Urbanismo - Página: 78 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Urbanismo

Ampliar transporte ferroviário de passageiros é desafio para próximo presidente

O transporte de passageiros sobre trilhos, ou seja, realizado por trens, ainda é inexpressível no país. Dados da pesquisa Mobilidade da População Urbana 2017, realizada pela Confederação Nacional do Transporte, mostram que apenas 0,2% dos municípios brasileiros, com mais de 100 mil habitantes, oferecem esse tipo de transporte para a população. Para aumentar a oferta de transporte de passageiros sobre trilhos, o próximo presidente da República vai ter de se empenhar em planejar e traçar metas que realmente se transformem em benefícios para a população, como explica o presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos, a ANPTrilhos, Joubert Flores Filho. “O que precisa, basicamente, é você ter um planejamento, por cada região, para estabelecer quais são os corredores que precisam de ter um transporte de alta capacidade. Tentar fazer que isso se cristalize, vire uma realidade, é um primeiro passo”, disse. Nesta quarta-feira (18), a ANPTrilhos promove, em Brasília, o Fórum da Mobilidade com a participação de pré-candidatos à presidência. Os postulantes ao Planalto vão ter a oportunidade de mostrar seus projetos e ouvir dos representantes do setor as demandas que travam a oferta de transporte público sobre trilhos de qualidade no país, como ressalta o presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores Filho. “Primeiro é dar oportunidade para esses candidatos colocarem qual é a visão que eles têm a respeito da mobilidade urbana e da carência que a gente tem, do trilho como estruturador dessa mobilidade. E, ao mesmo tempo, oferecer para eles as nossas propostas para que essa lacuna, essa fragilidade que a gente tem, possa, gradativamente, ser corrigida”, completou. O Fórum da Mobilidade da ANPTrilhos tem presenças confirmadas de Henrique Meirelles, do MDB; Marina Silva, da Rede Sustentabilidade; Geraldo Alckmin, do PSDB, e Ciro Gomes, do PDT.  

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Jardim do Museu Murillo La Greca recebe intervenção verde Muda Tudo neste sábado

O sábado (14) será verde no Museu Murillo La Greca. O jardim do equipamento receberá, das 9h às 12h, a intervenção Muda Tudo, para plantar nas cabeças e corações recifenses ideias e práticas ecológicas. Na ocasião, a horta do museu ganhará mudas de árvores frutíferas, além de plantas comestíveis e de uso medicinal, tudo orgânico. Durante o evento, haverá ainda troca de sementes ou mudas de ervas medicinais e de outras plantas, roda de conversa, lanche e música. A ideia, é dos artistas Asia Komariva e Leonardo Siqueira. O mutirão ecológico, idealizado pelos artistas Asia Komariva e Leonardo Siqueira, receberá como convidada a enfermeira Elisabete Santana, especialista em Saúde da Família. Ela trabalha a saúde coletiva e o cuidado, a partir de conhecimentos populares e de ervas medicinais e vai poder compartilhar as suas experiências com o grupo. Qualquer pessoa de qualquer idade pode participar da intervenção e, quem puder, deve levar ferramentas para usar durante o trabalho no jardim, canga, mudas e sementes. O Muda Tudo é fruto do Práticas Desviantes, evento bimestral que promove ocupações artísticas no jardim do La Greca. E embrião de práticas transformadoras. Serviço Muda Tudo Data: Sábado (14), das 9h às 12h Local: Museu Murillo La Greca, na Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim Mais informações: educativommlg@gmail.com ou (81) 3355-3128/29

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Mulheres representam apenas 25% das indenizações pagas por acidente de trânsito

As mulheres são mais cuidadosas, prudentes e se envolvem menos em acidentes. Especialistas garantem que algumas características do sexo feminino, refletem, sim, no trânsito. E os dados divulgados pela Seguradora Líder, responsável pela administração do DPVAT, no Boletim Estatístico Especial “Mulheres no Trânsito” comprovam a afirmação. Do total de quase 384 mil indenizações pagas pelo Seguro DPVAT em 2017, apenas 25% foram para vítimas do sexo feminino. As mulheres tendem a ser mais atentas na direção ou nas ruas. Além disso, elas costumam respeitar mais às normas e leis de trânsito, como o uso do cinto de segurança e da cadeira infantil. Isso reflete diretamente nos números. Em casos de morte, por exemplo, a diferença no pagamento das indenizações é ainda maior: 82% das vítimas são do sexo masculino. Dados do Denatran mostram que, dos 67 milhões de motoristas no Brasil, 34% são do sexo feminino, mas elas recebem apenas ¼ das indenizações. Proporcionalmente, se envolvem em menos acidentes de trânsito. Segundo o Censo do IBGE 2010, a população brasileira é composta por 49% de homens e 51% de mulheres. Ainda de acordo com os números da Seguradora Líder, o menor risco associado à mulher ao volante também pode ser verificado pelas estatísticas referentes ao condutor do veículo. Em 2017, apenas 7% das indenizações pagas foram para motoristas do sexo feminino, contra 42% para motoristas do sexo masculino.

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Fiscalização eletrônica na Faixa Azul na Estrada dos Remédios e no corredor do BRT da Caxangá

A Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), iniciou a fiscalização eletrônica na Faixa Azul da Estrada dos Remédios. A iniciativa também contempla a Avenida Caxangá, que receberá os equipamentos no corredor exclusivo do BRT. A ação tem o objetivo de assegurar o respeito à prioridade de circulação do transporte público e a redução do tempo de viagem dos passageiros de ônibus. Os corredores exclusivos de transporte público existentes tanto na Estrada dos Remédios quanto na Avenida Caxangá possuem sinalização vertical e horizontal, que indicam a proibição de acesso por outros veículos, e já são fiscalizados por agentes de trânsito desde as suas respectivas implantações. Na Estrada dos Remédios, foram implantados 12 equipamentos de fiscalização eletrônica ao longo dos 3,6 km de extensão da Faixa Azul, que desde a sua implantação em 2017, facilitou o deslocamento de 16 linhas de ônibus, que transportam cerca de 62 mil pessoas por dia. A fiscalização vai acontecer de acordo com o funcionamento da Faixa Azul, de segunda à sexta-feira, das 6h às 22h. Os equipamentos funcionarão conectados entre si e apenas os condutores que forem flagrados por duas ou mais câmeras serão notificados. Essa medida visa garantir que os veículos que circularem na Faixa Azul para acessar lotes ou convergir à direita não sejam autuados. A sinalização horizontal vai mostrar aos condutores, quando a linha for pontilhada, que é possível acessar a faixa. Por sua vez, a Avenida Caxangá receberá quatro equipamentos eletrônicos de fiscalização, localizados ao longo do Corredor Leste-Oeste, que irão reforçar a coibição do cometimento de infrações. Além dos agentes de trânsito, a fiscalização ao desrespeito do condutor ao corredor exclusivo para o BRT acontece através de câmeras de videomonitoramento instaladas desde março, nas estações Capibaribe e Engenho Poeta, através de uma parceria com o Grande Recife Consórcio de Transportes. Juntas, as medidas beneficiam 84 mil passageiros que utilizam o corredor diariamente. De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, a implantação da fiscalização eletrônica na Estrada dos Remédios e na Avenida Caxangá é mais uma ação para beneficiar os cidadãos que se deslocam por meio do transporte público. "A Faixa Azul é um projeto consolidado junto à população, entretanto foi verificado e reclamado que ainda há desrespeito à Faixa Azul da Estrada dos Remédios e ao corredor exclusivo do BRT na Caxangá. Por isso, a necessidade da fiscalização eletrônica para assegurar a prioridade da circulação do transporte publico", explicou. Os condutores que forem flagrados pelos equipamentos estarão passíveis de multa gravíssima, no valor de R$ 191,54 e 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O valor foi estipulado pela Lei Federal 13.154 de 30 de julho de 2015, que alterou o artigo 184 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), determinando que as infrações por transitar irregularmente nas faixas ou corredores exclusivos para veículos de transporte público coletivo de passageiros passem a ser gravíssimas. FISCALIZAÇÃO DA FAIXA AZUL - A fiscalização eletrônica da Faixa Azul já acontece desde 2015, nas avenidas Marechal Mascarenhas de Moraes e Herculano Bandeira, na Zona Sul do Recife, onde 25 equipamentos foram implantados. Desde o primeiro ano, registrou-se uma redução no desrespeito ao corredor exclusivo. Com as Faixas Azuis, a Prefeitura do Recife promoveu uma melhoria da mobilidade para as pessoas a partir da redução do tempo de viagem na circulação do transporte público coletivo pela cidade, uma vez que elas beneficiam, diariamente, mais de 100 linhas de ônibus e cerca de 700 mil passageiro.

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Pedestres receberam mais de 1 milhão de indenizações nos últimos dez anos

Acidentes de trânsito são facilmente associados à imprudência ao volante. Mas engana-se quem pensa que apenas os motoristas devem estar atentos quando o assunto é acidentes de trânsito. De acordo com os dados do Boletim Estatístico Especial “Dez anos de trânsito”, divulgado pela Seguradora Líder – responsável pela gestão do Seguro DPVAT, a segunda categoria mais atingida é a de pedestres. É preciso conscientizar sobre a importância de todas as pessoas no trânsito. Em 10 anos, mais de 4,5 milhões de indenizações do Seguro DPVAT foram pagas para vítimas de acidentes de trânsito. Nesse período, foram 1.068.996 indenizações pagas a pedestres nos três tipos de cobertura: morte, invalidez permanente e despesas médicas e hospitalares. As vítimas também ocupam o segundo lugar nas indenizações pagas por acidentes fatais, num total de 167.290. Mais de 757 mil pessoas foram indenizadas por invalidez permanente. Em relação ao perfil dos indenizados, os números mostram que, de 2008 a 2017, a maior incidência de indenizações pagas foi para vítimas da faixa considerada economicamente ativa, de 18 a 34 anos, que representam 33% dos indenizados pelo Seguro DPVAT (cerca de 359 mil). Apenas este ano, de janeiro a maio, foram pagas 35.437 indenizações a pedestres. O número corresponde a quase 24% do total de indenizações pagas, neste mesmo período, para todos os tipos de vítimas (148 mil). Entre os principais motivos da falta de atenção do pedestre ao caminhar nas ruas está o uso do celular. Digitar, ler, falar e usar o fone de ouvidos aumentam as chances de acidentes em até 80%, segundo o Departamento Estadual de Trânsito do Paraná (Detran-PR). Já neurologistas alertam que uso do fone de ouvido e celular aumentam de 3 a 9 vezes a possibilidade de acidente. Para se ter ideia, o uso do celular é considerado um problema tão grande que alguns países adotaram medidas para reduzir o número de acidentes. Em Augsburg, na Alemanha, a prefeitura adotou um semáforo específico, fixado no chão, para que o pedestre com os olhos fixados no celular perceba os sinais da rua. Já no Japão foram criadas calçadas específicas para pedestres que não abandonam o aparelho. No ano passado, a cidade de Honolulu, no Havaí, aprovou uma lei municipal proibindo os pedestres de usarem aparelhos eletrônicos durante a travessia de ruas e avenidas. O Boletim Estatístico Especial “Dez anos de Trânsito” também marca a década de atuação da Seguradora Líder à frente das operações do Seguro DPVAT. O levantamento reúne dados como a evolução dos pontos de atendimento autorizados do seguro nestes dez anos, além da evolução da frota de veículos automotores e da população brasileira entre 2008 e 2017.

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Redeprocidade debate 10 pontos do Plano Diretor do Recife

A Redeprocidade realiza, no próximo hoje, na sede do Sinduscon-PE, às 12h30, evento que apresentará 10 pontos de debates sobre o Plano Diretor do Recife. Os pontos serão apresentados para mais de 30 entidades da sociedade civil ligadas ao setor da construção e ao mercado imobiliário a fim de colaborar com o Plano que está em revisão. “Muito tem se falado a respeito do cronograma estabelecido para debate do Plano Diretor, entretanto, é importante lembrar que o plano não começou a ser debatido agora e tem um ano para ser discutido e não três meses como vem sendo divulgado”, salientou o presidente da Ademi-PE, Gildo Vilaça. A Redeprocidade é uma rede empresarial de articulação da construção urbana que busca ampliar a integração do setor com a sociedade. Seu foco é trabalhar pela construção de uma cidade sustentável a partir do interesse coletivo, do debate transparente com todos os setores e do diálogo com as demandas e os desejos da população.

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Avanços e desafios após 4 anos do BRT na Região Metropolitana do Recife

A experiência das grandes metrópoles do mundo mostra que mobilidade urbana não se revolve com mais rodovias e estacionamentos, mas com incentivo ao transporte público. Inspirado no modelo do TransMilenio, em Bogotá, e do sistema de ônibus rápido de Curitiba, nasceu o BRT (Bus Rapid Transit) do Recife nas vésperas da Copa do Mundo de 2014. Em operação há quatro anos, essa nova proposta de deslocamento coletivo de massa comemora avanços, mas enfrenta ainda alguns desafios. Quem era acostumado ao sistema convencional de ônibus e passou a ter a opção de usar o BRT aponta a grande vantagem da mudança: a velocidade. "Passamos bem menos tempo no trajeto. O mesmo percurso em que gastava uma hora ou mais no ônibus, hoje faço em 40 minutos", compara a universitária Nayara Duarte, moradora do município de Paulista. De acordo com pesquisa recentemente realizada pelo Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento (IPTD), o tempo médio de deslocamento foi reduzido em 28% no corredor Leste-Oeste e em 16% no Norte-Sul. No entanto, Nayara considera que o novo sistema ainda deixa a desejar em questões que passam pelo conforto e segurança. Ela reclama do calor nas estações onde o ar condicionado está quebrado e da ocorrência de assaltos em trechos mais longos entre as paradas. Em sintonia com a avaliação da passageira, o arquiteto César Cavalcanti, gerente de planejamento de transporte público do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, aponta três fragilidades do sistema que precisam ser resolvidas para a sua melhor operação: a melhoria do pavimento das vias para aguentar o peso desses veículos, um maior investimento em segurança e, principalmente, a segregação da via em toda a extensão da operação. "Esses fatores ainda precisam de resolução, mas, mesmo assim, é importante enfatizar que o sistema já consegue demonstrar para a população que é uma alternativa muito cômoda e objetiva do transporte coletivo. Os números comprovam que é um serviço com uma qualidade diferenciada da que estamos acostumados", comentou o especialista. Além de constatar o crescimento do número de passageiros ano a ano, a pesquisa do IPTD identificou a migração, mesmo que ainda lenta, de motoristas dos carros e motos para o BRT. Do público que viaja diariamente nesses ônibus especiais, 3% faziam o mesmo trajeto em transporte individual. A redução dos veículos particulares e dos ônibus convencionais que transitavam nos trajetos hoje operados pelo BRT trouxe também um benefício ambiental. A pesquisa apontou que os dois corredores do sistema evitaram o lançamento de 17,7 mil toneladas de CO2 por ano. Isso representa uma diminuição de 61% das emissões, quando comparado com a poluição gerada antes do início da operação. Do total dessa redução, "33,5% seriam resultantes da supressão de viagens em carros particulares, que transportam um número significativamente inferior de pessoas por veículo do que os articulados do BRT", apontou o estudo. O corredor Leste-Oeste, operado pela MobiBrasil, cresceu em número de passageiros de 10,4 milhões em 2015 para 12,2 milhões em 2016. Bateu um novo recorde no ano passado, com a marca de 17,8 milhões de usuários transportados. E as estimativas para este ano são de se aproximar dos 21 milhões. Para a vice-presidente da empresa, Andréa Chaves, a conclusão das obras na Avenida Conde da Boa Vista foi fundamental para o aumento do fluxo de passageiros no ano passado. No entanto, ela avalia que esse avanço contínuo é fruto de uma série de características do BRT que tem atraído novos usuários. "O sistema trouxe um avanço significativo no conforto dos passageiros, com a operação desses veículos diferenciados, com ar condicionados e baixo nível de ruído. Nas estações há o embarque em nível, o que reduz também o tempo no acesso aos ônibus. O tempo de viagem é menor, pois é corredor exclusivo, mas infelizmente ainda não está totalmente segregado". Andréa refere-se aos trechos do final da Caxangá e do Derby, nos quais os ônibus articulados dividem a via com veículos particulares, fazendo com que velocidade média caia dos 18km/h a 20 km/h para 6 km/h. "Precisamos melhorar ainda mais a velocidade comercial para que os veículos possam fazem mais viagens, e assim, beneficiar ainda mais o serviço para os passageiros", defende Andréa. Além da conclusão das obras do corredor que é de responsabilidade do Governo do Estado, outra medida defendida pela empresa para acelerar mais as viagens é o uso de semáforos inteligentes. Gbson Pereira, diretor institucional da Conorte, empresa que opera o corredor Norte-Sul, aponta os mesmos benefícios do sistema para os usuários e destaca ainda o pagamento antecipado das passagens, que contribui para o embarque mais rápido e para mais segurança nas estações. No trajeto desse corredor, ele afirma que a redução do tempo de viagem é em torno de 25 minutos. "Esse ganho não se verifica ainda na totalidade da capacidade do sistema porque os ônibus articulados dividem espaço com os demais veículos quando chegam ao Centro Expandido do Recife. Apesar de ser o menor trecho, é o de maior complicação no tráfego". Além dos desafios internos do sistema, o diretor de operações do Consórcio Grande Recife, André Melibeu, defende que a operação mais adequada do BRT depende também de investimentos urbanos na qualificação da caminhabilidade dos pedestres da RMR. "A acessibilidade das pessoas é fundamental para o nosso serviço. As calçadas e a iluminação pública bem mantidas, com segurança no entorno das estações, são importantes para que o pedestre chegue no nosso sistema". Um dos problemas identificados na pesquisa do IPTD foi justamente a falta de manutenção das calçadas, que segundo o estudo "torna a circulação de pedestres pouco atrativa". Além disso, Melibeu ressalta a importância de estimular a integração do sistema com outros modais, como bicicletas. "Essas medidas contribuem para melhorar as possibilidades de deslocamento dos pedestres e aumentar a participação do sistema BRT dentro das cidades, para integrá-lo de forma mais plena", comenta o diretor do consórcio. OBRAS De acordo com a Secretaria das Cidades do Governo de Pernambuco, no corredor Leste-Oeste a próxima obra a ser entregue é o TI da IV Perimetral,

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Intervenção urbana alerta para o desrespeito a faixas de pedestres no Recife

Nesta quarta feira, 06 de junho, ativistas pela mobilidade ativa irão realizar uma intervenção na rua Fernandes Vieira, no centro do Recife, instalando estruturas temporárias para facilitar a travessia de pedestres. O objetivo da ação é chamar a atenção para o desrespeito de motoristas à já escassa infraestrutura de segurança e conforto para o andar a pé na cidade. Os ativistas lembram que o caminhar é modo de deslocamento que precisa ser prioritário, segundo a Política Nacional de Mobilidade Urbana e o Código de Trânsito Brasileiro. Na ação, serão implantadas duas cancelas móveis em faixas de pedestres, além de pequenas placas com os dizeres ‘Pare e respeite’. Tanto as cancelas quanto as placas serão utilizadas por pedestres para demonstrar aos motoristas que estão desrespeitando o direito de travessia segura dos caminhantes. Durante a manhã, o grupo estará presente reafirmando às pessoas quanto à prioridade de pedestres nas travessias de vias. Segundo os organizadores, há no Recife um desrespeito dos motoristas à prioridade de pedestres nas vias, com ou sem a faixa branca, e uma ideia equivocada de que os pedestres precisam garantir sua própria segurança, fazendo com que correr para atravessar as ruas seja uma cena comum na capital pernambucana. “Queremos lembrar às pessoas que os pedestres têm prioridade e é preciso ter seus direitos garantidos. Vemos todos os dias motoristas sequer diminuírem a velocidade ao passar por faixas de pedestres. Estamos devolvendo o status de realeza para quem anda a pé na cidade”, alerta Gaia Lourenço, participante da ação. A PCR gasta 15 milhões por ano em orientadores de trânsito, que têm pouco foco sobre a prioridade de pedestres. Ações de fiscalização para quem descompre a prioridade são necessárias para mudar a realidade da segurança do trânsito na cidade hoje. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os pedestres têm a preferência na travessia em todas as conversões e se não houver faixas de pedestres na via em até 50m do ponto de partida do pedestre. O CTB também atesta que a responsabilidade pela segurança de quem caminha nas vias é dever de todos os motoristas. O quê? Intervenção urbana para chamar atenção para o desrespeito à faixa de pedestres no Recife Onde? Rua Fernandes Vieira, no centro do Recife, próximo à Praça Oswaldo Cruz. Quando? quarta feira, 06 de junho, das 10 às 12h.

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Brasil perde R$ 5,7 bilhões por não reciclar todo lixo plástico produzido anualmente

Os dados são alarmantes: o Brasil produz, anualmente, mais de 78,3 milhões de toneladas de resíduos sólidos, dos quais 13,5% (o equivalente a 10,5 milhões de toneladas) são de plástico. A quantidade é três vezes maior do que a produção de grãos de café, um dos principais artigos agrícolas do país, esperada para este ano – 3,4 milhões de toneladas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Levantamento do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb) estima que se o total desse montante de plástico fosse reciclado, seria possível retornar para a economia cerca de R$ 5,7 bilhões.¹ "O Brasil ainda destina inadequadamente cerca de 40% de todo o resíduo gerado no país. São bilhões de reais que poderiam ser revertidos para a construção ou modernização de aterros sanitários, ampliação dos serviços de coleta e outras atividades relacionadas à limpeza urbana. O gerenciamento de resíduos envolve uma rede complexa de atividades e a reciclagem é um pilar que precisa começar a ser desenvolvido como oportunidade de negócio. Do contrário, não terá resultado concreto", afirma Marcio Matheus, presidente do Selurb. Esses números refletem uma realidade mundial, na qual o aumento do poder de compra da população e os altos investimentos em novas fábricas e tecnologias serão responsáveis por um aumento de cerca de 30% na produção de plástico em menos de 10 anos – resultando, diretamente, em mais lixo. Por se tratar de um material de difícil decomposição, o plástico acaba se acumulando na natureza. Quando a gestão dos resíduos sólidos não existe ou é ineficiente, o lixo descartado de forma incorreta se acumula nas ruas e lixões e, com a chuva, acaba alcançando os corpos hídricos. O resultado é inevitável: chegar aos oceanos. Estimativas da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA) indicam que, anualmente, 25 milhões de toneladas de lixo chegam ao mar – segundo a ONU, entre 60% e 80% desse montante é plástico. "A maioria da população imagina que as culpadas pelo plástico nos oceanos são as cidades litorâneas ou embarcações. No entanto, a maior parte da contribuição vem das diversas cidades que possuem lixões próximos a rios e riachos. Estudos mostram que cerca de 80% dos resíduos que chegam ao mar vêm de locais distantes do litoral", revela Carlos Rossin, engenheiro especialista em sustentabilidade e coordenador de diversos estudos sobre resíduos sólidos. Segundo ele, para reverter esse quadro, o Brasil precisa dar um primeiro passo essencial na gestão de resíduos, que é erradicar os quase três mil lixões existentes no país e implantar uma rede regionalizada de aterros sanitários, empreendimento desenvolvido para tratar adequadamente os resíduos. "Se ilude quem acha que é possível fazer reciclagem em um país continental sem buscar soluções de escala. A reciclagem só será possível quando houver viabilidade econômica, o que inclui incentivos governamentais, com isenções fiscais, e estrutura logística para tal. A primeira medida é desenvolver soluções logísticas que concentrem esses materiais, como ecoparques – que apresentam, também, a estrutura dos aterros legalizados. A partir disso, será possível diluir os altos custos logísticos e trazer viabilidade econômica para que os materiais recicláveis cheguem à indústria a um preço atrativo, como aconteceu nos EUA", afirma Rossin, que foi diretor de Sustentabilidade da PwC e conselheiro do Pacto Global em São Paulo. De acordo com o especialista, o modelo mais adequado ao Brasil é o aplicado hoje nos Estados Unidos, por ambos serem países de extensão continental, com facilidade em geração de energia e disponibilidade de grandes espaços, entre outros aspectos que influenciam a viabilidade econômica das soluções para o setor. Com 20 mil lixões – praticamente um por cidade – na década de 1960, os Estados Unidos implementaram 2 mil aterros sanitários regionais em 15 anos e, com isso, passaram a utilizar a mesma estrutura de tratamento para diversas cidades, reduzindo os custos logísticos, viabilizando economicamente a reciclagem e a estruturação de plantas de geração de energia dentro dos aterros. Dia Mundial do Meio Ambiente alerta para a questão do plástico Celebrado nesta terça-feira (5 de junho), o Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano tem como tema "Acabe Com a Poluição Plástica", em um esforço da Organização das Nações Unidas – ONU de mobilizar governos, setor privado, comunidades e indivíduos sobre os perigos do consumo excessivo de produtos plásticos descartáveis. Os problemas em torno da gestão de resíduos têm impactos não só no curto prazo, mas também comprometem uma série de avanços, como o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – definidos durante a Cúpula das Nações Unidas em 2015 e que deveriam ser atingidos até 2030. Considerados por especialistas o grande desafio dos próximos anos, esses objetivos envolvem a redução da geração de resíduos por meio de redução, reciclagem e reuso de materiais, o aumento da conscientização sobre desenvolvimento sustentável e a redução da poluição marinha, especialmente a advinda de atividades terrestres – algo que só será possível se governo, iniciativa privada e sociedade atuarem de forma conjunta.

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Confira as atividades especiais para comemorar o Mês do Meio Ambiente

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e do Parque Estadual de Dois Irmãos (Pedi), com apoio da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), realizam em junho uma série de atividades para comemorar o Mês do Meio Ambiente e o Dia Mundial do Meio Ambiente - 5 de junho. O dia foi instituído pela Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, na Suécia, em 1972, onde iniciou-se uma mudança na forma de tratar o meio ambiente e foram estabelecidos princípios norteadores de políticas ambientais em todo o mundo. Para o secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos André Cavalcanti, o mês de junho é sempre um período “muito especial”, por conta do Dia Mundial do Meio Ambiente. “Para que se intensifiquem ações voltadas para a melhoria da proteção e conservação do meio ambiente rumo à economia de baixo Carbono, diminuindo progressivamente o impacto da sociedade de hoje sobre as futuras gerações. Precisamos, concretamente, mudar nossas atitudes individuais e coletivas em todos os níveis”, afirma Carlos André. Durante todo o mês serão realizadas atividades em vários locais do Estado, com o objetivo de levar para o público a importância da preservação e educação ambiental como forma de conscientização dos nossos recursos naturais. Haverá exposições fotográficas, trilhas interpretativas, aula de campo com plantio de mudas em nascentes, seminários com apresentações de temas ambientais, como o ICMS Socioambiental e as experiências de sucesso realizadas no Bioma Caatinga em diversos municípios pernambucanos, palestras sobre conservação de fauna e permacultura, enriquecimento com os animais do Pedi, lançamento de Plano palestra sobre os 30 anos do gerenciamento costeiro e um painel sobre as vulnerabilidades e oportunidades da gestão ambiental em Pernambuco, entre outras atividades. PREMIAÇÃO - Com três novas categorias, o Prêmio Vasconcelos Sobrinho (PVS) será realizado dentro da programação, no dia 15, no Auditório do Sindicato das Indústrias de Construção Civil do Estado de Pernambuco (Sinduscon). A premiação representa um reconhecimento do Governo de Pernambuco – por meio da CPRH – a pessoas físicas e jurídicas que desenvolvam ações de destaque na defesa do meio ambiente. Esse ano foram incluídas três novas categorias: Inovação Tecnológica, Saúde Ambiental e Meio Ambiente na Lente, esta última para fotógrafos. O PVS existe desde 1990 e homenageia o engenheiro agrônomo e ambientalista pernambucano João de Vasconcelos Sobrinho (1908-1989), um dos pioneiros na área de estudos ambientais no Brasil, com reconhecimento fora das fronteiras nacionais. Trata-se de uma importante iniciativa que premia projetos desenvolvidos em escolas e universidades e ações realizadas por prefeituras, empresas, organizações comunitárias e não governamentais, além de reportagens e iniciativas de pessoas jurídicas voltadas para o tema. As doze categorias contempladas para a edição 2018 são as seguintes: Responsabilidade Ambiental, Personalidade do Meio Ambiente, Projetos e Práticas Educacionais Ensino Fundamental I, II e Médio, Projetos e Práticas do Ensino Superior, Iniciativa Comunitária, Destaque Municipal, Imprensa, Destaque Empresarial, Bem-estar Animal, Inovação Tecnológica, Saúde Ambiental e Meio Ambiente na Lente. Confira a programação nos sites: www.semas.pe.gov.br e www.cprh.pe.gov.br

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