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Autismo em adultos: precisamos falar sobre o diagnóstico tardio

Dia Mundial de Conscientização do distúrbio, que acontece em 2 abril, pede atenção maior ao número crescente de pessoas que só descobrem o transtorno após os 18 anos O diagnóstico tardio do transtorno do espectro autista (TEA) tem se tornado muito mais frequente do que se imagina. Um dos possíveis motivos para isso é que o debate sobre o transtorno vem se intensificando, impulsionado entre outros fatores por uma maior visibilidade do distúrbio, turbinada pelo avanço das pesquisas na área e pela multiplicação de canais especializados nas redes sociais. Por outro lado, esse crescimento das notificações acende um sinal de alerta nesse 2 de abril, Dia Mundial de Conscientização do Autismo. “O aumento de casos diagnosticados na idade adulta evidencia dois equívocos. Um deles é o de associar o autismo exclusivamente à infância. O outro é acreditar que o transtorno só abrange sintomas severos, como grandes dificuldades de interação social e movimentos repetitivos”, afirma a psicóloga Christianne Müller, especialista no tratamento do TEA. ‘Essa percepção errônea desconsidera a diversidade do espectro e os diferentes níveis de gravidade dessa condição”, adverte. Com isso, em muitos casos, pais e até profissionais da área médica e da psicologia não suspeitam da ocorrência do distúrbio em crianças com sintomas leves. “Da mesma forma, ignoram alguns comportamentos na adolescência que deveriam levantar uma suspeita e entendem esses sinais apenas como algo típico dessa fase”, acrescenta. Mais tarde, muitas vezes na idade adulta, se descobre numa avaliação criteriosa que esses quadros são de autismo. Há situação mais extremas, em que isso só acontece na meia idade, após os 50 anos, e até na 3ª idade, depois dos 65. Esse contexto, junto com os números, evidenciam a necessidade, em todas as fases da vida, de um olhar mais atento sobre os sintomas que sugerem o transtorno. De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, essa condição afeta dois milhões de pessoas no Brasil. Em Pernambuco, existem 40 mil casos, segundo a Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco (OAB-PE). O que é TEA?O conceito de autismo foi criado pelo psiquiatra austríaco Leo Kanner, nos anos 1940. O transtorno é caracterizado por atrasos e desvios nas habilidades sociais, cognitivas e comunicativas, decorrentes de falhas no desenvolvimento neurológico, especialmente em regiões do cérebro que comandam a fala e outras capacidades relacionadas à interação. De maneira geral, as pessoas com TEA apresentam dificuldade de interação social e comunicação, bem como comportamentos e/ou interesses restritos ou repetitivos, em diversos graus. Em boa parte dos casos, os sintomas estão presentes já nos primeiros anos de vida, o que não é regra. “O quadro pode demorar a ser percebido”, alerta Christianne Müller. SintomasDescobrir o TEA em adultos é um desafio porque os sintomas mais prováveis nessa faixa etária são aqueles que marcam o autismo leve, ou seja, o nível menos grave do espectro, e estão relacionados à socialização, organização, problemas comportamentais e planejamento. Muitas vezes, só ocorre a descoberta após o diagnóstico de um filho autista, devido às características de hereditariedade do transtorno. “Não é raro escutarmos esse tipo de relato de um pai ou mãe com autismo”, frisa Christiane Müller. Doenças que podem ter relação com o autismo - como o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) diagnosticado tardiamente, ansiedade e depressão – também sugerem um quadro de TEA em algumas situações. Como diagnosticar?A especialista explica que existem testes para investigar o autismo, sendo o diagnóstico basicamente clínico (clínica médica e psicológica). A equipe multidisciplinar que trabalha no acompanhamento da pessoa com autismo também deve incluir um psicólogo, fundamental no tratamento do TEA. Como tratar?O tratamento de pacientes adultos é geralmente feito com psicoterapia. “O psicólogo vai ajudar na autorregulação do próprio paciente, desenvolvendo atividades que estimulem a autonomia, a organização, melhoria das habilidades do autista, assim como trabalhar as questões comportamentais e cognitivas”, detalha. O psicólogo também tem participação importante no acolhimento das famílias dos indivíduos com o transtorno, ajudando os parentes a entender o quadro, dando suporte aos desafios da convivência com a condição e oferecendo assistência para que os familiares lidem com a complexidade de sentimentos decorrentes de se ter, por exemplo, um pai, mãe, avô, filho ou irmão autista. “Esse acompanhamento integra a família ao tratamento e desenvolvimento do paciente e inclui atividades domiciliares e até em grupos maiores”, destaca a especialista. Qualidade de vidaMesmo que tardiamente, um diagnóstico de TEA pode trazer grandes benefícios, com a melhoria da qualidade de vida graças ao tratamento médico e acompanhamento psicológico. No caso de concursos públicos, quem convive com o transtorno também tem direitos especiais, como a inclusão nas cotas de pessoas com deficiência (PCD) e condições diferenciadas para a realização das provas. “Isso, no entanto, não diminui de forma alguma a importância do diagnóstico precoce, pois quanto mais cedo se inicia o tratamento, melhores os resultados, mitigando o sofrimento e as limitações ao longo da vida, principalmente pela dificuldade de adaptação”, conclui Christianne Müller.

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Ana Brito Fiocruz

"Máscara é uma peça do nosso indumentário sem prazo de validade para acabar"

Ana Brito, epidemiologista e pesquisadora da Fiocruz/PE, analisa o atual estágio da pandemia e as possibilidades do surgimento de novas variantes do coronavírus. Também critica o Conselho Federal de Medicina que segundo ela “assumiu um papel de negação da ciência” Com a crescente redução dos casos de Covid-19 no Brasil, a evolução da atual pandemia para uma situação de endemia tem sido tema de debates e destaques no noticiário. Até o presidente Jair Bolsonaro chegou a anunciar que pediria ao Ministério da Saúde para decretar que o País estaria agora num processo endêmico da infecção pelo novo coronavírus. Entretanto, para Ana Brito, pesquisadora médica do Instituto Aggeu Magalhães-IAM, Fiocruz, está havendo uma grande confusão sobre esses termos. Ana, que é epidemiologista e professora aposentada da Faculdade de Ciências Médicas da UPE, ressalta que apenas a Organização Mundial da Saúde pode decretar o fim da pandemia. Alerta também que um cenário de endemia não deva ser o desejável e sim o fim da transmissão do SARS-CoV-2. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ela analisa a situação atual da crise sanitária no Brasil e no mundo, comenta as sequelas da Covid longa e critica o que ela chama de “postura negacionista” do Conselho Federal de Medicina. A pandemia da Covid-19 no Brasil caminha para uma situação de endemia? Há uma grande incompreensão na determinação dos termos. Esses dados de pandemia, epidemia, surto são todos baseados em estatísticas. A classificação de uma doença como endêmica ocorre quando ela acontece com muita frequência num local. A dengue, por exemplo, é uma doença endêmica em Pernambuco. Desde os anos 1940 que nós não tínhamos caso de dengue no Brasil, o Aedes aegypt tinha sido praticamente eliminado das zonas urbanas do País. Mas em 1984, com a urbanização acelerada, com condições subumanas de habitações das populações, com a contaminação de rios e riachos e assoreamentos etc., ocorre a reintrodução do vetor, o Aedes aegypti. Desde então seus casos são monitorados e durante os anos foi construída uma média do número de casos esperados. Quando as doenças endêmicas, como a dengue, extrapolam o limite máximo esperado, ocorre um surto, se os casos estão circunscritos a uma área geográfica (como um município ou bairro), ou uma epidemia quando ela se dissemina em várias regiões. A pandemia é uma situação de ameaça à saúde da população que extrapola as fronteiras de países e de continentes. Se o problema já existia, é quando esse problema ultrapassa os limites esperados de tolerância. A denominação de pandemia é feita apenas pela Organização Mundial da Saúde, que reúne informações de mais de 190 países membros da Organização das Nações Unidas. Só a OMS pode classificar se a situação é de pandemia ou não. Ninguém mais. Não é correto que o ministro da Saúde diga que o Brasil está caminhando para uma endemia, ele não tem elementos, nem capacidade, nem foram deliberados poderes mundiais para que ele dissesse isso. Se a pandemia da Covid-19 vai evoluir para uma endemia, essa chave aí ainda não disseram para a gente. O desejável não é caminharmos para uma endemia, que não significa uma situação mais simples, significa a permanência do problema, só que a Covid-19 não estaria em níveis que extrapolam todos os continentes. O que a gente espera, como epidemiologista, é que haja uma homogeneidade na distribuição de vacina em todo o mundo, para que possamos caminhar para interromper a transmissão do vírus SARS-CoV-2, como aconteceu com a varíola, nos anos 1970. Se vamos para uma endemia, teremos que conviver com essa doença por várias gerações e fazer vacinas de reforço. Uma endemia custa muito caro a um país, porque a vacina é cara e temos mais de 20 vacinas no nosso calendário normal, que é bancado pelo SUS. Mas enquanto existir a circulação livre do vírus, vai existir a possibilidade de produção de novas variantes com escape tanto para a doença natural como para a vacina. Essa é a última onda? Não sei, ninguém sabe. Até agora a gente não sabe porque existe circulação livre do vírus na África, onde menos de 20% da população está vacinada no continente inteiro e, em outros países, mais de 30% da população não adere à vacina, o que é um crime contra a humanidade. Acho que lidar com essa questão é urgente. Não é possível que os países convivam com o negacionismo sem que essas pessoas sofram qualquer punição, seja punindo sua circulação livre ou pagando cotas altas. Mas nem dinheiro paga o adoecimento pela Covid. Como você analisa o atual momento da Covid-19 no Brasil? O que eu posso dizer hoje é que estamos entrando num processo de diminuição da taxa de transmissão do SARS-CoV-2, causador da Covid-19 e que este momento pode não ser de uma emergência sanitária para o Brasil. A denominação de emergência sanitária implica em questões sobre autorizações emergenciais de compras públicas etc. Existe um arcabouço jurídico que está por trás das definições dessas situações. Em relação à pandemia, posso dizer que ela persiste, porque a Covid-19 está em expansão, inclusive em países gigantescos como é o caso da China que tem um programa de tolerância zero à Covid-19. Eles têm uma forma de abordagem de enfrentamento baseado no diagnóstico, no isolamento, na quarentena e testes massivos para a população. Mas nas duas últimas semanas houve um crescimento em cidades com 17 milhões de habitantes que neste momento estão em lockdown. Taiwan, que é uma área muito próxima da China, que tem coberturas vacinais altas, também assiste a uma nova onda de Covid pela Ômicron. Portanto temos ainda o processo pandêmico porque a doença está em expansão no mundo. Mas alguns países, como o Brasil, já começam a vivenciar este momento que a gente chama de lua de mel da Covid, que significa um arrefecimento de casos e óbitos, com a população bem vacinada. Mas, é preciso correr para vacinar as crianças e particularmente as de 3 a 5 anos, que provavelmente vão começar a ser vacinadas, depende das liberações da Anvisa. Também

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Curva nacional de casos de covid-19 mantém-se em queda, diz InfoGripe

(Da Agência Brasil) O boletim InfoGripe, divulgado hoje (9) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referente à Semana Epidemiológica 9, que compreende o período de 27 de fevereiro a 5 de março, revela que a curva nacional de casos de covid-19 mantém sinal de queda nas tendências de longo e curto prazo, que correspondem às últimas seis semanas e às últimas três semanas, respectivamente. O estudo informa também que se mantém o predomínio de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars-CoV-2) entre os resultados laboratoriais positivos para vírus respiratórios em todas as faixas etárias analisadas. Apesar da manutenção do cenário de queda na população em geral, o boletim indica que a incidência de casos em crianças aumentou significativamente em diversos estados ao longo de fevereiro. Até o início do mês passado, as crianças de até 4 anos apresentavam a maior incidência entre a população abaixo de 40 anos. As faixas etárias de 60 anos ou mais mantêm-se como os grupos com maior registro semanal de casos e óbitos por SRAG com resultado de RT-PCR positivo para Sars-CoV-2 (covid-19). De acordo com o InfoGripe, já foram notificados 85.617 casos de SRAG no ano epidemiológico 2022, sendo 51.024 (59,6%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 20.913 (24,4%) negativos e pelo menos 8.913 (10,4%) aguardando resultado laboratorial. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 0,7% Influenza A, 0,1% Influenza B, 5,2% vírus sincicial respiratório, e 87,4% Sars-CoV-2. Estados e capitaisNenhum dos estados brasileiros apresenta sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a Semana 9. No entanto, três estados (Ceará, Espírito Santo e Sergipe) e o Distrito Federal mostram indícios de crescimento apenas na tendência de curto prazo. Com exceção de Roraima, com estabilidade na tendência de longo prazo, todas as demais unidades federativas estão com tendência de queda. Nenhuma das 27 capitais apresenta sinal de expansão na tendência de longo prazo até a Semana 9. Em apenas seis capitais, observam-se indícios de crescimento na tendência de curto prazo: Boa Vista, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Teresina e Vitória. Com exceção de Boa Vista, Fortaleza e Vitória, com sinal de estabilidade na tendência de longo prazo, nas demais capitais, a tendência é de queda. “Dados referente às últimas três semanas apontam para um cenário majoritariamente de estabilidade, sugerindo possível desaceleração ou interrupção da tendência de queda”, diz o boletim. Segundo o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alterações no comportamento de longo prazo necessitam de interpretação cautelosa à luz de eventuais oscilações. "Em situações como essa, o recomendável é que eventuais novas medidas que estejam em planejamento à luz da tendência de queda sejam suspensas para reavaliação da tendência nas semanas seguintes. Já na tendência de crescimento no longo prazo e sinal de estabilidade, ou queda no curto prazo, o princípio da cautela e minimização de risco recomendam que eventuais medidas associadas a tendências de queda sejam tomadas apenas quando a tendência de longo prazo também indicar queda”, disse o pesquisador. ÓbitosNeste ano, já foram registrados 17.421 óbitos por SRAG, sendo 14.341 (82,3%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 2.273 (13,0%) negativos, e ao menos 397 (2,3%) aguardando resultado laboratorial. De acordo com o boletim InfoGripe, dentre os resultados positivos registrados em 2022, 4,1% são Influenza A, 0,1% Influenza B, 0,2% vírus sincicial respiratório (VSR), e 94,4% Sars-CoV-2. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 0,4% Influenza A, 0,1% Influenza B, 0,3% vírus sincicial respiratório (VSR), e 97,3% Sars-CoV-2.

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Pernambuco tem a segunda menor taxa de mortalidade por Covid-19 do País

Diante dos indicadores em queda, o Estado avança no Plano de Convivência Do Governo de Pernambuco De acordo com dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS), colhidos até o último dia 24 de fevereiro, Pernambuco detém a segunda menor taxa de mortalidade entre os Estados brasileiros neste início de 2022. A taxa, de 6,1 mortes por Covid-19 a cada 100 mil habitantes, é 55% menor que a média brasileira (13,5), e fica atrás apenas do Maranhão, que tem média de 5,3. Em 2021, Pernambuco também registrou a segunda menor taxa de mortalidade do País, registrando 112,9 óbitos por 100 mil habitantes. No acumulado entre 2020 e 2022, segundo levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Pernambuco está entre as cinco menores taxas de mortalidade por Covid-19 do País. Foi a melhora nos indicadores epidemiológicos e hospitalares – detalhados em coletiva de imprensa do Governo de Pernambuco, na tarde desta quarta-feira (02.03) – que possibilitou o avanço no Plano de Convivência com a Covid-19, anunciado na última terça-feira (01.03). “Esse resultado, que significa vidas salvas, só foi possível graças ao intenso trabalho para avançar com a vacinação, que vem contando com a colaboração da maioria da população pernambucana, e também aos esforços do Governo do Estado, que mobilizou um volume nunca antes visto de recursos humanos na saúde e montou uma das maiores redes para Covid do País”, ressaltou o secretário estadual de Saúde, André Longo. No detalhamento do cenário epidemiológico, o secretário afirmou que o fechamento da 8ª Semana Epidemiológica, encerrada no último domingo (27.02), consolida a redução de todos os indicadores da Covid-19 em Pernambuco. A positividade geral das amostras analisadas no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE), que oscilou entre 52% e 47% entre a última semana de janeiro e a primeira de fevereiro, está atualmente em 9,5%. O secretário estadual de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebelo, destacou que os indicadores da saúde mostram que as medidas restritivas empregadas foram decisivas para o resultado positivo. “A vacinação, os reforços no sistema de saúde e as medidas de cuidado adotadas conseguiram trazer uma boa situação para o nosso Estado”, afirmou. “Gostaria de fazer um agradecimento à população e ao setor privado pelo comportamento neste carnaval. Vimos algumas irregularidades pontuais, mas no geral houve respeito às regras previstas. Isso foi determinante para que pudéssemos avançar e nos dá capacidade de continuar diminuindo os números da doença”, disse o secretário estadual de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. VACINAÇÃO – O avanço na vacinação contra a Covid-19 no Estado também foi destaque na coletiva de imprensa. André Longo enfatizou as duas principais frentes que atuam nas estratégias de imunização: a proteção das crianças de 5 a 11 anos e a cobertura da dose de reforço nos adultos. “Para continuarmos colhendo resultados positivos nessa luta contra a doença, e também para continuarmos avançando no relaxamento das medidas de contenção do vírus, o caminho é ampliar ainda mais a vacinação”, destacou. INFLUENZA – Atento ao período de sazonalidade das doenças respiratórias, André Longo informou ainda que o Governo de Pernambuco vai solicitar ao Ministério da Saúde o envio imediato de vacinas contra a Influenza produzidas pelo Instituto Butantan. Um primeiro lote foi entregue ao Programa Nacional de Imunizações na última sexta-feira (25.02), e um segundo lote, na segunda-feira (28.02), totalizando cerca de sete milhões de doses. Porém, até o momento nada foi encaminhado aos Estados. “É fundamental que essas primeiras doses sejam distribuídas imediatamente, em especial aos Estados que têm a sazonalidade agora em março, como é o caso de Pernambuco”, enfatizou Longo. (Foto: Luiz Pessoa/SEI)

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Confira os 10 países que mais vacinaram no mundo

Com o avanço da vacinação no mundo, passamos a contabilizar os Países que lideram a vacinação completa (duas doses ou uma dose no caso da Janssen). O ranking abaixo foi elaborado a partir das informações do Our World in Data (https://ourworldindata.org), que faz o acompanhamento dos dados oficiais de imunização pelo mundo. A iniciativa tem apoio da Universidade de Oxford. A primeira lista abaixo é um cálculo do percentual da população de cada País que completou o ciclo de vacinação até a data de 20 de novembro. Consideramos no ranking Países com populações a partir de 1 milhão de habitantes. Ranking dos 10 países com maior percentual população completamente vacinada 1 - Emirados Árabes Unidos (94,84%) 2 - Portugal (92,29%) 3 - Singapura (89,82%) 4 - Chile (89,37%) 5 - Cuba (87,30%) 6 - Coreia do Sul (86,46%) 7 - China (85,48%) 8 - Espanha (83,37%) 9 - Camboja (81,68%) 10 - Dinamarca (81,57%) *Consideramos neste ranking os países com uma população de ao menos 1 milhão de habitantes **Esse é o cálculo do percentual da população que recebeu as duas doses ou uma dose da Janssen ***Nesses critérios, os Estados Unidos tem 64,68% da população vacinada e o Brasil 72,30% LEIA TAMBÉM . . O número abaixo é de aplicações de doses da vacina. Ranking dos 10 países com maior número absoluto de doses aplicadas 1 - China - 3,12 bilhões 2 - Índia -  1,77 bilhão 3 - Estados Unidos - 552,87 milhões 4 - Brasil - 391,97 milhões 5 - Indonésia - 344,26 milhões 6 - Japão - 226,39 milhões 7 - Paquistão - 209,44 milhões 7 - Vietnã - 193,41 milhões 9 - Bangladesh - 184,61 milhões 10 - México 181,64 milhões É possível ver esses dados em gráficos e outros números da vacinação no site: https://ourworldindata.org . *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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