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Cidades Algomais

Outro teste de matéria para publicação no site novo

Há um certo consenso de que sempre que a humanidade enfrenta momentos muito dramáticos – como uma guerra ou uma pandemia – grandes mudanças são incorporadas. E as cidades – uma das mais fantásticas invenções humanas – devem ser palco de muitas dessas transformações no pós-Covid. Profissionais que participaram do 27º Congresso Mundial de Arquitetos, realizado na semana passada, se debruçaram sobre ideias para que essa transição ocorra no sentido de melhorar a qualidade de vida de todos os moradores urbanos do mundo. O evento, um dos mais importantes na área de arquitetura, seria realizado no Rio mas, em razão da atual conjuntura sanitária, aconteceu de modo virtual. Ao final do encontro, os participantes elaboraram a Carta do Rio de Janeiro, com proposições para o desenvolvimento urbano. Eles defendem um novo padrão de cidade no pós-pandemia, com atenção às mudanças climáticas, à saúde pública e à redução das desigualdades. Para conhecer detalhes do documento, Cláudia Santos conversou com a arquiteta e urbanista Elisabete França, integrante da comissão responsável pela redação da Carta. Ela é secretária executiva da Secretaria Municipal de Habitação da Cidade de São Paulo e disse que um dos pontos mais abordados no congresso foram as favelas e a necessidade de moradia digna para as pessoas em situação de vulnerabilidade. Confira a seguir a entrevista. Quais as fragilidades das cidades que foram expostas com a pandemia e que foram debatidas no 27° Congresso Mundial de Arquitetos?  Logo no início da pandemia, ficou evidente que os mais pobres seriam os mais atingidos. Desde a dificuldade de cumprir os protocolos mínimos estabelecidos, como lavar as mãos e manter o distanciamento social. Nos territórios precários das cidades, caracterizados pela ausência de infraestrutura de redes de saneamento básico, lavar as mãos é um ato quase impossível de ser realizado. Da mesma forma, manter o distanciamento social nas residências precárias e com altos índices de adensamento é algo difícil de ser atendido. Além dessas condições de moradias, a vida urbana também foi difícil para os mais pobres que enfrentam mais dificuldades para trabalhar em home office. Eles precisaram sair das suas casas, utilizar o transporte público. E, ainda, dificuldades existem em relação aos seus filhos que nem sempre conseguem acompanhar aulas online. Ou seja, a pandemia afetou mais fortemente os mais pobres e, por esse motivo, um dos eixos do Congresso – Fragilidades e Desigualdades – foi tratado preferencialmente, de modo a que fosse possível elencar uma série de contribuições sobre o assunto. Quais as mudanças necessárias na economia para tornar a cidade mais acolhedora para cidadãos de todas as classes sociais? Uma melhor distribuição de renda. A desigualdade social que obrigou cerca de 50 milhões de brasileiros a recorrer ao Auxílio Emergencial, descortinou essa triste realidade. Uma cidade acolhedora para todos deve universalizar o saneamento básico, eliminar as moradias precárias e em situação de risco, e permitir acesso a todos a serviços e equipamentos públicos. Como foram as discussões do congresso sobre as favelas? O tema das favelas foi o mais abordado no congresso porque é uma realidade que ficou ampliada com o advento da pandemia. A desigualdade social que esses territórios expressam deve ser combatida e os arquitetos têm um papel importante nessa frente. Eles, cada vez mais, estão interessados e se organizando das mais diversas formas para atuar e mudar a realidade das populações mais pobres. Seja na elaboração e implantação de programas de urbanização de favelas, seja na atuação das assessorias técnicas (ATHIS) que visam a melhorias nas habitações precárias das favelas.

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Software pode ajudar gestores a tornar as cidades amigáveis para ciclistas e pedestres

Maria Fernanda Ziegler – Um software capaz de analisar o deslocamento de ciclistas e pedestres pela cidade foi desenvolvido por uma equipe internacional de pesquisadores apoiada pela FAPESP. A ferramenta, disponível gratuitamente on-line, tem o intuito de auxiliar gestores públicos a definir estratégias e ações que estimulem e tornem mais seguras as formas não motorizadas de mobilidade urbana. O estudo, realizado no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, compreende a maior análise de dados de ciclistas e pedestres já realizada. Os pesquisadores usaram dados gerados por usuários de bicicleta compartilhada e de um aplicativo para caminhada georreferenciado na cidade de Boston (Estados Unidos). Segundo os autores, a metodologia pode ser adaptada para outras cidades do mundo. “Depois de desenvolver o método para análise de dados, criamos um software livre que está disponível para todos. Estamos firmando uma parceria com a CET [Companhia de Engenharia de Tráfego] para analisar os dados de São Paulo. A ideia é que, a partir da análise de diferentes conjuntos de dados, seja possível identificar o que dificulta o aumento do fluxo de ciclistas e pedestres na cidade e, assim, propor novas estratégias e ações”, disse Fabio Kon, membro da Coordenação Adjunta da Pesquisa para Inovação da FAPESP. A pesquisa foi conduzida no âmbito do INCT Internet do Futuro para Cidades Inteligentes, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pela FAPESP. Também contou com apoio de bolsa da Comissão Fulbright que Kon, professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (USP), recebeu para realizar estudos no MIT Senseable City Lab. A equipe de pesquisadores desenvolveu uma técnica para análise georreferenciada de dados a partir de 260 mil viagens de pedestres de quase 6 mil usuários, de maio de 2014 a maio de 2015, e 800 mil viagens de bicicleta. Os resultados da pesquisa foram publicados no Journal of Transport Geography. Comportamento de ciclistas e pedestres “Historicamente, as cidades têm investido em estruturas viárias sobretudo para carros, o transporte motorizado individual. Hoje, no entanto, sabe-se que incentivar as pessoas a caminhar e a usar a bicicleta como meio de transporte traz benefícios para a saúde, torna as cidades mais humanas e propícias para o convívio, além de reduzir os índices de poluição”, disse Kon. O pesquisador ressalta que essa preocupação tem mudado políticas e a forma de pensar as cidades em várias partes do mundo. “Por isso, desenvolvemos uma metodologia para analisar o fluxo de pedestres e ciclistas em uma cidade e com isso poder gerar ações para esse encorajamento”, disse. De acordo com o estudo, apesar de deslocamentos a pé ou por bicicleta serem cada vez mais reconhecidos como soluções para problemas urbanos, há ainda uma carência de pesquisas focadas em veículos não motorizados e quase nenhuma pesquisa sobre a comparação do comportamento de pedestres e ciclistas. “Não existem muitas análises sobre o comportamento de ciclistas e pedestres por causa da dificuldade de obter dados de qualidade. De pedestres é mais raro ainda. Dessa forma, o trabalho contribui para uma melhor compreensão das características de mobilidade não motorizada em relação à distância, duração, hora do dia, distribuição espacial e sensibilidade ao clima”, disse Kon. Comparando as diferenças O estudo realizado na cidade norte-americana demostrou que ciclistas e pedestres têm comportamentos muito diversos. Uma das principais diferenças está na distância percorrida pelas viagens. Os dados mostraram que ciclistas fazem viagens um pouco mais longas que pedestres, geralmente ligando bairros próximos, enquanto os que andam a pé tendem a fazer isso por alguns quarteirões, porém dentro de um mesmo bairro. Além disso, as viagens a pé têm picos durante a manhã (por volta das 9h), na hora do almoço (por volta das 12h30) e à tarde (por volta das 18h). Já as viagens em bicicletas apresentaram picos em horários semelhantes pela manhã e pela tarde, mas não apresentam pico significativo na hora do almoço. Ao contrário das viagens a pé, as de bicicleta tendem a ter direções opostas durante a manhã e durante a tarde, indicando o uso para ida e volta do trabalho. Outro achado do estudo foi que, nos dias mais quentes, há mais viagens de bicicleta. No entanto, quando chove ou faz frio, essas viagens são reduzidas. O mesmo não ocorre entre os pedestres, que tendem a ser mais regulares, independentemente das questões climáticas, embora haja uma diminuição sensível nas viagens a pé em dias muito quentes. “Se as cidades desejam promover o uso de bicicletas como meio de transporte, terão que investir na infraestrutura de ciclovias ou ciclofaixas. Especificamente em Boston, notamos que as pessoas não se sentem seguras ou confortáveis para esse tipo de deslocamento quando chove ou neva, situação em que o risco de ser prejudicado por carros parece ser maior. Se houvesse mais estrutura, o número de usuários não seria tão reduzido nesses dias”, disse Kon. O artigo Comparing bicycling and pedestrian mobility: Patterns of non-motorized human mobility in Greater Boston (doi: 10.1016/j.jtrangeo.2019.102501), de Christian Bongiorno, Daniele Santucci, Fabio Kon, Paolo Santi e Carlo Ratti, pode ser lido em https://interscity.org/assets/journal_of_transport_geography_2019.pdf. Agência FAPESP

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CTTU implanta sentido único em ruas do Espinheiro

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) e da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), implanta mais uma intervenção de circulação viária na cidade. A partir do próximo sábado (11), as ruas Marquês do Paraná e Alfredo de Medeiros, no bairro do Espinheiro, passam a ter sentido único de circulação. Além de garantir a segurança viária do pedestre, a ação também visa melhorar o tráfego para o condutor com interesse em acessar o bairro da Encruzilhada. Com a mudança, a Rua Marquês do Paraná passa a ser mão única no trecho entre a Avenida João de Barros e a Avenida Norte. Dessa forma, para acessar o sentido oposto, no trecho da via localizado entre as ruas Dr. Fernando Alain e Gomes Pacheco, o condutor que está Rua Guadalupe deverá seguir em frente da Rua Gomes Pacheco, girar à esquerda na Rua Afonso Batista e à esquerda novamente na Rua Alfredo de Carvalho, para acessar a Rua Marquês do Paraná. Já para acessar o trecho localizado entre a Avenida João de Barros e Rua Dr. Fernando Alain, o condutor que está na Rua Alfredo de Carvalho deverá seguir em frente na Rua Dr. Fernando Alain, girar à direita na pista local da Avenida Governador Agamenon Magalhães e à direita novamente na Avenida João de Barros. A outra mudança será na Rua Alfredo de Medeiros, que passa a ser mão única em direção à Rua da Hora. Com isso, os condutores oriundos da Avenida João de Barros com intenção de acessar a Rua Alfredo de Medeiros deverão girar à direita mais à frente na Rua Afonso Batista e girar novamente à direita na Rua Alfredo de Carvalho. Um semáforo será implantado na Avenida João de Barros, entre as ruas da Hora e Alfredo de Medeiros, para ordenar os movimentos dos condutores e garantir mais segurança viária ao pedestre. De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, a implantação de mão única nas vias irá melhorar o tráfego do condutor que segue na Avenida João de Barros com interesse em acessar o bairro da Encruzilhada. "A intervenção permite também a distribuição das linhas de ônibus oriundas da Avenida João Barros e Rua do Espinheiro que circulam na Rua Alfredo de Carvalho em direção à Rua Castro Alves", disse. Placas de sinalização e faixas de pedestres serão implantadas ou requalificadas para regulamentar a mudança de circulação nas vias e o disciplinamento do estacionamento na área. Equipes de agentes e orientadores de trânsito serão destacados para os principais pontos da intervenção com o intuito de orientar condutores e pedestres que circulam na área. Nesta quinta-feira (9), materiais informativos começaram a ser distribuídos na área para informar os cidadãos sobre as mudanças. OUTRAS MUDANÇAS – A mudança de circulação nas ruas Marquês do Paraná e Alfredo de Medeiros, faz parte de um conjunto de ações implantadas pela CTTU que, juntas, refletem positivamente na mobilidade de toda a cidade. A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) e da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), tem se empenhado para encontrar soluções eficazes para garantir um trânsito cada vez melhor e mais seguro para todos. Desde o início da gestão, em 2013, já foram implantadas mais de 130 intervenções no trânsito do Recife.

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Uninabuco Paulista realiza palestra sobre Mobilidade Urbana

A mobilidade urbana é um dos maiores problemas das grandes cidades no mundo. Na Região Metropolitana do Recife não é diferente. O grande número de veículos faz com que a população perca horas presas no trânsito. Buscando ampliar a discussão sobre como diminuir os engarrafamentos, a Uninabuco – Centro Universitário Joaquim Nabuco, em Paulista, realiza, nesta terça-feira (26), a partir das 8:30, uma palestra que abordará o tema “Mobilidade Urbana: Tensões e Desafios”. O encontro acontece no Bloco B da Instituição e será ministrado pelo Consultor e Sócio-diretor da TGI, Francisco Cunha. Durante a palestra, será feita uma retrospectiva sobre os problemas urbanos e serão apontadas as principais causas e possíveis soluções para melhorar a mobilidade urbana. A coordenadora do Curso de Administração da UNINABUCO Paulista, Adeilde Santana, destaca que a palestra tem o objetivo de “discutir soluções para este problema que atinge toda a população da Região Metropolitana do Recife.” “Queremos fazer com que nossos alunos reflitam um pouco sobre as causas dos engarrafamentos em nossa cidade e compreendam que é preciso algumas atitudes para reduzí-los”, completa. O evento é aberto ao público. Para participar, basta realizar a inscrição no local do evento. É necessário fazer a doação de um pacote de leite em pó, que será repassado para instituições de caridade. A UNINABUCO Paulista está localizada na Av. Marechal Floriano Peixoto, s/n – Centro, Paulista-PE.

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Um centro mais caminhável para o pedestre

Pedestrianização radical para o Bairro do Recife ou seja, tornar as ruas e demais espaços da região acessíveis aos pedestres. Essa foi a proposta que surgiu dentro do CAM - Cidades Algomais na última edição do Rec’n’Play. Moradores da cidade, sejam especialistas ou não, participaram de um debate conduzido pelo consultor Francisco Cunha sobre a caminhabilidade na região. A discussão resultou no apontamento dos principais problemas da mobilidade ativa e propôs soluções. Intervenções públicas para garantir maior segurança e conforto, campanhas de educação e novas legislações que regulem as calçadas estão entre as principais proposições para esse bairro central da capital pernambucana. Além de defender a caminhabilidade para a reativação e revitalização dos espaços públicos, Francisco Cunha promoveu uma caminhada passando pelas principais vias do Bairro que era o motivo do debate. Com uma intensa participação dos inscritos no evento do Rec’n’Play, foram assinalados vários problemas que dificultam a mobilidade a pé na região. O pavimento, a má qualidade das calçadas, a falta de padronização e a própria ineficiência da legislação são algumas questões-chave. Para exemplificar isso, foi tratado no debate a inclinação irregular das calçadas. “A legislação e fiscalização não são eficientes para regular os proprietários dos imóveis. Eles fazem as calçadas do jeito que querem, colocam a inclinação da forma que acharem melhor. A norma brasileira que rege a construção e manutenção de calçadas estabelece que no passeio abrangendo uma faixa a partir de 1,20m x 2,10m, a inclinação é no máximo de 3%, segundo as normas da ABNT. No Recife existe inclinação de até 20%”, alerta. O arquiteto e urbanista Roberto Montezuma, professor da UFPE, criticou o fato de que cada morador ou proprietário do imóvel, quando constrói a calçada defronte de sua residência, escolher qualquer tipo de pavimento que achar conveniente. “Um fator que dificulta a circulação da população, em especial de pessoas com mobilidade reduzida e idosos”, ressaltou o especialista. Diante da dificuldade histórica de construção e padronização das calçadas na cidade do Recife, Francisco Cunha defendeu uma mudança na distribuição do orçamento que permita ao poder público realizar essas obras em benefício dos pedestres. “A conclusão a que cheguei, depois de muito tempo defendendo uma parceria público-privada das calçadas, é que devemos: destinar pelo menos 20% do orçamento da pavimentação para a construção, manutenção e atualização de calçadas.” No livro Calçada: o primeiro degrau da cidadania urbana, publicado em 2013, Francisco Cunha considera o passeio como medidor da qualidade de urbanização da cidade. Dentro desse contexto, ressalta ser possível inferir que os problemas nesses espaços não afetam apenas os pedestres, mas a saúde urbana do Recife. Um dos aspectos mais discutidos pelos participantes foi a falta de educação no trânsito, associada diretamente à cultura “carrocrata”. Vários relatos apontaram que a prioridade do pedestre nas calçadas é completamente desrespeitada pelos veículos. A pouca iluminação dos passeios, a ausência de arborização e de sinalização, insegurança, má localização dos postes e demais equipamentos públicos e os problemas de coleta de lixo foram outros aspectos destacados como dificultadores para a caminhabilidade no bairro que, em verdade, são comuns a grande parte da cidade. Muitos desses problemas discutidos no evento estão relacionados à legislação, fiscalização e ao comportamento dos moradores ou motoristas. Por essa razão, a maioria das soluções propostas no CAM - Cidades Algomais abrangeu medidas educativas e de regulamentação. Especificamente para o Bairro do Recife, foi sugerido que seja realizada uma melhoria da sinalização do transporte público, que é quase inexistente. A realização de uma parceria público-privada para os estacionamentos, o fechamento de ruas exclusivas para pedestres (a exemplo do que aconteceu com a Av. Rio Branco) e a disseminação de wi-fi no bairro são outras sugestões registradas no debate. Uma maior integração à comunidade do Pilar localizada na região e o estímulo ao aumento do número de moradores na ilha foram outros direcionamentos propostos. De acordo com o Censo 2010, o Bairro do Recife possui uma população moradora de apenas 602 pessoas. Por Rafael Dantas

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Em parceria com a sociedade, PCR revitaliza Largo do Holandês em Casa Forte

A partir de um movimento integrado entre o poder público e os moradores de Casa Forte, o bairro ganhou, neste sábado (9), uma nova área de convivência, em um local que antes servia para descarte irregular de lixo. O prefeito Geraldo Julio fez a entrega da área, nomeada de Largo do Holandês, e ressaltou a integração entre governo e sociedade civil para tornar a cidade mais inclusiva. A ação faz parte do projeto Recife dos Encontros, promovida pela Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife, Emlurb e pelos moradores do bairro. Além das cores fortes que pintam o espaço, a área ganhou um jardim e uma placa contando a memória do lugar, que integra a história pernambucana. Para o prefeito, o sentimento de pertencimento das pessoas com os locais é o fator que incentiva na conservação das áreas públicas. “O mais importante é a integração entre sociedade civil organizada e o poder público para que o serviço aconteça. Os resultados que a gente consegue aqui em Casa Forte, na questão dos indicadores de violência, acontecem por causa dessa integração com o povo da cidade. Esse local em que estamos era um local de acúmulo de lixo e servia até de ponto de droga. Hoje virou uma área de lazer feita em conjunto pela sociedade e pela prefeitura”, afirmou Geraldo, lembrando que a iniciativa parte da experiência com o projeto Mais Vida nos Morros, que vem transformando áreas degradadas da cidade em espaços de convivência. O secretário executivo de Inovação Urbana, Túlio Ponzi explica que a ação tem baixíssimo custo, mas tem um efeito simbólico elevado. “Nessa iniciativa, a gente sinaliza para os moradores de todos os outros bairros e mostra que eles podem fazer o mesmo. A gente consolida o protagonismo e o engajamento do cidadão. Se fosse o poder público sozinho fazendo isso, seria uma requalificação simples do espaço, mas quando se junta a população, os moradores, a gente vai além e ressignifica a área”, destacou Moradora do bairro, a designer Gisela Abade integra o grupo Casa Forte Mais Segura, formado por moradores e amigos do bairro, que buscavam mais segurança para a localidade. “Nesses dois anos, entendemos que o conceito de segurança vai além da polícia na rua, ter povo na rua também nos confere segurança, não ter lixo nas calçadas ajuda a reforçar esse conceito, bem como a criação de espaços públicos cuidados. Entendemos que não bastava só reclamar, mas precisávamos arregaçar as mangas para alcançar nosso desejo. Aqui era um grande lixão, a prefeitura limpava e, na sequência, jogavam mais lixo. Então era necessário nos apropriarmos do local”, contou. O Largo do Holandês passou por limpeza, plantio e uma roda de conversas sobre como requalificar a área. O lugar é um encontro entre as ruas Samuel Lins (continuação da Rua da Harmonia) com a Flor de Santana. O local ganhou uma placa contando um pouco da história do Largo do Holandês, em uma iniciativa dos próprios moradores. Já a Secretaria fez a recuperação dos passeios, construção do púlpito e mobiliários, além da limpeza e iluminação, que foram realizadas pela Emlurb. O Largo guarda em sua história o fato de ter sido uma via utilizada pelos holandeses como rota de ataques durante a Batalha de Casa Forte, em 1645. RECIFE DOS ENCONTROS – Promovido pela Secretaria Executiva de Inovação Urbana, o Recife dos Encontros é uma iniciativa que visa o engajamento dos moradores, grupos e organizações na ativação de espaços públicos e vazios urbanos da cidade com intuito de requalificá-los ou ressignificá-los. O Recife dos Encontros também reforça iniciativas que já aconteciam antes mesmo do poder público atuar, como a Horta Urbana de Casa Amarela e o Jardim Secreto no Poço da Panela, consolidando o protagonismo do cidadão, a convivência e o encontro entre as pessoas como política pública. O Recife dos Encontros teve início em junho de 2018 com ativações efêmeras no Largo do Holandês e na Praça da Soledade, e com ações estruturantes previstas para o ano de 2019.

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Os impactos da tecnologia na saúde

As novas tecnologias trouxeram facilidades, mas também contribuíram para aumentar os índices de obesidade. Longas horas diante das telinhas fazem as pessoas esquecerem do tempo e de se exercitarem. Nem as crianças escapam e hoje já se fala em bebês sedentários. O assunto foi tema de matéria da mais recente edição da revista Algomais Saúde e do Boletim Cidades Algomais da Rádio CBN. Confira a entrevista com João Guilherme Alves, diretor de ensino e pesquisa do Imip, para falar do assunto. O Boletim Cidades Algomais, que vai ao ar todas as segundas e quartas-feiras. O Cidades Algomais é um projeto que debate soluções inovadoras para os desafios dos grandes centros urbanos.

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99 Pop oferece aluguel gratuito de bicicletas no Recife

O aplicativo de mobilidade urbana 99 promoverá neste domingo (30) uma ação especial para incentivar a prática de atividades físicas e o uso de bicicletas na capital pernambucana. Durante o dia, das 12h às 16h, a plataforma vai oferecer 1 hora de aluguel de bicicleta gratuito aos passageiros que solicitarem corridas na modalidade “Pop” para o Recife Antigo. Ao todo serão disponibilizadas 50 bikes por hora. Para ganhar, basta apresentar o voucher da viagem realizada no ponto 99. Ao final do passeio, o passageiro receberá ainda uma água e cupom com 20% de desconto para a volta para casa.   Sobre a 99  A 99, empresa brasileira de mobilidade urbana fundada em 2012, agora faz parte da gigante chinesa DiDi Chuxing (“DiDi”). A empresa conecta mais de 300 mil motoristas a 14 milhões de passageiros em mais de 500 cidades no Brasil. Como uma das maiores provedoras de mobilidade do país, a startup oferece três tipos de serviços na sua plataforma: 99Pop, categoria de carros particulares presente em mais de 40 regiões metropolitanas e grandes cidades; 99Taxi, categoria que cobre todo o Brasil, e o 99Top, serviço premium de táxis de luxo oferecido em São Paulo. Para mais informações, acesse:http://www.99app.com/

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Cuidados básicos para manter a saúde

Viver mais e melhor é um desejo de todos. O Boletim Cidades Algomais tem como objetivo colocar em pauta temas sobre saúde e bem-estar. O projeto CAM - Cidades Algomais, da Revista Algomais em parceria com a CBN, apresenta soluções inovadoras e transformadoras para os desafios dos grandes centros urbanos. Hoje iremos falar sobre bem-estar e longevidade. Para conversar sobre o assunto, estamos com o nutrólogo, Sávio Cardoso.  

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