Urbanismo - Página: 75 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Urbanismo

Em 9 meses, Rota dos Coqueiros recolhe 117 toneladas na via pedagiada do Paiva

Por incrível que pareça, muita gente ainda joga papel, embalagem de alimento, pontas de cigarro ou até mesmo latinha de refrigerante, enquanto anda na rua. No volante isso também acontece. A pessoa abre o vidro e simplesmente lança livremente ao ar livre. A Concessionária Rota dos Coqueiros – via pedagiada que dá acesso a praias do litoral sul e à Reserva do Paiva – fez um balanço do montante recolhido este ano, pela equipe de manutenção, entre os 6,5 quilômetros do Sistema do Paiva. Só entre janeiro e setembro, foram recolhidas 117 toneladas de resíduos sólidos. Entre os itens encontram-se metais, papeis, plásticos, lixo orgânico, entre outros. Para manter tudo em ordem, são realizadas diariamente atividades de varrição, limpeza de pista e recolhimento de resíduos. É uma operação cara. Ano passado, foi investido total de R$ 731 mil com manutenção, conservação da via, estrutura, segurança e ações de sustentabilidade. “Mais que fazer a limpeza do Sistema, nossa preocupação também é com a segurança viária dos usuários que passam pela via”, adiantou a gerente geral da Rota dos Coqueiros, Rafaela Elaine. Segundo ela, todo o material recolhido na pista ou entorno dela é separado, pesado e armazenado em uma área, antes de seguir para a coleta seletiva do município ou a empresa que realiza destino de resíduos. Mutirões Além desses serviços na via, a Primeira Parceria Público-Privada (PPP) de Pernambuco e a primeira PPP de rodovias do País também realiza diversas ações de responsabilidade, ao longo do ano, no entorno do Sistema. Mês passado, por exemplo, realizou dois mutirões de limpeza, na orla de Barra de Jangada, para recolher resíduos deixados na praia por usuários. Foram recolhidos 237 quilos de lixo. Entre os itens, latinhas de refrigerante, garrafas PET, embalagens em geral. Na ação chegaram a encontrar uma televisão e um colete salva-vidas na natureza. A ação – que contou a participação de alunos da Escola Municipal Aluísio da Cunha Moraes, de Jaboatão dos Guararapes - integra o programa de sustentabilidade da Rota dos Coqueiros, que conta com um fundo socioambiental para financiar e realizar atividades nos municípios do entorno da rodovia. Os recursos são provenientes de parte da receita da operação, com o pagamento do pedágio pelos usuários.

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Pesquisa de Origem Destino Metropolitana continua disponível até o final deste mês

Até o dia 31 de outubro, os cidadãos da Região Metropolitana do Recife (RMR) ainda podem contribuir com a Pesquisa Origem Destino Metropolitana. A pesquisa continua disponível no site do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), órgão técnico urbanístico da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano: http://pesquisaodmetropolitana.recife.pe.gov.br. O material também pode ser acessado e respondido pelo celular ou tablet. Na RMR, as pesquisa anteriores foram realizadas nos anos de 1972 e 1997. Em 2008, uma atualização estatística foi realizada. Hoje, todas essas bases de dados estão desatualizadas. Nesta nova edição, até o momento, a pesquisa metropolitana já foi respondida por 120 mil pessoas e conta com a parceria da Secretaria das Cidades de Pernambuco e do Grande Recife Consórcio de Transportes Metropolitanos. O objetivo da pesquisa é o de fundamentar os municípios na construção dos seus Planos de Mobilidade Urbana, a exemplo do trabalho que já vem sendo realizado pela Prefeitura do Recife e Olinda. Os planos deverão estar alinhados com a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012) atendendo a princípios e diretrizes como: acessibilidade; desenvolvimento da sustentabilidade da cidade; segurança para pedestres e ciclistas; eficiência, eficácia e efetividade da circulação urbana; prioridade dos transportes não motorizados; integração entre os modos e serviços do transporte urbano; promoção da inclusão social; consolidação de uma gestão democrática como instrumento e garantia da consolidação contínua do aprimoramento da mobilidade urbana, entre outros pontos. A Região Metropolitana conta com um conjunto de 15 municípios com áreas limítrofes que, muitas vezes, se confundem e se interligam muito facilmente. O reflexo da proximidade dessas áreas e tendo o Recife como grande polo gerador de viagens, a mobilidade passa a ser uma questão que vai além dos limites da capital. É nesse sentido que a coleta de dados, aparentemente simples, gera informações importantes e ajuda a mapear as necessidades de mobilidade da população de toda a RMR. “A participação das pessoas nesse processo é sempre fundamental para a geração de informações que sejam capazes de nortear a elaboração de projetos e de captação de recursos voltados para a melhoria da mobilidade urbana da Região Metropolitana”, explica Sideney Schreiner, diretor executivo de Planejamento da Mobilidade do ICPS. Com uma metodologia totalmente desenvolvida pelos técnicos que fazem parte da equipe do Instituto, o formato da pesquisa permite maior alcance, confiabilidade dos dados gerados em tempo real, atualização anual e com custo quase zero para os municípios. “A contratação de uma pesquisa indo às ruas, com coletas de dados a partir dos domicílios, custaria em torno de R$ 5 a 6 milhões. O modelo que desenvolvemos vem sendo elogiado por várias outras administrações municipais, como Palmas (Tocantins), Joinville (Santa Catarina), Belo Horizonte (Minas Gerais) e Uberaba (Minas Gerais), devendo ser implementado também em algumas delas. Esse reconhecimento é sinal de que desenvolvemos um trabalho eficiente”, complementa Schreiner. A primeira edição dessa nova metodologia foi realizada em 2015 focando apenas no município do Recife e alcançou 84.220 pessoas. "Quem participou na pesquisa de 2015 também pode participar nesta edição que se encerra no final de outubro. A participação de todos é muito importante para melhorarmos as condições de mobilidade da RMR", finaliza Schreiner. (Da PCR)

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Mais crianças no espaço público faz bem para a saúde delas e da cidade

Uma pesquisa encomendada pela marca OMO investigou a rotina de 12 mil famílias em 10 países. O resultado? Cinquenta e seis por cento das crianças passam uma hora ou menos brincando ao ar livre. Esse tempo é menor do que o período dado a presidiários para os banhos de sol em cadeias de segurança máxima. Além de acarretar problemas no desenvolvimento das crianças, mantê-las muito tempo em ambientes fechados faz com que percam a relação com a cidade. Perde-se também o sentimento de pertencimento com o local onde vive. Não raro, especialmente os filhos da classe média, mal conhecem o bairro onde moram. Numa crônica publicada na Algomais, Joca Souza Leão destacou o espanto do primeiro encontro de seu neto, Pedro, com o Centro do Recife. "Como os meninos de classe média da sua idade, 10 anos, Pedro só conhecia os caminhos da escola, do clube, um ou outro parque, a praia de Boa Viagem, shoppings, aeroporto e saídas da cidade para o interior e litoral. De carro. E de bicicleta, com o pai, João, em algumas incursões pelas precárias ciclovias domingueiras", contou o cronista. A falta de segurança urbana é um dos principais motivos que leva os pais a resguardarem seus filhos entre quatro paredes. O engenheiro Leonardo Maranhão, por exemplo, diz que costumava fazer passeios com o filho, mas abandonou a atividade há um tempo: "eu poderia correr em um parque com ele. Mas a insegurança não deixa. Ele tem que ficar gradeado". Já a administradora de empresas Silvana Queiroz queixa-se da falta de áreas verdes na cidade. “Acho muito importante o contato com a natureza, porém não é fácil numa cidade como o Recife, com poucas praças e até mesmo porque a parte de areia da praia ficou muito restrita. Os pais realmente têm que ser criativos para estimular esta interação ou buscar alternativas”, lamenta. Mas urbanistas defendem que esses problemas devem ser enfrentados pela população. A arquiteta e urbanista Clarissa Duarte, professora e pesquisadora da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) adverte que quanto mais gente na rua, mais segura ela se torna. Ela destaca o quão necessário é o esforço de todos para mobilizar e causar a mudança de hábito nas crianças. E um ponto de partida é deixar o automóvel na garagem: “se cada um de nós não tiver um pouco de coragem para ‘reconfigurar’ sua zona de conforto e passar a utilizar menos o transporte particular individual, as crianças jamais terão a oportunidade de perceber uma cidade diferente, mais coletiva, mais saudável e divertida”, defende a urbanista que leva seus filhos desde pequenos a pé ou de bike para a escola. Mas, ela mesma admite como foi difícil deixar o mais velho, Vicente, de 9 anos, ir para o colégio, sozinho e a pé, num trajeto de um quilômetro. "Ele me disse: Mãe! Não é você mesma quem diz que podemos ser assaltados em qualquer lugar? Mesmo dentro do carro ou entrando no portão de casa? Eu tô ligado!", relembra a urbanista. "Como o pai já havia concordado, só me restou encorajá-lo e testar a nova experiência urbana, que nada mais era do que a confirmação de que os milhares de dias indo a pé ou de bicicleta, com a nossa companhia, o preencheram de autoconfiança e do desejo de caminhar pela sua cidade". A jornalista Vanessa Bahé é outra mãe que costuma levar o filho Eduardo para a escola de bicicleta, desde o início de 2017. Aos poucos também tem dado mais autonomia para ele nas ruas. “Ele sente na pele a falta de cuidado com o pedestre e ciclista no nosso trânsito. Este ano passei a levá-lo na bicicleta dele, pois está crescendo. Vou ao lado dele na via e, como não temos uma ciclovia na cidade, usamos uma faixa de carro mesmo. Sinto que muita gente respeita quando vê que estou acompanhando uma criança, mas, vez ou outra, alguém buzina para ultrapassar a todo custo”, relata. Apesar dos percalços, Vanessa e o filho continuam usando o modal e acreditam na mudança: “quanto mais pessoas usarem a bicicleta, mais consciência terão. Isso é um processo de construção. Torço para que essa relação carro, transporte público e bicicleta seja saudável e todos se respeitem”. MENOS CARROS Assim como Vanessa, muitos ativistas e urbanistas torcem para que aumente o número de pessoas que levam seus filhos a utilizar as ruas e que esse movimento estimule políticas para assegurar espaços públicos seguros e de qualidade. Uma experiência com bons resultados foi a Ciclofaixa de Turismo e Lazer, projeto da Prefeitura da Cidade do Recife que oferece nos fins de semana e feriados 36,5 km de faixa exclusivas para as bicicletas. A iniciativa, segundo a PCR, conquistou a adesão de uma média de 17 mil pessoas por dia, muitas delas pessoas de classe média que, pela primeira vez, pedalaram na cidade com seus filhos. Na verdade, a dependência dos veículos motorizados, um costume desenvolvido nos centros urbanos dos séculos 20 e 21, diminui a utilização das ruas, dando espaço para as quilométricas filas de carros vistas diariamente no trânsito da cidade. A Nova Agenda Urbana, desenvolvida na Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável – Habitat III partiu com a ideia de promover a mobilidade urbana sustentável ligada às temáticas de idade e gênero, atreladas ao desenvolvimento territorial. Para Clarissa, a chamada mobilidade ativa estimula a humanização das ruas. “Além de ser mais saudável para todos, caminhar ou pedalar oferece a oportunidade de observar, conviver e trocar experiências com pessoas diferentes de si e é uma das principais chaves para a conquista de uma cidade mais justa e sustentável”, observa a urbanista. “Se apenas vivemos limitados aos espaços de nossas casas, condomínios, escolas, clubes e shoppings, não temos a chance de conhecer outras realidades, pessoas de classes sociais diferentes, com necessidades e gostos distintos dos nossos. A rua é o espaço da troca por excelência, e estar na rua (fora de um carro!) nos ensina a ser mais respeitosos e cuidadosos

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Multas por uso de celular ao volante crescem 33% em 2018

Apenas nos primeiros sete meses deste ano, o número de multas aplicadas a quem usa o celular enquanto dirige já é 33% maior do que em todo o ano passado. Os dados são do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf), mantido pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). De janeiro a julho, segundo o órgão, esse tipo de infração resultou na aplicação de 759,7 mil multas em todo o país. Ao longo de 2017, as multas impostas pelo uso de celular ao volante somaram um total de 571,6 mil. O alerta sobre os riscos e ameaças no uso de celular ao volante foi reforçado durante a Semana Nacional de Trânsito, que começou no último dia 18 e vai até a próxima terça-feira (25). Especialista em trânsito e gerente técnico do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), o advogado Renato Campestrini, ressaltou que não há nada no celular que se sobreponha à segurança no trânsito. "É preciso maior conscientização. Nenhuma ligação ou mensagem é mais importante do que você arriscar a tua vida e a de outros no trânsito." Gravíssima Classificada como “gravíssima” pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a infração por uso de celular ao volante pesa no bolso. São R$ 283,47, além de sete pontos anotados na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A multa pode ainda ser combinada com outro tipo de infração, a condução de veículo sem as duas mãos ao voltante, que custa R$ 130,16 e rende mais cinco pontos na carteira. O acúmulo de 20 pontos ou mais, em um período de até 12 meses, implica na suspensão da CNH. Mesmo com o carro parado no semáforo ou no engarrafamento, o manuseio de aparelhos eletrônicos continua sendo infração passível de multa. Riscos Os  riscos vão além do bolso e da possibilidade de ter o direito de dirigir suspenso. De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, o uso de celular ao volante já é a terceira maior causa de fatalidades no trânsito do Brasil. Anualmente, o trânsito tira a vida de mais de 37 mil pessoas no país. Estudos internacionais indicam que manusear o celular durante a direção é tão perigoso quanto dirigir sob o efeito de álcool. Estima-se que teclar ou atender uma ligação ao volante amplia em 400 vezes a chance de provocar um acidente. "Usar o celular ao volante tira completamente a atenção do motorista. A uma velocidade de 100 km/h, se percorre uma enorme distância em apenas poucos segundos, por isso uma distração pode ser fatal", afirmou Renato Campestrini, advogado, especialista em trânsito e gerente técnico do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV). Campestrini informou que aumentou “de forma significativa” o número de pequenas colisões no trânsito relacionadas ao uso do celular. "O motorista, às vezes, está parado atrás de outro veículo, fica olhando o celular, e quando arranca acaba colidindo com o carro da frente, porque perdeu a noção da distância. Isso é muito comum hoje em dia", exemplifica. Mudanças Até 2016, o uso de celular ao volante era uma infração média. O crescente número de acidentes fez com que uma alteração no CTB a transformasse em infração gravíssima. Mesmo com maior rigor, os números sugerem que a prática segue ocorrendo. De acordo com uma pesquisa do Instituto Datafolha, para 72% dos brasileiros entrevistados, o uso do celular enquanto se está dirigindo, seja escrevendo ou lendo mensagens, é a infração que mais cresceu nos últimos dois anos. O levantamento, realizado em junho deste ano, foi contratado pela Seguradora Líder, responsável pela administração do Seguro de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Seguro DPVAT). O mesmo percentual de entrevistados (72%) admitiu que faz manuseia o celular ao volante. Omissão Uma possibilidade para tornar ainda mais grave esse tipo de infração seria impor o chamado "fator multiplicador" na aplicação da multa. É o que ocorre, por exemplo, para quem é multado por dirigir sob o efeito de álcool. Também classificada como gravíssima, o valor da multa é multiplicado por 10, atingindo o patamar de R$ 2.834,70. "Uma opção seria aplicar um fator multiplicador de três ou de cinco para quem usa celular ao voltante", apontou Campestrini, gerente técnico do Observatório Nacional de Segurança Viária. Apesar de punir o manuseio do celular, a legislação brasileira ainda é omissa sobre o uso do telefone por meio da tecnologia bluetooth, que permite a conexão sem fio do aparelho com o sistema do som do carro. A ferramenta permite ao motorista falar ao telefone enquanto dirige sem precisar segurar o aparelho. "Mesmo no bluetooth, a concentração do motorista é menor. Há correntes que defendem essa proibição, mas isso ainda não vingou no Brasil", afirma Campestrini. Pedestres O uso de celular no trânsito também é um risco para os pedestres. É cada vez mais comum o registro de atropelamentos de pessoas que estavam distraídos com o seu smartphone no momento de atravessar uma rua ou um cruzamento. Ler, digitar, falar e usar o fone de ouvido pode aumentar pode tirar completamente a atenção do pedestre na rua. Há estimativas que indicam um aumento em até 80% na chance de um acidente nessas circunstâncias. (Da Agência Brasil)

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Bicicletas dobráveis revolucionam o conceito de mobilidade urbana

Agora não ter espaço não é mais desculpa para não ter uma “magrela”, como são chamadas as bicicletas. As bikes dobráveis chegam como uma grande aposta no mercado de bicicletas para revolucionar o conceito de mobilidade e mostrar ao cidadão novas maneiras de se locomover pela cidade, assim como propõe da Semana da Mobilidade, promovida entre os dias 18 e 25 de setembro pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes. O seu design é destinado para quem busca por versatilidade e tem como objetivo principal a locomoção, uma vez que sua proposta se encaixa no commute, o deslocamento de casa até o trabalho e vice versa. O desempenho de uma bike dobrável não se equipara ao de uma bicicleta destinada à práticas esportivas, por isso é mais adequada para o ambiente urbano. De acordo com pesquisa realizada pela ONG Transporte Ativo, com o objetivo de traçar o perfil do ciclista brasileiro, 42,9% da população tem a rapidez e praticidade como motivação para começar a utilizar mais as magrelas. Aliada do cidadão da metrópole, a bicicleta dobrável Durban é encontrada na Nautika - www.nautikalazer.com.br -  em tamanhos únicos de aro 20 com preços a partir de R$1.300. Com o grande diferencial do tempo de fechamento, apenas 15 segundos, as bikes da marca são produzidas com materiais como o aço carbono que dá resistência à bicicleta e também alumínio, tornando-a mais leve. Disponíveis em diferentes cores, os diversos modelos de bicicletas se adequam às necessidades do cliente que pode optar por desde uma bike para passeios na cidade ou até mesmo em uma montanha. Inspirada nos canivetes suíços, a bike oferece diversos benefícios. Sua forma compacta e dobrável permite que ela seja facilmente estacionada e guardada em apartamentos, pequenos depósitos e que sejam até mesmo levadas a qualquer lugar como, por exemplo, a escritórios, já que é muito usada para chegar até o local de trabalho. Além disso, ela pode ser carregada sem complicações. Muitos transportes públicos em diversas cidades permitem a sua presença durante os trajetos, tornando-se ideal para ser levada em ônibus, trem e metrô, assim como propõe a Semana da Mobilidade: promover a integração entre os meios de locomoção nas áreas urbanas. “Com as ciclovias e ciclofaixas espalhadas pela cidade e uma preocupação cada vez maior com a saúde e com o meio ambiente, as bikes dobráveis vem para mostrar ao cidadão que ele pode se locomover pela cidade de maneira limpa e saudável com muita facilidade”, comenta Gabriela Assunção, diretora de marketing da Nautika. A roda menor faz com que a bicicleta dobrável seja mais ágil do que uma convencional. Os pneus sem cravos e com poucas ranhuras são ideais para o deslocamento no asfalto das ruas. Seu guidão estreito e alto é essencial para a mobilidade nas cidades, uma vez que facilita a passagem por entre os carros, quando o ciclista não estiver em uma ciclovia. “O usuário fica em uma posição mais vertical, garantindo maior conforto o que não afeta o desempenho durante o trajeto, uma vez que ela não foi desenvolvida para correr”, explica Gabriela. Sem dúvida, uma ótima opção para quem quer fugir do trânsito com muito estilo.   SOBRE A NAUTIKA Fundada em 1975, como uma pequena empresa que produzia barcos infláveis e piscinas desmontáveis, a Nautika viu no plástico o futuro do seu negócio. A ideia de fabricar barracas transformou a companhia, na maior importadora e distribuidora do segmento esportivo outdoor do país. Desde então, sob o comando atento de um dos herdeiros do fundador, que hoje conta com um sócio, a palavra de ordem por lá é inovação atrelada a lifestyle. “Nosso objetivo é oferecer produtos de qualidade para proporcionar a melhor experiência possível ao aventureiro”, afirma Gabriela Assunção, diretora de marketing e vendas da Nautika.

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Cuidados básicos para manter a saúde

Viver mais e melhor é um desejo de todos. O Boletim Cidades Algomais tem como objetivo colocar em pauta temas sobre saúde e bem-estar. O projeto CAM - Cidades Algomais, da Revista Algomais em parceria com a CBN, apresenta soluções inovadoras e transformadoras para os desafios dos grandes centros urbanos. Hoje iremos falar sobre bem-estar e longevidade. Para conversar sobre o assunto, estamos com o nutrólogo, Sávio Cardoso.  

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Livro traz contribuições para o Plano Diretor do Recife

Em a Lei dos 12 Bairros – Contribuição para o debate sobre a produção do espaço urbano do Recife, quatro autores se dedicaram a relatar historicamente os caminhos para a construção do planejamento urbano do Recife. O lançamento do livro acontece justamente no período em que o Plano Diretor da cidade será atualizado. Com 149 páginas, o título da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) será lançado no próximo dia 18, a partir das 18h30, no Museu do Estado de Pernambuco. O livro foi escrito pelo arquiteto e organizador da obra, Francisco Cunha, pela professora titular do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE Norma Lacerda, pelo engenheiro Luiz Helvecio de Santiago Araújo e pelo especialista em desenvolvimento urbano, Paulo Reynaldo Maia Alves. Cada autor escreveu um capítulo do livro. Francisco Cunha explica que o objetivo do livro é resgatar uma importante norma urbanística para o Recife. O organizador justifica que em determinado momento da história da cidade, passou-se a considerar que, excetuando-se os perímetros históricos, as normas de edificações deveriam ser as mesmas para todo o espaço urbano, como se não existissem lugares distintos. “A Lei dos 12 Bairros surgiu depois que os moradores de Casa Forte e Graças, com o apoio da Igreja Católica, resolveram protestar contra essa visão uniformizadora e conseguiram sensibilizar lideranças públicas e empresariais para mudar a lei de modo a tratar determinados lugares (os 12 bairros) de acordo com suas peculiaridades. Foi uma vitória da cidadania, importante de ser resgatada neste momento em que o Recife revisa o seu Plano Diretor (que incorporou na íntegra a Lei dos 12 Bairros). Vale a pena discutir se (e como) essa experiência exitosa pode ser expandida para outras áreas da cidade”, defende. Na apresentação, o presidente da Cepe, Ricardo Leitão, pondera sobre a importância do título e ressalta que não basta preservar a Lei dos 12 Bairros. “É preciso ampliá-la, de forma que outros bairros e suas populações sejam incluídos entre seus beneficiários. Com esta publicação, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) pretende contribuir para que as posições e as dúvidas sejam melhor esclarecidas e as soluções encaminhadas”, enfatiza. No prefácio, a economista Tania Bacelar discorre sobre a lógica do livro, que começa por situar as implicações da nova legislação na dinâmica espacial do processo de ocupação em curso na cidade, em especial nos cinco anos anteriores. Em seguida diz que os autores relatam a experiência e analisam os resultados – sobretudo urbanísticos – que se evidenciam 17 anos após a mudança promovida pela Lei dos 12 Bairros. A economista diz que finalmente os autores especulam sobre as consequências espaciais da continuidade da aplicação dos parâmetros urbanísticos estabelecidos pelo Plano Diretor de 2008 nos demais bairros de forte interesse do setor imobiliário. PERFIL DOS AUTORES Norma Lacerda Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFPE e doutora em Planejamento Urbano pela Sorbonne Nouvelle - Paris III, é professora titular do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE. Foi Diretora Geral de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (Dirbam) da Prefeitura da Cidade do Recife (2001 a 2003). Luiz Helvecio de Santiago Araujo Graduado em Engenharia Elétrica pela UFPE. Vereador do Recife (1997 a 2008), foi criador e presidente da Comissão de Meio Ambiente, Transportes e Trânsito da Câmara Municipal do Recife durante os anos em que esteve como vereador. Foi o relator do Projeto de Lei que originou a Lei dos 12 Bairros e um dos coordenadores da mobilização popular em defesa das alterações. Paulo Reynaldo Maia Alves Graduado em Administração Pública pela UFPE, com especialização em Desenvolvimento e Planejamento Regional (UFPE), Administração para o Desenvolvimento (FGV); Finanças Urbanas (BIRD) e Desenvolvimento Urbano (IBAM), e doutor pela Escola Técnica Superior de Arquitetura da Universidade Politécnica da Catalunha. Trabalhou nessas áreas, em 30 anos de atuação na Sudene e quatro anos na Prefeitura da Cidade do Recife (2001 a 2004). Francisco Cunha Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFPE, é consultor de empresas, sócio fundador e diretor da TGI Consultoria em Gestão, presidente do INTG – Instituto da Gestão e militante da mobilidade a pé com atuação junto ao Observatório do Recife e ao Movimento Olhe Pelo Recife – Cidadania a Pé, além de promotor e guia das Caminhadas Domingueiras mensais na cidade do Recife. Serviço: Lançamento do livro Lei dos 12 Bairros – Contribuição para o debate sobre a produção do espaço urbano do Recife Quando: 18.09.2018, terça-feira Horário: 18h30 Local: Museu do Estado de Pernambuco Endereço: Avenida Rui Barbosa, 960, Graças Valor do livro: R$ 45,00 (livro impresso) e R$ 12,00 (e-book)

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Administração de Fernando de Noronha assina Ordem de Serviço para a construção de 26 casas populares na ilha

Com o objetivo de se alinhar à Política Habitacional de Fernando de Noronha, cujo decreto foi publicado em 2016, no Diário Oficial da União, a Administração da ilha fez a assinatura da Ordem de Serviço para a construção de 26 casas populares que serão construídas no terreno próximo da Escola Arquipélago, no bairro da Floresta Velha, com o prazo de término da obra previsto para cinco meses. Todos os imóveis serão destinados ao uso habitacional do residente permanente e seus familiares, sendo vedada a locação ou sublocação total ou parcial dos mesmos, sem autorização da Administração Distrital. A medida tem por objetivo solucionar o déficit de moradias no arquipélago, uma das grandes dos ilhéus, mas feita com critérios rigorosos para a distribuição de lotes e casas aos moradores permanentes, que é restrita pelo limite geográfico e de preservação ambiental. Pelo decreto oficial, a prioridade para a aquisição de moradia é dos moradores permanentes com mais de 10 anos residindo no arquipélago, mediante comprovação. Além disso, foi imprescindível estar em situação de regularidade perante o setor de Controle Migratório da Administração da ilha. “Essa é uma obra importante, que realiza o sonho das pessoas. A Administração está aqui para construir essas 26 casas. O projeto estava em nosso planejamento e depois de fazermos alguns estudos financeiros do nosso orçamento, percebemos que nós tínhamos a capacidade para construir. Por isso, não tivemos dúvidas em dar a Ordem de Serviço nessa obra tão importante para a população noronhense. Com isso, acredito que nos próximos cinco meses a gente terá a obra finalizada”, disse Guilherme Rocha, administrador da ilha. A vencedora do edital foi a empresa de engenharia Perfil Empreendimentos Ltda e o valor estimado da obra está orçado em R$ R$ 4.873.810,82, que será executado com recursos próprios da autarquia.

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Caminhada fará roteiro do Recife no Estilo Barroco

No próximo sábado (15), Francisco Cunha conduzirá uma caminhada pelas ruas do Recife apresentando o estilo arquitetônico Barroco. O ponto de encontro será a Rua Barão de Itamaracá, 293, no Espinheiro (sede da TGI). A saída será às 8h. O grupo Caminhadas Domingueiras fará o passeio no sábado para que seja possível visitar internamente dois dos principais ícones do estilo no Recife: o Convento Franciscano de Santo Antônio e a Capela Dourada (não visitáveis nos domingos). O roteiro incluirá também os templos da Igreja do Rosário do Pretos, Basílica da Penha, Igreja de Santa Tereza, Matriz de Santo Antônio e Igreja Conceição dos Militares. Para mais informações, acesse o página do Facebook: https://www.facebook.com/groups/740662702614697/

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Literatura e espaços urbanos são temas de oficina gratuita no Benfica

O debate sobre o espaço urbano e público tem ganhado cada vez mais força no âmbito sociopolítico, mas também é um tema especialmente caro ao universo das artes. A literatura é uma das expressões que serve como testemunha das transformações da cidade e a forma como ela afeta os sujeitos que a compõem, a vivenciam e a observam. Questões que partem dos conceitos de “espaço” e “cidade” aliadas à literatura brasileira serão elaboradas na oficina “Literatura e cidade: espaço e memória”, oferecida pelo Centro Cultural Benfica de 17 a 26 deste mês, em sete encontros, sempre das 18h às 21h. As aulas serão ministradas pela jornalista e mestra em letras (UFPE) Priscilla Campos, a partir de uma bibliografia interdisciplinar com base nos textos literários de João Cabral de Melo Neto (“O cão sem plumas”), Roberto Piva (“Paranoia”), Maria de Lourdes Teixeira (“Rua Augusta”), João Antônio (“Malagueta, Perus e Bacanaço”) e Patrícia Galvão (“Parque Industrial”). Por meio das formas com que os autores narram espaços urbanos, busca-se, durante as aulas, despertar os olhares dos alunos para elementos que formam a cidade e como o sujeito – narrador/personagens – dialoga com eles. Serão 20 vagas e os interessados devem se inscrever através de formulário on-line. A lista final de participantes será divulgada no próximo dia 14.

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