azul varia de acordo com a demanda para estacionamento de veículos no local. A maioria das vagas funciona no horário das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 12h, aos sábados. O tempo máximo de permanência varia entre duas e cinco horas, a depender da sinalização indicativa nos locais, custando R$ 3,00. A multa pra quem estacionar de forma irregular nas vagas de Zona Azul é grave (R$ 195,23, mais cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação) e o veículo está passível de remoção ao depósito.

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Saturnino, o herói do saneamento nacional (por Francisco Cunha)

A primeira vez que ouvi falar no nome de Saturnino de Brito foi por conta de uma rua que leva o seu nome no Bairro do Cabanga no Recife. Depois, estudando sobre a urbanização na cidade, descobri que ele foi o responsável pelo saneamento praticamente completo da nossa capital no início do Século 20. Aí, visitei a cidade de Santos e fiquei impressionado. Lá, pude ver com clareza o resultado do trabalho pioneiro que Saturnino desenvolveu, fisicamente materializado nos vários canais de drenagem e no inacreditável parque da orla, considerado o maior jardim à beira-mar do mundo. Em Santos, até um museu dedicado ao sanitarista cheguei a visitar. Aprofundando a pesquisa, fiquei sabendo que Saturnino dirigiu e/ou orientou projetos de saneamento em cerca de 50 cidades no Brasil e deixou uma detalhada obra escrita que registra em minúcias a teoria e a prática de sua extensa produção de engenharia sanitária. Inclusive, os volume VIII e IX das Obras Completas de Satunino de Brito são inteiramente dedicados ao saneamento do Recife. Na introdução do volume VIII, diz textualmente o autor: “Está concluída e funcionando, desde dezembro de 1915, a extensa rede de esgotos da capital do Estado de Pernambuco, faltando apenas pequenos trechos de coletores no bairro do Recife, cuja construção depende da abertura de ruas, ou da desobstrução de outras, a cargo da Inspetoria de Portos, Rios e Canais (Obras do Porto)”. Ou seja, em 1915, por conta do trabalho de Saturnino, a cidade do Recife encontrava-se praticamente 100% saneada! E, desde lá até aqui, segundo depreendo do que ouço dos especialistas, os cerca de 30% de rede coletora que a cidade tem hoje, representam praticamente os 100% de 1915! Conclusão que me parece óbvia: em mais de 100 anos quase nada foi feito em termos de saneamento no Recife! Só para comparação: hoje Santos é 100% saneada! O resultado desta involução podemos ver e sentir a toda hora nos rios, riachos e canais, inclusive e principalmente no Capibaribe, para onde corre todo o esgoto não coletado nem tratado da cidade... Vamos, nesses 90 anos na morte de Saturnino de Brito, cobrar que a Parceria Público Privada desenvolvida para a Região Metropolitana do Recife venha, um século depois, resgatar o trabalho feito pelo herói pioneiro na nossa cidade. É o que nos resta!

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Ônibus decorado vai percorrer bairros ao som da sanfona e triângulo

Já pensou pegar um ônibus embalado ao som da sanfona e triângulo e ouvindo músicas tradicionais e atuais de forró? Pelo segundo ano, a empresa Globo entrou no ritmo junino e vai colocar na rua um ônibus todo decorado e sinalizado. Ele vai percorrer vários pontos da cidade, fazendo um roteiro específico. O percurso será feito nesta quarta-feira (19), com oito viagens ao longo do dia, iniciando às 6h30 e encerrando às 16h. Detalhe: o motorista e o cobrador também estarão vestidos a caráter. A primeira saída ocorrerá às 6h30 do Terminal da Linha Guabiraba com destino ao Cais de Santa Rita. Na hora do embarque, os passageiros são orientados sobre o percurso. “A intenção da empresa é oferecer aos usuários uma viagem descontraída, diferenciada e em clima junino”, adiantou Ravena França, coordenadora de Recursos Humanos da Transportadora Globo. *Confira abaixo o roteiro completo e horários: 1ª viagem – 06h30 às 07h30 - do Terminal da Linha Guabiraba (Córrego do Jenipapo) até o Cais de Santa Rita; 2ª Viagem – 7h30 – 8h30 – Cais de Santa Rita ao Terminal da Linha Vasco da Gama (Cabugá); 3ª Viagem – 8h30 – 9h30 – Terminal da Linha Vasco da Gama (Afogados) até o Largo da Paz; 4ª Viagem – 9h30 – 10h30 – Terminal de Afogados até o Terminal da PE-15; 5ª Viagem – 11h30 – 13h – Terminal da Linha Beberibe/Derby até a Estação Joana Bezerra; 6ª Viagem – 13h – 14h – Estação Joana Bezerra até o Terminal da Linha Nova Descoberta/Derby; 7ª Viagem – 14h – 15h – Terminal da Linha Córrego do Inácio até o Cais de Santa Rita; 8ª Viagem – 15h – 16h – Cais de Santa Rita até o Terminal do Largo do Maracanã.

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Pesquisa mostra que 97% das mulheres já sofreram assédio em transporte

Uma pesquisa divulgada pelos Institutos Patrícia Galvão e Locomotiva, em parceria com uma empresa de transporte por aplicativo, confirmou que o assédio sexual está presente na maior parte das mulheres brasileiras, ao apontar que 97% dizem já ter sido vítimas de assédio em meios de transporte. Outras 71% conhecem alguma mulher que já sofreu assédio em público. Para fazer a pesquisa sobre violência contra a mulher no transporte e entender os obstáculos e desafios que as mulheres enfrentam em sua locomoção pelas cidades todos os dias, foram ouvidas 1.081 brasileiras em diversas regiões do país e que utilizaram transporte público e por aplicativo nos três meses anteriores à data do início do estudo, em fevereiro deste ano. Segundo o levantamento, 72% das entrevistadas dizem que o tempo de locomoção entre a casa e o trabalho influenciam na decisão de aceitar um emprego ou permanecer nele. Ainda assim, 46% das entrevistadas não se sentem confiantes para usar meios de transporte sem sofrer assédio sexual. A segurança no meio de locomoção é o fator que mais preocupa as mulheres, que relatam situações das mais variadas, passando por olhares insistentes, cantadas indesejadas, comentários de cunho sexual, perseguição, e até mesmo passadas de mão ou homens que se esfregam no corpo da mulher se aproveitando da lotação. As citações de assédio no transporte público são mais numerosas do que nas outras alternativas. De acordo com a pesquisa, uma em cada quatro mulheres (75%) se sentem seguras quando usam transporte por aplicativo, número que passa para 68% entre as que mencionam o uso dos táxis, enquanto 26% se sentem seguras no transporte público. Entre as entrevistadas, 55% consideram que a denúncia dos abusadores é mais fácil no caso dos transportes por aplicativo, sendo esse meio, para 45%, o que dá mais chances de que os assediadores sejam punidos. Para 91% das consultadas, o transporte por aplicativo melhorou sua capacidade de locomoção pela cidade e 94% afirmam que se sentem mais seguras sabendo que, se precisarem, podem chamar um transporte desse tipo para voltar para casa. Para a diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Melo, é importante não apenas aplicar leis que criminalizem o assédio sexual no transporte. “É preciso também desenvolver políticas e mecanismos para prevenção, para garantir que as brasileiras possam se sentir seguras ao exercerem seu direito de ir e vir, garantindo também seu direito a uma vida sem violência. Para as mulheres que em sua maioria estudam e trabalham fora de casa, a segurança no deslocamento é uma questão essencial”. Segundo a diretora de pesquisa do Instituto Locomotiva, Maíra Saruê Machado, o estudo aponta que as mulheres não têm segurança para se locomover pelas cidades. “Elas são assediadas, seja nas ruas ou nos meios de transporte, quando saem para trabalhar, levar as crianças para a escola, se divertir. Para que as mulheres tenham mais autonomia, precisamos de políticas de combate à violência que incluam o olhar para esses deslocamentos". (Agência Brasil)

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PCR orienta sobre podas, remoção de árvores e compensação ambiental

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, alerta para os processos de manutenção das árvores. Mesmo com todos os benefícios trazidos pelos indivíduos arbóreos, a SMAS recebe diversos pedidos de autorização para corte e poda desse tipo de vegetação urbana. Somente no mês de abril foram feitas 80 solicitações para corte e 254 para podas em áreas particulares. Os motivos alegados pelos munícipes são os mais variados, desde possíveis riscos de quedas até o fato de que as folhas fazem "sujeira" e entopem as calhas das residências, ou que as mesmas servem de abrigo para morcegos. Os critérios da Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS) para autorizar o serviço são rigorosos: do total de solicitações, 55 foram autorizadas para erradicação e 251 para podas no referido mês. A SMAS informa que a remoção de árvores em áreas públicas e calçadas é de competência única e exclusiva da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (EMLURB), já em áreas privadas, o cidadão deve dar entrada no formulário de Autorização Ambiental junto à Secretaria. Também é necessário fazer um croqui com a localização da árvore no terreno e indicar um local para o replantio, o mais próximo possível do imóvel. A Autorização Ambiental para erradicação e a poda, de acordo com a Lei nº 17.666/2010, tem custo, sendo R$ 137,28 o menor valor. Para cada árvore erradicada, o requerente deverá compensar com o plantio de pelo menos dois indivíduos arbóreos. Os principais aspectos levados em consideração para a possível aprovação das solicitações de remoção são o estado fitossanitário da árvore (causado pelo ataque de pragas e doenças), espécie inadequada para o local, crescimento deficiente causado pelo plantio errado da árvore e risco de queda. Técnicos também avaliam o grau da interferência da árvore em edificações existentes e a falta de alternativa técnica para a implantação de projetos de edificações. Vistoria Após o cidadão protocolar um pedido de corte de árvore, os técnicos ambientais vão até o local para analisar a situação e fazer o laudo técnico sobre o estado das árvores. A avaliação é bastante minuciosa. O profissional avalia diversos aspectos e preenche um relatório com informações detalhadas sobre a árvore, como tronco, galhos, folhas etc. - que servirá para definir uma possível intervenção, seja poda ou até mesmo a supressão. Outro detalhe importante é que uma árvore "seca", ou melhor, sem folhas, não significa árvore morta. Em algumas espécies, esse aspecto faz parte do ciclo de vida das árvores. São as caducifólias ou árvores caducas. É o caso, por exemplo, que acontece com os ipês e com as amendoeiras, que perdem todas as suas folhas no inverno, mas recuperam todo o vigor logo depois. Por último, vale destacar que toda a árvore, assim como os outros seres vivos, têm um ciclo de vida, ou seja, nasce, cresce e morre. Esse processo pode levar décadas ou mais de mil anos, dependendo da espécie. Poda A execução da poda deverá ser conduzida por pessoas habilitadas, sob supervisão técnica, utilizando-se materiais e equipamentos adequados e medidas de proteção aos profissionais e à população. Qual o caminho natural para quem tem uma árvore e quer fazer uma poda? Como é o sistema de poda na árvore em área urbana? A poda de árvore só será permitida a: Empresa pública: através de servidor devidamente capacitado, mediante autorização do órgão gestor ambiental e ordem de serviço expedida pela EMLURB, fundamentada em parecer técnico; Empresa privada: sob a concessão do poder público e mediante autorização do órgão gestor ambiental; Equipe de corpo de bombeiro: nas mesmas ocasiões acima referidas, devendo, posteriormente, emitir comunicado ao órgão gestor ambiental, com todas as especificações. Importante: Caso a árvore esteja em via pública, o cidadão deverá solicitar a poda através do 156, mas se estiver em terreno particular, o solicitante deve contatar a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade através do telefone: 3355 5817. 4 - Remoção e reposição (Quais os problemas que uma árvore pode causar?) A remoção de qualquer árvore somente será permitida com prévia autorização do órgão gestor ambiental (Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade ou Emlurb), através de autorização ambiental, podendo ser consultada a EMLURB, através de laudo emitido por técnico legalmente habilitando, quando: O estado fitossanitário da árvore não permitir controle; A árvore, ou parte significativa dela, apresentar risco de queda; A árvore estiver causando danos comprovados ao patrimônio público ou privado, não havendo alternativa; Se tratar de espécie invasora, tóxica ou com princípios alérgicos, com propagação prejudicial comprovada; Constituir-se em obstáculo fisicamente incontornável ao acesso e a circulação de veículos, devendo para tanto estar acompanhado da planta georreferenciada de projeto aprovado pelo órgão de controle urbano; Constituir-se em obstáculo fisicamente incontornável para construção de obras de interesse público ou social acompanhado de planta georreferenciada de projeto aprovado pelo órgão de controle urbano. Compensação ambiental: Formas de suprir os danos causados ao Meio Ambiente, através do plantio A Compensação Ambiental e/ou a Recuperação de Áreas Degradadas, muitas vezes solicitadas ou impostas pelos órgãos ambientais competentes, são formas de suprir os danos causados ao Meio Ambiente, através do plantio de mudas de árvores nativas em áreas degradadas, visando sua recuperação e interação com a biodiversidade. A remoção e plantio de árvores é uma das ações de compensação ambiental e, geralmente, exige que sejam plantadas o dobro de árvores para cada árvore retirada. Vale ressaltar que o número de árvores a serem plantadas pode ser maior, isso depende do tipo de árvore, da quantidade e do local onde se encontra.

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Lendas e Assombrações na Jaqueira: espetáculo gratuito promove uma caminhada repleta de suspense pelo Parque

O Parque da Jaqueira será palco da primeira edição do projeto Lendas e Assombrações na Jaqueira, esquete teatral que será apresentada durante uma caminhada repleta de suspense e surpresas pelo parque no período noturno. O espetáculo, gratuito, será realizado nesta quarta-feira (19), às 20h30, com saída do Econúcleo. Cerca de 19 pessoas estão envolvidas no projeto e todo o elenco é formado pela equipe de arte-educação da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade. A ação da Prefeitura do Recife busca estimular a educação ambiental através dos mitos e lendas que habitam o imaginário do povo pernambucano, utilizando as árvores do Parque da Jaqueira como cenário, bem como as lendas e as histórias fantásticas do lugar. O Velho do Candeeiro, fantasma de um trabalhador do Sítio da Jaqueira (nome antigo da localidade onde atualmente é o Parque), interpretado pelo poeta Felipe Junior guiará o público durante o espetáculo com paradas em espaços estratégicos. Através da linguagem de cordel e expressões pernambucanas, o Velho do Candeeiro fará a apresentação dos personagens, das histórias e do parque. Curiosidade Uma Rua inteira Mal-Assombrada: Segundo “Assombrações do Recife Velho”, do escritor Gilberto Freyre, a antiga Avenida Malaquias, que margeava o terreno atual do Parque da Jaqueira, tinha fama de mal-assombrada. Era uma rua repleta de velhas jaqueiras e mangueiras e que, ao cair da noite, parecia um resto de mata. Mais de um homem fora assassinado naquela rua no período noturno. Eram comuns também os vultos brancos embaixo de suas árvores, bichos estranhos (seriam lobisomens?) e vozes estranhas. Uma delas pediu para o transeunte “Não me deixes no escuro!” em alusão a não apagar o seu lampião enquanto transitava na rua. FICHA TÉCNICA ARGUMENTO/ROTEIRO: Álcio Lins e Flávia Gomes DIREÇÃO: Pascoal Filizola FIGURINO: Álcio Lins MAQUIAGEM: Álcio Lins, Pascoal Filizola e Vinícius Vieira ILUMINAÇÃO/SONOPLASTIA: Hugo Régis SUPORTE TÉCNICO: Silvana Coutinho ELENCO: Aldeline Silva, Daniela Albuquerque, Danielson Holanda, Felipe Júnior, Lucas Sotero, Pascoal Filizola, Simone Santos, Talis Ribeiro, Thayse Boldrini.

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