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Publicação mostra os 50 anos da trajetória de Clementina Duarte

Há 50 anos, a arquiteta e designer pernambucana Clementina Duarte produz joias que conquistaram o status de arte pela beleza e criatividade do seu design. Suas criações caracterizam-se por uma originalidade inspirada na exuberância tropical brasileira, na arquitetura barroca e nas sinuosas formas modernistas de Niemayer. Para marcar essas cinco décadas de intensa produção, foi lançado o livro Clementina Duarte, 50 anos de arte e design, editado pela Cepe. Em edição bilíngue (português e inglês), a publicação faz jus à fecunda produção da designer nas suas 350 páginas, com muitas fotos dos colares, brincos e anéis criados por Clementina. Análises sobre a obra da designer feitas por personalidades também fazem parte do livro, como os depoimentos de Oscar Niemeyer, Gilberto Freyre, do jurista, educador e integrante da Academia Brasileira de Letras Joaquim Falcão e de Charlotte Perriand, famosa arquiteta e designer, que trabalhava com Le Corbusier. São textos deliciosos de ler, como a prosa sedutora de Freyre. “O que você cria, sai de suas mãos magistrais em expressões sempre, ao mesmo tempo que sensualmente curvas, magicamente curvas. São criações que vão juntar-se a corpos de mulher como se você animasse cada uma delas, de vida própria. Aqui a mágica: como se cada uma se enroscasse no pescoço ou no braço ou se agarasse a uma orelha de mulher com a graça, a fluidez, a flexibilidade de uma ágil serpentezinha de metal”, escreveu o sociólogo num artigo para o Diario de Pernambuco, em 1982 e reproduzido no livro. Joaquim Falcão ressaltou o caráter pernambucano e ao mesmo tempo universal das criações. “De pés no chão, mas espiando o mundo, as joias de Clementina recriam o Brasil a todo momento”, escreveu o imortal. O leitor vai conhecer também a incrível trajetória dessa arquiteta, formada no Recife, que ao frequentar um curso em Paris, em 1966, foi aconselhada pelo professor Jean Prouvé, a desistir da arquitetura e se dedicar à joalheria artística. “Ao me ver com um colar que eu havia feito, ele disse que não podia desperdiçar meu talento fazendo outra coisa”, recorda-se a designer. No mesmo ano, Clementina fez sua primeira exposição de joias na Galerie Steph-Simon, na capital francesa, com curadoria de Charlotte Perriand. Em 1967 suas joias participaram de um desfile de Pierre Cardin, que chegou a costurá-las nas roupas. “Foi a primeira exposição de Cardin com joias modernas”, salienta Clementina. A sofisticação e o forte componente de brasilidade de suas peças fizeram com que se tornassem presentes oficiais de governadores e presidentes brasileiros a autoridades estrangeiras. Em 1974, por exemplo, o embaixador Sérgio Correia da Costa presenteou a Rainha Elizabeth II com uma joia de Clementina. Em 1977 a agraciada foi a primeira-dama dos Estados Unidos Rosalyn Carter pelo governo pernambucano e em 1985, a primeira dama francesa Danielle Miterrand . O livro traz fotos de algumas das joias presenteadas e da trajetória da designer – uma delas mostra seu encontro com Pierre Cardin – além de algumas variações da sua produção, como o troféu Quem faz Algomais por Pernambuco, concedido pela revista. Serviço: Livro Clementina Duarte, 50 anos de arte e design, 350 páginas, Editora Cepe. Preço: R$ 200.

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Banda Sinfônica do Recife faz primeiro concerto da temporada 2019 na próxima quarta-feira (27)

Estreando temporada 2019 de concertos, a Banda Sinfônica do Recife entra em cartaz na próxima quarta-feira (27), às 20h, no Teatro de Santa Isabel, com todo o ecletismo e carisma que lhe são peculiares. A apresentação, oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, é gratuita e aberta ao público. Os ingressos começam a ser distribuídos, na bilheteria do teatro, uma hora antes da apresentação. O repertório preparado pelo maestro Nenéu Liberalquino para o concerto inaugural fará um passeio por clássicos eruditos e grandes sucessos da música pop mundial e da música popular brasileira, com obrigatórias incursões pelas trilhas sonoras imortalizadas pelo cinema. Para começar pelos clássicos, a primeira peça da noite será A Jubilant Overture, de Alfred Reed, compositor neoclássico americano, que rodou boa parte do mundo, tendo assinado mais de duzentas peças para bandas sinfônicas, orquestras, coros e conjuntos de câmara. Depois a Banda Sinfônica envereda pela música brasileira, celebrando a obra dos profícuos Guinga e Aldir Blanc e do onipresente Jorge Ben Jor, que já chegou a ser considerado um dos cinco maiores artistas da história da música brasileira. Deles, serão tocadas as músicas Baião de Lacan e Mas que Nada, em arranjos de Hudson Nogueira e Naohiro Iwai. Reunindo trechos de vários sucessos internacionais, o medley Big Band Tribute, com arranjo de John Wasson, dará continuidade ao concerto, que depois envereda pelas trilhas sonoras de cinema. O primeiro sucesso das telonas a ser lembrado pela Banda Sinfônica é Hallelujah, de Leonard Cohen, que fez parte da trilha do filme Shreck, quando já era um grande sucesso no mundo inteiro. Depois um medley com arranjo de Stephen Bulla lembrará os sucessos da animação Frozen. A derradeira peça do concerto será The Symphonic Gershwin, reunindo as músicas An American in Paris, Rhapsody in Blue e Cuban Overture, de George Gershwin, arranjadas por Warren Barker. Serviço Primeiro Concerto da Temporada 2019 da Banda Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira (27) Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Ingressos gratuitos na bilheteria do teatro, a partir das 19h

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Bonito vive expectativa por um novo Parque Ambiental

Depois do teleférico, outro investimento que está sendo articulado pelo poder público para o município tem como foco a Reserva Mucuri-Himalaya. Com 105 hectares, o espaço ganhará uma estrutura para ser um parque natural. Para isso, o município receberá um investimento de R$ 2,7 milhões, do Fundo de Compensação Ambiental do CPRH (Agência Estadual de Meio Ambiente). Os recursos serão destinados para construção de uma infraestrutura para visitação no parque, com adequação de trilhas, ambientação de áreas para turistas contemplarem a paisagem e instalação do Centro de Referência Ambiental (CRA), com local de palestras e exposições, venda de suvenires e da própria gestão do parque. . “É uma obra de grande porte que será um marco maior que o teleférico para Bonito, na perspectiva da grandiosidade da valorização e da consciência de preservação que esse projeto vai mostrar ao município”, afirma a bióloga da Secretaria de Meio Ambiente de Bonito, Mireli Silva. Ela destaca que o CRA será um prédio ecológico, numa construção de baixo impacto ambiental, com sistema de geração de energia solar. A reserva é parte dos 12% do território de Bonito que ainda tem cobertura de mata atlântica. Além do atrativo de contemplação da vegetação natural, é possível observar no parque o pintor verdadeiro, uma ave de sete cores que está ameaçada de extinção. O Lago da Maguari, localizado na reserva, receberá um píer e mirante com vista para o Vale do Rodeadouro. “O píer tem a proposta de aproximar o turista dessa experiência ambiental. Não será permitido, no primeiro momento, pescar ou banhar-se, mas no futuro é possível que tenhamos também atividades no lago”, conta a bióloga. A previsão de inauguração do Parque Mucuri-Himalaya é até o final do próximo ano. “Esse espaço trará outra experiência exclusiva para a cidade", avalia Rafael Pereira, diretor de turismo do município. "Além de termos essa reserva preservada, a abertura do parque, com essa estrutura, será um diferencial para o destino turístico”, estima. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Luna Cosméticos cresce e planeja atuação no exterior

Uma série de cosméticos que está nas prateleiras dos supermercados, farmácias e nos salões de beleza é fabricada na cidade de Abreu e Lima, numa empresa que cresceu em média 5% ao ano desde a eclosão da crise econômica brasileira. A Luna Cosméticos, que entrou no mercado em 2005, se especializou em terceirizar a produção de indústrias que não querem ter determinadas linhas ou para distribuidores e farmácias que desejam ter marcas próprias. Nesse nicho de mercado, que não é tão visível ao consumidor final, o negócio vive um momento de expansão com a recente ampliação do parque industrial e já está de olho em prestar serviços para exportação. Marcos Figueiredo, diretor da Luna Cosméticos, afirma que a história da empresa começou com o objetivo de atender uma rede de franquias de farmácias de manipulação que ele administrava. O negócio das franquias não deu certo e ele ficou com a fábrica nas mãos. O empresário chegou a lançar um produto com marca própria, mas percebeu a dificuldade de se posicionar no competitivo mercado de cosméticos sem compreender os caminhos do varejo. Um problema que virou uma oportunidade. “De repente surgiu um empresário que veio com um produto de São Paulo. A marca já vendia muito na área de podologia e ele queria fabricar aqui em Pernambuco. O produto era interessante mas precisava ser melhorado para a realidade do nordestino”, conta Marcos. Com o produto ajustado e registrado pela Anvisa, a Luna fabricou apenas 100 unidades no pedido inicial. Em oito meses já estavam produzindo uma tiragem de 50 mil unidades. Um case de sucesso que até hoje está no mercado e que abriu as portas da Luna para o segmento de terceirização. Atualmente a fábrica atende 37 empresas e projeta fechar contrato com outras 10 até o final de 2019. A Luna tem o registro na Anvisa de mais de dois mil produtos diferentes. Atualmente pelo menos mil variedades estão ativas. A ampliação dos negócios aconteceu por volta de 2008 quando passou a fabricar maquiagens. A produção conta com batom, rímel, gloss, sombra, base, delineador, vários tipos de pós, entre outros. “Com a linha de maquiagem houve uma expansão maior da empresa. Muitas marcas que fabricavam em terceiristas de São Paulo começaram a migrar para trabalhar conosco. Em paralelo a isso, conseguimos captar clientes para a área capilar e corporal”, explica Marcos. Em 2016, mesmo com todo o cenário de crise do País, esse setor da empresa cresceu 30%. “Nem dá para explicar como a demanda aumentou tanto. Mas isso está relacionado ao consumidor que, mesmo com menos dinheiro, não abre mão de cuidar da sua imagem, melhorar sua autoestima”, analisa. Ele afirma que os produtos para o mercado masculino também estão em ascensão e hoje três empresas do segmento de barbearia fabricam seus produtos na Luna Cosméticos. Para dar conta do projeto de expansão previsto para os próximos anos, a empresa ampliou em 40% sua capacidade produtiva no ano passado. Em 2019 começou o ano contratando novos funcionários e tem 36 pessoas no quadro fixo. No final do ano essa equipe é reforçada em até 50% para atender o aquecimento sazonal. Como 90% dos clientes são do Norte e Nordeste, os próximos passos da Luna Cosméticos são de atender mais empresas do Sudeste do País, que concentra a maioria da produção nacional. “Estamos fazendo um planejamento estratégico com o objetivo de galgar espaço do Sudeste. São Paulo e Minas Gerais detêm 70% da produção de cosméticos do Brasil. Mas boa parte é comercializada no Nordeste. Por que não fabricar aqui para facilitar a logística?” Além do objetivo de ocupar um espaço maior no mercado brasileiro, a empresa está começando a dar os primeiros passos no exterior. Pesquisas realizadas por institutos estrangeiros apontam o Brasil como o 3º ou 4º maior consumidor do mercado de beleza do mundo. Um ranking que chama a atenção para os produtos nacionais. Marcos afirma que o primeiro cliente da América Latina em prospecção é uma rede de drogarias colombianas que está interessada em um produto que foi desenvolvido pela fábrica pernambucana. Neste ano a empresa participará ainda de uma feira do segmento na cidade de Lisboa, em Portugal. “O produto brasileiro é muito bem procurado na Europa e nos Estados Unidos, pois eles já conhecem a qualidade nacional. De repente podemos vender para o mundo todo”. Para 2019, otimista com algumas sinalizações do mercado, a Luna Cosméticos projeta um crescimento entre 13% e 15%. NÚMEROS 37 empresas são clientes da fábrica. 5% foi o crescimento médio nos últimos anos. 40% foi o aumento da capacidade produtiva em 2018.         SAIBA MAIS SOBRE O ENCONTRO DE EMPRESAS FAMILIARES O Encontro de Empresas Familiares (Enef), que acontece pela primeira vez no Nordeste, será realizado nos dias 22 e 23 de agosto, no Mar Hotel, em Boa Viagem. Confira mais informações sobre o ENEF no link a seguir: www.enef.com.br O evento é promovido pelas consultorias TGI Consultoria em Gestão e Werner Bornholdt Governança.  

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Jomard Muniz de Britto, o eterno contestador

Quem passa pelas imediações do bairro da Boa Vista, no Recife, acostumou-se a ver Jomard Muniz de Britto, sempre com suas camisas estampadas e óculos de lentes grossas, distribuindo para os apressados transeuntes os seus Atentados Poéticos, poemas escritos em máquina de escrever e xerocados. No estilo, o mesmo jogo de palavras, o humor, a contestação e a fusão entre poesia e filosofia que caracterizam a produção desse pop-filósofo, agitador cultural, poeta, cineasta e eterno tropicalista. Costuma “cometer” seus atentados ao menos uma vez por mês, quando algum fato o motiva. Mas por que esse nome? “Não sou poeta, sou leitor de poesia. Comecei a fazer esses textos e para não chamar de poemas, dei esse nome, porque atentados me lembram Jean-Luc Godard (cineasta francês do movimento da nouvelle vague), me lembram mais algo relacionado ao cinema. Acho que aqueles que se assumem poetas acreditam na importância deles e da poesia que eles fazem. Eu gosto muito de contestar essas coisas todas”, justifica. A vida e a obra desse “não poeta” foram marcadas por contestações dos padrões culturais estabelecidos, algo muito presente, por exemplo, no seu premiado curta-metragem O Palhaço, produzido na efervescência do movimento Super 8. Vestido a caráter do personagem circense, ele declamava críticas na Casa de Cultura à realidade brasileira e pernambucana e a ícones como o sociólogo Gilberto Freyre. Emblemática também foi sua desavença com o escritor Ariano Suassuna. Afinal, Jomard, era um representante pernambucano do tropicalismo, movimento disseminado no Brasil por Caetano e Gil, que defendia a “antropofagia” da produção cultural brasileira com a cultura pop. Algo refutado pelo autor d’ A Pedra do Reino, como uma americanização da nossa arte. Mas, passadas tantas décadas, Jomard fez as pazes com Ariano nos anos 80, quando voltou a dar aulas na UFPE, após ser anistiado. E quanto a Freyre? “Ele tem uma obra fantástica, mas a doutrinação que fizeram dela, afastava a gente. Ele já era um mito e a gente não gostava de curtir essa mitologia. A gente queria discutir, contradizer, mostrar as arestas positivas e negativas dessa mitologia”. Tanta contestação acabou aproximando-o do também contestador cineasta Glauber Rocha. “Quando chegou ao Recife, ele foi até a redação de um jornal local para saber onde me encontrar”. Um encontro que produziu uma profunda amizade que influenciou sua obra. Também marcante foi sua aproximação com Paulo Freire. Jomard, graduado e licenciado em Filosofia pela Universidade do Recife (atual UFPE), foi professor na instituição e participou das ações do Serviço de Extensão Cultural (SEC) para alfabetização de adultos moradores da periferia no sistema criado pelo educador pernambucano no início dos anos 1960. “A palavra alfabetização Paulo Freire cortou. Ele queria fazer uma educação integral, no que denominou de círculos de cultura. Não supervalorizava as aulas expositivas dos professores, mas um sistema em que o conhecimento e a arte dos alunos eram levados em consideração”. Um método que após o golpe militar de 1964 foi considerado subversivo demais a ponto de ocasionar a prisão de Paulo Freire e do próprio Jomard. Encarcerado no Forte das Cinco Pontas, o filósofo teve como companheiro de cela o político Gregório Bezerra. O experiente militante costumava consolá-lo. “Ele dizia: ‘você está aqui de passagem, eu vou demorar mais’”. Profecia concretizada, Jomard foi liberado 20 dias depois, porém o governo militar foi implacável ao determinar a aposentadoria precoce compulsória do seguidor de Paulo Freire, na UFPE, em 1964 e em 1969 na Universidade da Paraíba, onde também era professor. Jomard só retornou às salas de aula nas duas instituições depois da Anistia, em 1979, Ainda hoje, em meio a tantas atividades que realizou com seu irrequieto talento, ser professor é a sua maior paixão. “O que eu mais gostava era de dar aulas, mas não uma aula convencional, mas aquelas do círculo de cultura”, confessa. Para quem, como Jomard, já vivenciou os revolucionários anos 1950 e 60, contestou – como se dizia à época – o status quo, subverteu o protagonismo do professor em sala de aula e combateu o regionalismo pernambucano com o tropicalismo, será que considera os dias atuais mais caretas? A resposta veio com o seu conhecido jogo de palavras: “Careta ou carente? Talvez a caretice seja por excesso de carência de tudo, até de pensar, de sentir. Vivemos num tempo em que tudo é muito rápido. Não sei distinguir caretice da carência”. Às vésperas de completar 82 anos no mês que vem, JMB, como costuma se autointitular, comemora a longevidade. “Chegar a esta idade é pensar que já podia ter morrido, é uma benção dos deuses”. *Por Cláudia Santos, editora da Algomais (claudia@algomais.com)

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7 presídios de Pernambuco Antigamente

Os presídios, cadeias públicas, colônias penais ou penitenciárias são espaços que dificilmente guardam boas memórias das cidades, mas integram a história dos municípios e do País. Selecionamos 7 imagens dessas instituições em Pernambuco nos bancos de imagem da Fundação Joaquim Nabuco e da biblioteca do IBGE. Encontramos imagens do Presídio de Fernando de Noronha, que guardou presos políticos como Miguel Arraes, e da antiga Casa de Detenção, onde ficou Gregório Bezerra. No Forte das Cinco Pontas, que funcionou como um presídio durante alguns anos, foi o local onde ficou preso Graciliano Ramos. Confira abaixo as imagens (clique nelas para ampliar). . Vista panorâmica do Presídio de Fernando de Noronha (Acervo Josebias Bandeira/Fundaj) . Casa de Detenção do Recife . Cadeia Pública de Olinda (da Biblioteca do IBGE) O antigo prédio da Cadeia Pública abriga hoje o Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco. O prédio, datado de 1765, foi projetado para ser o Aljube da Diocese, sendo durante todo o período da Inquisição a única prisão eclesiástica que se tem notícia na história do Brasil. . Cadeia Pública de Igarassu (da Biblioteca do IBGE) Descrição da foto no acervo: "A antiga Cadeia de Igarassu, prédio onde funciona também a Câmara Municipal, foi construída a meados do século XVIII e foi a de maiores dimensões até a construção no século XIX da Casa de Detenção do Recife. Está localizada no Sítio Histórico, no Outeiro do Largo dos Santos Cosme e Damião". . Forte das Cinco Pontas (da Biblioteca do IBGE) Trecho da descrição da foto: Por volta do ano 1817, o Local abriga a sede do Quartel General Militar. Antigamente, o Forte possuía um subterrâneo que servia de prisão, mas eles foram demolidos por ordem de Gervásio Pires Ferreira, que dirigia a Junta do Governo Provisório de Pernambuco. Um dos presos mais ilustres do Forte foi o romancista Graciliano Ramos, que, em Memórias do cárcere, se refere à Estação de Cinco Pontas como sendo um quartel. . Penitenciária Agrícola de Itamaracá - Casas dos detentos (Acervo Benício Dias/Fundaj)   *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Michel Temer é preso

O ex-presidente Michel Temer está preso numa ação da força-tarefa da Lava Jato. O mandado foi expedido pelo juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Estado do Rio de Janeiro Marcelo Bretas. O ex-presidente responde a 10 inquéritos. A Operação Descontaminação investiga desvios na Eletronuclear. Ao todo, foram expedidos oito mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 24 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Paraná e Distrito Federal. De acordo com nota da PF, "a investigação decorre de elementos colhidos nas Operações Radioatividade, Pripyat e Irmandade, deflagradas anteriormente e, notadamente, em razão de colaboração premiada firmada pela Polícia Federal. Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Temer assumiu a Presidência da República em maio de 2016, depois do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ao longo de sua trajetória política, Temer foi presidente da Câmara dos Deputados, secretário da Segurança Pública e procurador-geral do estado de São Paulo. De acordo com informações do portal G1, o ex-presidente foi preso em São Paulo e seguirá para o Rio de Janeiro por um avião da Polícia Federal, após passar por exame de corpo de delito. Outros mandados teriam sido expedidos para os ex-ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha. Mais informações em instantes. (Com informações da Agência Brasil)

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Boom de investimentos turísticos em Bonito

Prestes a completar um ano de inauguração, o Teleférico Governador Eduardo Campos atraiu mais turistas e investidores para o município de Bonito. O novo atrativo foi fruto de um investimento de R$ 5,2 milhões do Prodetur (Programa de Desenvolvimento do Turismo). Com o início da sua operação, após quatro anos de espera, empresários da cidade e de outras regiões começaram a aportar recursos tanto na ampliação dos equipamentos hoteleiros já existentes como em novos empreendimentos ligados ao segmento de turismo e lazer. “Há diversos novos investimentos surgindo no município e estamos impressionados também com a expansão dos que já existem. Há uma confiança inclusive dos próprios moradores da cidade no setor de turismo que estão abrindo pousadas, hotéis, lojas de artesanato e receptivos turísticos”, comemora o secretário de Turismo do município Paulinho de Devá. “Escutamos falar de investimentos de R$ 1 milhão, R$ 3 milhões e até R$ 7 milhões. Estamos muito felizes com esse momento”, completa. . . O equipamento turístico mais tradicional da cidade, o Bonito Plaza Hotel, inaugurou recentemente 20 novos apartamentos e está requalificando a estrutura dos mais antigos. Para isso, os sócios Josa Monteiro e Rosael Monteiro investiram em torno de R$ 1,3 milhão. “Começamos a construir no embalo do teleférico. Havia uma grande expectativa da sua inauguração, que aumentou muito o número de visitantes na cidade”, conta Josa. Com 22 anos de operação, o Bonito Plaza Hotel conta com 88 apartamentos. Os pacotes para o período de Carnaval, por exemplo, foram comercializados com seis meses de antecedência. “Nos finais de semana temos tido 100% de ocupação e entre dezembro e janeiro, a taxa média é de 85%”, comemora o empresário Josa Monteiro. O hotel conta atualmente com quadra, minicampo, pesque e pague, passeios de cavalo e até saunas. Um dos maiores empreendimentos em execução na cidade é o Monte Imperial Park Hotel Residence, do empresário recifense Júlio Miranda. Já foram investidos em torno de R$ 2 milhões ainda na primeira fase do projeto, que está em torno de 20% executado. O complexo contará com hotel, chalés, SPA, parque aquático, restaurante, mirante e uma grande estrutura de lazer em esportes radicais. A previsão de inauguração é em 25 de outubro de 2020. A data coincide com os 200 anos do Massacre do Rodeadouro, considerado o primeiro movimento sebastianista do Brasil. Um episódio histórico que, segundo a Secretaria de Turismo, pode ser explorado turisticamente. Nos planos do empresário estão a construção da maior tirolesa do Brasil, instalada numa altitude de mil metros e com quase dois quilômetros de extensão. Outro projeto é transformar uma pedreira desativada numa cachoeira artificial. “Tenho uma área de 40 hectares, com uma vista privilegiada para a mata atlântica da região. Minha intenção é trazer mais pessoas para investir em Bonito. Estou confiante na administração pública local para que surjam parcerias público-privadas nesse sentido, com menos burocracia e iniciativa para atração de novos empresários. Sem dúvida, a cidade terá um grande avanço nos próximos anos”, estima Júlio Miranda. Até o final de 2019 o município deve ver inaugurado outro grande empreendimento, o Bonito Water Park, um arrojado empreendimento do empresário Adilson Azevedo. O complexo aquático possui uma área de quase dois hectares no bairro Arlindo Cavalcanti. Terá seis piscinas, uma delas com nada menos que 76 m de comprimento. Três restaurantes e uma sorveteria serão instalados na área interna e uma churrascaria será erguida logo no acesso ao parque. . . Adilson, que atua no setor de venda de materiais de construção, conta que tomou a decisão de fazer o investimento ao ver o “estouro” da cidade após a chegada do teleférico. “Será mais um atrativo para o município que está passando por um grande momento. O espaço terá capacidade de receber até três mil pessoas. Esperamos inaugurar até o final do ano”. Além da estrutura que está sendo erguida, o espaço tem uma vista privilegiada para os morros Macaco de Pedra e Araticum. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)   SAIBA MAIS SOBRE O ENCONTRO DE EMPRESAS FAMILIARES

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In Loco planeja triplicar o faturamento no NE

Uma das gigantes do Porto Digital, a In Loco, que atua no segmento de inteligência de dados especializada em geolocalização, anuncia Pedro Macêdo como Sales Manager para a região Nordeste. O novo executivo tem a missão de expandir o alcance das soluções In Loco para além de Recife. A aposta na região tem suas razões. No primeiro semestre de 2018, o investimento em publicidade no Brasil foi de R$ 7,67 bilhões. A pesquisa do Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão) mostra que o Nordeste abocanhou 4,4% da verba total, ficando a frente das regiões Centro-Oeste (1,9%) e Norte (0,9%). O novo executivo, que é bacharel em Ciência da Computação pela UFPE e possui MBA em Marketing pela FGV, teve experiências no Porto Digital, na Jump Brasil, no CESAR e na ChefsClub. Macêdo respondeu três perguntas para a coluna Gente & Negócios sobre o trabalho que passa a realizar na In Loco e sobre as pretensões da empresa na região. Quais as principais ações que a In Loco pretende fazer para ampliar os negócios na região Nordeste? Pedro Macêdo: Como Sales Manager do Nordeste, minha missão é conectar as ofertas da In Loco com o mercado local de mídia publicitária, aplicativos e soluções para validação de endereços voltadas para fintechs e mercado financeiro. Esse conjunto de produtos coloca a In Loco como uma parceria estratégica com forte compromisso com resultados de nossos clientes. Uma parceria de negócio com base em inteligência de localização para impacto no ponteiro de vendas e otimização do uso de apps. Mas, meu escopo vai além da área de vendas. Um dos meus objetivos, seguindo os valores da In Loco, é investir em ações para compartilhar conhecimento e informações sobre assuntos como geolocalização, mobile e privacidade com todos os players do mercado. Assim, os decisores das empresas terão uma noção melhor de como a tecnologia pode ajudar a revolucionar áreas como varejo e bens de consumo no Nordeste. Há alguma meta de clientes ou de faturamento gerado no Nordeste para 2019? Pedro Macêdo - Atualmente a participação do NE no faturamento da In Loco é relevante. No entanto, com o crescimento do mercado local, identificamos oportunidade de crescer ainda mais e contribuir para uma atuação inovadora das empresas. Temos grandes marcas e anunciantes que concentram seus investimentos de forma local em praças como Fortaleza, Salvador e Recife. Essas cidades estão abocanhando uma fatia cada vez maior do bolo publicitário no Brasil. Meu objetivo é triplicar o faturamento local nos próximos 12 meses. O desafio é grande, mas a região tem potencial para atingir essa meta. Entre os serviços da In Loco, qual tem maior potencial na região? Pedro Macêdo - Levando em consideração o mercado local, acredito que, nesse primeiro momento, a área de mídia é que se mostra mais propensa a crescer na região. Temos grandes varejistas, marcas bens de consumo e farmácias que atuam exclusivamente nos estados do Nordeste. Por isso, acreditamos que o serviço de mídia mobile em que usamos a tecnologia de localização para entender a jornada do consumidor, impactá-lo com uma mensagem relevante via mobile aumentando a chance de que ele vá até a loja física do anunciante será a porta de entrada para a expansão da atuação da In Loco por aqui.

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Uma rota urbana inclusiva (por Francisco Cunha)

Recentemente tive a satisfação de guiar uma Caminhada Domingueira Olhe Pelo Recife, coisa que faço há já mais de uma década, por uma rota inusitada: da Praça Fleming, na Jaqueira, até a Avenida 17 de Agosto, em Casa Forte, passando pelos Altos da Bela Vista e Santa Terezinha. Foram, no total, quase 12 km percorrendo, na planície, a Estrada Velha de Água Fria e a Avenida Beberibe até Porto da Madeira. De lá, subimos até o Alto da Bela Vista, passando pelo projeto Mais Vida nos Morros da Rua Vitoriana. Em seguida fomos, por cima, até o Alto Santa Terezinha, cerca de 1 km depois, e visitamos o primeiro Compaz (Centro Comunitário da Paz) do Recife, em torno do qual os índices de violência caíram 25,5% desde a sua inauguração (ver reportagem de capa desta edição da Algomais). A partir do Compaz iniciamos a descida, passando pela Bomba do Hemetério até a Avenida Norte, novamente na planície. Da Avenida Norte, seguimos pela Rua da Harmonia até Casa Forte. Das mais de 100 pessoas que foram nessa caminhada, acredito que a grande maioria nunca tenha estado por aquelas bandas nem, muito menos, feito uma travessia do tipo, muito embora a ocupação urbana daqueles altos date da primeira metade do século 20, quando a cidade passou por uma explosão populacional, e seja a mais antiga ocupação dos morros da Zona Norte do Recife. Fiquei com a firme impressão de que a rota percorrida fez bem, tanto para quem “passou por dentro” dos altos, quanto para os moradores da localidade que viram a “outra cidade” passar por dentro da sua. Afinal, embora socialmente separadas uma da outra, a cidade é uma só. Uma parte conhecer e integrar-se fisicamente com a outra é condição de desenvolvimento da cidadania urbana! Achei tão importante essa integração que até me comprometi a estudar e desenvolver, por meio da pesquisa feita com os caminhantes, uma proposta de rota adequadamente sinalizada que, partindo da Avenida Beberibe, mais precisamente da Praça Camilo Simões em Porto da Madeira, seguisse por uma boa parte do roteiro percorrido e terminasse no mirante do Morro da Conceição que já é, por si só, um ponto de atração turística. Com isso, poderíamos ter um roteiro turístico inclusivo e democrático ligando as “duas cidades”, hoje separadas. Vamos nos empenhar para que seja possível. A cidadania agradecerá, com certeza! *Francisco Cunha é consultor e sócio da Algomais

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